Relatório de Análise Granulométrica

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análise granulométrica po

Índice
1 RESUMO...........................................................................................................2
1.1 DEFINIÇÃO.........................................................................................................2

2 OBJECTIVO..........................................................................................................2
3 Trabalho Experimental.......................................................................................3
3.1 Análise Granulométrica do Solo Granular............................................................3
3.2 Análise Granulométrica do Solo Fino...................................................................3

4 Análise de Resultados.........................................................................................3
5 Representação....................................................................................................4
6 Conclusão...........................................................................................................5
1 RESUMO

O presente o relatório serve para apresentar os resultados do cálculo da Análise


Granulométrica por Peneiração Húmida realizado no Laboratório de Mecânica dos Solos do
Instituto Politécnico de Tecnologia e Ciências.

O presente roteiro tem o objectivo de auxiliar aos formandos do curso de caracterização de


solos da disciplina Mecânica dos Solos com Fundamentos no estudo dos ensaios realizados de
forma resumida e com um cunho didático, apresenta-se o procedimento de cálculo de alguns
dos ensaios de laboratório básicos na Mecânica dos Solos.

Assim, são abordados os ensaios que permitem descrever características fundamentais do


solo, tais como humidade, limites de consistência, peso específico dos grãos e granulometria.
Esse conjunto de análises é correntemente designado por ensaios de caracterização.

O texto dá ênfase ao cálculo dos ensaios. No intuito de facilitar a compreensão, a sua
aplicação é ilustrada com os dados de um solo qualquer. Com respeito à execução
propriamente dita dos ensaios, que não é aqui explorada, recomenda-se a leitura das normas
portuguesas e das referências bibliográficas.

1.1 DEFINIÇÃO

Caracterização dos Solos – é definido como sendo algumas propriedades dos solos são,
especialmente úteis para a sua caracterização, entre elas a granulometria, os índices físicos e
os limites de Atteberg, descritos nos seguintes:

Granulometria – é a analise da distribuição dos grãos, denominada Análise Granulométrica,


com o objectivo de determinar uma curva granulométrica. Para a realização dessa análise,
uma amostra de material granular é submetida a peneiramento em uma série-padrão de
peneiros, cuja abertura de malhas tem a sequência apresentado no quadro 1.1.

Abertura
4,8 mm 2,0 mm 600 m 420 m 250 m 75 m
da malha

Quadro 1.1 – Série de Peneiros (E – 235 /1975)

A interpretação dos resultados é feita mediante comparação com escalas granulométricas


padrão, duas das quais incluídas na Fig. 1.1. a primeira é a escala internacional, recomendada
pela ISSMFE.

Sendo um solo, um sistema formado por partículas de diversos tamanhos, o seu


comportamento está ligado, entre outras características, ao tamanho das partículas que o
compõe, ao qual se associa diferentes designações como: Cascalho, Seixo, Areia, Silte e
Argila.

O ensaio consiste na analise e determina os diâmetros de todas as partículas que compõem o


solo.

A composição granulométrica de um solo é de extrema importância na determinação das


propriedades físicas de um solo, sendo essencial para a previsão das caraterísticas
fundamentais do seu comportamento, com aplicação prática em variados campos, como por
exemplo, seleção e aplicação de solos em aterros, estudos de drenagem e estudos de erosão.

A sua composição granulométrica é definida como a distribuição em percentagem ponderal


(em percentagem do peso total) das partículas do solo de acordo com as suas dimensões
(Calhau, Seixo, Areia, Silte e Argila).

2 OBJECTIVO
O presente relatório realizado com base no objectivo da Norma E 239 – 1970 em que visou
fixar o modo de determinação quantitativa e sua distribuição por tamanhos das partículas de
um solo retido no peneiro 0,0074 mm (n.º 200) ASTM e a percentagem de material passado
neste peneiro.

Os ensaios de análise granulométrica a realizar destinam-se a determinar a composição


granulométrica de dois solos, um dos quais granular e o outro essencialmente fino.

A determinação da composição granulométrica de um solo, expressa pela respectiva curva


granulométrica, é essencial para a previsão das características fundamentais do seu
comportamento. A avaliação da composição granulométrica de um solo requer, em geral, a
utilização conjugada das seguintes técnicas experimentais:

i. peneiração, em que se procede à separação mecânica, através de peneiros, das


partículas do solo de maiores dimensões (superiores a 0,074 mm);
ii. sedimentação, em que através do estudo do processo de sedimentação das partículas
mais finas do solo em suspensão, se estabelece a sua dimensão de forma indireta,
utilizando a lei de Stokes.

3 Trabalho Experimental
O trabalho experimental a desenvolver no laboratório visou determinar experimentalmente a
composição granulométrica de dois solos distintos, utilizando amostras perturbadas
representativas dos solos a estudar.

Devido às limitações do tempo disponível para a realização dos ensaios, estes serão realizados
uma única vez por todos os alunos.
3.1 Análise Granulométrica do Solo Granular

A determinação experimental da composição granulométrica do solo granular será realizada,


nos seus aspectos fundamentais, de acordo com a especificação portuguesa E 196 (1966):

 Solos- Análise Granulométrica. Por limitações de tempo, a peneiração húmida


especificada no referido documento (para diâmetros inferiores a 2 mm e superiores a
0,074 mm) foi substituída pela peneiração seca, o que em princípio não deverá ter uma
influência significativa sobre os resultados deste solo.
3.2 Análise Granulométrica do Solo Fino
A determinação experimental da composição granulométrica do solo fino, o qual havia sido
anteriormente submetido à caracterização do seu estado físico, será realizada de acordo com a
especificação portuguesa E 195 (1966):
 Solos- Análise Granulométrica.

