Aula Fisiologia Vegetal - Relações Hídricas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 113

Fisiologia Vegetal

Hamilton César de Oliveira Charlo

Uberaba-MG
Fisiologia Vegetal

• O QUE É FISIOLOGIA VEGETAL?


Fisiologia Vegetal

• O QUE É FISIOLOGIA VEGETAL?

Estudo dos fenômenos vitais que acontecem nas plantas, os


quais podem se referir:

- ao metabolismo vegetal;

- ao desenvolvimento vegetal;

- ao movimento vegetal; ou

- a reprodução vegetal.
Fisiologia Vegetal

• O QUE É FISIOLOGIA VEGETAL?

Esta disciplina debruça-se sobre o estudo de vários


processos e temas fundamentais tais como:

• Fotossíntese
• Respiração celular
• Nutrição vegetal
• Hormônio vegetal
• Tropismos
• Nastismos
• Fotoperiodismo
• Floração/Frutificação/Tuberização
• Germinação de sementes
• Dormência
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula = Parede Celular + Protoplasto


• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Protoplasto
- Membrana plasmática
- Citoplasma
- Núcleo
• A CÉLULA VEGETAL Fisiologia Vegetal

Funções da membrana plasmática:


- Separar o protoplasto do ambiente externo;

- Mediar o transporte de substâncias para dentro e fora do


protoplasto;

- Coordenar a síntese e o agrupamento das microfibrilas


(celulose) da parede celular;

- Detectar e facilitar as respostas aos sinais hormonais e do


ambiente envolvidos no controle do crescimento e diferenciação;
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal
• A CÉLULA VEGETAL Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula

Citoplasma:
O citoplasma é o espaço intra-celular entre a membrana plasmática e o
envoltório nuclear em seres eucariontes, enquanto nos procariotos
corresponde a totalidade da área intra-celular.

O citoplasma é preenchido por substância semi-fluída denominada


hialoplasma, e neste fluído estão suspensos as organelas celulares.
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Citoplasma:
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula

Núcleo

- Controla as atividades que estão


ocorrendo na célula, determinando quais
moléculas proteicas são por ela produzidas
e quando devem ser produzidas;

-Armazena a informação genética da célula


• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula

Citoplasma:
O citoplasma é constituído por:

- Organelas: mitocôndrias, cloroplastos, lisossomos, peroxissomos,


ribossomos, vacúolos, citoesqueleto e outras estruturas membranares
(aparelho de Golgi e retículo endoplasmático).

- - Citosol – “caldo celular”


• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula

Citoplasma - Ribossomos

- Constituídos de proteínas e RNA;


- Local onde a união de aminoácidos, dando origem às proteínas;
- Abundantes no citoplasma;
- Encontrados livres ou associados ao retículo endoplasmático;
• A CÉLULA VEGETAL Fisiologia Vegetal
 Componentes da célula
Citoplasma - Plastídeos
- responsáveis pela fotossíntese e armazenagem;
- Principais: cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos
- Internamente são diferenciados em um sistema de membranas – estruturas
achatadas – tilacóides e estroma.
• A CÉLULA VEGETAL Fisiologia Vegetal
 Componentes da célula
Citoplasma – Plastídeos - Cloroplastos
- estrutura complexa;
- responsáveis pela fotossíntese;
- Contém pigmentos – clorofilas (verde) e carotenóides (amarelo e laranja)
- Internamente são diferenciados em um sistema de membranas – estruturas
achatadas – tilacóides e estroma.
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Mitocôndrias
 Respiração celular, onde moléculas orgânicas são quebradas liberando
energia que é então transferida para formar ATP.
 Quanto maior a atividade celular maior o número de mitocôndrias.

 Formada por duas membranas lipoprotéicas.


• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Mitocôndrias
 Membrana externa (com porinas, muitas enzimas)

 Membrana interna (transportadores, ATP sintetase)

 Matriz mitocondrial (DNA mitocondrial, ribossomos enzimas, etc)


• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Lisossomos
 Estrutura que apresenta enzimas digestivas capazes de digerir um grande
número de produtos orgânicos.
 Realiza a digestão intracelular.
 Autofagia.
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Retículo endoplasmático
Atua como transportador de substâncias.
Formado por um sistema de membranas intracelulares encontrado em
células eucarióticas, dividido em :
 Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) – síntese de proteínas

 Retículo Endoplasmático Liso (REL) (agranular) – síntese de lipídeos


• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Complexo de Golgi
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Peroxissomos:
 São pequenas vesículas semelhantes aos lisossomos.
 Sua enzima principal é a peroxidase (catalase). Esta enzima degrada as
moléculas de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) que se formam
como resultado do metabolismo celular.
 O peróxido de hidrogênio pode ser muito tóxico para a célula porque
pode levar a produção de radicais livres. Estes radicais são capazes de
danificar as células.
 Desintoxicação celular.
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula
Vacúolo:
 São organelas envolvidas por uma membrana vacuolar;
 São preenchidos com o suco vacuolar (água+substâncias), além de íons
Ca2+, K+, Cl-, Na+ HPO42-, açúcares, ácidos orgânicos e aminoácidos.
 Em células maduras pode ocupar até 90% da célula;
 Desenvolvimento de pressão interna e manutenção da rigidez do tecido;
 Armazenamento de metabólitos primários (açúcares, ácidos orgânicos e
proteínas) e secundários (tóxicos)
• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

 Componentes da célula = Parede Celular + Protoplasto


Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
 Componentes da célula
Parede celular
 Confere proteção às células;
 Constituição depende do tipo celular;
 Restringe a distensão do protoplasto configurando, à célula adulta,
tamanho e formas fixos;
 Confere proteção aos componentes do protoplasto;

 Determina o tamanho e forma da célula;

 Semi-rigída;

 Totalmente permeável;

 Estrutura de revestimento;

 Grande resistência a tensão.


Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
 Componentes da célula
Parede celular
 Parede celular primária (celulose, pectina e hemicelulose);
 Parede celular secundária (celulose);
 Lamela média (pectina e carboidrato);
 Plasmodesmos.
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
 Componentes da célula
Parede celular: Parede celular primária
 Formada pelas primeiras camadas da parede celular;
 Camada externa depositada durante o crescimento da célula.

 Parede celular: Parede celular secundária


 Depositada internamente à parede primária;
 É o deposito de células adicionas, que pode ou não acontecer na célula;
 Função: aumentar a resistência.
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
 Componentes da célula
Parede celular: Lamela média;
A lamela mediana (LM), que une as células vizinhas, forma uma camada
delicada, entre elas, composta principalmente de substâncias pécticas
(pectina e carboidrato).
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
 Componentes da célula
Parede celular: Lamela média;
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
 Componentes da célula
Parede celular: Plasmodesmos
 Filamentos citoplasmáticos;
 Atravessam a parede celular;
 Interligam os protoplastos das células fornecendo uma via para o
transporte de substâncias.
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL
 Componentes da célula
Parede celular: Plasmodesmos
Fisiologia Vegetal
 Componentes da célula
Parede celular: componentes químicos
Constituição varia com o determinado tipo celular.
 celulose

 hemicelulose

 Pectina

- Deposição de lignina - associação com a celulose na parede celular,


confere rigidez, impermeabilidade e resistência contra ataques biológicos
aos tecidos vegetais
Fisiologia Vegetal

Células

Tecidos Vegetais
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal

Tecidos Vegetais
- Colênquima
 São tecidos formados por células que ajudam no suporte de
órgãos em formação. Devido a isso, sua estrutura possui
estruturas mais grossas de celulose e são facilmente
encontradas em vegetais nas regiões mais jovens.
Fisiologia Vegetal

Tecidos Vegetais

- Esclerênquima
-
São células mortas que sofreram o processo de impregnação
com lignina (substância dura que dá a características de
impermeabilidade à planta), facilmente observadas em
regiões mais antigas da planta, com função de sustentação.
Os tecidos esclerenquimáticos podem ser observados em
duas estruturas: na forma de fibras, longas e fiadas
encontradas em feixes e os esclereides, que ocorrem de
forma isolada em grupos de tecidos
Fisiologia Vegetal

