IT-OS-026 - Operações de Soldagem Geral Rev 01

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO IT - OS - 026

Operações de Soldagem Geral Rev. 01 Pag. 1/11

CONTROLE DE REVISÃO
Revisão Data Descrição das Alterações
00 08/10/18 Emissão inicial
01 04/12/19 Revisão geral do documento.

Elaborado / Revisado por: Aprovado por:

CC – CÓPIA CONTROLADA
OMEGA SERVIÇOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA - CNPJ 07.134.777.0001-98
Rua C2, Quadra: 123E, Lote 7 a 12– Bairro: Cidade Jardim
68.515-000 – Parauapebas – PA – (94) 3352 0115/0116
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1. Objetivo
Estabelecer a sistemática e as atividades a serem desenvolvidas para que as operações de soldagem que
atendam os requisitos especificados pelos produtos e pelo Sistema de Gestão da Qualidade.

2. Aplicação
É aplicado em todas as atividades envolvidas na execução e inspeção de soldagem, executados pela
OMEGA SERVICE.

3. Definições
Consumível de Soldagem – Material utilizado para deposição ou proteção da solda. Ex.: eletrodos,
varetas, fluxos e gases de proteção.
Sinete – Estampo metálico contendo números que identificam determinado soldador, o qual é utilizado
para marcar fisicamente nos equipamentos/tubulações, as soldas efetuadas pelo mesmo.
EPS – Especificação de Procedimento de Soldagem
RQPS- Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem
CQS – Certificado de Qualificação de Soldador

4. Documentos de Referência
 NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de Gestão da Qualidade;
 ASME Section V – Nondestructive Examination
 ASME Section IX – Welding, Brazing, and Fusing Qualifications
 ASME B31.3 – Process Piping Guide
 AWS D1.1 – Structural Welding

5. Responsabilidades e ou Autoridade

RESPONSABILIDADE ATIVIDADE
Prover recursos para a aplicação conforme descrito neste
Gestor de Contrato procedimento;
Soliciatr EPS aplicáveis para o escopo do contratos,
conforme a norma.
Prover Treinamento aos encarregados e/ou pessoa
designada pelo controle de soldagem neste
procedimento;
Avaliar o cumprimento deste procedimento;
Determinar os processos de soldagem aplicáveis a obra,
conforme a norma.

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Designar soldadores para a execução dos serviços


Supervisor / Encarregado conforme as faixas d e qualificação descritas na “Relação
de Soldadores Qualificados”;
Executar solda com os soldadores qualificados.
Relacionar os instrumentos e solicitar aferição
Definir e disponibilizar as EPS aplicáveis para cada situação
Inspetor de Soldagem de soldagem, conforme a norma.
Fazer registros das inspeções de soldagem, conforme
norma;
Atualizar periodicamente Relação de Soldadores
Qualificados;
Acompanhar a soldagem quando necessário.
Inspecionar e registrar Soldagem.
Verificar se os equipamentos e instrumentos estão aferidos.
Prover Treinamento aos encarregados e/ou pessoa
Técnico da Qualidade designada pelo controle de soldagem neste
procedimento;
Controlar e arquivar documentação Técnica de Soldagem;
Atualizar periodicamente Relação de Soldadores
Qualificados.
Acompanhar a eferição dos equipamentos e instrumentos.

6. Procedimento
6.1 Segurança
Para a execução das atividades de soldagem, os soldadores devem utilizar EPI’s adequados e
obrigatórios, tais como: máscara com lente apropriada ao processo de soldagem a ser executado; luvas,
perneira, avental e polainas de couro, botina de segurança com biqueira composite, protetor auricular
tipo plug, etc.
O local onde a soldagem estiver sendo executada deve ser protegido com biombos, ou lona, objetivando
evitar que a radiação ionizante emitida pelo arco voltaico atinja os demais colaboradores que estiverem
nas proximidades.
Outro equipamento importante e que deve estar sempre disponível é o extintor de incêndio.
Os equipamentos utilizados nas operações de soldagem tais como máquinas de solda, lixadeiras, cabos
e assessórios elétricos, etc., devem estar em boas condições de uso e adequadamente instalados, de
forma a prevenir choques elétricos, quedas, ou qualquer outro tipo de acidente.
Os acessos provisórios quando acima de 1,80 metros de altura, devem ser através de andaimes
projetado por profissional habilitado acompanhado de ART e sua montagem deverá estar de acordo
com os itens estabelecidos no procedimento de Segurança nos Trabalhos em Altura. O acesso aos
mesmos somente será autorizado quando acompanhados da LTE emitida e em harmonia com as
determinações da Liberação de Trabalhos Especiais.

