ok-01-SMS C21012010

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SMS

SMS
SISTEMA FIES

CONSELHO REGIONAL DE SERGIPE


Eduardo Prado de Oliveira
Presidente

SUPERINTENDENTE CORPORATIVO
Paulo Sérgio de Andrade Bergamini

SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL


Paulo Sérgio de Andrade Bergamini

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - GEP


Silvia Regina Delmondes Freitas Dantas

NÚCLEO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO


Sérgio Sena
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SERGIPE
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SERGIPE

SMS

2010
©2010.SENAI.DR.SE
Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, desde que citada a fonte

SENAI.DR.SE
Centro de Educação e Tecnologia Coelho e Campos

Este trabalho foi elaborado por uma equipe cujos nomes estão relacionados na folha
de crédito

Ficha Catalográfica
SMS. Aracaju: SENAI-SE, 2010. 43p.il.

1. Acidentes no Trabalho. 2. Segurança no Trabalho. 3. Primeiros Socorros. 4.


Higiene Industrial. I. Título.

CDU: 614.8

SENAI.DR.SE
CETCC – AJU - Centro de Educação e Tecnologia “Coelho e Campos” – Aracaju
Rua Propriá, 201 - Centro
49.010-020 – Aracaju – SE
Tel.: 0800-728-0303
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO

1 SEGURANÇA NO TRABALHO 7
1.1 DIRETRIZES DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE 7
1.2 SEGURANÇA NO TRABALHO 7
1.3 SEGURANÇA, PERIGO E RISCO 8
1.4 ACIDENTE DE TRABALHO 8
1.5 FUNDAMENTOS LEGAIS E CONCEITUAIS 12
1.6 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 14
1.7 RISCOS AMBIENTAIS 17
1.8 HIGIENE OCUPACIONAL18
1.9 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 19
2 MEIO AMBIENTE 26
2.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 26
2.2 ASPECTOS DA POLUIÇÃO 27
2.3 RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 28
3 SAÚDE 32
3.1 SAÚDE OCUPACIONAL 32
3.2 HIGIENE PESSOAL 32
3.3 DST - DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 33
3.4 TOXICOLOGIA 33
3.5 PRIMEIROS SOCORROS 33
REFERÊNCIAS 42
FOLHA DE CRÉDITOS 43
SEGURANÇA NO TRABALHO

DIRETRIZES DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS)

Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de


SMS, envolvendo fornecedores, comunidades, órgãos competentes, entidades
representativas dos trabalhadores e demais partes interessadas;
Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar,
nos sistemas de consequência e reconhecimento, o desempenho em SMS;
Atuar na promoção da saúde, na proteção do ser humano e do meio
ambiente mediante identificação, controle e monitoramento de riscos,
adequando a segurança de processos às melhores práticas mundiais e
mantendo-se preparada para emergências;
Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos
ao longo do seu ciclo de vida, considerando os impactos e benefícios nas
dimensões econômica, ambiental e social;
Considerar a ecoeficiência das operações e produtos, minimizando os
impactos adversos inerentes às atividades da indústria.

Diretrizes

Liderança e Responsabilidade
Conformidade Legal
Avaliação e Gestão de Riscos
Novos Empreendimentos
Operação e Manutenção
Gestão de Mudanças
Aquisição de Bens e Serviços
Capacitação, Educação e Conscientização
Gestão de Informações
Comunicação
Contingência
Relacionamento com a Comunidade
Análise de Acidentes e Incidentes
Gestão de Produtos
Processo de Melhoria Contínua

SEGURANÇA NO TRABALHO

Conceito de Segurança do trabalho

Segurança no trabalho: Conjunto de


recursos e ações que são implantadas no
ambiente de trabalho com vista a proteger o
trabalhador em sua jornada laboral, preservando-o
de todo e qualquer evento que lhe possa causar doenças ocupacionais,
acidentes de trabalho ou quaisquer agravos á sua integridade física, psíquica e
moral.

7
É um conjunto de medidas administrativas, técnicas, legais, médicas,
educacionais, psicológicas e, portanto, multidisciplinares empregadas na
prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais que tem por
objetivos:

O reconhecimento, a avaliação e a eliminação ou controle das fontes de


riscos ambientais;
Promover e manter o mais alto grau de bem-estar físico, mental e social
dos trabalhadores em todas as ocupações;
Proteger os trabalhadores - em seu trabalho - contra os riscos
resultantes da presença de agentes nocivos à saúde;
Colocar e manter o trabalhador em uma função que convenha as suas
aptidões físicas e psicológicas;
Adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho;
Prevenir prejuízo causado à saúde dos trabalhadores.

SEGURANÇA, PERIGO E RISCO

Os conceitos de perigo, risco e segurança estão relacionados entre si,


mas não são sinônimos, como aparentemente poderia parecer. Assim, é
necessário clarificar tecnicamente estes conceitos fundamentais, recorrendo
às seguintes definições:

Perigo

Uma fonte ou uma situação com o potencial de provocar danos, em


termos de lesão designadamente ferimentos ou lesões pessoais, danos para a
propriedade, dano ao meio ambiente instalações, equipamentos, meio
ambiente ou perdas econômicas.

Risco

É a combinação da probabilidade de ocorrência e da conseqüência de


um determinado evento perigoso.

Segurança

É percebida como isenção de riscos. Entretanto, risco zero não existe, e


podemos defini-la como um conjunto de condições que proporcionam uma
relativa proteção contra um determinado risco

ACIDENTE DE TRABALHO

8
Conceito Legal

De acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de


1991, a definição de acidente de trabalho é: “acidente de trabalho é uma
ocorrência decorrente do exercício do trabalho e causa agravo a integridade
física e funcional do trabalhador ,podendo causar-lhe a morte , a redução
ou a perda da capacidade para o trabalho que pode ser de forma permanente
ou passageira : Alem disso considera-se acidente de trabalho:

Acidente que ocorre durante o trajeto entre a residência do trabalhador


para o local de trabalho ou vice versa
Doença profissional que é produzida ou desencadeada pelo exercício de
determinado trabalho;
Doença do trabalho que é adquirida ou desencadeada pelas condições
de trabalho

Equipara-se ainda a Acidente de Trabalho:

Durante aviso-prévio de iniciativa da empresa no período da redução da


jornada.
A doença proveniente de contaminação acidental, incluindo período de
refeição, descanso ou satisfação de necessidades fisiológicas.

Conceito Prevencionista

São todos e quaisquer acontecimento inesperados , que perturbam o


bom andamento do trabalho, e tem a capacidade de causar lesões ao
trabalhador ou a terceiros , e também de trazer prejuízos materiais para
empresa ou para ambos, concomitantemente.

Acidente Típico

É aquele ocorrido no exercício do trabalho ou a


serviço da empresa.

Acidente de Trajeto

É aquele que ocorre no percurso entre a residência do


trabalhador e o local de trabalho.ou vice versa ;

9
Porque Ocorrem os Acidentes?

Antigamente acreditávamos que os acidentes tivessem somente duas


causas.
Condição insegura
Ato inseguro

Hoje em dia, não usamos mais estes conceitos, porém eles


foram utilizados durante muitos anos.

Ato Abaixo do Padrão

É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que


está fazendo, que está contra as normas de segurança. São
exemplos de ato abaixo do padrão: subir em telhado sem cinto de
segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos
com as mãos molhadas e dirigir em alta velocidade.

Condição Abaixo do Padrão

É a condição do ambiente de trabalho que oferece


perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condição
abaixo do padrão: instalação elétrica com fios
desencapados, máquinas em estado precário de manutenção
e andaime de obras de construção civil feitos com materiais
inadequados.

As práticas inseguras são as ações executadas pelos trabalhadores, as


quais ocorrem em nível abaixo do padrão de segurança; são atitudes que
representam desvios do comportamento esperado, como por exemplo, o uso
de uma ferramenta improvisada.

Esses desvios são ações que não estão de acordo com os


procedimentos de SMS.

As condições ambientais de insegurança são fatores ligados às


instalações, aos equipamentos e ao ambiente de trabalho, cujo desempenho é
considerado abaixo do padrão de segurança . Em alguns casos, as condições
abaixo do padrão de segurança são chamadas de anomalias. Exemplo: um
equipamento elétrico sem o plug e ligado diretamente na tomada, com as duas
pernas do fio.
Com a evolução do conhecimento, deixamos de usar os conceitos de
atos e condições inseguras porque a análise dos acidentes tem demonstrado

10
que eles decorrem de uma combinação de fatores ou causas que acontecem
ao mesmo tempo, sob determinadas circunstâncias.
O acidente pode resultar em danos a pessoas, a propriedades ou perda
de produção, enquanto o incidente é um evento que pode causar um acidente.
Estudos realizados dizem que para cada acidente existem diversos
“quase” acidentes, com possibilidade de se tornarem situações de
consequências mais sérias. No trabalho, ocorrem muitas situações que podem
gerar acidentes e, outras vezes, o que chamamos “quase” acidentes, ou
incidentes, como, por exemplo, quando escorregamos e quase caímos.

Estudando os acidentes observamos que suas causas são decorrentes


de quatro elementos que atuam em conjunto, nas operações de trabalho.
Esses elementos são:

Pessoas

São os gestores da empresa, os supervisores, os trabalhadores, os


contratados, os visitantes, enfim, o elemento humano, através de suas ações
ou omissões potencializadas por fatores externos, e suas características
psicofisiológicas. Exemplos: deixar de usar o EPI e perda do controle
emocional.
.
Equipamentos

São as ferramentas e máquinas com que as pessoas trabalham


diretamente ou que se encontram no ambiente de trabalho. Exemplos:
improvisação de ferramentas de trabalho e maquinário com defeito.

Materiais

São as matérias primas, os produtos químicos e outras substâncias que


as empresas usam e processam. Exemplo: substituição inadequada de um
produto químico em uma determinada atividade.

Ambiente de Trabalho

São os elementos presentes no local onde está sendo realizado o


serviço ou tarefa. Exemplos: ordem e limpeza precárias, ruído, fumaça e poeira
ultrapassando o limite de tolerância.

Todos estes quatro elementos acima devem se relacionar ou interagir


dequadamente entre si, ou poderão produzir problemas que irão ocasionar os
acidentes. As causas dos acidentes podem ser de três tipos:

Causas Imediatas

11
São circunstâncias que antecedem imediatamente a ocorrência do
acidente. Exemplos: adotar postura inadequada e levantar proteção das
máquinas.