Tecidos Vegetais
- Parênquima
 Os parênquimas são formados por células vivas, com um
grande vacúolo e com parede celular delgada. São
responsáveis por diversas funções como: (1) parênquima
clorofiliano, encontrado principalmente em folhas e é o local
onde ficam armazenadas altas concentrações de cloroplastos,
responsáveis pela realização da fotossíntese; (2) parênquima
de reserva, são os parênquimas responsáveis pelo
armazenamento de substâncias como amido, água, ar e
proteínas e outros decorrentes do metabolismo celular.
Fisiologia Vegetal

Tecidos Vegetais
- Xilema

 O xilema é o principal tecido condutor de água, nutrientes e


sais minerais. Sua composição é formada por células mortas,
com impregnação de lignina. Ele é encontrado mais
internamente em relação ao floema, atuando também como
um importante tecido de sustentação, pois possui células
especiais, sendo traqueídes ou elementos de vasos. Ambos
são células alongadas que possuem pontoações em sua
parede para se comunicar com uma célula a outra.
Fisiologia Vegetal

Tecidos Vegetais
 - Floema

 O floema, por sua vez, é formado por células vivas, sendo o


principal responsável pelo transporte de seiva orgânica das
folhas até o caule e raízes. Localiza-se logo abaixo da casca
da planta, formado por uma célula especial denominada de
elementos crivados, pois essa célula possui áreas de
crivagem, pelas quais o protoplasma das células adjacentes
se ligam. Essa região é conhecida como placa crivada. Esses
elementos de tubos crivados possuem também características
de estarem associados a células parenquimáticas especiais
denominadas células companheiras.
Fisiologia Vegetal

• A CÉLULA VEGETAL

- Parede primária – espessada- - Parede primária e secundária –


sustentação; espessada – sustentação/proteção;
- Órgãos em desenvolvimento - Por toda planta;
(periferia); - Células mortas;
- Células vivas;
A água e a célula
vegetal
Fisiologia Vegetal

• Água x Produção agrícola


Fisiologia Vegetal

• Água
• 80 a 95% em tecidos metabolicamente ativos em plantas;

• 35 a 75% em tecidos lenhosos;

• alta T - folha pode trocar 100% do seu conteúdo de água em uma hora

• é um fator limitante para a produção vegetal – escassez ou excesso;

• para cada 2g de matéria seca ----- 1 litro de água no metabolismo;

• solo úmido – baixa UR - ~ 82% da água absorvida é transpirada;


Fisiologia Vegetal

• Água
• 90 a 95% da água é armazenada nos vacúolos e protoplasma;

• participa de praticamente todos os processo fisiológicos da planta;

• absorção pelas células ---- força (pressão de turgor) – função de


sustentação;

• expansão celular;
• pressão de turgor: - • abertura estomática;
• transporte no floema;
• processos através da membrana;
• rigidez e estabilidade mecânica de tecidos
vegetais não lignificados.
Fisiologia Vegetal

• Água
• perda da pressão de turgor: • fechamento estomático;
• redução da fotossíntese;
• redução da respiração;
• interferência em processos metabólicos
básicos;

• água – imprescindível como reagente ou substrato na fotossíntese;

• responsável pela hidrólise do amido em açúcar na germinação;

• desintoxicação das células (H2O2)


Fisiologia Vegetal

• Água
• outras funções da água: • movimento de nutrientes (solo e na
planta);
• movimento de produtos da
fotossíntese;
• locomoção de gametas no tubo
polínico;

• sistema: solo-planta-atmosfera
• Diretamente relacionado as características da água (química e
físico-químicas);
Fisiologia Vegetal

• Água
• molécula polar
• O2 + 2 H - covalentemente
• Pontes de hidrogênio - Coesão
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• Propriedades físico-químicas da água


• solvente (tamanho / polaridade);

