Noções Básica de Combate A Incêndio - 230528 - 084619

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Noções Básicas de Combate a Incêndios

Este treinamento visa estabelecer o conhecimento técnico necessário na prevenção e combate a incêndios,
conforme preconizado na Norma Regulamentadora nº 23 do Ministério do Trabalho.
O objetivo da NR 23 é proteger as pessoas, o patrimônio e combater um incêndio ou início de incêndio,
uma vez que a situação já tenha sido desencadeada. Por isso ela é chamada de Proteção Contra Incêndios,
ou Proteção e Combate a Incêndios.
A NR-23 não visa, necessariamente, impedir ou identificar a causa de um incêndio, mas sim proteger contra
sua ação e combatê-lo. Para fins de prevenção a incêndios, existem normas estaduais e técnicas mais
específicas. É composta pelas seguintes disposições:

❖ Proteção contra incêndios;


❖ Saídas de emergência;
❖ Equipamentos de combate;
❖ Treinamento de incêndio.

Podemos dizer, portanto, que o objetivo da NR23 é informar e determinar quais são os meios adotados
para proteção e combate aos incêndios dentro das empresas, bem como prezar pela segurança e
integridade de todas as pessoas presentes no local.
Noções Básicas de Combate a Incêndios

Capítulo I
Introdução ao Fogo
Noções Básicas de Combate a Incêndios

A Teoria do Fogo
O que é Reação Química?
Em linguagem bem simples: quando duas substâncias
diferentes são misturadas e dessa mistura surgem
outras substâncias totalmente diferentes, aí temos a
reação química.

Fogo
É uma reação química
denominada combustão, onde
ocorre a decomposição de
uma substância sólida, líquida
ou gasosa, em presença de um
Lavoisier, um cientista francês, afirmou e demonstrou gás comburente (oxigênio),
que o FOGO é o resultado de uma reação química liberando energia em forma de
entre o combustível, o oxigênio e o calor. calor e luz.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Elementos que compõem o Fogo


Elementos que compõem o FOGO
O FOGO é representado graficamente por um triângulo
equilátero (lados iguais) no qual cada lado representa
um elemento indispensável para que haja a combustão.

Incêndio FOGO
É uma combustão sem controle que ceifa vidas, o meio
ambiente e bens materiais.

COMBUSTÍVEL

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Elementos que compõem o Fogo

CALOR COMBURENTE

Energia que Oxigênio


provoca calor Acima de 13%
REAÇÃO
EM CADEIA

COMBUSTÍVEL
FOGO
COMBUSTÍVEL

Sólidos, Líquidos
ou Gasosos

Recentemente, estudos mais aperfeiçoados chegaram à conclusão da existência de um


quarto elemento, igualmente necessário ao processo de combustão: REAÇÃO EM CADEIA.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Elementos que compõem o Fogo

REAÇÃO
CALOR EM CADEIA COMBURENTE

COMBUSTÍVEL

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Combustível
É o material que alimenta o fogo e serve de campo à sua
propagação.
Podem ser divididos em 3 (classes):

a) SÓLIDOS (papel, madeira, tecido, plástico, borracha,


etc);

b) LÍQUIDOS (gasolina, diesel, querosene, éter,


solventes, álcool, etc);

c) GASOSOS (GLP, acetileno, nafta, gás natural, etc).

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Comburente Calor
É o elemento que dá vida ao fogo. No ar atmosférico
temos 21% de oxigênio. Para que tenhamos chama numa
combustão é necessário 16% de oxigênio, abaixo disso a
chama se extinguirá

É o elemento que dá início à combustão. É o responsável


pela produção de vapores inflamáveis nos corpos
combustíveis.
A temperatura que vai provocar a produção de vapores
inflamáveis varia de um combustível para outro.
O calor pode ser adquirido de várias maneiras:
atrito, reação química (exotérmica), energia elétrica,
radioatividade, etc.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Combustão
É o resultado da combinação dos 03 (três) elementos do
Triângulo do Fogo, após a reação em cadeia, sob
condições propícias e classifica-se em:
A. Oxidação lenta: ferrugem
B. Combustão simples: madeira, papel, etc.
C. Deflagração: pólvora
D. Detonação: nitroglicerina
E. Explosão: assemelha-se às letras C e D
Temperatura
Todo material possui certas propriedades que o
diferenciam de outros em relação ao nível de
combustibilidade.
Por exemplo: pode-se incendiar a gasolina com a chama
de um isqueiro de imediato, não ocorrendo o mesmo
com o papel, isso porque o calor gerado pela chama do
isqueiro não é suficiente para levar o papel de imediato, à
temperatura necessária para que ele libere vapores
combustíveis. Todos materiais combustíveis,
dependendo da temperatura a que estiver submetido,
liberarão maior ou menor quantidade de vapores.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Pontos de Temperatura
Aos diferentes estágios de temperatura dos materiais combustíveis damos os seguintes nomes:
PONTO DE FULGOR PONTO DE COMBUSTÃO PONTO DE IGNIÇÃO
(Flash Point) (Fire Point) (Ignition Temperature)

