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SCADA de baixo custo para motores elétricos

utilizando o ESP32 e o Scadabr.


Matheus Macena Bastos
[email protected]
UCAM

Resumo:Com o setor produtivo industrial cada vez mais competitivo, as empresas buscam o implemento
de variados tipos de tecnologia para o aumento de sua lucratividade através da redução de custos. O setor
de manutenção tem grande importância para essa diminuição de gastos e também para a saúde
econômica da planta industrial como um todo, garantindo a continuidade dos processos e a
disponibilidade das máquinas. A manutenção e o acompanhamento das máquinas elétricas são de
extrema importância para as empresas, podendo garantir uma relevante redução de desperdícios e uma
melhoria na produtividade. Essa garantia vem através de um monitoramento e análise de vários aspectos
operacionais, feitos por um operador ou técnico, evitando assim os gastos com paradas não planejadas.
Utilizar tecnologias para monitoramento remoto é uma ação fundamental para garantir a performance das
máquinas industriais. Sem essas tecnologias é impossível a adequação das empresas à era da indústria
4.0. Apoiado nisso, esse trabalho irá verificar a eficiência de um SCADA, utilizando uma placa de
desenvolvimento de baixo custo e softwares gratuitos, visando a aplicação no monitoramento e controle
de motores industriais.

Palavras Chave: SCADA - ESP32 - Motor elétrico - Modbus - Manutenção


1. INTRODUÇÃO

Com o setor produtivo industrial cada vez mais competitivo, as empresas buscam o
implemento de variados tipos de tecnologia para o aumento de sua lucratividade através da
redução de custos. O setor de manutenção tem grande importância para essa diminuição de
gastos e também para a saúde econômica da planta industrial como um todo, garantindo a
continuidade dos processos e a disponibilidade das máquinas. (BASTOS, 2019)

De acordo com Pessatti (2020), inúmeros desses processos de fabricação dependem


diretamente de máquinas elétricas girantes para seu perfeito funcionamento. Dentre as mais
diversas máquinas de uma fábrica, podemos destacar os motores elétricos, sendo estes os
responsáveis por transformar energia elétrica em energia mecânica, fornecendo assim os
movimentos necessários para desenvolvimento desses processos.

Para Ferreira (2019), a manutenção e o acompanhamento dos motores elétricos são de


extrema importância, podendo obter uma relevante redução de desperdícios e uma melhoria na
produtividade. A garantia de um bom desempenho dos motores elétricos vem através de um
monitoramento e análise de vários aspectos operacionais, feitos por um operador ou técnico, a
fim de determinar a necessidade de efetuar a parada do motor, por exemplo, evitando assim os
gastos com paradas não planejadas. (MUYNARSK, 2014)

Utilizar tecnologias para monitoramento remoto é uma ação fundamental para garantir
a performance das máquinas industriais. Além disso, para a Edge Global Suply (2020), sem
essas tecnologias é impossível a adequação das empresas à era da indústria 4.0. Apoiado nisso,
esse trabalho irá verificar a eficiência de um SCADA, utilizando uma placa de
desenvolvimento de baixo custo e softwares gratuitos, visando a aplicação no monitoramento e
controle de motores industriais.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 SCADA

Um SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition), ou simplesmente Software


Supervisório, é uma aplicação que faz a comunicação entre computador e dispositivos
inteligentes, sendo esses geralmente CLP’s (Controladores Lógicos Programáveis), a fim
monitorar e controlar os mais variados tipos de processo. (DANEELS, 1990). Os SCADA
rodam a partir de um Sistema Operacional, como Windows, Linux, etc. Dentre as ferramentas
de desenvolvimento de SCADA mais famosas podemos citar: Elipse E3, FactoryTalk,
WinCC, EcoStruxure, dentre outros.

A implementação de um SCADA nas empresas requer um custo elevado tanto para


instalação como para a manutenção da licença de software. Uma alternativa gratuita é o
Scadabr, que é um software livre de código aberto. Atualmente, é atualizado por qualquer
usuário que pertença a comunidade do Scadabr, que não tem fins lucrativos. Os principais
protocolos de comunicação suportados são: Modbus, ASCII, Bacnet, entre outros. (Marlon
Ramos Silva, 2013). O Scadabr permite a criação de aplicativos personalizados, em qualquer
linguagem de programação atual (JAVA, C++, VB, PHP, JavaScript, MS Excel entre outras),
a partir do código-fonte disponibilizado ou de sua API “web-services”. (ROCHA, 2010). Com
o Scadabr é possível desenvolver softwares supervisório gratuitamente, a partir de um desktop
com Windows por exemplo.