• bom solvente de substâncias iônicas e moléculas


polares com resíduos polares coo –OH e NH2;

• capacidade de neutralizar cargas de íons ou


macromoléculas – circundando-as com uma ou mais
camadas – capa de hidratação ou camada de solvatação

Superfície de um íon
Superfície de macromolécula
Fisiologia Vegetal
• ÁGUA
Resultado da presença de um alto nível de pontes de hidrogênio:

Alto Calor específico - mais energia é necessário para elevar a


temperatura da água em comparação a outras substâncias;

Alto Calor latente de vaporização - mais energia é necessária para


separar moléculas da água no estado líquido e movê-la para a fase
gasosa em comparação a outras substâncias

Calor de Calor de Calor de


Fusão Ebulisão Vaporizasão

Água
Metanol
Etanol

Propanol
Acetona
Hexano
Benzeno
Butano
Clorofórmio
Fisiologia Vegetal

• Propriedades térmicas

•Efeitos do alto calor específico e latente de


vaporização
– estabiliza as flutuações de temperatura nas plantas;
– moderação da temperatura das folhas transpirantes;
Fisiologia Vegetal

• Propriedades de Coesão e adesão


 interface ar-água –
 COESÃO – atração entre moléculas de água (pontes de hidrogênio);

 TENSÃO SUPERFICIAL – energia necessária para aumentar a interface


ar-água, ou ainda, a energia requerida para expandir a superfície por
unidade de área;

 Resultado da tensão – água tem dificuldades de se espalhar e penetrar nos


espaços de uma superfície – formação de gotas - coluna contínua no
xilema
Fisiologia Vegetal

• Propriedades adesão

• a mesma força atraem as moléculas de água (coesão)


atraem as moléculas de água a superfícies sólidas
(adesão – atração por superfícies molháveis) -----
subida da água em tubos de pequenos diâmetros

coesão
adesão Capilaridade = movimento
ascendente da água em tubos de
tensão superficial pequeno diâmetro.

- Vidro 0,03 mm – sobe até 120 cm


Fisiologia Vegetal

• Processos de Movimento da Água

• Fluxo de massa x difusão x osmose

• Fluxo de massa – conjunto de partículas em resposta


a um gradiente potencial de pressão

• água + solutos no xilema – movem-se pela tensão ou


pressão negativa provocada pela transpiração.

• + de 90% da água absorvida se dá por fluxo de massa


causado pela transpiração
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal

• Processos de Movimento da Água

• Fluxo de massa x difusão-osmose

• Difusão – movimento espontâneo (contínuo) –


energia cinética de uma região para outra adjacente

• é um processo lento a longas distâncias

• considera-se que no xilema não há difusão


Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• Processos de Movimento da Água


• Fluxo de massa x difusão-osmose

• Osmose (potencial hídrico) – movimento da água através de


uma membrana semipermeável (energia livre/volume) –
gradiente de concentração de soluto
Fisiologia Vegetal

• Processos de Movimento da Água


• Fluxo de massa x difusão-osmose

• Potencial de soluto = efeito que os solutos dissolvidos no meio sobre o


potencial hídrico

• Potencial de pressão = pressão hidrostática da solução – pode ser + ou –


• Dentro da célula (+) refere-se a pressão de turgor
• No xilema (-) resulta em movimento de água a longas distâncias
Fisiologia Vegetal

• Processos de Movimento da Água

Potencial de gravidade = a gravidade faz a água se mover para baixo, a


menos que uma força igual e oposta se oponha
• é dependente da altura (h), densidade da água (pw) e da aceleração da
gravidade (g)
Ψm = Potencial matricial ou mátrico

Sólidos ou substâncias insolúveis em contato com a água pura atraem

moléculas de água e diminuem o Ψm.

 significativo em solos secos, sementes e paredes celulares;

 importante durante a embebição de sementes.


