7 Dicas de Milionários

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FRENTE MÓDULO

GEOGRAFIA A 14
Clima do Brasil e do Mundo
DIFERENÇA ENTRE Gases que compõem a atmosfera até
25 km de altitude

TEMPO E CLIMA Gás Volume (%)


Nitrogênio (N2) 78%
Entender o comportamento climático e seus mecanismos Oxigênio (O2) 21%
significa compreender os vários componentes do planeta Argônio (Ar) 0,93%
Outros gases (carbônico, neônio, hélio,
Terra, tais como a litosfera, a atmosfera, a hidrosfera, 0,07%
hidrogênio, ozônio, etc.)
a biosfera, etc.
Devido à ação da gravidade, quanto mais próxima da
Para o estudo dos fenômenos climáticos, saber as superfície, mais densa será a atmosfera.
diferenças entre tempo e clima é fundamental. Pode-se
definir clima como a sucessão habitual dos estados do Camadas da atmosfera
tempo em um determinado lugar; já o tempo pode ser
A atmosfera é subdivida em camadas que apresentam
definido como o estado momentâneo da atmosfera em um
comportamentos físico-químicos variados. Nessa subdivisão,
determinado lugar. também se considera a distribuição vertical da temperatura.
Por exemplo: o tempo pode sofrer alterações ao longo de Os nomes das camadas apresentam a terminação “-osfera”;
enquanto os nomes dos seus topos, nas áreas de transição,
um mesmo dia, amanhece com temperaturas baixas, que vão
a terminação “-pausa”.
subindo ao longo do dia e termina com fortes precipitações.
Porém, o clima é o mesmo. Variações de temperatura nas camadas
O clima é determinado pela síntese das condições do tempo O comportamento da temperatura nas
ao longo de 30-35 anos. Nesse período, são analisadas as camadas da atmosfera
Altitude
variações da temperatura, de umidade, do tipo de precipitação
10 000 km
(precipitação líquida, neve ou granizo), da sucessão das
Exosfera
estações úmidas e secas, entre outros fatores.

ENTENDENDO A
ATMOSFERA 550 km
Termosfera

Composição atmosférica
80 km
A atmosfera corresponde à camada gasosa que envolve
Mesosfera
a Terra. Sua composição sofre variações de acordo com
a altitude. Ela protege a Terra da incidência de corpos 50 km
Estratosfera
estranhos e conserva o seu calor irradiado pela superfície,
permitindo o desenvolvimento da biosfera.
10 km
Além da importância da atmosfera na manutenção da Troposfera
vida no planeta, ela também funciona como um “filtro” que
barra 2/3 dos raios solares reduzindo a quantidade de raios –100 –80 –60 –40 –20 0 20 40
nocivos que chegam à superfície. Temperatura °C

Bernoulli Sistema de Ensino 21


Frente A Módulo 14

As diferenças nos comportamentos da temperatura nas A temperatura diminui com a altitude até a tropopausa,
camadas da atmosfera têm origem basicamente na forma nome dado à camada intermediária entre a troposfera e
com que cada uma é aquecida, já que cada uma tem uma a estratosfera. Nessa região, a temperatura média atinge
composição própria. A troposfera é mais quente na sua base valores de cerca de –60 °C. Em média, o decréscimo é de 0,6 °C
a cada 100 m, o que é denominado gradiente térmico.
(próxima à superfície) do que em maiores altitudes, pois
recebe calor por meio de radiação infravermelha emitida
Estratosfera
pelo solo. Aquecido pelo Sol, o solo transmite energia para
o ar (por meio da irradiação de calor), fazendo com que ele A estratosfera estende-se acima da troposfera, desde a
tropopausa até cerca de 50 km de altitude. Nessa zona,
ascenda – em substituição ao ar frio que desce das camadas
verifica-se uma concentração elevada de ozônio (O3), gás
superiores. Todo esse movimento de ascensão e subsidência
de extrema importância por filtrar, por meio da absorção,
de partículas, conhecido como convecção, espalha a energia
grande parte dos raios ultravioletas enviados pelo Sol,
térmica pela troposfera e faz com que essa camada seja
o que explica, inclusive, o aumento da temperatura nessa
muito dinâmica, o que fica evidente nos variados fenômenos
área da atmosfera.
atmosféricos que caracterizam essa porção da atmosfera.
Mesosfera
Camadas da atmosfera terrestre
A mesosfera é a camada localizada logo acima da
Na exosfera, onde orbitam estratosfera e vai dos 50 km até os 80 km de altitude.
os satélites, a temperatura
ultrapassa os 1 000 °C. A densidade do ar, nessa zona, é muito baixa, e a
Entretanto, o ambiente rarefeito temperatura decresce rapidamente, alcançando cerca de
era não gera calor suficiente
osf –90 °C na mesopausa, região que apresenta a temperatura
Ex para que os objetos entrem
em combustão.
mais baixa de toda a atmosfera.
Term
500 km As auroras polares surgem quando opau
sa
1 000 °C partículas elétricas solares são atraídas
pelo campo magnético terrestre. Termosfera
A termosfera sucede a mesosfera e vai de 80 km até cerca
ra
o sfe
erm
dos 500 km. Nela, verifica-se a presença de íons resultantes
T
da baixa densidade do ar e da intensa radiação solar. Por isso,
Mes essa zona da atmosfera também é chamada de ionosfera.
opa
80 km usa
–95 °C É uma camada importante para as telecomunicações pelo
ra fato de nela transitarem os satélites.
so sfe
Me Nuvens de Est
rat
Reflexão das explosões opa
50 km ondas de rádio nucleares usa É na termosfera que se produzem as auroras (boreais
–5 °C
a Cam
er Balões tripulados ada e austrais), que são resultado do bombardeamento da alta
osf de
rat Balão atmosférico ozô
Est Tro nio atmosfera por partículas eletricamente carregadas enviadas
Poluentes Nuvens nimbus po
12 km
precipitações atmosféricas
pa
us pelo Sol.
–60 °C
sf era a
po Aviões a jato
Tro
Exosfera
Troposfera A exosfera corresponde à parte superior da atmosfera e
tem início em cerca de 500 km de altitude. Sua característica
A troposfera é a camada da atmosfera logo acima da crosta
principal é a densidade extraordinariamente baixa do ar.
terrestre. Possui espessura média em torno de 11 km de
altitude nas regiões próximas à Linha do Equador – onde
o ar é mais quente e, por isso, menos denso – e cerca de DIFERENÇA ENTRE
8 km de altitude nas regiões polares – onde o ar é muito
frio e mais denso, ocupando menos espaço.
ELEMENTOS E FATORES
Na troposfera, acontecem os principais fenômenos
CLIMÁTICOS
atmosféricos ligados ao clima e ao tempo. Nela são identificadas Os elementos do clima são os atributos básicos que
as perturbações atmosféricas que definem os vários estados servem para definir o tipo climático de uma determinada
de tempo, como chuvas, furacões, nevascas, etc., ou seja, região, como a temperatura, a umidade e a pressão
os fenômenos que mais afetam a vida na superfície terrestre. atmosférica.

22 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

Já os fatores climáticos são aqueles que provocam alterações nos elementos formadores do clima: latitude (ângulo de
incidência da radiação solar), altitude, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, vegetação e antropismo.

Na realidade, os elementos e os fatores climáticos interagem. Exemplo: Se o dia amanhecer mais frio na sua cidade,
isso significa que ela está a uma altimetria maior? Não, pois os elementos não modificam os fatores, mas sim o contrário.
Os fatores, como a altitude, são responsáveis por modular os elementos, como a temperatura. Quanto mais se sobe uma
montanha, mais baixa se torna a temperatura.

ELEMENTOS DO CLIMA
Temperatura

GEOGRAFIA
É decorrência direta da atuação do Sol no planeta. A radiação solar e a irradiação terrestre são os principais fatores
determinantes da temperatura terrestre. Mas quais seriam os mecanismos da dinâmica de troca de energia do sistema
Terra-atmosfera?

O balanço energético

(6%)
Retrodifundida Radiação solar refletida
ESPAÇO pelo ar
ATMOSFERA
(16%) RIV
Absorvida (26%)
por Emitida
poeira e pelas
RIV
gases
RIV (38%) Emitida nuvens
(20%)
(15%) Absorvida por água e CO2
Refletida
por água e CO2 pelas
(3%) nuvens RIV = Radiação infravermelha
RIV
(21%) Absorvida
Emitida por (4%) Refletida
pela superfície nuvens pela superfície

OCEANO–TERRA

A radiação solar que chega até o planeta é chamada de radiação de ondas curtas. Parte dela é refletida pelas nuvens e
pela superfície em direção ao espaço.

A radiação que não é refletida é responsável pelo aquecimento terrestre, uma vez que essas ondas curtas serão absorvidas
pela superfície.

A superfície terrestre aquecida emite radiação infravermelha (de ondas longas) em um processo denominado irradiação,
responsável pelo aquecimento da atmosfera.

Parte do calor irradiado pelo planeta é perdido para o espaço, mas uma outra fatia é contrairradiada para a superfície.
A contrairradiação é responsável pela manutenção das temperaturas propícias à vida na Terra, uma vez que, caso não
houvesse essa camada de gases, a Terra perderia o seu calor irradiado, que seria superior a –100 °C. Esse processo
atmosférico é realizado pela camada de gases estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e fundamental para biosfera.
Entre os principais gases do efeito estufa encontram-se o CO2 (dióxido de carbono), CH4 (metano), H2O (vapor-d’água),
O3 (ozônio), entre outros.