2.2 PLACAS DE DESENVOLVIMENTO

Placas de desenvolvimento consistem em um circuito impresso, um microcontrolador,


uma conexão USB para programação e diversas GPIO’s (Entradas e saídas). (SAMPAIO
2014). Os microcontroladores são dispositivos inteligentes (MIYADAIRA, 2009). Podemos
dizer que são o “cérebro” de uma placa, portanto esses dispositivos podem se integrar a um
SCADA através do seu protocolo de comunicação. Esses dispositivos são produzidos por
empresas como Atmel Corporation, Espressif Systems, RS Components, Intel, etc.. Dentre as
mais variadas placas de desenvolvimento presentes no mercado, podemos destacar as linhas
mais populares: Arduino, Raspeberry Pi e NodeMCU.

Foi feita uma pesquisa através do google acadêmico para levantar a quantidade de
trabalhos, dentre artigos e livros, envolvendo essas plataformas:
Tabela 1. Quantidade de Artigos. Google acadêmico. 15/03/2021

Arduino 700.000

Raspberry PI 529.000

NodeMCU 4.880

Fonte: Elaborado pelo autor

Nota-se que o Arduino e o Raspberry PI têm o uso muito difundido no meio


acadêmico, enquanto que o NodeMCU não tem grande expressão. Contudo, uma placa
NodeMCU equipada com um microcontrolador ESP32 da Espressif Systems, apresenta um
hardware altamente superior as principais placas Arduino e Raspberry. A tabela a seguir
mostra um comparativo entre algumas plataformas de mesma faixa de preço (em torno de R$
60,00) o NodeMCU ESP32, o Arduino Uno R3 e o recém lançado Raspberry Pi Pico:
Tabela 2. Comparativo de hardware entre Placas de Desenvolvimento.

PLACA CLOCK RAM FLASH GPIO

Arduino Uno R3 16 MHz 2Kb 32Kb 14

Raspberry Pi Pico 133 MHz 256Kb 2 Mb 40

ESP32 160 MHz 512Kb 16Mb 38

Fonte: Elaborado pelo autor


Como é possível visualizar na tabela, o ESP32 é superior as demais placas na maioria
dos aspectos de hardware, tendo um preço de compra praticamente igual. Por não ser muito
difundido no meio acadêmico, como o Arduino UNO R3 ou o Raspberry Pi Pico, e ser
significantemente mais potente do que os outros, o ESP32 foi escolhido para o
desenvolvimento desse protótipo.

2.3 MOTORES ELÉTRICOS

Partindo do princípio de que a energia não é criada nem destruída: ela simplesmente
muda de forma (UMANS, 2014), um motor elétrico é uma máquina que tem a propriedade de
transformar energia elétrica em energia mecânica. Sua aplicação se dá mais comumente em
acionamentos de cargas mecânicas, como ventiladores, compressores, guinchos, esteiras, etc,
estando presente principalmente no ambiente fabril. (GUEDES, 1994),

Figura 1. Partes de um motor elétrico de corrente alternada.

Fonte: Elaborado pelo autor

Na construção dos motores, são aplicadas várias técnicas e materiais apropriados para
garantir sua performance e diminuição de perdas de energia (JOÃO GABRIEL, 2009). Além
disso, um motor elétrico possui diversos parâmetros a serem definidos no momento da sua
especificação (SILVEIRA, 2020), como:

 Temperatura de operação;

 Classificação de isolamento;

 Classificação de vibração;

 Proteção de poeira;

 Proteção de gotejamento;

Quando o motor opera dentro das faixas especificadas em cada um desses parâmetros,
há a garantia de sua alta performance, portanto, tornam-se indicadores importantes para o
monitoramento do equipamento. Esse controle geralmente é feito por instrumentos industriais
de vários tipos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 REVISÃO TEÓRICA

Para o início do desenvolvimento da proposta, foram realizadas pesquisas


bibliográficas e bibliométricas visando levantar ideias e avaliar a relevância do tema proposto.
Também foi pesquisado em torno do preço de compra dos materiais e softwares, a fim de
conceber um sistema de baixo custo.

3.2 HARDWARES

O principal componente de hardware escolhido foi o ESP32 modelo Wroom-32, por


conter WIFI de fábrica, bom poder de processamento e grande quantidade de GPIO’s.

