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Edição: Preço Garantido Por 8 Anos: 2018 - 2019 - 2020 - 2021 - 2022 - 2023 - 2024 - 2025

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Direitos autorais
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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MANUAL DO EDUCADOR

FORMANDO CIDADÃOS • MANUAL DO EDUCADOR • LÍNGUA PORTUGUESA•3o ANO

FORMAÇÃO CONTINUADA
EDIÇÃO
2024-2025-2026

PREÇO GARANTIDO POR 8 ANOS:


2018 • 2019 • 2020 • 2021 • 2022 • 2023 • 2024 • 2025
DE 1º DE SETEMBRO DE 2017 ATÉ 31 DE AGOSTO DE 2025.
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Gramática + Chega de extinção + O dilema da caixa de
lápis de cor + Solta os cabelos, Maria + Flora e o mundo

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Língua Portuguesa

EN
3
SIN
ANO
0
TAL
O F U N DA M E N

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Língua Portuguesa
3o ano - Ensino Fundamental
EDITORAS DIREITOS RESERVADOS À
Isabela Nóbrega MULTI MARCAS EDITORIAIS LTDA.
Márcia Regina Silva Rua Neto Campelo Júnior, 37
Mustardinha - Recife/PE
REVISÃO DE TEXTO CEP: 50760-330
Consultexto Fone: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74
PROJETO GRÁFICO, ILUSTRAÇÕES, CAPA IE: 0214538-37
E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Mirai Design e Comunicação Ltda.

IMAGENS VETORIAIS
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stock.adobe.com Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e
Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Fizeram-se todos os esforços para localizar os
detentores dos direitos das fotos, das ilustrações
e dos textos contidos neste livro.

A Formando Cidadãos Editora pede desculpas se


houve alguma omissão e, em edições futuras, terá
prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.

ISBN: 978-85-403-2027-7
5a edição

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p r e s e n t a ç ã o
A

Caro educador, cara educadora,

O Manual do Educador Formando Cidadãos foi preparado pensando


em facilitar a sua prática pedagógica. Por isso, dividimos o material em qua-
tro unidades, cada uma com 10 semanas, em que será proposto um planeja-
mento com sugestões para trabalhar em cada dia.
O manual apresenta ainda sugestões de atividades, orientações di-
dáticas, fundamentações, atividades lúdicas, além de sugerir as habilidades
que devem ser trabalhadas em cada página do livro do aluno, de acordo com
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Esperamos que aproveite esses recursos e que este ano seja de novas
experiências.

Grande abraço,
Maria Clara Medeiros

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Sumário
7 Conhecendo o manual 66 6a Semana – Grade semanal
9 Estrutura do livro do aluno 67 Atividade lúdica: Trava-línguas
11 Sumário do livro do aluno 68 Páginas do livro do aluno
12 Projetos de leitura 74 Fundamentação: Discussão sobre dilemas
16 Planejamento de aulas morais
17 Fundamentação: Base Nacional Comum 76 7a Semana – Grade semanal
Curricular 77 Atividade lúdica: Amarelinha
78 Páginas do livro do aluno
83 Fundamentação: A escola permite que a criança
33 Unidade 1 se aproprie da escrita?
34 Conteúdos da unidade e a BNCC 84 8a Semana – Grade semanal
38 1a Semana – Grade semanal 85 Atividade lúdica: Brincadeira da batata quente
39 Atividade lúdica: A minhoca 86 Páginas do livro do aluno
40 Semana de adaptação 92 Fundamentação: O que caracteriza uma boa
41 Fundamentação: Proteger a emoção aula?
42 2a Semana – Grade semanal 94 9a Semana – Grade semanal
43 Atividade lúdica: Trabalhando com 95 Atividade lúdica: Bingo com nomes e figuras
símbolos 96 Páginas do livro do aluno
44 Página do livro do aluno 99 Fundamentação: Onde encontrar bons textos?
45 Fundamentação: Dificuldades de apren- 100 10a Semana – Grade semanal
dizagem, fracasso escolar e práticas 101 Trabalhando as emoções
pedagógicas 102 Semana de avaliação
48 3a Semana – Grade semanal 104 Fundamentação: Como despertar o gosto pela
49 Atividade lúdica: Percepção de maiúsculas produção de texto
e minúsculas
50 Páginas do livro do aluno
53 Fundamentação: O que fazer e o que não 105 Unidade 2
fazer em sala de aula 106 Conteúdos da unidade e a BNCC
54 4a Semana – Grade semanal 112 11a Semana – Grade semanal
55 Atividade lúdica: O vogadio 113 Atividade lúdica: Contando histórias
56 Páginas do livro do aluno 114 Página do livro do aluno
60 Fundamentação: Operacionalização das 115 Fundamentação: O que é interpretar?
teorias de Piaget e Vygotsky no ambiente 116 12a Semana – Grade semanal
escolar 117 Atividade lúdica: 94 segundos / Stop
62 5a Semana – Grade semanal 118 Páginas do livro do aluno
63 Atividade lúdica: Ditado de desenho 121 Fundamentação: Faço na prática o que prometo?
64 Semana de revisão 122 13a Semana – Grade semanal
65 Fundamentação: Os professores são vitais, 123 Atividade lúdica: Recorte de palavras
mas a educação está doente 124 Páginas do livro do aluno
128 Fundamentação: A arte de ouvir
130 14a Semana – Grade semanal
131 Atividade lúdica: Listas

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132 Páginas do livro do aluno 200 22a Semana – Grade semanal
138 Fundamentação: A arte de dialogar 201 Atividade lúdica: Estudo grafológico
140 15a Semana – Grade semanal 202 Páginas do livro do aluno
141 Atividade lúdica: Parleando 206 Fundamentação: Na escola, tudo tem seu tempo
142 Semana de revisão 208 23a Semana – Grade semanal
143 Fundamentação: Literatura infantil 209 Atividade lúdica: Que comece pela letra...
144 16a Semana – Grade semanal 210 Páginas do livro do aluno
145 Atividade lúdica: Explorando cantigas de rodas 212 Fundamentação: Ensinar a criança a saber de-
146 Páginas do livro do aluno monstrar seu agradecimento
154 Fundamentação: Falhas comuns no professor 214 24a Semana – Grade semanal
156 17a Semana – Grade semanal 215 Atividade lúdica: Utilize todas as letras
157 Atividade lúdica: Jogo da argola 216 Páginas do livro do aluno
158 Páginas do livro do aluno 222 Fundamentação: A poesia para crianças
164 Fundamentação: Interesse pela leitura – fatores 224 25a Semana – Grade semanal
a considerar 225 Atividade lúdica: Jogo de palavras
166 18a Semana – Grade semanal 226 Semana de revisão
167 Atividade lúdica: Bê-a-bá 227 Fundamentação: Existem professores resilientes?
168 Páginas do livro do aluno 228 26a Semana – Grade semanal
176 Fundamentação: Atividades de leitura em sala 229 Atividade lúdica: A palavra é…
178 19a Semana – Grade semanal 230 Páginas do livro do aluno
179 Atividade lúdica: Comparação entre leitura e 234 Fundamentação: Patologias da linguagem
escrita 236 27a Semana – Grade semanal
180 Páginas do livro do aluno 237 Atividade lúdica: Dinâmica das palavras
184 Fundamentação: O ato de ensinar e a condição 238 Páginas do livro do aluno
humana 240 Fundamentação: Para educar em valores no
186 20a Semana – Grade semanal ambiente escolar
187 Trabalhando as emoções
188 Semana de avaliação
190 Fundamentação: Como trabalhar poesia com as
crianças?

191 Unidade 3
192 Conteúdos da unidade e a BNCC
196 21a Semana – Grade semanal
197 Atividade lúdica: Desenhar em grupo
198 Página do livro do aluno
199 Fundamentação: Autoperfeição ou sentimento
de honradez

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242 28a Semana – Grade semanal 300 36a Semana – Grade semanal
243 Atividade lúdica: Monta-palavras 301 Atividade lúdica: Jogo das frases
244 Páginas do livro do aluno 302 Páginas do livro do aluno
249 Fundamentação: Como o professor deve agir em 305 Fundamentação: Afetividade
relação aos problemas patológicos da linguagem 306 37a Semana – Grade semanal
250 29a Semana – Grade semanal 307 Atividade lúdica: Nós sabemos português
251 Atividade lúdica: A dança das cadeiras 308 Páginas do livro do aluno
252 Páginas do livro do aluno 311 Fundamentação: Missão: formar os leitores do
259 Fundamentação: Princípio da proatividade futuro
260 30a Semana – Grade semanal 312 38a Semana – Grade semanal
261 Trabalhando as emoções 313 Atividade lúdica: Jogo da memória com rimas
262 Semana de avaliação 314 Páginas do livro do aluno
264 Fundamentação: Alunos resilientes podem estudar 319 Fundamentação: Afetividade e aprendizagem: Con-
lado a lado com alunos comuns? tribuições da Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière
para as práticas pedagógicas
265 Unidade 4 322 39a Semana – Grade semanal
266 Conteúdos da unidade e a BNCC 323 Atividade lúdica: Serpente caprichosa (cobra de
270 31a Semana – Grade semanal papel)
271 Atividade lúdica: Jogo dos provérbios 324 Páginas do livro do aluno
272 Página do livro do aluno 327 Fundamentação: O educador e a educação
273 Fundamentação: A preparação para as aulas 330 40a Semana – Grade semanal
274 32a Semana – Grade semanal 331 Trabalhando as emoções
275 Atividade lúdica: Sons iguais 332 Semana de avaliação
276 Páginas do livro do aluno 334 Fundamentação: Biblioteca não é depósito
280 Fundamentação: A adequação dos temas à faixa de livros
etária
282 33a Semana – Grade semanal
283 Atividade lúdica: Quem disse o quê?
284 Página do livro do aluno
285 Fundamentação: Vygotsky: uma perspectiva
histórico-cultural da educação
286 34a Semana – Grade semanal
287 Atividade lúdica: Atravessando o rio
288 Páginas do livro do aluno
294 Fundamentação: Sala de aula: sonhos, magias e
mazelas
296 35a Semana – Grade semanal
297 Atividade lúdica: Responda rápido
298 Semana de revisão
299 Fundamentação: Refletindo acerca das origens
do multiculturalismo como movimento teórico e
prática social

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Conhecendo o manual
Este manual foi concebido para ser
um material pedagógico que auxilie o
trabalho de professores em sala de aula.
Para isso, ele está organizado em: livro
do aluno, sumário do livro do aluno e
planejamento de aulas.

Wayhome Studio / stock.adobe.com

Estrutura do livro do aluno A proposta de mediação da leitura dos livros de


literatura que acompanham o livro didático é apre-
Informações sobre a estrutura do livro do aluno, sentada nesta seção, junto com a indicação de áreas
apontando tudo o que é necessário para o profes- envolvidas, temas transversais e atividades que pode-
sor explorá-lo da melhor maneira. rão ser realizadas antes, durante e depois da leitura.

Sumário do livro do aluno Conteúdos da coleção e a BNCC

É apresentada a página com o sumário do livro Antes da abertura de cada unidade, serão apresen-
do aluno para que o professor possa ter acesso ao tados os conteúdos didáticos, os objetos de conhe-
conteúdo anual que será proposto para os alunos. cimento, as habilidades e as práticas de linguagem,
que os alunos deverão demonstrar ao final do tra-
Planejamento de aulas balho em cada unidade. Assim, o educador poderá
nortear as ações pedagógicas.
O planejamento de aulas foi pensado para 40
semanas com 5 dias letivos, totalizando 200 dias. Grade semanal
Cada semana tem uma estrutura própria: grade
semanal, atividade lúdica, páginas do livro do alu- Traz o planejamento semanal dos momentos em
no e suporte por meio de orientações didáticas e que cada área de conhecimento deverá ser traba-
pedagógicas e sugestões de atividades. São apre- lhada. Inclusive apresenta breves orientações de
sentadas fundamentações ao longo do manual e, atividades que poderão ser realizadas em sala de
nas semanas de revisão e avaliação, sugestões de aula e a indicação das páginas do livro do aluno que
atividades para serem trabalhadas com os alunos. deverão ser trabalhadas. Além disso, há espaço para
registrar as datas correspondentes às semanas.
Projetos de leitura
Atividade lúdica
Compreender e respeitar a criança sabendo que,
nesta fase da escolaridade, ela passa por várias Apresenta sugestões de atividades para explorar a
situações, desenvolvendo-se de ouvinte, leitora, integração e a socialização das pessoas por meio
contadora à escritora, sendo essencial para iniciá- de propostas que focam na ludicidade e no conhe-
-la coerentemente no mundo letrado. cimento de seus próprios limites e possibilidades.
7

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Abertura da semana Fundamentação

São apresentadas as páginas do livro do aluno Os textos apresentados, em geral, têm caráter de
propostas para serem trabalhadas ao longo da formação, ou seja, foram selecionados para dar
semana. Esta seção acompanha orientações embasamento e segurança ao professor em rela-
didáticas para cada dia. ção ao seu trabalho diário com as crianças.

Páginas do manual Atividades de avaliação

Todo o manual contém páginas do livro do aluno Nas semanas de avaliação, preparamos sugestões
reduzidas. Abaixo de cada página reduzida, são de atividades para que cada aluno reflita sobre
apresentadas orientações didáticas, pedagógicas o que estudou na unidade. A reflexão sobre o
ou sugestões de atividades relacionadas ao con- próprio desempenho é um meio eficiente para o
teúdo da página. Assim, materiais complementares aluno aprender a identificar e corrigir seus erros
com informações preciosas são disponibilizados e, para isso, o papel do professor é fundamental.
para o educador.
Atividades de revisão
Inserimos também um boxe com as habilidades de
aprendizagem e desenvolvimento da Base Nacional
Nas semanas de revisão, preparamos algumas
Comum Curricular (BNCC) nas páginas que são
atividades referentes aos conteúdos trabalhados
contempladas com tais conteúdos.
para o professor trabalhar em sala de aula, caso
queira aprimorar os conteúdos com seus alunos.

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Estrutura do livro do aluno
O livro do aluno está organizado com elementos gráficos específicos:
títulos, textos didáticos, atividades, comandos, boxes e imagens.

1 Título
1
Localiza-se, em geral, antes
da apresentação de algum
conteúdo específico que será
trabalhado.

2 Textos didáticos
2
São textos explicativos que
abordam os assuntos de ma-
neira simples, clara e objetiva.

1 2
1 Atividades

Seção com propostas de atividades relacionadas


aos conteúdos e assuntos que estão sendo traba-
lhados, de maneira que a construção de conhe-
cimento possa acontecer por meio de sugestões
literais, inferenciais e de opinião própria.

2 Comandos

No início de cada atividade, são apresentados


comandos que, em geral, iniciam com o verbo
que orienta a realização da atividade proposta.
Isso porque, ao ouvir ou ler o comando, a criança
deverá identificar qual é a ação que se espera dela
para que faça a atividade corretamente.

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1 Boxes

Não têm localização predetermina-


da na página, mas são destacados
por cores, e, em geral, seu conteú- 2
do corresponde aos temas e assun-
tos complementares e vinculados
ao conteúdo principal, podendo
apresentar curiosidades e dicas.

1
2 Páginas do aluno

As páginas do livro do aluno


aparecerão, ao longo do ma-
nual, com as respostas.

3 Livro de Atividades de Reforço

Este livro é composto de atividades extras que


servem para reforçar os conteúdos trabalhados
nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemá-
tica, Ciências, História e Geografia.

A Coleção Formando Cidadãos, pensando em


dinamizar suas aulas, preparou este material
complementar para você. Trata-se de um recur-
so visual que ajudará seus alunos na compreen-
são e na memorização dos conteúdos propostos.
A apresentação do material pode ser feita no
início da aula, para despertar a curiosidade e a
atenção do aluno para o que será trabalhado;
pode ser em um momento intermediário, para
explorar o que já foi mencionado; ou pode ser
no final da aula, para reforçar todo o conteúdo
abordado. Como cada educador tem a sua pró-
pria dinâmica, você também pode criar outras
possibilidades, da maneira mais adequada
a cada turma.

10

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Sumário do livro do aluno

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Projetos de leitura
Chega de extinção

Título: Chega de extinção

Autora: Ilana Ventura

Ilustradora: Vanessa Alexandre

Resumo: Enzo amava os animais e a natureza. Gosta-


va de estar na fazenda do avô Juvenal. Lá, existiam
vários bichos soltos que viviam bem felizes. E foi
na fazenda que algo inusitado aconteceu: Enzo foi
convocado por alguém bem diferente e falante para
ajudar os animais em extinção. Uma aventura que
o você precisa conhecer! Vamos lá?!
oduçã
Repr

Atividades antes da leitura • Permita que os alunos interfiram na leitura sempre


que necessário e expressem as suas opiniões a respeito
• Realize um momento de lançamento de ideias a res- do enredo.
peito do título do livro. • Veja a possibilidade de realizar um segundo momen-
• Averigue o que os alunos imaginam que seja o tema to da leitura, agora inserindo os próprios alunos para
central da história. representar as personagens.
• Converse com os alunos a respeito das causas da ex-
tinção das espécies e da importância de preservarmos a Atividades após a leitura
vida dos animais para a manutenção do ecossistema.
• Pergunte-lhes quais são os animais que conhecem e • Peça aos alunos que falem com suas próprias pala-
quais acham que estão em extinção; investigue se as vras o que entenderam da história e trabalhe o tema
crianças conhecem animais que vivem livres ou em ca- da extinção, destacando a necessidade do respeito à
tiveiros ou se são criados como animais de estimação; natureza e aos animais, que foram criados para viver
depois, anote, na lousa, os nomes que forem surgindo. livres no seu hábitat.
• Anote, na lousa ou em uma folha de papel ofício, as • Dê exemplos de como evitar a extinção e proponha à
palavras-chave do debate para que, ao final da leitu- classe que produza algum tipo de arte que apresente
ra, os alunos possam fazer uma comparação entre as esse tema, podendo ser uma pintura, uma canção, um
expectativas deles e o que a história narra. cartaz, etc.; depois, oriente-os para uma apresentação
• Confeccione fantoches de animais para representar as a turmas de diferentes anos escolares, para difusão do
personagens, para criar um momento mais lúdico na conhecimento.
hora da história. • Confeccione, com os alunos, um álbum seriado com
imagens e características de todos os animais que
Atividades durante a leitura aparecem na história.
• Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a
• Solicite às crianças que ouçam a leitura com atenção e Literatura com as crianças.
identifiquem cada personagem e as características deles.

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O dilema da caixa de lápis de cor

Título: O dilema da caixa de lápis de cor

Autora: Patrícia Lins

Ilustradora: Jacquie Lima

Resumo: Este livro conta uma história que se pas-


sou dentro da sala de Arte. Tudo estava tranquilo
até o momento em que Heitor pede que sua amiga
lhe passe o lápis cor de pele. A partir desse momen-
to, a sala toda se envolve na busca pelo lápis cor
de pele. Com uma linguagem leve e envolvente, a
o
autora promove uma reflexão sobre quantas cores a
oduçã
Repr pele pode ter.

Atividades antes da leitura • Identifique as personagens do livro. Fale como deve-


mos respeitar as diferenças e respeitar a nós mesmos.
• Peça, antecipadamente à aula, que as crianças façam
um desenho de algo de que gostam muito e exponham- Atividades após a leitura
-no no mural da sala. Pergunte se alguém gosta de
desenhar e quais são as cores preferidas de cada um. • Solicite aos alunos que debatam a respeito da narra-
• Introduza o assunto da história, apresentando a capa tiva, chamando a atenção para a explicação de Malu
e o resumo para despertar a curiosidade nos alunos. sobre todos serem iguais e os tons de pele serem diver-
Aproveite a oportunidade para solicitar que levantem sos e para o aprendizado de Heitor, que passou a pintar
hipóteses sobre a história do livro. as pessoas com muitas cores.
• Deixe seus alunos terem contato direto com o livro • Faça uma ligação da história com a vida real.
para que observem as ilustrações. • Espalhe os lápis de cor na sala e peça aos alunos para
desenharem e pintarem a si mesmos com as cores de
Atividades durante a leitura que mais gostam ou que se assemelham a eles.
• Incentive a confecção de um álbum coletivo no qual
• Oriente as crianças a acompanharem a leitura e deverá conter fotos de todos os alunos da turma. Frisar
observarem as ilustrações do livro à medida que a que, regularmente, deverá ser atualizado.
história é contada. • Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a
• Debata sobre alguns trechos ou ilustrações do livro Literatura com as crianças.
que mais chamaram a atenção da turma.
• Permita que os alunos analisem as características de
cada personagem da história e peça-lhes que comen-
tem se conhecem alguma pessoa com características
semelhantes às daquelas personagens.

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Solta os cabelos, Maria

Título: Solta os cabelos, Maria

Autora: Kitéria Silva

Ilustrador: Cadu Loureiro

Resumo: Maria não conhecia a beleza em seus ca-


belos crespos e sonhava em crescer para poder dei-
xá-los lisos. Mas, depois de uma conversa marcante
com sua professora, a menina se descobriu tão bela
que passou a amar seus cabelos, e a força do seu
sorriso passou a dar mais brilho à sua vida. Ela sol-
tou seus cabelos como flores ao vento e seguiu feliz
o seu caminho. Quer saber como tudo aconteceu?
oduçã
o Leia esta encantadora história e descubra!
Repr

Atividades antes da leitura • Depois, monte, com eles, um painel com as fotogra-
fias das mulheres negras e alguns elementos oriundos
• Peça que as crianças manuseiem o livro e observem da cultura africana, como adereços de cabelo e peças
as ilustrações com bastante atenção, formulando de vestuário, para que percebam nos detalhes a beleza
hipóteses a respeito do que será lido e dos elementos de cada peça.
presentes na narrativa.
• Proponha um pequeno debate sobre o título do livro, Atividades após a leitura
deixando que falem sobre o que imaginam que aconte-
cerá na história. Aproveite a oportunidade para enfa- • Promova uma rodinha de conversa em que as crianças
tizar a importância da cultura africana enraizada no possam reconstruir a história e permita que elas se ex-
nosso país. pressem, deixando-as livres para expor suas opiniões e
• Apresente a personagem principal da história. sentimentos em relação ao que foi contado.
• Converse sobre as atitudes de Maria na história e peça
Atividades durante a leitura que os alunos comparem com situações vivenciadas no
cotidiano.
• Realize uma leitura pausada e com boa entonação • Converse com os alunos sobre a importância de ser-
para chamar a atenção das crianças. mos diferentes uns dos outros e sobre a valorização de
• Estimule os alunos a identificarem as características cada pessoa, respeitando suas características particu-
das personagens da história. lares e seu modo de viver.
• Durante a leitura, traga fotografias das mulheres • Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a
negras que são citadas no livro para que os alunos Literatura com as crianças.
possam identificá-las. Mostre-as explicando quem são
cada uma e qual papel desempenham (ou já desempe-
nharam) no nosso país.

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Flora e o mundo encantado
Título: Flora e o mundo encantado

Autor: René Câmara

Ilustrador: Diego Santos

Resumo: Como é ter um mundo encantado? O que é preciso para


construí-lo? Às vezes, não é necessário ir muito longe. No nosso
dia a dia, percebemos como as coisas estão carregadas de amor,
mistério e fantasia. Flora e o mundo encantado apresenta Flora e
Rosa, irmãs inseparáveis que adentram em um mundo de fantasia
e imaginação com a leitura e que nos envolve em uma história fa-
bulosa. Como é esse mundo cheio de encanto e de boniteza, com
uma natureza viva e que nos leva a imaginar e a sentir como seria
esse lugar incrível? Que tal descobrirmos juntos? Vamos embarcar
oduçã
o no mundo encantado da imaginação de Flora e ver como o mundo
Repr
da fantasia pode ser muito colorido e maravilhoso.

Atividades antes da leitura • Peça que as crianças observem as ilustrações, iden-


tifiquem as personagens e as ações deles e comentem
• Se possível, realize a leitura ao ar livre, em um espa- sobre as suas características ao longo da leitura.
ço onde as crianças possam ter contato direto com a • Aborde, durante a história, a importância de preservar
natureza. o meio ambiente em que vivemos para que possamos
• Mostre a capa do livro e leia o seu título para as ter uma qualidade de vida melhor e um futuro.
crianças, a fim de que elas comentem o que imaginam
que será tratado na narrativa. Atividades após a leitura
• Apresente aos alunos imagens de vários tipos de flor,
solicitando-lhes que digam o nome e a característi- • Peça que cada aluno escreva o que poderia fazer de
ca de cada uma. Em seguida, pergunte aos alunos se bom para contribuir com o meio ambiente.
possuem uma flor preferida. • Proponha aos alunos a confecção de um livrinho de
• Coloque, antes da história, uma música falando sobre histórias em que cada um será autor de sua própria
a natureza e a amizade para que os alunos entrem no história; para isso, cada criança deverá criar o seu pró-
clima. prio mundo encantado e descrever o que deve existir no
mundo em que gostariam de viver, como as persona-
Atividades durante a leitura gens, os cenários, etc.
• Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a
• Faça a leitura pausadamente para que seja melhor Literatura com as crianças.
compreendida.
• Se possível, antecipadamente à aula, traga as flores
citadas no livro, como jasmim, rosa e orquídea, e peça,
ao longo da leitura, para os alunos sentirem o aroma
de cada uma.

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Planejamento de aulas
Este manual foi pensado para ser um facilitador do seu trabalho,
educador.

Dividimos o planejamento de todos os livros em 40 semanas: 32


semanas com aulas, 4 semanas para revisões e 4 semanas para
avaliações.

fizkes / stock.adobe.com
Assim, sugerimos que as atividades sigam a seguinte sequência:

Unidades Aulas Revisão Aulas Avaliação

1 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

2 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

3 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

4 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

16

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Fundamentação
Base Nacional Comum Curricular
Língua Portuguesa

O componente Língua Portuguesa da BNCC dialo­ga


com documentos e orientações curriculares produ­zidos
nas últimas décadas, buscando atualizá-los em relação
às pesquisas recentes da área e às transforma­ções das
práticas de linguagem ocorridas neste século, devidas
em grande parte ao desenvolvimento das tec­nologias
digitais da informação e comunicação (TDIC). Assume-
-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva de lin-
guagem, já assumida em outros documentos, como
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para os
quais a linguagem é “uma forma de ação inte­rindividual

.com
orientada para uma finalidade específica; um processo

obe
de interlocução que se realiza nas práti­cas sociais exis-

ock.ad
tentes numa sociedade, nos distintos momentos de sua

s / st
história” (BRASIL, 1998, p. 20).

tion
duc
[...]

Pro
Ao mesmo tempo que se fundamenta em concep­

da
Sy
ções e conceitos já disseminados em outros docu-
mentos e orientações curriculares e em contextos
variados de formação de professores já relativamente
conhecidos no ambiente escolar — tais como práticas
de linguagem, discurso e gêneros discursivos/gêneros
textuais, esferas/campos de circulação dos discursos Ao componente Língua Portuguesa, cabe, então, pro-
—, considera as prá­ticas contemporâneas de lingua- porcionar aos estudantes experiências que con­tribuam
gem, sem o que a partici­pação nas esferas da vida para a ampliação dos letramentos, de forma a possibi-
pública, do trabalho e pessoal pode se dar de forma litar a participação significativa e crítica nas diversas
desigual. Na esteira do que foi proposto nos Parâme- práticas sociais permeadas/constituídas pela oralidade,
tros Curriculares Nacionais, o texto ganha centralida- pela escrita e por outras linguagens.
de na definição dos conteúdos, habili­dades e objeti- [...]
vos, considerado a partir de seu pertenci­mento a um Eis, então, a demanda que se coloca para a escola:
gênero discursivo que circula em diferentes esferas/ contemplar de forma crítica essas novas práticas de
campos sociais de atividade/comunicação/uso da linguagem e produções, não só na perspectiva de aten­
linguagem. Os conhecimentos sobre os gêneros, sobre der às muitas demandas sociais que convergem para
os textos, sobre a língua, sobre a norma-padrão, um uso qualificado e ético das TDIC — necessário para
sobre as diferentes linguagens (semioses) devem o mundo do trabalho, para estudar, para a vida cotidia­
ser mobilizados em favor do desenvolvimento das na etc. —, mas de também fomentar o debate e outras
capacidades de leitura, produção e tratamento das demandas sociais que cercam essas práticas e usos. É
linguagens, que, por sua vez, devem estar a serviço preciso saber reconhecer os discursos de ódio, refletir
da ampliação das possibilidades de participação em sobre os limites entre liberdade de expressão e ataque a
práticas de diferentes esferas/campos de atividades direitos, aprender a debater ideias, considerando posi­
humanas. ções e argumentos contrários.
[...] [...]