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6.2 Meio Ambiente


Os resíduos gerados durante a qualificação deverão ser descartados, armazenados e destinados de
acordo com as normas ambientais.
Quaisquer incidentes e/ou acidentes sejam eles físicos, materiais e ao meio ambiente deve ser
comunicado de imediato, conforme previsto no procedimento PAE – Plano de Atendimento a
Emergência.
Executar os serviços mantendo o local de trabalho limpo e organizado. Exigências adicionais podem ser
solicitadas, conforme a necessidade.
O descumprimento dos itens acima, que gere risco de acidente, poderá acarretar na paralisação da
atividade.
6.3 Segurança e Saúde do Trabalho
Para as situações de trabalho onde a exposição a agentes agressivos não tenha sido prevista no
PPRA/PGR ou quando ocorrem mudanças no “layout” ou processo que altere as condições ambientais,
as medidas de controle adotadas devem ser imediatamente comunicadas ao setor, que fará uma
avaliação e definirá os colaboradores aptos para a realização das tarefas.
No caso de colaborador que faça uso de lentes de contato recomenda-se o não uso das mesmas nos
trabalhos de solda, e sim dos óculos de segurança com grau.

6.4 Considerações Gerais


As soldas serão executadas de acordo com as especificações técnicas de projeto, estabelecidas pelo
Cliente em contrato, ou em casos omissos, previamente acordados entre o Cliente e a OMEGA
SERVICE. Para cada solda a ser executada deverá haver um procedimento de solda qualificado (EPS),
que dê suporte técnico para sua execução
6.5 Pontos Básicos
Este procedimento deve ser empregado em conjunto com normas e especificações de projeto
fornecido ou estabelecidos pelo cliente. Caso haja discrepância entre as diretrizes do cliente e este
procedimento, deve prevalecer as diretrizes do cliente.
Para cada serviço deve ser estabelecido a um procedimento de soldagem especifico, levando-se em
consideração:

 Norma de projeto;
 Especificação do cliente;
 Metal de base;
 Geometria e tipo de junta;
 Espessura da peça a ser soldada;
 Posição de soldagem;
 Produtividade

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6.6 Processos de Soldagem


O processo de soldagem deve:
 Ser descrito e relatado em folhas de Especificações de Processo de Soldagem – EPS, que deverão
listar todas as variáveis essenciais de cada processo;
 Ser previamente qualificados por Inspetor de Soldagem credenciado.
 Ter os resultados da qualificação e dos correspondentes ensaios mecânicos no RQPS – Registro de
Qualificação de Procedimento de Soldagem.

6.7 Controle de EPS


Por se tratar de um documento de aquisição externa, é desejável que o responsável pelo setor da
qualidade corporativa, mantenha sobre o seu domínio o controle das EPS existentes na OMEGA
SERVICE, evitando assim gastos desnecessários.

Nota: Quando o cliente não exigir uma EPS específica será adotado pela OMEGA SERVICE pelo
menos uma EPS por projeto e os soldadores serão qualificados conforme esta EPS, atendendo
as normas.

6.8 Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem

Os soldadores e operadores de soldagem devem ser qualificados, conforme exigências contratuais.