Figura 2. Pinagem do ESP32

Fonte: Adaptado de Epichin e Bassani (2019)

A parte de sensores foram escolhidos o sensor de temperatura e umidade DHT11, o


sensor acelerômetro GY521 e o sensor de corrente elétrica SCT0-13-30a. Para fazer as
conexões foi utilizado duas protoboards e fios jump. A alimentação do circuito se dará através
de uma bateria de 5V e 1A. O comando do motor se dá através de um relé. O ESP32 alimenta
a protoboard com 3.3V e consequentemente os componentes ligados a ela. A ligação de cada
componente com o ESP32 é apresentada a seguir:
Figura 3. Ligações do sensor DHT11

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 4. Ligações do sensor GY521

Fonte: Elaborado pelo autor


Figura 5. Ligações do relé

Fonte: Elaborado pelo autor

O sensor de corrente SCT0-13-30 em especial, precisa de componentes adicionais


antes de ser ligado a energia. Um capacitor de 10µF e dois resistores exatamente iguais, no
caso foram usados de 10kΩ.

Figura 6. Ligações do sensor SCT013-30

Fonte: Adaptado de Decuyper (2019)


O diagrama de potência consiste em um motor elétrico, um contator e um disjuntor. O
ESP32 envia sinal para o relé ativando a bobina do contator, que por sua vez faz o motor ligar.
A ligação pode ser visualizada na imagem abaixo:

Figura 7: Diagrama de comando e potência

Fonte: Elaborado pelo autor

3.3 SOFTWARE

3.3.1 PROGRAMAÇÃO

A programação do ESP32 foi realizada através da Arduino IDE, que usa a linguagem
de programação c/c++. A principal biblioteca utilizada foi a “modbus.h”, permitindo que o
ESP se comunique através do protocolo Modbus. O Modbus é um protocolo do tipo mestre-
escravo, utilizado em automação industrial, podendo ser utilizado em outras áreas, como por
exemplo, na automação residencial. (BARBOSA, 2015). O código fonte completo é muito
extenso e não poderá ser apresentado nesse artigo, porém é possível acessa-lo gratuitamente
através do link: < https://github.com/MatheusMacena/ESP32_Scadabr_Motor>

O ponto chave do código fonte foi a criação dos registradores do protocolo Modbus
para posterior comunicação com o Scadabr. A tabela abaixo apresenta cada um deles:
Tabela 3.: Lista de registradores Modbus

Registrador Tipo Função Valores

0 = Liga
100 Status do Coil Comando o motor.
1 = Desliga

101 Registrador de Entrada Lê a temperatura do DHT11 De 0 à 50

102 Registrador de Entrada Lê a umidade do DHT11 De 0 à 100

0 = desligado

1 = ligado

2 = Falha no comando

103 Registrador Holding Armazena o status do motor 3 = Alta temperatura

4 = Alta vibração

5 = Sobrecorrente

6 = Alta umidade

0 = Reset
104 Registrador Holding Reset de falhas
1 = Resetando

Lê a corrente elétrica do
105 Registrador de Entrada De 0 à 10
SCT013

106 Registrador de Entrada Lê a vibração do GY521 De 0 à 500

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

O código fonte segue a seguinte lógica:

 O motor inicia desligado, com o registrador 103 (Status do Motor) assumindo o valor
“1” (desligado). Paralelo a isso ocorre a aquisição de dados de status, temperatura,
umidade, vibração e corrente elétrica em seus respectivos registradores

 Quando o registrador 100 (Comando do motor) tem seu estado alterado para “0”
(ligar) e não houver nenhuma falha, o motor entrará em funcionamento.

 Caso seja enviado o comando e o sensor de corrente marque um valor “>0”, o


registrador 103 receberá o valor “1” (ligado).

A tabela abaixo mostra a lógica de geração de falhas:


Tabela 4. Lógica de geração de falhas

SE FALHA

Motor ligar e o valor da Falha no comando


corrente é igual a zero

Motor está ligado e a Alta temperatura


temperatura é maior ou igual
a 40°C

Motor está ligado e a Alta umidade


umidade é maior ou igual a
95%

Motor está ligado e a Alta vibração


vibração é maior ou igual a
2000 pontos

Motor está ligado e a Sobrecorrente


corrente elétrica é maior ou
igual a 10A

Fonte: Elaborado pelo autor

Sempre que o motor entra em qualquer estado de falha, o controle imediatamente


envia um comando de parada e mostra o nome do defeito na tela.

3.3.2 SCADABR

Para o SCADA, foi escolhido o Scadabr. As principais configurações do Scadabr são o


data source, onde se deve configurar como o software se comunica com o hardware, os data
points, que são basicamente os registradores e por fim a tela do supervisório em si.