Causas Básicas

São causas reais por detrás das causas imediatas, as razões pelas quais
os atos e condições abaixo do padrão ocorrem. Exemplos: não ter supervisão,
não ter treinamento adequado e manutenção ineficiente.

Causas Administrativas

São causas que dão início à sequência dos eventos que irão resultar em
acidentes. Exemplos: falta de um programa de SMS e cumprimento do
programa de SMS inadequado.

Processo de Prevenção de Acidentes, Desvios e Anomalias

Quando buscamos entender as causas que levam ao acidente,


precisamos identificar os desvios, irregularidades e anomalias que ocorrem no
dia-a-dia de trabalho e procurar estabelecer a relação da organização, dos
fatores de trabalho e dos fatores pessoais.
Organização deve enfatizar que desvios das normas de SMS
estabelecidas são inaceitáveis.

Os Fatores de Trabalho influenciam diretamente o desempenho


individual e o controle dos riscos. Esse controle dos riscos deve garantir a
conformidade do que é estabelecido pelas normas para a execução do
trabalho e dos serviços que são realizados.

Os Fatores Pessoais são atributos das pessoas, que podem ser pontos
fortes ou fracos em relação à necessidade das tarefas que o trabalhador
realiza. Estes fatores incluem, tanto atributos físicos, como psicológicos
(hábitos, atitudes, habilidades e personalidade).

Para que o acidente seja considerado como "acidente de trabalho", é


essencial que um perito estabeleça uma relação entre o acidente e a lesão
provocada. Nessa situação, o médico perito decidirá se o indivíduo pode voltar
ao exercício de sua função ou se necessitará de afastamento permanente ou
temporário do emprego. Caso seja necessário afastamento ou licença médica,
procurar o Departamento de Perícias Médicas para a retirada da licença por
acidente de trabalho.

Importante: não é licença para tratamento de saúde. A licença por acidente de


trabalho conta como efetivo exercício para todos os efeitos legais trabalhistas,
ao contrário da licença para tratamento de saúde que acarreta descontos em
vários benefícios auferidos pelo trabalhador estatutário ou Lei 500/74.
A comunicação que a empresa deve realizar é feita mediante a emissão
de um documento especial, chamado de "Comunicação de Acidentes de
Trabalho", mais conhecido pela sigla CAT.
Esse documento é encaminhado aos órgãos competentes.

12
1. O empregador deve preencher a CAT - Comunicação de Acidente de
Trabalho até 24 horas após o acidente. Em caso de acidente com morte, deve
ser comunicado imediatamente.).
2. A CAT deve ser preenchida em 4 vias: a 1ª vai para o INSS; a 2ª ao
empregador; a 3ª ao segurado; a 4ª ao sindicato; . A entrega das vias da CAT
aos respectivos órgãos é de responsabilidade de quem emitiu, cabendo a este
comunicar ao segurado ou aos seus dependentes em qual posto do Seguro
Social ela foi registrada. O posto do INSS deve ser o mais conveniente ao
segurado.

3. A entrega das vias da CAT aos respectivos órgãos é de


responsabilidade de quem emitiu, cabendo a este comunicar ao segurado ou
aos seus dependentes o posto do Seguro Social que ela foi registrada. O posto
do INSS deve ser o mais conveniente ao segurado

A CAT pode ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, seus
dependentes, entidade sindical, médico ou autoridade (magistrados, membros
do Ministério Público e dos serviços jurídicos da União, dos Estados e do
Distrito Federal e comandante das unidades do Exército, da Marinha, da
Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar); o formulário
preenchido tem que ser entregue em uma Agência da Previdência Social.

FUNDAMENTOS LEGAIS E CONCEITUAIS

NR - Normas Regulamentadoras

Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a


Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas
Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis
complementares, como portarias e decretos, e também as convenções
Internacionais da Organização Internacional do Trabalho ratificada pelo Brasil.
Atualmente existem 33 NR’s, dentre as quais iremos fazer um breve
comentário das NR-4, NR-5, NR-6, NR 7, NR 9, NR 15, NR-17, NR-23 e NR-26.
]

NR-4 (SESMT) Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho

As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração


direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT manterão,
obrigatoriamente, o SESMT- Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho, Com a finalidade de promover a saúde
e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.

É o setor responsável pela parte técnica da segurança do trabalho,


Pode ser composto por: Engenheiro de segurança do trabalho; médico do

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trabalho; enfermeiro do trabalho; auxiliar de enfermagem do trabalho; técnico
de segurança do trabalho.

NR-5 (CIPA) - Regulamenta a Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes

OBJETIVO

A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, Norma


Regulamentadora 5. NR 5, é um dos importantes mecanismos de prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, com objetivo de tornar
compatível o trabalho com a preservação da integridade física e a saúde do
trabalhador. A CIPA é formada por um grupo de trabalhadores da empresa que
se divide em dois grupos: um representa o empregador, o outro os
emprergados; o primeiro é indicado pelo empregador, o segundo escolhido
pelos trabalhadores através de eleição com voto secreto.
Identificar e minimizar riscos nos processos de trabalho, elaborar
mapas de risco, planos de trabalho que possibilitem ações preventivas ou
corretivas na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho.
Implementar e controlar de medidas prevencionista , bem como avaliar
as ações prioritárias a serem realizadas nos locais de trabalho.
Realizar verificações periódicas nos ambientes, visando a identificação
e correção de riscos para a saúde dos trabalhadores.
Avaliar metas fixadas em plano de trabalho, divulgar aos trabalhadores
informações relativas a segurança e saúde no trabalho, promover campanhas
de prevenção de acidentes de acordo com a NR 5 etc.

CONSTITUIÇÃO

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê -la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia
mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.

ORGANIZAÇAO

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos


empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I
daNR5.
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles
designados.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano,
permitida uma reeleição.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito
para cargo de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um
ano após o final de seu mandato.

14
Empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e
os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-
presidente.
Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro
dia útil após o término do mandato anterior

ATRIBUIÇÕES

Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos,


com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver;
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de

problemas de segurança e saúde no trabalho; Realizar, periodicamente,


verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação
de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho.

TREINAMENTO DA CIPA
.
A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA,
titulares e suplentes, antes da posse.
O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo
oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa

PROCESSO ELEITORAL
Compete ao empregador convocar eleições para a escolha dos
representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta)
dias antes do término do mandato em curso a empresa estabelecerá
mecanismos para comunicar início do processo eleitoral ao sindicato da
categoria profissional .
O presidente e vice-presidente da CIPA constituirão dentre seus
membros, no prazo mínimo de 55 (cinquenta e cinco) dias antes do término do
mandato em curso, a Comissão Eleitoral-CE, que será a responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral.

1.1 NR 6- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EPI (Equipamento de Proteção Individual)

15
É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

Responsabilidades pelos Equipamentos de Proteção Individual

Empregador: É responsável por adquirir o equipamento apropriado para


proteger o empregado durante a jornada de trabalho. Também é dever do
empregador:

 Treinar e conscientizar o trabalhador quanto à utilização adequada do


equipamento;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Fornecê-lo gratuitamente ao empregado;
 Providenciar a substituição do EPI, quando danificado;
 Manter os equipamentos limpos e em boas condições de uso,
providenciando, inclusive, a esterilização quando for necessária.

Empregado: Cabe ao empregado utilizar o equipamento sempre e de


forma correta é o primeiro passo. Mas o profissional também deve:

 Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for


confiado;
 Comunicar qualquer alteração no EPI que o torne parcial ou totalmente
danificado;
 Utilizar o Equipamento de Proteção Individual somente para o fim a
que se destina.

CA (Certificado de Aprovação)

Para utilizar um EPI, não basta apenas que ele seja novo ou estar em
bom estado de conservação e higiene. Tem-se que atentar para a garantia do
equipamento que irá utilizar, pois isso é muito importante observar,
principalmente CA (certificado de aprovação), impresso no próprio EPI ou em
sua embalagem. É expedido pelo órgão competente em matéria de saúde
segurança do trabalho. Agindo dessa forma o trabalhador estará preservando
a sua integridade física, já que o mesmo não está obrigado a exercer suas
atividades em situações que o exponha a riscos.

Tipos de EPI´s

Existem diferentes tipos de Equipamentos de Proteção Individual,


conforme a parte do corpo que protege, são eles:

Proteção para Cabeça: Na cabeça, quatro regiões necessitam ser


protegidas contra eventuais agressões: o crânio propriamente dito, os olhos,
os ouvidos e a região do nariz/boca.

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Óculos de Proteção Protetor Facial Capacete Protetor
Auditivo-Concha

Proteção para os membros superiores: As mãos e braços ficam


justamente na parte superior do corpo - e são freqüentemente expostos a
ferimentos. Afinal de contas, a mão é a mais antiga ferramenta utilizada pelo
homem, e, ainda hoje, é um de nossos principais instrumentos de trabalho. Por
isso que é tão frequente ocorrerem lesões nas mãos e braços. A grande parte
dessas lesões pode ser evitada através, por exemplo, do uso de luvas e
mangotes.

Luva de Hexanol Creme Protetor


Luva Tricotada

Proteção do Tronco: O tronco pode estar sujeito a inúmeras agressões,


tais como chamas, calor intenso, ácidos, substâncias diversas, metal quente,
chispas incandescentes, condições climáticas, entre outros. A proteção do
tronco é realizada geralmente com aventais, capas ou coletes, dos mais
diversos tipos, conforme a finalidade a que se destinam:

Colete de chumbo Capa de Chuva


Avental de Lona

Proteção para os Membros Inferiores: É importante proteger pernas e


pés, porque deles depende o equilíbrio do corpo. Cuidando desta parte do
corpo, você conse guirá se locomover com mais segurança.

Bota de Borracha Perneira


Calça de Raspa

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Proteção das Vias Respiratórias: Sua finalidade é impedir que as vias
respiratórias sejam afetadas por gases tóxicos, poeira, vapores, neblina ou
outras substâncias nocivas ao organismo.

Máscara de Polipropileno Máscara Semi-Facial


Respirador c/ válvulas

EPC (Equipamento de Proteção Coletiva)

São dispositivos compartilhados por todos, voltados principalmente


para o ambiente. Embora não tenha uma NR específica para regulamentar sua
aplicação, o EPC é um eficiente meio para proteger os trabalhadores contra os
riscos ambientais e evitar acidentes no trabalho. A sua aplicação deve sempre
anteceder, quando possível, ao do EPI, pois é muito mais abrangente e menos
incômodo.
Existem medidas simples que podem ser tomadas, algumas, inclusive,
são obrigatórias por lei. Como os EPI’s, os EPC’s também são fornecidos pelo
empregador e todos têm responsabilidade de conservá-los. A seguir, veremos
alguns exemplos:

Para Controle Qualidade do Ar: Poderá ser realizado através de


exaustores, ventiladores, refrigeração e filtros.