17

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O Eixo Leitura compreende as práticas de lingua­ meio de resenhas ou de playlists comentadas; descre­
gem que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/ ver, avaliar e recomendar (ou não) um game em uma
espectador com os textos escritos, orais e multissemió­ resenha, gameplay ou vlog; escrever verbetes de curio­
ticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leitu- sidades científicas; sistematizar dados de um estudo
ras para: fruição estética de textos e obras literárias; em um relatório ou relato multimidiático de campo;
pesquisa e embasamento de trabalhos escolares e divulgar conhecimentos específicos por meio de um
acadêmicos; realização de procedimentos; conhecimen- verbete de enciclopédia digital colaborativa; relatar
to, discussão e debate sobre temas sociais relevantes; fatos relevantes para a comunidade em notícias; cobrir
sustentar a reivin­dicação de algo no contexto de atua- acontecimentos ou levantar dados relevantes para a
ção da vida pública; ter mais conhecimento que permita comunidade em uma reportagem; expressar posição
o desenvolvimento de projetos pessoais; dentre outras em uma carta de leitor ou artigo de opinião; denun-
possibilidades. ciar situações de desrespeito aos direitos por meio de
Leitura, no contexto da BNCC, é tomada em um sen­ fotorreportagem, fotodenúncia, poema, lambe-lambe,
tido mais amplo, dizendo respeito não somente ao texto microrroteiro; dentre outros.
escrito, mas também a imagens estáticas (foto, pintura, [...]
desenho, esquema, gráfico, diagrama) ou em movimen­ O Eixo da Oralidade compreende as práticas de
to (filmes, vídeos etc.) e ao som (música), que acompa­ lin­guagem que ocorrem em situação oral com ou sem
nha e cossignifica em muitos gêneros digitais. con­tato face a face, como aula dialogada, webconfe-
[...] rência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle,
O Eixo da Produção de Textos compreende as seminá­rio, debate, programa de rádio, entrevista, de-
práticas de linguagem relacionadas à interação e à clamação de poemas (com ou sem efeitos sonoros),
autoria (individual ou coletiva) dos textos escritos, orais peça teatral, apresentação de cantigas e canções,
e multissemióticos, com diferentes finalidades e projetos playlist comen­tada de músicas, vlog de game, conta-
enunciativos, como, por exemplo, construir um álbum de ção de histórias, diferentes tipos de podcast e vídeo,
personagens famosas, de heróis/heroínas ou de vilões dentre outras. Envolve também a oralização de textos
ou vilãs; produzir um almanaque que retrate as práti­ em situações socialmente significativas e interações e
cas culturais da comunidade; narrar fatos cotidianos, de discussões envolvendo temáticas e outras dimensões
forma crítica, lírica ou bem-humorada em uma crônica; linguísticas do trabalho nos diferentes campos de
comentar e indicar diferentes produções culturais por atuação.

Pixel-Shot / Shutterstock.com

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[...] e regras ope­ram e nas quais serão concomitantemente
O Eixo da Análise Linguística/Semiótica envolve os construídos: comparação entre definições que permitam
procedimentos e estratégias (meta)cognitivas de análise observar di­ferenças de recortes e ênfases na formula-
e avaliação consciente, durante os processos de leitura ção de concei­tos e regras; comparação de diferentes
e de produção de textos (orais, escritos e multissemió­ formas de dizer “a mesma coisa” e análise dos efeitos
ticos), das materialidades dos textos, responsáveis por de sentido que essas formas podem trazer/suscitar;
seus efeitos de sentido, seja no que se refere às formas exploração dos modos de significar dos diferentes siste-
de composição dos textos, determinadas pelos gêneros mas semióticos etc.
(orais, escritos e multissemióticos) e pela situação de Cabem também reflexões sobre os fenômenos da
produção, seja no que se refere aos estilos adotados nos mudança linguística e da variação linguística, inerentes
textos, com forte impacto nos efeitos de sentido. Assim, a qualquer sistema linguístico e que podem ser obser­
no que diz respeito à linguagem verbal oral e escrita, vados em quaisquer níveis de análise. Em especial, as
as formas de composição dos textos dizem respeito à variedades linguísticas devem ser objeto de reflexão,
coesão, coerência e organização da progressão temática e o valor social atribuído às variedades de prestígio e
dos textos, influenciadas pela organização típica (for- às variedades estigmatizadas, que está relacionado a
ma de composição) do gênero em questão. No caso de preconceitos sociais, deve ser tematizado.
textos orais, essa análise envolverá também os elemen- [...]
tos pró­prios da fala — como ritmo, altura, intensidade, Como já destacado, os eixos apresentados relacio­
clareza de articulação, variedade linguística adotada, nam-se com práticas de linguagem situadas. Em
estilização etc. —, assim como os elementos paralin- função disso, outra categoria organizadora do currícu-
guísticos e cinési­cos — postura, expressão facial, ges- lo que se articula com as práticas são os campos de
tualidade etc. No que tange ao estilo, serão levadas em atuação em que essas práticas se realizam. Assim, na
conta as escolhas de léxico e de variedade linguística ou BNCC, a organização das práticas de linguagem (lei-
estilização e alguns mecanismos sintáticos e morfológi- tura de tex­tos, produção de textos, oralidade e análise
cos, de acordo com a situação de produção, a forma e o linguística/semiótica) por campos de atuação aponta
estilo de gênero. para a im­portância da contextualização do conheci-
[...] mento escolar, para a ideia de que essas práticas de-
Os conhecimentos grafofônicos, ortográficos, le­ rivam de situações da vida social e, ao mesmo tempo,
xicais, morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, precisam ser situa­das em contextos significativos para
sociolinguísticos e semióticos que operam nas análises os estudantes.
linguísticas e semióticas necessárias à compreensão e São cinco os campos de atuação considerados: Cam-
à produção de linguagens estarão, concomitantemen- po da vida cotidiana (somente anos iniciais), Campo
te, sendo construídos durante o Ensino Fundamental. artístico-literário, Campo das práticas de estudo e pes­
As­sim, as práticas de leitura/escuta e de produção de quisa, Campo jornalístico/midiático e Campo de atuação
textos orais, escritos e multissemióticos oportunizam na vida pública, sendo que esses dois últimos aparecem
situações de reflexão sobre a língua e as linguagens de fundidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com
uma forma geral, em que essas descrições, conceitos a denominação Campo da vida pública:

Anos iniciais Anos finais


Campo da vida cotidiana -

Campo artístico-literário Campo artístico-literário

Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo das práticas de estudo e pesquisa

Campo jornalístico-midiático
Campo da vida pública
Campo de atuação na vida pública

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Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

1
Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sen-
sível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus
usuários e da comunidade a que pertencem.

2
Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes
campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar
da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida social.

3
Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos
de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos e continuar aprendendo.

4 Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de


variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

5 Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação co-
municativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

6
Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de
comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que
ferem direitos humanos e ambientais.

7 Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.

8 Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos
pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

9
Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso
estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o po-
tencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10
Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais
para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção),
aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

20

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Língua Portuguesa no Ensino Fundamental — Anos Iniciais: práticas de linguagem,
objetos de conhecimento e habilidades
No Ensino Fundamental — Anos Iniciais, aprofun- pela progressiva incorporação de estratégias de produ-
dam-se as experiências com a língua oral e escrita, já ção de textos de diferentes gêneros textuais.
iniciadas na família e na Educação Infantil. As diversas práticas letradas em que o aluno já se
Assim, no Ensino Fundamental — Anos Iniciais, no inseriu na sua vida social mais ampla, assim como
eixo Oralidade, aprofundam-se o conhecimento e o uso na Educação Infantil, tais como cantar cantigas e re-
da língua oral, as características de interações discur- citar parlendas e quadrinhas, ouvir e recontar contos,
sivas e as estratégias de fala e escuta em intercâmbios seguir regras de jogos e receitas, jogar games, relatar
orais; no Análise Linguística/Semiótica, sistematiza- experiências e experimentos, serão progressivamente
-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros intensificadas e complexificadas, na direção de gêneros
anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos se- secundários com textos mais complexos.
guintes, a observação das regularidades e a análise do Preserva-se, nesses eventos de letramento, mesmo
funcionamento da língua e de outras linguagens e seus em situação escolar, sua inserção na vida, como práti-
efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se cas situadas em eventos motivados, embora se preserve
o letramento, por meio da progressiva incorporação de também a análise de aspectos desses enunciados orais
estratégias de leitura em textos de nível de complexida- e escritos que viabilizam a consciência e o aperfeiçoa-
de crescente, assim como no eixo Produção de Textos, mento de práticas situadas.

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LÍNGUA PORTUGUESA – 1o AO 5o ANO
PRÁTICAS OBJETOS
HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO

TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO

(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da


Reconstrução das
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
condições de produção
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
e recepção de textos
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressu-


Leitura/escuta posições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto),
(compartilhada apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
e autônoma) recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como so-
bre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice,
Estratégia de leitura
prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos ex-
pressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,


considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
Planejamento de texto (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Produção de
textos (escrita (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a cola-
compartilhada e Revisão de textos boração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
autônoma) reformulações, correções de ortografia e pontuação.

(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e


Edição de textos com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.

(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para


Utilização de tecnologia
editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos
digital
disponíveis.

Oralidade pública/Inter- (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocu-
câmbio conversacional pando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
em sala de aula voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulan-


Escuta atenta do perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
Oralidade necessário.

(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,


Características
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação,
da conversação
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do
espontânea
interlocutor.

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PRÁTICAS OBJETOS
HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO

(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísti-


Aspectos não linguísticos
cos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos
(paralinguísticos) no ato
da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de
da fala
voz.
Oralidade

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contex-


Relato oral/Registro formal
tos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar,
e informal
relatar experiências etc.).

CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas
cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns
gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de
jogos e brincadeiras.

Leitura/escuta (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas,


Leitura de imagens
(compartilhada relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos
em narrativas visuais
e autônoma) de balões, de letras, onomatopeias).

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos
literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros
deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/car-
tum, dentre outros.

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo


do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento,
Formação do leitor literário
valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da
humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a


Leitura colaborativa ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrati-
e autônoma vos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de
Leitura/escuta
assombração etc.) e crônicas.
(compartilhada
e autônoma)

(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de


Apreciação estética/Estilo sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagrama-
ção das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.

Formação do leitor literário/ (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos
Leitura multissemiótica gráficos.

(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos


Oralidade Contagem de histórias
literários lidos pelo professor.

23

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LÍNGUA PORTUGUESA - 3O AO 5O ANO
PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO


Decodificação/Fluência (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com auto-
de leitura nomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula
Formação de leitor e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e com-
partilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Leitura/escuta
Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(compartilhada
e autônoma) (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
Estratégia de leitura
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições
lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos
pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais,
Construção do sistema
tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação
alfabético/Convenções
(ponto-final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e
da escrita
pontuação do discurso direto, quando for o caso.
Produção de Construção do sistema al- (EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição
textos (escrita fabético/Estabelecimento lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropria-
compartilhada e de relações anafóricas na do ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores
autônoma) referenciação e construção de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
da coesão suficiente de informatividade.
Planejamento de texto/
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segun-
Progressão temática e
do as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
paragrafação
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e
contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicionais
Forma de composição de
(conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no
gêneros orais
rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e
Oralidade TV, aula, debate etc.).

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas,


identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas
Variação linguística
variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regio-
nais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.

(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras,


especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
(EF03LP01) Ler e escrever (EF04LP01) Grafar pala- (EF05LP01) Grafar pala-
palavras com correspondên- vras utilizando regras de vras utilizando regras de
Análise linguísti- cias regulares contextuais correspondência fonema- correspondência fonema-
Construção do sistema
ca/semiótica entre grafemas e fonemas -grafema regulares diretas -grafema regulares, con-
alfabético e da ortografia
(Ortografização) – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o e contextuais. textuais e morfológicas e
(e não u) e e (e não i) em palavras de uso frequente
sílaba átona em final de com correspondências
palavra – e com marcas de irregulares.
nasalidade (til, m, n).

24

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO


(EF03LP02) Ler e escrever (EF04LP02) Ler e
corretamente palavras escrever, corretamente,
com sílabas CV, V, CVC, palavras com sílabas VV e
CCV, VC, VV, CVV, identifi- CVV em casos nos quais a
Construção do siste- cando que existem vogais combinação VV (ditongo)
ma alfabético e da em todas as sílabas. é reduzida na língua oral
ortografia (ai, ei, ou).

(EF03LP03) Ler e escrever


corretamente palavras
com os dígrafos lh, nh, ch.

(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações


fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.

(EF04LP03) Localizar pa- (EF05LP02) Identificar o


lavras no dicionário para caráter polissêmico das
esclarecer significados, palavras (uma mesma
reconhecendo o significa- palavra com diferentes
Conhecimento do do mais plausível para o significados, de acordo
alfabeto do portu- contexto que deu origem com o contexto de uso),
guês do Brasil/Ordem à consulta. comparando o significado
alfabética/Polissemia de determinados ter-
mos utilizados nas áreas
científicas com esses
mesmos termos utilizados
na linguagem usual.
Análise linguística/ (EF03LP04) Usar acento (EF04LP04) Usar acento (EF05LP03) Acentuar
semiótica gráfico (agudo ou circun- gráfico (agudo ou cir- corretamente palavras
(Ortografização) Conhecimento das flexo) em monossílabos cunflexo) em paroxítonas oxítonas, paroxítonas e
diversas grafias do tônicos terminados em a, terminadas em -i(s), -l, -r, proparoxítonas.
alfabeto/Acentuação e, o e em palavras oxíto- -ão(s).
nas terminadas em a, e, o,
seguidas ou não de s.

(EF03LP05) Identificar
Segmentação de o número de sílabas de
palavras/Classificação palavras, classificando-
de palavras por número -as em monossílabas,
de sílabas dissílabas, trissílabas e
polissílabas.

(EF03LP06) Identificar a
sílaba tônica em pala-
Construção do sistema
vras, classificando-as em
alfabético
oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas.
(EF03LP07) Identificar a (EF04LP05) Identificar a (EF05LP04) Diferenciar,
função na leitura e usar função na leitura e usar, na leitura de textos, vírgu-
na escrita ponto-final, adequadamente, na escrita la, ponto e vírgula, dois-
ponto de interrogação, ponto-final, de interroga- -pontos e reconhecer, na
ponto de exclamação e, ção, de exclamação, dois- leitura de textos, o efeito
Pontuação
em diálogos (discurso -pontos e travessão em de sentido que decorre do
direto), dois-pontos e diálogos (discurso direto), uso de reticências, aspas,
travessão. vírgula em enumerações e parênteses.
em separação de vocativo
e de aposto.

25

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO


(EF05LP05) Identificar
a expressão de presente,
passado e futuro em
tempos verbais do modo
indicativo.
Morfologia/
Morfossintaxe (EF03LP08) Identificar (EF04LP06) Identificar (EF05LP06) Flexionar,
e diferenciar, em textos, em textos e usar na pro- adequadamente, na escrita
substantivos e verbos e dução textual a concor- e na oralidade, os verbos
suas funções na oração: dância entre substantivo em concordância com
agente, ação, objeto da ou pronome pessoal e ver- pronomes pessoais/nomes
ação. bo (concordância verbal). sujeitos da oração.

(EF03LP09) Identificar, (EF04LP07) Identificar em


em textos, adjetivos e textos e usar na produção
sua função de atribuição textual a concordância
Morfossintaxe de propriedades aos entre artigo, substantivo e
substantivos. adjetivo (concordância no
Análise linguística/ grupo nominal).
semiótica
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais,
(Ortografização)
possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.

(EF05LP07) Identificar,
em textos, o uso de
conjunções e a relação
que estabelecem entre
partes do texto: adição,
oposição, tempo, causa,
condição, finalidade.
Morfologia
(EF03LP10) Reconhe- (EF04LP08) Reconhecer (EF05LP08) Diferenciar
cer prefixos e sufixos e grafar, corretamente, palavras primitivas,
produtivos na formação palavras derivadas com derivadas e compostas, e
de palavras derivadas de os sufixos -agem, -oso, derivadas por adição de
substantivos, de adjetivos -eza, -izar/-isar (regula- prefixo e de sufixo.
e de verbos, utilizando- res morfológicas).
-os para compreender
palavras e para formar
novas palavras.

CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidiana-
mente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste
campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.

(EF03LP11) Ler e com- (EF04LP09) Ler e com- (EF05LP09) Ler e com-


preender, com autonomia, preender, com autonomia, preender, com autonomia,
textos injuntivos instru- boletos, faturas e carnês, textos instrucional de
cionais (receitas, instru- dentre outros gêneros do regras de jogo, dentre ou-
ções de montagem, etc.), campo da vida cotidiana, tros gêneros do campo da
com a estrutura própria de acordo com as conven- vida cotidiana, de acordo
desses textos (verbos ções do gênero (campos, com as convenções do
Leitura/escuta imperativos, indicação de itens elencados, medidas gênero e considerando a
Compreensão
(compartilhada passos a ser seguidos) e de consumo, código de situação comunicativa e a
em leitura
e autônoma) mesclando palavras, ima- barras) e considerando a finalidade do texto.
gens e recursos gráfico- situação comunicativa e a
-visuais, considerando a finalidade do texto.
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

CAMPO DA VIDA COTIDIANA


(EF03LP12) Ler e com- (EF04LP10) Ler e com- (EF05LP10) Ler e com-
preender, com autonomia, preender, com autono- preender, com autonomia,
cartas pessoais e diários, mia, cartas pessoais de anedotas, piadas e cartuns,
com expressão de senti- reclamação, dentre outros dentre outros gêneros
mentos e opiniões, dentre gêneros do campo da vida do campo da vida coti-
outros gêneros do campo cotidiana, de acordo com diana, de acordo com as
Leitura/escuta da vida cotidiana, de acor- as convenções do gênero convenções do gênero e
Compreensão em
(compartilhada e do com as convenções do carta e considerando a considerando a situação
leitura
autônoma) gênero carta e consideran- situação comunicativa e o comunicativa e a finalida-
do a situação comunicativa tema/assunto/finalidade de do texto.
e o tema/assunto do texto. do texto.

(EF03LP13) Planejar e (EF04LP11) Planejar e (EF05LP11) Registrar,


produzir cartas pessoais produzir, com autono- com autonomia, anedotas,
e diários, com expressão mia, cartas pessoais de piadas e cartuns, dentre
de sentimentos e opiniões, reclamação, dentre outros outros gêneros do cam-
dentre outros gêneros do gêneros do campo da po da vida cotidiana, de
campo da vida cotidiana, vida cotidiana, de acordo acordo com as convenções
de acordo com as conven- com as convenções do do gênero e considerando
Produção de textos ções dos gêneros carta e gênero carta e com a a situação comunicativa e
(escrita comparti- Escrita colaborativa diário e considerando a estrutura própria desses a finalidade do texto.
lhada e autônoma) situação comunicativa e o textos (problema, opinião,
tema/assunto do texto. argumentos), considerando
a situação comunicativa e
o tema/assunto/finalidade
do texto.

(EF03LP14) Planejar e (EF05LP12) Planejar e


produzir textos injunti- produzir, com autonomia,
vos instrucionais, com a textos instrucionais de re-
estrutura própria desses gras de jogo, dentre outros
textos (verbos imperativos, gêneros do campo da vida
indicação de passos a cotidiana, de acordo com
ser seguidos) e mesclan- as convenções do gênero
Escrita (comparti-
Escrita colaborativa do palavras, imagens e e considerando a situação
lhada e autônoma)
recursos gráfico-visuais, comunicativa e a finalida-
considerando a situação de do texto.
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

(EF03LP15) Assistir, em (EF04LP12) Assistir, em (EF05LP13) Assistir, em


vídeo digital, a programa vídeo digital, a programa vídeo digital, a postagem
de culinária infantil e, infantil com instruções de vlog infantil de críticas
a partir dele, planejar e de montagem, de jogos de brinquedos e livros de
produzir receitas em áudio e brincadeiras e, a partir literatura infantil e, a partir
Oralidade Produção de texto oral ou vídeo. dele, planejar e produ- dele, planejar e produzir
zir tutoriais em áudio resenhas digitais em áudio
ou vídeo. ou vídeo.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

CAMPO DA VIDA COTIDIANA


(EF03LP16) Identificar (EF04LP13) Identificar (EF05LP14) Identificar e
e reproduzir, em textos e reproduzir, em textos reproduzir, em textos de
injuntivos instrucionais injuntivos instrucionais resenha crítica de brinque-
(receitas, instruções de (instruções de jogos dos ou livros de literatura
montagem, digitais ou digitais ou impressos), a infantil, a formatação
impressos), a formatação formatação própria desses própria desses textos
própria desses textos (ver- textos (verbos imperati- (apresentação e avaliação
bos imperativos, indicação vos, indicação de passos do produto).
de passos a ser seguidos) a ser seguidos) e formato
e a diagramação específica específico dos textos orais
dos textos desses gêneros ou escritos desses gêneros
(lista de ingredientes ou (lista/ apresentação de
materiais e instruções materiais e instruções/pas-
Análise de execução – “modo de sos de jogo).
linguística/ Forma de composição fazer”).
semiótica do texto
(Ortografização)
(EF03LP17) Identificar e
reproduzir, em gêneros
epistolares e diários, a
formatação própria desses
textos (relatos de acon-
tecimentos, expressão
de vivências, emoções,
opiniões ou críticas) e a
diagramação específica
dos textos desses gêneros
(data, saudação, corpo
do texto, despedida,
assinatura).

CAMPO DA VIDA PÚBLICA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esfe-
ras jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos.
Alguns gêneros textuais deste campo: notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários em
sites para criança; textos de campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclama-
ção, regras e regulamentos.

(EF03LP18) Ler e com- (EF04LP14) Identificar, (EF05LP15) Ler/assistir e


preender, com autonomia, em notícias, fatos, partici- compreender, com autono-
cartas dirigidas a veículos pantes, local e momento/ mia, notícias, reportagens,
da mídia impressa ou tempo da ocorrência do vídeos em vlogs argu-
digital (cartas de leitor e fato noticiado. mentativos, dentre outros
de reclamação a jornais, gêneros do campo político-
revistas) e notícias, dentre -cidadão, de acordo com
outros gêneros do campo as convenções dos gêneros
jornalístico, de acordo com e considerando a situação
as convenções do gênero comunicativa e o tema/
Leitura/escuta carta e considerando a assunto do texto.
Compreensão em situação comunicativa e o
(compartilhada e
leitura tema/assunto do texto.
autônoma)
(EF03LP19) Identificar e (EF04LP15) Distinguir fatos (EF05LP16) Comparar
discutir o propósito do uso de opiniões/sugestões em informações sobre um
de recursos de persuasão textos (informativos, jorna- mesmo fato veiculadas
(cores, imagens, escolha de lísticos, publicitários etc.). em diferentes mídias e
palavras, jogo de palavras, concluir sobre qual é mais
tamanho de letras) em confiável e por quê.
textos publicitários e de
propaganda, como elemen-
tos de convencimento.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

CAMPO DA VIDA PÚBLICA


(EF03LP20) Produzir (EF04LP16) Produzir notí- (EF05LP17) Produzir
cartas dirigidas a veícu- cias sobre fatos ocorridos roteiro para edição de
los da mídia impressa ou no universo escolar, digi- uma reportagem digital
digital (cartas do leitor ou tais ou impressas, para o sobre temas de interes-
de reclamação a jornais ou jornal da escola, notician- se da turma, a partir de
revistas), dentre outros gê- do os fatos e seus atores e buscas de informações,
neros do campo político- comentando decorrências, imagens, áudios e vídeos
-cidadão, com opiniões de acordo com as conven- na internet, de acordo com
e críticas, de acordo com ções do gênero notícia e as convenções do gênero
as convenções do gênero considerando a situação e considerando a situação
carta e considerando a comunicativa e o tema/ comunicativa e o tema/
situação comunicativa e o assunto do texto. assunto do texto.
tema/assunto do texto.

Produção de textos (EF03LP21) Produzir


(escrita comparti- Escrita colaborativa anúncios publicitários,
lhada e autônoma) textos de campanhas de
conscientização destina-
dos ao público infantil,
observando os recursos de
persuasão utilizados nos
textos publicitários e de
propaganda (cores, ima-
gens, slogan, escolha de
palavras, jogo de palavras,
tamanho e tipo de letras,
diagramação).

(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situa-
ções vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura
adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.

(EF03LP22) Planejar e (EF04LP17) Produzir (EF05LP18) Roteirizar,


produzir, em colaboração jornais radiofônicos ou produzir e editar vídeo
com os colegas, telejornal televisivos e entrevistas para vlogs argumenta-
para público infantil com veiculadas em rádio, TV e tivos sobre produtos de
algumas notícias e textos na internet, orientando- mídia para público infantil
de campanhas que possam -se por roteiro ou texto (filmes, desenhos anima-
ser repassados oralmente e demonstrando conhe- dos, HQs, games etc.), com
Planejamento e ou em meio digital, em áu- cimento dos gêneros base em conhecimentos
produção de texto dio ou vídeo, considerando jornal falado/televisivo sobre os mesmos, de
a situação comunicativa, e entrevista. acordo com as convenções
a organização específica do gênero e considerando
da fala nesses gêneros e o a situação comunicativa e
Oralidade tema/assunto/ finalidade o tema/ assunto/finalidade
dos textos. do texto.

(EF05LP19) Argumentar
oralmente sobre acon-
tecimentos de interesse
social, com base em
Produção de texto conhecimentos sobre fatos
divulgados em TV, rádio,
mídia impressa e digital,
respeitando pontos de
vista diferentes.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias
simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou im-
pressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive
em suas versões orais.

(EF03LP23) Analisar o uso (EF05LP20) Analisar a


de adjetivos em cartas di- validade e força de argu-
rigidas a veículos da mídia mentos em argumentações
impressa ou digital (cartas sobre produtos de mídia
do leitor ou de reclama- para público infantil (fil-
Análise linguís- ção a jornais ou revistas), mes, desenhos animados,
Forma de composição
tica/semiótica digitais ou impressas. HQs, games, etc.), com
dos textos
(Ortografização) base em conhecimentos
sobre os mesmos.

(EF04LP18) Analisar o (EF05LP21) Analisar o


padrão entonacional e a padrão entonacional, a
expressão facial e corpo- expressão facial e corporal
ral de âncoras de jornais e as escolhas de variedade
radiofônicos ou televisi- e registro linguísticos de
vos e de entrevistadores/ vloggers de vlogs opinati-
entrevistados. vos ou argumentativos.

CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que pos-
sibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divul-
gação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital:
enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos; diagramas; entrevistas; notas de
divulgação científica; verbetes de enciclopédia.

(EF03LP24) Ler/ouvir e (EF04LP19) Ler e com- (EF05LP22) Ler e com-


compreender, com autono- preender textos expositivos preender verbetes de
mia, relatos de observações de divulgação científica dicionário, identificando a
Compreensão em e de pesquisas em fontes de para crianças, considerando estrutura, as informações
leitura informações, considerando a situação comunicativa e o gramaticais (significado de
a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto. abreviaturas) e as informa-
tema/assunto do texto. ções semânticas.

Leitura/Escuta
(compartilhada (EF04LP20) Reconhecer (EF05LP23) Comparar
e autônoma) a função de gráficos, informações apresentadas
Imagens analíticas diagramas e tabelas em em gráficos ou tabelas.
em textos textos, como forma de
apresentação de dados
e informações.

(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse


Pesquisa sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou
digitais.

(EF03LP25) Planejar e (EF04LP21) Planejar e pro- (EF05LP24) Planejar e


produzir textos para apre- duzir textos sobre temas produzir texto sobre tema
sentar resultados de ob- de interesse, com base em de interesse, organizando
servações e de pesquisas resultados de observações resultados de pesquisa
em fontes de informações, e pesquisas em fontes de em fontes de informação
Produção de incluindo, quando perti- informações impressas impressas ou digitais, in-
textos (escrita nente, imagens, diagramas ou eletrônicas, incluindo, cluindo imagens e gráficos
Produção de textos
compartilhada e gráficos ou tabelas quando pertinente, ima- ou tabelas, considerando a
e autônoma) simples, considerando a gens e gráficos ou tabelas situação comunicativa e o
situação comunicativa e o simples, considerando a tema/assunto do texto.
tema/ assunto do texto. situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA


(EF04LP22) Planejar (EF05LP25) Planejar
e produzir, com certa e produzir, com certa
autonomia, verbetes de autonomia, verbetes de
Produção de textos enciclopédia infantil, dicionário, digitais ou
(escrita comparti- Escrita autônoma digitais ou impressos, impressos, considerando
lhada e autônoma) considerando a situação a situação comunicativa e
comunicativa e o tema/as- o tema/assunto/finalidade
sunto/finalidade do texto. do texto.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas,


Escuta de textos orais formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
necessário.

Compreensão de (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposi-


Oralidade textos orais ções, apresentações e palestras.

(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de


Planejamento de
recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas, etc.), orientando-se por roteiro
texto oral
escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
Exposição oral

(EF03LP26) Identificar e (EF05LP26) Utilizar, ao


reproduzir, em relatórios produzir o texto, conhe-
de observação e pesquisa, cimentos linguísticos
a formatação e diagra- e gramaticais: regras
Forma de composição mação específica desses sintáticas de concordância
dos textos gêneros (passos ou listas nominal e verbal, conven-
Adequação do texto às de itens, tabelas, ilustra- ções de escrita de citações,
normas de escrita ções, gráficos, resumo dos pontuação (ponto-final,
resultados), inclusive em dois-pontos, vírgulas em
suas versões orais. enumerações) e regras
ortográficas.

