Sistema ABO

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Bramy Mussa

Delosa Vasco de Oliveira


Ines Abduraimo
Rabi Gilamo Muidine

Sistema ABO
(Licenciatura Em Ensino de Biologia)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2024
Bramy Mussa

Delosa Vasco Olivera

Inês Abduraimo Suale

Rabi Gilamo Muidine

Sistema ABO

Trabalho de Investigação da Cadeira de Técnica


de Manuseamento e Manutenção de equipamento
do laboratório, a ser Apresentado no
Departamento de Ciências Engenharias,
Tecnologia e Matemática. Curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia com Habilitações em
Gestão Laboratorial. Para fim avaliativo
leccionado pelo docente: MSc. Belito Bento
Manuel

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2024
Índice
1
.Introdução..................................................................................................................................4

1.1. Objectivo..........................................................................................................................4

1.1.1. Geral:.........................................................................................................................4

1.2. Metodologia.........................................................................................................................4

2. Sistema ABO..........................................................................................................................5

2.1.1. Tipos sanguíneo e sua característica.............................................................................5

2.2.1. Sistema Rh........................................................................................................................6

2.2.2. Compatibilidade da Transfusão de Sangue.......................................................................7

2.3.1. Importância da Transfusão............................................................................................9

2.3.2. Risco da transfusão de sangue...................................................................................9

4. Conclusão..............................................................................................................................11

5. Referência Bibliografica.......................................................................................................12
4

1. Introdução
A descoberta dos grupos sanguíneos, o início do século XX, foi um dos grandes marcos da
história da medicina, quando o médico austríaco Karl Landsteiner verificou que os plasmas de
alguns indivíduos aglutinavam as hemácias de outros (Daniels, 2002). Nos anos seguintes,
apenas anticorpos que aglutinavam diretamente hemácias puderam ser estudados.

Os anticorpos do sistema ABO (anti-A, anti-B e anti-AB) são ditos regulares, pois são
encontrados naturalmente no soro/plasma de um indivíduo e são direcionados a antígenos que
este não possua nas suas hemácias (Baptista; Stinghen, 2011). Os anticorpos irregulares são
desenvolvidos pela resposta do sistema imune de um indivíduo exposto a eritrócitos
alogênicos (não próprios de seu organismo) através de transfusões sanguíneas, gestações e
transplantes de órgãos/tecidos ou enxertos. Este processo é denominado aloimunização
eritrocitária, que é uma resposta imune de seu organismo a esses antígenos estranhos, com
produção de aloanticorpos específicos (ALVES, 2010). Os anticorpos que surgem com maior
frequência são os direcionados contra os sistemas Rh, Kell, Duffy, Kidd e MNS.

1.1. Objectivo

1.1.1. Geral:
 Analisar os mecanismos de herança dos grupos sanguíneos ABO e Rh.

1.1.2. Específicos:
 Identificar os tipos sanguíneos;
 Descrever o sistema ABO;
 Caracterizar o sistema Rh.

1.2. Metodologia
Para a realização e concretização do relatório recorreu-se a observação direta, e algumas
anotações feitas no dia da realização das aulas práticas e consultas feitas na internet.
5

2. Sistema ABO
Segundo O Mollison (1997), sistema ABO foi descoberto pelo médico austríaco Karl
Landsteiner em 1900, ao realizar o experimento de mistura entre porções plasmáticas e
suspensões de hemácias de amostras de vários indíviduos, verificando as diferentes respostas
reacionais da mistura. De acordo com os tipos de aglutinação, foi possível pré- selecionar os
seguintes diferentes grupos sanguíneos: A, B e O. Dois anos mais tarde, conforme a suposição
prévia a partir dos três grupos já descobertos, um terceiro grupo foi confirmado pelos
cientistas Decastello e Sturli: o grupo AB.
Segundo Mollison (1997), O nosso sangue é composto por uma parte líquida, chamada de
plasma, e uma parte sólida, que contém as células do sangue, nomeadamente hemácias,
leucócitos e plaquetas. Em média, 55% do sangue é líquido e 45% é composto por células.
São esses antígenos que receberam os nomes de A, B, AB e O. A incompatibilidade entre os
sangues surge quando há diferenças entre as proteínas presentes nas superfícies das
hemácias do doador e do receptor. Na verdade, existem apenas dois tipos de antígenos, que
são o A e o B:
 Se um indivíduo tiver antígenos A na superfície das suas hemácias, o sangue dele é
classificado como tipo A.
 Se um indivíduo tiver antígenos B na superfície das suas hemácias, o sangue dele é
classificado como tipo B.
 Se um indivíduo tiver antígenos A e antígenos B na superfície das suas hemácias, o
sangue dele é classificado como tipo AB.
 Se um indivíduo não tiver nem o antígeno A nem o antígeno B na superfície das suas
hemácias, o sangue dele é classificado como tipo O (ou tipo zero).