Bernoulli Sistema de Ensino 23


Frente A Módulo 14

A altitude é responsável pela variação do tamanho da


coluna de ar: quanto maior a altitude em relação ao nível do
mar, menor a coluna de ar, reduzindo a pressão atmosférica.

Pressão atmosférica

Moléculas de ar
mais rarefeitas
Moléculas de ar

Satoshi Hosoya / EyeEm / Getty Images


mais comprimidas
Cidade B (800 m)

Nível do mar
Cidade A (0 m) Oceano

Já a temperatura é responsável pela quantidade de


A estufa para plantas tem a função de manutenção da moléculas de gás existentes numa unidade de volume. Com
temperatura. o aumento da temperatura, há aumento do grau de agitação
das moléculas, que, por isso, ocupam mais espaço. Assim,
Umidade quanto maior a temperatura, menor o número de moléculas
por unidade de volume e, portanto, menor densidade e
A presença da água na atmosfera e sua distribuição
menor pressão atmosférica.
interferem diretamente nas condições do tempo e na
caracterização do clima de cada região. A variação da Vale lembrar que essa relação entre altitude e pressão
umidade pode ocorrer em função da latitude, da altitude atmosférica é válida para análises e comparações pontuais.
e da atuação das massas de ar e das correntes marinhas. Entretanto, será visto adiante que a variação da pressão
em função da temperatura da superfície, por sua vez, é um
É considerada, para uma análise de umidade de um componente muito nítido relativo às diferenças latitudinais.
clima, a umidade absoluta, definida como o volume de
vapor-d’água total presente em uma quantidade específica O principal efeito produzido pela diferença de pressão
de ar. A umidade absoluta é a relação entre o peso da água atmosférica é a circulação do ar.
incorporada ao ar (medido em gramas) e o peso do ar seco
medido em kg (m3). Dinâmica dos ventos: aquecimento do ar
e variações da pressão
Outro conceito importante é a umidade relativa. Para
compreendê-la é preciso considerar o chamado ponto de Os ventos são causados por variações de pressão
saturação da atmosfera. O ponto de saturação, também atmosférica, que são resultado do aquecimento desigual
chamado de ponto de orvalho, é atingido quando recebe a da superfície terrestre e da atmosfera. Quanto maior a

quantidade máxima de vapor-d’água que pode suportar sem diferença de pressão, maior a velocidade desse vento.
O ar, aquecido na base, quando se desloca sobre superfícies
precipitar. A umidade relativa (expressa em porcentagem)
quentes, torna-se menos denso e, no estabelecimento de
é a relação entre a umidade absoluta do ar e seu ponto de
diferenças na distribuição da pressão na superfície, isto é,
saturação. Normalmente, quando a umidade relativa alcança
de gradientes de pressão, esses gradientes constituem uma
100%, a atmosfera é considerada saturada, ocorrendo a
força que coloca o ar em movimento.
precipitação.
Lembre-se sempre de que a circulação atmosférica decorre
Pressão atmosférica e depende, nas suas características básicas, da coexistência
próxima dessas configurações (centros de alta e de baixa
A pressão atmosférica corresponde ao peso que uma
pressão). Com base na observação do esquema, é possível
coluna de ar exerce sobre a superfície terrestre. Ela é medida observar que a circulação em X (área de baixa pressão)
por barômetros e cartografada por meio das isóbaras – é denominada ciclônica (movimento vertical ascendente),
linhas que interligam os pontos de igual valor de pressão ao e que a circulação em Y (área de alta pressão) é denominada
nível do mar. Como os demais elementos do clima, a pressão anticiclônica (movimento vertical descendente). É importante
varia em função dos diversos fatores climáticos, entre os frisar que o padrão de circulação obrigatório é de alta pressão
quais podemos destacar a temperatura e a altitude. em direção aos ambientes de baixa pressão.

24 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

Configurações da pressão atmosférica

10 5
05 00
1 0
01
1
00

5
10

01
0
99
5 02

1
0 1
99
X Y

1 005 Isóbaras
em mb

GEOGRAFIA
Esse movimento pode ser verificado em diferentes escalas: escala global (circulação global), escala regional (expansão
de massas de ar) e escala local (ventos de vale e de montanha, brisas, etc.). Em nível global, os núcleos de baixa pressão,
para onde convergem os ventos, são claramente caracterizados na Região Equatorial e nas médias latitudes. Nas regiões
polares e tropicais, podem ser observados grandes núcleos de alta pressão.

Massas de ar
As massas de ar recebem o nome da região nas quais se originam, pois nelas adquirem características relativas à temperatura
e à umidade. Em geral, as massas formadas sobre os continentes são secas (exceto as formadas sobre florestas úmidas),
e as formadas sobre os oceanos são úmidas (exceto em águas mais frias, que evaporam pouco).

Considerando as latitudes nas quais se formam, podem ser equatoriais, tropicais e polares. Já quanto à superfície em que
se formam, podem ser continentais ou oceânicas.

FATORES CLIMÁTICOS
Incidência da radiação solar
A variação na incidência solar é um fator climático, pois influencia na temperatura. Para analisar balanços locais de radiação
e a temperatura local do ar é necessário considerar:

• latitude, hora do dia e dia do ano, que determinam a posição do Sol e a intensidade e duração da radiação solar incidente;

• cobertura de nuvens, pois ela afeta o fluxo tanto da radiação solar quanto da radiação terrestre;

• natureza da superfície, pois esta determina o albedo e a percentagem da radiação solar absorvida e refletida.

O aquecimento da superfície terrestre apresenta variações devido ao ângulo de incidência dos raios solares sobre o
solo, o que é diretamente influenciado pelo fator latitude. Quanto maior a latitude, maior o ângulo de incidência da radiação
solar e, consequentemente, maiores as taxas de reflexão da superfície; enquanto em baixas latitudes a incidência alcança
maior perpendicularidade e, portanto, maiores serão as taxas de absorção da radiação solar.

Relação entre latitude e incidência solar

PN

C
68'

'
34 B

12' Raios solares


Equador A

Bernoulli Sistema de Ensino 25


Frente A Módulo 14

Outra forma de analisarmos o índice de reflectância da superfície é o padrão de cor. Superfícies claras, como neve fresca
e alguns tipos de nuvens, apresentam níveis de reflexão altíssimos, enquanto superfícies escuras como as florestas refletem
pouco a radiação solar.

A relação entre a radiação que é absorvida e a que é refletida pelos objetos recebe o nome de albedo, que em geral
aparece indicado por percentuais, podendo ser definido como a capacidade que os corpos apresentam de refletir a incidência
da radiação solar sobre eles.

Para analisar as temperaturas no globo utilizam-se as isotermas. As isotermas são linhas que, em um mesmo mapa,
unem pontos de mesma temperatura.

Isotermas

PROJEÇÃO DE ROBINSON 0 4 555 km

Isotermas – dezembro a fevereiro (°C) Isotermas – junho a agosto (°C)


Equador Equador
Térmico Térmico
38 32 28 26 16 8 2 –4 –10 –14 –18 –20 –26 –30 38 32 28 26 16 8 2 –4 –10 –14 –18 –20 –26 –30

IBGE.

A isoterma de maior temperatura no planeta é denominada Equador Térmico e se localiza na área intertropical do planeta.
Essa isoterma não é fixa como a Linha do Equador. Ela se desloca para norte e para o sul ao longo do ano, de acordo com a
variação da intensidade da radiação solar em cada Hemisfério. Assim como existe a isoterma de maior temperatura, existem
também as de menores temperaturas, localizadas em latitudes elevadas, que se deslocam ora para o Hemisfério Norte, ora
para o Hemisfério Sul, conduzidas pela baixa intensidade da insolação.

Posição geográfica e sua interferência nas massas de ar


A circulação atmosférica envolve as oscilações entre as áreas de baixa pressão (ciclonal) e outras de alta pressão
(anticiclonal). É justamente no interior dessa circulação que é estabelecida a dinâmica das massas de ar. Porém, ao se
deslocarem, perdem aos poucos essas características, podendo adquirir outras.

Frentes
A zona de encontro entre duas massas recebe o nome de frente ou superfície frontal. Uma frente fria é formada quando
uma massa de ar frio avança, fazendo o ar quente recuar. A massa fria é mais densa, por isso ocupa a região mais próxima
à superfície, fazendo com que o ar quente suba.

Frente fria

Massa de ar frio

Massa de ar quente

26 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

Já a frente quente se forma quando o ar quente avança No Brasil, em função da posição latitudinal majoritariamente
sobre o ar frio. Este recua para altitudes mais baixas, já que intertropical, as regiões que apresentam essas condições
é mais denso, enquanto o ar quente, menos denso, ascende são mais raras e, normalmente, as baixas temperaturas –
demandadas para a formação de flocos de neve – associam-se
por uma espécie de “rampa” deixada pelo ar frio. Por uma
às áreas altimetricamente elevadas. Exemplos de áreas
questão latitudinal, as frentes quentes são mais comuns em
acometidas pelo fenômeno: as serras gaúcha e catarinense
países de latitudes médias. Consequentemente, no Brasil, (com destaque para a cidade de São Joaquim), além de
observa-se com mais recorrência as frentes frias. alguns pontos nas serras do Sudeste (com destaque para o
estado de São Paulo).
Frente quente
As chuvas convectivas originam-se do deslocamento
Cirros-estratos vertical do ar, em dias quentes, que se condensa ao entrar
em contato com ar mais frio das camadas superiores da
atmosfera.