(EF04LP23) Identificar e (EF05LP27) Utilizar, ao


reproduzir, em verbetes produzir o texto, recursos
Análise linguís- de enciclopédia infantil, de coesão pronominal
tica/semiótica digitais ou impressos, a (pronomes anafóricos) e
(Ortografização) formatação e diagramação articuladores de rela-
Forma de composição
específica desse gênero ções de sentido (tempo,
dos textos
(título do verbete, defini- causa, oposição, con-
Coesão e articuladores
ção, detalhamento, curio- clusão, comparação),
sidades), considerando a com nível adequado de
situação comunicativa e o informatividade.
tema/ assunto/finalidade
do texto.

(EF04LP24) Identificar e
reproduzir, em seu formato,
Forma de composição
tabelas, diagramas e grá-
dos textos
ficos em relatórios de ob-
Adequação do texto às
servação e pesquisa, como
normas de escrita
forma de apresentação de
dados e informações.

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e
artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos,
fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.

Leitura/escuta (EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes


Formação do leitor
(compartilhada gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por
literário
e autônoma) gêneros, temas, autores.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3O ANO 4O ANO 5O ANO

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO

Formação do lei- (EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de


tor literário/Leitura sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas
multissemiótica no discurso direto.

(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, ali-


Leitura/escuta (compar- Apreciação estética/ terações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrãos e seu efeito
tilhada e autônoma) Estilo de sentido.

(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e


Textos dramáticos sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas
das personagens e de cena.

(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes


descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido
do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Escrita autônoma e
compartilhada (EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que
Produção de textos apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura nar-
(escrita compartilhada e rativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso
autônoma) indireto e discurso direto.

(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explo-


Escrita autônoma rando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e
recursos visuais e sonoros.

(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.


Declamação

(EF03LP27) Recitar cor- (EF04LP25) Representar


del e cantar repentes e cenas de textos dra-
Oralidade emboladas, observando máticos, reproduzindo
as rimas e obedecendo as falas das persona-
Performances orais ao ritmo e à melodia. gens, de acordo com as
rubricas de interpretação
e movimento indicadas
pelo autor.

(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito


Formas de composição gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas,
de narrativas diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito


Discurso direto e de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas
indireto no discurso direto, quando for o caso.

Forma de composição (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes


de textos poéticos do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.

Análise linguística/se- (EF04LP26) Observar, (EF05LP28) Observar,


miótica (Ortografização) em poemas concretos, o em ciberpoemas e mini-
Forma de composição formato, a distribuição e contos infantis em mídia
de textos poéticos a diagramação das letras digital, os recursos mul-
visuais do texto na página. tissemióticos presentes
nesses textos digitais.

(EF04LP27) Identificar,
em textos dramáticos,
Forma de composição marcadores das falas das
de textos dramáticos personagens e de cena.

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O que vamos estudar:

• Leitura do texto: O pavão e


a garça
• Gramática: Alfabeto: maiúsculo e
minúsculo
• Ortografia: Palavras com g e j
• Leitura do texto: Cidadania
• Gramática: Letras e sons
• Ortografia: Palavras com e e i
• Leitura do texto: Post
• Gramática: Encontro vocálico
• Ortografia: Palavras com o e u
• Leitura do texto: Rótulo
• Gramática: Encontro consonantal
e dígrafo
• Ortografia: Palavras com br, cr,
dr, fr, gr, pr, tr e vr

Dicas para professores 1. Conheça os seus alunos. Lecionar não é somente


entrar na sala de aula e passar o conteúdo de um livro.
Torne este momento de sua carreira em uma experiên-
cia rica 2. Não pare de estudar.

Conheça os seus alunos 3. Você não é o detentor do conhecimento.

Lecionar não é somente entrar na sala de aula e passar o 4. Explore novas metodologias.
conteúdo de um livro. Pelo contrário, é um momento de
conexão entre você e os seus alunos. Conhecê-los e saber 5. Descanse.
das dificuldades de cada um lhe mostrará a melhor for-
ma de trabalhar com eles e de adaptar o plano de ensino. Disponível em: https://tribunapr.uol.com.br/conteudo. Acesso em: 12 abr. 2023.

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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 1
Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura de • Leitura/escuta (comparti- • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de
imagem lhada e autônoma) • Oralidade pública/Inter- sentido produzido pelo uso de recursos
• Oralidade câmbio conversacional em expressivos gráfico­-visuais em textos
sala de aula multissemióticos.
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com clareza,
preocupando-se em ser compreendido
pelo interlocutor e usando a palavra
com tom de voz audível, boa articulação
e ritmo adequado.
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e compreender, em cola-
texto: O pa- lhada e autônoma) autônoma boração com os colegas e com a ajuda
vão e a garça • Análise linguística/se- • Compreensão do professor e, mais tarde, de maneira
miótica (Ortografização) • Estratégia de leitura autônoma, textos narrativos de maior
• Construção do sistema porte como contos (populares, de fadas,
alfabético e da ortografia acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
Gramática: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP02) Ler e escrever corretamen-
Alfabeto: miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia te palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV,
maiúsculo e VC, VV, CVV, identificando que existem
minúsculo vogais em todas as sílabas.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF35LP13) Memorizar a grafia de pala-
Palavras miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia vras de uso frequente nas quais as relações
com g e j fonema-grafema são irregulares e com h
inicial que não representa fonema.
Leitura • Leitura/escuta (com- • Apreciação estética/Estilo (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos
do texto: partilhada e autônoma) • Declamação versificados, observando rimas, aliterações
Cidadania • Oralidade • Compreensão e diferentes modos de divisão dos versos,
• Análise linguística/se- • Estratégia de leitura estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
miótica (Ortografização) • Construção do sistema (EF35LP28) Declamar poemas, com entona-
alfabético e da ortografia ção, postura e interpretação adequadas.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas
nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para
esclarecer dúvida sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no caso de palavras com
relações irregulares fonema-grafema.
Gramática: • Leitura/escuta (com- • Leitura de imagens em (EF15LP14) Construir o sentido de histó-
Letras e partilhada e autônoma) narrativas visuais rias em quadrinhos e tirinhas, relacionando
sons • Análise linguística/se- • Construção do sistema imagens e palavras e interpretando re-
miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia cursos gráficos (tipos de balões, de letras,
onomatopeias).
(EF03LP01) Ler e escrever palavras com
correspondências regulares contextuais entre
grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss;
o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em
final de palavra – e com marcas de nasalida-
de (til, m, n).
(EF35LP13) Memorizar a grafia de pala-
vras de uso frequente nas quais as relações
fonema-grafema são irregulares e com h
inicial que não representa fonema.
Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
Palavras miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia correspondências regulares contextuais entre
com e e i grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss;
o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em
final de palavra – e com marcas de nasalida-
de (til, m, n).

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Reconstrução das con- (EF15LP01) Identificar a função social
texto: Post lhada e autônoma) dições de produção e de textos que circulam em campos da
• Análise linguística/se- recepção de textos vida social dos quais participa cotidia-
miótica (Ortografização) • Compreensão namente (a casa, a rua, a comunidade,
• Estratégia de leitura a escola) e nas mídias impressa, de
• Construção do sistema massa e digital, reconhecendo para que
alfabético e da ortografia foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.

Gramática: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP02) Ler e escrever corretamen-


Encontro miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia te palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV,
vocálico VC, VV, CVV, identificando que existem
vogais em todas as sílabas.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
Palavras com miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia correspondências regulares contextuais
oeu entre grafemas e fonemas – c/qu; g/
gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i)
em sílaba átona em final de palavra – e
com marcas de nasalidade (til, m, n).

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Conteúdo Práticas de Objetos de conhecimento Habilidades
linguagem
Leitura do • Leitura/escuta • Compreensão em leitura (EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso
texto: Rótulo (compartilhada e • Escrita colaborativa de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha
autônoma) • Compreensão de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras) em
• Produção de textos • Estratégia de leitura textos publicitários e de propaganda, como elemen-
(escrita compartilha- • Construção do sistema tos de convencimento.
da e autônoma) alfabético e da ortografia (EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos
• Análise linguís- de campanhas de conscientização destinados ao
tica/semiótica público infantil, observando os recursos de persuasão
(Ortografização) utilizados nos textos publicitários e de propaganda
(cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de
palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, de-
monstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expres-
sões desconhecidas em textos, com base no contexto
da frase ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer
dúvida sobre a escrita de palavras, especialmen-
te no caso de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.

Gramática: • Análise linguís- • Construção do sistema (EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras
Encontro tica/semiótica alfabético e da ortografia com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identifican-
consonantal e (Ortografização) do que existem vogais em todas as sílabas.
dígrafo (EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras
com os dígrafos lh, nh, ch.

Ortografia: • Análise linguís- • Construção do sistema (EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras
Palavras com tica/semiótica alfabético e da ortografia com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identifican-
br, cr, dr, fr, (Ortografização) do que existem vogais em todas as sílabas.
gr, pr, tr e vr

Estudo do • Análise linguís- • Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer
dicionário tica/semiótica alfabético e da ortografia dúvida sobre a escrita de palavras, especialmen-
(Ortografização) te no caso de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.

Trabalhando Nota: A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


as emoções define o conjunto de competências gerais, que serve
como um guia para o aprendizado das crianças e
— —
que deve ser desenvolvido de forma integrada ao
currículo.

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1ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de adaptação.

2o dia
Semana de adaptação.

3o dia
Semana de adaptação.

4o dia
Semana de adaptação.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

38

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Atividade lúdica
A minhoca
Objetivos:
• Integrar a turma em um momento de descontração.

• Proporcionar o estabelecimento da confiança entre os alunos e


o professor.

Material:
• Sala ampla ou espaço aberto.

Procedimentos:
• Peça à turma que fique em pé. Oriente que seja formada uma
fila indiana em que cada aluno deverá colocar as mãos, sem sol-
tar no ombro do colega da frente. Peça que todos fechem os olhos
e que o primeiro da fila fique de olhos abertos e conduza o grupo
pelo espaço disponível. Caso o local permita, solicite ao condutor
da fila que desça degraus, passe por portas e corredores; en-
fim, tudo que possa sugerir “perigos” que serão vencidos pela
confiança do grupo na pessoa que o conduz. Sugira a troca do
condutor em algum momento durante o percurso. Prossiga a
dinâmica pedindo aos alunos que digam como se sentiram
sendo guiados pelos colegas e correlacione com a confiança
que o grupo deposita no seu professor.

Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2015/03/dinamicas-para-


-sala-de-aula.html. Acesso em: 01/12/2022.

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Semana de adaptação
Primeiro dia de aula (com balas ou jujubas)

Daniela / stock.adobe.com
É importante conhecer o grupo com o qual
vai trabalhar, e também é bom que os alunos
se conheçam entre si. Esta dinâmica faz com
que cada um fale um pouco de si, sem que a
atividade fique chata e arrastada, parecendo
entrevista de TV.
Distribua balas coloridas ou jujubas aos
alunos (podem ser 2 ou 3 para cada um) e
peça que as deixem em cima da carteira.
Então, especifique as cores (que você pode
determinar de acordo com o que quiser saber a
respeito de seus alunos).

Numa classe não muito numerosa –


15 alunos, por exemplo:
Verde

Essa cor representa a escola (o aluno se apre-


senta e fala onde estudou, caso tenha vindo
de outra escola; de que matérias gosta ou não
gosta; etc.).

Vermelho

Essa cor representa a família e a casa (ele se


apresenta e fala de sua família, onde mora, se
tem bicho de estimação, onde seu pai e sua
mãe trabalham, se tem irmãos ou não, etc.).

Azul

Essa cor representa o lazer (ele fala tudo o que


gosta de fazer quando não está estudando).

Chame cada aluno por vez para escolher uma


das duas ou três cores para falar. Se escolher a
vermelha, por exemplo, vai falar sobre lazer.

Depois que cada um falar, você pode perguntar ao grupo se quer perguntar mais alguma coisa relacionada ao que
o aluno estava falando. Se o aluno diz que tem um irmão, pergunte se é mais velho ou mais novo, etc. Se diz que
tem cachorro, pergunte o nome, se sabe fazer gracinhas, se tem manias, etc.
Disponível em: http://questaodeclasse.wordpress.com/2008/08/11/dinamica-primeiro-dia-de-aula-com-balas--ou-jujubas/. Acesso em: 17/06/2013.

40

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Fundamentação
Proteger a emoção

Doar-se sem esperar retorno. Quem espera excessivamente retorno ou reconhecimento


dos outros, em especial dos mais íntimos, pode não ter nenhuma proteção emocional.
Ao se doar para os filhos, alunos, parceiro, amigos e colegas, diminuir a expectativa de
retorno é fundamental para filtrar estímulos estressantes nas relações sociais.

Nunca exigir o que os outros não podem dar. Exigir serenidade, lucidez e coerência de
alguém no exato momento em que falhou, tropeçou ou se irritou é invasão de privaci-
dade e fonte de decepções. Nesse momento, a pessoa está sequestrada por uma janela
traumática, o volume de tensão bloqueia milhares de janelas light, e, portanto, ela não
tem condições de dar uma resposta inteligente. Esperar o foco de tensão passar para,
depois, intervir é uma manifestação solene de quem aprendeu a gerenciar e amadure-
cer sua emoção.

Não agir à base do “bateu-levou”, da ação-reação. Estamos viciados em reagir quando


alguém nos contraria. Ação e reação são ótimas para a física, mas péssimas para as
relações humanas. Quem é impulsivo ou reage sem pensar, além de não proteger sua
emoção, pode fazer dela uma lata de lixo social e destruir seus melhores relaciona-
mentos. Você pode ter cem atitudes saudáveis, mas, se reagir grosseiramente uma vez,
poderá asfixiar todas as ações positivas. Lembre-se de que, nos primeiros 30 segundos
de tensão, podemos cometer os maiores erros da vida, dizer palavras que jamais deve-
riam ser ditas a quem amamos. Faça a oração dos sábios nos momentos de conflito: o
silêncio. Em seguida, aplique a próxima técnica.

Conquistar primeiro o território da emoção, depois o da razão: surpreender positiva-


mente antes de criticar. A melhor maneira de contribuir com alguém que nos frustrou
não é apontando a falha, pois tal atitude invade a privacidade e expande a janela killer.
A melhor atitude é surpreender, elogiar, mostrar seus valores e, no segundo momento,
apontar suas falhas. Quem rompe o cárcere do fenômeno “bateu-levou” e surpreende as
pessoas que o frustram torna-se um conquistador. Marca suas histórias, encanta-as.

A maior “vingança” em relação a um inimigo é perdoá-lo (primeiro passo) e elogiá-lo


(segundo passo). A aplicabilidade dessa ferramenta pode não melhorar seu ofensor, de-
safeto ou inimigo, mas, certamente, mudará você, protegerá sua emoção, filtrará estímu-
los estressantes e melhorará seu sono e humor. Lembre-se: os frágeis condenam, os fortes
perdoam. E os sábios? Encontram motivos para elogiar. Eles saem do rol dos comuns.

CURY, Augusto. Proteja sua emoção: aprenda a ter a mente livre e saudável. Jandira: Principis, 2021.

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2ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem – página 6 Língua Portuguesa: Leitura de imagem
Orientação didática: Orientação didática:
• Promova um debate sobre a imagem e peça que cada • Trabalhe, através de uma peça teatral, alguns
aluno faça a sua própria leitura. Em seguida, pergun- valores que podem ser considerados como principais
te-lhes o que entendem sobre solidariedade. para a formação da cidadania.

Reservado para atividades de Matemática e Reservado para atividades de Matemática, Histó-


Ciências. ria e Cidadania Moral e Ética.

2o dia 5o dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem Livre para atividades complementares da sua
Orientação didática: turma.
• Peça às crianças que escrevam um poema, uma his-
tória, um jogo ou uma música sobre solidariedade.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3o dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem
Orientação didática:
• Solicite que as crianças retratem, através de imagem,
como elas compreendem solidariedade.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Trabalhando com símbolos SÍMBOLOS
Esta atividade auxilia:
• No reconhecimento de símbolos que estão por toda
parte em nosso dia a dia.

Você vai precisar de:


• Reproduções de diversos símbolos e de placas de
sinalização.
• Material para pesquisa: revistas, jornais, cartilha de
trânsito, guia turístico.
• Folhas de papel-sulfite.
• Pincel atômico.
• Folha de papel manilha ou cartolina.
• Cola e tesoura.

Procedimento:

$
• Crie, junto com os alunos, um grande painel de sím-
bolos utilizando as placas que já conhecem e símbolos
novos. Durante a montagem do painel, vá relembrando
com eles quais os sinais que já conhecem, que viram
na atividade com placas, e quais são desconhecidos e
insira outros que eles lembrarem no momento. Deixe-os
desenharem, procurarem em revistas, jornais, guias tu-
rísticos, cartilhas de trânsito, etc. O importante é tornar

%
a prática elaborada e levar o aluno a perceber o quanto
o meio social dele é rico nesse tipo de comunicação.

• A escrita deve acompanhar todo o trabalho; regis-


tre sempre o significado de cada símbolo identifica-
do por eles.

• Faça os registros usando maiúsculas e minúsculas.


Não se esqueça de que a letra cursiva já deve ter sido
introduzida.

• Aproveite os ganchos oferecidos por alguns símbolos

@
para trabalhar temas diversos, como os malefícios
do cigarro, usando a placa de "É proibido fumar"; o
consumo responsável, usando o símbolo de recicla-
gem; questões matemáticas, salientando os sinais de
adição e subtração; etc.

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de alfabetização e letramento.


2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

43

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6

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP09)
Expressar-se em
situações de intercâm-
bio oral com clareza,
preocupando-se em
ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação
e ritmo adequado.

Orientação pedagógica
O ato de ler vai muito além do reconhecimento das em decodificar o código escrito ou quando a criança
letras e das palavras, pois podemos fazer a leitura das começa a entender o mundo, são as imagens que fazem
milhares de informações que nos rodeiam todos os dias, a ligação delas com o meio através dos símbolos, como
assim “[…] A leitura de mundo precede a leitura da pala- placas, desenhos e figuras ou até mesmo mídias, como
vra”, conforme Freire (2002, p. 11). Essa leitura nos dá os a televisão, utilizando os desenhos animados para que a
conhecimentos prévios para que possamos interagir no criança aprenda valores e reconheça os objetos.
mundo em que vivemos facilitando a comunicação.
Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no processo de ensino-aprendi-
zagem da Educação Infantil. ed. 101, 2018.
As imagens são grandes atenuadores no processo de
aprendizagem, pois, quando a pessoa tem dificuldade

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Fundamentação
Dificuldades de aprendizagem, fracasso escolar e
práticas pedagógicas

Para refletir:

Krakenimages.com / stock.adobe.com
[...] A rede que integra os domínios do saber e
do agir invadiu também a escola. Em um ritmo
que ainda não é o desejado, algumas mudan-
ças já têm ocorrido para que essa instituição
enfrente a "crise do conhecimento" nas suas
unidades, nas suas salas de aula.

Tudo é, de fato, muito novo. E a escola é ve-


lha na sua maneira de ensinar, de planejar, de
executar e de avaliar o seu projeto educativo. O
tradicionalismo e o ritualismo de suas práticas
cegam a grande maioria de seus professores e
dos pais diante das transformações, dos cami-
nhos diferentes e não obrigatórios do aprender.
Persistem, ainda, os regimes seriados de ensino,
os conteúdos programáticos hierarquizados,
homogeneizadores, que buscam generalizar,
unificar, despersonalizar quem ensina e quem
aprende.

Maria Teresa Eglér Mantoan

Se compararmos a medicina com a educação, vamos lugar onde se realiza a educação. O indivíduo é passivo
perceber que um médico, atualmente, não se utiliza dos e apenas recebe o conhecimento. Já para a abordagem
mesmos meios que usava há vinte anos para realizar sociocultural, a mais recomendada pelas autoridades
um diagnóstico, mas o ambiente da sala de aula mudou em educação da contemporaneidade, o indivíduo se
pouco. Será que estamos acompanhando o ritmo dos constitui sujeito na medida em que toma consciência
nossos alunos e, principalmente, o ritmo do conhe- de sua história e se apropria da realidade, sendo um
cimento produzido pelo mundo? Creio que todos nós agente transformador da sua realidade, da sociedade
sabemos qual é a resposta para essa pergunta. e dele mesmo. A educação assume um caráter amplo e
Almeida (2002) afirma que, na década de 1990, não se restringe às situações formais de aprendizagem,
vivemos uma profunda transformação no cenário pois é um ato político.
educacional, tendo essas reformas bases neoliberais. Consideramos importante uma leitura social das
Tais concepções se mostram especialmente nos planos dificuldades de aprendizagem para que não se cristalize
político-pedagógico, organizacional e de financiamento. a ideia de que o problema do não aprender está locali-
Afirma que o discurso subjacente às ações refor- zado somente no aluno, ou no professor, ou no método.
mistas é o de enfrentar os trágicos problemas educa- É claro que todas essas possibilidades existem, assim
cionais, tais como as dificuldades de aprendizagem, a como o conjunto delas, mas uma leitura crítica dos mo-
repetência e a evasão escolar. delos educacionais propostos que ratificam uma política
Para a abordagem tradicional da educação, a apren- de acumulação de riquezas para poucos, bem como
dizagem é um produto mecânico que ocorre por meio uma política de desigualdade, pode ajudar a solucionar
da transmissão de ideias selecionadas, e a escola é o a desvelar as causas do não aprender.
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елена калиничева / stock.adobe.com

O percentual significativo das dificuldades de hereditário na dislexia, e o tratamento deve ser feito
aprendizagem está centralizado na alfabetização por especialistas da área da saúde, pois, dependen-
de nossos alunos ou, quando já superaram essa do da gravidade, a dislexia se caracteriza também
fase, no uso corrente da língua materna. Vejamos, como uma lesão neurológica, e muitos alunos pre-
então, algumas considerações sobre os problemas cisam fazer uso de medicamentos compensatórios.
que podem surgir nessa esfera, bem como algumas Uma outra característica da dislexia é a ausência da
alternativas para o trabalho do professor. retenção da informação. A criança disléxica é capaz
Primeiramente, vamos entender a expressão di- de aprender um assunto hoje e amanhã se compor-
ficuldade de aprendizagem como uma desvantagem tar diante dele como se fosse o primeiro contato.
para aprender, seja uma desvantagem cognitiva, Muitas vezes, é confundida com um aluno que não
seja uma dificuldade social. Um problema bastante tem interesse ou atenção, mas, na verdade, a falta
conhecido no universo da leitura é a dislexia, que se de concentração é apenas uma consequência, e não
caracteriza pela dificuldade que a criança tem na o problema central.
área da leitura e da escrita. Muitas vezes, o aluno É muito importante que o professor, ao analisar
apresenta outras habilidades eficazes, bom rendi- as dificuldades de seus alunos, o faça de maneira
mento em outras áreas do conhecimento, mas não consciente, pois, no senso comum, encontramos
consegue se alfabetizar ou não apresenta um "bom profissionais da área de educação classificando
uso" da língua materna. Pode haver um componente crianças como disléxica quando na verdade há um

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forte hiato social e econômico entre o mundo do
professor e o universo do aluno. As experiências de
aprendizagem que são propostas pela escola não
fazem sentido para o aluno, e, portanto, não pode
haver aprendizagem significativa.
Figueiredo (2002) nos lembra de que o fato de
pertencer a um grupo social permite ao sujeito viver
suas semelhanças, seus processos de identificação.
Os grupos sociais se compõem basicamente de di-
ferenças e semelhanças, e isso é inegável da mesma
forma que é inegável que as diferenças trazem cres-
cimento para o sujeito e para o grupo. A diversidade
se faz presente tanto no plano social como no plano
individual.
A escola que possui uma proposta socializadora
e integradora não pode, de maneira alguma, servir
de reprodutora de desigualdades, especialmente se
utilizar o instrumento-chave, que é a nossa prática
pedagógica.

Para refletir:
A dificuldade de aprendizagem pode ter a
sua origem na abordagem social que damos
ao currículo.

SERRA, Dayse Carla Gênero. Teorias e práticas da psicopeda-


gogia institucional. Curitiba: Iesde, 2004.
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3ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: O pavão e a Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página 8
garça – página 7 Orientação didática:
Orientação didática: • Solicite aos alunos que busquem, no dicionário, as
• Sugira aos alunos uma leitura silenciosa. Em seguida, definições de algumas palavras.
peça que selecionem o trecho do texto de que mais
gostaram. Depois, comente com eles sobre as caracte- Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
rísticas do texto. cias e Geografia.

Reservado para atividades de Matemática e 4o dia


Ciências.
Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 9
2o dia Orientação didática:
• Trabalhe o vocabulário e a interpretação do texto
Língua Portuguesa: Leitura do texto: O pavão e a garça com os alunos por meio de perguntas.
Orientação didática:
• Com os alunos separados em grupos, peça que Reservado para atividades de Matemática, Histó-
apresentem o texto lido em forma de teatro. Ao final, ria e Cidadania Moral e Ética.
faça uma roda de conversa e pergunte o que os alunos
acharam do texto e quais os sentimentos vivenciados 5o dia
durante a apresentação.
Livre para atividades complementares da sua
Reservado para atividades de Matemática, História turma.
e Geografia.

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Atividade lúdica
Percepção de maiúsculas e minúsculas
Esta atividade auxilia: • Em seguida, peça que eles marquem, por exemplo, de
• Na percepção e no trabalho com maiúsculas e vermelho, as letras maiúsculas e, de azul, as minúscu-
minúsculas. las. O mais importante é que percebam onde cada uma
das tipologias é usada.
Você vai precisar de:
• Exemplares de jornais. • Traga jornais de mais de uma empresa. Deixe que eles
• Folhas de papel-sulfite. explorem livremente essas partes do jornal.
• Canetas coloridas.
• Tesoura e cola. • Eles precisam perceber que há partes com muitas
imagens; que há os classificados, em que os textos pa-
Procedimento: recem todos iguais; que há os anúncios; e tantas outras
• Observar as maiúsculas e minúsculas, o traço que as arquiteturas.
letras exigem, pode ser uma questão trabalhada na
hora do registro do texto, mas, antes disso, o professor
pode trabalhar com essa questão separadamente. [...]
Escolhemos o jornal para fazer esta atividade. Dessa
forma, além de trabalhar com as maiúsculas e minús-
culas do jornal, estaremos acrescentando, ao cotidia-
no dos estudantes, um instrumento de alfabetização
brilhante.

• Proponha aos alunos que recortem, do jornal, as letras


já trabalhadas por eles. Sempre peça que recortem um
B e, em seguida, um b, para se certificar de que o reco-
nhecimento está correto.

• Peça que colem as letras recortadas, separadamente,


em folhas de papel-sulfite.

• Aproveite para explorar o jornal em termos de sono-


ridade e de reconhecimento, seja oral, seja visual. Peça
que "leiam" aquilo que acreditam estar escrito ali, com
base nas imagens, na organização do texto e na disposi-
ção apresentada. Deixe que eles viajem nessa tentativa.

• Peça que recortem trechos de textos do jornal e colem


numa folha de papel-sulfite.
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de alfabetização e letramento. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2009.

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7

BNCC
(EF15LP16)
Ler e compreender, em
colaboração com os co-
legas e com a ajuda do
professor e, mais tarde,
de maneira autônoma,
textos narrativos de
maior porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.

Orientação didática
Inicie a aula dizendo que vocês irão ler a fábula O pavão Questione sobre a moral que apareceu no final desta
e a garça e peça aos alunos que fiquem atentos às per- fábula. Peça que a encontrem e leiam em voz alta. Per-
sonagens e observem suas características. gunte sobre o que entendem sobre ela.

Pergunte, antes da leitura, sobre o que eles acham que Espera-se que digam que não podemos menosprezar
pode ser o assunto da história. Leia toda a fábula e, ninguém pelo fato de sermos diferentes, apesar de as
ao final, fale com eles se suas hipóteses iniciais foram penas da garça não serem coloridas, tinham outro uso:
confirmadas. voar, coisa que o pavão não conseguia.

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8

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de
palavras ou expressões
desconhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Sugestão de atividade
1. Leia os provérbios a seguir e copie aquele que pode- 2. A fábula O pavão e a garça é uma narrativa longa
ria ser atribuído à fábula O pavão e a garça. ou curta?

• Quem ama o feio bonito lhe parece. A fábula é uma narrativa curta.
• Não há beleza sem senão.
• Devagar se vai longe.
3. Comente sobre seus sentimentos e suas reações ao
ler essa fábula.
• Antes tarde do que nunca.
Resposta pessoal
Não há beleza sem senão.