2.1.1. Tipos sanguíneo e sua característica


Os grupos sanguíneos são classificado de acordo com sistema ABO, são classificados em A,
B, AB e O. Os tipos se diferenciam-se pela presença ou ausência de aglutininas, no plasma
sanguíneo e dos aglutinogénios na membrana das hemácias.
De acordo com Nielsen (2008), é através da presença ou ausência de aglutinação, determina-
se a tripagem sanguínea ABO de acordo com a descrição abaixo:
 Tipo sanguíneo: A positivo, aglutinação ocorre no soro anti-A, o que indica que a
pessoa pertence ao grupo A. Ocorre aglutinação com o soro anti-D, o que indica a
presença do factor Rh nas hemácias dessa pessoa.
6

 Tipo sanguíneo: A negativo, ocorre aglutinação com soro anti-A, o que nos indica
que a pessoa pertence ao grupo A. Não ocorre aglutinação com o soro anti-D, o que
nos indica a ausência do factor Rh nas hemácias dessa pessoa.
 Tipo sanguíneo: B positivo, aglutinação ocorre com soro anti-B, o que nos indica que
a pessoa pertence ao grupo B. Ocorre aglutinação com o soro anti-D, o que nos indica
a presença do factor Rh nas hemácias dessa pessoa.
 Tipo sanguíneo: O positivo, não há aglutinação com soro anti-A nem com soro anti-
B, o que nos indica que a pessoa pertence ao grupo O. No entanto, ocorre aglutinação
com o soro anti-D, o que nos indica a presença do factor Rh nas hemácias dessa
pessoa.
 Tipo sanguíneo: O negativo, não ocorre aglutinação com soro anti-A nem com soro
anti-B, o que nos indica que a pessoa pertence ao grupo O. Não ocorre aglutinação
com o soro anti-D, o que nos indica a ausência do factor Rh nas hemácias dessa
pessoa. A ausência de aglutinogénios dos sistemas ABO e Rh faz da pessoa O
negativo a doadora universal.
 Tipo sanguíneo: AB positivo, ocorre aglutinação com soro anti-A e com soro anti-B,
o que indica que a pessoa pertence ao grupo AB. Também ocorre aglutinação com o
soro anti-D, o que indica a presença do factor Rh nas hemácias dessa pessoa. A
ausência de aglutininas dos sistemas ABO e Rh faz da pessoa AB positivo a receptora
universal.
Segundo MAGALHÃES (2014) O tipo sanguíneo do indivíduo é uma herança genética dos
seus pais. Como ele é definido por apenas um gene, é relativamente fácil prever o
grupo sanguíneo do filho se soubermos o dos pais. O gene ABO pode ter 3 tipos de alelos: i,
IA ou IB. As combinações entre esses alelos é que dão origem aos grupos sanguíneos. O alelo i
é recessivo, enquanto os alelos IA ou IB são dominantes.
Lembrando que todos recebemos um alelo do pai e outro da mãe, os grupos sanguíneos são
formados pelas seguintes combinações:
 Tipo sanguíneo A: i + IA ou IA + IA.
 Tipo sanguíneo B: i + IB ou IB + IB.
 Tipo sanguíneo AB: IA + IB.
 Tipo sanguíneo O: i + i.
7

2.2.1. Sistema Rh
O sistema Rh segue a mesma lógica do sistema ABO. O antígeno Rh, também chamado de
antígeno D, pode ou não estar presente nas membranas das hemácias. Se estiver presente, o
paciente é classificado como Rh positivo. Pacientes Rh positivos não têm anticorpos contra o
antígeno Rh. Por outro lado, se o paciente não expressar o antígeno Rh nas membranas das
hemácias, ele é classificado como Rh negativo. Pacientes Rh negativos também não
possuem anticorpos contra o antígeno Rh, mas podem vir a desenvolvê-los, caso sejam
expostos a sangue Rh+.
O sistema Rh é o sistema mais complexo dos sistemas de grupos sanguíneos compreendendo
54 antígenos e o segundo mais importante em medicina transfusional (ARAÚJO;
MAGALHÃES, 2014). O lócus do grupo sanguíneo Rh é composto de dois genes estruturais
relacionados: RhD e RhCE, que codificam proteínas de membrana que têm os antígenos D,
Cc e Ee (HOFFBRAND; MOSS, 2013). A presença do gene RhD resulta o fenótipo positivo
(RhD +) enquanto que a ausência, determina o fenótipo negativo (Rh D-).
Dentre os indivíduos que expressam o antígeno D, existem ainda variações no fenótipo
dependentes de alterações de sua estrutura molecular, estes alelos RHD são classificados
como D parcial, D fraco e DEL (BAIOCHI; NARDOZZA, 2009).
Hemácias D parciais são definidas pela ausência de um ou mais epítopos causados pelos
rearranjos dos genes RHD e RHCE. (NARDOZZA, ET AL., 2010). Portanto, indivíduos com
fator RhD parcial perdem a expressão de alguns epítopos e são capazes de desenvolver
aloanticorpos ao entrar em contato com hemácias RhD positivo (CANO, 2008). Sendo assim,
indivíduos com fenótipo D parcial devem receber hemocomponentes Rh negativo.
O “D fraco” está relacionado ao fenótipo Du, que é caracterizado pela expressão baixa ou
enfraquecida do antígeno e, existem protocolos específicos dentro da prática
imunohematológica para detectar o fenótipo, através do “Teste de D fraco”. Os resultados
positivos são classificados como Rh positivo. Indivíduos com esse fenótipo não produzem
anticorpos anti-D caso recebam transfusão de hemácias RhD normal (CANO, 2008).
Existem basicamente três mecanismos moleculares de negatividade do RHD: deleção total do
gene RHD, pseudogene RHD e gene híbrido, que variam de frequência de acordo com a raça
em questão (NARDOZZA, ET AL., 2010). Entre nós, o antígeno Rh (D) está presente em
torno de 85% dos indivíduos da raça branca, em 90 a 95% dos negros e praticamente em
100% dos amarelos e índios (BAIOCHI, ET AL, 2007; MOREIRA, ET AL, 1996).