GEOGRAFIA
Chuvas convectivas

AR
QUENTE Nimbos-estratos
AR Condensação
FRIO
Ar quente Ar quente
ascendente Precipitação ascendente

TÁ NA MÍDIA
São chuvas de grande intensidade e pequena duração,
Acesse o QR Code para investigar a previsão
restritas a áreas pequenas. São de maior torrencialidade,
do tempo da capital do seu estado. Você pode
rápidas e comumente acompanhadas de raios e trovões.
comparar a previsão com diferentes locais
Em áreas de clima tropical, são chamadas de chuvas de
do Brasil.
verão por serem típicas dessa estação do ano.

As chuvas frontais ocorrem por meio do encontro de uma


massa de ar frio (frente fria) com uma massa e ar quente
Tipos de chuvas (frente quente).

As chuvas consistem em toda precipitação líquida que Chuvas frontais


ocorre pelo contato de uma nuvem saturada de vapor-d’água
Frente quente
com uma camada de ar frio e podem ser classificadas em Frente fria
três tipos básicos: convectiva, frontal e orográfica.
Condensação
Cabe ressaltar que as chuvas são uma forma de
precipitação líquida, porém existem outros dois tipos de
Ar quente Ar frio
precipitação: neve e granizo.
Precipitação
O granizo é uma forma de precipitação sólida que se
desenvolve por um rápido deslocamento vertical da umidade,
entrando em contato com camadas mais altas da atmosfera
Em geral, são chuvas menos torrenciais e mais duradouras.
que, em função das correntes de vento convectivas ascendentes
Estão associadas ao movimento de massas de ar de regiões
muito velozes, congelam a umidade atmosférica. de alta pressão para regiões de baixa pressão, geralmente
Já a neve precisa das mesmas condições atmosféricas provocadas pelo aquecimento desigual da superfície
terrestre. A precipitação frontal resulta da ascensão do
que a formação de chuvas, mas, por ocorrerem associadas
ar quente (menos denso) sobre o ar frio (mais denso) na
ao inverno, adicionamos a componente de baixas
zona de contato entre duas massas de ar de características
temperaturas. Dessa forma, os flocos de neve se formam diferentes. São muito comuns no inverno do litoral oriental
nas nuvens e, para alcançarem a superfície sem derreter, do Nordeste em função do avanço de massas frias e do
necessitam de temperaturas próximas a zero grau. contato com massas quentes oceânicas.

Bernoulli Sistema de Ensino 27


Frente A Módulo 14

As chuvas orográficas (ou de relevo) resultam do Continentalidade e maritimidade


deslocamento horizontal do ar que se condensa em sua
O aquecimento da superfície da Terra controla o aquecimento
ascensão, impulsionado pelo relevo (serras, montanhas, etc.).
do ar sobrejacente. Os conceitos de continentalidade e
Chuvas orográficas maritimidade nos auxiliam a entender o aquecimento
diferencial da Terra e da água. Isso ocorre porque o continente
tende a se aquecer e a se resfriar mais rápido que as massas
líquidas, ocasionando grandes amplitudes térmicas nas regiões
Condensação continentais secas. Já nas áreas próximas a grandes massas
Precipitação de água, as temperaturas apresentam menor amplitude.
Para compreender melhor essa dinâmica podemos utilizar
Massa de ar como exemplo as cidades de Londres e Moscou. Londres está
em um contexto insular (ilha da Grã-Bretanha) enquanto
Moscou está no interior de uma grande extensão continental.
Londres é muito mais úmida quando comparada a Moscou e,
Ao subir, o ar esfria, condensa e forma-se uma nuvem. por isso, as amplitudes térmicas anuais são menores. Ambas
Como a umidade torna-se muito elevada, ocorre a as cidades estão muito próximas em relação à latitude, porém
precipitação com maior volume do lado da vertente em que são muito distintas quanto a continentalidade / maritimidade.
houve a penetração da massa de ar úmida. Esse lado recebe Temperado oceânico – Londres
a denominação de vertente de barlavento, e a vertente
°C mm
oposta é denominada sotavento. 25 75

TÁ NA MÍDIA 20 60

Você sabe a diferença entre orvalho, geada


15 45
e neve? Acesse o QR Code para visualizar um
material sobre a diferença e a formação desses
três fenômenos.
10 30

Altitude 5 15

O fator atmosférico “altitude” altera o elemento


atmosférico “temperatura”. As temperaturas apresentam 0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
uma diminuição à medida que a altitude se eleva na
troposfera. Considerando-se que a superfície transfere calor CLIMATE-DATA.ORG. 2022.

para o ar próximo a ela, quanto maior a altitude da área,


Temperado continental – Moscou
mais rarefeito o ar se torna. Essa rarefação do ar reduz a
troca convectiva de calor – entre o ar em camada inferior, °C mm
30 80
que ascende; e o ar em camada superior, que descende.
25 70
2 000
metros Campos do
20 60
Jordão
São Paulo 15 50

10 40

Santos 5 30

0 20

–5 10

–10 0
Altitude: 1 700 m Altitude: 800 m Altitude: 2 m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Temperatura: 18 °C Temperatura: 20 °C Temperatura: 22 °C
CLIMATE-DATA.ORG. 2022.

28 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

Correntes marítimas
As correntes marinhas correspondem ao movimento contínuo de água nos oceanos, afetando diretamente a dinâmica
atmosférica. Essa circulação de água nos oceanos decorre das diferenças de densidade da água, principalmente oriundas da
variação da temperatura e salinidade nos diversos pontos dos oceanos.

Nos oceanos, as correntes marítimas exercem influência no clima regional em razão de suas características térmicas.

• As correntes quentes amenizam a temperatura em regiões frias e contribuem para o aumento da pluviosidade em
regiões mais quentes.

• As correntes frias reduzem a temperatura nas regiões de ocorrência, têm taxas de evaporação relativamente mais
baixas e contribuem para a elevação da pressão atmosférica, inibindo a nebulosidade e a chuva.

São exemplos de fenômenos associados às correntes marítimas:

GEOGRAFIA
• A Corrente do Golfo ameniza o clima do Reino Unido e da Europa Ocidental.

• A formação de desertos litorâneos frios pela atuação de correntes frias no oeste da África (Corrente de Benguela), na
América do Sul (Corrente de Humboldt) e na América do Norte (Corrente da Califórnia).

Correntes marítimas

N OCEANO GLACIAL ÁRTICO


N
IA
ND

Â
ENL
C.

O
GR
DO LABRADOR

CÍRCULO POLAR ÁRTICO


DA

SIVO
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C. RT
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DO EUROPA ÁSIA

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IA OCEANO
C. NORTE EQUA
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CENTRAL PACÍFICO
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MO
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GU

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C. DO PERU

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AL

OCEANO OCEANO
C . D E B EN
DO

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C. D

ATLÂNTICO

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OCEANO ÍNDICO
C.

PACÍFICO AU
TE
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C.

D C. D
O
RR

PA OA
TLÂ C
O

C ÍFICO SUL NTICO SUL

COR A
RENTE ANTÁRTIC C. DAS FALKLANDS CORRE
NTE ANTÁRTICA

CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO


0 1 785 km

Temperatura e direção
Corrente quente Corrente fria

CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA


Circulação primária
Caracteriza-se por ventos permanentes que contam com um sistema de grandes células que atuam na atmosfera.
O conhecimento sobre a dinâmica de ventos globais provém da observação dos regimes de pressão e vento e de estudos
teóricos a respeito do movimento dos fluidos.

Bernoulli Sistema de Ensino 29


Frente A Módulo 14

Célula de Hadley
Encontra-se nas latitudes equatoriais e tropicais, sendo um modelo de circulação atmosférica fechada e relacionada aos
ventos alísios e contra-alísios:

• Ventos alísios: trata-se de ventos tropicais (da faixa de 30 graus de latitude norte e sul) orientados para a região
equatorial, que é a faixa térmica mais aquecida do planeta, onde forma-se uma grande zona de baixa pressão atmosférica.
Os alísios trazem consigo bastante umidade que foi capturada ao longo do seu trajeto. Quanto mais próximo da linha
do Equador, mais o ar ascende, formando um ambiente com fortes chuvas.
Ciclo de formação dos ventos alísios

Calor irradiado
Baixa pressão Alta pressão para o espaço

Desloca-se
Ar frio para a baixa
e seco pressão
Expande, Condensa, sofre
ascende subsidência
e resfria e se aquece
Ar Ar
quente quente Desloca-se para
e seco Ventos alísios e úmido a baixa pressão

Alta pressão Baixa pressão Adquire umidade


subtropical equatorial e temperatura

30° N 0° 30° S

• Ventos contra-alísios: trata-se dos ventos que carregam o ar seco que retorna para as faixas de 30° de latitude,
uma vez que a umidade foi “perdida” pelas chuvas equatoriais. Esses ventos são responsáveis pelo desenvolvimento
de áreas muito secas na superfície, originando áreas desérticas associadas a essa latitude. São exemplos desses
desertos, classificados como tropicais: Desertos do Kalahari, Namíbia e Saara na África, Outback australiano, desertos
da Península Arábica e o deserto de Sonora no México e EUA.
Os grandes desertos mundiais

6
5
8
3 4

10
1 7
2
11
0 2 470 km

1 – Kalahari 4 – Arábia 7 – Deserto Vitória 10 – Atacama


2 – Namíbia 5 – Taklaka Makan 8 – Califórnia 11 – Patagônia
3 – Saara 6 – Gobi 9 – La Guajira

Repare que o Brasil, apesar de ser abraçado por essa faixa latitudinal, não apresenta esse tipo de formação. Isso porque a
Floresta Amazônica redistribui umidade pelo território brasileiro por meio dos jatos de baixos níveis, conhecidos popularmente
como rios voadores. Importante destacar o papel dos Andes como um corredor de ar que impede a saída dessa umidade em
direção ao Pacífico e canaliza-o para o Centro-Sul brasileiro. A evapotranspiração da floresta é responsável por uma parcela
significativa da umidade que alimenta as bacias hidrográficas e os aquíferos da Região Centro-Sul do país.