É a temperatura mínima na qual um É a temperatura mínima necessária É a temperatura na qual os materiais


material combustível começa a para que um material combustível combustíveis se auto inflamam, não
desprender gases ou vapores, emita gases ou vapores, em necessitando de chama externa para
necessita de chama externa para quantidade suficiente para que haja que haja fogo, somente a presença
que haja fogo mas o fogo não fogo, necessita de chama externa do comburente é suficiente para o
continua devido a insuficiência de para que haja fogo e o fogo continua, início da combustão.
gases pois há gases suficientes

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Formas de Combustão
Podem se classificar quanto à sua velocidade, das
seguintes formas:
A. Completa;
B. Incompleta;
C. Explosão;
D. Espontânea.
Tal diferenciação deve-se principalmente à porcentagem
de oxigênio contida no ambiente e, secundariamente, à
divisão do material combustível, pois quanto mais
fracionado mais a superfície estará exposta ao calor e,
consequentemente, maior quantidade de gases
produzirá.
(Exemplo: um cubo de madeira queimará com maior
dificuldade do que uma mesma massa da mesma
madeira em forma de raspas ou serragem).

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Formas de Combustão COMBUSTÃO


COMBUSTÃO COMBUSTÃO EXPLOSÃO ESPONTÂNEA
COMPLETA INCOMPLETA

É aquela em que o É aquela em que o É uma combustão


fogo, além de fogo só produz calor, ultra-rápida e que Alguns materiais, geralmente de origem vegetal,
produzir calor, produz atinge altas tendem a fermentar quando armazenados e, dessa
não apresentando
fermentação, resulta o calor que se eleva
chama, isto é, luz. A chamas, temperaturas. Essa
gradativamente (reação exotérmica) e faz o
razão para tal geralmente em reação se caracteriza combustível atingir seu ponto de ignição (Exemplo:
fenômeno justifica-se ambientes com taxa por violenta dilatação gás metano).
pelo fato de que tal de oxigênio abaixo de de gases que, De igual forma, determinados produtos, quando em
consequentemente, contato com outros, reagem quimicamente
reação se processa 16%. gerando calor (incompatibilidade entre produtos)
em ambiente rico em exercem também e, consequentemente, uma combustão
oxigênio. violenta pressão às (Exemplo: fósforo branco em contato com oxigênio)
paredes em que são
confinados.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Propagação do Calor
O calor se propaga por contato direto da chama sobre os
materiais combustíveis, pelo deslocamento de partículas
incandescentes que se desprendem de outros materiais
em combustão ou pela ação do movimento de
moléculas de um corpo. Neste último processo de
propagação, a transmissão do calor pode ocorrer por:
A. Condução;
B. Convecção;
C. Irradiação.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Propagação do Calor IRRADIAÇÃO


CONDUÇÃO CONVECÇÃO

Quando a transmissão de energia


Quando o calor se propaga Quando a propagação é feita por calorífica se dá por meio de ondas através
através de corpos sólidos, meio de deslocamento de massa do espaço.
transmissores de calor, de de ar aquecido (sempre para cima
molécula para molécula nas pois é mais leve que o ar comum),
substâncias que estejam em a qual se desloca do local em
contato direto ou próximas a chamas levando energia calorífica
uma fonte de calor, suficiente para que outros
possibilitando novos focos de materiais combustíveis atinjam
incêndio. seus pontos de fulgor, combustão
e ignição.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente reduzido e o fogo
está produzindo vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO)
e outros gases.

Na fase inicial não há alterações drásticas no ambiente, mas já


há indícios de calor, fumaça e danos causados pelas chamas.

Grande parte do calor está sendo consumido


no aquecimento dos combustíveis, e a
temperatura do ambiente, neste estágio, está
ainda pouco acima do normal. O calor está
sendo gerado e evoluirá com o aumento do
fogo.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
QUEIMA LIVRE
Durante esta fase, o ar, rico em
oxigênio, é arrastado para dentro do
ambiente pelo efeito da convecção,
isto é, o ar quente “sobe” e sai do
ambiente. Isto força a entrada de ar
fresco pelas aberturas nos pontos
mais baixos do ambiente.

Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima para baixo, forçam o ar


frio a permanecer junto ao solo; eventualmente, causam a ignição dos combustíveis nos
níveis mais altos do ambiente.
Este ar aquecido é uma das razões pelas quais os bombeiros devem se manter abaixados e
usar o equipamento de proteção respiratória.
Uma inspiração desse ar superaquecido pode queimar os pulmões.
Neste momento, a temperatura nas regiões superiores (nível do teto) pode exceder 700 ºC.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
“FLASHOVER”
Na fase da queima livre, o fogo aquece
gradualmente todos os combustíveis do
ambiente. Quando determinados combustíveis
atingem seu ponto de ignição, simultaneamente,
haverá uma queima instantânea e concomitante
desses produtos, o que poderá provocar uma
explosão ambiental, ficando toda a área envolvida
pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como
“Flashover”.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
“BACKDRAFT”
A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na qual o oxigênio
combina-se com outros elementos.
O carbono é um elemento naturalmente abundante, presente, entre outros materiais, na
madeira. Quando a madeira queima, o carbono combina com o oxigênio para formar dióxido
de carbono (CO2 ), ou monóxido de carbono (CO ). Quando o oxigênio é encontrado
em quantidades menores, o carbono livre ( C ) é liberado, o que pode ser notado na cor preta
da fumaça.
Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há
oxigênio suficiente para sustentar o fogo.
Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas
(bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para incendiar-
se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente.
Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá.
A essa explosão chamamos “Backdraft”.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
“BACKDRAFT”
Exemplos:

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
“BACKDRAFT”
A ventilação adequada permite que
a fumaça e os gases combustíveis
superaquecidos sejam retirados do
ambiente. Ventilação inadequada
suprirá abundante e perigosamente
o local com o elemento que faltava
(oxigênio), provocando uma explosão
ambiental.
As condições a seguir podem indicar
uma situação de “Backdraft”:
❖ fumaça sob pressão, num ambiente fechado;
❖ fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do
ambiente em forma de lufadas;
❖ calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);
❖ pequenas chamas ou inexistência destas;
❖ resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;
❖ pouco ruído;
❖ movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns
casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
“BLEVE”
Um fenômeno que pode ocorrer em recipiente com líquidos inflamáveis, trazendo
conseqüências danosas é o “bleve”. (Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion).
Quando um recipiente contendo líquido sob pressão tem suas paredes expostas
diretamente às chamas, a pressão interna aumenta (em virtude da expansão do
gás exposto à ação do calor), tendo como resultado a queda de resistência das
paredes do recipiente. Isto pode resultar no rompimento ou no surgimento de
fissura. Em ambos os casos, todo o conteúdo irá vaporizar-se e sair
instantaneamente. Essa súbita expansão é uma explosão.
No caso de líquidos inflamáveis, formar-se-á uma grande “bola de fogo”, com
enorme irradiação de calor.
O maior perigo do “bleve” é o arremesso de pedaços do recipiente em todas as
direções, com grande deslocamento de ar. Para se evitar o “bleve” é necessário
resfriar exaustivamente os recipientes que estejam sendo aquecidos por exposição
direta ao fogo, ou por calor irradiado. Este resfriamento deve ser preferencialmente
com jato d’água em forma de neblina.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Fases do Fogo
“BOIL OVER”
Em tradução livre, Boil Over significa “transbordar”, no entanto,
pode ser denominado de “explosão por ebulição”, algo que condiz
com a característica do fenômeno. Trata-se, então, de um evento
que ocorre durante a tentativa da extinção de um incêndio com
óleos ou produtos derivados do petróleo. Boilover é um fenômeno
tão perigoso quanto o BLEVE pois pode causar múltiplas vítimas,
principalmente pessoas que fazem parte do grupo de combate a
incêndio. O “boil over” pode ser explicado da seguinte maneira:

❖ Quando se joga água em líquidos de pequena densidade, a


água tende a depositar-se no fundo do recipiente;
❖ Se a água no fundo do recipiente for submetida a altas
temperaturas, pode vaporizar-se. Na vaporização da água há
grande aumento de volume (1 litro de água transforma-se em
1.700 litros de vapor).
❖ Com o aumento de volume, a água age como êmbolo numa
seringa, empurrando o combustível quente para cima,
espalhando-o e arremessando-o a grandes distâncias.