2.2.2. Compatibilidade da Transfusão de Sangue


A transfusão é um processo de transferência de tecido conjuntivo de um doador a um
8

receptor, sendo eles preferencialmente do mesmo grupo genotípico (os grupos são: O, A, B
e AB). Os antígenos do sistema ABO são produtos dos genes ABO, localizados no
cromossomo 9 dos humanos.

Segundo AMABIS e MARTHO, (1999, p. 71), um paciente não pode receber um tipo de
sangue no qual ele possui anticorpos contra. Por exemplo, um paciente com sangue B não
pode receber sangue de um paciente com sangue A, pois os seus anticorpos contra o antígeno
A irão destruir as hemácias transfundidas quase que imediatamente.

Fonte: Rosenfeld, (2000).

Com base nas informações da tabela apresentados anteriormente podemos estabelecer os


seguintes esquemas de doação, que não represente risco para a saúde do doador:

 Grupo A: pode doar sangue para indivíduos dos tipos A ou AB, pois conforme visto
por você eles possuem o antígeno A nas membranas das suas hemácias e produzem
naturalmente grandes quantidades anticorpos anti-B, caso haja o estímulo apropriado.
 Grupo B: só pode doar sangue para indivíduos dos tipos B ou AB, pois tais indivíduos
possuem o antígeno B nas membranas das suas hemácias e produzem naturalmente
grandes quantidades anticorpos anti-A, caso haja o estímulo apropriado.
 Grupo AB: só pode doar sangue para indivíduos do tipo AB pois, conforme visto, tais
indivíduos possuem os antígenos A e B nas membranas das suas hemácias e não
produzem anticorpos de nenhum tipo, por esse motivo são denominados de “Recetores
Universais”, ou seja, podem receber sangue de todos os tipos sanguíneos ABO.
9

 Grupo O: pode doar sangue para indivíduos dos tipos O, A, B e AB pois, conforme
visto, eles NÃO possuem os antígenos A e B nas membranas das suas hemácias, sendo
por esse motivo são denominados de “Doadores Universais”, mas podem produzir
naturalmente anticorpos anti-A e anti-B, caso haja o estímulo apropriado (não quer
dizer que tenham anticorpos circulantes capazes de afetar o receptor).
 Grupo Rh-: por não possuírem Fator Rh em suas hemácias esses indivíduos podem
doar sangue tanto para Rh+ como para Rh-, desde que não haja incompatibilidade
ABO.
 Grupo Rh+: por possuírem Fator Rh em suas hemácias esses indivíduos só podem
doar sangue para indivíduos Rh+

2.3.1. Importância da Transfusão


Segundo MAGALHÃES, (2014) A transfusão de sangue e um procedimento crucial em
medicina que pode salvar vidas e tem grande em diversas situações, tais como:

 Emergência e traumas: em situações de emergência, como acidentes graves cirurgias


de emergências ou traumas graves, a transfusão de sangue pode repor rapidamente a
perda sangue e manter a estabilidade hemodinâmica da paciente.
 Doença cronica: pacientes com certas condições medicais, como anemia grave,
distúrbios de coagulação, câncer ou doenças do sangue, podem necessitar de
transfusões de sangue regularmente para melhorar a qualidade de vida e fornecer
suporte hematológico.
 Cirurgias programadas: antes de cirurgias programadas que envolvem perdas de
sangue significativas, a transfusão de sangue pode ser essencial para tratar
hemorragias graves e proteger a saúde da mãe e do bebe.
 Complicações na gravidez e Parto: em caso de complicações durante gravidez, parto
ou pos parto, a transfusão de sangue pode ser essencial para tratar hemorragias graves
e proteger a saúde da mãe e bebe.
 Tratamentos de doenças graves: em certas doenças graves, como leucemia, linfoma
ou anemia aplástica, transfusão de sangue pode ser parte integrante do tratamento para
melhorar os sintomas e a qualidade de vida do paciente.