30 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

Rios voadores Assim, a circulação de ventos, dos centros de alta pressão


N tropicais, se dirigirá para as áreas de baixa pressão
subpolares.

1 Célula Polar
2
Corresponde à circulação do ar entre os círculos polares
e os polos. Nessa célula, o ar ascende nas proximidades de
3 60° (N/S), diverge e desloca-se em elevadas altitudes para
os polos. Uma vez sobre os polos, o ar desce, formando as
altas pressões polares. Na superfície, o ar diverge para o
exterior da região de alta pressão.
4
Circulação secundária

GEOGRAFIA
OCEANO
PACÍFICO
A circulação secundária é composta de ventos cíclicos, que
são núcleos de alta e de baixa pressão que oscilam entre
OCEANO si, formados devido à diferença de temperatura entre o
ATLÂNTICO
continente e o oceano. Os exemplos mais significativos são
0 725 km as brisas marítimas e terrestres e as monções.

1 Calor equatorial evapora o oceano Brisas marítimas: ocorrem durante o dia e originam-se
2 Nuvens avançam trocando umidade com a floresta da formação de centros de alta pressão no mar e baixa
3 Chegando nos Andes, chuvas formam cabeceira do Amazonas pressão nas áreas continentais. Como as massas de terra
4 Resto da umidade vem irrigar o Sul e Sudeste
são aquecidas pelo Sol mais rapidamente do que o oceano,
o ar que está em cima delas ascende e cria uma área de
TÁ NA MÍDIA baixa pressão no solo, que atrai o ar mais fresco do mar,
em que são formadas áreas de alta pressão.
Acesse o QR Code para investigar um material 984 988
sobre os rios voadores na Amazônia e como eles 984
afetam a umidade do Centro-Sul do Brasil. 988 B A

992 992
996
Célula de Ferrel 1 000 mb
A B

Observe a ilustração com as grandes células atmosféricas. 996


1 000
Zona Polar de alta pressão
Célula polar

Brisas terrestres: ocorrem durante a noite e deslocam-se


Célula de Ferrel Zona Subpolar de baixa pressão 60° da terra para o mar. À noite, sem o calor do Sol, a terra
esfria, formando um núcleo de alta pressão, mas a água
30°
Zona Tropical de alta pressão ainda conserva o calor, formando um centro de baixa
Ventos alísios pressão. Assim, o ar que está sobre o mar ascende por estar
de nordeste
Célula de Hadley Zona Equatorial de baixa pressão – ZCIT 0° mais aquecido em relação ao ar que se encontra sobre o
Ventos alísios continente, que se desloca para o centro de baixa pressão
de sudeste
Zona Tropical de alta pressão 30° do mar.

988 984
Zona Subpolar de baixa pressão 60°
984
A B 988
Zona Polar de alta pressão 992 992

Nessa célula, que é formada em médias latitudes, o ar 996


B A
move-se para os polos. Nela, o ar ascende próximo a 60° 1 000 mb
de latitude (N/S) (nas latitudes altas) e descende próximo
aos 30° de latitude (N/S) – nos trópicos avançando,
junto à superfície, até se elevar nas latitudes altas.

Bernoulli Sistema de Ensino 31


Frente A Módulo 14

Monções Como efeitos das chuvas monçônicas podemos citar os


fortes deslizamentos de terra na Cordilheira do Himalaia,
As monções são fenômenos atmosféricos sazonais de inundações na bacia do Ganges e em Bangladesh.
grande escala que ocorrem especificamente no Sudeste
Asiático. São causadas por uma grande diferença de pressão
entre a terra e o mar. As estações do ano condicionam o
comportamento atmosférico:
ZONAS TÉRMICAS
• No verão o continente está mais quente do que a água
DA TERRA
do mar, o ar quente que está sobre a terra tende a
Devido à sua forma, o planeta Terra é desigualmente
subir. Isso cria uma área de baixa pressão atmosférica,
irradiado pelo Sol, gerando diferenças térmicas que são
que, por sua vez, produz um vento constante que
observadas em faixas, em teoria, igualmente distribuídas
sopra do mar para a terra. Os ventos úmidos que
entre os hemisférios Norte e Sul. Cada uma dessas faixas
sopram do mar, ao atingirem as montanhas, resfriam
recebe o nome de Zona Térmica ou Zona Climática da Terra.
e provocam sua condensação, originando um período
Zona Polar do Norte
muito chuvoso.
Círculo Polar
66°33’
• No inverno, a terra se arrefece rapidamente, mas a Ártico
água do mar retém o calor por mais tempo. O ar quente
sobe em função de uma zona de baixa pressão sobre o Zona Temperada do Norte
oceano, produzindo um vento que sopra da terra para Trópico de
23°27’
o mar. Câncer

N Zona Tropical
Hi
Inverno
ma Equador 0°
laia
Zona Tropical
Alta
pressão Trópico de
23°27’
Capricórnio
ÍNDIA
Zona Temperada do Sul
Círculo Polar
Antártico 66°33’
Mar Zona Polar do Sul
Arábico

Zonas climáticas e climas associados


OCEANO
Com base na classificação das zonas climáticas da
ÍNDICO
Terra, podemos identificar a existência de quatro grupos
Ventos secos
e frios
0 525 km
climáticos fundamentais: quentes, áridos, mesotérmicos ou
temperados e os climas frios.
N
Hi Verão Zona Tropical
ma
laia Situada entre os trópicos, apresenta temperaturas
elevadas (geralmente superiores a 18 °C). Também chamada
Baixa de Zona Quente, Tórrida ou Intertropical, compreende
pressão também a Zona Equatorial (faixa próxima ao Equador
ÍNDIA terrestre). Apresenta climas quentes:

Equatorial: possui, em geral, as maiores médias


térmicas anuais do planeta, apresentando uma pequena
amplitude térmica diária e anual. Caracteriza-se por
Mar
Arábico intensas precipitações e pela ausência de estação seca.
O clima equatorial é dominado pela atuação das massas de
ar equatoriais, atlânticas e continentais quentes e úmidas.
OCEANO
Tropical: diferencia-se do equatorial pela alternância
ÍNDICO
Ventos úmidos entre uma estação chuvosa (concentrada no verão) e outra
e mornos
0 525 km seca. É dominado por massas de ar tropicais quentes,
secas ou úmidas. Pertencem ao grupo tropical os climas de
IBGE. monções do Sudeste Asiático.

32 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

A zona tropical também apresenta climas áridos: Subtropical: classificado como área de transição entre
os climas das Zonas Temperada e Tropical, apresenta
Desértico: caracteriza-se pela carência de chuvas
temperaturas altas no verão e inverno ameno. Controlado
(menos de 250 mm/ano). Em geral, localiza-se em latitudes
pela atuação das massas de ar polares, com chuvas bem
próximas às de 30° N/S. O mecanismo da descida dos ventos
contra-alísios, nas zonas de alta pressão tropicais, determina distribuídas, não possui estação seca. A umidade é garantida
as fracas precipitações nessas regiões. Além disso, também pela ação de massas de ar tropicais oceânicas e pelas chuvas
sofre a interferência das correntes marítimas. As amplitudes frontais provocadas pelos avanços da massa polar. Ocorre na
térmicas diárias são mais elevadas que as anuais, porque a Bacia Platina, na América do Sul, no sudoeste dos Estados
perda de calor noturna é elevadíssima por causa da baixa Unidos e da China.
umidade do ar, fazendo a temperatura baixar muito em
relação às altas temperaturas diurnas. Zona Polar
Semiárido: distingue-se pelas baixas precipitações entre Situadas entre os polos e os círculos polares, apresentam