6.9 Identificação de Soldadores e Operadores de Soldagem


Cada soldador e operador de soldagem deve possuir um sinete de identificação que será utilizado para
marcação das soldas, por ele realizadas.
Em caso de desligamento do soldador e/ou operador de soldagem, o seu sinete não deve ser utilizado
por outro colaborador na mesma obra/contrato.
A identificação dos soldadores e dos operadores de soldagem, deve ser feita através de etiquetas
adesivas afixadas nas máscaras de solda e/ou capacetes, com o respectivo número do Sinete.
A Relação de Soldadores Qualificados deve ser atualizada periodicamente e distribuída para pessoas
envolvidas com o processo de soldagem como: Inspetores, Supervisores de Soldagem e Encarregados.
Esta relação pode ser gerada, conforme IT-OS-028 - Qualificação de Soldadores.
Todas as variáveis essenciais da qualificação do soldador e do operador de soldagem tais como
progressão de soldagem, necessidade de cobre junta, necessidade de gás de purga e modo de
transferência devem estar citadas no campo de observação da Relação de Soldadores Qualificados.
O soldador e/ou operador de soldagem devem estar conscientes da abrangência da sua qualificação.
Os documentos de qualificação dos oficiais soldadores serão tratados como “documentos da qualidade”
e como tais tratados e arquivados, caso necessário, cópias destes documentos deverão ser
encaminhados para ao Setor Pessoal/Recurso Humano para arquivamento na pasta funcional do oficial
soldador.

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6.10 Preparação dos Chanfros


Os chanfros das juntas a serem soldadas devem ser preparados de acordo com os desenhos de projeto
e/ou EPS aplicável.
Defeitos de laminação e deformações nas extremidades dos tubos, conexões, chapas, barras, perfis ou
vigas devem ser verificados visualmente, antes da preparação, devendo ser retirada a parte defeituosa
ou reparada a extremidade.
Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodos de carbono devem ser
removidos para garantir a remoção total da ZAC, não podendo esta remoção ser menor que 1mm.
Para os aços inoxidáveis as carepas de corte ou imperfeições devem ser removidas por abrasivo
adequado. Não utilizar abrasivo que foi utilizado anteriormente em aço carbono. Os discos de corte e
desbaste devem ser de oxido de alumínio com alma de nylon ou fibra de vidro.

6.11 Ponteamentos de Soldas Provisórias


Todos os ponteamentos e soldas provisórias devem ser executados por colaboradores qualificados.
Todos os ponteamentos e soldas provisórias devem ser executados com os mesmos consumíveis e
parâmetros previstos para execução das soldas definitivas.
A junta a ser ponteada ou a receber soldas provisórias deve ser pré-aquecida, quando aplicável, à
temperatura estabelecida na EPS.
Os pontos de solda devem ter uma seção suficiente para assumir as tensões decorrentes das
contrações diferenciais.
Para os ponteamentos realizados diretamente no chanfro ou que não serão removidos, as extremidades
dos pontos de solda devem ser rebaixadas (unha) para facilitar a fusão e integração com a solda
definitiva.
Os contatos dos dispositivos auxiliares de montagem devem ser do mesmo material do metal de base
ou de aço carbono revestido.
O aterramento das peças deve ser feito por meio de braçadeiras ou qualquer outro método que evite
falhas intermitentes de contato (centelhamento) na superfície das peças.
Não deve haver contato de peças de cobre com as áreas aquecidas ou fundidas pela soldagem, exceto
cobre-junta de cobre não consumível.
6.12 Condições Ambientais
A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de 150 mm, de cada lado
da junta soldada, estiver úmida ou a temperatura inferior a 15°C.Para estes casos, a soldagem pode ser
executada desde que a região a ser soldada seja pré-aquecida, no mínimo, a 50°C.
A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras provenientes de jato abrasivo, a
menos que a junta esteja protegida.
Para os processos de soldagem GTAW, GMAW e FCAW, os meios de proteção devem ser empregados
para evitar a ação de correntes de ar que possam remover o gás de proteção durante a soldagem.