51

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9

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Sugestão de atividades
1. Por essa o pavão não esperava, não é mesmo? Por 2. Toda fábula traz uma moral, que, normalmente, é
falar nessa personagem, anote as palavras que, de acordo apresentada no final do texto, por meio de uma frase.
com o texto, indicam características dele. Sabendo disso, responda.

orgulhoso, vaidoso, pretencioso a. Qual é a moral da fábula O pavão e a garça?


Essas características são próprias de animais ou de “Podemos perder de um lado, mas ganhar de outro.”
seres humanos?
São características próprias de seres humanos.
b. Você concorda com essa moral? Por quê?
Resposta pessoal

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Fundamentação
O que fazer e o que não fazer em sala de aula
O que FAZER: O que NÃO FAZER:

• Exponha os trabalhos para que as crianças vejam • Não faça um planejamento rígido, ele deve ser
a sua produção e a dos demais coleguinhas, seja aberto e compartilhado com as crianças.
em casa, seja na escola. Assim, o aluno reforça o
conhecimento, faz comparações e até descobre • Não se preocupe com o produto final do traba-
novas possibilidades, enriquecendo seu repertório. lho, mas, sim, com o processo.

• Dê o tempo necessário para que as crianças • Não faça correções nas produções das crianças
explorem os materiais, façam suas próprias des- como “Árvore não é azul”, “Céu não é vermelho”
cobertas e satisfaçam seus sentimentos internos. e outras desse tipo, pois a expressão artística é
Enquanto os adultos partem do geral para o da criança e deve-se respeitar a forma de ela ver,
particular, elas fazem o inverso. perceber e expressar o mundo.

• Respeite a forma de seu aluno ver e expressar o • Não se preocupe com a informação, como histó-
mundo, pois cada um tem o seu jeito de perceber ria da arte, leitura de obras, etc., mas, sim, com a
e se manifestar, e o tempo de reação da criança vivência, a experiência e a fruição.
nessa faixa etária é muito longo, ela não reage
diretamente. • Não ofereça muitas opções de materiais ao mes-
mo tempo, pois a criança pode perder o foco.
• Coloque-se no lugar da criança, realizando, você
mesmo, previamente, as atividades planejadas • No caso de tintas, por exemplo, três a quatro
para a aula: assim, você consegue se libertar dos cores são suficientes para ela explorar.
“pré-conceitos” e fica mais aberto para as certe-
zas, inseguranças e assertividade do aluno. Revista Projetos Escolares. Ano 2, n. 6. São Paulo: On Line, 2007.

• Preocupe-se com os espaços e com os materiais,


pois são eles que vão servir de estímulo para os
sentidos dos pequenos.
om
e.c
ob

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ck
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Led
Rain

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4ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Alfabeto: maiúsculo e Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com g e j –
minúsculo – página 10 páginas 12 (segunda coluna) e 13 (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Leve, para a sala de aula, um alfabeto móvel para • Apresente aos alunos, por meio de imagens, pala-
utilizar em atividades diversas. vras com g e j e converse com eles sobre a escrita
dessas palavras.
Reservado para atividades de Matemática e
Ciências. Reservado para atividades de Matemática, Histó-
ria e Cidadania Moral e Ética.
2o dia
5o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Alfabeto: maiúsculo e
minúsculo – página 11 Livre para atividades complementares da sua
Orientação didática: turma.
• Elabore atividades para que os alunos completem
palavras e, separando as vogais das consoantes, escre-
vam nomes com todas as letras do alfabeto demons-
trando autonomia.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Alfabeto: maiúsculo e
minúsculo – página 12 (primeira coluna)
Orientação didática:
• Liste algumas palavras na lousa e ajude os alunos
a identificarem a ordem alfabética. Solicite-­lhes que
pesquisem outras palavras em revistas e que, depois,
indiquem a ordem correta.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
O vogadio
Esta atividade auxilia: • Quando estiver pronto, pendure tudo em um varal e
• A criança a perceber as diferentes vogais. faça com eles um resgate: de onde veio esta vogal?
A qual palavra ela pertencia? Escreva-a novamente e
peça às crianças que a registrem.
Você vai precisar de:
• Folha de papel manilha. • Estimule-as a compará-las ao próprio nome e a
circular ou marcar aquelas que são apresentadas e que
• Pincel atômico. existem no seu nome. O importante é dar um significado
para a existência de tantos tipos.
• Tesoura.
• Deixe que as crianças percebam que Pelé possui dois
• Barbante e pregadores para fazer sons diferentes, pois há um acento. Não deixe de apon-
um varal. tar que há palavras, como Estephanie, que têm o mes-
mo som da palavra anterior, mas não têm acento agudo.
É essa riqueza e essa multiplicidade de grafias que as
Procedimento: crianças precisam perceber que há na língua escrita e
• Vá resgatando, com os alunos, as vogais que aparecem que, mais tarde, elas terão o domínio de todas elas. O
no nome deles. que não pode acontecer é negar às crianças o direito de
saber que elas existem.
• Escreva o nome de todo mundo no papel manilha.
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de alfabetização e letramento. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2009. (Oficinas Aprender Fazendo)
• Em seguida, vá marcando, com um pincel atômico,
quais são as vogais que aparecem nos nomes. Tome o
cuidado de marcar aquilo que também é lido como vo-
gal, como é o caso de y no lugar de i em alguns nomes.
O importante é que consigam identificar onde estão os
sons de vogais e como eles são escritos. Há alunos com
sobrenomes alemães, árabes e muitos outros, todos
muito ricos nessas diferenciações. Caso não haja tantos
diferentes, instigue os alunos a lembrarem nomes de
personagens de livros e de filmes que conheçam e vá
anotando tudo. Assegure-se de que todas as vogais e
suas variações apareçam ali.

• Depois do resgate, retire do cartaz as vogais e construa


o vogadio, uma espécie de alfabeto móvel só com as
diferentes apresentações das vogais.
Veja o exemplo:

A, ã, á, à, â
E, é, è, ê
I, í, i, y, u
O, ó, ô
U, ú, u, w

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10

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

Orientação didática
• Confeccione e distribua as letras do alfabeto, uma
para cada aluno, e peça-lhes que escrevam uma palavra
que tenha essa letra que receberam no início; outra, no
meio; e a última, no final. Assim, as crianças vão perce-
ber que as letras que estão estudando não vêm só no
início das palavras.

• Confeccione uma caixa-surpresa com todas as letras


do alfabeto, maiúsculas e minúsculas. Solicite a um
aluno que, por vez, tire uma letra e cite uma palavra em
que é utilizada essa letra.
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11

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

Orientação didática
• Solicite às crianças que pesquisem alguma situação
WavebreakMediaMicro / stock.adobe.com

em que a ordem alfabética é utilizada como critério de


ordenação (por exemplo, em farmácias, onde os remé-
dios são organizados por essa ordem).

• Escreva, em tiras, o nome de todos os alunos da sala.


Depois, solicite que os alunos organizem a lista em
ordem alfabética. Explique os critérios quanto à obser-
vação das letras subsequentes na organização da ordem
alfabética. Por exemplo: Adalberto, Amanda, Antônio,
Elisabete, Elisângela, Elissandra.
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12

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF35LP13)
Memorizar a grafia de
palavras de uso frequen-
te nas quais as relações
fonema-grafema são
irregulares e com h ini-
cial que não representa
fonema.

Orientação didática
Explique aos seus alunos a brincadeira. Animado pelo Cada jogador deve copiar a relação das dez letras sele-
mediador, o primeiro jogador deve dizer qualquer letra cionadas, e a missão de cada um ou de cada dupla será
do alfabeto; o segundo, uma outra; até que dez joga- a de redigir uma mensagem, em estilo telegráfico, com
dores indicados tenham sugerido a sua, sem repeti-las. dez palavras iniciadas pelas letras escolhidas na ordem
Com um único jogador, essas letras podem ser sortea- em que foram apresentadas. Por exemplo, se as letras
das aleatoriamente; com mais de um e menos de dez, as escolhidas foram h, s, u, d, m, p, a, c, b e n, uma frase
sugestões de letras serão feitas pelos jogadores até que poderia ser: “Hoje será um dia marcado por atropelos,
se obtenham dez letras. confusões, bagunças normais”.

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13

BNCC
(EF35LP13)
Memorizar a grafia de
palavras de uso frequen-
te nas quais as relações
fonema-grafema são
irregulares e com h ini-
cial que não representa
fonema.

Orientação didática
• Com o auxílio do dicionário, prepare, com antecedên- • Solicite aos alunos que escrevam uma carta ditada por
cia, duas listas: uma com palavras escritas com g e você em que apareçam palavras com g e j e, depois,
outra com palavras escritas com j. confira o resultado.

• Convide dois alunos para uma dinâmica que aborde as • Trabalhe o poema Joaninha quer se casar, de Adriana
palavras com g e j. Felisbino, e explore as letras g e j que aparecem nele.

• Confeccione um jogo da memória com palavras cujo


nome tenha g e j. os alunos devem formar pares com
duas cartas com palavras com g ou duas cartas com pa-
lavras com j. Vence a brincadeira quem fizer mais pares.
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Fundamentação
Operacionalização das teorias de Piaget e Vygotsky no ambiente escolar
Acredito que nenhuma teoria substitui inteiramente de uma postura de avaliação. Avaliar é fundamen-
outra, pois o trabalho do professor é sempre interdisci- tal para o caminhar do processo pedagógico, mas é
plinar e pode buscar fundamentação teórica em diver- importante que a avaliação não seja utilizada para
sas concepções, ainda que estas pareçam antagônicas rotular o aluno ou para fechar ideias em si mesmas.
em alguns momentos. Dessa forma, a teoria de Piaget Por exemplo, um professor chega à conclusão de que
pode enriquecer o trabalho do professor na medida em o aluno não consegue aprender determinados concei-
que traz concepções interessantes sobre o processo de tos porque ele se encontra no estágio pré-operatório
aprendizagem, especialmente quando nos apresenta o quando os conteúdos exigem que ele esteja no período
conceito de assimilação e equilibração para a efetivação operatório-concreto. Sim, descobrimos isso, mas o
da aprendizagem. que faremos com essa informação? Se o professor vai
As características de cada estágio de desenvolvi- utilizá-la para promover alternativas de estimulação
mento, especialmente como as estruturas cognitivas da aprendizagem, então a avaliação e o posterior
se apresentam em cada um deles, também podem enquadramento do aluno no estágio pré-operatório foi
colaborar para a construção de um planejamento mais válido. Caso contrário, cairemos na crença da esponta-
adequado à compreensão infantil, principalmente no neidade do desenvolvimento.
que diz respeito à seleção de conteúdos. Vygotsky valoriza bastante a prática docente, e
Piaget considera o desenvolvimento retrospectivo, seus estudos são voltados para a atuação do profes-
e, portanto, a postura do professor é em relação ao sor em sala de aula. Ele esclarece que, se temos vinte
que o aluno já sabe, ao que ele já aprendeu. Trata-se alunos em sala, temos, então, vinte zonas proximais

2ragon / stock.adobe.com

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diferentes, pois cada aluno chega à sala de aula com
uma história diferente e com um repertório diferente,
e, a cada informação que o professor fornece, a cada
proposta de novas experiências, essa zona proximal se
altera, formando um novo repertório. Logo, o profes-
sor não possui nenhum tipo de controle sobre a zona
proximal de seus alunos.
O desenvolvimento para Vygotsky é prospectivo, por
isso o "não saber" não existe para esse autor. Existe o
"ainda não saber", pois o desenvolvimento sempre ainda
está por vir. Nesse caso, cada aluno tem o seu tempo e o
seu ritmo, o que contraria bastante o nosso sistema de
educação por meio da organização de turmas, o tempo
de um ano letivo que estipulamos para a aprendizagem
do conteúdo do ano, etc.
Vygotsky não acredita na espontaneidade. Para ele,
a intervenção pedagógica é provocadora do desenvolvi-
mento, e, se um dos princípios de sua teoria é o intera-

Monkey Business / stock.adobe.com


cionismo, a aprendizagem não pode ocorrer de dentro
para fora, e sim de fora para dentro.
O trabalho em grupo é uma prática valorizada pelo
autor, dada a força da interação social na sua teoria. Por
meio das trocas, o aluno interioriza conceitos e apren-
de, apropriando-se do mundo.
O conteúdo possui um papel importante, pois, para
Vygotsky, a aprendizagem se dá pela mediação entre o
ser humano e o mundo, logo o conteúdo é o mediador
entre o eu e o mundo.
A partir do princípio da zona proximal do desenvolvi-
mento, entendemos que avaliação/padronização seria a
melhor alternativa dentro dessa teoria, pois cada aluno
tem o seu ritmo próprio de desenvolvimento. No entan-
to, o nosso sistema de educação nem sempre permite
a ausência total de padronizações, e o nosso curso
pretende, dentre outras coisas, aproximar as teorias da
realidade do professor. Dessa forma, podemos sugerir
a você que procure variar na forma de avaliar os alunos
e que construa instrumentos individuais e coletivos de
verificar a aprendizagem.

Para refletir:
1. A zona proximal de desenvolvimento é única em
cada sujeito, e, nesse caso, avaliar a aprendizagem
dos alunos representa um desafio para o professor.
2. É possível ter uma avaliação precisa da aprendi-
zagem de nossos alunos?

SERRA, Dayse Carla Gênero. Teorias e práticas da psicopedagogia


institucional. Curitiba: Iesde, 2004.

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5ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

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Atividade lúdica
Ditado de desenho
Esta atividade auxilia: Sugestão:
• No aprendizado da composição de cena. • Desenhe uma piscina.
• A exercitar a capacidade de seguir • Junto da piscina, um tobogã.
instruções. • Ao lado do tobogã, uma árvore.
• Na produção de textos descritivos. • Debaixo da árvore, uma cadeira.
• Em cima da cadeira, um boné.
Você vai precisar de: • Ao lado do boné, um par de óculos.
• Folhas de papel-sulfite. • Ao lado da piscina, um cavalo.
• Lápis de cor. • Ao lado do cavalo, um menino.
• Ao lado do menino, a mãe dele.
Procedimento: • Nos cabelos da mãe, uma flor.
• Proponha aos alunos que executem um • Pendurada no ombro da mãe, uma bolsa.
desenho seguindo as suas instruções e orien- • Dentro da piscina, uma menina.
tações. Procure trabalhar com desenhos ricos • Perto da cadeira, um cachorro.
em detalhes. Faça solicitações difíceis de • No alto da árvore, um pássaro.
serem executadas; assim, eles serão estimu-
lados a desenhar coisas novas e acabarão se • Concluído o desenho, peça-lhes que, baseados nele,
encantando com o trabalho, isso ajudará na produzam um texto descritivo, como se o desenho fosse
segunda parte da atividade. uma cena que eles têm de contar para outra pessoa que
não a está vendo.

• Caso algum aluno queira interferir, propondo novos


detalhes para o desenho, aceite suas sugestões.

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de alfabetização e letramento. 2. ed.


São Paulo: Cortez, 2009.

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Semana de revisão
4. Leia o texto e justifique o uso das letras maiúsculas
Unidade 1 em cada situação.
Roger, o cão de dona Geralda
• Alfabeto: maiúsculo e minúsculo Maria Clara Medeiros
• Palavras com g e j
Não havia quem não temesse o latido de Roger; eita
cão bravo! Quando dona Geralda ia passear com ele, atraía
1. Forme nomes de pessoas juntando as sílabas da o olhar de todos, menos o dos demais cães. Passeava todo
mesma cor. posudo pela rua como se fosse o rei do pedaço.
Roger, além da fama de bravo, tinha uma beleza pe-
ES MA JO CIUS TE A culiar e um charme que ostentava pelas ruas do bairro.
Ele só perdia para Júlia, a netinha caçula de dona
CE ÃO TEUS LA VI Geralda, que o fazia de “gato e sapato”.

Não, Quando, Passeava, Ele – Iniciam frase.


LI A RI NÍ MA
Geralda, Júlia – São nomes de pessoa.
Estela
Roger – É o nome do cachorro.
Alice
5. Copie as palavras com g e j que aparecem no texto
Vinícius da questão anterior.

Mateus Geralda, Roger, Júlia e gato

João a. Dessas palavras, quantas e quais são as em que o g


não tem som de j?
Maria
Apenas uma, a palavra gato.
Agora, complete.
6. Encontre a sílaba que falta para completar as pala-
Todos os nomes que você escreveu são escritos com vras. Depois, copie-as.
maiúscula
letra inicial       .
GEM GIO JE GI GEN JÉ GEN
2. Coloque os nomes de pessoas que você formou na
questão anterior em ordem alfabética.
gem
cora    coragem
Alice, Estela, João, Maria, Mateus, Vinícius

acara    acarajé
3. Complete as regras sobre o uso das letras maiúsculas
e minúsculas. gio
colé    colégio

a. As letras minúsculas
      são usadas em nomes comuns. gen
a   da agenda

b. As letras maiúsculas são utilizadas em nomes pró- gi


   nástica ginástica
pessoas      ,
prios de      , lugares casas comerciais.
je
in   ção injeção
c. Todas as palavras que iniciam frase devem começar
maiúscula
com letra      . gen
   giva gengiva

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Fundamentação
Os professores são vitais, mas a
educação está doente
Ninguém é tão importante quanto os professores no
teatro social, embora a débil sociedade não lhes dê o
valor que merecem.
O sistema em que os professores estão inseridos é
estressante. Não forma coletivamente seres humanos
com consciência de que possuem um eu; de que esse eu
é construído por mecanismos sofisticadíssimos; de que
esses mecanismos deveriam desenvolver funções vitais
nobilíssimas; e de que, sem o desenvolvimento dessas
funções, ele poderá estar completamente despreparado
para pilotar o aparelho mental, em especial quando
abarcado por um transtorno psíquico mais grave, como
a dependência de drogas, a depressão e a ansiedade
crônica.
E, uma vez despreparado, será conduzido pelas tem-
pestades sociais e pelas crises psíquicas. Será um barco
à deriva, sem leme.
Um eu malformado corre grandes riscos de ser ima-
turo, ainda que seja um gigante na ciência; de ser sem
brilho, ainda que tenha dinheiro para comprar o que
bem desejar; de ser engessado, ainda que tenha grande
potencial criativo.
Se fôssemos pilotos de avião, a melhor conduta tal- Siberian Art / stock.adobe.com

vez fosse nos desviar das formações densas de nuvens,


mas, como pilotos mentais, essa seria a pior atitude,
ainda que a mais frequentemente tomada. E isso por
três razões.
Em primeiro lugar, porque é impossível o eu fugir de
si mesmo.
Em segundo, porque, se o eu exercitar a paciência
para deixar as emoções angustiantes se dissiparem
espontaneamente para seguir em frente, ele cairá na
armadilha da autoilusão.
A paciência, tão importante nas relações sociais, é Em terceiro lugar, porque poderão formar janelas
péssima ao significar a omissão do eu em atuar no ge- traumáticas (killers) duplo P (duplo poder: poder de en-
renciamento das dores e conflitos psíquicos. Eles serão carceramento do eu e de expansão da janela doentia),
dissipados apenas aparentemente. Serão arquivados no que aprisionam o eu e o desestabilizam como gerente
córtex cerebral (camada mais evoluída do cérebro) e da mente humana.
farão parte das matrizes de nossa personalidade. Atuar,
CURY, Augusto. Lidere sua mente: seja autor(a) da própria história. Jandira:
portanto, é a palavra-chave.
Principis, 2022.

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6ª Semana – Grade semanal
a

1o dia Orientação didática:


• Antes de falar sobre letras e fonemas, peça a um
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Cidadania – pá- aluno que faça a leitura da tirinha do livro do aluno.
gina 13 (segunda coluna) Você pode pedir que os estudantes interpretem o
Orientação didática: texto e só depois partir para a explicação.
• Realize uma leitura silenciosa do texto trabalhado. • Realize atividades lúdicas para trabalhar o conteú-
Em seguida, questione os alunos sobre o que enten- do. Você pode utilizar jogo da memória, cartões com
deram do texto. Aproveite para fazer perguntas infe- imagens, jogo da velha, etc.
renciais sobre a história e observe cada resposta dada
pelos alunos. Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
cias e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática e
Ciências. 4o dia
2o dia Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com e e i –
páginas 17 (segunda coluna) e 18 (primeira coluna)
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo Orientação didática:
do texto – página 14 • Solicite aos alunos que recortem, de jornais e
Orientação didática: revistas, palavras com e e i. Depois, peça-lhes que
• Converse com os alunos sobre o gênero textual produzam um texto com essas palavras e exponha-o
trabalhado, apresentando outros textos e autores para no mural da sala.
serem discutidos.
Reservado para atividades de Matemática, Histó-
Reservado para atividades de Matemática, História ria e Cidadania Moral e Ética.
e Geografia.
5o dia
3o dia
Livre para atividades complementares da sua
Língua Portuguesa: Gramática: Letras e sons – pági- turma.
nas 15, 16 e 17 (primeira coluna)

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Atividade lúdica
Trava-línguas
Esta atividade auxilia: senvolvimento da leitura e da escrita. Eles exigem
• No desenvolvimento da sonoridade das letras e das das crianças uma associação da sonoridade ao traço
palavras e no desembaraço na fala. observado ou registrado no papel. Além disso, há,
nos trava-línguas, uma repetição próxima, mas com
Você vai precisar de: significados bem diferentes, para a qual a criança irá
• Trava-línguas. atentar logo cedo.

Sugestões • Explore também as letras que já são de conhecimento


da criança nesse momento.

1 – O peito do pé de Pedro é preto. É preto o pei- • Trabalhe o contexto e o entendimento das crianças
to do pé de Pedro. Pedro tem o peito do pé preto. em relação aos trava-línguas. Eles quase sempre dizem
Quem tem o pé do peito preto é Pedro! coisas muito sutis, pouco narrativas, mas compreensí-
2 – Três pratos de trigo para três tigres tristes. veis em um trabalho maior.
3 – Se a aranha arranha a rã, se a rã arranha a
aranha, como a aranha arranha a rã? Como a rã • Você pode pedir que os alunos façam uma pesquisa
arranha a aranha? em casa, junto à família, sobre outros trava-línguas que
4 – Qual é o doce que é mais doce que o doce porventura eles conheçam. Há sempre alguns desco-
de batata-doce? Respondi que o doce que é mais nhecidos por aí. É importante fazer desta atividade um
doce que o doce de batata-doce é o doce que é momento bem descontraído, pois o sucesso dela depen-
feito com o doce do doce de batata-doce. derá disso. A pronúncia desses trava-línguas não é fácil
para as crianças, mas elas se divertirão e aprenderão
muito com eles.
Procedimento:
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de alfabetização e letramento. 2. ed.
• Os trava-línguas são uma importante ferramenta São Paulo: Cortez, 2009.
com a qual podemos contar nos momentos de de-

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13

BNCC
(EF35LP23)
Apreciar poemas e
outros textos versifica-
dos, observando rimas,
aliterações e diferentes
modos de divisão dos
versos, estrofes e refrões
e seu efeito de sentido.

(EF35LP28)
Declamar poemas, com
entonação, postura e
interpretação adequadas.

Orientação didática
O poema é um gênero textual muito utilizado nesta faixa etária; por isso, explore muitos poemas
em sala de aula. Dependendo da maturidade da turma, amplie a explicação que aparece na página
do livro do aluno, pontuando características peculiares do gênero, como as rimas, por exemplo. Vale
ressaltar que o poema é, também, uma forma de sensibilizar o leitor para as mais diversas situações
e temáticas, desde as mais simples às mais complexas.

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14

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Sugestão de atividade
1. Das ações de cidadania mencionadas no poema, quais você pratica?
Resposta pessoal

2. Quais você gostaria de praticar e ainda não teve oportunidade?


Resposta pessoal

3. Pesquise outros pequenos gestos que demonstram cidadania e escreva-os abaixo.


Resposta pessoal

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15

BNCC
(EF15LP14)
Construir o sentido de
histórias em quadrinhos
e tirinhas, relacionando
imagens e palavras e
interpretando recur-
sos gráficos (tipos
de balões, de letras,
onomatopeias).

(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

(EF35LP13)
Memorizar a grafia de
palavras de uso frequen-
te nas quais as relações
fonema-grafema são
irregulares e com h ini-
cial que não representa
fonema.

Orientação didática
Confeccione, reproduza e recorte ilustrações de uma boca e mostre-as
para a classe. Essas ilustrações devem conter algumas posições de boca
aberta, fechada, etc., de maneira que represente alguns sons que são
emitidos ao posicionar os lábios, a língua e a abertura da boca. Solicite
que as crianças imitem os sons representados pelas figuras. Em seguida,
explique-lhes que devem fechar os olhos e escutá-los com atenção,
enquanto você os reproduz. Depois, peça-lhes que digam quais as cenas
ou os barulhos em que conseguem pensar quando ouvem os sons, como
o chocalho de uma cobra cascavel, alguém pedindo silêncio ou cha-
mando um gato, um balão esvaziando, entre outros.

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16

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

(EF35LP13)
Memorizar a grafia de
palavras de uso frequen-
te nas quais as relações
fonema-grafema são
irregulares e com h ini-
cial que não representa
fonema.

Orientação didática
• Explique aos alunos o conceito de letras e sons
JenkoAtaman / stock.adobe.com

utilizando vários exemplos; primeiro, em palavras com


a correspondência regular; depois, em palavras com
correspondência irregular. É importante que os alunos
avancem paulatinamente na aprendizagem do conteúdo.

• Realize atividades para que os alunos estabeleçam a


correspondência entre letras e fonemas. Entregue aos
alunos uma lista de palavras e solicite-lhes que indi-
quem a quantidade de letras e fonemas.

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BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Orientação didática
• Oriente os alunos a fazerem uma pesquisa e peça-lhes que tragam na aula seguinte: o nome de
cinco cidades, dois países e dez objetos, todos com a letra e ou i no final. Solicite-lhes que leiam
as palavras para os colegas e exponham-nas no mural da sala.

• Selecione algumas palavras com e e i em final de sílaba, escreva-as em uma tabela e deixe o
espaço das vogais e e i para os alunos completarem corretamente. Você pode fazer uma pequena
gincana, marcando cada acerto dos alunos com uma pontuação, e quem acertar mais palavras
ganha um prêmio simples, que pode ser um bombom ou algo que não lhe seja muito oneroso.

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18

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade
1. Complete as palavras com e ou i. 2. Encontre, no caça-palavras, nomes com e e i em final
de sílaba.
a. jabut i e. molequ e
E J U H Y T E R D A Ç Z
b. jegu e f. cac i qu e T I O G U R T E H B R C
X O L K U N G T R A E A
c. caqu i g. engraxat e B W D C X S A T G C I T
O X N Á S J O S E A A A
d. leit e h. al i cat e C O T O N E T E I X Y Ç
R U B G F Q W T E I U A
E S A B O N E T E M S Í
73

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Fundamentação
Discussão sobre dilemas morais
A discussão sobre dilemas morais representa uma tâncias reais ou hipotéticas, e é necessário que sejam
estratégia derivada dos trabalhos de Kohlberg sobre de fácil compreensão por parte dos alunos, relacio-
o desenvolvimento do juízo moral, e seu objetivo nados a seu entorno social, adaptados ao desenvol-
busca potencializá-lo. vimento cognitivo e afetivo da turma e capazes de
Consiste da apresentação (dramatizada ou não) envolvê-la pelo seu conteúdo interessante. As fases
de histórias curtas que apresentam um conflito da estratégia poderiam ser: 1) apresentação do dile-
de valores, seguido de debates sobre alternativas ma, assinalando-se com precisão quais os valores em
viáveis. Como essas histórias colocam valores em conflito; 2) busca de uma posição pessoal em relação
conflito, constituem situações que não propiciam ao dilema; 3) formação de grupos homogêneos face
solução única ou "mais correta", obrigando os alunos a posições assumidas, isto é, alunos que optam pela
envolvidos a refletirem, debaterem e justificarem mesma solução devem integrar o mesmo grupo para
com argumentos a alternativa escolhida. elaborarem, de forma explícita, os argumentos que
Cabe ao mediador examinar a consistência dos usariam como justificativa; 4) debate entre grupos na
raciocínios escolhidos pelo grupo, valorizando o defesa dos argumentos apresentados; 5) fundamen-
diálogo e o uso ou não de uma hierarquia de valores tação de condutas face aos argumentos escolhidos,
consensual. Os dilemas podem se basear em circuns- contextualizando-os no cotidiano do aluno.

m
.co
obe
ad
k.
oc
/ st
s
do
de
os
al
m

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A título de exemplo, apresentamos alguns dos dile- Na mesma linha de dilemas propostos, existe uma
mas estabelecidos por Kohlberg ou adaptados à realida- série de outros que permitem igual reflexão, ainda que
de de nossas escolas. não apresentados por Kohlberg. Por exemplo:
• O pai de Ricardo prometeu que deixará o filho ir • Um barco salva-vidas, logo após um naufrágio, pode
ao parque de diversões se estudar duas horas por dia, levar apenas três passageiros dos cinco que aspiram à
todos os dias. Ricardo cumpre essa tarefa, mas, no fim salvação. Quais seriam salvos entre um sacerdote gene-
da semana, o pai afirma que pensou melhor e que não roso, mas de idade avançada; uma criança de seis anos
o deixará ir. Ricardo sai de casa e, secretamente, vai ao com problemas mentais; um marinheiro experiente e
parque com os amigos, contando tal fato para sua irmã. forte, mas extremamente egoísta; um advogado que está
A irmã deve ou não revelar essa ação ao pai? sendo aguardado para ser julgado por um crime que
• Uma mulher estava às portas da morte. Um farma- alega não ter cometido; ou uma mãe com quatro filhos
cêutico descobriu uma droga que poderia salvá-la, mas pequenos para cuidar?
cobrava um preço altíssimo para cada dose, pois, além Como antes foi colocado, essas estratégias ajudam
do material que usava, desejava obter retorno por seus o trabalho em classe e a mudança do aluno, que po-
longos anos de estudos antes da descoberta. O marido derá assumir condutas mais positivas em sua relação com
da mulher doente empenhou tudo que possuía, mas obte- outras pessoas, colegas ou não; isso as une e/ou as difere
ve apenas a metade do valor pedido pelo farmacêutico e de aulas expositivas convencionais. Ocorre o desapare-
tentou convencê-lo a vender com preço mais baixo. Este cimento do professor moralista, que, como especialista
recusou, levando o marido, na primeira oportunidade, a em valores, acredita que seus alunos não os tenham
roubar a droga. Ele deveria ter feito isso? Por quê? e usa o espaço da aula para sua exposição e ênfase.
Em seu lugar, emerge o professor-intermediador, que,
conhecendo estratégias e procedimentos de adminis-
tração de discussões grupais, procura promovê-las
visando a construção, com os estudantes, de condutas
positivas em relação ao seu desejo de aprender a se
relacionar.