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Classes de Incêndios
A classificação dos incêndios segue 05 tipos (classes) distintos e uma classe especial:
CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D CLASSE E CLASSE K
SÓLIDOS COMUNS LÍQUIDOS E GASES ENERGIA ELÉTRICA METAIS PIROFÓRICOS RADIOATIVOS ÓLEOS COMERCIAIS

Abrange em geral Abrange todos É caracterizada pela Ocorre em metais Considera-se incêndio Quando um incêndio é
todos os combustíveis materiais combustíveis presença de energia pirofóricos (metais que de classe “E” aqueles iniciado a partir de
sólidos comuns, que ao líquidos e os gases elétrica e oferece na sua composição que acontecem em substâncias como
se queimarem na inflamáveis. Queimam grande risco, quando molecular já existe a locais onde existam óleos de cozinha
superfície e somente na superfície de sua extinção, cujo presença de oxigênio, materiais radioativos comerciais as chamas
profundidade deixam e não deixam resíduos. procedimento deverá dependendo apenas (césio, urânio são classificadas como
resíduos ao final do Exemplos: gasolina, ser feito somente com de temperatura para enriquecido, etc.) Classe K.
processo de queima. diesel, graxa, álcool, agentes extintores não que haja fogo) e tais como indústrias,
Exemplos: madeira, querosene, óleo condutores de necessitam de agentes hospitais, centros
papel, tecidos, espuma, mineral e lubrificante, eletricidade. Exemplos: extintores especiais na radiológicos, etc.
borracha, etc . gás liquefeito de painéis elétricos, extinção. Exemplos:
petróleo (GLP), computadores, magnésio, alumínio
acetileno, gás natural, televisores, geradores, em pó (Al), zinco (Zn),
etc. etc. zircônio (Zr), sódio (Na),
potássio (K), etc.)

Capítulo I – Introdução ao Fogo


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Capítulo II
Prevenção de Incêndios
Noções Básicas de Combate a Incêndios

Definição
Prevenção e Combate a Incêndio é o termo utilizado para
se referir as medidas de segurança preventiva, utilizadas
para evitar atos e condições inseguras, com potencial de
gerar incêndio. Assim como, as medidas de
enfrentamento e contenção do incêndio a serem
adotadas, caso as medidas preventivas não tenham sido
suficientes para evitar o inicio do sinistro.
A implantação da prevenção de incêndio se faz por meio
das atividades que visam a evitar o surgimento do
sinistro, possibilitar sua extinção e reduzir seus efeitos
antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
O termo “prevenção de incêndio” expressa tanto a
educação da população como a correta instalação de
medidas de proteção contra incêndio em uma
edificação, seguindo os princípios da segurança contra
incêndio
O “combate a Incêndio” expressas as ações empregadas
para enfrentar, conter e extinguir um incêndio,
preferencialmente no seu inicio.

Capítulo II – Prevenção de Incêndios


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Todo cidadão deve se preocupar com medidas que possam prevenir incêndios e/ou
facilitar seu combate, na empresa onde trabalha e também em sua residência.
Existe um conhecido jargão que diz:

“O incêndio só acontece onde a prevenção falha”.

Dentre essas medidas pode-se citar as condições de segurança dos estoques, os


cuidados no armazenamento nos materiais combustíveis e inflamáveis, a
manutenção periódica nas redes e equipamentos elétricos, manutenção constante
nos extintores portáteis, sobre rodas e nos sistemas fixos de combate a incêndios.

Capítulo II – Prevenção de Incêndios


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Medidas de Prevenção
INFLAMÁVEIS GÁS (VAZAMENTO SEM FOGO)
➢ Proteja os materiais combustíveis em volta do
botijão. Se possível feche a torneira existente no
regulador de gás.

➢ Caso não consiga transporte o botijão para local


aberto.

➢ Caso ainda não consiga fazer a extinção do fogo


acione o Corpo de Bombeiros.

Tenha muito cuidado com eles. É o mais perigoso. Não ligar e nem desligar
Armazene-os, se necessário, em as luzes elétricas ou acender fósforos ou
pequenas quantidades, em recipientes isqueiros. Caso perceba vazamento
fechados, se possível em armários de aço adentre ao local sem calçados.
e longe do alcance das crianças. Ventile o local abrindo portas e janelas.
Muitos incêndios têm sido provocados Transporte o botijão sem arrastar no chão
pelo uso indevido de líquidos inflamáveis. para local aberto e ventilado, longe de
Tais líquidos se evaporam rapidamente riscos. Armazenar os gases conforme
quando os recipientes em que são legislação e Norma Brasileira.
guardados ficam abertos por algum
tempo.

Capítulo II – Prevenção de Incêndios


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Capítulo III
Métodos de Extinção
Noções Básicas de Combate a Incêndios

Métodos de Extinção

Partindo do princípio de que, para haver


fogo, são necessários o combustível, REAÇÃO
comburente e o calor, formando o triângulo
do fogo ou, mais modernamente, o EM CADEIA
quadrado ou tetraedro do fogo, quando já
se admite a ocorrência de uma reação
em cadeia, para nós extinguirmos o fogo,
basta retirar um desses elementos.
Com a retirada de um dos elementos do
fogo, temos os seguintes métodos de
extinção: extinção por retirada do material,
por abafamento, por resfriamento e
extinção química.