O data source foi configurado com o endereço IP do ESP32 e foram acrescentados


data points de acordo com os registradores apresentados na tabela criados do código fonte.
Figura 8. Data source e data points do Scadabr

Fonte: Elaborado pelo autor

Com os data points criados, iniciou-se a criação da tela do SCADA, inserindo as


imagens criadas e atribuindo cada um dos data points a elas. Como sua biblioteca de imagens
é limitada, foi feito o uso de editores como o GIMP e o Inkscape, para criar novos conteúdos.

Figura 9. Tela principal do SCADA com o motor em operação

Fonte: Elaborado pelo autor


4. CONTROLE E AQUISIÇÃO DE DADOS

Feita a comunicação entre Scadabr e ESP32, via wi-fi, iniciaram os testes de


funcionamento. Cada comando foi registrado via print screen, assim como todas as falhas.

 O comando liga e desliga foi realizado diretamente via Scadabr

 As falhas de temperatura e umidade foram forçadas utilizando um soprador


térmico

 Alta vibração foi gerada forçando o GY521

 Sobrecorrente alterando o setpoint de falha

 Falha no comando retirando o sensor SCT13-30 do circuito

A lista completa das telas é muito extensa, mas pode ser visualizada no endereço:
<https://github.com/MatheusMacena/ESP32_Scadabr_Motor>

Figura 10. Bancada de testes.

Fonte: Elaborado pelo autor


Figura 11. Gráfico de Vibração.

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 12. Gráficos de temperatura e umidade.

Fonte: Elaborado pelo autor


Figura 13. Comparação de leitura de corrente elétrica.

Fonte: Elaborado pelo autor

5. CONCLUSÃO

Diante dos resultados apresentados, pode-se afirmar que o protótipo alcançou seu
objetivo: ser um sistema de controle e aquisição de dados de baixo custo e confiável. O
ESP32 garantiu uma proteção a mais para o equipamento, tendo em vista que ele
automaticamente monitora diversos parâmetros de funcionamento e efetua paradas por
segurança. As telas com gráficos permitem ao operador se antecipar nas ações de manutenção,
prevenindo paradas inesperadas e reduzindo os custos para a sua organização.

Contudo existem diversos pontos de melhoria que podem ser implementados a esse
projeto como:

 Acrescentar um sensor de corrente elétrica para cada uma das fases;

 Acrescentar um sensor de temperatura e umidade ambientes, fazendo a comparação do


meio externo com a caixa de ligação do motor;

 Acrescentar a possibilidade do operador alterar os setpoints de geração de falha,


permitindo que o sistema se adeque aos mais variados ambientes;

 Integrar o SCADA com um software de banco de dados como o MySQL.


6. REFERÊNCIAS
BARBOSA, ANDRE SARMENTO. Biblioteca Modbus para ESP8266. Github, 2015. Disponível em<
https://github.com/andresarmento/modbus-esp8266/blob/master/README_pt_BR.md>. Acesso em: 9 abril,
2021

BASTOS, MATHEUS MACENA. Desenvolvimento de um sistema de informação para apoiar a manutenção


produtiva total. In: XV Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Rio de Janeiro, RJ. 2019.

DANEELS, AXEL; SALTER, WAYNE. What is SCADA?. International Conference on Accelerator and Large
Experimental Physics Control Systems, 1999, Trieste, Italy

DECUYPER, XAVIER; DIY Home Energy Monitor: ESP32 + CT Sensors + Emonlib, 2019. Disponível em: <
https://savjee.be/2019/07/Home-Energy-Monitor-ESP32-CT-Sensor-Emonlib/>. Acesso em: 18 mai. 2021

EDGE GLOBAL SUPPLY. Análise de vibração e temperatura: saiba como e por que implantar, 2020.
Disponível em: <https://blog.edgeglobalsupply.com.br/analise-de-vibracao/>. Acesso em: 25 jan. 2021

EPICHIN, GABRIEL; BASSANI, LORENA. Projeto de Interfaces e Periféricos. Universidade Federal do


Espírito Santo, 2019. Disponível em: <https://erus.ufes.br/wp-content/uploads/2020/05/Atividade_de_I_P.pdf>.
Acesso em: 15 jun. 2021

FERREIRA, CARLOS ANDRÉ. Sistema de monitoramento em motores de indução trifásico utilizando a


plataforma Arduino. 45 f. Projeto de pesquisa - Curso superior de Tecnologia em manutenção industrial.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Guarapuava, 2019.

GUEDES, MANUEL VAZ. Motor de indução trifásico: seleção e aplicação. Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, 1004. Disponível em:
<http://www.estgv.ipv.pt/paginaspessoais/vasco/textos/MI_sel&aplic.pdf>

MIYADAIRA, ALBERTO NOBORU. Microcontroladores pic18: aprenda e programe em linguagem c.