2.3.2. Risco da transfusão de sangue


Segundo Tylenol (2002) A maioria das transfusões não causa nenhum problema. Contudo,
como todos os procedimentos médicos, existem alguns riscos quando se recebe uma
10

transfusão de sangue. A maioria dos efeitos secundários é leve e pode ser tratada com
medicamentos, sendo raras as reações mais graves. No caso de ser afetado por algum dos
sintomas abaixo indicados, é importante relatar a situação ao médico ou enfermeiro.

 Febre

A febre é um efeito secundário comum. Geralmente a febre não é grave e pode ser tratada
com um medicamento como o acetaminofeno.

É raro que a febre ocorra porque as células vermelhas são quebradas ou porque o produto
sanguíneo causou uma infeção. Se estas reações mais sérias ocorrerem, a transfusão deverá
ser suspensa até que se façam mais testes.

 Erupção cutânea

A erupção cutânea, urticária ou comichão é um efeito secundário comum. Normalmente não


é perigoso. Se a comichão o incomodar, o médico pode receitar-lhe um medicamento para o
ajudar.

Nos casos mais raros, a comichão pode ocorrer numa grande parte do corpo ou afetar o rosto,
boca, garganta ou as vias respiratórias. Se isto acontecer, pode ser necessário suspender a
transfusão.

O tipo mais grave de reação alérgica é a anafilaxia. Isto acontece quando a pressão arterial cai
a um nível perigosamente baixo ou quando se sentem dificuldades respiratórias
acompanhadas de erupção cutânea. Isto é uma emergência médica. 3

 Dificuldade respiratória

A dificuldade respiratória é um efeito secundário pouco comum, e pode ocorrer devido a:

 Reação alérgica grave ao produto sanguíneo (anafilaxia), ou uma acumulação de


fluidos no pulmão (edema pulmonar). Se tiver dificuldades respiratórias, a transfusão
de sangue será interrompida. Serão necessários exames como radiografia ao tórax,
tratamento com medicamentos, e oxigénio até que a respiração melhore.
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4. Conclusão
Chegando neste momento conclui-se que O sistema ABO é composto por quatro tipos
sanguíneos A, B, AB e O, que são caracterizados pela presença ou ausência de aglutinogênios
em suas hemácias e de aglutininas em seu plasma. O tipo sanguíneo A possui aglutinogênio A
em suas hemácias e aglutinina anti-B em seu plasma; do tipo B possui aglutinogênio B e
aglutinina anti-A; do tipo AB possui aglutinogênios A e B, mas não possui aglutininas e, do
tipo O, não possui aglutinogênios, mas possui aglutininas do tipo anti-A e anti-B. Em relação
ao sistema Rh, se houver aglutinação do sangue, significa que o indivíduo possui o fator Rh
na membrana eritrocitária, assim, o mesmo é Rh+, senão, significa ausência do fator Rh,
então é Rh.⁻
12

5. Referência Bibliográfica
MATIAS, Osório & PEDRO, Martins. Biologia e Geologia 10º ano, areal editores, 2004.

NÁPOLES, Anabela Metelo De; BRANCO, Maria Do Carmo. Técnicas Laboratoriais de


Biologia. Didáctica editora, 2010.

ALBERTI, S.; SPADELLA, C.T. FRANCISCHONE, T.R.C.G.; ASSIS, G.F.; CESTARI,


T.M.; TAVIEIRA, L.A.A. Exfoliativa cytology of the oral mucosa in type II diabetic patients:
morphology and cytomorphometry. J Oral Pathol Med, Copenhagen, v.32, n.9, p. 538-543,
Apr. 2003.

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R.; OTTO, P. A. Biologia e Saúde Humanas. Editora


Moderna, São Paulo, 1981.

HAMMERSCHMIDT, Dale E. Karl Landsteiner: Blood Groups Foreseen? Journal


Laboratory Clinical Medicine. Estados Unidos, vol. 135, nº2, p.216, fev. 2000.

Harvey JW “Hematology Procedures” in Harvey JW (Ed.) Veterinary Hematology:


Diagnostic Guide and Color Atlas, 1º Ed, Elsevier, 11-32. 2012.

MORAES, Paula Louredo. "Espermatozoide"; Brasil Escola. Acesso em 03 de fevereiro de


2021

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