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Roteiro de Geografia

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IF BAIANO CAMPUS GOVERNADOR MANGABEIRA – BA

2° Agropecuária, apresenta:

Roteiro do Seminário de Geografia


Equipe: Thauane Lobo; Fábio dos Santos; Alexandre Pedra; Luiz Gonzaga; Izacky dos Santos.
Docente: Ariomar

O que foi a Revolução Verde?


Foi processo de transformação na agricultura em escala global que se deu por meio do
desenvolvimento e incorporação de novos meios tecnológicos na produção.

Como surgiu esse tema?


Teve origem após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) quando a fome era um problema real em
países da África subsaariana e da Ásia meridional. O principal objetivo foi utilizar a melhor
tecnologia para produzir mais alimentos no mesmo espaço de terra. E teve como base as sementes
geneticamente modificadas, como os maquinários agrícolas e os insumos químicos, como
fertilizantes e agrotóxicos.

Consequências no espaço brasileiro da revolução


verde
A Revolução Verde foi um movimento agrícola iniciado na década de 1950, que visava aumentar a
produtividade agrícola por meio da adoção de novas tecnologias e práticas de cultivo. O movimento
foi liderado por pesquisadores e agricultores de países desenvolvidos, como Estados Unidos, que se
preocupavam com a crescente população mundial e a necessidade de produzir mais alimentos para
atender à demanda.

No Brasil, a Revolução Verde teve um impacto significativo na produção agrícola, especialmente na


produção de grãos. O país, que antes era importador de alimentos, tornou-se um grande produtor e
exportador de produtos agrícolas, como soja, milho e algodão.

A introdução de novas variedades de sementes, fertilizantes e pesticidas aumentou a produtividade


das lavouras, reduziu a dependência de mão de obra e possibilitou a expansão da área cultivada. O
uso de técnicas de irrigação e mecanização também contribuiu para o aumento da produtividade.

No entanto, a Revolução Verde também teve consequências negativas no espaço brasileiro. O uso
intensivo de fertilizantes e pesticidas causou a contaminação do solo e dos recursos hídricos, como
rios e lençóis freáticos. A monocultura e o uso de variedades geneticamente uniformes também
causaram a perda da biodiversidade e a diminuição da resistência das plantas às pragas e doenças.

Além disso, a expansão da fronteira agrícola levou à destruição de ecossistemas nativos, como a
Mata Atlântica e o Cerrado, o que teve um impacto negativo na fauna e na flora desses biomas. A
concentração de terras também aumentou, o que contribuiu para a exclusão social e a
marginalização de populações tradicionais e indígenas.

Em resumo, a Revolução Verde teve um impacto significativo na produção agrícola brasileira, mas
também causou consequências negativas no espaço brasileiro, como a degradação ambiental e a
exclusão social. É importante que as práticas agrícolas sejam desenvolvidas de forma sustentável,
levando em consideração os impactos ambientais e sociais a longo prazo.

Agrotóxicos
Recorde, Brasil lançou 562 agrotóxicos até o final de 2021, sendo 33 inéditos
Um total de 562 agrotóxicos foram liberados, o maior número já registrado na série histórica do
Departamento de Agricultura iniciada em 2000. Ainda em dezembro, o total de aprovações superou
o recorde de 2020. A última versão para 2021 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em
janeiro.

Esse número representa um aumento de 14% em relação a 2020, quando foram aprovados 493
agrotóxicos. Os registros no país têm crescido a cada ano desde 2016.

Dos 562 agrotóxicos lançados em 2021, 33 são novos (5,9%) – químicos ou biológicos – e 529 são
genéricos (94,1%), ou seja, são “cópias de novos ingredientes”. expirar a patente – ou produtos
finais baseados em ingredientes já existentes no mercado.

De todos os defensivos liberados ao longo do ano, 92 são biológicos (16,4%). Pela legislação
brasileira, tanto esses produtos, utilizados na agricultura orgânica, quanto os químicos, aplicados na
produção convencional, são considerados agrotóxicos.

Polêmica de Monsanto
John Francisco Queeny fundou a “Monsanto Chemical Works”, com o objetivo de produzir
sacarina para Coca-Cola. Estudos realizados durante a década de 1970 mostraram que
este químico produz câncer em ratos e em outros mamíferos de testes. Porém, depois
que se descobriu que ele causa o mesmo efeito em humanos, Monsanto subornou
médicos e instituições para seguir comercializando-a.

Durante a década de 1920, a Monsanto começou a expandir sua produção química


mediante bifenilos policlorados (PCB) para produzir fluídos refrigeradores de
transformadores elétricos e motores.