Capítulo III – Métodos de Extinção


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Métodos de Extinção
ISOLAMENTO RESFRIAMENTO ABAFAMENTO EXTINÇÃO QUÍMCA

É a forma mais simples de se Consiste no controle do calor, isto Consiste em evitar que o Consiste na interrupção da reação
extinguir um incêndio, pois se é, na diminuição da temperatura comburente (oxigênio) contido no em cadeia através de substâncias
baseia na retirada do material até o ponto em que o material não ar se misture com os gases cujas moléculas se desassociam
combustível, ainda não atingido, mais queime ou emita gases emanados do combustível, pela ação do calor e se unem com
diminuição ou interrupção da área inflamáveis. Utiliza-se tornando-o um produto inflamável. mistura inflamável (gás ou vapor
da propagação do fogo, principalmente nos incêndios de Utiliza-se principalmente em mais comburente),
interrompendo a alimentação da Classe A incêndios de Classe B e C. formando outra mistura não
combustão. inflamável.

Capítulo III – Métodos de Extinção


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Capítulo IV
Agentes Extintores
Noções Básicas de Combate a Incêndios

Agentes Extintores
Entende-se por agentes extintores todas as substâncias
(sólidas, líquidas ou gasosas) que possam ser utilizadas
na extinção de um incêndio abafando, resfriando ou
interferindo na reação em cadeia.

É importante saber que estes agentes podem se


encontrar nos estados sólidos, líquidos e gasosos.

Os agentes extintores mais conhecidos são:

Capítulo IV – Agentes Extintores


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Classes de Incêndios
ÁGUA ESPUMA MECÂNICA PÓ QUÍMICO SECO ABC CARBÔNICO FE 36
(CLASSE A) (CLASSE B) PQS (CLASSES B C) (CLASSES A B C) (CO2) (CLASSES B C)

É a substância mais Constitui-se num No Brasil o Pó Químico São extintores de uso Conhecido como dióxido de Destinado os princípios
encontrada na natureza. aglomerado de bolhas de Seco mais utilizado é à base múltiplo para as classes A, B carbono. Mais pesado que de incêndio de classes
Age principalmente por ar, formadas de películas de de bicarbonato de sódio, e C. Constituem-se de ar. Em temperatura e
B e C principalmente,
resfriamento, ou seja, água. Para sua formação é finamente pulverizado e Monofosfato de Amônia pressão normais é
absorve o calor, podendo necessário um agente especialmente tratado, para siliconizado como agente considerado inerte, sem cor, por não ser condutor
também agir por espumante chamado LGE - se tornar repelente à água, extintor. Isolam sem cheiro e não conduz de eletricidade e não
abafamento de acordo com Líquido Gerador de Espuma perdendo dessa maneira quimicamente os materiais eletricidade. Comprimido a danifica equipamentos
a maneira que for (geralmente usa-se o AFFF) sua higroscopicidade combustíveis de classe A e cerca de 60 kgf/cm2 (850 eletrônicos sensíveis.
empregada (chuveiro ou que ao sofrer um (perda de umidade). se derretem e aderem à PSI), se liquefaz, permitindo
neblina aplicados através batimento juntamente com Quando expelido para fora superfície do material em ser armazenado em
de equipamento a água, torna a água mais do recipiente no qual foi combustão. cilindros. Não é um gás
apropriado). Na forma de leve, gaseificando-a, pressurizado e/ou por Atuam abafando e venenoso, mas,
jato sólido, resfria; na forma permitindo-lhe flutuar pressão injetada, forma interrompendo a reação em dependendo da quantidade
de chuveiro, resfria e abafa; sobre os líquidos uma nuvem de pó e forma cadeia de incêndios expelida num ambiente
na forma de neblina, inflamáveis mais leves que bolhas de CO2 que de classe B. Não são torna-se sufocante. Age por
age por abafamento. a água. eliminará o oxigênio, condutores de eletricidade. abafamento e resfriamento
agindo dessa forma por por suas características de
abafamento. baixa temperatura.