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6.13 Pré Aquecimento, Temperatura de Interpasse, Tratamento Térmico e Pós Aquecimento


6.11.1 Pré-Aquecimento
O pré-aquecimento deve ser realizado com o uso de maçarico tipo chuveiro ou resistência elétrica,
quando requerido na EPS ou quando a temperatura ambiente estiver inferior a 15°C. As temperaturas
mínimas pré-aquecimentos-aquecimentos devem seguir as recomendações descritas na EPS e/ou
especificações de projeto.
A área a ser pré-aquecida consiste de uma faixa mínima de 150 mm, de cada lado da junta a ser
soldada. No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser medida pelo lado da
fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto para cada 25 mm de espessura da
peça, antes de sua medição.
A temperatura de pré-aquecimento deve ser medida no metal de base, em todos os membros da junta,
do lado oposto à fonte de aquecimento, a uma distância não menor que 75 mm da região a ser soldada.
A temperatura pode ser verificada com termômetro de contato, Infravermelho ou Lápis Térmico.

Nota: Devido a erros de medição, o termômetro infravermelho não pode ser utilizado em materiais
reflexivos como Alumínio, Aços inoxidáveis e materiais polidos em geral.

6.11.2 Temperatura interpasse


A temperatura interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for depositado o passe
seguinte, quando for utilizado termômetro de contato, Infravermelho. Quando for utilizado Lápis Térmico,
a medição deve ser feita em uma zona adjacente para se evitar a contaminação do passe seguinte. As
temperaturas máximas de interpasse devem seguir as recomendações descritas na EPS e/ou
especificações de projeto.

6.11.3 Tratamento Térmico

O tratamento térmico de alivio de tensões consiste basicamente de um aquecimento abaixo da


temperatura crítica de transformação, permanecendo por um período de tempo seguido de um
resfriamento lento. Tendo como objetivo diminuir as tensões residuais, provocadas pela operação de
soldagem, a um limite mínimo aceitável. Os parâmetros e a aplicação ou não do tratamento térmico
devem seguir as recomendações descritas na EPS e/ou especificações de projeto.

6.11.4 Pós Aquecimento


Pós-aquecimento, consiste no aquecimento da junta a temperaturas 250 a 400°C por 1 a 4 horas
imediatamente após a soldagem, aproveitando o pré-aquecimento, com o objetivo de propiciar uma
maior difusão do hidrogênio, introduzido durante a soldagem, para fora da peça. Normalmente o pós-
aquecimento é aplicado para os materiais Aços Carbono e Baixa liga. Os parâmetros e a aplicação ou
não do pós-aquecimento devem seguir as recomendações descritas na EPS e/ou especificações de
projeto.

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6.14 Técnica de Soldagem


Todas as soldagens devem ser executadas por soldadores e operadores qualificados conforme este
procedimento.
Todas as soldagens devem ser executadas conforme a EPS aplicável.
As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, ferrugem, tinta, resíduos do exame de
líquido penetrante, areia e fuligem do pré-aquecimento a gás, numa faixa de, no mínimo, 25 mm de
cada lado das bordas.
O monitoramento e controle dos parâmetros de soldagem devem ser realizados periodicamente,
utilizando instrumentos calibrados, os dados obtidos devem ser registrados conforme formulário do IT-
OS - 026.04 - Monitoramento de Soldagem.
O martelamento da solda com a finalidade de alívio de tensões, não é permitido para a primeira e última
camada, espessuras inferiores a 15 mm ou juntas sujeitas a impactos quando estiverem em operação.
As ferramentas de remoção de escória e de limpeza não devem ser de cobre ou de ligas de cobre,
exceto quando a material base for cobre e suas ligas.
Para aços inoxidáveis as ferramentas de remoção de escória e limpeza devem ser de aço inoxidável ou
revestidas com este material.
Para aços inoxidáveis devem ser tomados cuidados adicionais quanto à limpeza e preparação da junta
a ser soldada, para evitar a presença de contaminantes.
A escória deve ser removida total e completamente durante e após a soldagem. As irregularidades
superficiais da solda devem ser removidas por esmerilhamento, a cada camada depositada.
Durante a execução da soldagem, poro, escória e defeitos visíveis devem ser removidos.
O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa apêndice utilizada para esse
fim. Não deverá ser interrompida a soldagem antes de completada 1/3 da espessura da soldagem,
exceto onde é prevista inspeção no passe de raiz.
Quando requerido ensaio de impacto, a oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não
exceda 3 vezes ao diâmetro da alma do eletrodo revestido.
Para aços inoxidáveis todas as soldas executadas devem ser decapadas e passivadas.