Vibrações e Ruídos - criar ambientes que absorvam as vibrações ao


máximo e formem barreiras acústicas para o ruído, como por exemplo,
enclausuramento de uma máquina ruidosa.

Dispositivos de Combate a Incêndio: Existem vários tipos de


dispositivos como: portas corta-fogo, hidrante, sprinkles, extintores etc.

Alarmes: Alarmes são sinalizadores visuais e ou auditivos que indicam


ocorrências fora do comum.

EQUIPAMENTO PROTEÇÃO COLETIVA

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Instalados nos ambiente de trabalho, visam proteger a saúde e a
integridade física dos que ali exercem suas funções.São os que neutralizam ou
atenuam o risco na fonte, ou seja ,no lugar em que ele se manifsta.

Os mais utilizados nas Empresas:

Sistema de isolamento de operações ruidosas


Exaustores de poeiras, vapores e gases nocivos
Dispositivo proteção em escadas corredores, guindastes, esteiras
transp ortadoras
Hidrantes e mangueiras para combate e incêndio
Chuveiro de emergência
Extintores
Placas de aviso
Exaustores
Lava-olhos
Fusíveis ou disjuntores
Guarda de proteção de máquinas
Corrimão de escadas etc.

-NR- 7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONAL

Programa de controle médico de saúde ocupacional, deverá


ser implementada na programação de atividades, com proposta de
desenvolvimento de ações no sentido de propiciar uma cultura de informação.
Esta norma visa a preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores através da antecipação reconhecimento avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho tendo em consideração a proteção
do meio ambiente e dos recursos naturais. )
EXAMES MÉDICOS PREVISTOS:
• Exame médico admissional:
• O candidato aprovado em concurso público pela ufu, será
obrigatoriamente submetido à exame médico pré-admissional, que deverá ser
realizado antes de iniciar suas atividades na instituição. como parâmetro de
tempo que precede este procedimento, antes da posse adotamos, para os
exames auxiliares e aso(atestado de saúde ocupacional) o prazo de validade

19
de 90 dias precedendo a mesma. a aptidão ao cargo/função, fica condicionada
à avaliação médica e à avaliação dos exames complementares realizados
(quando indicados).
• o exame compreende:
• História clínico-ocupacional (anamnese) • exame físico geral e
segmentar
• Exames complementares obedecendo à análise ocupacional de cada
atividade, bem como outros que o médico examinador considerar relevante em
função dos itens a e b. • exame médico periódico:
• Realizado obrigatoriamente, em nossa instituição, anualmente para
todos os funcionários/servidores.

• Exame médico de mudança de função:


• Será realizado obrigatoriamente, em todos os funcionários, que a
mudança de função, implique na mudança de risco ocupacional.

• exame médico de mudança de função:


• Deverá ser realizado obrigatoriamente em todo servidor que ficar
ausente por período igual ou superior à 30 (trinta) dias, por motivo de doença
ou acidente de natureza ocupacional ou não, ou parto. o retorno às atividades
anteriores ao afastamento, fica condicionado à avaliação realizada pelo
médico coordenador do p.c.m.s.o.
• O servidor considerado inapto deverá ter seu caso analisado, quanto à
conduta cabível em cada caso: reencaminhamento para junta médica oficial
(com ou sem reavaliação por seu médico assistente) ou remanejamento
funcional.

• Exame médico demissional:

• Todo trabalhador, ao ser desligado do seu vínculo da universidade, que


caracterize processo demissional, mesmo em p.d.v. (programa de demissão
voluntária), deverá ser submetido à exame médico demissional. o exame
médico demissional compreende:
história clínico ocupacional
exame físico geral e segmentar
exames complementares que o médico examinador/coordenador considerar
indicados .

20
NR-9 PPRA- PROGRAMA DE PREVENÇÁO DE RISCOS AMBIENTAIS-

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da


elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. (109.001-1
/ I2)
9.1.2. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a
participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade
dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
(109.002-0 / I2) Para efeito da NR – 9 itens 9.1.5, que trata do ppra, são
considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que,
em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, forem capazes de causar dano a saúde do trabalhador.

1.2 NR 15 - RISCOS AMBIENTAIS

Conforme a NR-15 consideram-se riscos ambientais


os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes (mecânicos) existentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador. Podemos identificá-los
através de cores no mapa de risco.

O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos


ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos
possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências.

Classificação dos Riscos Ambientais

21
Risco Cor Exemplo Consequências

Físico Verde Ruído, vibração, radiações ionizantes Câncer, taquicardia,


e não ionizantes, temperaturas fadiga, embolia, doença
extremas, pressões anormais. da pele, problemas
digestivos.
Químico Vermelho Poeiras, fumos, névoas,gases, Silicose, bissinose,
vapores, neblina. doenças pulmonares..
Biológico Marrom Vírus, bactérias, fungos, bacilos, Doenças
protozoários infectocontagiosa
Ergonômico Amarelo Ritmos Excessivos, monotonia Úlcera, hipertensão
arterial, dores
musculares.
Acidente Azul Piso escorregadio, ferramentas Acidente grave,
defeituosa,improvisações matéria- doenças profissionais.
prima sem especificação, ferramenta
inadequada.

INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Insalubridade: inadequado a vida nocivo


Insalubre: doentio, enfermo, prejudicial a saúde, nocivo.

Periculosidade: Condição em se coloca aquilo ou aquele que contribui ou


oferece perigo; perante as leis.
Perigoso: Em que há perigo; que causa ou ameaça perigo; que envolve
periculosidade.

OBS: o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de


tolerância estabelecidos pelo ministério do trabalho, assegura a percepção
de adicional dependendo do grau de risco respectivamente de 40%, 20% e
10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus
máximo, médio e mínimo.
• O adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário-base
sendo maior que o de insalubridade..

Agentes Químicos

São aqueles que podem reagir com os tecidos humanos ou afetar o


organismo, causando alterações em sua estrutura e ou funcionamento. Podem
ser sólidos, líquidos ou gasosos (vapores). As vias de contaminação poderão
ser através da via cutânea, digestiva e respiratória.

22
 Poeiras: são partículas sólidas, produzidas mecanicamente por
ruptura de partículas maiores;
 Fumos: são partículas sólidas produzidas por condensação de
vapores metálicos;
 Fumaça: sistemas de partículas combinadas com gases que se
originam em combustões incompletas;
 Neblinas: são partículas líquidas produzidas por condensações de
vapores;
 Névoas: são partículas líquidas produzidas mecanicamente, como por
em processo “spray”;
 Gases: são dispersões de moléculas que se mistura com ar, tornando-
o tóxico, mas apenas quando esses gases possuírem elementos
tóxicos.
 Vapores: fase gasosa de uma substância que nas CNTP é sólida ou
líquida. Ex. vapor de gasolina.

Agentes Físicos

São diversas formas de energia a que possam estar expostos os


trabalhadores.

 Ruído: é definido como um som indesejável produzido por máquinas,


equipamentos em processo.
 Pressões anormais: são as pressões a que estão expostos
trabalhadores que realizam suas atividades abaixo do nível do mar.
 Radiação ionizante: são aquelas cujo efeito predominante sobre o
organismo são as ionizações de maior importância como: alfa, beta,
gama, Nêutron e raio X.
 Não-ionizante: a radiação, por não ter energia suficiente para ionizar o
átomo, acaba apenas lhe excitando, consequentemente, aumentando
a energia interna.
 Temperaturas extremas: são temperaturas que estão acima do limite
de tolerância.

Agente Ergonômico

É situação de inadaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores. Ex. sobrecarga muscular.

Agentes Biológicos

São os que se apresentam em forma de microrganismos e parasitas


infecciosos vivos e suas toxinas.

Ambiente Físico de Trabalho

Iluminação, Ventilação, Temperatura e Ruídos.

23
Ambiente Psicológico de Trabalho

Relacionamentos humanos agradáveis, tipo de atividade agradável e


motivadora, estilo de gerência democrático e participativo, eliminação de
possíveis fontes de estresse.

NR-17 Ergonomia

Segundo a norma, Ergonomia é ciência que estuda todos os aspectos


relacionados ao homem e seus locais de trabalho.ojetetivando adaptar esse
homem nesse ambiente, o que posisibilita maior produção com menor
desgaste físico e mental.

Estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de


trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

A ergonomia caracteriza-se por reunir diversos campos do


conhecimento humano, portanto, diferentes profissionais atuarão nas
empresas, buscando a adequação do ambiente de trabalho
ajuda na identificação dos locais que provocam acidentes ou doenças
ocupacionais, e realiza acompanhamento de saúde

Quanto a sua aplicabilidade sobre as condições ideais de trabalho


inclui:
Levantamento ,transporte e descarga de materiais
Equipamentos e sua disposição no ambiente-leiaute
Organização do trabalho
Mobiliário e sua disposição-leiaute
Movimentos corporais, a postura do trabalhador

Fatores Ergonômicos Positivos


São os que proporcionam condições ideais de trabalho para o
trabalhador

Fatores Ergonômicos Negativo


Posição do corpo viciosa no desempenho da função
Fadiga decorrente da má organização do trabalho
Rítimos inadequados de trabalho
Trabalhos repetitivos por longa jornada de trabalho

1.3 NR 23 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

24
Conceitua-se incêndio como a presença de fogo em local não desejado e
capaz de provocar, além de prejuízos materiais: quedas, queimaduras e
intoxicações por fumaça.
O fogo, por sua vez, é um tipo de queima,
combustão ou oxidação; resulta de uma reação
química em cadeia, que ocorre na medida em
que atuem:

 combustível;
 oxigênio;
 calor;
 continuidade da reação de combustão.

Teoria da Combustão

Combustão é um processo de oxidação rápida autosustentada,


acompanhada da liberação de luz e calor, de intensidade variável.
Para que ocorra a combustão são necessários:

 Material oxidável (combustível)


 Material oxidante (comburente)
 Fonte de ignição (energia)
 Reação em cadeia

As fontes de ignição mais comuns nos incêndios são: chamas,


superfícies aquecidas, fagulhas, centelhas e arcos elétricos (além dos raios,
que são fontes naturais de ignição).