Capítulo IV – Agentes Extintores


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Agentes Extintores no Transporte de Químicos


Conforme a NBR ABNT 9735, qualquer veículo ou combinação de Classe 2.3
veículos utilizados no transporte rodoviário, quando carregado com Transporte a Granel
produtos perigosos, ou ainda vazio e contaminado, deve portar 1 Extintor de pó (4 A:30-B:C ou 3D-B:C) ou 1 extintor de CO2 5-B:C ou 1
extintores de incêndio portáteis que atendam à ABNT NBR 15808 e com extintor de água 2-A.
capacidade suficiente para combater princípio de incêndio em: Transporte Fracionado
a) motor ou qualquer outra parte do veículo, ou combinação de veículos, Mais que 1 ton de carga – 1 Extintor de pó (4 A:30-B:C ou 3D-B:C) ou 1
conforme previsto na legislação de trânsito; extintor de CO2 5-B:C ou 1 extintor de água 2-A , até 1 ton de carga – 1
b) Carga (de acordo com a Classe ou SubClasse). extintor de pó (2 A:20-B:C ou 20-B:C) ou extintor de CO2 5-B:C.

Exemplo: No caso específico de combinação de veículos do tipo bitrem, bitrenzão


Classe 2.1 ou rodotrem, e ainda caminhão com reboque (Romeu e Julieta), o
Transporte a Granel caminhão e cada semirreboque ou reboque desta combinação deve
2 Extintores de pó (4 A:30-B:C ou 3D-B:C) atender às exigências de extintores de incêndio para a carga.
Transporte Fracionado
Mais que 1 ton de carga – 2 extintores de pó (4 A:30-B:C ou 3D-B:C), até 1
ton de carga – 2 extintores de pó (2 A:20-B:C ou 20-B:C)

Classe 2.2
Transporte a Granel
1 Extintor de pó (4 A:30-B:C ou 3D-B:C) ou 1 extintor de CO2 5-B:C ou 1
extintor de água 2-A.
Transporte Fracionado
Mais que 1 ton de carga – 1 Extintor de pó (4 A:30-B:C ou 3D-B:C) ou 1
extintor de CO2 5-B:C ou 1 extintor de água 2-A , até 1 ton de carga – 1
extintor de pó (2 A:20-B:C ou 20-B:C) ou extintor de CO2 5-B:C.

Capítulo IV – Agentes Extintores


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Agentes Extintores no Transporte de Químicos


Os agentes de extinção (ver Tabela 2) não podem liberar
gases tóxicos na cabina de condução, nem sob influência
do calor de um incêndio. Além disso, os extintores
destinados a combater fogo no motor, se utilizados em
incêndio da carga, não podem agravá-lo. Da mesma
forma, os extintores destinados a combater incêndio da
carga não podem agravar o incêndio do motor.

O extintor de incêndio não pode ser utilizado na


inertização de atmosferas inflamáveis e explosivas, pois
gera eletricidade estática.

Deve estar em local de fácil acesso aos ocupantes do


veículo ou combinação de veículos. Não pode ser
instalado dentro do compartimento de carga. Somente
em veículos com peso bruto total até 3,5 t, o extintor pode
ser colocado no compartimento de carga, desde que Os extintores devem atender à legislação vigente e estar
esteja localizado próximo a uma das portas ou tampa, não com identificação legível e a certificação do Inmetro
podendo ser obstruído pela carga. legalizada no órgão.

Capítulo IV – Agentes Extintores


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Dispositivos de Fixação – Transporte Químico


Os dispositivos de fixação do extintor devem possuir
mecanismos de liberação que exijam movimentos
manuais mínimos. Não podem possuir mecanismos que
impeçam a sua liberação imediata, como chaves,
cadeados ou ferramentas.
A cada viagem devem ser verificados o estado de
conservação do extintor, a pressão de operação e a sua
carga, considerando que o indicador de pressão não pode
estar na faixa vermelha.
No caso de reboque ou semirreboque, carregado ou
No transporte a granel, os extintores não podem estar
contaminado com produto perigoso e desatrelado do
junto às válvulas de carregamento e/ou
caminhão-trator, pelo menos um extintor de incêndio
descarregamento.
deve estar no reboque ou semirreboque.
Para produtos perigosos inflamáveis ou produtos com
No conjunto formado por caminhão-trator e
risco subsidiário de inflamabilidade, os extintores devem
semirreboque, os extintores podem estar localizados
estar localizados um do lado esquerdo e outro do lado
tanto em um como em outro.
direito do veículo e, no caso de combinação de veículos,
No caminhão-trator, os dispositivos de fixação do
cada semirreboque ou reboque deve ter os extintores
extintor devem situar-se na parte externa traseira,
localizados um do lado esquerdo e o outro do lado
atrás da cabina do veículo.
direito.

Capítulo IV – Agentes Extintores


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Dispositivos de Fixação – Transporte Químico


No transporte de carga fracionada, o dispositivo de fixação do
extintor deve situar-se em local de fácil acesso, obedecendo-
se aos demais critérios estabelecidos nesta Norma.