Fisiologia Vegetal

• Processos de Movimento da Água


• Potencial Hídrico nas células
• Células vegetais tem ψw < 0MPa

• Valores negativos indicam que a energia da água dentro da


célula é menor que da água pura

• à medida que o ψw da solução ao redor da célula muda a


água entrará ou deixará a célula por osmose.
Potencial Hídrico Ψw
Ψw= Ψs+ Ψp+ Ψg
A água se move no sistema solo-planta-atmosfera a favor de um
gradiente de potencial hídrico

alto ψw  baixo ψw

Temperatura ambiente e
Pressão atmosférica

Na célula vegetal
Ψs= - RTcs

sinal negativo de Ψs indica que os solutos R=constante dos gases


T=temperatura
reduzem o Ψw
cs=conc. de soluto

Solução contendo sacarose 0,1 M


Movimento da água nas células vegetais

Plasmólise e deplasmólise

Célula flácida (sem pressão de turgor) mergulhada em solução de sacarose 0,1 M


Movimento da água nas células vegetais

Célula túrgida mergulhada em solução de sacarose 0,3 M


Movimento da água nas células vegetais

Célula túrgida mergulhada em solução de sacarose 0,1 M

Com pressão aplicada à célula


 status hídrico da planta;
Balanço hídrico das
plantas
Fisiologia Vegetal

• Absorção de água pelas plantas

 atmosfera – fonte de dióxido de carbono;


risco de desidratação;

 perda de água – gradiente de


concentração de vapor;
Fisiologia Vegetal

• Absorção de água pelas plantas

-Disponibilidade depende do tipo de solo


- Arenoso – macroporos – possibilidade de drenagem

- Argiloso – microporos – maior capacidade de armazenamento

 capacidade de campo – retenção da umidade no solo;

 capilaridade nos pequenos poros – (adesão – coesão – tensão


superficial);

Ψ w(solo) = Ψ Ψ Ψ
s + p + g
Fisiologia Vegetal
• ÁGUA NO SOLO
BALANÇO HÍDRICO
ÁGUA NO SOLO

 pressão negativa do solo:

água no solo água retrocede para


Interface ar-água cria
interstícios menores
(capilaridade) entre uma pressão negativa
partículas do solo menor que as camadas de
solo que estão cheias de
água – gerando
movimento da água por
fluxo de massa.

 movimento da água no solo – fluxo de massa.


BALANÇO HÍDRICO

Ψw <
Absorção de água pelas raízes Pressão negativa

A água se move em direção às raízes

Ψw >
BALANÇO HÍDRICO

ÁGUA NO SOLO

esgotamento da água
absorção de água
do solo
junto às raízes
Ψ p

estabelecimento de
um gradiente de
pressão

 taxa de fluxo de água:


 tamanho do gradiente de pressão no solo (arenoso – diferença de
pressão é maior);
 condutividade hidráulica do solo (facilidade da água se mover no

solo: arenosos x argilosos).


 solos muito secos - ‘ponto de murcha permanente’.
BALANÇO HÍDRICO

ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS RAÍZES

 contato íntimo entre a superfície das raízes e o solo;


 plantas transplantadas;
 crescimento de raízes e pelos;
Fisiologia Vegetal

• Absorção de água pelas plantas


ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS RAÍZES BALANÇO HÍDRICO

VIA APOPLÁSTICA

VIA SIMPLÁSTICA
(plasmodesmos)

 gradiente de pressão hidrostática;

VIA TRANSMEMBRANA

 gradiente de potencial hídrico total.


BALANÇO HÍDRICO

ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS RAÍZES

VIA APOPLÁSTICA
ENDODERME

ESTRIAS DE CASPARY
SUBERINA

VIA SIMPLÁSTICA
BALANÇO HÍDRICO

ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS RAÍZES

 pressão de raíz – potencial hídrico do solo alto / transpiração baixa;

acúmulo de solutos na
seiva do xilema
Ψ s Ψ w

pressão hidrostática força propulsora –


positiva no xilema absorção de água

 gutação (hidatódios);
Fisiologia Vegetal

• Transporte de água através do xilema


• 99,5% ou mais da água passa pelo xilema, sendo maior ainda em
arvores altas;
• É a rota mais simples; de baixa resistência;
• Impulsionado pela pressão hidrostática negativa gerada pela
transpiração foliar