Saraiva educação sa, 2009.

MUYNARSK, OSCAR GOMES; GARCIA, MARCUS V. ROCHA. Sistema de monitoramento e controle de


máquinas elétricas, utilizando microcontrolador Arduino e supervisório elipse scada para diminuição de parada
não programadas para a manutenção, Anais do ENIAC, 2014. Disponível em:
<https://ojs.eniac.com.br/index.php/anais/article/view/191>. Acesso em: 25 jan. 2021

OLIVEIRA, JOÃO GABRIEL SOUZA MARTINS DE. Materiais usados na construção de motores elétricos.
Pontifícia universidade católica do rio grande do Sul, 2009. Disponível em:
<http://www.motoreletrico.net/upload/materiais_motores.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2021

PESSATTI, OTÁVIO BOHN ET AL. Um panorama sobre o monitoramento de condições de operação de


motores elétricos, 2020. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/209320>. Acesso em:
Fev. 2021.

SAMPAIO, CLAUDIO. ARM para hobbyistas – Parte 1: Placas de desenvolvimento. Disponível em:
<https://www.embarcados.com.br/arm-para-hobbyistas-parte-1/>. Acesso em: Mar. 2021

UMANS, STEPHEN D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsley; tradução: Anatólio Laschuk. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre: AMGH, 2014.

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www.fairchildsemi.com

LM555/NE555/SA555
Single Timer

Features Description
• High Current Drive Capability (200mA) The LM555/NE555/SA555 is a highly stable controller
• Adjustable Duty Cycle capable of producing accurate timing pulses. With
• Temperature Stability of 0.005%/°C monostable operation, the time delay is controlled by one
• Timing From µSec to Hours external resistor and one capacitor. With astable operation,
• Turn off Time Less Than 2µSec the frequency and duty cycle are accurately controlled with
two external resistors and one capacitor.
Applications 8-DIP
• Precision Timing
• Pulse Generation
• Time Delay Generation
1
• Sequential Timing
8-SOP

Internal Block Diagram

R R R
GND 1 8 Vcc

Comp. Discharging Tr.


Trigger 2 7 Discharge

OutPut
Output 3
Stage F/F 6 Threshold
Comp.

Reset 4 5
Control
Vref Voltage

Rev. 1.0.2
©2002 Fairchild Semiconductor Corporation
LM555/NE555/SA555

Absolute Maximum Ratings (TA = 25°°C)


Parameter Symbol Value Unit
Supply Voltage VCC 16 V
Lead Temperature (Soldering 10sec) TLEAD 300 °C
Power Dissipation PD 600 mW
Operating Temperature Range
LM555/NE555 0 ~ +70
TOPR °C
SA555 -40 ~ +85
Storage Temperature Range TSTG -65 ~ +150 °C

2
LM555/NE555/SA555

Electrical Characteristics
(TA = 25°C, VCC = 5 ~ 15V, unless otherwise specified)

Parameter Symbol Conditions Min. Typ. Max. Unit


Supply Voltage VCC - 4.5 - 16 V
VCC = 5V, RL = ∞ - 3 6 mA
Supply Current *1(Low Stable) ICC
VCC = 15V, RL = ∞ - 7.5 15 mA

Timing Error *2 (Monostable)


Initial Accuracy
ACCUR - 1.0 3.0 %
Drift with Temperature RA = 1kΩ to100kΩ
∆t/∆T 50 ppm/°C
Drift with Supply Voltage C = 0.1µF
∆t/∆VCC 0.1 0.5 %/V

Timing Error *2(Astable)


-
Intial Accuracy ACCUR RA = 1kΩ to 100kΩ 2.25 - %
Drift with Temperature ∆t/∆T C = 0.1µF 150 ppm/°C
Drift with Supply Voltage ∆t/∆VCC 0.3 %/V
VCC = 15V 9.0 10.0 11.0 V
Control Voltage VC
VCC = 5V 2.6 3.33 4.0 V
VCC = 15V - 10.0 - V
Threshold Voltage VTH
VCC = 5V - 3.33 - V
Threshold Current *3 ITH - - 0.1 0.25 µA
VCC = 5V 1.1 1.67 2.2 V
Trigger Voltage VTR
VCC = 15V 4.5 5 5.6 V
Trigger Current ITR VTR = 0V 0.01 2.0 µA
Reset Voltage VRST - 0.4 0.7 1.0 V
Reset Current IRST - 0.1 0.4 mA
VCC = 15V
ISINK = 10mA - 0.06 0.25 V
Low Output Voltage VOL ISINK = 50mA 0.3 0.75 V
VCC = 5V
- 0.05 0.35 V
ISINK = 5mA
VCC = 15V
ISOURCE = 200mA 12.5 - V
High Output Voltage VOH ISOURCE = 100mA 12.75 13.3 V
VCC = 5V
2.75 3.3 - V
ISOURCE = 100mA
Rise Time of Output tR - - 100 - ns
Fall Time of Output tF - - 100 - ns
Discharge Leakage Current ILKG - - 20 100 nA