GEOGRAFIA
250 e 500 mm/ano. Domina os interiores da Ásia, da América temperaturas muito baixas (geralmente inferiores a 10 °C).
do Norte e da América do Sul, áreas distantes da atuação São também chamadas de Zonas Frias. Apresenta climas
das massas de ar oceânicas, muitas vezes acompanhadas de frios:
áreas de elevadas altitudes. No clima semiárido brasileiro,
Polar: encontrado nas altas latitudes do Hemisfério Norte,
a existência do Planalto da Borborema contribui (sendo
nas bordas árticas do Norte, na Groenlândia e na Eurásia. No
um fator secundário) para a baixa pluviosidade do Sertão
Hemisfério Sul, é predominante na Antártida. Caracteriza-se
nordestino, sendo uma barreira para a atuação das massas
pelos invernos gelados que resultam da ausência de
de ar tropicais úmidas vindas do oceano. Apresenta elevadas
insolação das “noites polares”. Já os verões são curtos, com
amplitudes térmicas anuais. É fundamental ressaltar que
temperaturas baixas.
a Borborema não é responsável por criar a semiaridez do
Sertão, mas sim intensificá-la, já que a dispersão de ventos Frio de montanha: apresenta médias térmicas muito
seria o fator decisivo para a semiaridez do Sertão. baixas devido à altitude. As amplitudes térmicas são menores
que aquelas registradas no frio polar. Já as precipitações
Zona Temperada são maiores porque as cordilheiras recebem constantes
Situada entre os círculos polares e os trópicos, precipitações de neve, provocadas pela atuação de massas
apresenta temperaturas médias moderadas. Possui climas de ar frias e úmidas. É interessante ressaltar que esse tipo
mesotérmicos ou temperados: climático pode ocorrer dentro da zona tropical, desde que
em condições de elevadas altitudes.
Temperado: é marcado pelos contrastes sazonais de
temperatura e é controlado pelas massas de ar originadas
nas latitudes tropicais (que controlam as médias térmicas de
verão) e pelas massas de ar de altas latitudes (que controlam
CLIMA BRASILEIRO
as médias térmicas de inverno). Além da massa de ar, os A extensão e a configuração do território brasileiro
efeitos da maritimidade e da continentalidade também são explicam a existência de grande diversidade climática.
importantes para caracterizar esse clima e interferem nas
amplitudes térmicas. Assim, os efeitos da maritimidade A dinâmica atmosférica brasileira é dominada pelos núcleos
são sentidos nos climas temperados oceânicos, típicos da de baixa pressão atmosférica na região do Equador, que
fachada atlântica da Europa, que são úmidos com inverno fazem parte da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical).
ameno. Já os efeitos da continentalidade são sentidos no
A ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) é formada
clima temperado continental (Europa Central e Oriental,
além de porções Leste e Central dos Estados Unidos), que no verão, com a elevação das temperaturas, que determina o
se caracteriza por invernos frios e elevadas temperaturas aumento da nebulosidade. A ZCAS provoca grande pluviosidade
no verão, o que explica a grande amplitude térmica anual. concentrada na faixa que liga o leste da Amazônia às Regiões
Centro-Oeste e Sudeste do país. No inverno, os núcleos
Mediterrâneo: é considerado uma variante do clima
de alta pressão atuam nas regiões central e sul, inibindo a
temperado e caracteriza-se por verões quentes e secos
nebulosidade e a chuva amazônicas. As chuvas nesse período
e invernos amenos e chuvosos. Na Europa Meridional,
o clima mediterrâneo é caracterizado por verões que sofrem ficam restritas à chegada de frentes frias polares e ao avanço
a influência das massas de ar quentes do Saara. O clima dos sistemas frontais atuantes no Sul-Sudeste e no litoral,
mediterrâneo também está presente ao norte e ao sul da ocasionando instabilidade climática. Frentes frias também
África, na porção meridional da Austrália, parte do litoral agem na direção Sul-Centro-Oeste, provocando bruscas
oeste dos EUA e nas costas litorâneas do Chile. quedas de temperaturas.

Bernoulli Sistema de Ensino 33


Frente A Módulo 14

Massas de ar que atuam no Brasil Apesar de ser continental, é uma massa úmida, em razão da
presença de rios caudalosos e da intensa evapotranspiração
O Brasil é influenciado por cinco massas de ar, a saber: da massa vegetal da Floresta Amazônica, que provocam
Equatorial continental (mEc), Tropical atlântica (mTa), chuvas abundantes, principalmente no verão e no outono.
Tropical continental (mTc), Polar atlântica (mPa) e Equatorial Alguns fatores influenciam no surgimento dessa massa de
atlântica (mEa). ar, com destaque para a atuação da Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT). O encontro dos ventos alísios do Hemisfério
Veja a atuação das massas de ar no inverno e no verão: Norte com os alísios do Hemisfério Sul ocorre na ZCIT, com
formação de instabilidades associadas a nuvens convectivas.
Massas de ar no inverno
N Massa Equatorial atlântica (mEa)
É quente, úmida e originária do Atlântico Norte (próximo
0° Equador mEa à Ilha de Açores). Atua nas regiões litorâneas do Norte e do
Nordeste, principalmente no verão e na primavera, sendo
mEc também formadora dos ventos alísios do Nordeste.

Massa Tropical atlântica (mTa)


10° Origina-se no Oceano Atlântico e atua na faixa litorânea
que se estende do Nordeste ao Sul do país. Quente e úmida,
provoca as chuvas frontais de inverno na Região Nordeste
quando encontra a massa Polar atlântica (mPa). Quando
ocorre a entrada da mTa no interior do país, sua passagem
pela Serra do Mar ocasiona as chuvas orográficas nos litorais
20°
Sul e Sudeste.
Trópico de Capricórnio Os ventos alísios e a passagem de centros de alta pressão
mTc sobre o oceano fazem com que os ventos tenham sua direção
OCEANO
PACÍFICO voltada para o continente e, assim, eles carregam a umidade
marítima para a faixa leste mais próxima do litoral do Brasil.
30° mTa
OCEANO
ATLÂNTICO
Massa Polar atlântica (mPa)
mPa 0 575 km
Forma-se no Oceano Atlântico Sul (próximo à Patagônia).
De origem seca, adquire umidade na sua trajetória e alcança
Massas de ar no verão o Brasil sendo fria e úmida. Essa massa de ar é responsável
pelas ondas de frio no Centro-Sul do país. Ela atua sobretudo
N
no inverno, no litoral nordestino (causa chuvas frontais),
nos estados do sul (gera queda de temperatura e geadas) e
0° Equador mEa pode provocar o fenômeno da “friagem” no sul amazônico.

mEc Massa Tropical continental (mTc)


Originada na Depressão do Chaco, essa massa é quente,
seca e atua causando longos períodos com elevada
10°
temperatura e baixa umidade no sul da Região Centro-Oeste
e no interior das Regiões Sul e Sudeste. Durante o verão, com
a expansão da massa Equatorial continental, ela atua mais
ao sul. No inverno, com o envelhecimento da massa Polar
atlântica, a mTc atua mais intensamente no estado do Mato
20° Grosso. À medida que a massa Polar se afasta ou envelhece,
a mTc se expande pelo interior do continente, seu centro de
Trópico de Capricórnio
origem, e domina o estado do tempo pelo lado oeste. A mTc
OCEANO
mTc tem grande influência na parte central do país, atingindo o
PACÍFICO
Centro-Oeste, o Sudeste, parte do Nordeste, uma pequena
mTa
área da Região Norte e parte da Região Sul.
30°

Tipos climáticos do Brasil


OCEANO 0 575 km
ATLÂNTICO

Várias classificações climáticas foram criadas para


Massa Equatorial continental (mEc) possibilitar a compreensão dos climas brasileiros.
Apresentamos aqui a classificação climática do Brasil que
É uma massa quente e instável originada na Amazônia toma como base a distribuição dos climas de acordo com a
Ocidental. Ela atua sobre praticamente todas as regiões do latitude, combinada com aspectos ligados à temperatura,
país e é caracterizada por intensas instabilidades atmosféricas. à pluviosidade e à vegetação.

34 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

Classificação dos climas brasileiros


N

Amapá OCE ANO


Roraima ATLÂNTICO

Amazonas Pará Ceará Rio Grande


Maranhão do Norte
Paraíba
Piauí
Pernambuco
Acre
A CRE Porto
Velho
Alagoas
-10° Rio Branco
Tocantins

GEOGRAFIA
Sergipe
Rondônia
RONDÔNIA
Bahia

Mato Grosso
DF

Goiás

Minas Gerais
PACÍF ICO
OCE ANO

Mato Grosso Espírito Santo


do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro

23°26’
Paraná
Equatorial
Semiárido OCE ANO
Santa Catarina
ATLÂNTICO
Tropical úmido Rio Grande
do Sul
Tropical
Tropical de altitude
0 375 km
Subtropical

Características dos climas brasileiros


Clima Equatorial: abrange a Amazônia e caracteriza-se por um clima Equatorial continental em quase todo o ano.
As médias térmicas mensais vão de 24 °C a 27 °C, ocorrendo baixa amplitude térmica anual, com pequeno resfriamento
no inverno em algumas áreas. As médias pluviométricas são altas, e a estação seca é curta. Por ser uma região com muita
umidade, devido ao encontro dos alísios dos Hemisférios Norte e Sul e a evapotranspiração da floresta, a maior parte das
precipitações que ocorrem são chuvas convectivas.
°C Altitude: 33 m Tem. média: 26,4 mm: 3 001 mm
35 420

30 360

25 300

20 240

15 180

10 120

5 60

0 0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

CLIMATE-DATA.ORG. 2022.

Climograma de Manaus (AM): Equatorial.