6.15 Marcação das Juntas


A marcação das juntas só será feita quando for necessária a rastreabilidade.
Em tubulação de aço carbono, esta identificação deve ser feita por meio do puncionamento a frio com
sinete metálico, marcador industrial / tinta, etiqueta adesiva ou outro meio previamente acordado com o
cliente.
Em tubulação de aço inoxidável, esta identificação deve ser feita através de marcador industrial /
tinta (com teor controlado de cloro), etiqueta adesiva ou outro meio previamente acordado com o
cliente.

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Em estruturas, tanques, vasos de pressão, esta marcação deve ser feita de tal maneira que permita a
fácil identificação da extensão da solda sob a responsabilidade do soldador, com sinete metálico ou
com marcador industrial / tinta, ou outro meio previamente acordado com o cliente
Caso a soldagem tenha sido executada por mais de um soldador a marcação deve ser colocada
na seguinte ordem:
 1º Sinete - Soldador que fez a raiz.
 2º Sinete - Soldador que fez o enchimento e acabamento.
Em caso de reparo de solda, deve ser feita a marcação do sinete do soldador que realizou o reparo
 1º Sinete - Soldador que fez a raiz
 2º Sinete - Soldador que fez o enchimento e acabamento
 3º Sinete - Soldador que fez o reparo da solda.

*Quando aplicável, Utilizar formulário específico para registro. IT- OS - 026.06 – Mapa de Controle de
Junta Soldada

6.16 Inspeção
A inspeção das juntas soldadas e a interpretação de seus resultados devem atender aos requisitos das
normas de projeto.
Em caso de goivagem da raiz da solda deve ser executado o ensaio de líquido penetrante.

6.17 Técnica de Reparo


6.15.1 soldas
Todos os reparos de solda devem ser executados por soldadores e operadores qualificados.
As operações de reparo de solda devem ser executadas de acordo com a EPS aplicável.
Os mesmos requisitos de inspeção requeridos para as juntas soldadas devem ser aplicados aos
reparos.
A posição e o tamanho do defeito devem ser marcados na superfície da solda ou metal de base,
diretamente sobre o local do defeito e do lado em que será executado o reparo.
Os defeitos na solda devem ser removidos por goivagem por esmerilhamento para qualquer
especificação de aço ou com eletrodo de carvão, apenas para aço carbono e carbono manganês, não é
permitindo o uso de oxi-acetileno. Após a goivagem deve-se limpar a junta soldada com esmerilhadeira
até o metal brilhante para a remoção dos resíduos.
Quando a remoção de um defeito provocar no cordão de solda uma depressão com profundidade não
inferior ao plano do material base, não necessita de reparo com solda, desde que haja concordância
nos planos de cada lado da junta. Estas áreas devem ser reinspecionadas.
A região antes de ser reparada deve ser inspecionada com líquido penetrante para verificação da
remoção total do defeito. Após soldada, a região reparada deverá ser inspecionada.

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Quando houver requisitos de impacto, podem ser executados, no máximo, dois reparos na mesma
região da junta soldada.

6.15.2 Metal de Base


As chapas e tubos podem ser reparados por remoção de imperfeições ou depressões na superfície
externa ou interna por esmerilhamento, fazendo-se com que a área trabalhada não tenha alterações
bruscas no seu contorno e desde que o esmerilhamento não reduza a espessura abaixo da mínima
estabelecida pela norma de projeto.