Notes:
1. Supply current when output is high is typically 1mA less at VCC = 5V
2. Tested at VCC = 5.0V and VCC = 15V
3. This will determine maximum value of RA + RB for 15V operation, the max. total R = 20MΩ, and for 5V operation the max.
total R = 6.7MΩ

3
LM555/NE555/SA555

Application Information
Table 1 below is the basic operating table of 555 timer:

Table 1. Basic Operating Table


Threshold Voltage Trigger Voltage Discharging Tr.
Reset(PIN 4) Output(PIN 3)
(Vth)(PIN 6) (Vtr)(PIN 2) (PIN 7)
Don't care Don't care Low Low ON
Vth > 2Vcc / 3 Vth > 2Vcc / 3 High Low ON
Vcc / 3 < Vth < 2 Vcc / 3 Vcc / 3 < Vth < 2 Vcc / 3 High - -
Vth < Vcc / 3 Vth < Vcc / 3 High High OFF
When the low signal input is applied to the reset terminal, the timer output remains low regardless of the threshold voltage or
the trigger voltage. Only when the high signal is applied to the reset terminal, timer's output changes according to threshold
voltage and trigger voltage.
When the threshold voltage exceeds 2/3 of the supply voltage while the timer output is high, the timer's internal discharge Tr.
turns on, lowering the threshold voltage to below 1/3 of the supply voltage. During this time, the timer output is maintained
low. Later, if a low signal is applied to the trigger voltage so that it becomes 1/3 of the supply voltage, the timer's internal
discharge Tr. turns off, increasing the threshold voltage and driving the timer output again at high.

1. Monostable Operation

+Vcc
2
10

4 8 RA
RESET Vcc 10
1

kΩ


Trigger


kΩ
DISCH 7

M
0k


=1

1M
10

10
10
A
R
2
Capacitance(uF)

TRIG 10
0

THRES 6
-1
10

3 OUT C1
CONT 5 10
-2

GND
RL 1 C2
-3
10
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10 10 10 10

Time Delay(s)

Figure 1. Monoatable Circuit Figure 2. Resistance and Capacitance vs.


Time delay(td)

Figure 3. Waveforms of Monostable Operation

4
LM555/NE555/SA555

Figure 1 illustrates a monostable circuit. In this mode, the timer generates a fixed pulse whenever the trigger voltage falls
below Vcc/3. When the trigger pulse voltage applied to the #2 pin falls below Vcc/3 while the timer output is low, the timer's
internal flip-flop turns the discharging Tr. off and causes the timer output to become high by charging the external capacitor
C1and setting the flip-flop output at the same time.
The voltage across the external capacitor C1, VC1 increases exponentially with the time constant t=RA*C and reaches 2Vcc/3
at td=1.1RA*C. Hence, capacitor C1 is charged through resistor RA. The greater the time constant RAC, the longer it takes
for the VC1 to reach 2Vcc/3. In other words, the time constant RAC controls the output pulse width.
When the applied voltage to the capacitor C1 reaches 2Vcc/3, the comparator on the trigger terminal resets the flip-flop,
turning the discharging Tr. on. At this time, C1 begins to discharge and the timer output converts to low.
In this way, the timer operating in monostable repeats the above process. Figure 2 shows the time constant relationship based
on RA and C. Figure 3 shows the general waveforms during monostable operation.
It must be noted that, for normal operation, the trigger pulse voltage needs to maintain a minimum of Vcc/3 before the timer
output turns low. That is, although the output remains unaffected even if a different trigger pulse is applied while the output is
high, it may be affected and the waveform not operate properly if the trigger pulse voltage at the end of the output pulse
remains at below Vcc/3. Figure 4 shows such timer output abnormality.