Bernoulli Sistema de Ensino 35


Frente A Módulo 14

Destaca-se aqui um cuidado muito importante, apesar Clima Tropical de altitude: apresenta características
de no imaginário popular o clima Equatorial apresentar semelhantes ao clima tropical, no entanto com temperaturas
homogeneidade na distribuição das chuvas, no climograma mais amenas, já que o fator altitude influencia as médias
anterior é possível observar um contexto diferente. Portanto,
térmicas, que oscilam de 17 °C a 22 °C.
cuidado ao analisar um gráfico de climograma, sempre se
atentando às duas variáveis (temperatura e umidade) e °C Altitude: 1 060 m Tem. média: 18,4 mm: 1 804 mm
não apenas a uma delas. A seguir, há um outro exemplo 30 360

interessante no contexto dos climogramas relativos ao


clima Equatorial, a cidade de São Gabriel da Cachoeira, 25 300
próxima à fronteira com a Colômbia. Em geral, utilizam-se
como parâmetro, para considerarmos um mês como 20 240
chuvoso, os valores de precipitação ultrapassando a casa
dos 150 mm. Portanto, São Gabriel da Cachoeira teria os
15 180
12 meses chuvosos no ano.
°C Altitude: 73 m Tem. média: 25,4 mm: 3 220 mm 10 120
35 385

5 60
30 330

25 275 0 0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

20 220 CLIMATE-DATA.ORG. 2022.

15
Climograma de Ouro Preto (MG): Tropical de altitude.
165

Clima Tropical úmido: característica marcante desse


10 110
tipo climático é a mais alta umidade, se comparada ao clima
5 55
tropical típico: verão chuvoso e inverno menos chuvoso.
As chuvas podem se concentrar no período do inverno em
0 0 função do avanço da massa polar atlântica na sua ramificação
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
litorânea. Ela abrange parte do território brasileiro próximo
CLIMATE-DATA.ORG. 2022.
ao litoral, com médias térmicas e índices pluviométricos
Climograma de São Gabriel da Cachoeira (AM): Equatorial.
elevados. A massa de ar que exerce maior influência nesse
Clima tropical: é um clima tropical típico, quente e clima é a Tropical atlântica (mTa).
semiúmido, com uma estação chuvosa (verão) e outra seca
(inverno). Apesar das temperaturas elevadas no verão, °C Altitude: 178 m Tem. média: 26,1 mm: 1 337 mm
o inverno apresenta temperaturas amenas, o que torna 35 210

a amplitude térmica anual intermediária (menor que a


30
amplitude do clima subtropical e maior que a amplitude do 180

clima equatorial). Ele abrange os estados de Minas Gerais,


25 150
Mato Grosso do Sul, Goiás, parte de São Paulo, da Bahia,
do Maranhão, do Piauí e do Ceará.
20 120

°C Altitude: 178 m Tem. média: 26,3 mm: 1 498 mm


35 280 15 90

10 60
30 240

5 30
25 200

0 0
20 160 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

15 120
CLIMATE-DATA.ORG. 2022.

10 80 Climograma de Salvador (BA): Tropical úmido.

5 40
Clima Tropical semiárido: abrange o Sertão do Nordeste,
sendo um clima tropical próximo ao árido, com médias
0 0 anuais de pluviosidade que variam de 600 a 800 mm. Com
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
temperaturas que oscilam entre 26 °C a 28 °C, as chuvas
CLIMATE-DATA.ORG. 2022. concentram-se num curto período do ano conhecido como
Climograma de Cuiabá (MT): Tropical “invernada”, que normalmente ocorre entre fevereiro e maio.

36 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

Podendo apresentar de 3 a 4 meses com chuvas; e de


8 a 9 meses em estiagem. O Sertão também está sujeito
EXERCÍCIOS DE
à pluviosidade irregular, com períodos de seca severa
(prolongamento da estiagem) por ausência de estação
APRENDIZAGEM
chuvosa. O Sertão nordestino é uma área de encontro dos
quatro sistemas atmosféricos oriundos das massas de ar: 01. (Mackenzie-SP) A respeito de correntes marítimas,
mEc, mTa, mEa e mPa. assinale a alternativa correta.

A) As correntes quentes adquirem calor e umidade


°C Altitude: 371 m Tem. média: 26,6 mm: 393 mm
35 das massas de ar e, devido ao seu processo de
aquecimento, tendem a migrar para as altas pressões,
30 90
provocando, nos solstícios de verão, intensos
25 75 tsunamis.

GEOGRAFIA
B) A corrente fria de Humboldt se desloca por boa parte
20 60
das costas chilena e peruana, retira umidade das
15 45 massas de ar quente vindas do Pacífico, tornando
seco o clima desses países, originando o Deserto do
10 30
Atacama.
5 15
C) A corrente quente do Golfo, também conhecida como
Gulf Stream, tem sua origem no Golfo do México,
0 0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
atravessa o Oceano Atlântico, intensificando, ainda
mais, o rigor climático no inverno da área noroeste
CLIMATE-DATA.ORG. 2022.
da Europa.
Climograma de Juazeiro (BA): Tropical semiárido.
D) A corrente quente de Benguela, atuante na costa oeste
Clima Subtropical: O índice médio anual de pluviosidade africana, é responsável pela formação do Deserto
é elevado, e as chuvas são bem distribuídas durante todo
Kalahari, na Namíbia.
o ano. Apresenta grande amplitude térmica, com mínimas
em torno de 15 °C e máximas atingindo os 25 °C. Abrange E) A corrente quente do Pacífico Sul é responsável pelo
o Brasil Meridional, porção localizada ao sul do Trópico de fenômeno conhecido como “ressurgência”, favorecendo
Capricórnio, com predominância da massa Tropical atlântica a piscosidade nos litorais do Peru e do Chile.
(mTa), que provoca chuvas fortes. No inverno, registra-se a
penetração de frente polar, dando origem às chuvas frontais 02. (UEFS-BA) Quase todos os climas do Brasil são controlados
com precipitações devido ao encontro da massa quente com
por massas de ar quentes e úmidas. Sobre as massas de
a massa fria.
ar que influenciam o clima brasileiro, é correto afirmar:

A) A atuação da mEc se restringe à Região Centro-Oeste,


°C Altitude: 15 m Tem. média: 19,6 mm: 72,2 mm
30 270 durante todas as estações do ano.

B) A estação da estiagem, na Caatinga nordestina, está


25 225
relacionada à penetração no território brasileiro da
mTc, quente e seca.
20 180

C) O clima Tropical úmido é controlado, principalmente,


15 135 pela mTa, que provoca chuvas orográficas nos litorais
sudeste e sul.
10 90
D) A mPa, durante o inverno, atinge o continente

5 45
americano, acarretando, entre outros fenômenos,
a friagem, nos estados do sul do país.
0 0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 E) A mEa é responsável pelo deslocamento dos ventos
alísios e, na sua área de atuação, se estende da
CLIMATE-DATA.ORG. 2022. Amazônia ao Nordeste, onde ocasiona chuvas
Climograma de Blumenau (SC): subtropical. convectivas e quedas bruscas de temperatura.

Bernoulli Sistema de Ensino 37


Frente A Módulo 14

03. (UFSM-RS) Observe os mapas.


DMØ1
Principais massas de ar atuantes no Brasil

N Verão N Inverno

mEc mEc

massa Equatorial
mEc continental
mTa
mTa massa Tropical
atlântica
mTa
massa Polar
0 590 km mPa atlântica mPa 0 590 km

MAGNOLI, D.; ARAUJO, R. Geografia: a construção do mundo – Geografia Geral e do Brasil.


São Paulo: Moderna, 2005. p. 100.

Considerando a atuação das massas de ar no verão e inverno, é correto afirmar:


A) No verão, a mPa (massa Polar atlântica) alcança maior intensidade, principalmente no Sul do Brasil.
B) A mTa (massa Tropical atlântica), durante o verão, permanece mais ou menos estacionária no oceano. No inverno, expande-se
e predomina sobre grande parte do país, garantindo tempo estável em vastas áreas.
C) Ao deslocar-se sobre o oceano, a mTa adquire umidade e, ao se defrontar com as escarpas dos planaltos na região costeira,
origina chuvas frontais.
D) No verão, a mEc (massa Equatorial continental) expande-se para a Bolívia e o Brasil central, sendo responsável pelas
estiagens que ocorrem na maior parte do território brasileiro.
E) A atuação da mPa, massa que se desloca pelas planícies litorâneas, justifica a ocorrência de clima semiárido no Nordeste.

04. (UERR–2023)

Disponível em: noticias.uol.com.br.

Dia de chuva em Boa Vista. Entre abril e setembro, essa previsão meteorológica é considerada normal pela população.

Considerando a imagem e o texto precedentes, assinale a opção correta, no que diz respeito às condições que influenciam os
fenômenos meteorológicos em Roraima.
A) Fatores como latitude, devido à linha do Equador atravessar o estado, e a atuação da massa equatorial continental
contribuem para a predominância das chuvas no clima tropical úmido de Roraima.
B) A imagem e o texto remetem, principalmente, ao solstício de verão em Roraima, período mais chuvoso da capital devido
a uma maior capacidade de evaporação, quando o Sol alcança sua maior perpendicularidade.