ANTUNES, Celso. Na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2012.


luismolinero / stock.adobe.com

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7ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Post – página 18 Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com o ou
(segunda coluna) u – página 22
Orientação didática: Orientação didática:
• Construa, na lousa, um diagrama com algumas • Explore o conteúdo trabalhado em letras de can-
palavras do texto. Sorteie alguns alunos para procura- ções conhecidas pelos alunos. Eles podem copiar as
rem as palavras. Peça ao restante da turma para não palavras com o ou u que aparecem nelas e separar
interferir na hora da busca, para não atrapalhar. suas sílabas.

Reservado para atividades de Matemática e Reservado para atividades de Matemática, Histó-


Ciências. ria e Cidadania Moral e Ética.

2o dia 5o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo Livre para atividades complementares da sua
do texto – páginas 19 e 20 (primeira coluna) turma.
Orientação didática:
• Converse com os alunos sobre as palavras que mais
chamaram a atenção deles no texto e comente sobre
as respostas às questões do conteúdo do texto.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Encontro vocálico –
páginas 20 (segunda coluna) e 21
Orientação didática:
• Pesquise imagens cujo nome é escrito com encontros
vocálicos e as reproduza em folhas de papel A4. Os
alunos devem escrever esses nomes ao lado da ima-
gem e destacar os encontros vocálicos.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Amarelinha
Em vez de números, a amarelinha pode conter letras Para a pedra não cair sempre nos mesmos lugares,
e ajudar a formar palavras. você pode colocá-la em cima de cada letra ou sílaba,
A ideia é a mesma da brincadeira tradicional: uma de cada vez, para que a criança passe por todas
jogar a pedrinha e atravessar aos saltos, entre uma as casas. Os desafios também podem ir aumentando,
e duas pernas, as casas riscadas de giz (ou feitas de dependendo da disposição e criatividade do professor.
folhas de papel dispostas no chão), pulando aquela Se a amarelinha for feita com folhas de papel, a criança
que estiver marcada pela pedra. A diferença é que os pode terminar a brincadeira construindo palavras com
números são substituídos por letras do alfabeto ou as próprias casas.
por sílabas prontas.
Em cada casa que a pedra cair, a criança deve pas- Disponível em: https://lunetas.com.br/brincadeiras-palavras-alfabetizacao/
Acesso em: 09/12/2022. (Adaptado)
sar por um desafio, dependendo de sua intimidade com
o alfabeto: pode ser o reconhecimento de uma letra, a
leitura de uma sílaba ou a construção de uma ou mais
palavras iniciadas por aquela letra ou sílaba.

Roman / stock.adobe.com

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18

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

Orientação didática
• Elabore uma rede social física! Deixe um caderninho à • Converse com os alunos a respeito da importância
disposição da sua turma para que eles deixem recados, dos vários gêneros textuais para a interação social. O
opiniões e elogios sobre as aulas e os conteúdos ou até post é um gênero digital cujo objetivo é compartilhar
mesmo para tirar possíveis dúvidas. assuntos, conceitos, opiniões, de acordo com o interesse
dos usuários, por meio da Internet. Pergunte aos alunos
Deixe o caderninho em um local da sala em que todos se já visitaram algum blog, quais assuntos são de seu
possam ter acesso. A experiência trará novas oportuni- interesse, etc.
dades de interação e a compreensão da importância de
se manter atualizado e se fazer ouvir.

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19

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Sugestão de atividade
1. Para você, o que não deveria ser postado na Internet? 3. As postagens na Internet expõem a vida da pessoa.
Na sua opinião, as pessoas devem postar sobre sua vida
Resposta pessoal pessoal? Justifique sua resposta.

2. Escreva uma vantagem da Internet para os dias Resposta pessoal


atuais.

Sugestão de resposta: A rapidez das notícias.

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20

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Orientação didática
Entregue aos alunos jornais e revistas e produza uma ai eu ia oi ui
ficha como a que está ao lado. Peça a eles que pesqui-
sem palavras em que apareçam encontros vocálicos e
colem-nas na ficha. Ao final da atividade, verifique se as
palavras estão na classificação correta. Caso contrário,
selecione-as e faça uma correção coletiva na lousa.

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21

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

Orientação didática
• Antes da leitura, distribua fichas com palavras do • Peça a eles que identifiquem palavras em que apa-
texto do livro do aluno que têm encontros vocálicos. Em reçam agrupamento de vogais iguais aos que foram
seguida, realize a leitura com os alunos; à medida que citados no texto e copie-as no quadro. Escolha alguns
forem realizando a leitura, os alunos que estão com as alunos para circularem os encontros vocálicos na lousa.
fichas mostrarão as palavras. Depois, coloque as palavras Em seguida, classifique-os em uma tabela.
na lousa e pergunte aos alunos: “O que as palavras que
estão no quadro têm em comum?”. Faça uma pequena ditongo tritongo
pausa para os alunos levantarem hipóteses. Depois que
levantarem várias hipóteses, mostre que, em cada pala-
hiato
vra destacada no texto, há agrupamento de vogais.

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22

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Orientação didática
• Solicite aos alunos que leiam algumas palavras em voz • Divida a turma em equipes e distribua revistas ou jor-
alta para perceberem os sons das vogais, tanto fortes nais. Peça aos alunos que recortem palavras terminadas
como fracos. Depois, escreva uma lista com palavras com as letras o e u. Entregue-lhes folha de papel-sulfi-
com a letra o átona, em final de sílaba, e outra com te, pedindo que separem o grupo de palavras. Exponha
palavras com a letra o tônica. Explique a semelhança esta atividade na sala para que eles possam socializar
da sonoridade entre a letra o átona e a letra u. os conhecimentos. Peça aos alunos que leiam essas
palavras expostas na parede da sala de aula.

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Fundamentação
A escola permite que a criança se aproprie da escrita?

bongkarn / stock.adobe.com
Se a escola propiciasse a emergência do texto es-
crito desde o início do processo de aquisição da escrita,
se soubesse ser "escriba" e "leitora" para os alunos no
estágio inicial desse processo, quando as crianças,
embora não conheçam e não dominem ainda os instru-
mentos de escrita e leitura, podem já manifestar suas
próprias "intenções de escrita" e "intenções de leitura",
aí, sim, estaria permitindo que os aprendizes de escrita
e de leitura se apropriassem, de fato, do ato de escrever
e de ler. Mas isso significa nada mais nada menos do
que reconhecer o direito de todos os indivíduos a uma
escrita e a uma leitura produtivas. Isso nos remete à
pergunta: interessa à escola, nesta nossa sociedade,
onde são tão marcadas as diferenças de classe, permitir
que toda a sua clientela tenha voz por escrito? Interessa linguagem oral (as mesmas considerações valem,
fazer com que todos leiam criticamente, não aceitando evidentemente, para os demais conteúdos que a escola
de antemão opiniões expressas por escrito por outros pretende ensinar).
indivíduos desta mesma sociedade, simplesmente pelo Pode-se dizer que a escola cumpre, dessa forma, a
fato de eles terem suas palavras revestidas da impres- missão que esta sociedade dela espera: para as crian-
são de "autoridade" que a escrita (e particularmente o ças mais favorecidas, constitui-se em espaço onde
material impresso) confere? elas são ritualmente introduzidas à escrita e à leitura,
Se constatamos que, para muitas crianças, as portas porque parece ser, no próprio ambiente em que vivem,
da escola "democrática" se fecham no final do 2o ano do rico de estímulos de toda a ordem, que essas crianças,
Ensino Fundamental: que, para muitas outras, a repe- em contato com o material escrito, aprendem a tirar as
tência no 2o ano se transforma em pesadelo durante conclusões adequadas sobre o funcionamento da pró-
anos a fio; e que, para tantas outras, ainda, a passagem pria escrita e seus usos sociais. Para as crianças das
pela escola se reduz a um mero ritual (uma vez que classes mais baixas da população que nela conseguem
poucos são os que saem da escola tendo preservado o permanecer, a escola concede a ilusão da alfabetiza-
seu espaço de reflexão crítica e de criação), entende- ção: faz crer que um desempenho puramente mecâ-
-se por que a educação que temos é uma farsa para a nico em escrita e leitura seja o objetivo a ser atingido
maioria dos alunos. por aqueles que, na verdade, teriam muito mais a
Assim, a escola, nos moldes atuais, leva frequen- dizer com a escrita se, de fato, fosse-lhes permitido se
temente a uma robotização dos indivíduos que nela apropriar dela.
ainda conseguem permanecer, obrigados que são,
desde o 2o ano, a executar mecanicamente uma sé- (Leitura e escrita na vida e na escola. In ALB. Leitura: teoria & prática, op. cit.)

rie de exercícios que os distanciam cada vez mais de SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação,
usos significativos da linguagem escrita e mesmo da gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

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8ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Rótulo – página 23 Língua Portuguesa: Gramática: Encontro consonan-
Orientação didática: tal e dígrafo – páginas 27 e 28
• Peça aos alunos que tragam rótulos de casa e faça, Orientação didática:
em sala, a leitura deles mostrando a importância da • Previamente, pesquise algumas figuras cujo nome
validade dos produtos e o valor nutricional. apresente encontros consonantais e leve-as à sala.
• Aproveite para fazer uma pesquisa em revistas e Com elas, faça um ditado mudo com os alunos. Em
jornais, expondo no mural da sala e circulando nos seguida, corrija a atividade com a turma. Observe as
rótulos a data de validade e o valor nutricional. palavras que os alunos mais erraram e as que mais
acertaram.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Reservado para atividades de Matemática, Histó-
2o dia ria e Cidadania Moral e Ética.

Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo 5o dia


do texto – página 24
Orientação didática: Livre para atividades complementares da sua
• Cole rótulos em uma cartolina para a confecção de turma.
um quebra-cabeça. Divida a sala em grupos, e cada
grupo será desafiado a montar o quebra-cabeça em
um tempo determinado por você.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Encontro consonantal
e dígrafo – páginas 25 e 26
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que escrevam palavras com encontros
consonantais e dígrafos na lousa. Você pode indicar as
palavras ou a escolha pode ser do próprio aluno.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Brincadeira da batata quente
Objetivos:
• Desenvolver a atenção e a percepção auditiva.
• Reconhecer as letras, relacionando grafemas e fonemas.
• Diferenciar letras de outros sinais gráficos.

Materiais:
• Fichas de leitura (sílabas móveis, palavras, frases e pro-
vérbios populares) de acordo com o nível de cada aluno.
• Uma bola ou confeccionar uma batata quente com um
saco de TNT preenchido com espuma, acrilon, tecidos, etc.
e enfeitado com cabelo, olhos, nariz e boca.

Como fazer:
Ao som de uma música, a batata quente deverá passar de
mão em mão. Quando a música parar, o aluno que estiver
com a batata na mão deverá retirar uma ficha de leitura
(sílabas móveis, palavras, frases e provérbios populares)
de acordo com o nível de cada aluno.

Disponível em: https://atividadesparaprofessores.com.br/atividades-de-alfabeti-


zacao-divertida/. Acesso em: 09/12/2022.

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23

BNCC
(EF03LP19)
Identificar e discutir
o propósito do uso de
recursos de persuasão
(cores, imagens, escolha
de palavras, jogo de
palavras, tamanho de
letras) em textos publi-
citários e de propagan-
da, como elementos de
convencimento.

(EF03LP21)
Produzir anúncios
publicitários, textos de
campanhas de cons-
cientização destinados
ao público infantil,
observando os recursos
de persuasão utilizados
nos textos publicitários
e de propaganda (cores,
imagens, slogan, escolha
de palavras, jogo de
palavras, tamanho e tipo
de letras, diagramação).

Orientação didática
Peça aos estudantes que formem grupos. Entregue rótulos de alimentos e solicite que os estudantes
os analisem, depois respondam às perguntas abaixo:

— São rótulos de alimentos ou de higiene pessoal?


— O que vocês estão vendo nesses rótulos? Letras? Desenhos? As duas coisas?
— Imaginem esses rótulos apenas com desenhos. Vocês comprariam? E se tivessem apenas
palavras e nenhum desenho?
— Vocês consideram esses rótulos atrativos? Por quê?
— Vocês mudariam alguma coisa em algum desses rótulos? Se sim, o que mudariam?

86

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24

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Sugestão de atividade
1. Observe um rótulo e, sobre ele, faça o que se pede.

a. Que rótulo você observou? Que marca? c. Qual é a lista nutricional?


Resposta pessoal Resposta pessoal

b. Escreva qual é a sua data de: d. Crie um novo rótulo para o produto escolhido.

fabricação: Resposta pessoal Resposta pessoal

validade: Resposta pessoal


87

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25

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF03LP03)
Ler e escrever correta-
mente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.

Orientação didática
Promova um jogo com seus alunos. Divida a turma em
oksix / stock.adobe.com

grupos, determine um tempo para cada rodada e diga


um encontro consonantal. No tempo indicado, cada
grupo deverá escrever o máximo de palavras grafadas
com o mesmo encontro consonantal dito. Ao final de
várias rodadas, ganha a equipe que conseguir escrever,
corretamente, mais palavras. Uma variação desta ati-
vidade é permitir que eles consultem o dicionário, pois
isso também estará desenvolvendo neles a habilidade de
manuseá-lo.

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26

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF03LP03)
Ler e escrever correta-
mente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.

Sugestão de atividade
1. Complete as palavras com o dígrafo adequado. 2. Classifique as palavras utilizando os códigos a
seguir.
gu ch lh ss qu sc xc rr
D Dígrafo EC Encontro consonantal
lh
maravi  oso qu
re  eijão
EC grade EC livro D dinossauro
sc
pi  ina xc
e  elente
D aquilo D banheiro D nascimento
ss
a  unto rr
se  ote
D chute EC pedra EC espetáculo
ch
lan  e gu/ch
man   e

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27

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF03LP03)
Ler e escrever correta-
mente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.

Sugestão de atividade
1. Complete os quadros com nomes que 2. Separe as sílabas das palavras com encontros consonantais e
tenham os seguintes encontros consonantais. escreva-as nos quadros correspondentes.
Sugestão de resposta:
Na mesma sílaba Em sílabas separadas
C A C T O B L O C O biblioteca – submarino
bi-bli-o-te-ca sub-ma-ri-no
problema – tratado
C L O N E P N E U pro-ble-ma ob-je-to
quadrado – objeto
qua-dra-do ar-tis-ta
artista – clima
gra-ve-to rit-mo
F L E C H A A T L A S ritmo – graveto
cli-ma ad-vo-ga-do
advogado – absoluto
tra-ta-do ab-so-lu-to
O B J E T O Q U A D R O

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28

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF03LP03)
Ler e escrever correta-
mente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.

Orientação didática
• Confeccione um jogo da memória com figuras cujos • Elabore atividades de fixação da escrita de palavras
nomes contenham encontros consonantais. Utilize com encontros consonantais e dígrafos.
papel-cartão para colar as figuras e divida a turma
em grupos de quatro pessoas. A atividade ocorrerá em • Escreva palavras na lousa e solicite aos alunos que
duas etapas: na primeira, os alunos devem formar o destaquem os encontros consonantais em cada uma.
maior número de pares. Quem conseguir formar mais
pares avança para a segunda etapa, que será escrever o • Solicite aos alunos que escrevam, no caderno, uma
nome dessas figuras em folha de papel-sulfite. Vence a relação de palavras com dígrafos para treinar a grafia.
brincadeira quem escrever o maior número de palavras Faça a correção na lousa.
corretamente.

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Fundamentação
O que caracteriza uma boa aula?
O que, realmente, significa aprendizagem signifi- Uma aprendizagem não mecânica e, portanto,
cativa e em qual sentido difere de outra? Pois é de se significativa, constitui o processo por meio do qual uma
imaginar, pela ênfase dada a “significativa”, que outra nova informação se relaciona de forma substantiva e
aprendizagem deve existir. Efetivamente existe. pertinente aos saberes essenciais guardados em nossa
Quando algo que aprendemos fica em nosso cé- mente. Seria legítimo afirmar que compreender o mo-
rebro por algum tempo, sem interagir com conceitos mento em que os ovos devem ser batidos e a forma de
relevantes em nossa estrutura cognitiva, armaze- os virar na frigideira ou quando se deve parar o veículo
nando-se de forma arbitrária e não interagindo com para abastecê-lo constituem aprendizagens significati-
saberes relevantes ao desafio do viver, afirma-se que vas para quem precisa preparar omeletes e para quem
foi essa uma aprendizagem mecânica ou automática necessita conduzir um veículo.
que, em síntese, é o saber guardado na memória como Em termos mais simples, não é difícil descobrir, in-
pura decoreba, tal como o saber do papagaio que fala felizmente, que, em sua maior parte, todos os saberes
sem saber o que fala. Assim, para quem vai fazer uma que se ensinam aos alunos são aprendizagem mecâ-
omelete, saber, por exemplo, que Dom Manuel era o rei nica, pois não se necessita deles para viver de forma
de Portugal quando Cabral por aqui chegou constitui coerente e pertinente. Comunicar-se com clareza
uma aprendizagem mecânica e que em nada ajuda na constitui proposta significativa, decorar regras gra-
arte de preparar a omelete. Da mesma forma, saber ou maticais insossas é aprendizagem mecânica, da mes-
não os afluentes da margem esquerda do Rio Amazo- ma forma que aprender a somar é significativo, mas
nas não é significativo ou relevante para quem precisa memorizar teoremas é ato cognitivo mecânico. Saber
dirigir bem um carro. ler é importante, mas dependendo de como se aplica

Drazen / stock.adobe.com

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essa aprendizagem é ela significativa ou não, pois mui-
tos sabem ler mas raramente usam esse atributo para
crescer, dialogar, pensar.
Um bom professor pode ajudar seus alunos a
transformarem aprendizagens mecânicas em sabe-
res significativos quando, ao lado dos conteúdos,
desenvolve algumas competências. É por isso que
uma pesquisa sobre a Tanzânia possui pouca signi-
ficação, mas é aprendizagem válida se, através do
exercício, o aluno efetivamente aprendeu a pesqui-
sar. Nesse exemplo, a competência “como se efetua
uma pesquisa” é ação significativa, pois, pela vida
inteira, é essencial utilizá-la, ainda que as informa-
ções restritas sobre esse país africano possam ser
dispensadas. Usando-se a referência desse exemplo,
seria importante indagar: além de “pesquisar”, que
outras ações ou competências poderiam ser apren-
didas pelos alunos para transformar informações
mecânicas em saberes significativos? inteligente de seus alunos expulsa as inutilidades
Parece-nos que de importância tão expressiva que deixou, mas pode também ser profissional
quanto “pesquisar” é a competência de “argumentar”. imprescindível quando se apossa dos saberes de sua
Não se pratica a coerência na argumentação sem fatos, disciplina e, por meio deles, desenvolve no aluno a
ainda que os fatos que se exercitam possam ser irrele- capacidade de pesquisar, argumentar, assumir visão
vantes. Outra competência essencial é permitir que o sistêmica, ligar-se a seu tempo, assumir visão críti-
aluno tenha “visão sistêmica” das coisas de seu mundo ca da realidade, tornando-se apto a inventar, criar e
e, dessa forma, liberte-se de preconceitos ou de opi- agir, e, assim, realmente bem viver.
niões irrefletidas que se assumem porque outro antes
ANTUNES, Celso. Primeiros degraus. São Paulo: Loyola, 2012.
as assumiu. Quem possui uma visão sistêmica enxerga
longe, pondera e descobre que administrar opiniões
e sentimentos envolve delicadeza não mais simples
que bem administrar o dinheiro que se ganha. Outra
competência essencial é “envolver-se” na realidade de
seu tempo, sabendo um pouco de tudo, tudo de cada
pouco. Quem se envolve nos saberes do mundo em
que vive sabe fazer uma leitura desse mundo e sobe
nas altitudes de seu tempo para perceber o ontem e
antecipar o amanhã. Não menos importante que se
sentir ligado ao tempo é também “assumir uma visão
crítica”, percebendo os fatos e as notícias como quem
analisa, compara, descreve, classifica, contextualiza.
Quem assim age desenvolve iniciativa, descobre meios
Syda Productions / Shutterstock.com

coerentes de se socializar sentindo o outro em si e,


certamente, está preparado para viver e conviver se
descobrindo protagonista no tempo que passa, ator
nos pequenos dramas com os quais o cotidiano a cada
instante nos desafia.
Um professor pode reger saberes mecânicos,
automatizando-os e, assim, descobrindo-se inútil
pelo que deixa e pela sabedoria com que o cérebro
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9ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com br, cr, Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 31
dr, fr, gr, pr, tr e vr – página 29 Orientação didática:
Orientação didática: • Trabalhe o Estudo do dicionário ressaltando a im-
• Proponha um bingo com palavras com consoante + r. portância de se ampliar o vocabulário.
Confeccione as cartelas com folhas de cartolina, e os
nomes chamados podem ser escritos em papel A4, recor- Reservado para atividades de Matemática, Histó-
tados e misturados em um saquinho. ria e Cidadania Moral e Ética.

Reservado para atividades de Matemática e 5o dia


Ciências.
Livre para atividades complementares da sua
2o dia turma.

Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com br, cr,


dr, fr, gr, pr, tr e vr – página 30
Orientação didática:
• Comente com os alunos sobre as atividades propostas
e observe os erros mais frequentes.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com br, cr,
dr, fr, gr, pr, tr e vr
Orientação didática:
• Realize atividades de treino ortográfico com palavras
com consoante + r. Faça um ditado, exercícios de
completar palavras, etc.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Bingo com nomes e figuras

Você poderá fazer na sala o bingo dos nomes.


Nessa brincadeira, você distribui cartelas diferen-
tes com o nome dos alunos e dita os nomes para
que eles marquem em suas cartelas. Como as
crianças estão em processo de alfabetização, você
pode repetir os nomes ditados e determinar um
espaço de tempo para que elas consigam fazer as
relações entre os nomes “lidos”, ditados por você,
e a escrita deles nas cartelas. Os dez primeiros que
baterem podem ganhar uma bala, um pirulito.
Como em todo bingo, é importante fazer a con-
ferência entre os nomes ditados e os marcados. É
interessante você conferir os que bateram e os que
não bateram para que você possa verificar se não
bateram porque os nomes não foram chamados
ou porque os estudantes não conseguiram fazer a
relação entre o nome chamado (lido) e a escrita
do referido nome.

Disponível em: http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/


galeria/17691/CADERNO%20DE%20ORIENTA%C3%87%C3%95ES%20
METODOL%C3%93GICAS%20-%20ENSINO%20FUNDAMENTAL%20- ale
xlm
-%20L%C3%8DNGUA%20PORTUGUESA%20-%201%C2%BA%20E%20 x /s
2%C2%BA%20ANO.pdf. Acesso em: 09/12/2022. to
ck
.ad
ob
e.co
m
kotoffei / stock.adobe.com

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29

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

Orientação didática
• Realize um treino ortográfico com a turma utili- • Solicite aos alunos que perguntem o nome dos colegas
zando palavras escritas com consoante + r e faça a e escrevam, no caderno, o nome daqueles que apresen-
correção apresentando a escrita correta das pala- tam consoante + r na escrita.
vras ditas no treino. Em seguida, peça que os alunos
escolham duas ou três palavras e construam frases • Promova um ditado mudo com figuras cujo nome
com elas. tenha consoante + r. Depois, corrija a atividade esclare-
cendo as possíveis dúvidas.

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30

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

Sugestão de atividade
1. Junte as partes formando palavras. 2. Construa frases usando o nome das figuras.
Resposta pessoal
ACO fraco
FR IEZA frieza

EIRA freira

ASIL Brasil
BR ASA brasa

ANCO branco

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31

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
• Promova torneios para ver quem encontra mais rapi- Ao final de cada rodada, solicite que o grupo que está
damente uma palavra, o maior número de palavras com tentando adivinhar faça o levantamento de hipóteses
uma determinada sílaba ou letra, etc. sobre o significado das palavras. Só depois disso é que
o grupo que escolheu a palavra deverá ler o significa-
• É importante que você trabalhe com seus alunos novas do no dicionário e explicar aos outros. Essas ativida-
palavras. Caso eles já conheçam a maioria das palavras des desenvolverão habilidade de leitura e interpreta-
dos textos, procure fazer um jogo em que tenham de ção de texto.
conhecer novas palavras, por exemplo: faça o jogo da
forca com eles, mas solicitando que escolham palavras
desconhecidas do seu universo vocabular.

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Fundamentação
Onde encontrar bons textos?
A leitura de pequenos textos para as crianças re- adoram as que têm um tom humorístico), enfim, onde
presenta atividade de lazer e funciona como elemento encontrá-los? As antologias são as fontes mais ricas,
motivador para a leitura extraclasse. Assim, recomenda- mas temos ainda os suplementos literários, que apa-
mos que o professor, sempre que tiver a oportunidade recem nos bons jornais, e as revistas especializadas
de encontrar um texto que, por um aspecto ou outro, para o professor costumam trazer textos interessantes.
interesse à criança, traga-o para a sala de aula. Partin- Vamos encontrar poemas infantis na obra de Cecília
do do exemplo do professor, a criança também passará Meireles, Vinicius de Moraes, entre outros. Um bom texto
a trazer para a escola textos interessantes para serem pode ser encontrado até na própria sala de aula, quando
lidos. Percebemos através da experiência que, consti- é o aluno que proporciona essa oportunidade. Mas não
tuído o hábito, os alunos cobram essa atividade, e, se esqueça: a leitura desses textos deve representar ativi-
cobram, é porque gostam. É muito comum o professor dade de lazer, sem assumir compromisso com qualquer
se acomodar apenas com os textos que aparecem no li- tipo de cobrança. Se o texto for interessante; e a leitu-
vro didático. Esquece, porém, que estes perdem o sabor ra, agradável, a criança ficará atenta. Permita-se, no
da novidade, pois sabemos que as crianças os leem em máximo, comentários orais com os alunos, procurando,
casa antes de serem trabalhados pelo professor. sempre que possível, aguçar o senso crítico.
Um poema bonito, uma fábula, um conto de fadas,
uma crônica (as crônicas devem ser leves, os alunos SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação,
gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

nikkimeel / stock.adobe.com

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10ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

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Trabalhando as emoções

32

Nota:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças, e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

Os ensinamentos para a vida não estão desvinculados dos conteúdos programáticos, mas, através
deles, pode ser construída uma ponte que abrirá caminhos para reflexões, como também para a prá-
tica dessas discussões realizadas em sala de aula. Um texto, uma música e até mesmo uma produção
textual podem servir de instrumento para que o professor trabalhe o valor da família, das amizades
verdadeiras, do respeito ao próximo e de muitas outras coisas que contribuem para que novas cons-
ciências, ou melhor, uma visão mais humana do que realmente importa nesta vida sejam formadas.

ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto. Recife: Prazer de Ler, 2014.

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Semana de avaliação
3. Leia uma estrofe do poema O Sol e a Lua se desenten-
Unidade 1 deram, de Maria Luiza Soares.