Combustível + Comburente = Luz + Calor + Fumaça, Cinzas, Gases etc.

 O Calor: é o elemento que serve para dar início a um incêndio,


mantém e aumenta a propagação.
 O oxigênio: é necessário para a combustão e está presente no ar que
nos envolve.
 O combustível: é o elemento que serve de propagação do fogo; pode
ser sólido, líquido ou gasoso.
 Reação em Cadeia: A reação em cadeia torna a queima
autosustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e

25
este é decomposto em partículas menores que combinam com o
oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível,
formando um ciclo constante.

Soluções também serão diferentes e os equipamentos de combate ao


fogo também serão de tipos diversos.

Métodos de Extinção

 Abafamento: o abafamento ocorre com a retirada do oxigênio; é o mais


difícil, a não ser em pequenos incêndios.
 Resfriamento: o resfriamento é o método de extinção mais usado;
consiste em retirar o calor do material incendiado.
 Interrupção da Reação Química em Cadeia: é caracterizada pela ação
do pó químico seco que interrompe a reação da combustão.
 Retirada ou exclusão do combustível = isolamento, bloqueio ou
substituição.

Transmissão do calor

São três as transmissões do calor:

 Condução: pelo contato direto de molécula a molécula. Por exemplo:


uma barra de ferro levada ao fogo.
 Convecção: é a transmissão do calor por ondas caloríficas.
 Irradiação: é a transmissão do calor por raios caloríficos.

Causas mais comum de incêndios

 Sobrecarga nas instalações elétricas;


 Vazamento de gás;
 Improvisações nas instalações elétricas;
 Crianças brincando com fogo;
 Fósforos e pontas de cigarros atirados a esmo;
 Falta de conservação dos motores elétricos;
 Estopas ou trapos envolvidos em óleo ou graxa abandonados em local
inadequado.

 Classes de Incêndio
 Classe A
 Fogo em combustíveis comuns que deixam resíduos - o resfriamento é
o melhor método de extinção. Exemplo: Fogo em papel, madeira,
tecidos etc.
 Classe B
 Fogo em líquidos inflamáveis - o abafamento é o melhor método de
extinção. Exemplo: Fogo em gasolina, óleo e querosene etc.
 Classe C
26
 Fogo em equipamentos elétricos energizados - agente extintor ideal é
o pó químico e o gás carbônico. Exemplo: Fogo em motores
transformadores, geradores etc.
 Classe D
 Fogo em metais pirofóricos - agente extintor ideal é o pó químico
especial. Exemplo: Fogo em zinco, alumínio, magnésio etc.
 sa
 Extintores

 São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem para extinguir
princípios de incêndio. Os extintores devem estar em local bem
visível e de fácil acesso. O treinamento sobre o emprego correto do
extintor é parte eficaz contra incêndio.

 Extintor de Água Pressurizada

 Combate princípios de incêndios de classe A; extingue o fogo por
resfriamento; não dever ser usado em aparelhos elétricos
energizado.

 Extintor de Gás Carbônico
 Pode ser usado em incêndios de classe A, B e C; é mais indicado para
equipamentos elétricos energizado.

 Extintor de Pó Químico Seco
 Pó Químico Pressurizado: pode haver perda de carga devido à
petrificação do pó.
 Pó Químico Especial: usado para incêndios em classe D.
 Os extintores de pó químico seco podem ser usados em todas as
classes de incêndios; não devem ser usados em centrais telefônicas
ou computadores porque deixam resíduos. Não têm boa atuação nos
incêndios da classe A e é preciso completar a extinção jogando água.
 A classe de incêndio D é feita através de extintor de pó químico
especial.

 Ao usar um extintor, lembre-se de:
 Agir com firmeza e decisão, sem se arriscar demais;
 Manter a calma e afastar as pessoas;
 Desligar os circuitos elétricos envolvidos;
 Constatar não haver risco de explosão;
 Usar o agente extintor correto;
 Observar para que não haja reincidência dos focos.

NR 26 - Sinalização de Segurança

NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais
de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de
segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas
indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.

27
Cor Exemplos de Identificação

vermelho Equipamento para combater incêndio


amarelo “Atenção”, gases não liquefeitos
branco Corredores, passarelas, zona de segurança
preto Inflamáveis e combustíveis de grande vicosidade
azul Ar comprimido e “cuidado”
verde Canalização de água, caracteriza segurança
laranja Canalização de ácido, partes móveis de máquinas e
equipamentos
púrpura Perigo proveniente de radiações
lilás Canalizações de álcalis
cinza claro Canalizações em vácuo
cinza Eletrodutos
escuro
alumínio Canalizações de gases liquefeitos, infamáveis e
combustíveis de baixa viscosidade
marrom Identificar qualquer fluído não identificável

Máquinas e equipamentos adequados às características humanas,


Mesas e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas, Ferramentas que
reduzam a necessidade de esforço físico humano.

Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou


locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. A
utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de
acidentes.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não
ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. Vejamos alguns
exemplos:

Cor Exemplos de Identificação

vermelho Equipamento para combater incêndio


amarelo “Atenção”, gases não liquefeitos
branco Corredores, passarelas, zona de segurança
preto Inflamáveis e combustíveis de grande vicosidade

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azul Ar comprimido e “cuidado”
verde Canalização de água, caracteriza segurança
laranja Canalização de ácido, partes móveis de máquinas e
equipamentos
púrpura Perigo proveniente de radiações
lilás Canalizações de álcalis
cinza claro Canalizações em vácuo
cinza Eletrodutos
escuro
alumínio Canalizações de gases liquefeitos, infamáveis e
combustíveis de baixa viscosidade
marrom Identificar qualquer fluído não identificável

MEIO AMBIENTE

Desenvolvimento sustentável é o procedimento que leva à produção, de


uma forma ampla, preservando os recursos naturais. Consevar não
significa guardar, mas utilizar racionalmente ao recursos naturais
pensando no bem estar do presente sem deixar de pensar também nas
gerações futuras. Infelizmente , nas sociedades capitalista cujos
objetivos estão associados ao lucro e ao incentivo do consumo, a
hipótese de conservar recursos acaba não sendo totalmente
aceita.Utilizar de forma racional os recursos significa repensar os
hábitos de consumo. Diminuindo o uso de bens supérfulos, o que
desagrada o setor empresarial.

29
Para um melhor entendimento e para começar, podemos dizer que há
duas grandes classes de recursos naturais: os renováveis, que a natureza
repõe e os não renováveis que a natureza não repõe para ambos os
recursos, as regras básicas do desenvolvimento, que são sustentáveis:
economizar, reutilizar e buscar sucedâneos.

As queimadas e o desmatamento somam as contaminações em (45%),


a contaminação dos rios, mares e oceanos (26%), o saneamento e o lixo,
seguidos de contaminação dos recursos hídricos

O Brasil comemorou, 20 anos de políticas públicas contra a poluição


veicular. o ministério do meio ambiente (MMA) divulgou balanço do
programa de cgontrole da poluição do ar por veículos automotores
(PROCONVE), criado em maio de 1986, para diminuir a emissão de gases
nocivos à saúde pela frota zero-quilômetro. os dados apontam que o
lançamento de monóxido de carbono (co) e de hidrocarbonetos,
considerados os principais vilões da atmosfera, caiu 59,5% e 51,8%,
respectivamente . Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo, e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, estes recursos tem
como regras básicas o desenvolvimento, que são sustentáveis:
economizar, reutilizar e buscar sucedâneos.São as três ações
imprescindível dentro desse contexto.

Estimular que a atuação da força de trabalho e de fornecedores seja


fundamentada no respeito aos valores e conhecimentos locais e na
preservação do patrimônio cultural, nas áreas de influência das atividades
de exploração e produção.

Potencializar os benefícios resultantes da troca


mútua de experiências entre a Petrobras e os
amazônicos, agregando valor e difundindo o
conhecimento científico, tecnológico e
tradicional na região.

Garantir a qualidade de vida nos locais de


trabalho, aprimorando os padrões de habitação,
alimentação, saúde, esporte, lazer, cultura e
comunicação, promovendo a melhoria das
condições de trabalho e minimizando as
conseqüências do isolamento físico.

Medidas preventivas medidas corretivas, assumindo a informação um


papel fundamental na mobilização dos cidadãos. Incentivo à utilização de
novas tecnologias
Uso de tecnologias limpas envolvendo tanto as fontes pontuais fixas
(residências e industrias) como as fontes móveis (automóveis) através
de:Redução dos consumos de energia através da sua utilização mais racional

30
ou de utilização de outras fontes de energia alternativas responsáveis por
menores emissões de co2 e de outros poluentes;
comprometidos pela ausência de elementos básicos ou pela presença de
elementos nocivos.
Diante do preocupante cenário causado pelo aquecimento global , rbusca-se
fontes alternarivas de energia para para prover a economia altamente
dependente dos combustíveis fósseis.

Entre as fontes de energia consideradas limpas ou menos poluentes estão a


energia solar, a eólica, (vento) geotérmica ( do calor interno da terra) e tem
quem defenda a energia Nuclear que não emite gases poluentes Através de
normatizações que cuidam de: emissões líquidas e gasosas de lixos de toda
espécie e procedência, de combustíveis e seus aspectos importantes no meio,
da liberação de energias térmicas e vibratórias e até de impactos visuais.

Para começar, novas concepções de fontes de energia e de economia de


energia, fontes deverão ser adotadas.

Outra fonte de energia mais promissora é a biomassa da qual derivam. os


biocombustíveis.A biomassa é uma fonte de energia renovável de origem
vegetal como por exemplo a cana de açúcar,plantas oleaginosas( dendê,
mamona soja milhoetc.

O biocombustível mais conhecido é o etanol extraído da cana de açúcar no


Brasil, e do milho nos Estados Unidos.

A China, a India e a maioria dos países industrializados já adotaram


ou estão estudando mudando a viabilidade de misturar álcool á gasolina,
isso criará um vasto mercado internacional para os produtores brasileiros de
Etanol.

Para começar, novas concepções de fontes de energia e de economia de


energia, algumas normas deverão ser adotadas.