38 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

C) A massa de ar que vem do oceano Atlântico, Aliando seus conhecimentos à figura, avalie as afirmativas
denominada massa tropical atlântica, é responsável a seguir:
pela alta pluviosidade no período do ano entre o
outono e o inverno, tanto na capital Boa Vista como I. A circulação geral da atmosfera resulta das diferenças
em todo o estado de Roraima. de aquecimento entre as regiões de latitudes baixas
D) A predominância de um ciclone intertropical contendo e altas e da rotação terrestre.
alta pressão traz chuva para Roraima todo ano, na
II. Os ventos alísios das latitudes intertropicais têm
mesma época, e a queda de temperatura no período
relação com as células equatoriais de Hadley.
causa uma das maiores amplitudes térmicas do país.
E) A evapotranspiração da floresta densa e o domínio de III. Correntes convectivas se deslocam e se encontram em
planícies no norte do estado compõem as condições diferentes latitudes, redistribuindo calor e umidade
necessárias para que haja, entre abril e setembro, na superfície terrestre.
intensa nebulosidade e precipitações atmosféricas
torrenciais no território roraimense. Está(ão) correta(s)

GEOGRAFIA
A) apenas I.
05. (IFSP) País de grande extensão territorial, o Brasil já
apresenta mudanças climáticas, entre as quais a elevação B) apenas III.
da temperatura é a mais perceptível. Projeções de C) apenas I e II.
cenários futuros mostram diferentes impactos e já se sabe
que algumas regiões brasileiras são mais vulneráveis às D) apenas II e III.
mudanças, como é exemplo a Região E) I, II e III.
A) Sudeste, que terá grandes períodos de seca e
aumento da desertificação nas áreas de mares de 02. (Uncisal) Observe o climograma.
morros.
B) Sul, que terá fraca atuação da Frente Polar atlântica Temperatura Macau – RN (Chuvas)
e redução acentuada das temperaturas e das chuvas. °C mm
28 400
C) Nordeste, que terá aumento das secas, especialmente 27 375
no semiárido, e perda da biodiversidade da Caatinga. 26 350
D) Centro-Oeste, que terá aumento do nível dos rios e 25 325
intenso processo de assoreamento do Rio Paraguai 24 300
no Pantanal. 23 275
E) Norte, que terá aumento da quantidade de chuvas 22 250
21 225
e redução da área atualmente coberta pela floresta
equatorial. 20 200
19 175
18 150
EXERCÍCIOS 17
16
125
100
PROPOSTOS 15
14
75
50
13 25
01. (UFSM-RS) Observe a figura: 12 0
J F M A M J J A S O N D
Célula polar boreal
Disponível em: http://segundoanosorandre.blogspot.com.
Célula boreal das
os e 60º A partir da observação e de conhecimentos sobre o clima
latitudes médias
e nt est
Ve l
d nordestino, pode-se afirmar que
os 30º
nt ste A) as temperaturas são elevadas o ano todo, e as médias
r
ce
Ve oe
ân
de C
Célula equatorial Trópico
boreal de Hadley de de precipitação anuais são baixas.
os 0º
ísi dor B) as temperaturas e as taxas anuais pluviométricas são
Al
A
Equa
lísio elevadas.
s
ni o
cór 30º
Vee o

Célula equatorial
d

Trópico de C
apri C) as temperaturas são baixas, e a pluviosidade é mal
nt es

austral de Hadley
os te

Ventos distribuída ao longo dos meses.


de leste
Célula austral das D) as precipitações são maiores nos meses de verão,
60º
latitudes médias e as temperaturas anuais, variadas.
Célula polar austral

TEIXEIRA, W. (org.) et al. Decifrando a Terra. E) a distribuição das chuvas é regular, e as temperaturas
São Paulo: Oficina de Textos, 2003. p. 248. variam conforme a época do ano.

Bernoulli Sistema de Ensino 39


Frente A Módulo 14

03. (PUC Minas) O mapa representa a amplitude térmica anual (em °C) global. Sobre a sua leitura, não se pode afirmar:
LIU6
° ° 30°
30 ° 35
25°
20°
15
° 45°
10 60°

45
60° N

°
55° 40°
50°

40 45° 35°
°C °F
35° ° 30°
40° N
25 30° 3 5 25° °
15 0°
20°° 5 9 20° 1
20° 10° 10 18 5° 20° N
15° 10° 5°
15 27
5° 20 36 3°
3° 0°
25 45
30 54 3° 5°
10°
20°

3° 15° 35 63 10 20° S
10° 40 72 °
5° 45 81
5° 40° S
5° 50 90

°
15
55 99
60 108


20°E 40°E 60°E 80°E 100°E 120°E 140°E 160°E 180°160°W 140°W 120°W 100°W 80°W 60°W 40°W

A) As amplitudes térmicas são maiores no Hemisfério Norte porque a concentração de terras nesse hemisfério as acentua.
B) As amplitudes térmicas são mais baixas no Hemisfério Sul em função da predominância de oceanos, condicionando maior
retenção de energia pela água.
C) As amplitudes térmicas são iguais sobre oceanos e continentes.
D) As amplitudes térmicas não são derivadas diretamente da exposição à insolação.

04. (UFU-MG) Observe a figura a seguir:


CODJ
Área de circulação monçônica
180W 160 120 80 40 0 40 80 120 160 180E
40
N Trópico de
20
Câncer

Equador
0

Trópico de
20
Capricórnio

0 3 930 km

Com relação ao processo climático demonstrado na figura, é correto afirmar que


A) devido à forma do continente africano e à grande extensão de terras banhadas pelos oceanos, a circulação monçônica
sobre a África é maior do que a asiática, apresentando índices mais elevados de pluviosidade.
B) as áreas com circulação de monção são encontradas nas baixas latitudes, inclusive na América do Sul tropical, onde a
circulação monçônica é muito desenvolvida em função da elevada radiação solar.
C) a circulação de monção é mais desenvolvida no Leste e no Sudeste da Ásia, devido ao tamanho do continente e à altitude
do Planalto do Tibete, que impede o deslocamento das massas de ar tropicais e polares.
D) a Índia raramente é afetada pelos ventos monçônicos, devido ao efeito da barreira montanhosa do Himalaia, que impede
as passagens do ar tropical e do polar sobre as planícies do Ganges.

05. (Unicamp-SP) O esquema a seguir representa a entrada de uma frente fria, uma condição atmosférica muito comum,
66DS especialmente nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil. Sobre esta condição é correto afirmar que
km
10
Cumulonimbus

Frente fria Massa de ar


5 quente

Massa de ar frio
Ar quente em ascensão
0

400 km

40 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

A) é típica de inverno, quando massas frias atravessam ( ) O circuito dos alísios e contra-alísios é um dos elos
essas regiões, provocando inicialmente uma da circulação geral atmosférica e redistribui calor e
precipitação e, na sequência, queda da temperatura umidade entre as latitudes equatoriais e subtropicais.
e tempo mais seco. ( ) Na faixa equatorial, o mecanismo de ascensão e
B) trata-se da chegada de uma massa quente, que ocorre resfriamento do ar úmido provoca condensação e
tanto no verão quanto no inverno, provocando intensas chuvas o ano inteiro.
chuvas, sendo comuns a ocorrência de tempestades A sequência correta é:
e o aumento significativo na temperatura. A) F – F – V – F. D) V – V – V – V.
C) o contato entre as massas de ar indica fortes chuvas, B) F – V – V – F. E) V – V – F – F.
de tipo orográficas, que permanecem estacionadas
C) F – F – F – V.
num mesmo ponto durante vários dias.
D) as precipitações de tipo convectivas ocorrem 07. (UFSM-RS) Observe o mapa.
especialmente nos meses de verão, sendo comum a
N

GEOGRAFIA
ocorrência de chuvas de granizo no final da tarde.
RR
AP Equador
06. (UFSM-RS) Observe as figuras:
KK7O
Esquema da circulação geral atmosférica
AM PA
Alta I MA CE
RN
PB
PI
Baixa PE
AC III
TO AL
RO MT SE
BA
Alta IV
DF
II
GO

Baixa MG ES
MS
pressão V
SP RJ
órni o
de Capric PR
Trópico

VI SC OCEANO
Alta
ATLÂN T I C O
RS

Baixa 0 565 km

Alta MAGNOLI, D.; ARAUJO, R. Geografia: a construção


do mundo – Geografia Geral e do Brasil.
MAGNOLI, D.; ARAÚJO, R. Geografia: a construção São Paulo: Moderna, 2005. p. 102.
do mundo – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo:
Moderna, 2005. p. 84 De acordo com as regiões climáticas identificadas no
mapa, numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
As zonas de alta e baixa pressão
1. I 3. III 5. V
2. II 4. IV 6. VI
( ) As precipitações são torrenciais no verão. A influência do
Ventos de Ventos de
Alísios Alísios
Oeste Oeste relevo é decisiva no comportamento das temperaturas.