Figure 4. Waveforms of Monostable Operation (abnormal)

2. Astable Operation

+Vcc
100

RA (RA+2RB)

4 8 10
1k

RESET Vcc
10

7
Capacitance(uF)

DISCH 1
10

2 TRIG
0k

RB
1M

THRES 6
0.1
10
M

3 OUT C1 0.01
CONT 5
GND
RL 1 C2 1E-3
100m 1 10 100 1k 10k 100k

Frequency(Hz)

Figure 5. Astable Circuit Figure 6. Capacitance and Resistance vs. Frequency

5
LM555/NE555/SA555

Figure 7. Waveforms of Astable Operation

An astable timer operation is achieved by adding resistor RB to Figure 1 and configuring as shown on Figure 5. In astable
operation, the trigger terminal and the threshold terminal are connected so that a self-trigger is formed, operating as a multi
vibrator. When the timer output is high, its internal discharging Tr. turns off and the VC1 increases by exponential
function with the time constant (RA+RB)*C.
When the VC1, or the threshold voltage, reaches 2Vcc/3, the comparator output on the trigger terminal becomes high,
resetting the F/F and causing the timer output to become low. This in turn turns on the discharging Tr. and the C1 discharges
through the discharging channel formed by RB and the discharging Tr. When the VC1 falls below Vcc/3, the comparator
output on the trigger terminal becomes high and the timer output becomes high again. The discharging Tr. turns off and the
VC1 rises again.
In the above process, the section where the timer output is high is the time it takes for the VC1 to rise from Vcc/3 to 2Vcc/3,
and the section where the timer output is low is the time it takes for the VC1 to drop from 2Vcc/3 to Vcc/3. When timer output
is high, the equivalent circuit for charging capacitor C1 is as follows:

RA RB

Vcc C1 Vc1(0-)=Vcc/3

dv c1 V cc – V ( 0- )
C ------------- = ------------------------------- (1)
1 dt RA + RB
V ( 0+ ) = V ⁄3 (2)
C1 CC
 t 
 -  – ------------------------------------ 
( R + R )C1
 2  A B 
V C1 ( t ) = V CC  1 – --- e  (3)
 3 
 

Since the duration of the timer output high state(tH) is the amount of time it takes for the VC1(t) to reach 2Vcc/3,

6
LM555/NE555/SA555

 t 
 -  – ------------------------------------ 
H
2  2  ( R A + R B )C1 
V ( t ) = --- V =V  1 – --- e  (4)
C1 3 CC CC  3 
 
t = C ( R + R )In2 = 0.693 ( R + R )C (5)
H 1 A B A B 1

The equivalent circuit for discharging capacitor C1 when timer output is low as follows:

RB

C1 VC1(0-)=2Vcc/3 RD

dv 1
C1
C 1 -------------- + ----------------------- V C1 = 0 (6)
dt R +R
A B
t
- -------------------------------------
2 ( R A + R D )C1
V C1 ( t ) = --- V (7)
3 CC e

Since the duration of the timer output low state(tL) is the amount of time it takes for the VC1(t) to reach Vcc/3,

tL
- ------------------------------------
( R A + R D )C1
-
1 2
--- V --
-
= V (8)
3 CC 3 CC e
t = C ( R + R )In2 = 0.693 ( R + R )C (9)
L 1 B D B D 1
Since RD is normally RB>>RD although related to the size of discharging Tr.,
tL=0.693RBC1 (10)

Consequently, if the timer operates in astable, the period is the same with
'T=tH+tL=0.693(RA+RB)C1+0.693RBC1=0.693(RA+2RB)C1' because the period is the sum of the charge time and discharge
time. And since frequency is the reciprocal of the period, the following applies.

1 1.44
frequency, f = --- = ---------------------------------------- ( 11 )
T ( R + 2R )C
A B 1

3. Frequency divider
By adjusting the length of the timing cycle, the basic circuit of Figure 1 can be made to operate as a frequency divider. Figure
8. illustrates a divide-by-three circuit that makes use of the fact that retriggering cannot occur during the timing cycle.

7
LM555/NE555/SA555

Figure 8. Waveforms of Frequency Divider Operation

4. Pulse Width Modulation


The timer output waveform may be changed by modulating the control voltage applied to the timer's pin 5 and changing the
reference of the timer's internal comparators. Figure 9. illustrates the pulse width modulation circuit.
When the continuous trigger pulse train is applied in the monostable mode, the timer output width is modulated according to
the signal applied to the control terminal. Sine wave as well as other waveforms may be applied as a signal to the control
terminal. Figure 10 shows an example of pulse width modulation waveform.

+Vcc

RA
4 8
RESET Vcc
7
Trigger DISCH
2 TRIG

6
THRES
Output
3 OUT
Input
GND
CONT 5 C
1

Figure 9. Circuit for Pulse Width Modulation Figure 10. Waveforms of Pulse Width Modulation

5. Pulse Position Modulation


If the modulating signal is applied to the control terminal while the timer is connected for astable operation as in Figure 11, the
timer becomes a pulse position modulator.
In the pulse position modulator, the reference of the timer's internal comparators is modulated which in turn modulates the
timer output according to the modulation signal applied to the control terminal.
Figure 12 illustrates a sine wave for modulation signal and the resulting output pulse position modulation : however, any wave
shape could be used.