31
O reflorestamento das grandes áreas desmatadas deverá ser realizado,
utilizando-se, para isso, as mesmas espécies vegetais que existiam, a fim de
estancar as desertificações que hoje pipocam em diversos pontos do planeta.
As indústrias de transformação deverão buscar tecnologias que
reduzam a geração de resíduos e ou promovam a reciclagem desses
resíduos.A reciclagem de papéis, vidros e plásticos usados será
imprescindível, bem como, a compostagem de lixos orgânicos. A busca pelos
biodegradáveis deverá ser constante.
Os transportes coletivos de massa deverão ser incentivados, sendo sua
energia propulsora baseada, de preferência, em energéticos não poluentes; a
bicicleta deverá ser amplamente usada.Os transportes de cargas terão que ser
feitos aproveitando-se ao máximo as possibilidades de navegação por rios e
mares e sempre que possível combinados com ferrovia e, ainda, buscando-se
aí as oportunidades de realização de fretes de retorno.
O controle populacional do planeta será indispensável para que haja
alimentos para todos e também para que se possa ter um controle sobre as
infraestruturas que estejam suportando ou virão a suportar as necessidades
do contingente populacional do planeta, evitando, inclusive, a necessidade de
crescimento dessas infraestruturas.
Os defensivos agrícolas, baseados em formulações químicas, deverão
dar lugar, no menor tempo, àqueles baseados em predadores naturais.
A informatização deverá possibilitar, para muitos tipos de trabalho, o
mínimo deslocamento do empregado, ensejando a realização de tarefas em
suas próprias casas.

1.4 ASPECTOS DA POLUIÇÃO

A poluição do solo é causada pelos lixos que as pessoas deixam no


chão da sua casa, da sua rua, no jardim da sua cidade ou jogam pela janela de
seus carros. Geralmente o desmatamento, vêm antes das queimadas uma vez
que para haver queimadas não é necessariamente obrigatória a derrubada de
árvores. Ela “serve” pra limpar o terreno deixando-o plano e apto para a
criação de pasto o que ocorre em sua maioria.
O desmatamento é uma prática criminosa e em uma grande incidência é
feita para a extração ilegal de madeira e não somente para o atividade
agropecuária. As queimadas florestais que mantêm o Brasil na lista dos
maiores poluidores do planeta não ajudam só a elevar a temperatura global,
também prejudicam a saúde das pessoas e ameaçam a sobrevivência de
animais e de plantas.
geralmente as queimadas ocorriam na tentativa de renovação do solo o
que já era errado. Porém atualmente essa prática têm se alastrado em forma de
desmatamento para criação de novos pastos em função do grande
crescimento da criação de gado nas regiões de mata atlântica.
Infelizmente o IBAMA não têm conseguido ter uma fiscalização eficaz
principalmente na região da floresta Amazônica uma vez que sua extensão
pede uma maior número de funcionários e de sua frota com: helicópteros,
jipes, carretas, caminhões, etc.Fertilizantes ou adubos são compostos
químicos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à
sobrevivência dos vegetais. São aplicados na agricultura com o intuito de

32
melhorar a produção. Existem alguns tipos diferentes de adubos no
mercado:Adubos nitrogenados;Adubos fosfatados;Adubos
potássicos;Adubos mistos – contém mais de um elemento nutritivo
predominante (nitrogênio, fósforo e potássio); Adubos calcários (ou
corretivos). Os principais agrotóxicos são os pesticidas e os herbicidas. Cada
um mata um tipo de praga
Assim, caso a caso, tecnologias específicas se impõem. Por exemplo,
se a agressão ao meio se dá na atmosfera, há que se levar em conta se o
poluente é um gás que carrega partículas ou não, se esse gás é quente ou frio,
se as partículas são abrasivas ou não, . Enfim, o controle deverá ter a
tecnologia adequada para que se alcance, com eficiência, o benefício
ambiental que justifique o investimento nele. E, da mesma forma, a diversidade
existe, também, para os outros tipos de poluição como as hídricas, as sonoras
e as do solo, devido às atividades industriais ou não.

Lixeiras

Uma lixeira (local de disposição de lixos domésticos, chamada lixão,


aterro sanitário) deve se constituir num sistema de proteção que preveja o
recolhimento dos percolados e do "chorume".

Lixos Públicos

As populações ribeirinhas têm, no geral, o costume de lançar seus lixos


diretamente nos rios por suas margens.

Esgotos Sanitários

Está aí a causa maior da alta demanda bioquímica de oxigênio (consumo


de oxigênio) de um rio.

A Poluição Atmosférica por Particulados

A geração e lançamento ao ar de partículas pelas diversas atividades


industriais têm o efeito de cobertura constante dos solos e vegetais. Tais
partículas, mais cedo ou mais tarde, por efeito das chuvas, irão atingir os
cursos d’água, causando efeitos de assoreamento e de turbidez.

Efluentes Líquidos de Hospitais e Laboratórios

Não se tem notícias de que haja tratamentos nesses casos; isso leva,
evidentemente, a poluições de caráter patogênico e químico, respectivamente.

Os Aterros Industriais

O fenômeno de lixiviação de metais nos aterros industriais, sem uma


perfeita proteção do solo, infiltra para os aquíferos subterrâneos esses metais
em dissolução, terminando seu deságue em curso d’água.

33
Efeito Estufa

Os principais gases (estufa) com poder absorvedor de radiações


infravermelhas são os dióxidos de carbono (CO2), o óxido de nitrogênio (NO2),
os clorofluorcarbonos (CFC’s) e o metano (CH4).
Todos esses gases são largamente produzidos, quer naturalmente, quer
por ações diretas ou indiretas do homem.

1.5 RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM

Já olharam em torno de si, nas atividades devidas ao homem, quanto


lixo é gerado?
Temos a certeza que as soluções para o lixo doméstico não podem ser
padronizadas, haja vista que cada região e cada município têm suas
características de cultura e potenciais geradores diferentes e isso ocorre até
dentro de um mesmo município. Dessa forma, ao se lançar um projeto de
coleta seletiva, esse deve ser previamente muito bem debatido com a
população alvo, para que se sinta o que será melhor aceito por ela e também
muito bem analisada a demanda, caso contrário, haverá o risco de se gerar
outras pilhas de "lixo".

Classificação dos Resíduos Sólidos Quanto à Origem

Resíduo Doméstico

É produzido nos domicílios residenciais e inclui, entre outros: papel,


jornais velhos, embalagens de plástico e de papelão, vidros, latas e resíduos
orgânicos, como restos de alimentos, trapos e folhas de plantas ornamentais.

Resíduo Comercial

Compreende o resíduo produzido em estabelecimentos comerciais e


varia de acordo com a natureza da atividade. Os restaurantes e hotéis
produzem, principalmente, restos de comida; os supermercados e lojas,
embalagens; os escritórios, sobretudo, grandes quantidades de papel. O
resíduo comercial também é gerado pela indústria, pois ela produz lixo de
escritório e resíduos provenientes da limpeza de seus pátios e jardins.

Resíduo Público

34
É constituído de resíduo proveniente de varrição, capina, raspagem etc.
dos logradouros públicos (ruas e praças) e de móveis velhos, galhos grandes,
aparelhos de cerâmica e entulhos de obras. Também incluem os materiais
inúteis que a população deixa nas ruas ou que são retirados das residências
por meio do serviço de remoção especial.

Resíduo Domiciliar Especial

Inclui entulhos de obras, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e


pneus. Os entulhos de obra, também conhecidos como resíduos da
construção civil, só estão enquadrados neste grupo devido à grande
quantidade em que são gerados e, também, pela importância que sua
recuperação e reciclagem vêm assumindo no cenário nacional.

Os 4 R’s (Reduzir, Reusar, Reciclar e Recuperar)

Veja, na pirâmide, que reduzir o lixo está no topo da figura como a ação
mais desejável. À medida que caminhamos nessa pirâmide, indo do topo para
a base, vai das ações mais desejáveis para as menos desejáveis.

Alguns autores citam a teoria dos 4 R’s quando tratam do assunto


resíduo. Vamos, resumidamente, conhecer de que se trata.

 O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.


 O segundo R significa Reutilizar o resíduo.

 O terceiro R significa Reciclar o resíduo.

 O quarto R significa Recuperar o resíduo.

Falemos do Primeiro R (Reduzir) que é a forma mais interessante para a


preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-
a-dia significa, grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou
preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda
aproveitando as cascas.
Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa
começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto
mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a

35
recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo
de água.

Falemos do Segundo R, que significa Reutilizar. Tal forma de tratar os


resíduos demanda de muito poder de imaginação, de pouca tecnologia ou de
mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo, neste caso, a
volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso,
a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem,
como exemplo, aquela do filme fotográfico, que poderá servir para guardar
comprimido a granel ou pequenas amostras, ao invés de se jogá-lo fora.

Também o Terceiro R que significa Reciclar, ou seja, aproveitar a


matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de
produto, como exemplos, os pneus, para produzir tapetes de borracha, a
matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzirem fertilizantes
ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.
Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre
um consumo extra de energia e o fato de que, pelo material ser reciclável,
haver uma indução cada vez mais crescente de incentivar mais e mais sua
produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente
com a desculpa da reciclabilidade. A rigor, todo passo que se pretenda dar e
que envolvam resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de
novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as
consequências poderão ser difíceis de controlar.

Finalmente o Quarto R que significa Recuperar. Os resíduos que não


têm forma de serem valorizados pela reciclagem ou compostagem, são
recuperados e transformados em energia elétrica. Em Portugal, 70% da energia
consumida são obtidas através do petróleo.

Responsabilidade da Coleta dos Resíduos

Considerando toda essa vida do lixo, a enorme quantidade de resíduos


que produz o cada dia, e os problemas que acarreta para o meio ambiente, o
que você pode fazer, tendo em mente três ações básicas: reduzir o volume de
lixo, reutilizar materiais e reciclar os produtos.
De um modo geral, os responsáveis pela coleta dos diferentes resíduos
sólidos são as prefeituras do município em que ele foi gerado ou, ainda, o
próprio gerador do resíduo. Essa responsabilidade varia em função da origem
e da classe dos resíduos.

Veja qual é o tempo de decomposição de alguns resíduos sólidos,


quando estão em local que proporciona essa decomposição:

 Papel – 2 a 4 semanas
 Tecido de algodão – 1 a 5 meses

 Corda – 3 a 4 meses

 Meia de lã – 1 ano

36
 Vara de bambu – 1 a 3 anos

 Goma de mascar – 5 anos

 Estaca de madeira pintada – 13 anos

 Lata de conserva – 100 anos

 Pilhas – de 100 a 500 anos

 Lata de alumínio – 500 anos

 Sacos e copos de plástico – 450 anos

 Pneus/borracha – mais de 500 anos

 Vidro – tempo indeterminado

 Garrafas de plástico – tempo indeterminado

ECOLOGIA

É o estudo das interações entre os organismos e seu ambiente vivo


(biótico) e não-vivo (abiótico) o conjunto dos lugares da terra onde a vida está
presente, ou seja é o conjunto de organismos vivos e não-vivos, encontrados
próximos ou sobre a superfície da terra, em parte da atmosfera, hidrofesra e
litosfera.