Nos casos de tanques ou vasos de pressão utilizados no


transporte a granel de produtos perigosos, os dispositivos de
fixação podem ser colocados diretamente no tanque ou no
vaso de pressão, desde que sejam providos de empalme. A
capacidade do agente extintor, por extintor de incêndio, deve
obedecer ao descrito na Tabela 2 da NBR 9735.

Não utilizar agente extintor do tipo água para os produtos


perigosos da subclasse de risco 4.3, para os produtos
perigosos cujo número de risco indique que o produto reage
com água, principalmente que seja precedido da letra “X”,
bem como para metais fundidos em altas temperaturas.

No caso de carregamento de dois ou mais produtos perigosos


diferentes, que exijam extintores diferentes, deve prevalecer a
compatibilidade química entre os agentes extintores e os produtos
perigosos, conforme as Normas Brasileiras específicas.

Capítulo IV – Agentes Extintores


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Capítulo V
Equipamentos de
Combate a Incêndios
Noções Básicas de Combate a Incêndios

Finalidades
Os equipamentos de Combate a Incêndios são
imprescindíveis e fundamentais ao minimizar as
consequências de incêndios.
É necessário que estes equipamentos estejam de acordo
com os pré-requisitos e com as normas mercadológicas
que estabelecem um padrão de qualidade do
equipamento em questão, para que o imóvel seja liberado
para a utilização pelo corpo de bombeiros.
Preferencialmente os equipamentos de combate a
incêndio devem ser fabricados em materiais de alto nível,
resistentes a altas temperaturas e principalmente
ofereçam certa durabilidade.
Com o propósito de prolongar a vida útil dos
equipamentos de combate à incêndio, é extremamente
importante conhecer bem a funcionalidade de cada
produto e principalmente as instruções de uso. Tal postura
evita prejuízos desnecessários e problemas em casos de
emergências.

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Tipos de Equipamentos
EXTINTOR DE ÁGUA EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA PÓ QUÍMICO SECO PQS
(PRESSURIZADO) (PRESSURIZADO) (CLASSES B C)

Capacidade: 10 litros
Capacidade: 1, 2, 4, 6, 8 e 12
Alcance do jato: 5 metros
kg
Pressão de trabalho: 21 kgf/cm2
Capacidade: 10 litros Alcance do jato: 5 metros
Princípio de Operação: a mistura
Alcance do jato: 10 metros Pressão de Trabalho: 14,5
de água e
Pressão de trabalho: 14,5 kgf/cm2 kgf/cm2
LGE, já sob pressão, quando
Princípio de Operação: a pressão Tempo de descarga:
acionado o gatilho, ao passar pelo
interna variável de acordo com
esguicho lançador ocorre o
faz o arrastamento da água o peso. Ex.: 15 segundos
arrastamento do ar atmosférico e o
quando o gatilho para o de 4 kg e
batimento, formando a espuma,
é acionado. 25 segundos para o de 12
sendo lançada contra um quebra-
Tempo de descarga: 60 segundos kg.
jato.
Aplicação: princípio de incêndio Aplicação: princípio de
Tempo de descarga: 60 segundos
Classe “A” incêndio classe “B”
Aplicação: princípio de incêndio
e secundariamente classe
classe “B”
“C”
e secundariamente classe “A’

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Tipos de Equipamentos
EXTINTOR DE PÓ ABC EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO/CO2 EXTINTOR DE GÁS
(PRESSURIZADO) (PRESSURIZADO) Fe36

Capacidade: 2, 4 e 6 kg Capacidade: 1,5 kg e 2,5 kg


Capacidade: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg
Pressão de Trabalho: 60 kgf/cm2 Pressão de Trabalho: 10,5
Aplicação: Princípios de incêndios
Alcance do jato: 2,5 metros kgf/cm2
de classes ¨A¨, ¨B¨ e ¨C¨.
Tempo de descarga: variável Alcance do jato: 5 a 7
Pressão de Trabalho: 21 kgf/cm2
conforme o peso. Ex.: 6 kg = 25 metros
Tempo de descarga: variável de
segundos Aplicação: princípios de
acordo com o peso. Ex.: 8 a 10
Aplicação: princípios de incêndios incêndios de classes ¨C¨ e
segundos para o de 4 kg.
classes “C” e “B” ¨B¨.