Durante a década de 1960, a Monsanto foi a principal fabricante do Agente Laranja, um


herbicida/desfolhante utilizado como arma química na guerra do Vietnã. A fórmula da
Monsanto tinha níveis de dioxinas muito maiores que o Agente Laranja produzido pela
Dow Chemicals, outro fabricante (porque a Monsanto foi a denunciada-chave na demanda
apresentada por veteranos de guerra nos Estados Unidos).

Durante la década de 1970 a Monsanto fundou sua divisão de Produtos Químicos


Agrícolas, para produzir herbicidas, e um em particular: RoundUp (glifosato). A
propaganda da Monsanto é que pode erradicar “as ervas daninhas” de um dia para o
outro. Claro, que os agricultores adotaram de imediato. A utilização deste químico
aumentou quando a Monsanto introduziu as sementes “RoundUp Ready” (resistentes ao
glifosato), o que permite aos agricultores encher o campo com herbicidas sem matar
estes cultivos (transgênicos).

A contaminação ambiental por agrotóxicos


A contaminação ambiental por agrotóxicos causa consequências graves ao meio ambiente e também
aos seres humanos.

Os agrotóxicos são produtos utilizados na agricultura para matar pragas, eliminar doenças e acabar
com plantas invasoras que podem prejudicar o desenvolvimento de uma plantação. Apesar dos
benefícios para a agricultura, os agrotóxicos são extremamente nocivos para os seres vivos e podem
desencadear contaminação e poluição do solo, água e até mesmo do ar.

O solo das regiões onde se pratica agricultura é frequentemente exposto aos agrotóxicos. Essa
contaminação pode ocorrer em razão da aplicação direta dos produtos nas plantas ou, então, por
intermédio da utilização de água contaminada e do contato com embalagens descartadas
incorretamente.

Como o solo é capaz de reter grande quantidade de contaminantes, com o tempo, os agrotóxicos
fragilizam-no e reduzem a sua fertilidade. Eles também podem desencadear a morte de micorrizas,
diminuir a biodiversidade do solo, ocasionar acidez, entre outros problemas.

O ar também é exposto aos agrotóxicos, que podem ficar em suspensão. Esses produtos na
atmosfera podem desencadear a intoxicação de pessoas e de outros organismos vivos que respiram
o ar contaminado.

As águas também são frequentemente contaminadas por agrotóxicos. Segundo o IBGE, a


contaminação dos rios por esses produtos só perde para a contaminação por esgoto. Nesse caso, rios
e lagos podem entrar em contato com o produto mediante o lançamento intencional e por
escoamento superficial a partir de locais onde o uso de agrotóxicos é realizado.
Nas águas, o impacto dos agrotóxicos depende do tipo de substância que foi utilizada e também da
estabilidade do ambiente atingido. Nos casos mais graves, os agrotóxicos podem desencadear a
morte de várias espécies de plantas aquáticas e animais, influenciando toda a comunidade aquática.

Os agrotóxicos na água não atingem apenas espécies que vivem nesse ambiente. O homem, por
exemplo, pode sofrer com a contaminação por agrotóxicos quando ingere um peixe que vive em
uma área contaminada por esse tipo de produto. Algumas espécies não morrem por causa do contato
com os agrotóxicos, mas acabam acumulando-os em seu corpo. Esse acúmulo faz com que o
produto seja passado através da cadeia alimentar, prejudicando, assim, outras espécies.

Dependendo do tipo de agrotóxico ingerido pelo homem, ele pode sofrer graves danos de saúde e
até mesmo morrer. Entre os problemas mais recorrentes estão as lesões nos rins, cânceres, redução
da fecundidade, problemas no sistema nervoso, convulsões e envenenamento.

Assim sendo, diante de tantos problemas causados pelos agrotóxicos, é fundamental que haja um
descarte adequado e que a aplicação desses produtos seja feita de maneira prudente e rigorosa. Além
disso, é importante que novas maneiras de proteger as culturas sejam criadas com vistas a diminuir
os impactos ambientais e os riscos à saúde dos seres vivos.

Referências
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/contaminacao-ambiental-por-agrotoxicos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-revolucao-verde.htm#:~:text=A%20Revolu
%C3%A7%C3%A3o%20Verde%20consistiu%20na,qu%C3%ADmicos%2C%20como
%20fertilizantes%20e%20agrot%C3%B3xicos.
https://www.todamateria.com.br/revolucao-verde/
https://terramagna.com.br/blog/revolucao-verde/

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