Os problemas ambientais que mais afetam o Brasil são as queimadas e


o desmatamento (45%), a contaminação dos rios, mares e oceanos (26%), o
saneamento e o lixo, seguidos de contaminação dos recursos hídricos.
No Brasil, as alternâncias climáticas são provocadas, principalmente,
pelo aquecimento global por aumento de poluentes, principalmente de gases
da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc). As causas desse
efeito estão relacionadas ao lançamento de gases na atmosfera. Estes gases
(ozônio, gás carbônico e monóxido de carbônico, principalmente) formam uma
camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. O
desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram com este
processo. O gás carbônico dura 100 anos para se decompor na atmosfera e é
o principal responsável pelo engrossamento da camada de ozônio que recobre
a atmosfera terrestre. A esse fenômeno associamos o efeito estufa e o
aquecimento global, efeito natural severo e que tem deixado muitas vítimas .
.
Vejamos agora a situação do Brasil, onde mais de 30 milhões de
brasileiros vivem em miséria absoluta, ou seja, não ganham o suficiente para
comprar o mínimo de comida necessária. Como podemos cuidar da natureza,
solucionar os problemas ambientais, enquanto continuar aumentando o

37
número de pobres. Devastamos nossos recursos naturais para obter dinheiro
e comprar tecnologias dos países do Primeiro Mundo, contribuindo para a
desordem ecológica. Esquecemos que esses recursos naturais são
necessários para o desenvolvimento e eliminação da pobreza, pois outro
grande problema que agrava a miséria é a produção de alimentos.
Como sugestões para eliminar a pobreza e a miséria e,
conseqüentemente, desenvolver-se, o Brasil deve adotar as seguintes lições:
Como sugestões para eliminar a pobreza e a miséria e, conseqüentemente,
desenvolver-se, o Brasil deve adotar as seguintes lições:

 Não copiar o estilo de desenvolvimento econômico dos paises ricos


responsáveis pela degradação ambiental;
 Atender as necessidades básicas da população, tais como:
alimentação, moradia, educação, saneamento, vestuário, etc;
 O exercício democrático implica na participação de todos, cada um
contribuindo na resolução dos problemas.

Torna-se claro que alimentação e educação são requisitos


indispensáveis para o exercício da cidadania, o conjunto de direito e deveres
que cada cidadão tem para com o estado e a sociedade. O seu
desconhecimento ou a impossibilidade de exercitá-la, resultante da fome
somada à ignorância, impede as pessoas de participar das decisões que dizem
respeito ao presente e ao futuro delas e de seus semelhantes. A educação é
fundamental para a escolha de governantes responsáveis, capazes de
conduzir um projeto de desenvolvimento sustentável, orientado para a
erradicação da pobreza e melhoria da qualidade de vida.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo


e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído
pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
regulamentada pelo Decreto 99.274/90. De acordo com o PRONEA (Programa
Nacional de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente), “A
Educação Ambiental deve ser antes de tudo, um exercício de cidadania. Ao se
tratar as questões relativas ao ambiente do ser humano, deve-se ter como
objetivos principais a busca permanente de soluções para diversos problemas
sociais, em especial, a fome e a violência”
38
Legislação Federal

Lei nº 12305/2010 "Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;


altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências." -
Data da legislação: 02/08/2010 - Publicação DOU, de 03/08/2010

Constituição Federal (Capítulo VI – Art. 225):


Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações
Agenda 21 - Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento, denominada ECO 92, realizada no Rio de Janeiro em 1992 e
organizada pelas Nações Unidas, demonstrou a preocupação de
representantes de todo o planeta em torno da importância vital de submeter as
necessidades do desenvolvimento aos limites toleráveis pela natureza
Segundo as conclusões anunciadas nesta sexta-feira em Paris, a temperatura
média do planeta subirá de 1,8 a 4 graus até 2100, provocando um aumento do
nível dos oceanos de 18 a 59 cm, inundações e ondas de calor mais
freqüentes, além de ciclones mais violentos. O crescimento da Economia mundial,
em especial na China, gera aumento no consumo de petróleo e carvão mineral e
outras matérias- primas elevando a queima de combustíveis fósseis e a
emissão de gases poluentes na atmosfera.
Os efeitos do desenvolvimento econômico sobre o meio ambiente
passaram a ser uma preocupação crescente nos últimos anos, levando muitas
nações a discutir alternativas de controle da de emissão de gases
poluentes.O aumento desses gases na atmosfera é considerado causa do
aquecimento global.

Em 1972 em como Estocolmo, Suécia foi realizada a primeira grande


conferencia mundial para discutir o meio ambiente. A partir dessa conferencia
foi criado o Plano das Nações Unidas para o meio ambiente-PNUMA
alertatando os seres humanos para alguns problemas ambientais do âmbito
mundial, como puluição de longo alcance.

Em 1992, no Rio de Janeiro, foi realizada a conferencia das Nações


Unidas para oMeio Ambiente e o Desenvolvimento(RIO-92) foram discutidas
questões globais sobre o desenvolvimento sustentável e segurança
ambiental. Esta conferencia ficou conhecida como Eco-92 ou Rio 92.

Rio -92 um convite á reflexão.

Atualmente, inúmeras organizações não governamentais(ONGs) tem


atuada nessa área alertando a pulação e os governos para essas questões,
promovendo debates, e a pressão com objetivo de medidas sejam
efetivamente tomadas.

39
Protocolo de Kyoto = tem como objetivo firmar acordos e discussões
internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão
de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países
industrializados, além de criar formas de desenvolvimento maneira menos
impactante àqueles países em pleno desenvolvimento. Determina metas de
redução da emissão dos gases responsáveis pelo efeito estufa para os países
desenvolvidos, os que mais poluem.A meta inicial proposta por kyoto era a
redução entre 2008 e 2012 de 5% emissões dos gases poluentes para os
industrializados.Para que o protocolo de Kyoto entrasse em vigor, ficou
estabelecido que no mínimo 55 paises deveriam ratificá-lo.

O governo dos Estados Unidos, maior emissor de poluentes do mundo


não ratificou o protocolo.

2 SAÚDE

2.1 SAÚDE OCUPACIONAL


A saúde ocupacional merece atenção multidisciplinar e o êxito de
qualquer programa de controle de saúde, só será possível com a co-
responsabilidade de todos profissionais habilitados na área, dos
trabalhadores e inclusive do próprio trabalhador.

A saúde ocupacional tem como objetivo: a promoção e a manutenção no mais


alto grau do bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as
ocupações; a prevenção, entre os trabalhadores, de doenças ocupacionais
causadas por suas condições de trabalho; a proteção dos trabalhadores em
seus empregos, dos riscos resultantes de fatores adversos a saúde; a
colocação e conservação dos trabalhadores nos ambientes ocupacionais
adaptados as suas aptidões fisiológicas e psicológicas; em resumo: a
adaptação do trabalho ao homem e de cada homem ao seu próprio trabalho.

A saúde do trabalhador e um ambiente de trabalho saudável são valiosos


bens individuais, De acordo com a OMS, os maiores desafios para a saúde do
trabalhador atualmente e no futuro são os problemas de saúde ocupacional
ligados com as novas tecnologias de informação comunitários e dos países. A
saúde ocupacional é uma importante estratégia não somente para garantir a
saúde dos trabalhadores, mas também para contribuir positivamente para a
produtividade, qualidade dos produtos, motivação e satisfação do trabalho e,
portanto, para a melhoria geral na qualidade de vida dos indivíduos e da
sociedade como um todo.

Saúde Ocupacional é uma obrigatoriedade que o Ministério do Trabalho impôs


a todas as empresas, visando observar e resguardar a qualidade de vida dos
trabalhadores.

40
Mas essa legislação não é somente mais um custo que as empresas devem
tabular ao fim do mês, Saúde Ocupacional é um benefício tanto para o
empregado, quanto para o empregador.

Ao proporcionar aos funcionários de uma empresa um ambiente qualificado e


sadio para a realização de suas tarefas, a empresa recebe um funcionário que
estará mais motivado a produzir, e em seu trabalho não haverá influências
ambientais para interromper sua produção.

2.2 HIGIENE PESSOAL

Higiene do trabalho é ciência e a arte dedicadas a antecipação,


reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos ambientais
originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidades,
prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores

Higiene pessoal é o conjunto de hábitos de limpeza e asseio com que


cuidamos do nosso corpo. É um importante meio de comunicação para um
relacionamento saudável com os outros.. Mediante tal, devemos ter uma boa
higiene pessoal A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto
de medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a
redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A higiene no
trabalho consiste em combater as doenças profissionais. tendo em vista o
possível impacto das comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral; A
higiene do trabalho consiste numa prática de grande benefício para os seres
humanos.

A higiene do trabalho consiste numa prática de grande benefício para os seres


humanos. Em seu sentido mais comum, significa limpeza, asseio.
Num sentido mais amplo, compreende todos os hábitos e condutas que
auxiliam a prevenir doenças, manter a saúde e o bem-estar dos indivíduos.
Dentre as normas para uma boa higiene pessoal destacam-se as seguintes:

Fazer do banho diário um hábito, fazer a higiene bucal depois das


três refeições, usar roupas e lençóis lavados e passados, andar
sempre calçado, antes das refeições lavar as mãos com água e
sabão;
Beber água da companhia ou de garrafa, evitando a de rios, riachos
ou mesmo fontes. As águas de fontes e poços só devem ser
consumidas se forem sujeitas a análises regulares; lavar as frutas e
verduras em água limpa e corrente.
Devemos fazer uma alimentação equilibrada e consumir apenas
alimentos que se encontrem nas melhores condições. Higiene pessoal é o
conjunto de hábitos de limpeza e asseio com que cuidamos do nosso corpo. É

41
um importante meio de comunicação para um relacionamento saudável com
os outros. Por exemplo, se estivermos à beira de uma pessoa com um odor
corporal fétido temos tendências a afastarmo-nos. Mediante tal, devemos ter
uma boa higiene pessoal.