• Alfabeto: maiúsculo e minúsculo A Lua fez careta


• Palavras com g e j para o Sol,
• Letras e sons que não queria treta,
• Palavras com e e i por isso não revidou.
• Encontro vocálico
• Palavras com o e u a. Nessa estrofe, há algumas palavras com mais letras
• Encontro consonantal e dígrafo que fonemas. Quais são elas?
• Palavras com br, cr, dr, fr, gr, pr, tr e vr
que, queria e isso
1. Leia o bilhete que o Sr. José deixou à sua filha.
b. Escreva a quantidade de letras e fonemas das pala-
vras a seguir.
Malu,
Lua 3 letras e 3 fonemas
Filha, eu me esqueci de comprar as
frutas de que a sua mãe gosta para Sol 3 letras e 3 fonemas
enfeitar a mesa. Compre, por favor:
careta 6 letras e 6 fonemas
manga-rosa, uvas sem caroço, kiwi
e as pinhas.
isso 4 letras e 3 fonemas
Vou buscá-la no aeroporto às 11h.

Bjs... 4. Relacione corretamente.

passarinho 4 letras e 5 fonemas


Tony
sombrinha 8 letras e 7 fonemas
a. Circule, no texto, as palavras escritas com letra inicial
maiúscula. partida 5 letras e 6 fonemas

b. Coloque o nome das frutas em ordem alfabética. táxi 9 letras e 7 fonemas

kiwi, manga-rosa, pinhas, uvas axila 10 letras e 8 fonemas

2. Observe e marque, com um x, as imagens cujo nome temporal 7 letras e 7 fonemas


é escrito com g com som de j.
5. Forme palavras com e com som de i seguindo a
indicação.
x x
1 2 3 4

A TE LE FO EN
x x
B CHEN CHI LE CO

a. Agora, copie o nome dessas imagens. C QUE PEI DEN GUE

girassol, gema, gelo, girafa D PE CLE XE PEN

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D4 + C3 + A1 = pendente B4 + B3 + A1 = colete 8. Encontre, no diagrama, seis palavras com o com som
de u.
A4 + B1 + A1 = enchente A3 + C4 + A1 = foguete
à R P E à U Ç I O D N W
D1 + A2 = pele C2 + D3 = peixe
P A S T O R M E H A R C
X O L K U N O T R S E A
B2 + D2 + A1 = chiclete D4 + A1 = pente
B M O C H I L A G F I T
O A N I A J E S E A A U
A1 + C2 = leque B4 + A2 = cole
C X C V B N Q K I L Y O
O P A L O E U B N T R P
6. Escreva V para verdadeiro ou F para falso em relação
N B R I P Q E E A O Q B
aos encontros vocálicos.
T H O U R O A E H F R C

V Os encontros vocálicos podem ocorrer na mesma


sílaba ou sílabas diferentes.
9. Marque, com um x, a coluna correta de acordo com o
F O tritongo é o encontro de vogal, semivogal e encontro consonantal ou dígrafo que a palavra tiver.
vogal em sílabas diferentes.
Encontro
Palavras Dígrafo
V O ditongo é o encontro de uma vogal e uma consonantal
semivogal ou vice-versa em uma mesma sílaba.
trampolim x x

V O hiato é o encontro de duas vogais, cada uma


em uma sílaba diferente. piscina x

7. Leia o trecho do poema Domingo, de Olavo Bilac,


e destaque os encontros vocálicos das palavras. contador x

Domingo... Os sinos repicam prisma x


na igreja, constantemente,
e todas as ruas ficam
protetor x
alegres, cheias de gente.
Todo um dia de ventura...
Como o domingo seduz! planta x x
O homem, cansado, procura
ter paz, ter ar e ter luz.
[...] 10. Descubra a palavra intrusa de cada grupo.

prioridade atletismo x príncipe

pasta x trator fragrância

trombeta brócolis graveto

estrada teatro livraria

Agora, classifique-os. drone cravo bracelete


ruas e dia – hiato
trapézio frigorífico porta x
cheias – ditongo mais hiato

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Fundamentação
Como despertar o gosto pela produção de texto
1. Em primeiro lugar, respeitando o aluno naquilo de incentivar o aluno, demonstram o interesse do
que ele tem de mais pessoal: liberdade de pensa- professor pelo trabalho individual da criança.
mento. É muito comum o professor querer impor
conceitos às crianças, e no que se refere ao ato 3. A forma de avaliação cultiva também o gosto pela
de redigir mais ainda. O professor pode até sentir redação, [...].
estranheza se algum aluno escrever, por exemplo,
uma frase do tipo: 4. A atividade de redação deve representar sempre
uma novidade, uma surpresa para a criança. O pro-
fessor deve estar sempre atento às novas técnicas.
[...].
“O cão é um animal feroz, perigoso e malvado.
Eu detesto os cães”.
5. Os concursos literários promovidos pelo professor
despertam o interesse da criança pela redação. Es-
ses concursos podem ser extensivos a toda a escola
Ora, o mundo inteiro pode concordar com o ditado que ou ficar restrito à sala de aula. [...].
diz: “O cão é o melhor amigo do homem”. Mas essa
criança não sente assim, e devemos respeitar seu pen- SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação,
gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.
samento. É bem possível que ela tenha tido uma expe-
riência desagradável com os cães ou, simplesmente, não
goste deles. O que o professor deve fazer é descobrir a

Mhilmi Osman / stock.adobe.com


causa de sua aversão e procurar ajudar a criança no que
for possível. Apenas isso.

2. Todos nós gostamos de sentir aprovação de nos-


sos atos. Essa necessidade, na criança, é redobrada.
Mesmo que a composição não esteja tão boa quan-
to você gostaria, é preciso valorizar um ou outro
aspecto que mereça. Sempre que avaliar, coloque
“recadinhos” do tipo “Gostei da frase que você usou
para descrever a cigarra” ou “O final foi muito cria-
tivo” ou “Percebi que você usou uma palavra nova”
(mencione a palavra) ou “Esta composição ficou
melhor que a última. Isso demonstra que você está
cada vez melhor. Parabéns!”. Essas anotações, além

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O que vamos estudar:

• Leitura do texto: Planeta Água


• Gramática: Sílaba
• Ortografia: Palavras com bl, cl, fl,
gl, pl e tl
• Leitura do texto: Uma noite na casa
mal-assombrada
• Gramática: Sílaba tônica
• Ortografia: Palavras com r e rr
• Leitura do texto: Violeiro
• Gramática: Substantivos próprios,
comuns e coletivos
• Ortografia: Palavras com s e ss
• Leitura do texto: Rap da economia
• Gramática: Gênero do substantivo
• Ortografia: Palavras com s e z em
final de sílaba
• Leitura do texto: No reino das
Fadas Coloridas
• Gramática: Número do substantivo
• Ortografia: Palavras com m e n
antes de consoante
• Gramática: Graus do substantivo
• Ortografia: Palavras com inho(a)
e zinho(a)

Não pare de estudar

Ser professor requer que você continue estudando até Não importa qual seja a sua área, Matemática, Letras,
o dia de sua aposentadoria. É importante que você Pedagogia, Física ou Química, atualizar-se é essencial
acompanhe as novidades da sua área e atualize o seu para se tornar um bom profissional. Além de que, dessa
conhecimento, porque a ciência está sempre se desen- forma, você incentiva os seus alunos a sempre irem
volvendo, e pesquisas científicas com novas descobertas atrás de conhecimento.
são constantes.
Disponível em: https://www.tribunapr.com.br/conteudo-publicitario/faculdade-
-unina/5-dicas-para-professores-iniciantes/. Acesso em 14/02/2023.

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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 2
Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura de • Leitura/escuta (comparti- • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de
imagem lhada e autônoma) • Oralidade pública/Inter- sentido produzido pelo uso de recursos
• Oralidade câmbio conversacional em Expressivos gráfico-visuais em textos
sala de aula multissemióticos.
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com clareza,
preocupando-se em ser compreendido
pelo interlocutor e usando a palavra
com tom de voz audível, boa articulação
e ritmo adequado.

Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Reconstrução das con- (EF15LP01) Identificar a função social
texto: Planeta lhada e autônoma) dições de produção e de textos que circulam em campos da
Água • Análise linguística/se- recepção de textos vida social dos quais participa cotidia-
miótica (Ortografização) • Construção do sistema namente (a casa, a rua, a comunidade,
alfabético e da ortografia a escola) e nas mídias impressa, de
• Estratégia de leitura massa e digital, reconhecendo para que
• Compreensão foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Gramática: • Análise linguística/se- • Segmentação de pa- (EF03LP05) Identificar o número de
Sílaba miótica (Ortografização) lavras/Classificação de sílabas de palavras, classificando-as em
palavras por número de monossílabas, dissílabas, trissílabas e
sílabas polissílabas.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP02) Ler e escrever corretamente


Palavras com miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC,
bl, cl, fl, gl, pl VV, CVV, identificando que existem vogais
e tl em todas as sílabas.

Leitura do • Leitura/escuta (com- • Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e compreender, em cola-


texto: Uma noite partilhada e autônoma) autônoma boração com os colegas e com a ajuda
na casa mal- • Análise linguística/se- • Estratégia de leitura do professor e, mais tarde, de maneira
-assombrada miótica (Ortografização) • Construção do sistema autônoma, textos narrativos de maior
alfabético e da ortografia porte como contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escri-
ta de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF15LP03) Localizar informações explí-
citas em textos.

Gramática: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em


Sílaba tônica miótica (Ortografização) alfabético palavras, classificando-as em oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
Palavras miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia correspondências regulares contextuais entre
com r e rr grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss;
o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em
final de palavra – e com marcas de nasalida-
de (til, m, n).

Leitura • Leitura/escuta (com- • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido


do texto: partilhada e autônoma) • Compreensão produzido pelo uso de recursos expressivos
Violeiro gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.

Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia/Morfossintaxe (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em


Substantivos miótica (Ortografização) textos, substantivos e verbos e suas funções
próprios, na oração: agente, ação, objeto da ação.
comuns e
coletivos

Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
Palavras miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia correspondências regulares contextuais entre
com s e ss grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss;
o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em
final de palavra – e com marcas de nasalida-
de (til, m, n).

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Reconstrução das con- (EF15LP01) Identificar a função social
texto: Rap da lhada e autônoma) dições de produção e de textos que circulam em campos da
economia • Análise linguística/se- recepção de textos vida social dos quais participa cotidia-
miótica (Ortografização) • Estratégia de leitura namente (a casa, a rua, a comunidade, a
• Construção do sistema escola) e nas mídias impressa, de massa
alfabético e da ortografia e digital, reconhecendo para que foram
• Compreensão produzidos, onde circulam, quem os
produziu e a quem se destinam.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras
ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.

Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia/Morfossintaxe (EF03LP08) Identificar e diferenciar,


Gênero do miótica (Ortografização) em textos, substantivos e verbos e suas
substantivo funções na oração: agente, ação, objeto
da ação.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
Palavras com miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia correspondências regulares contextuais
s e z em final entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu;
de sílaba r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em
sílaba átona em final de palavra – e com
marcas de nasalidade (til, m, n).

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura do • Leitura/escuta (com- • Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e compreender, em cola-
texto: No reino partilhada e autônoma) autônoma boração com os colegas e com a ajuda do
das Fadas • Estratégia de leitura professor e, mais tarde, de maneira autôno-
Coloridas • Compreensão ma, textos narrativos de maior porte como
contos (populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas
nos textos lidos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.

Gramática: • Análise linguís- • Morfologia/Morfossintaxe (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em


Número do tica/semiótica textos, substantivos e verbos e suas funções
substantivo (Ortografização) na oração: agente, ação, objeto da ação.

Ortografia: • Análise linguís- • Construção do sistema (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
Palavras com tica/semiótica alfabético e da ortografia correspondências regulares contextuais
m e n antes (Ortografização) entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/
de consoante rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba
átona em final de palavra – e com marcas
de nasalidade (til, m, n).

Gramática: • Análise linguís- • Morfologia/Morfossintaxe (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em


Graus do tica/semiótica textos, substantivos e verbos e suas funções
substantivo (Ortografização) na oração: agente, ação, objeto da ação.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Ortografia: • Análise linguís- • Morfologia (EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufi-
Palavras com tica/semiótica xos produtivos na formação de palavras
inho(a) e (Ortografização) derivadas de substantivos, de adjetivos e
zinho(a) de verbos, utilizando-os para compreender
palavras e para formar novas palavras.

Estudo do • Análise linguís- • Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para


dicionário tica/semiótica alfabético e da ortografia esclarecer dúvida sobre a escrita de pala-
(Ortografização) vras, especialmente no caso de palavras
com relações irregulares fonema-grafema.

Trabalhando NOTA:
as emoções A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
define o conjunto de competências gerais,
— — que serve como um guia para o aprendiza-
do das crianças e que deve ser desenvolvi-
do de forma integrada ao currículo.

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11ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem – página 34 Língua Portuguesa: Leitura de imagem
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente a imagem do livro desta página aos alunos • Pegue uma imagem de revista e trabalhe com os
e solicite-lhes que escrevam uma legenda para ela de alunos os aspectos da oralidade.
acordo com o que eles observam na imagem e de que
assunto, na opinião deles, ela trata. Reservado para atividades de Matemática, Ciências
e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
4o dia
2 dia
o

Língua Portuguesa: Leitura de imagem


Língua Portuguesa: Leitura de imagem Orientação didática:
Orientação didática: • Explore o assunto de que trata a imagem por meio
• Registre a contribuição oral dos alunos quanto à de várias perguntas de interpretação.
interpretação que tiveram da imagem.
Reservado para atividades de Matemática, História
Reservado para atividades de Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
e Geografia.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica

Contando histórias
Recursos:
• Será necessário usar livros que possam
dissertar a história de maneira descontraída
e mais divertida entre as crianças. Deixe seu
local de histórias mais confortável para que
todos prestem atenção.

Objetivo:
• Fazer com que toda a diversão nas aulas
possa ser usada como um aprendizado com
boa qualidade.

Passo a passo da brincadeira:


• A brincadeira contando histórias é bem
simples: a ideia é transformar o jeito
complexo que alguns livros promovem ao
contar as histórias em algo mais divertido
e fácil de entender para todas as crianças
e adolescentes.

• Coloque as crianças ou os adolescentes em


locais confortáveis e crie formas diferentes
de contar história, com mais intensidade e,
principalmente, mais diversão.

deagreez / stock.adobe.com

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34

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos Expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP09)
Expressar-se em
situações de intercâm-
bio oral com clareza,
preocupando-se em
ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação
e ritmo adequado.

Orientação pedagógica
Assim, é através das imagens que
as crianças conseguem entender o
mundo em que vivem e conseguem
O que é leitura de imagens? vê-se diante de carros, placas se comunicar. Não somente as
e pessoas que oferecem várias crianças, mas também os adultos,
A criança, quando chega à escola; informações que, querendo ou diariamente, são colocados em con-
já traz a sua leitura de mundo, não, acaba absorvendo. “Sabe-se tato com esses signos que fazem
pois ela tem um conhecimento hoje que a criança, quando chega parte do cotidiano das pessoas.
prévio influenciado pela família, à escola, já é uma entusiasta e Maria Vitória Costa Diniz é professora do Colégio
pois foi colocada diante de ima- experiente leitora do mundo. Ela Rosa de Saron – São Luís/MA. É formada em
gens que devem ser decifradas. começa desde cedo a observar, Pedagogia.

Por exemplo, ao assistir televisão, atribuir significados aos seres e às Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no
processo de ensino-aprendizagem da Educação
ela toma uma posição diante do situações do mundo à sua volta” Infantil. ed. 101, 2018.
que está vendo; quando sai à rua, (CUNHA, 2012, p. 127).
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Fundamentação
O que é interpretar?
Interpretar é, antes de mais nada, compreender. Em se tratando de um texto, interpretar
significa ir às entrelinhas, aos detalhes, às sutilezas da mensagem. Interpretar é ir além da su-
perfície, penetrar fundo no texto, sentir todas as emoções que ele pode despertar. A interpre-
tação bem-feita envolve leitura bem-feita. E é na escola de 1o Grau que o processo começa a
se desenvolver. Se a leitura é ponto vital para a interpretação, observe seus passos:

1. Motivação – Entende-se por motivação da leitura não a reprodução oral do professor


sobre o texto a ser lido, mas a conversa sobre o tema do texto.

Em A girafa, por exemplo, o professor abordaria o aspecto da comunicação, através de


questionamentos, relato de alguns casos interessantes, sempre incentivando a partici-
pação do aluno.

2. Estudo da sinonímia – É interessante trabalhar o vocabulário antes da leitura para


que esta não seja interrompida durante o processo. O professor poderia dizer: “No texto
que vamos ler, aparecem algumas palavras diferentes. Alguém sabe dizer o que sig-
nifica farejar?”. Assim, vai anotando, no quadro de giz, as palavras e seus significados,
deixando-as expostas até o final da atividade.

3. Leitura silenciosa – É, de todas, a mais difícil forma de ler, pois exige intensa con-
centração e reflexão. E, sabemos, muitas crianças têm dificuldades nesse aspecto. Cabe
ao professor observar e tentar descobrir a causa, sempre que possível, junto ao Serviço
de Orientação Educacional da escola. No aspecto prático, a leitura silenciosa deve ser
treinada porque é dela que a criança fará mais uso.

4. Comentários – Após a leitura silenciosa, só após ela, o professor fará os comen-


tários sobre o texto. Esses comentários envolvem a participação ativa do aluno. As
perguntas devem ser inteligentes, de forma a não subestimar sua capacidade de
raciocínio. É uma atividade oral. Com relação ao texto A girafa, por exemplo, o pro-
fessor poderia comentar e induzir os alunos a uma resposta sobre: “E, como no conto,
aumenta um ponto”. “Quem conhece o ditado popular ‘Quem conta um conto aumenta
um ponto’?; ‘O que isto tem a ver com o texto?’; ‘Quando o autor usa girafanoticiário
junto, será que cometeu um engano de digitação?’; ‘Quem sabe dizer o porquê?’”, etc. O
professor também deve comentar os aspectos conotativos da linguagem. Por exemplo:
“O que é um furo?”; “E furo jornalístico?”; “É possível farejar furo?”; “Como?”, etc.

5. Leitura oral – Sempre que possível, o professor deve propor a leitura oral dramatiza-
da, fazendo com que as personagens do texto sejam representadas pelos alunos. Evitar
aquela leitura sequenciada que desgosta as crianças por se tornar cansativa. Prefira
solicitar que os alunos leiam, por exemplo: um trecho onde haja descrição, um trecho
onde haja diálogo, ler o primeiro ou o último parágrafo, e assim por diante.
SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação, gramática, metodologia de ensino e litera-
tura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

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12ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Planeta Água – Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo
página 35 do texto – página 36
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos, por meio de uma roda de conver- • Peça que os alunos selecionem algumas palavras
sa, que informem o trecho do texto de que mais gosta- da música trabalhada e comentem a definição
ram e se compreenderam o contexto da música. delas. Corrija oralmente com toda a turma, quando
necessário.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
2o dia cias e Geografia.

Língua Portuguesa: Leitura do texto: Planeta Água 4o dia


Orientação didática:
• Selecione algumas frases da música e solicite que os Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 37
alunos interpretem-nas. (primeira coluna)
Orientação didática:
Reservado para atividades de Matemática, História • Converse com os alunos sobre as atividades propos-
e Geografia. tas e, depois, solicite-lhes uma reescrita do texto.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica

94 segundos
Este jogo aumenta o repertório de palavras da criança e
incentiva a escrita. O jogo sugere uma letra e um tema
inicial, exemplo: animal com a letra f. O jogador tem
apenas 94 segundos para encontrar o maior número de
palavras. Todas as respostas são pontuadas, e o jogador
poderá jogar com até 4 pessoas. Quem tiver pontuação
maior vence.
Disponível em: https://canaldoensino.com.br/
blog/12-jogos-de-alfabetizacao-para-auxiliar-no-desenvolvimento-infantil.
Acesso em: 09/12/2022.

Gstudio / stock.adobe.com

Stop
Stop também conhecido como adedonha é o famoso
jogo que marcou a infância de muita gente. Consiste em
selecionar uma letra do alfabeto, e os participantes pre-
cisam utilizar essa letra em 5 categorias, como nome,
país, animal, etc. Quem finalizar a sequência em menor
tempo vence a jogada.
Disponível em: https://canaldoensino.com.br/
blog/12-jogos-de-alfabetizacao-para-auxiliar-no-desenvolvimento-infantil.
Acesso em: 09/12/2022.

anatolir / stock.adobe.com

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35

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

Orientação didática
O mural de leitura • Peça-lhes que escolham, pelo menos, um livro para
ser lido durante a semana. O livro pode ser lido por
Esta atividade auxilia: você ou pelos alunos, conforme as possibilidades do
• O conhecimento do mundo. grupo. Pode-se ler uma página por dia, um capítulo por
• A reflexão sobre a leitura. dia ou todo ele em um só dia.
• A troca de experiências e de conhecimento entre • Em seguida, peça-lhes que recontem a história.
os alunos. • Solicite-lhes que façam uma análise da leitura, res-
pondendo às questões:
Procedimento: “Você gostou dessa leitura? Por quê?”
• Faça com os alunos o mural da leitura. “O que você pode concluir a partir do que leu?”

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36

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de
palavras ou expressões
desconhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
• Aproveite as palavras do vocabu- • Solicite aos alunos que construam frases com as palavras do
lário para instigar os alunos a usa- vocabulário da página 35 do livro do aluno. Depois, é interessan-
rem o dicionário como ferramenta te pedir que substituam as palavras do vocabulário por outras
de pesquisa. No vocabulário do sinônimas. Esta atividade permite enxergar o que o aluno conse-
texto, podemos trabalhar, também, guiu apreender em relação à aplicabilidade da palavra no texto e
o antônimo das palavras. facilita a fixação da aprendizagem.

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37

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Orientação didática
Procure fazer com que o estudo do texto seja uma
zinkevych / stock.adobe.com

atividade prazerosa. Antes de trabalhar as ativida-


des propostas, converse com a turma sobre o que
eles entenderam do texto trabalhado. Assim, os
alunos terão mais facilidade em resolver as ques-
tões do estudo do texto, como também verão que,
antes de tudo, a leitura deve proporcionar prazer a
quem está lendo.

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Fundamentação
WavebreakmediaMicro / stock.adobe.com

Faço na prática o que prometo?


Talvez você se lembre de alguém que prometeu algo
e nada fez para cumprir o acordado, promessas que, por
falta de planejamento e foco no resultado, passam a ficar
somente no discurso. Há pessoas que prometem muito,
mas que esquecem o que foi acordado —­estudantes que
prometem melhores notas; gerentes e supervisores que
prometem melhorar o ambiente de trabalho; profissionais
que, na sexta-feira, ao terminar o expediente, assumem o
compromisso de chegar mais motivados na segunda-feira,
mas esquecem o que prometeram. Para não ser uma
dessas pessoas, veja, a seguir, as dicas do palestrante mo-
tivacional Dalmir Sant’Ana, autor dos livros Oportunidades
e Menos pode ser mais (Editora Odorizz) e do DVD sobre
comprometimento como fator de diferenciação.

Por que cumprir


Quando um profissional demonstra ser comprometi-
do com suas atribuições, busca a melhoria contínua no
trabalho e também com os compromissos assumidos. A
falta de dedicação com suas metas resulta em prometer
e nada fazer acontecer.

Como agir
Motive-se para evoluir
Faça uma lista de prioridades. Ela pode ser escrita
à mão, impressa, disponibilizada em seu computador Para ser um profissional de sucesso, é imprescindível
ou no próprio celular. O importante é que esteja em intensificar o desejo de fazer a diferença, permanecer
um local de rápido acesso e que permita monitorar seu atento às informações e oportunidades à sua volta e
desempenho. Siga estes passos: escreva uma lista das investir em renovação tecnológica, desenvolvimento de
atividades que você quer realizar; em seguida, estabe- competências, administração do tempo, além de exerci-
leça prioridades de acordo com cada dia ou semana; tar sua visão de futuro.
finalmente, busque cumprir cada meta estabelecida.
Prometa menos e faça mais
Monitore sempre
Note que, antes de prometer algo, você tem o livre-
Lembre-se de colocar em prática o que prometeu -arbítrio de dizer sim ou não. Perceba que pessoas que
e realize o exercício de monitorar sua evolução, pois, prometem e nada fazem somente contam com uma
dessa forma, você vai perceber que evitou atropelos e palavra para justificar a falha: desculpa.
conseguiu cumprir, com organização e perseverança, as
promessas feitas. Revista Profissão Mestre. Ano 12, n. 144. Setembro de 2011.

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13ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Sílaba – página 37 Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com bl, cl,
(segunda coluna) fl, gl, pl e tl – página 40
Orientação didática: Orientação didática:
• Escreva várias sílabas em tiras de papel e distribua • Construa um caça-palavras com as palavras traba-
a cada aluno uma tira. Explique aos alunos que eles lhadas. Convide alguns voluntários para participarem
devem procurar a tira com a sílaba que, junto com a da atividade. Em seguida, mostre alguns nomes
deles, forme uma palavra. próprios que também são escritos com bl, cl, fl, gl,
pl e tl.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. • Escreva, na lousa, várias sílabas; entre elas, al-
gumas com os encontros consonantais em estudo.
2o dia Solicite aos alunos que, no caderno, formem palavras
com: bl, cl, fl, gl, pl ou tl. Verifique, individualmen-
Língua Portuguesa: Gramática: Sílaba – página 38 te, cada resposta dos alunos.
Orientação didática:
• Distribua aos alunos sílabas misturadas e solicite- Reservado para atividades de Matemática, Histó-
-lhes que formem palavras. Em seguida, explique-lhes ria e Cidadania Moral e Ética.
que cada parte dessas palavras representa uma sílaba.
5o dia
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Livre para atividades complementares da sua turma.

3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Sílaba – página 39
Orientação didática:
• Leve à sala uma lista com músicas. Por meio de um
sorteio, selecione uma música para trabalhar o núme-
ro de sílabas. Distribua a letra, solicite aos alunos que
grifem algumas palavras, depois façam a separação
silábica e informem quantas sílabas há e o nome dado
para cada classificação.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Recorte de palavras
Uma atividade que pode ser feita em qualquer lugar
é a busca de palavras em revistas e jornais. O professor
pode sugerir que a criança procure e recorte diferentes
palavras, por exemplo: que começam com determina-
da letra ou que são formadas por um certo número de
letras, de acordo com o que a criança já aprendeu.
Crianças um pouco mais velhas podem procurar
palavras no plural, palavras com determinada quanti-
dade de sílabas, palavras no aumentativo ou diminutivo,
etc. Isso exercita o raciocínio e promove o contato com
palavras diferentes, o que contribui para a construção
do vocabulário.
Disponível em: https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/educacao/alfabeti-
zacao-e-leitura/8-formas-ensinar-o-alfabeto-de-forma-ludica/.
Acesso em: 13/12/2022.
m
co
e.
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ad
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37

BNCC
(EF03LP05)
Identificar o número
de sílabas de palavras,
classificando-as em
monossílabas, dissílabas,
trissílabas e polissílabas.

Orientação didática
• Confeccione cartões com várias palavras com uma • Confeccione um quebra-cabeça com sílabas que
sílaba, com duas, com três, com quatro ou mais e, tam- formam palavras de várias classificações, selecionadas,
bém, quatro plaquinhas com as palavras monossílaba, previamente, por você. Proponha uma competição para
dissílaba, trissílaba e polissílaba. Cada aluno deve quem conseguir montar mais rápido o quebra-cabeça.
receber as quatro plaquinhas. Misture os cartões com Outra possibilidade é pedir aos alunos que, assim que
as palavras em uma caixa ou saco. Retire um cartão por montarem o quebra-cabeça, classifiquem as palavras
vez. Os alunos devem levantar a plaquinha correspon- quanto ao número de sílabas.
dente à classificação da palavra do cartão. Estabeleça
um tempo para a brincadeira. Ao final, será o vencedor
quem acertar mais.

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38

BNCC
(EF03LP05)
Identificar o número
de sílabas de palavras,
classificando-as em
monossílabas, dissílabas,
trissílabas e polissílabas.

Sugestão de atividade
1. Resolva as charadas, descobrindo as palavras. Agora, preencha o quadro corretamente com as
palavras que você descobriu.
a. Com ela, o céu fica todo colorido com as rabiolas
esvoaçantes:      pipa . Separação
Palavra No de sílabas Classificação
b. Prato principal da China. Com feijão, é a comida pre- de sílabas
ferida dos brasileiros:       arroz . pipa 2 dissílaba pi-pa
c. É considerado o melhor amigo do homem:       cão .
arroz 2 dissílaba ar-roz
d. É chamado o rei dos animais:       leão .
cão 1 monossílaba cão
e. Personagem das histórias da Turma da Mônica. Vive
nas nuvens:      
Anjinho . leão 2 dissílaba le-ão
Anjinho 3 trissílaba An-ji-nho

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39

BNCC
(EF03LP05)
Identificar o número
de sílabas de palavras,
classificando-as em
monossílabas, dissílabas,
trissílabas e polissílabas.

Sugestão de atividade
1. Ordene as letras e descubra a palavra. Atenção às dicas abaixo.