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Tipos de Equipamentos
EXTINTOR DE GÁS EXTINTORES SOBRE RODAS SISTEMAS FIXOS
Fe36 (CARRETAS) HIDRANTES

São equipamentos com maior Os hidrantes são equipados


quantidade de agente extintor, com mangueiras e
indicados para princípios de esguichos (1,5 pol., 2,5 pol. e
Capacidade: 4, 6 kg incêndios e incêndios, montados mangotinhos). Sua ação
Pressão de Trabalho: 10,5 kgf/cm2 sobre rodas para facilitar o exclusiva é de resfriamento,
Alcance do jato: 5 a 7 metros transporte, sendo operados no sendo apropriado para
Aplicação: princípios de incêndios mínimo por duas pessoas. incêndios Classe “A” e
de classes ¨K Podendo ser de: Água, PQS, Pó secundariamente
ABC, Espuma Mecânica (pressão em Classe “B”, em forma de
injetada e pressurizado) e CO2 neblina (abafamento),
(pressurizado). nunca em Classe “C”.

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Tipos de Equipamentos
SISTEMAS FIXOS SISTEMAS FIXOS SISTEMAS FIXOS
SPRINKLERS SISTEMAS DE ESPUMA MECÂNICA SISTEMA AUTOMÁTICO FIXO DE CO2

São sistemas de proteção através de chuveiros Também são sistemas automáticos (não dependem da São compostos por baterias de CO2 com cilindros de no
automáticos. Formados por uma rede de tubulações, atuação do homem) e têm o funcionamento idêntico aos mínimo 45KG com agente extintor CO2, comumente
dotadas de dispositivos especiais que Sprinklers, descarregando os agentes extintores aplicados em equipamentos elétricos fechados ou
automaticamente entram em funcionamento específicos. Utilizados principalmente em Tanques de enclausurados, onde não tenha a permanência de
dependendo da temperatura para a qual foram Combustíveis. pessoas atuando por abafamento e secundariamente
dimensionados, descarregando água sobre um foco de por resfriamento.
incêndio, em quantidade suficiente para o controle e
até a extinção. É dotado de alarme para aviso aos
ocupantes da edificação.

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Tipos de Equipamentos
SISTEMAS FIXOS SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO, ALARME E ILUMINAÇÃO

São equipamentos instalados nas edificações com a finalidade de detectar possíveis


focos de incêndios (detectores de fumaça), avisos aos ocupantes sobre um possível
incêndio (alarmes de incêndios) e iluminação nas rotas de fuga em caso de incêndio
(luzes de emergência), pois a energia é sempre cortada e os ambientes ficam carregados
de fumaça facilitando o deslocamento dos ocupantes da edificação

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Abandono de Área
Todas as empresas devem ter um Plano de
Emergência para casos de incêndios. Devem ser
efetuados exercícios periódicos a fim de
condicionar a população fixa da edificação para
casos de emergências.
Proceder o abandono da área parcial ou total,
quando necessário, conforme comunicação
preestabelecida, conduzindo a população fixa e
flutuante para o ponto de encontro, ali
permanecendo até a definição final da
emergência.
O plano deve contemplar ações de abandono
para portadores de deficiência física
permanente ou temporária, bem como as
pessoas que necessitem de auxílio
(por exemplo: idosos, gestantes)

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

Ventilação
No combate a incêndios é a remoção gases, fumaça e vapores quentes de um local confinado, trocando os produtos da
combustão por ar fresco, facilitando a ação no ambiente sinistrado. Temos dois tipos de ventilação: natural e forçada.
VENTILAÇÃO NATURAL VENTILAÇÃO FORÇADA

VENTILAÇÃO
HORIZONTAL
É aquela na qual os produtos da combustão deslocam-se
horizontalmente pelo ambiente, através de corredores, janelas,
portas e aberturas em paredes no mesmo plano.

É a utilização do fluxo normal de ar É um sistema utilizado para retirar


com a finalidade de ventilar o produtos da combustão em ambientes
ambiente. Abrem-se as portas, janelas, onde não foi possível estabelecer os VENTILAÇÃO
aberturas em paredes, telhados e fluxos naturais de ar, utilizando VERTICAL
clarabóias. Retiram-se na ventilação equipamentos e outros métodos. A É aquela na qual os produtos da combustão deslocam-se
natural as obstruções que não ventilação divide-se em horizontal e verticalmente pelo ambiente, através de aberturas verticais
permitem o fluxo normal dos produtos vertical. existentes no ambiente tais como poços de elevadores, caixas
da combustão. de escadas, aberturas em lajes ou retirada de telhas.

Capítulo V – Equipamentos de Combate a Incênidos


Noções Básicas de Combate a Incêndios

www.altitudetreinamentos.com.br
www.tgaassessorias.com.br www.narotacerta.com.br

Marcelo Miranda
Responsável Técnico
Gestor da empresa Altitude Treinamentos

Alexandre de Jesus
Gestor da empresa TGA Assessorias e Treinamentos

Ricardo José
Gestor da Plataforma de Treinamentos Na Rota Certa
Designer e VideoMaker

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