6.15.3 Ajustes de Montagem


Para o ajuste de montagem pode ser necessário executar goivagem que deve ser através de
esmerilhamento para qualquer especificação de aço ou com eletrodo de carvão, apenas para aço
carbono e carbono manganês, não é permitindo o uso de oxi-acetileno. Após a goivagem deve-se
limpar com esmeril até o metal brilhante para a remoção dos resíduos.
O chanfro pode ser corrigido pela aplicação de passes de solda, utilizando-se a EPS aplicável; após
este enchimento é examinado o chanfro com líquido penetrante.
Estes enchimentos com solda devem ter 2 ou 3 passes para obtermos a recuperação metalúrgica dos
passes anteriores

6.15.4 Pontos de Solda dos Dispositivos Auxiliares de Montagem


Remover o dispositivo com o auxílio de lixadeira, sendo que não deve ser permitida a remoção dos
mesmos por martelamento, pois pode ocorrer arrancamento do metal de base.
Esmerilhar a área do ponto de solda, até a retirada do excesso de material depositado,
igualando as superfícies
6.18 Controle de Desempenho de Soldadores e Operadores de Soldagem
A unidade operacional deve acompanhar o desempenho de cada soldador e operador de soldagem
durante as fases de serviços, conforme IT- OS - 026.01 - Controle de Desempenho de Soldadores por
Comprimento ou IT- OS - 026.02 - Controle de Desempenho de Soldadores por Filmes.
O desempenho dos soldadores e dos operadores de soldagem deve ser avaliado através do ensaio
radiográfico (gamagrafia) ou ultrassom.
O índice de reparo aceitável para Soldador / Operador deve estar de acordo com as especificações de
Projeto e do Cliente. Soldadores com índice de reparo superior ao estabelecido devem ser
imediatamente retirados da produção e enviados para treinamento e nova qualificação.
Para juntas soldadas com defeitos, em que tenham participado mais de um soldador e operador de
soldagem, todos devem ser penalizados, exceto se a análise do defeito permitir caracterizar o
responsável pela falha.

6.19 Programação de Ensaio Radiográfico ou de Ultrassom


A programação deve ser baseada nas exigências contratuais e normas técnicas aplicáveis, e emitida
conforme IT- OS - 026.03 - Programação de Ensaio Radiográfico / Ultrassom.

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7. Registros

 IT- OS - 026.01 - Controle de Desempenho de Soldadores por Comprimento


 IT- OS - 026.02 - Controle de Desempenho de Soldadores por Filmes
 IT- OS - 026.03 - Programação de Ensaio Radiográfico / Ultrassom
 IT- OS - 026.04 - Monitoramento de Soldagem
 IT- OS - 026.05 – Controle de Especificação de Procedimento Soldagem – EPS
 IT- OS - 026.06 – Mapa de Controle de Junta Soldada

8. Controle de Registro

Tempo
Nome do Recuperação Tipo de Local de Arquivo de Disposição
Registro Arquivo Retenção
Pasta da
IT- OS - Por obra Físico/Eletrônico Qualidade/Inspetor de Até o fim Arquivo
026.01 Soldagem da Obra da obra morto
Pasta da
IT- OS - Por obra Físico/Eletrônico Qualidade/Inspetor de Até o fim Arquivo
026.02 Soldagem da Obra da obra morto
Pasta da
IT- OS - Por obra Físico/Eletrônico Qualidade/Inspetor de Até o fim Arquivo
026.03 Soldagem da Obra da obra morto
Pasta da
IT- OS - Por obra Físico/Eletrônico Qualidade/Inspetor de Até o fim Arquivo
026.04 Soldagem da Obra da obra morto
Pasta da
IT- OS - Por obra Físico/Eletrônico Qualidade/Inspetor de Até o fim Arquivo
026.05 Soldagem da Obra da obra morto
Pasta da
IT- OS - Por obra Físico/Eletrônico Qualidade/Inspetor de Até o fim Arquivo
026.06 Soldagem da Obra da obra morto

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