Conceitos e Correlação Entre Saúde e Meio Ambiente
Conceitos e Correlação Entre Saúde e Meio Ambiente
Conceitos e Correlação Entre Saúde e Meio Ambiente
Material Teórico
Conceitos e Correlação entre Saúde e Meio Ambiente
Revisão Textual:
Profa. Esp. Vera Lídia de Sá Cicarone
Conceitos e Correlação entre Saúde e
Meio Ambiente
• Introdução
Como método de estudo, você deverá realizar as atividades de leitura. Na sequência, realizar
as atividades de fixação do conteúdo (Atividade de Sistematização) e as atividades de
interação (Fórum, Reflexiva ou Aplicação).
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Unidade: Conceitos e Correlação entre Saúde e Meio Ambiente
Contextualização
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Introdução
Nesse conceito, a situação de saúde é direta ou indiretamente produto das condições da vida
biológica, social e cultural e da interação entre o meio físico e social.
É fácil percebermos que, até hoje, há diferentes concepções do que seja saúde e sobre as causas
das doenças. Esse conceito varia no tempo e no espaço. Cada cultura, cada época tem seus
conceitos e critérios para distinguir o normal do patológico. Daí a importância de incorporarmos
os aspectos que focalizam a posição do indivíduo em relação ao sistema econômico, social e ao
meio ambiente no qual está inserido.
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O homem está submetido não só à exposição obrigatória à natureza, ar, água, solo e radiações
solares como também à exposição provocada por outros agentes, como os aditivos alimentares,
pesticidas, agrotóxicos e hormônios. Nas indústrias, moradias e transportes, temos os dejetos,
contaminando solo, ar e água e afetando o meio ambiente e a saúde humana.
Os processos de industrialização e de urbanização desencadearam processos de alteração
do equilíbrio sociedade-natureza e homem-ambiente. Os avanços tecnológicos e os modos
de produção após a Segunda Guerra, com o uso da química e petroquímica, aumentaram
a nocividade ambiental.
O desequilíbrio socioecológico contemporâneo está distribuído de maneira diferente no
planeta. Nos países desenvolvidos, concentra-se a poluição da riqueza, como usinas nucleares,
chuva ácida, montanhas de lixo, doenças provocadas por excesso de alimentos, álcool, drogas
e medicamentos. Nos países em desenvolvimento, concentra-se a poluição da pobreza, como
escassez de água potável, falta de rede de esgoto, lixo sem disposição adequada, com doenças
provocadas por esses desequilíbrios, como diarreias, malária e dengue.
Países desenvolvidos, poluição da riqueza – usina nuclear. | Países em desenvolvimento, poluição da pobreza – população sem rede de esgoto.
Fontes: Thinkstock/Getty Images
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD –, no entanto, sustenta que
o desenvolvimento humano tem consequências diretas sobre a proteção do meio ambiente e
adverte que a pobreza é uma das piores ameaças ao meio ambiente e à sustentabilidade da vida.
A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente, chamada Comissão BRUNDTLAND, em 1987,
conceituou desenvolvimento sustentável como “aquele que atende às necessidades do presente
sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”
O Conceito de ECODESENVOLVIMENTO, que tem como foco o desenvolvimento
econômico, a sustentabilidade social e humana e a biosfera, possui um conjunto de cinco
dimensões da sustentabilidade:
a) Sustentabilidade Social, apoiada nos princípios de distribuição de renda e solidariedade
dos laços sociais;
b) Sustentabilidade Ecológica, apoiada no princípio da solidariedade com o planeta e
suas riquezas e a biosfera;
c) Sustentabilidade Econômica, apoiada no desenvolvimento menos agressivo ao meio
ambiente com base na organização da vida material;
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Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92). UN Photo/Michos Tzovaras
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Modificações Ambientais e seus Impactos na Saúde
As últimas décadas foram marcadas pelas ações antrópicas e pela destruição ambiental;
nunca se destruiu tanto em tão curto período de tempo.
A exposição do ser humano a poluentes presentes no ar, na água, no solo e nos alimentos
contribui, de forma direta ou indireta, para o aumento da morbidade e da mortalidade. O fator
ambiente na condição da saúde é percebido facilmente quando ocorre a exposição à poluição,
tanto na forma aguda, com altos níveis de concentração de poluentes, como ao longo do tempo,
com baixos, mas constantes, níveis de exposição.
A exposição a poluentes é, normalmente, involuntária; as pessoas não percebem a
presença dos poluentes, e isso faz com que elas não exerçam um controle sobre os riscos da
exposição. Agentes biológicos, químicos e físicos podem ser encontrados nos diversos tipos
de ambientes e são responsáveis por diferentes efeitos à saúde. Esses efeitos vão depender
da periculosidade intrínseca do poluente, da intensidade da exposição e da suscetibilidade
do indivíduo exposto.
Os riscos ao meio ambiente e à saúde são diversos e englobam tanto os riscos tradicionais,
representados pelos dejetos humanos em áreas densamente povoadas, como os riscos
provocados por poluentes atmosféricos resultantes do tráfego dos veículos automotores. No
entanto, a origem de todos é similar; o ponto inicial é, normalmente, alguma forma de atividade
ou intervenção humana. Esse processo é chamado de emissão. Uma vez no ambiente, os
poluentes são dispersados por meio do ar, da água, do solo ou dos alimentos.
As atividades humanas geram uma série de resíduos que são dispostos no ambiente. A
emissão de resíduos pode ocorrer durante todo o ciclo de vida de um produto, desde a extração
inicial até a rejeição final. A área de origem de resíduos é conhecida como fonte. Uma grande
variedade de fontes gera a emissão de poluentes, que podem ser classificados como poluentes
primários ou secundários.
Os poluentes primários originam-se nas fontes de emissão, as quais podem ser classificadas como:
- pontuais (incinerador);
- lineares (rodovias);
- móveis (automóveis);
- antropogênicas (lixão).
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Os poluentes entram no corpo humano de diferentes maneiras; pode ser por inalação, ingestão
ou por absorção pela pele. A quantidade de poluente que entra no corpo é chamada de dose e
depende da duração e da intensidade da exposição. A quantidade de poluente absorvida pode
ser metabolizada, transportada, acumulada ou eliminada pelo organismo. O poluente absorvido
pelo organismo pode alcançar um órgão, podendo causar efeitos adversos. Os primeiros efeitos
podem ser alterações subclínicas, podendo ser seguidas por doenças e até pela morte.
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Material Complementar
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Referências
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Anotações
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