8
LM555/NE555/SA555

+Vcc

RA
4 8
RESET Vcc
7
DISCH
2 TRIG
RB

6
THRES
Output
3 OUT
Modulation

GND
CONT 5 C
1

Figure 11. Circuit for Pulse Position Modulation Figure 12. Waveforms of pulse position modulation

6. Linear Ramp
When the pull-up resistor RA in the monostable circuit shown in Figure 1 is replaced with constant current source, the VC1
increases linearly, generating a linear ramp. Figure 13 shows the linear ramp generating circuit and Figure 14 illustrates the
generated linear ramp waveforms.

+Vcc

RE R1
4 8
RESET Vcc
DISCH 7
2 TRIG Q1

THRES 6 R2
Output
3 OUT C1
CONT 5
GND
1 C2

Figure 13. Circuit for Linear Ramp Figure 14. Waveforms of Linear Ramp

In Figure 13, current source is created by PNP transistor Q1 and resistor R1, R2, and RE.

V –V
I CC E-
= -------------------------- ( 12 )
C R
E
Here, V
E is
R2
V = V + ---------------------- V ( 13 )
E BE R 1 + R 2 CC

For example, if Vcc=15V, RE=20kΩ, R1=5kW, R2=10kΩ, and VBE=0.7V,


VE=0.7V+10V=10.7V
Ic=(15-10.7)/20k=0.215mA

9
LM555/NE555/SA555

When the trigger is started in a timer configured as shown in Figure 13, the current flowing to capacitor C1 becomes a constant
current generated by PNP transistor and resistors.
Hence, the VC is a linear ramp function as shown in Figure 14. The gradient S of the linear ramp function is defined as
follows:

Vp – p
S = ---------------- ( 14 )
T
Here the Vp-p is the peak-to-peak voltage.
If the electric charge amount accumulated in the capacitor is divided by the capacitance, the VC comes out as follows:

V=Q/C (15)

The above equation divided on both sides by T gives us

V Q⁄T
---- = ------------ ( 16 )
T C

and may be simplified into the following equation.

S=I/C (17)

In other words, the gradient of the linear ramp function appearing across the capacitor can be obtained by using the constant
current flowing through the capacitor.
If the constant current flow through the capacitor is 0.215mA and the capacitance is 0.02uF, the gradient of the ramp function
at both ends of the capacitor is S = 0.215m/0.022u = 9.77V/ms.

10
LM555/NE555/SA555

Mechanical Dimensions
Package
Dimensions in millimeters

8-DIP

)
6.40 ±0.20

0.031
0.79
0.252 ±0.008

1.524 ±0.10
0.060 ±0.004
0.018 ±0.004
0.46 ±0.10
(
#1 #8

0.362 ±0.008
MAX

9.20 ±0.20
0.378
9.60

#4 #5

0.100
2.54
5.08 3.30 ±0.30
MAX 0.130 ±0.012
0.200
7.62
0.300 3.40 ±0.20 0.33
0.134 ±0.008 0.013 MIN

+0.10
0.25 –0.05
+0.004
0.010 –0.002
0~15°

11
LM555/NE555/SA555

Mechanical Dimensions (Continued)


Package
Dimensions in millimeters

8-SOP
0.1~0.25
MIN
0.004~0.001
1.55 ±0.20
0.061 ±0.008

)
0.022
0.56
(
#1 #8

0.194 ±0.008
MAX

4.92 ±0.20
0.202
5.13

0.016 ±0.004
0.41 ±0.10
#4 #5

0.050
1.27
6.00 ±0.30 1.80
0.236 ±0.012 MAX
0.071
0.006 -0.002

0.15 -0.05

MAX0.004
MAX0.10

3.95 ±0.20
+0.004

+0.10

0.156 ±0.008

5.72
0~

0.225
0.50 ±0.20
0.020 ±0.008

12
LM555/NE555/SA555

Ordering Information
Product Number Package Operating Temperature
LM555CN 8-DIP
0 ~ +70°C
LM555CM 8-SOP
Product Number Package Operating Temperature
NE555N 8-DIP
0 ~ +70°C
NE555D 8-SOP
Product Number Package Operating Temperature
SA555 8-DIP
-40 ~ +85°C
SA555D 8-SOP

13
LM555/NE555/SA555

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