2.3 DST - DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

As (DST) são doenças causadas por vários tipos de agentes As doenças


Sexualmente transmissíveis (DSTs) são assim chamadas porque podem ser
transmitidas durante o ato sexual. Não se "pega" DST em bancos quentes de
ônibus, sanitários, urinando contra o vento ou pisando no chão frio após a
relação sexual. O risco de "pegar" uma DST é tanto maior quanto o número de
parceiros sexuais que uma pessoa tem.
São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de
camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam
por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Algumas DSTs são de
fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento mais
difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada por
pacientes. Algumas DSTs, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo,
podem evoluir para complicações graves e até a morte. Elas podem ser:
Cancro Mole, Gonorréia, Sífilis, Herpes e AIDS

2.4 TOXICOLOGIA

As drogas são substâncias químicas, naturais ou


sintéticas, que provocam alterações psíquicas e físicas a
quem as consome e levam à dependência física e
psicológica. Seu uso sistemático traz sérias consequências
físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em
casos extremos, em geral, por problemas circulatórios ou
respiratórios. É o que se chama overdose.
As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o
sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes,
perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito. Além das drogas
tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cigarro e o álcool.

42
O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo.
Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida
expansão. A fumaça está repleta de umas 4.000 substâncias, entre as quais
acetona, arsênico, butano, monóxido de carbono e cianido. Os pulmões dos
fumantes e de quem está perto ficam expostos há pelo menos 43 substâncias
comprovadamente cancerígenas.
O álcool é considerado uma droga psicotrópica que é consumida em
bebidas vendidas comercialmente. Os efeitos do álcool no organismo variam
de acordo com o tipo de bebida ingerida, do organismo do consumidor e
constância de consumo. Os efeitos são os mais variados, desde um simples
mal-estar até a falência múltipla dos órgãos e morte, além dos problemas
sociais. A mistura de bebidas - fermentadas com destiladas - contribui para
potencializar os efeitos do álcool.

3 PRIMEIROS SOCORROS

3.1 ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA

Os principais motivos de óbitos ou sequelas irreversíveis em vítimas de


acidentes são a omissão de socorro e a falta de um atendimento eficiente por
pessoas capacitadas em primeiros socorros.

Procedimentos para o Atendimento de Emergência

Analise, a seguir, os casos apresentados, cuja gravidade requer um


pronto atendimento do socorrista e o emprego de técnicas adequadas de
primeiros socorros.

Hemorragia

A hemorragia acontece quando se rompe um vaso sanguíneo isso pode


levar a vítima à morte por anemia aguda, caso ela não seja atendida com
urgência. A intensidade da hemorragia é variável e, dependendo de sua
gravidade, o socorrista deve adotar um dos procedimentos descritos a seguir.

Compressão

É empregada em ferimentos leves, usando-se compressas de gaze ou


um pano limpo dobrado sobre as bordas da ferida. Posteriormente, deve-se
amarrar outro pedaço de gaze ou pano limpo no local fazendo um curativo
compressivo .

43
Compressão Direta

Garrote

Caso a compressão não funcione, deve-se amarrar uma tira de borracha


maleável 01 (um) centímetro acima do ferimento, e tem que, no máximo, chegar
ao hospital antes das 3 horas após colocar o garrote.

Parada Respiratória

Parada respiratória ocorre quando os pulmões deixam de funcionar. Ela


é identificada pela falta dos movimentos do tórax e pela cianose
cianose acontece devido a falta de oxigenação insuficiente de sangue
circulante

Ao perceber que a respiração foi suspensa, imediatamente o socorrista


deve iniciar a respiração de socorro ou respiração artificial. Existe o método
de respiração artificial boca-a-mascara que é mais eficaz; em casos de
envenenamento, nas contusões do rosto ou da mandíbula tamponar a boca e
insuflar pela narina da vítima.

Parada Cardiorrespirstória

É a parada do funcionamento da respiração e do coração


simultaneamente. É identificada pela ausência da respiração e dos batimentos
cardíacos bem como pela dilatação e falta de reatividade das pupilas

Detectada a parada respiratória, de imediato dá-se início a 2


respirações profundas e cheias boca x máscara; a seguir avalia-se o pulso
na região do pescoço. Confirmada a ausência aplica-se 30 compressões no
tórax. Executando: colocam-se as mãos espalmadas e cruzadas sobre o
esterno da vítima e essionando-se de 1 a 2 polegadas ou seja (3 a 4cm), em um
ritmo de oitenta a cem compressões por minuto.

44
Ferimentos

Dentre os diversos tipos de ferimentos, apresentamos alguns mais


comuns atendido pelo socorrista

Ferimentos Superficiais

 Limpar a área atingida com água e sabão neutro


45
 Não tocar o ferimento com a mão

 Cobrir o local com gaze esterilizada ou pano limpo

Ferimentos Abdominais Abertos

 Manter a vitima no lugar, com o máximo de cuidado, os órgãos expostos como


(estômago, intestino, fígado etc.), não tocar ou mexer neles.
 Não tentar recolocar na cavidade abdominal os órgãos expostos.

 cobrir os órgãos ou ferimentos com uma compressa, toalha ou


pano limpo, passando em seguida uma faixa sobre a compressa,
amarrando nas extremidades

 Agasalhar a vítima e encaminhá-la ao socorro médico.

Ferimentos Profundos no Tórax

 Cobrir o ferimento com curativo plástico não expor o orifício da


 cavidade torácica curativo de 3 pontos
 b)agasalhar vitima e encaminhá-la ao socorro
médico

Vertigens ou Desmaios

Chamamos de vertigem a uma tonteira acompanhada por sensação


ilusória de rotação. O atendimento é feito de acordo com o estado da vítima,
ou seja, se ela está inconsciente ou semi-inconsciente.

46
Semi-Inconsciência e Inconsciência

 Deitar a vítima em decúbito dorsal e elevar as pernas por volta de 5 minutos.


 Mantê-la em local arejado.

 Jamais dê líquidos a uma pessoa inconsciente.

Acidentes Causados pelo Calor

A seguir, você vai conhecer os principais tipos de lesão ocasionados


pelo calor e quais os procedimentos corretos de primeiros socorros para cada
caso.

Queimaduras

São lesões ocasionadas pela ação do calor sobre o corpo. As


queimaduras são classificadas quanto à profundidade da lesão dos tecidos e à
extensão do corpo Considerando a profundidade, uma queimadura pode ser
de 1º, 2º ou 3º graus. Já quanto à extensão, pode ser caracterizada como uma
pequena ou uma grande queimadura. A conduta de um socorrista deve ser a
seguinte:

 Lavar a área queimada cm água corrente e soro fisiológico, do centro para


fora, sem perfurar as bolhas.
 Dar água para o queimado, caso ele esteja consciente.

 Cobrir a região com papel alumínio, manta térmica, panos limpos umedecida
com água.

 Manter as pernas da vítima elevadas.

 Encaminhá-la, de imediato, para o hospital.

Insolação

Ocorre quando a vítima sofre ação excessiva e prolongada dos raios


solares. O atendimento do socorrista consiste em:

 Remover a vítima para um lugar fresco.


 Afrouxar-lhe toda a roupa.

47
 Deitá-la de lado

 Deixar sua cabeça mais alta em relação ao corpo e colocar compressas de


água temperatura ambiente sobre ela.

 Dar-lhe quantos banhos com água temperatura ambientes forem necessários.

 Fazê-la beber água,frutas de suco se possível,

Internação

É a ação do calor artificial excessivo sobre o indivíduo, fato muito


comum nos altos fornos, nas minas e nos incêndios. No socorro de
emergência, é preciso adotar os seguintes procedimentos:

 Remover a vítima para um lugar fresco.


 Afrouxar-lhe toda a roupa.

 Deixar sua cabeça mais baixa em relação ao corpo.

 Fazer-lhe massagens, se houver cãibras.

 Dar-lhe bastante água, suco de frutas se consciente .

Acidentes Causados pelo Frio

Neste tipo de acidente, o atendimento de primeiros socorros consiste


em:

 Cobrir a parte atingida com um agasalho.


 Colocar a região atingida em água aquecida, em temperatura de 30 a 40ºC.

 Enrolar a região afetada com um cobertor

Deixar a circulação restabelecer-se normalmente.

Intoxicação e Envenenamento

Em casos de envenenamento, ou intoxicação, o socorrista deve


proceder desta maneira:

 Identificar o veneno
 Avaliar sinais vitais

 Levar a vítima imediatamente ao pronto socorro.

 Transporte-a, não a deixando andar, pois o esforço apressa a absorção do


veneno.

48
 Não provocar vomito caso trate de derivados do petróleo, produtos
corrosivos ou ácidos ou a vitima esteja inconsciente

 Aqueça-a imediatamente com cobertores, para prevenir um possível estado de


choque.

No que se refere às intoxicações industriais, elas são adquiridas por via


oral, respiratória e cutânea. O primeiro atendimento, nesses casos, deve ser a
remoção do indivíduo para um local arejado.

Lesão Traumato-ortopédica

As lesões mais comuns podem afetar as articulações, os ossos ou os


músculos. Neste item, você vai identificar alguns tipos de lesão e os
procedimentos de primeiros socorros que devem ser adotados para aliviar o
sofrimento da vítima.

Luxação

É o deslocamento do osso na base de suas articulações.

Entorse

É a saída momentânea do osso (retornando em seguida).

Fraturas

Reconhecimento de Lesões

 Verificar o mecanismo de lesão;


 Verificar a presença de dor aguda;
 Observar deformidade, movimentos anormais ou incapacidade
funcional;
 Observar encurtamento;
49
 Presença de edema, equimose ou hematoma;
 Observar alteração da cor;
 Presença de crepitação;
 Observar exposição óssea;
 Verificar se há complicação examinando a porção distal à lesão,
apalpando o pulso e pesquisando a sensibilidade e motricidade.

 Não tentar colocar o osso quebrado no lugar nem tratar como se fosse
uma ferida.
 Colocar duas talas de papelão duro, ou tábuas, ao lado da região
atingida, acondicionando um acolchoamento entre elas.
 Fixar as talas, com faixas de pano ou ataduras, em espirais contínuas
e
tensas. Observação:
Sempre que ocorrer uma fratura aberta, seja com
exposição ou não, a prioridade será o Controle da
Hemorragia.

Procedimentos nas fraturas abertas com exposição


óssea

 Evitar movimentação
 Hemostasia
 Checar pulsos distais (só em membros)
 Estabilizar
 Imobilizar

Como se manifestam:

Dor Violenta, deformação local, edema, hiperemia no local da lesão,


palidez de membro e impossibilidade de movimentação.

Procedimentos Gerais

 Mantenha a vítima em repouso e evite movimentar a região lesada.


 Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas,
travesseiro, manta e tiras de pano.
 Faça a imobilização de modo que o artifício adotado atinja as duas
articulações próximas, se fratura, ou os dois ossos próximos de
luxação.

Observações:
 Lesões músculo-esqueléticas só são imobilizadas durante a análise
secundária.
 Suspeitar de fratura mesmo com a presença de apenas um sinal e/ou
sintoma.
 Não se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause
uma deformidade impressionante.

50
Crise Convulsiva

Caracteriza-se por um comportamento anormal do cérebro manifestado


por movimentos tônico-clônicos de curta duração, de aproximadamente 5 a 30
segundos. A crise convulsiva pode ter sua origem em diversas causas como
febre, traumas, doenças, álcool, dentre outras e desenvolve-se em três fases:
 Fase tônica: caracterizada pela extensão da musculatura corporal
(rigidez, dentes cerrados).
 Fase clônica: marcante pelos espasmos musculares sucessivos
(contrações musculares), salivação, perda ou não do controle dos
esfíncteres.
 Fase pós-convulsão: a vítima apresenta sonolência e confusão
mental.

Tipos de Crises Convulsivas

 Generalizada: envolvendo todo o corpo.


 Focal: compromete apenas uma parte do corpo.

Causas Prováveis

 Traumatismo craniano
 Intoxicação: álcool, entorpecentes, medicamentos em excesso
 Febre alta
 Infecção: meningite, AIDS
 Gravidez: toxemia gravídica (pressão alta)
 Epilepsia

Sinais e sintomas

 Perda de equilíbrio
 Queda abrupta
 Inconsciência
 Contração de toda a musculatura corporal
 Aumento da atividade glandular com abundante salivação
 Vômitos
 Em alguns casos, micção e evacuação involuntárias

Observações:

51
 A duração de uma crise convulsiva pode ser prolongada, ou pode se
repetir várias vezes, induzindo a uma gravidade, pois compromete a
respiração da vítima levando a uma parada respiratória.
 Existem casos de crises convulsivas nos quais não identificamos a
causa, devendo o paciente ser encaminhado imediatamente para a
unidade de saúde.

Procedimentos Durante uma Crise Convulsiva

 Proteger a vítima de qualquer perigo, afastando objetos perigosos de


sua proximidade;
 Manter a permeabilidade das vias aéreas, protegendo sua cabeça
para evitar traumatismos durante a crise;
 Afrouxar as vestes;
 Esperar acabar a crise;
 Transportar a vítima.

Observação:
Não forçar a abertura da boca durante a crise convulsiva para tentar pôr
a língua para fora, nem tentar introduzir nenhum objeto na boca.

Procedimento no Pós-Crise:

 Assegurar permeabilidade das vias aéreas.


 Verificar os sinais vitais.
 Tratar os eventuais ferimentos.
 Manter a vítima na posição lateral de recuperação, ou decúbito
lateral imobilizado

Transportar a vítima, mantendo-a sob observação e aquecida quando


Observações:
 O socorrista deve estar preparado para uma nova crise convulsiva e
para a ocorrência de vômitos.
 Não dar líquidos a vitima que esteja inconsciente;
 Orientar ao paciente para que tome sua medicação, quando já
prescrita, ou que procure uma unidade hospitalar para que seja
determinada sua causa.

52
Corpos Estranhos

 CORPO ESTRANHO – Prótese Dentária, moedas, pedaços


grandes de alimentos,espinha-de-peixe, osso de ave etc.BASE DA
LÍNGUA – caída para trás em vítimas inconscientes;SUBSTÂNCIA
ASPIRADA PARA OS PULMÕES (Broncoaspiração)

O corpo estranho pode agredir diferentes partes do corpo, como por


exemplo, olhos, nariz, ouvidos etc. Vejamos como é possível proceder em
cada caso de engasgo.

Manobra de Heimlich Tapotagem

Nos Olhos

 Não esfregá-los.
 Não tentar retirar corpos estranhos encravados no globo ocular.
 Tentar retirá-los, delicadamente, quando se tratar de poeira ou cisco,
usando bastante água ou a ponta úmida de um lenço limpo.
 Procurar imediatamente o médico, caso não consiga retirar o cisco na
primeira ou segunda tentativa.

No Nariz

 Comprimir a narina não obstruída, fechar a boca e tentar expelir o ar


com a narina obstruída.
 Não assoar com muita violência.
 Procurar um médico, caso não consiga desobstruí-la.

53
No Ouvido

 Não introduzir nenhum objeto, como palito, grampo etc. no ouvido.


 Colocar no ouvido uma gota de álcool, óleo doméstico ou azeite, se for
inseto, para imobilizá-lo e matá-lo.
 Procurar imediatamente um médico se for caroço de feijão, arroz etc.,
sem tentar retirá-lo.

 Animais Peçonhentos

As picadas produzidas por abelhas e vespas são as mais freqüentes. o ferrão


da abelha, vespa ou formiga se projeta da porção posterior do abdômen do
inseto para injetar veneno na pele da vítima.

 Abelhas deixam ferrões e o saco do veneno no local picado


54
 Retire os ferrões com cuidado (raspando)
 Aplicar bolsa de gelo ( Dor e inchaço )
 Transportar se reação for grave

ARANHA MARRON

 Não produz dor imediata


 Eritema, edema duro, dor local (6 – 12 hs)
 Bolhas que se rompem formando NECROSE
 Febre, mal estar, cefaléia, náuseas e vômitos
 Urina escura, anúria

Preferem locais escuros, dentro de sapatos e roupas,


entre tijolos e telhas velhas, constroem teias irregulares
que lembram fios de algodão. Mede 01 a 03 cm, tem fama de HOMICIDA. Mais
comum
no sul e sudeste.

Sintomas gerais de picadas de cobras

 rápido enfraquecimento dor local perturbações visuais.náuseas e


vômitos.
 pulso fraco.respiração rápida extremidades frias
 perda de consciência rigidez de nuca.
 coma e morte.

Sinais de picada de cobra

 rápido enfraquecimento.
 dor local.
 perturbações visuais.

55

náuseas e vômitos.

pulso fraco.

respiração rápida.

extremidades frias.

perda de consciência rigidez de nuca.

coma e morte.
Procedimentos gerais

 acalmar a vítima que, quase sempre, está excitada.


 manter a vítima deitada em decúbito dorsal para diminuir a
velocidade de disseminação do veneno.
 lavar a ferida com água e sabão, fazer assepsia local, pois se trata
de uma ferida contaminada por bactéria. verificar sinais de apoio.
 não fazer furos, nem garrote..
 no Brasil existem três importantes centros que fabricam o soro
antiofídico.
 único tratamento eficaz contra mordida de cobra: instituto
butantan, em são paulo; instituto vital brasil, em niterói; e a
fundação ezequiel dias, em belo horizonte

picada por jararaca – 24h depois

Transporte de Acidentados

Muitas vezes, não é possível aguardar a chegada do socorro médico,


sendo necessário transportar o acidentado, de imediato, até o local de
atendimento. Esse transporte deve ser feito com cuidado, empregando-se os
métodos corretos.

Os métodos adotados para o transporte de vítimas de acidentes são:

 Transporte por maca.


 Transporte por arrasto.
 Transporte por três
socorristas.
 Transporte de apoio.
 Transporte em “cadeirinha”.
 Transporte em cadeira.
 Transporte em braço.
 Transporte nas costas.
 Transporte as extremidades.

56
57
Como Remover Vítima de Acidente com Suspeita de Fraturas na Coluna

Para isso, deverá participar no mínimo quatro pessoas com porte físico e
alturas semelhantes. Então, todos ajoelhados ao lado da vítima, estenderão as mãos
à frente sob a vítima e as alternarão;

Em seguida, passarão as mãos por baixo da vitima, com o máximo de cuidado para
não movimentar a vítima;

Por fim, basta erguer a vítima, como se fosse um bloco, todos ao mesmo
tempo, e transportá-la para um local seguro.

Como Remover Vítima de Acidente com Suspeita de Fraturas na Coluna

Para isso, deverá participar no mínimo quatro pessoas com porte físico e
alturas semelhantes. Então, todos ajoelhados ao lado da vítima, estenderão as mãos
à frente sob a vítima e as alternarão;

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Em seguida, passarão as mãos por baixo da vitima, com o máximo de cuidado para
não movimentar a vítima;

Por fim, basta erguer a vítima, como se fosse um bloco, todos ao mesmo
tempo, e transportá-la para um local seguro.

REFERÊNCIAS

CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma


abordagem holística. São Paulo: Atlas, 1999. 256 p.

MONTEIRO, Antonio Lopes; BERTAGNI, Roberto F. de Souza. Acidentes do


trabalho e doenças ocupacionais: conceito, processos de conhecimento e de
execução e suas questões polêmicas. 4ed. São Paulo: Saraiva 2007. 250p.

SEIFFERTI, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de


ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007. 314 p.

SENAI.DR.RJ. Resíduos sólidos. In: SMS: meio ambiente: resíduos sólidos. Rio de
Janeiro: SENAI – DN, 2004. p. 54 – 70.

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REFERÊNCIAS

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abordagem holística. São Paulo: Atlas, 1999. 256 p.

MONTEIRO, Antonio Lopes; BERTAGNI, Roberto F. de Souza. Acidentes do


trabalho e doenças ocupacionais: conceito, processos de conhecimento e de
execução e suas questões polêmicas. 4ed. São Paulo: Saraiva 2007. 250p.

SEIFFERTI, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de


ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007. 314 p.

SENAI.DR.RJ. Resíduos sólidos. In: SMS: meio ambiente: resíduos sólidos. Rio de
Janeiro: SENAI – DN, 2004. p. 54 – 70.

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FOLHA DE CRÉDITOS

SENAI-SE

Equipe Pedagógica SENAI – CETCC-AJU – Centro de Educação e Tecnologia


Coelho e Campos - Aracaju

Compilação / Digitação – CETAF-AJU

Maria da Gama SENAI – CETCC - AJU – Centro de Educação


e Tecnologia Coelho e Campos - Aracaju

Diagramação

Sérgio Sena SENAI – GEP – Gerência de Educação


Profissional

Correção Ortográfica

Fabília A. Rocha de Carvalho SENAI – CETAF - AJU – Centro de Educação e


Tecnologia “Albano Franco” - Aracaju

NIT – Núcleo de Informação Tecnológica


Normalização Bibliográfica

Genilda Mendes de Farias SENAI – GEP – Gerência de Educação


Profissional

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