• Xilema – composto por células condutoras:


• Elementos traqueais (ambos mortos)
• Traqueídes – gimnospermas
• Elementos de vasos - angiospermas
Fisiologia Vegetal

• Transporte de água através do xilema


• Traqueídes: células fusiformes alongadas organizadas em
filas verticais sobrepostas ----- a água flui por meio de
numerosas pontoaçoes

• Elementos de vaso: além das pontoações, possuem


perfurações, sendo estes unidos por placas de perfuração,
constituíndo colunas contínuas e longas, chamadas de vasos.
Fisiologia Vegetal
•Transporte da água

Fisiologia Vegetal
TRANSPORTE DA ÁGUA ATRAVÉS DO XILEMA BALANÇO HÍDRICO

 Teoria da coesão – tensão;


 água no topo da árvore – ascensão da água;
 coesão da água – suporte as grandes tensões;

 pressão negativa da água das folhas.

parede celular – rede água aderida à perda de água em


de capilares com água microfibrilas de forma de vapor
celulose

água sugada para dentro


tensão superficial dos interstícios da parede
Pressão negativa da água
BALANÇO HÍDRICO
TRANSPORTE DA ÁGUA ATRAVÉS DO
XILEMA

 cavitação – continuidade da coluna de água;

 embolia – vazio gasoso;

 curva de vulnerabilidade.

Por que as plantas não cavitam?


comprimento finito dos vasos e traqueídes;
 membranas de pontoação na raiz (filtragem das bolhas);
 eliminação das bolhas de gás pelas pressões no xilema;
 crescimento secundário: novo xilema todo ano (dicotiledôneas).
MOVIMENTO DA ÁGUA DA FOLHA PARA A BALANÇO HÍDRICO
ATMOSFERA

 água é puxada do xilema para as paredes celulares do mesófilo –


evaporação para os espaços intercelulares da folha;

 vapor d’água – fenda estomática – difusão – gradiente de concentração


de vapor d’água;

 cutícula sob a superfície foliar –


força trocas pela fenda estomática;
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
MOVIMENTO DA ÁGUA DA FOLHA PARA A BALANÇO HÍDRICO
ATMOSFERA

 resistências do trajeto:
 resistência estomática foliar;

 número de camadas de células (via transmembranas –

aquaporinas – quase 100%)


 resistência da camada limítrofe.
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
- Diferença de expressão gênica – aquaporina
- Supressão gênica – plantas murcham rapidamente
- abertura e fechamento das aquaporinas – dependente do pH
- solos alagados – diminuição da respiração – aumento do pH – diminuição da
condutância das aquaporinas – plantas murchas
MOVIMENTO DA ÁGUA DA FOLHA PARA A BALANÇO HÍDRICO
ATMOSFERA

 resistência à evaporação:
BALANÇO HÍDRICO

MOVIMENTO DA ÁGUA DA FOLHA PARA A


ATMOSFERA

TRANSPIRAÇÃO CONTROLE FOTOSSÍNTESE FOLIAR


FOLIAR ESTOMÁTICO

 fendas estomáticas
 regulação da abertura estomática – células guarda.
BALANÇO HÍDRICO
MOVIMENTO DA ÁGUA DA FOLHA PARA A
ATMOSFERA

Com água abundante

Seca

CAM

12:00 hs
MOVIMENTO DA ÁGUA DA FOLHA PARA A BALANÇO HÍDRICO
ATMOSFERA

 controle estomático;
Fisiologia Vegetal

• Abertura estomática
SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA
SSPA
BALANÇO HÍDRICO

SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA
SSPA

 solo e xilema – fluxo de massa;

 fase vapor – transporte por difusão / convecção;

 GASTO DE ENERGIA?

 baixa resistividade do xilema / sist. de raízes.


A água e a célula vegetal

FIM
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA
Fisiologia Vegetal

• ÁGUA

Você também pode gostar