4 Análise de Resultados
Os resultados experimentais devem ser cuidadosamente analisados a fim de detectar qualquer
erro evidente, podendo a observação dos registos de descrição dos ensaios, nomeadamente
dos aspectos na altura considerados de relevo, ser esclarecedora.
Os cálculos deverão ser realizados de acordo com o estabelecido na especificação E 195
(1966).
Nas tabelas 1 e 2 é apresentado o material retido no peneiro 10 e 200

Tabela 1 - Cálculo da % acumulada passada no peneiro # 10

m1 - massa total da amostra seca ao ar (g)


2000,6
(preparação da amostra)

m10 - massa total da amostra seca ao ar (g)


26,53
(preparação da amostra)
mt - massa total da amostra 1999,82
% retida % Acum. Retida
Peneiro Malha (mm) Massa Retida (g) mx % Acum. Passada N''x
Nx N'x
63 0 0 0 0
50 0 0 0 0
37,5 0 0 0 0
25 0 0 0 0
19 0 0 0 0
10 0 0 0 0
#4 4 0,19 0,0095 0,0095 99,99
# 10 2 26,35 1,317 1,326 98,67
Tabela 2 - Cálculo da % acunulada passada no peneiro # 200

m10' - massa total da fracção passada (g)


1973,29
no peneiro 2.00 mm
ma - massa de finos a peneirar 115,02
Malha Massa Retida % Acum. % Acum.
Peneiro % retida Nx
(mm) (g) mx Retida N'x Passada N''x
# 20 0,850 2,34 2,03 2,03 97,97
# 40 0,425 8,21 7,13 9,16 90,84
# 60 0,250 14,86 12,91 22,07 77,93
# 140 0,152 19,26 16,74 38,81 61,19
# 200 0,075 9,83 8,54 47,35 52,65

5 Representação
A representação gráfica destina-se para ilustrar a Curva Granulométrica por peneiração
húmida realizado no Laboratório de Mecânica dos Solos do ISPTEC com a supervisão da
formadora Sr.ª Professora Eufrásia Nsiona.

Curva Granulométrica
120

100

80
Malha

60

40

20

0
0 10 20 30 40 50 60 70

% Acum. Passada N''x

Gráfico 1 Representação da Curva Granulométrica

6 Conclusão
Com base nos resultados representados durante o ensaio pode concluir-se que, a amostra se trata de
uma areia não argilosa.

Ensaio por sedimentação


Para a determinação dos limites de liquidez e plasticidade do solo, é importante saber o seguinte:

Cálculos

Para determinar a % do teor em água do provete, tanto no limite de liquidez, como no de plasticidade,
utilizou-se a seguinte fórmula:

W = ((m2-m1) / (m3-m1)) x 100


Em que:

m1 – massa do recipiente;

m2 – massa do recipiente mais provete;

m3 – massa do recipiente mais provete seco;

W – Teor em água do provete.

Os valores obtidos nos ensaios de Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP) são
necessários para obter-se o Índice de Plasticidade (IP), utilizando a seguinte fórmula:

IP = LL – LP

Sendo que, o valor de LP será a média dos 4 valores obtidos do teor de humidade (W); e o valor de LL
será o valor da interseção entre a recta das 25 pancadas e a recta aproximada dos valores do teor em
humidade (W).

Em que:

IP – Índice de plasticidade;

LL – Limite de liquidez;

LP – Limite de plasticidade.
Apresentação dos resultados

 Tabela 3 – Determinação do teor em água nos ensaios de Limite de Liquidez.

Provete 1 2 3 4
N - Número de pancadas 37 31 22 13
Referência da cápsula 10 9 8 7
m1 - massa do recipiente (g) 13,06 13,07 13,13 12,95
m2 - massa do recipiente + provete (g) 23,38 25,70 20,60 22,9
m3 - massa do recipiente + provete seco (g) 24,20 23,65 23,60 23,62
Teor em água do provete
41,36 41,91 44,48 47,62
W = ((m2-m1) / (m3-m1)) * 100

 Tabela 4 – Determinação do teor em água nos ensaios de Limite de Plasticidade.

Provete 1 2 3 4
Referência da cápsula 4 3 2 1
m1 - massa do recipiente (g) 20,40 20,34 20,37 20,54
m2 - massa do recipiente + provete (g) 25 24,35 24,30 24,29
m3 - massa do recipiente + provete seco (g) 24,20 23,65 23,60 23,62
Teor em água do provete
21,05 21,14 21,67 21,75
W = ((m2-m1) / (m3-m1)) * 100

Lp – Limite de plasticidade 21,40


 Gráfico 1 – Resultados obtidos na determinação do Limite de Liquidez.

43 - LL

A partir do valor do Limite de Liquidez (LL - 43%) e do Limite de Plasticidade (LP - 21,4%),
foi possível obter o valor do Índice de Plasticidade (IP), que é de 21,6 %.

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