L E T V R C A E R G
I E Ã O S R O Ó L O I

televisão carro relógio

Dicas: É uma palavra polissílaba. Dicas: É uma palavra dissílaba. Dicas: É uma palavra trissílaba.
É um meio de comunicação com É um meio de transporte. É usado para indicar a hora.
som e imagem.
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40

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

Orientação didática
• Promova jogos em que o aluno escreva palavras • Escreva, na lousa, várias sílabas, entre elas, algumas
utilizando os conhecimentos adquiridos. Forme grupos com os encontros consonantais em estudo. Solicite aos
e peça-lhes que escrevam palavras com bl, cl, fl, gl, pl alunos que, no caderno, formem palavras com: bl, cl, fl,
ou tl. Determine o tempo para o grupo concluir a ativi- gl, pl ou tl. Verifique, individualmente, cada resposta
dade. Vence quem conseguir escrever a maior quantida- dos alunos. Estimule a escrita de várias palavras com
de de palavras corretamente. Conclua a aula registrando consoante + l para a fixação do conteúdo estudado.
as palavras em um cartaz e, depois, fixe-o no mural da
sala de aula.

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Fundamentação
A arte de ouvir
Drazen / stock.adobe.com

1. Ouvir não é escutar, mas é se esvaziar para ouvir o


que os outros têm a dizer, e não o que queremos ouvir.

Quem não se esvazia não permite a entrada dos


outros em sua história.
Vive para si, é autossuficiente. E uma pessoa au-
tossuficiente é egocêntrica, saturada de verdades
irrefutáveis, não se abrindo para outras possibilidades.
É individualista, enxerga o mundo somente com seus
olhos, ouve o que deseja, e não o que os outros de fato
querem falar.
Muitos auscultam seus pacientes, mas são incapazes
de ouvir seus sentimentos. Escutam queixas de seus
colaboradores, mas não o conflito que as alimenta.
Escutam palavras agressivas da pessoa que escolheram
para dividir sua história, mas não os fantasmas mentais
que sequestram seu eu. Escutam reclamações dos filhos
e os chamam de ingratos, mas não ouvem os clamores
do sofrimento, da angústia e da autopunição que os
acometem.

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2. Ouvir é silenciar a mente para se colocar no lugar dos
outros e perceber suas dores e necessidades sociais.

Ouvir é aquietar a mente, silenciar os pensamen-


tos. Somente diminuindo nossa agitação mental é que
podemos aprender a difícil arte de nos colocar no lugar
dos outros.
Ouvir é muito mais do que julgar comportamentos
e criticar condutas. É perceber o que está sob a cortina
do comportamento dos outros, perceber suas necessi-
dades, enxergar suas dores ocultas e suas frustrações.
Quem se coloca no lugar dos outros ouve com profundi-
dade, torna-se lento para julgar e rápido para abraçar.
Mas quem não se coloca no lugar dos outros é sempre
superficial, rápido para criticar, mas lento para com-
preender e incluir.

3. Ouvir é penetrar no coração psíquico e desvendar


as causas de comportamentos disfuncionais, como
agressividade, timidez, ingratidão, mau humor.

Ouvir é ser um cirurgião emocional. É ser capaz


de analisar o que as palavras não disseram e que as
imagens não revelaram. É penetrar no coração psíquico
para perceber, ainda que minimamente, o que está por
trás da agressividade, o que alicerça a timidez e o que
promove a ansiedade, os tropeços, os comportamentos
reprováveis e as loucuras.
Se professores se desarmassem e ouvissem seus alu-
nos, haveria menos suicídios. Se pais ouvissem frequen-
temente seus filhos, haveria menos divórcios.
Quem penetra no âmago daqueles que lhe são ínti-
mos aprende a belíssima arte de respeitar as lágrimas
visíveis e perceber as que nunca foram choradas.
CURY, Augusto. Pais e filhos: sem diálogo, as famílias morrem. Jandira:
Principis, 2022.

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14ª Semana – Grade semanal
a

1o dia Orientação didática:


• Leve, para a sala de aula, cartões com palavras
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Uma noite na proparoxítonas faltando acentuação. Peça aos alunos
casa mal-assombrada – página 41 que as acentuem de acordo com a sílaba tônica e,
Orientação didática: depois, produzam um cartaz com elas.
• Realize a leitura coletiva do texto, orientando os alu- • Realize atividades de fixação do conteúdo estudado.
nos a destacarem as palavras que desconhecem, além Por exemplo: circular, sublinhar ou escrever a sílaba
das que já estão discorridas no estudo do vocabulário. tônica das palavras.

Reservado para atividades de Matemática e Reservado para atividades de Matemática, Ciências


Ciências. e Geografia.

2o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com r e rr
do texto – páginas 42 e 43 (primeira coluna) – página 46
Orientação didática: Orientação didática:
• Analise, juntamente aos alunos, as palavras do • Solicite aos alunos que escrevam palavras com r, r en-
vocabulário. tre vogais e rr e expliquem o som de cada uma delas.
• Proponha a reescrita do texto ou de algum trecho
dele com os alunos. Eles podem gerar um novo final • Promova desafios de trava-línguas, charadas e jo-
ou possibilidades alternativas ao texto lido. gos de palavras que trabalhem com a letra r. Analise
a participação dos alunos na execução da atividade.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.
3o dia
5o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Sílaba tônica – pági-
nas 43 (segunda coluna), 44 e 45 Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Listas
No primeiro momento, defina as condições de
produção, explicando para os estudantes que as listas
serão produzidas para serem fixadas na sala de aula, na
perspectiva de orientarem diariamente as atitudes de
estudantes e professores para que eles reflitam sobre
suas atitudes (nesse momento, você estará propondo
o gênero lista, visando firmar com ele o gênero acordo
didático). Explique que as listas devem ser construídas
só com uma palavra (para estudantes do 1o ano, exem-
plo: atitudes que devo ter: ajudar, participar, aprender;
atitudes que não devo ter: brigar, bater, etc.).
Após a produção oral, peça que cada grupo registre,
anote, no papel, suas listas. Deixe-os à vontade para
que escrevam suas representações mentais do regis-
tro das palavras da lista. Os estudantes dizem a forma
como escreveram os nomes, independentemente se
estão grafados convencionalmente ou não.
Por isso, peça que digam as letras que usaram para
escrever as palavras. Mesmo que apareçam palavras
repetidas, mas com escritas diferentes, é interessante
tomar nota para que, ao concluir o trabalho com cada
lista, reflita-se sobre essas possibilidades de escrita
propostas pelos estudantes. Depois, questione se as
palavras da lista estão escritas de forma convencional
ou não. Você pode usar emojis para sinalizar palavras.
Se a palavra estiver com escrita convencional, use
uma carinha feliz ou o sinal de legal. Se não estiver
escrita da maneira convencional, coloque uma carinha
pensativa ou símbolo com o dedinho para baixo. Reflita,
em conjunto, em cada uma das palavras e, em especial,
nas que não estão grafadas convencionalmente.
Disponível em: http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/17691/CA-
DERNO%20DE%20ORIENTA%C3%87%C3%95ES%20METODOL%C3%93GICAS%20-
-%20ENSINO%20FUNDAMENTAL%20-%20L%C3%8DNGUA%20PORTUGUESA%20-
-%201%C2%BA%20E%202%C2%BA%20ANO.pdf. Acesso em: 09/12/2022.
om
dobe.c
stock.a
/
agilov
m
denisis

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41

BNCC
(EF15LP16)
Ler e compreender, em
colaboração com os co-
legas e com a ajuda do
professor e, mais tarde,
de maneira autônoma,
textos narrativos de
maior porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.

Orientação didática
• Garanta que os alunos • Possibilite aos alunos o emprésti- • Explique aos alunos que é importante
não sejam importunados mo de livros na escola. Bons textos aprender a sintetizar um texto. Proponha
durante os momentos de podem ter o poder de provocar que reescrevam o que entenderam do texto
leitura com perguntas momentos de leitura junto a outras e leiam em voz alta. Repita, sempre que
sobre o que estão achan- pessoas em casa, principalmente possível, esta atividade, pois ela é estrutu-
do, se estão entendendo e quando se trata de histórias tradi- rante, tanto da competência leitora quanto
outras questões. cionais já conhecidas. da escritora.

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42

BNCC
(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

Orientação didática
• Explore a linguagem oral dos alunos no estudo do gens, textos informativos, cartazes, panfletos, enfim,
vocabulário. Dessa forma, você pode observar a desen- diversos gêneros textuais com temas relacionados
voltura na questão da interpretação do texto, bem como ao que está sendo estudado. Solicite que as crianças
os conhecimentos prévios deles. justifiquem a seleção dos textos escolhidos na pesquisa.
Depois, peça que cada criança realize a leitura para co-
• Ao trabalhar o estudo do texto, você pode explorar o municar o texto que escolheu a um auditório; no caso,
objetivo específico de leitura, que é identificar o assunto aos colegas de classe.
ou o tema do texto. Depois, pesquise notícias, reporta-

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43

BNCC
(EF03LP06)
Identificar a sílaba
tônica em palavras,
classificando-as em
oxítonas, paroxítonas
e proparoxítonas.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

Orientação didática Marine / stock.adobe.com

• Antes de começar a aula, distribua palavras escritas em


tarjas. Inicie o estudo solicitando que cada aluno leia sua
palavra em voz alta. À medida que eles forem chamando
as palavras, registre no mural ressaltando a sílaba (em
que ele demorou mais na chamada) mais forte.

• Proponha uma pesquisa de palavras em revistas e


jornais e peça para os alunos destacarem a sílaba tônica
dessas palavras. Depois, organize um painel onde eles
podem colar a palavra de acordo com a sua tonicidade.

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44

BNCC
(EF03LP06)
Identificar a sílaba
tônica em palavras,
classificando-as em
oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas.

chagin / stock.adobe.com

Orientação didática
• Distribua uma cópia com atividades para os alunos
relacionarem palavras à sua classificação quanto à
posição da sílaba tônica.

• Solicite aos alunos que desenhem, no caderno, uma


tabela com três colunas: uma com o nome oxítonas;
outra com o nome paroxítonas; e outra com proparo-
xítonas. Escreva, na lousa, palavras oxítonas, paroxíto-
nas e proparoxítonas e peça-lhes que as escrevam na
coluna correspondente.

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45

BNCC
(EF03LP06)
Identificar a sílaba
tônica em palavras,
classificando-as em
oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas.

Sugestão de atividade
1. Assinale a alternativa em que todas as palavras têm a 2. Todas as palavras abaixo são acentuadas. Classifi-
mesma classificação quanto à posição da sílaba tônica. que-as quanto à posição da sílaba tônica.

a. chulé, pétala, órfão, café, boné a. lápis paroxítona e. trânsito proparoxítona

b. refrigeração, atitude, príncipe, criança, paz b. ímã paroxítona f. jacaré oxítona

c. estátua, aliança, coração, amor, telefone c. álbum paroxítona g. cipó oxítona

d. X balança, acrobata, caixa, azeite, fantasma d. tática proparoxítona h. órfão paroxítona

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46

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Orientação didática
• Promova um jogo com seus alunos. Depois, divida desta atividade é permitir que consultem o dicionário,
a turma em grupos, determine um tempo para cada pois isso também estará desenvolvendo a habilidade
rodada. No tempo indicado, cada grupo deverá escrever de manuseá-lo.
o máximo de palavras com o r inicial, o r brando e rr.
• Escreva, na lousa, várias palavras com r inicial, r entre
Ao final de várias rodadas, ganha a equipe que conse- vogais e rr. Solicite aos alunos que as escrevam no
guir escrever corretamente mais palavras. Uma variação caderno separando-as de acordo com essas categorias.

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Fundamentação

A arte de dialogar
1. Dialogar é transferir o capital das experiências.
Muitos transferem dinheiro, mas não transferem o
mais vital dos capitais: suas experiências. Dão carros,
joias e outros presentes, mas não sabem dar a si mes-
mos nem sua história. Não sabem falar de si, comentar
sobre suas fobias, discorrer sobre seus temores, discur-
sar sobre seus conflitos. Quem não sabe falar de suas
lágrimas não pode ensinar seus filhos e alunos a chora-
rem as deles.
O diálogo interpessoal cruza os mundos psíquicos,
implode a solidão.
Muitos casais começam a relação com a imensa von-
tade de fazer um ao outro feliz. Fazem juras de amor,
mas seu romance não é inteligente, não é irrigado pelo
diálogo, pela tolerância, pelo respeito às limitações um
do outro. A solidão, que antes era detestável, torna-se a
companheira íntima dos casais. Eles permanecem pró-
ximos fisicamente, mas muito distantes interiormente.
E seu romance morre. Nenhum romance é duradouro se
não há diálogo desprovido da necessidade de mudar um
ao outro.

2. Dialogar é ser transparente, é revelar segredos


do coração.
O amor é a mais delicada flor do território da emo-
ção. Diariamente, precisa ser irrigado com um diálogo
transparente, aberto, honesto.
Quem esconde sentimentos, mágoas e frustrações
com o(a) parceiro(a) anestesia os sintomas, mas não
cura as feridas.
Muitos casais, pais e executivos são peritos em
anestesiar seus conflitos, mas não em resolver suas
causas. Com o tempo, a ferida penetra como um câncer,
destruindo a relação. Por mais rica que tenha sido no
passado, nenhuma relação sobrevive quando se dissi-
mulam sentimentos, escondem-se as mágoas.
Filhos que não se abrem para os pais são sugados
por seus vampiros emocionais. Alguns estão à beira do
suicídio. Poderiam ser aliviados com um diálogo sincero
e aberto, mas têm medo de ser criticados, rejeitados,
incompreendidos.

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Fotos: Ljupco Smokovski / stock.adobe.com

Nada alimenta mais nossos vampiros emocionais do


que os trancafiar nos porões da mente, do que dissimu-
lar nossos sentimentos ou mentir para poupar os outros
e evitar atritos. Esses vampiros sangrarão o que temos
de melhor...
Ter vergonha de nossas falhas e medo de nossos
fracassos nos faz escrever os piores capítulos de nos-
sa vida, nos dias mais difíceis de nossa história. Mas
assumir que somos imperfeitos, reconhecer nossos erros
e dialogar sobre eles sem medo permitem que nosso eu
escreva os capítulos mais importantes de nossa existên-
cia nos dias mais dramáticos de nossa história...

3. Dialogar é ter a disposição de abraçar mais e


criticar menos.
Ao penetrarmos no território da emoção de quem
amamos, tornamo-nos menos julgadores e mais apoia-
dores, menos impacientes e mais generosos.
Quem tem disposição para apoiar sabe que há dife-
renças entre a contribuição eficiente e a contribuição
intencional. Mas toda intenção de contribuir é digna de
aplausos.
Sem a arte de aplaudir, asfixiamos a capacidade das
crianças, dos jovens e dos adultos de participar, de se
superar e de se reinventar.
Certa vez, um filho de sete anos preparou um san-
duíche para o pai. Temperou a alface, mas, em vez de
sal, usou açúcar. O pai, ao dar a primeira mordida, gri-
tou “Esse lanche está péssimo!”. Jogou no lixo o sanduí-
che e o amor do filho. Plantou na memória da criança
um arquivo traumático, uma janela killer. Sufocou sua
generosidade. Nunca mais o filho o serviu com amor...
Muitos pais e professores formam servos, e não pensa-
dores, porque valorizam a resposta, e não a participação,
porque aplaudem o acerto, e não o sonho de contribuir.
São impacientes, cartesianos e lógicos, não sabem
educar a emoção. São peritos em corrigir erros, e não
em promover a cooperação. São notórios por elevar o
tom de voz e silenciar a rebeldia, mas não por estimular
seus filhos e alunos a se interiorizar.
CURY, Augusto. Pais e filhos: sem diálogo, as famílias morrem. Jandira:
Principis, 2022.

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15ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Parleando
Entregue dois quadrinhos ou cartões a cada criança. Um com a parlenda Hoje é
domingo e o outro em branco para as crianças copiarem a parlenda mudando as rimas.
Depois, elas ilustram as duas parlendas para confeccionar dois lindos quadrinhos.

Hoje é domingo,
pede de cachimbo.
O cachimbo é de ouro,
bate no touro.
O touro é valente,
chifra o Vicente.
O Vicente é fraco,
cai no buraco.
O buraco é fundo,
acabou-se o mundo.

Escreva uma lista de títulos de parlendas e apresentar ao grupo. Entregue fichas


para as crianças criarem outro título que rime com ele.

• UNI DUNI TÊ
Paulista / stock.adobe.com

Ex.: UNI DUNI VOCÊ

• REI CAPITÃO

Ex.: REI SALOMÃO

• LÁ NA RUA VINTE E QUATRO

Ex.: LÁ NA RUA CURUPACO.

SIMONETTI, Amália. O desafio de alfabetizar


e letrar. Fortaleza: IMEPH, 2007.

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Semana de revisão
3. Encontre o caminho que leva à biblioteca e marque
Unidade 2 um x. Atenção! Nesse caminho, só há palavras oxítonas.

• Sílaba
• Palavras com bl, cl, fl, gl, pl e tl
• Sílaba tônica
• Palavras com r e rr
armazém,
1. Encontre, no emaranhado, as sílabas que completam maracujá,
dominó flúor,
as palavras. Em seguida, separe as suas sílabas.
álbum,
órfão
2o
A SÃO
pêssego, tártaro, triângulo
X
TA 1o 3o
CAS BA

a. cam  lhota
ba – cam-ba-lho-ta 4. Escreva verdadeiro ou falso sobre as informações
abaixo.
b. televi  
são – te-le-vi-são
verdadeiro
(       ) Todas as palavras proparoxítonas são
c. a liança – a-li-an-ça acentuadas.

d.   cata
cas – cas-ca-ta falso
(       ) As palavras paroxítonas não são
acentuadas.
e. por ta   – por-ta
verdadeiro
(       ) As palavras paroxítonas e oxítonas
2. Junte as sílabas e forme palavras com bl, cl, fl, gl, pl podem ser ou não acentuadas na sílaba tônica.
e tl.
falso
(       ) Todas as palavras oxítonas são acen-
1 2 3 4 tuadas na última sílaba.
A PRO TA CLI BLI
B BI MA TE CO 5. Escreva o nome das imagens na cruzadinha.
C CLE CI CA BLO
D PÚ FLAU BLE O

R O B Ô
a. A1 + D3 + B2 = problema
É
b. D1 + A4 + B4 = público
G
c. D2 + A2 = flauta
R A Q U E T E
d. B1 + C2 + C1 + A2 = bicicleta

e. A3 + A4 + D4 + B3 + C3 = biblioteca A A

f. C4 + B4 = bloco T

g. B3 + B2 = clima R O D A

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Fundamentação

ViDi Studio / stock.adobe.com


Literatura infantil
Para ler, refletir e questionar
Atribuir à escola ou ao professor toda a culpa pelo
pouco estímulo, ou nenhum, à leitura extraclasse é
recurso daqueles que pretendem encobrir a verdade.
Certamente, a escola é o caminho mais firme na forma-
ção do hábito da leitura, mas devem ser considerados os
seguintes fatores sociais:

1. Sob o ponto de vista dos que representam a fatia esco-


larizada da sociedade, a maioria das crianças que ingres-
sam nas escolas chega defasada culturalmente. Filhos

deagreez / stock.adobe.com
de pais analfabetos ou semialfabetizados, cujo interesse
pela escola se condiciona à expectativa única de apren-
der a ler e a escrever, essas crianças levam para a escola
essa falta de vivência. Atingido o objetivo, cumprida a
tarefa, nada mais importa. Fosse apenas isso, o professor
poderia agir, mas há outros empecilhos, como veremos.

2. O mais sério dos problemas: a alimentação. Numa


realidade como a nossa, em que a maioria das crianças
vai à escola por causa da merenda escolar, antes de
propor novas técnicas e métodos é necessário sanar as
bases. É verdade que o programa da merenda escolar
vem sendo reforçado à base de vitaminas e proteínas,
o que, sem dúvida, é um avanço no ensino público. No
entanto a subnutrição até a idade escolar é, em muitos
casos, suficiente para acarretar a atrofia das funções
cerebrais, pois para que as potencialidades do cérebro
Drobot Dean / stock.adobe.com

possam se realizar plenamente é preciso que ele seja


convenientemente irrigado e normalmente alimentado.

Da subnutrição, desencadeia-se consequentemente


outro grave problema social: saúde.
Estimular uma criança para a leitura, ou ainda, no
sentido mais abrangente, para as descobertas da vida, é
obrigação da escola. Mas fazê-lo diante de uma realida-
de tão dolorida parece-nos aumentar a distância entre
o ideal e o real.
SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação,
gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

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16ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Violeiro – página 47 Língua Portuguesa: Gramática: Substantivos pró-
Orientação didática: prios, comuns e coletivos – páginas 49, 50, 51 e 52
• Proporcione um ambiente silencioso para a observa- (primeira coluna)
ção individual do quadro. Assim, você pode trabalhar Orientação didática:
com os alunos a concentração e o respeito ao colega. • Realize a leitura de um texto em que apareçam
substantivos próprios e comuns, solicitando aos alu-
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. nos que percebam particularidades de ambos, como
o uso de letra maiúscula.
2o dia • Leve conjuntos de objetos e construa com os alunos
o conceito de coletivo.
Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 48
Orientação didática: Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
• Fale com seus alunos a respeito da importância da cias e Geografia.
linguagem não verbal. Você pode proporcionar um
momento de descontração pedindo a cada aluno para 4o dia
falar um pouco suas impressões do quadro.
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com s e
Reservado para atividades de Matemática, História ss – páginas 52 (segunda coluna), 53 e 54 (primeira
e Geografia. coluna)
Orientação didática:
• Escreva palavras que tenham s e ss extraídas de
propagandas publicitárias.

Reservado para atividades de Matemática, Histó-


ria e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Explorando cantigas de rodas

Complete se souber
O professor coloca para tocar uma cantiga de roda e a interrompe para ser comple-
tada pelas crianças. O grupo que primeiro conseguir terminar a música marcará ponto.
Será determinado um certo número de músicas para cada grupo. Caso um grupo não
consiga completar suas músicas, estas serão transferidas para outro grupo.

Palavra cantada
Ao som de uma cantiga de roda, sugira à turma que escreva o maior número pos-
sível de palavras que ouvir. Apresente a letra da música em papel madeira e peça às
crianças que comparem as palavras que escreveram com o texto da música. Em segui-
da, faça a leitura para o grupão e explore algumas palavras.
SIMONETTI, Amália. O desafio de alfabetizar e letrar. Fortaleza: Imeph, 2007.

Halfpoint / stock.adobe.com

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47

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Orientação didática
Crie oportunidades para que os próprios alunos façam,
Anotações
oralmente, perguntas sobre a tela observada.

Anote-as na lousa e solicite aos alunos que deem as res-


postas. Oriente-os para que analisem as perguntas feitas
por eles, verificando se são pertinentes, claras, se não são
repetitivas, etc. Por meio de práticas como essa, incorpo-
radas ao cotidiano escolar, será garantida uma aprendiza-
gem eficaz que formará leitores e cidadãos críticos.

146

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48

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

dohee / stock.adobe.com

Orientação didática
Além das perguntas mencionadas no livro do aluno,
proponha outras possibilidades de trabalhar a interpre-
tação textual.

Estimule os alunos a perceberem detalhes na imagem,


as cores, qual a sensação que a imagem passa, a rela-
ção entre o título do quadro e o que se vê nele, etc.

147

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49

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Orientação didática
Realize a leitura do texto da página do livro do aluno Distribua imagens de substantivos comuns e confec-
e solicite às crianças que destaquem os substan- cione placas indicando o coletivo correspondente. Ao
tivos. Fale sobre a regra de uso das letras iniciais mostrar uma imagem, os alunos deverão levantar a
maiúsculas nos nomes próprios e peça-lhes que placa que corresponde ao coletivo daquele substan-
identifiquem alguns desses substantivos no texto e tivo. Solicite aos alunos que relacionem, escrevam,
classifiquem-nos. empreguem, sublinhem e formem frases com subs-
tantivos coletivos.

148

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50

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Orientação didática
• Explique que os substantivos coletivos dão nome a um • Escreva, na lousa, substantivos comuns, próprios e
conjunto de seres de uma mesma espécie. Uma forma coletivos aleatoriamente dentro de um quadro. Sorteie
interessante de trabalhar o substantivo coletivo é soli- os alunos que farão os comandos que você ditar. Por
citar aos alunos que pesquisem o coletivo de elementos exemplo: circular um substantivo comum, sublinhar
com que se deparam cotidianamente. um substantivo próprio ou escrever a que substantivo
o coletivo se refere.

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51

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Leia o limerique. 2. Complete as frases com os coletivos do quadro.

Já farta da tevê em cores, vara arquipélago biblioteca


Dolores convida a Das Dores: constelação discoteca quadrilha
— Topas papear
à luz do luar? O coletivo de ilhas é           .
arquipélago
Resposta: Já topei, Dolores! O coletivo de ladrões é           
quadrilha .
O coletivo de estrelas é           
constelação .
a. Sublinhe os substantivos do limerique. O coletivo de livros é           
biblioteca .
b. Quais deles são próprios? Dolores, Das Dores O coletivo de discos é           
discoteca .
c. Quais deles são comuns? tevê, luz, cores, luar, resposta O coletivo de porcos é           
vara .
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52

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

AK-DigiArt / stock.adobe.com

Orientação didática
• Faça uma lista de palavras escritas com s e ss. Veja
alguns exemplos: pressa, selva, ensaio, costas, diversão, as-
sombração. Peça à turma que leia as palavras. Em seguida,
confira se elas são mesmo grafadas com ss ou s (no início,
no meio ou no final).

• Enfatize para os alunos que o dígrafo ss nunca é usado


em início de palavras e que sempre é grafado entre vogais,
nunca entre consoante e vogal.

• Registre palavras na lousa e coloque essas dicas também.

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53

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade
1. Complete adequadamente: 2. Forme palavras de acordo com a legenda.

a. Pequena camisa: camiseta co sa os mas


so da la

b. Ato de aplaudir: aplauso


salada sala
c. O que o cachorro gosta de comer: osso
osso ossada
d. Ato de passear: passeio
massa sacola
e. Objeto que varre a casa: vassoura

152

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54

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade
1. Como saber se uma palavra é escrita com s ou ss? 2. Reescreva as frases substituindo as imagens pelo
Pense em uma resposta e registre sua hipótese. nome correspondente.

Sugestão de resposta: Para saber se devemos escrever a. Precisamos de mais     para segurar esta madeira.
s ou ss, é só prestar atenção ao som do s: se for forte e
estiver entre duas vogais, a palavra deve ser escrita com Precisamos de mais parafusos para segurar esta madeira.
ss; se for brando, ou seja, tiver som de z, e estiver entre
vogais, a palavra deve ser escrita apenas com um s. b. O     se libertou da gaiola, finalmente!

O pássaro se libertou da gaiola, finalmente!

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Fundamentação
Falhas comuns no professor
É, lamentavelmente, o professor o grande responsável pelo sucesso ou fracasso da
criança quanto à sua habilidade de redigir. E vão aí, embutidas, muitas razões que vale
a pena comentar.

1. O professor que não gosta de escrever passa à criança esse descaso. De que forma?
Não aplicando atividades de redação, ou aplicando mal, só para cumprir o programa.
Não pesquisando novas técnicas, tornando a atividade monótona e cansativa. Não lendo
o que o aluno escreve, ou, se o faz, apenas vendo o que está escrito, sem estar atento
às ideias da criança. Não valorizando os pequenos progressos da criança, deixando
passar despercebido, por exemplo, quando ela traz para a sala de aula uma palavra
nova, uma frase bem estruturada.

2. A falta de estímulo do professor desmotiva a criança a escrever. É bem verdade que,


muitas vezes, o estímulo não vem porque, apressado, cansado ou por outros motivos
equivalentes, o professor não consegue se sensibilizar com o que lê. Observe esta frase
escrita por um aluno de 1o ano:

“Era uma vez uma folha verde, verdinha de felicidade”.

Essa criança voltou para casa apenas com um sinal de “correto”, e o professor per-
deu uma grande oportunidade de desenvolver nela o gosto pela arte de escrever. Nem
mesmo a criança conseguiu perceber que formou uma frase tão linda e perfeitamente
estruturada. Era necessário que o professor elogiasse a construção, fizesse-a ver que o
que escreveu é “quase um poema”.

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3. A valorização da ortografia em detrimento da ideia é outro engano que o professor
comete. Vamos supor que a frase viesse escrita assim:

“Era uma ves uma folia verde, verdinha de felicidadi”.

Perderia a frase todo o sentido, toda a plenitude da ideia? Naturalmente que não. Mas
sabemos que, infelizmente, muitos professores, antes de valorizar o conteúdo, diriam:
“Menino, vez é com z, folha é com lh e felicidade termina com e’’, sem se lembrar de
que o aprendizado da escrita, apesar de importante, é apenas um dos elementos que
integram a técnica de redação.