Alta Baixa Alta Baixa Alta Baixa Alta


( ) Ocorrem significativas amplitudes térmicas anuais,
divergente convergente divergente convergente divergente convergente divergente
Polo Norte 60° N 30° N Equador 30° S 60° S Polo Sul com precipitações distribuídas o ano inteiro.
( ) Apresenta irregularidades nas precipitações, com
TAMDJIAN, J. O. Geografia e do Brasil: estudos para
elevadas médias térmicas anuais.
compreensão do espaço. São Paulo: FTD, 2004. p. 72.
( ) A amplitude térmica anual é pequena e apresenta
A partir da análise das figuras e de seus conhecimentos, grandes volumes de precipitação.
assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada afirmativa
( ) Caracteriza-se por alternância entre estação chuvosa
a seguir:
no verão e estiagem no inverno. As amplitudes
( ) As massas de ar que, a baixas alturas, sopram térmicas anuais são maiores que as diárias.
das faixas subtropicais para o Equador, nos dois
A sequência correta é:
hemisférios, constituem os ventos alísios.
A) 1 – 2 – 3 – 4 – 6. D) 4 – 3 – 2 – 1 – 5.
( ) As massas de ar próximas à superfície da faixa
B) 2 – 3 – 4 – 5 – 6. E) 5 – 6 – 3 – 1 – 2.
subtropical que se deslocam para os círculos polares
constituem os ventos de oeste. C) 3 – 2 – 5 – 6 – 1.

Bernoulli Sistema de Ensino 41


Frente A Módulo 14

08. (UERJ–2024) A Copa do Mundo de 2022 ocorreu nos meses de novembro e dezembro, por conta das peculiaridades climáticas
do Catar, país que sediou o evento. Observe as variações das temperaturas médias ao longo do dia para cada mês do ano na
capital, Doha.

Temperatura média em Doha


(por hora)

Início da Copa
horas Final da Copa
24

18
temperatura em °C
12
até 18 24 29 35

06

0
meses
jan mar mai jul set nov

SOUZA, Caroline; ZANLORENSSI, Gabriel. Disponível em: nexojornal.com.br. Acesso em: 17 nov. 2022 (Adaptação).

Com base nas informações apresentadas, infere-se que a latitude aproximada do Catar é:

A) 05º N C) 45º N

B) 25º N D) 65º N

09. (PUC-SP) Observe o gráfico:


XP85
Altitude: 90 m
Teresina (Brasil) Latitude: 5° 05’ S
Longitude: 42° 49’ O

Precipitação total 560 Amplitude


anual 540
térmica
1 449 mm 480 3,3 °C
440
400 50
40
360
30
240 320
220 20
200 280
10
180
160 240
0
140 200 50
120 –10
100 160 40
80
60 120 30
40
20 80 20
40 10
120,8 mm 0 0 27,4 °C
Precipitação média Temperatura
mensal mm J F MA M J J A S ON D °C média anual

Disponível em: http://www.educaplus.org/climatic/cmg_db.php?estacion=825780. Acesso em: 28 maio 2012.

Você examinou o climograma da cidade de Teresina. Ele retrata algumas características climáticas da área, e sobre elas pode-se
afirmar que
A) o climograma mostra uma variação nas precipitações, com estação seca marcada, o que é típico das localidades nessa
latitude.
B) a estação chuvosa marcada e a estabilidade nos níveis de temperaturas correspondem à entrada de massas quentes e
úmidas em Teresina.
C) temperaturas altas e constantes, média precipitação anual correspondem a um clima tropical e seco, devido, entre outros
motivos, à continentalidade.
D) climas com boa variação nas médias térmicas mensais, como mostra o climograma, são típicos de localidades nessa faixa
de latitude.
E) trata-se de um clima tropical úmido, o que fica marcado por uma estação chuvosa e uma estação seca não muito acentuada.

42 Coleção 6V
Clima do Brasil e do Mundo

10. (UFU-MG) Observe os diagramas a seguir: Ela fazia isso e rezava para a chuva durar mais”, diz Zé
de Sila.
I II
mm °C mm °C GALDINO, V.; BARBOSA, R. C. Artistas por um dia?
400 30 400 30 João Pessoa: Editora Universitária, 2009.
375 29 375 29
350 28 350 28 Ao destacar expressões e vivências populares do
325 27 325 27
300 26 300 26 cotidiano, o texto mobiliza os seguintes aspectos da
275 25 275 25 diversidade regional:
250 24 250 24
225 23 225 23 A) Alianças afetivas conectadas ao ritual matrimonial.
200 22 200 22
175 21 175 21 B) Práticas místicas associadas ao patrimônio cultural.
150 20 150 20
C) Manifestações teatrais atreladas ao imaginário político.
125 19 125 19
100 18 100 18 D) Narrativas fílmicas relacionadas às intempéries
75 17 75 17
50 16 50 16 climáticas.
25 15 25 15
E) Argumentações literárias interligadas às catástrofes
0 14 0 14
ambientais.

GEOGRAFIA
J F M AM J J A S O N D J F M AM J J A S O N D

Nos climogramas I e II, estão representadas as variações


03. (Enem)
de temperatura e pluviosidade de duas regiões brasileiras. X4YN
Figura 1
Após analisá-los, assinale a alternativa correta.
°C mm
A) O climograma I representa as condições de uma
50 100
região quente e pouco úmida.
B) O climograma II representa as condições típicas do 40 80
semiárido nordestino.
30 60
C) O climograma II representa as condições típicas de
um clima equatorial.
20 40
D) O climograma I representa as características do clima
de áreas do Sul do Brasil. 10 20

0 0
SEÇÃO ENEM
–10
J F M A M J J A S O N D
01. (Enem–2021) No semiárido brasileiro, o sertanejo
Taxa de pluviosidade Temperatura
desenvolveu uma acuidade detalhada para a observação
dos fenômenos, ao longo dos tempos, presenciados na
Figura 2
natureza, em especial para a previsão do tempo e do
clima, utilizando como referência a posição dos astros,
constelação e nuvens. Conforme os sertanejos, a estação Moscou
vai ser chuvosa quando a primeira lua cheia de janeiro Barcelona
“sair vermelha, por detrás de uma barra de nuvens”, mas Mumbai
“se surgir prateada, é sinal de seca”.
MAIA, D.; MAIA, A. C. A utilização dos ditos populares e da Sydney
Cidade do
observação do tempo para a climatologia escolar no Ensino
Cabo
Fundamental II. GeoTextos, n. 1, jul. 2010 (Adaptação).

O texto expõe a produção de um conhecimento que se Disponível em: https://pt.climate-data.org.


Acesso em: 12 maio 2017 (Adaptação).
constitui pela
A) técnica científica. As temperaturas médias mensais e as taxas de pluviosidade
expressas no climograma apresentam o clima típico da
B) experiência perceptiva.
seguinte cidade:
C) negação das tradições.
A) Cidade do Cabo (África do Sul), marcado pela reduzida
D) padronização das culturas.
amplitude térmica anual.
E) uniformização das informações.
B) Sydney (Austrália), caracterizado por precipitações
02. (Enem–2021) Famoso por ser o encantador de viúvas da abundantes no decorrer do ano.
cidade de Cabaceiras, na Paraíba, Zé de Sila é um contador C) Mumbai (Índia), definido pelas chuvas monçônicas
de histórias parecido com o personagem Chicó, do Auto torrenciais.
da Compadecida. Ele defende veementemente que a
D) Barcelona (Espanha), afetado por massas de ar seco.
oração da avó sustentava mais a chuva. “Quando era
pequeno e chovia por aqui, ajudava minha avó colocando E) Moscou (Rússia), influenciado pela localização
os pratos emborcados no terreiro para diminuir o vento. geográfica em alta latitude.

Bernoulli Sistema de Ensino 43


Frente A Módulo 14

04.
9MLD
(Enem)
SEÇÃO FUVEST / UNICAMP /
Figura 1
Formação da brisa marinha
UNESP
Baixa Alta pressão
pressão

Quente Morno

TERRA MAR

GABARITO Meu aproveitamento

Figura 2 Aprendizagem Acertei ______ Errei ______


Formação do terral
• 01. B

Alta pressão
Baixa
pressão • 02. C

Frio Morno • 03. B

TERRA MAR
• 04. A

• 05. C

SALGADO-LABOURIAU, M. L. História ecológica da Terra.


São Paulo: Edgard Blucher, 1994 (Adaptação).
Propostos Acertei ______ Errei ______

Nas imagens constam informações sobre a formação de • 01. C

brisas em áreas litorâneas. Esse processo é resultado de


• 02. A
A) uniformidade do gradiente de pressão atmosférica.

B) aquecimento diferencial da superfície.


• 03. C

C) quedas acentuadas de médias térmicas. • 04. C

D) mudanças na umidade relativa do ar.


• 05. A
E) variações altimétricas acentuadas.
• 06. D

05. (Enem) A convecção na Região Amazônica é um


• 07. E
importante mecanismo da atmosfera tropical, e sua
variação, em termos de intensidade e posição, tem um • 08. B

papel importante na determinação do tempo e do clima


dessa região. A nebulosidade e o regime de precipitação
• 09. C

determinam o clima amazônico. • 10. B

FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A.


Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia. Seção Enem Acertei ______ Errei ______
Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998 (Adaptação).
• 01. B
O mecanismo climático regional descrito está associado
à característica do espaço físico de • 02. B

A) resfriamento da umidade da superfície. • 03. E

B) variação da amplitude de temperatura.


• 04. B
C) dispersão dos ventos contra-alísios.

D) existência de barreiras de relevo.


• 05. E

E) convergência de fluxos de ar. Total dos meus acertos: _____ de _____ . ______ %

44 Coleção 6V

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