4. Atividade de redação, geralmente, é “descanso” para o professor. Mais um equívoco


que se comete é propô-la como atividade isolada, sem integrá-la às outras atividades
de Comunicação e Expressão, Integração Social e Ciências. O que se vê, normalmente, é
o professor dizer um tema e deixar as crianças à mercê da sorte. O tema, depois de es-
colhido, deve ser trabalhado de forma que a criança reúna conhecimentos sobre o que
vai escrever. Se ela gostar do tema, se já discutiu sobre ele, esclarecendo suas dúvidas,
se já firmou suas ideias, estará motivada a escrever e escreverá.
SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação, gramática, metodologia de ensino e litera-
tura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

Anne/peopleimages.com / stcok.adobe.com

155

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17ª Semana – Grade semanal
a

1o dia • Depois de trabalhar com atividades diversas sobre o


conteúdo, é interessante elaborar questões de autoa-
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Rap da economia valiação, para que os próprios alunos se expressem
– páginas 54 (segunda coluna) e 55 (primeira coluna) quanto aos conhecimentos que conseguiram construir.
Orientação didática:
• Antes da leitura do texto, explique aos alunos as Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
características do gênero. cias e Geografia.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. 4o dia


2o dia Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com s e z
em final de sílaba – página 59
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo Orientação didática:
do texto – páginas 55 (segunda coluna) e 56 • Escreva, na lousa, palavras com s e z. Distribua
Orientação didática: dicionários e solicite aos alunos que procurem o sig-
• Solicite aos alunos que produzam um cartaz utili- nificado de cada uma. Depois, eles devem construir
zando as palavras do vocabulário. Observe a coesão frases usando essas palavras.
e coerência e incentive sempre o desenvolvimento da
escrita de diversas formas. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. 5o dia
3o dia Livre para atividades complementares da sua turma.

Língua Portuguesa: Gramática: Gênero do substantivo


– páginas 57 e 58
Orientação didática:
• Elabore um diagrama, em folhas de papel-sulfite,
utilizando palavras no gênero masculino. Os alunos
devem encontrar essas palavras e escrever o feminino
de cada uma.

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Atividade lúdica
Jogo da argola
Objetivo:
• Trabalhar a habilidade da leitura e da escrita, a coorde-
nação motora global, a atenção e o espírito de equipe.

Materiais:
• Letras grandes do alfabeto em papel pardo.
• Argolas grandes

Desenvolvimento:
• Monte uma lista com o nome das crianças e de perso-
nagens de história, títulos de histórias, etc.

• Coloque letras no chão. Peça que a criança jogue a


argola e, com ela, acerte a letra.

• Imediatamente, toda a turma deverá procurar, nas


listas, palavras que comecem com essa letra, ou então
o professor poderá mostrar uma placa com a palavra
correspondente.

• Depois, faça a leitura das palavras encontradas. Se


forem figuras, faça a escrita do nome delas.

• O professor mostra a figura ou palavra, e a criança


tenta acertar a letra.

Outra possibilidade:
O mesmo procedimento poderá ser usado com nú-
meros para trabalhar o raciocínio lógico-matemático.
Use, como apoio, o painel alfabetário.
FERLIN, Ana Maria. 90 ideias de jogos e atividades para a sala de aula.
Petrópolis; Vozes, 2008.

LesdaMore / stock.adobe.com

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54

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

Orientação didática
Solicite aos alunos que produzam uma estrofe de uma
canção sobre o tema que desejarem.

Oriente-os para que não se esqueçam de utilizar rimas,


mas também se preocupem com a coerência do texto.

Os alunos podem tentar criar mais uma estrofe para a


música lida, como se fosse uma continuação.
be free / stock.adobe.com

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55

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
• Trabalhar com sinônimos é uma das • Confeccione um quebra-cabeça com sílabas
formas mais oportunas de enriquecer que formam as palavras do vocabulário. Pro-
o vocabulário do alunado. Incite seus ponha uma competição para quem conseguir
educandos a consultarem dicionários montar mais rápido o quebra-cabeça. Outra
e não se acanharem de usar uma pala- possibilidade é pedir aos alunos que, assim que
vra mais rebuscada e fora de seu dia a montarem o quebra-cabeça, escrevam o signi-
dia. O intuito é somar. ficado das palavras.

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56

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Orientação didática
Proponha a leitura do texto em duplas. Primeiramente, Em seguida, as crianças irão escrever, no caderno ou
trabalhe a compreensão, tecendo comentários críticos a em uma folha, a opinião delas sobre o texto lido.
respeito do texto. Depois, explore-o através de observa-
ções como: O que achou da história.

Quantos versos tem? O que mudaria no texto e o porquê.

Quantas estrofes? Que outro final daria para a história.

Para que servem os sinais de pontuação que aparecem?

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57

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Orientação didática
• Escreva, na lousa, palavras dos gêneros masculino e Exemplos:
feminino misturadas e peça aos alunos que as copiem
Completar frases com substantivos no gênero masculino
no caderno, separando-as em duas colunas conforme
ou feminino.
o gênero. Escreva as duas colunas de palavras na lousa
para que os alunos façam a autocorreção. Reescrever frases mudando o gênero dos substantivos.
Encontrar substantivos em determinado gênero em dia-
• Faça cópias com atividades envolvendo o gênero dos
grama e escrever sua forma no feminino ou masculino.
substantivos para os alunos levarem para casa.
Preencher cruzadinhas com nome de figuras no mascu-
• Realize exercícios de fixação do conteúdo. lino ou feminino.

161

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58

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Leia as frases e passe-as para o masculino. Faça os 2. Forme os pares de animais.
ajustes necessários.
cavalo elefanta
a. A garota soltou as vacas no pasto.
cão macaca
O garoto soltou os bois no pasto. boi égua
macaco pata
b. A atriz ganhou uma cadela branquinha.
pato cadela
O ator ganhou um cachorro branquinho.
elefante vaca

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59

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Orientação didática
• O velho ditado de palavras ainda cobre • Elabore uma tabela com sílabas • Exponha uma lista de
bem as necessidades observadas pelo pro- que formam várias palavras com s e palavras, de preferência
fessor quando se trata do treinamento da z. Solicite aos alunos que formem o relacionadas ao cotidia-
escrita para memorizar a grafia de palavras máximo de palavras possível. Você no, com as letras s ou z
que contêm letras que produzem o mesmo pode propor uma gincana, dividir em final de sílaba para
fonema. Sendo assim, pratique o ditado de a turma em grupos, e o grupo que que os alunos perce-
palavras escritas com as letras s ou z, mas conseguir formar o maior número de bam e as completem
que produzam o mesmo fonema /z/. palavras é o vencedor. corretamente.

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Fundamentação
Interesse pela leitura – fatores a considerar
Na verdade, seria importante que o despertar para a leitura começasse em casa, já
na primeira infância, quando os pais deveriam ler pequenas histórias para seus filhos.
Mas sabemos que, normalmente, isso não acontece. Assim, cabe à escola formar e
sistematizar o hábito, observando alguns fatores:

Se
rg
ey
Ni
ve
ns
/

st
oc
k.a
do
be
.co
m

1. O aspecto visual do livro


é muito importante, prin-
cipalmente para os anos
iniciais. As letras devem ser
grandes e tudo deve ser dito,
de preferência, em apenas
uma linha.

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Cu
ltu
ra
2. A ilustração, como mencionamos no item Cr
ea

anterior, é primordial e, na fase inicial do

tiv
e
/s
to
aprendizado, ocupa 80% do livro. Essa pro-

ck
.ad
porção cai, na fase seguinte, para a metade

ob
e.co
e diminui mais nos últimos anos.

m
As crianças, geralmente, detêm mais aten-
ção nas gravuras grandes, preferindo-as em
relação a muitas de tamanho menor.

3. Muitas crianças não adquirem o hábito da leitura sim-


plesmente porque não têm tempo disponível para ler. Isso
acontece quando ela é encarregada dos afazeres domésti-
cos (cuidar do irmãozinho, varrer a casa, limpar o quintal),
muito comum na criança de nível socioeconômico mais
baixo. Cabe ao professor, quando possível, conscientizar a
família da necessidade dessa prática, para que ela propor-
cione à criança alguns momentos para a leitura de lazer.
Outras vezes, o aluno não tem tempo porque vem da escola
sobrecarregado de tarefas. Quando termina, está tão cansa-
do que lhe falta ânimo para qualquer outra atividade.
Assim, conscientize-se de que a tarefa determinada
pelo professor deve ser sempre bem dosada.
SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação, gra-
mática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

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18ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: No reino das Língua Portuguesa: Gramática: Número do substan-
Fadas Coloridas – páginas 60 e 61 (primeira coluna) tivo – páginas 63 e 64
Orientação didática: Orientação didática:
• Faça uma leitura coletiva e, em seguida, realize uma • Apresente o conceito de número do substantivo
roda de conversa reflexiva, perguntando o que os partindo da análise de situações do cotidiano que li-
alunos entenderam do texto. Peça que anotem a frase dem com o singular e o plural nas construções frasais.
que mais chamou a atenção deles.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. e Geografia.

2o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com m e n
do texto – páginas 61 (segunda coluna) e 62 antes de consoante – páginas 65, 66 e 67
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite que os alunos busquem no dicionário as • Apresente uma lista de palavras e solicite aos alunos
definições de algumas palavras. que as manuseiem na construção de diferentes frases.
• Ajude os alunos na resolução das questões. Não se
esqueça de observar as respostas interpretativas de Reservado para atividades de Matemática, História
cada aluno, verificando se estão condizentes com e Cidadania Moral e Ética.
as perguntas.
5o dia
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Bê-a-bá
Número de jogadores:
• De 2 a 6.

Idade:
• A partir de 8 anos.

Materiais:
• Lápis e papel.

Descrição:
Primeiramente, os participantes escolhem duas letras ao acaso, como, por exemplo, m e s. Depois, nos seus
respectivos papéis, cada um procurará escrever todas as palavras que lhe ocorrerem que comecem com a letra m e
tenham a letra s. Pode-se utilizar uma tabela como a seguinte:

Mesa Termômetro Economia Harmonia


Mesura Televisão Eletricidade Humanidade
Marisa Tempo Epicentro Hambúrguer
Miséria Trovejar Eco Humildade

Regras e sanções Aplicação do ensino

Permitem-se nomes próprios, mas não diminutivos Etapa e ciclo: Ensino Fundamental (do 3o ao 7o ano) e
nem aumentativos. Tampouco derivados de uma palavra Ensino Médio.
já escrita.
Estabelece-se um tempo máximo para escrever as Capacidades desenvolvidas: Memória, agilidade mental.
palavras (cerca de 1 minuto). Após esse tempo, será
comtemplada, com 2 pontos, cada palavra escrita que Interdisciplinaridade: Linguagem. Na variante 1, com
não esteja incluída na lista de nenhum outro jogador e, diversas áreas, dependendo do tema escolhido.
com 1 ponto, a palavra repetida por outro ou outros.
Observações e sugestões: Pode-se jogar com mais
Variantes participantes sob a direção de um professor ou monitor.
Nesse caso, é conveniente entregar aos jogadores uma
1. Limitar os tipos de palavra: relacionadas à natureza planilha com a tabela já pronta para ser preenchida.
ou à escola, nomes ou sobrenomes de personagens
JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petrópolis:
ilustres ou conhecidas... Vozes, 2016.

2. As letras escolhidas têm de ser uma consoante e uma


vogal, independentemente da ordem em que apareçam.
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60

BNCC
(EF15LP16)
Ler e compreender, em
colaboração com os co-
legas e com a ajuda do
professor e, mais tarde,
de maneira autônoma,
textos narrativos de
maior porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.

Orientação didática
Proponha a leitura individual do texto Peça aos alunos que observem as pa- Na sequência,
do livro do aluno. Em seguida, propor- lavras que não conhecem. Inicie uma retorne ao
cione um momento de comentários, discussão sobre a compreensão do texto para
fazendo perguntas e deixando que os sentido dessas palavras pelo contexto. verificar se a
alunos se manifestem. É importante que os alunos tenham a compreensão
oportunidade de trocar ideias, pois es- se tornou
sas inferências serão mais adequadas. mais fácil.
Depois, faça uma leitura oral com eles.

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61

BNCC
(EF15LP16)
Ler e compreender, em
colaboração com os co-
legas e com a ajuda do
professor e, mais tarde,
de maneira autônoma,
textos narrativos de
maior porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Explique a importância de se fazer um estudo do vo-
cabulário. Além de aprender o significado das palavras
trabalhadas, também podemos ampliar nosso reper-
tório com sinônimos. Explore caça-palavras, cruzadi-
nhas, jogos da memória, tabuleiros e outros recursos
que tornem a atividade mais divertida.
Emir / stock.adobe.com

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62

BNCC
(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Orientação didática
• Antes de iniciar a leitura, peça aos alunos que • Questione sobre o desequilíbrio que afeta as flores-
fechem os olhos e vislumbrem uma floresta. É im- tas atualmente. Será que hoje a floresta e os animais
portante que usem a imaginação para que, durante acordam em um dia de festa?
a leitura, possam criar os elementos, com base nas
descrições apresentadas no texto. • Entregue uma folha em branco para os alunos ilus-
trarem o que eles imaginaram durante a leitura.
Pergunte o que eles imaginaram, qual a parte do
texto de que eles mais gostaram e escreva na lousa.

170

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63

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Orientação didática
• Entregue aos alunos um pequeno texto em que apare- • Distribua, para os alunos, fichas azuis com substantivos
çam substantivos no singular. Peça-lhes que o reescre- no plural e fichas amarelas com substantivos no sin-
vam utilizando esses substantivos no plural. gular. Peça a um aluno que tenha a ficha azul que vá à
frente e mostre o que está escrito. Em seguida, o aluno
• Solicite aos alunos que produzam pequenos textos utili- que possui a ficha amarela com a palavra no singular
zando substantivos no singular e no plural, demonstrando correspondente se levanta, mostra a ficha e lê o que
autonomia em relação à aprendizagem do conteúdo. está escrito.

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64

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Escreva o plural dos seguintes substantivos. 2. Escolha a forma singular ou plural para completar as frases.

cruzes
cruz –        anzóis
anzol –        a. anel – anéis d. mão – mãos
anéis
Mamãe usa vários    . mãos estão limpas.
Minhas    
mamões
mamão –        batons
batom –       
b. pão – pães e. veloz – velozes
réptil – répteis
       países
país –        pão está quentinho.
O    veloz
O avião é    .

c. jornal – jornais
jornais
Papai já leu todos os     .

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65

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Orientação didática
• Realize um ditado com palavras que tenham m ou • Divida a turma em equipes e distribua revistas ou
n antes de consoante. Faça previamente essa sele- jornais. Peça-lhes que recortem as palavras com m
ção. Depois do ditado, escreva, na lousa, as palavras, antes de p e b. Entregue uma folha de papel-sulfite e
deixando o espaço das consoantes m e n aberto para peça que separem o grupo de palavras. Exponha esta
que os alunos falem qual letra completa a palavra. atividade na sala para que eles possam socializar
Em seguida, faça uma correção coletiva com a parti- os conhecimentos. Peça aos alunos que leiam essas
cipação de todos os alunos. palavras expostas na parede da sala de aula.

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66

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade
1. Substitua os símbolos por letras e descubra as palavras.

=m =n

a. e pada c. u bigo e. sara po g. lí gua i. ca po k. po ba m. zu bi

empada umbigo sarampo língua campo pomba zumbi

b. ve to d. de te f. co cha h. que te j. e brulho l. te po n. i veja

vento dente concha quente embrulho tempo inveja

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67

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade
1. Ordene as sílabas e descubra palavras. 2. Leia as palavras e pinte as sílabas que têm a letra m.

pa da lâm lâmpada BAM BU


VEN TO
bor tam tambor
EM PI NA DA
ba pom pomba CAM PO
ta tis den dentista Observe as sílabas que você pintou e escreva as con-
go re pa lâm relâmpago soantes que aparecem depois do m.

te pon ponte Aparecem as consoantes p e b.

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Fundamentação

Ljupco Smokovski / stock.adobe.com

Atividades de leitura em sala


Por que desenvolver atividades de leitura em sala?

1. O hábito de ler deveria passar de pai para filho, mas


sabemos que isso não acontece na maioria dos casos.
Assim, é na escola que a criança deve adquirir o gosto
pela leitura.

2. A leitura em sala permite a observação direta do


professor, inclusive quanto aos aspectos físicos: visão,
postura, etc. Muitos casos de escoliose (desvio da co-
luna) podem ser evitados ou ainda problemas de visão
serem detectados a partir da observação do professor.
Naturalmente, a família deve se empenhar na vigilância,
mas a escola deve ver a criança como um todo: a saúde
do espírito tem estreitas ligações com a saúde física.

3. A atividade de leitura em sala deve ser feita porque


talvez represente a única oportunidade de a criança
manter contato com a leitura de lazer, uma vez que a
família não pode ou não se preocupa em oferecer ou
simplesmente porque não há uma biblioteca na cidade.

Como desenvolver a atividade de leitura em sala?

Tudo vai depender das condições da escola. Haven-


do uma biblioteca, a leitura poderá ser diversificada:
cada criança escolhe, com a ajuda do professor, o livro
que passará a ler em sala dentro do tempo determina-
do por ele.

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Mas, em alguns casos, a escola mantém alguns títu- h. Quem, em especial, iria gostar mais?
los em número suficiente para atender à turma inteira.
Assim, todas as crianças leriam, ao mesmo tempo, o i. O que você aprendeu com a leitura do livro?
mesmo livro. Tanto a leitura padrão quanto a diversifi-
cada são interessantes e positivas. A única diferença é o Quando a escola não oferecer condições, não se
critério de avaliação que o professor deverá adotar. acomode. Solicite à direção que tome providências no
Para avaliar a leitura diversificada, o professor pode- sentido de conseguir verbas ou o próprio material. Entre
rá, por exemplo, formar um círculo, e as crianças, uma em contato com algumas editoras pedindo-lhes que
a uma, falarão sobre o livro que leram, seguindo um mandem catálogos dos lançamentos mais recentes.
roteiro preestabelecido. É bom que esse roteiro não evi- Cabe ao professor se adaptar à realidade em que
dencie todo o conteúdo da obra, para que os que ainda vive, eliminando os empecilhos que possam tornar o
não a leram não percam o interesse. Por exemplo: seu trabalho menos gratificante. Assim, quando não
houver biblioteca, use seu próprio material. Leia para as
a. Qual o livro que você leu? crianças, sistematizando essa atividade. Seguramente,
as crianças passarão a esperar por ela com ansiedade.
b. Você se lembra do nome do autor? Determine o horário, um pouco por dia, e, ao final de
cada leitura, motive-os para ouvir a próxima etapa,
c. Você gostou do livro? fazendo um breve resumo. Assim, por exemplo: “Hoje,
ouvimos como foi armado o plano para raptar a abelha-
d. Por quê? -rainha. Amanhã, saberemos se vão ou não conseguir
executá-lo”.
e. Conte-nos apenas a parte de que você mais (ou me-
nos) gostou. SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação,
gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

f. Você indicaria a leitura desse livro a um colega seu?

g. Você acha que todos os colegas da classe iriam gos-


tar dessa leitura?

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19ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Graus do substantivo Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com
– página 68 inho(a) e zinho(a) – página 70
Orientação didática: Orientação didática:
• Discuta com seus alunos o uso afetivo do grau do • Confeccione placas com palavras, apresente para os
substantivo em situações cotidianas. alunos e peça que eles repitam a palavra acrescen-
tando inho(a) ou zinho(a).
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
2 dia
o
e Geografia.

Língua Portuguesa: Gramática: Graus do substantivo 4o dia


– página 69
Orientação didática: Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 71
• Leve um mesmo objeto com tamanhos diferentes Orientação didática:
e inicie a análise, junto aos alunos, dos graus do • Solicite aos alunos que escrevam palavras em ordem
substantivo. alfabética, formando um pequeno dicionário, escre-
vendo, em seguida, o significado de cada palavra.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Reservado para atividades de Matemática, Histó-
ria e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Comparação entre leitura e escrita
Esta atividade auxilia: • Não queira que, na primeira tentativa, os alunos já
• Na percepção das marcas da escrita, dos sons das percebam essas marcas. Faça a atividade duas ou três
letras, das junções e de todas as pausas que o texto outras vezes, sempre mudando os textos ou os diálogos.
escrito e o texto falado possuem. Isso realmente precisa ser percebido pelas crianças.

Você vai precisar de: • Esta atividade pode estar sempre no cotidiano da sala
• Trecho de filme, desenho animado ou novela em que de alfabetização, porque, além dos aspectos formais e
as personagens dialogam ou texto de peça de teatro intelectuais, há toda uma questão social de inserção que
com diálogo. deve ser trabalhada: surgirão as diferenças linguísticas,
• Texto narrativo. as incompreensões, as limitações e assim por diante.
Faça com que essa riqueza seja percebida pela turma.
Procedimento:
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de alfabetização e letramento. 2. ed.
• Exiba a cena de diálogo ou leia, junto com as crianças, São Paulo: Cortez, 2009. (Oficinas Aprender Fazendo)
um diálogo de uma peça teatral.

• Em seguida, resgate com elas quais são as caracterís-

Fotos: sirikorn / stock.adobe.com


ticas de um diálogo: um fala enquanto o outro ouve, só
depois há a resposta; há mudança de assunto o tempo
todo, mediante uma pergunta ou uma colocação do
receptor ou do destinatário. Enfim, destaque todas as
características de um texto com diálogo.

• Agora, trabalhe usando uma conversa informal entre


seus alunos, transcrevendo-a no quadro. Exemplo: você
ouviu a aluna Bruna conversando com o aluno Tiago; re-
produza parte desse diálogo com a turma toda, buscando
que ambos, Tiago e Bruna, participem da reconstituição.

• Leia várias vezes o diálogo reproduzido e o compare


ao texto anterior. Observe as diferenças e as semelhan-
ças nas pausas, nas pontuações e na condução geral
da conversa. Veja as palavras e as repetições e resgate
inclusive aqueles: “e aí”, “e então”, “daí”, “daí, né”, que
são marcas da oralidade, da informalidade. Procure
esclarecer e discutir o porquê dessas diferenças.

• Para finalizar a atividade, leia uma narrativa comple-


ta. Opte por texto em que a formalidade seja bastante
marcante, para que os alunos possam facilmente notar
as diferenças ou as semelhanças que aparecem nos três
tipos de texto trabalhados. O resultado esperado é que
percebam que o falar e o escrever obedecem a normas
próprias, às vezes até contrárias, podendo apresentar
diferenças sutis ou bem marcantes.

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68

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Orientação didática
• Selecione objetos com tamanhos diferentes e leve • Proponha uma pesquisa, em jornais e revistas, sobre
para a sala de aula. Coloque-os em cima da mesa; imagens de objetos em que seja possível identificar o
em seguida, disponha os alunos ao redor dela e grau do substantivo.
inicie a análise, comparando o tamanho dos objetos.
Depois de fazer essa comparação, chame a atenção • Liste, na lousa, palavras no diminutivo e solicite às
dos alunos para o grau do substantivo. Introduza, crianças que digam como elas ficarão no grau au-
nesse momento, outros exemplos. mentativo. Se preferir, divida a turma em dois grupos
e faça a atividade.

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69

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Complete o quadro abaixo com o diminutivo e o au- 2. Marque, com um x, a palavra de cada grupo que não
mentativo das palavras. está no aumentativo.

Grau diminutivo Grau normal Grau aumentativo X avião amigão chapelão


amiguinho amigo amigão
copinho copo copázio sapatão X mão narigão
mureta muro muralha
salão gatão X tubarão
cãozinho cão canzarrão
narizinho nariz narigão
vozinha voz vozeirão

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70

BNCC
(EF03LP10)
Reconhecer prefixos e
sufixos produtivos na
formação de palavras
derivadas de substan-
tivos, de adjetivos e de
verbos, utilizando-os
para compreender pala-
vras e para formar novas
palavras.

Sugestão de atividade
1. Utilize as terminações estudadas nas palavras abaixo, 2. Complete as frases usando uma palavra que termine
formando novas palavras. com inho, inha, zinho ou zinha. Sugestão de resposta:

a. cachorro - cachorrinho a. Juquinha sempre come um         .


pãozinho
b. colégio - colegiozinho
b. João atirou uma         
pedrinha na água.
c. rua - ruazinha
d. cidade - cidadezinha c. Ana me deu um beijinho
        .
e. loja - lojinha
d. Mamãe comprou um         
sabãozinho para lavar a
f. amigo - amiguinho roupa do bebê.
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71

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática Anastassiya / stock.adobe.com

Procure fazer com que seus alunos listem os diversos


termos desconhecidos e, depois, realizem um jogo de
formação de palavras. Peça para eles colocarem as síla-
bas dos vocábulos em estudo em tarjetas e as distribuí-
rem de forma que outro grupo terá de formar as novas
palavras o mais rápido possível. Sugira que procurem no
dicionário as palavras formadas para averiguar se elas
realmente existem ou não.

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Fundamentação
O ato de ensinar e a condição
humana
Poucas ocupações exigem tanto quanto a do pro-
fessor, que é permanentemente exposto aos estudantes
que deve formar.
A palavra professor vem de professar, que, além de
lecionar, significa declarar publicamente uma con-
vicção ou um compromisso de conduta, como a de
uma profissão. Não por acaso, as duas palavras têm a
mesma raiz. Nós, mestres, somos profissionais em vários
sentidos: por ensinarmos e por nos comprometermos
com condutas de trabalho — numa atividade que exige
a contínua exposição de convicções. Essa condição tam-
bém envolve responsabilidades múltiplas, com conhe-
cimentos e procedimentos, especialmente por lidarmos Da mesma forma, a turma não vê palavras e núme-
com muitos jovens e crianças e por um tempo longo. ros surgirem no quadro e se converterem em sons, mas
Precisamos nos lembrar disso não para nos sen- acompanham a mão firme ou trêmula segurando o giz e
tirmos mais importantes do que já somos, mas para o tom grave ou agudo da voz que explica.
termos consciência de que, no desempenho dessa Essa é uma inevitável contingência do trabalho,
função social, não dá para ignorar limitações pessoais diante da qual é preciso se posicionar. Devemos nos
e problemas, ou seja, nossa condição humana. Outras proteger — sob a pretensa objetividade da função — ou
profissões também dependem fortemente do discerni- expor, sem preocupação, nossa fragilidade? A observa-
mento e das condições individuais de quem as exerce. ção de colegas — e é mais fácil avaliar os outros — re-
Um motorista de ônibus, por exemplo, mais do que um vela uma variedade de comportamentos. Num extremo,
condutor de toneladas de aço sobre rodas, sabe que a ostensiva displicência dos que contaminam o convívio
curva fechada não combina com noite maldormida e profissional com frustrações e raivas. Noutro, a blinda-
pode custar vidas. gem dos que se escondem sob máscaras inexpressivas,
As responsabilidades de educador, ainda mais com- como se, em vida de educar, não coubessem sentimen-
plexas, são cumpridas em circunstâncias muito espe- tos. É nesse conjunto de atitudes que cada um pode se
ciais, sob permanente exposição a dezenas de olhares situar perguntando: “E eu, como me comporto?”.
daqueles que pretendemos formar. No corpo docente de uma escola, há diferentes
Aliás, os alunos não são passageiros e não nos con- gêneros, preferências, estilos e situações de vida, mas
sideram somente condutores de classes ou especialistas nem todo comportamento é compatível com a função
em Ciências ou Arte. Eles nos enxergam também como docente, pois a arte-ciência da profissão exige conví-
alguém que está com blusa colorida e sorriso animado, vio, com respeito à condição dos outros (e também à
calça amarrotada e olheiras ou tênis novos e expressão própria) e o reconhecimento dos limites nessa recíproca
impaciente.

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Reese/peopleimages.com / stock.adobe.com

exposição. Os meninos e as meninas que educamos


constituem uma enorme diversidade, e só percebendo
nossa condição ficamos atentos à deles também. Essa
compreensão, no entanto, não se sustenta sem uma
clara determinação para promover a aprendizagem,
com boas exposições e a participação dos alunos nas
aulas. É isso que assegura o respeito às fragilidades que
podemos ter ou mesmo a admiração às nossas especifi-
cidades por parte dos jovens interlocutores.
Ao sair para o trabalho, mesmo preocupados com a
nova ruga flagrada no espelho ou com a diferença entre
o saldo bancário e a prestação vencida, investimo-nos
da persona professoral. Sensível, sim, mas profissional.
Esse nosso personagem contracena com os estudan-
tes, com o fluxo de questões que apresentam e com os
projetos que possuem e se cruzam com os nossos — nós
e eles somos seres incompletos. A compreensão desse
fato permite encontrá-los em uma relação mediada
pelo conhecimento, mas sem o temor de revelar as
nossas dúvidas ao considerar as deles.
Revista Nova Escola. Ano XXIV, n. 223. São Paulo: Abril, junho-julho, 2009.

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20ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Trabalhando as emoções

72

NOTA:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

É importante que as situações reais do cotidiano sejam em soluções para melhorar a vida. Tudo isso é conteúdo
apresentadas em sala de aula. Dramatizá-las ou até mes- que preenche existências de sensibilidade, compaixão e
mo debatê-las trarão aprendizados significativos e res- discernimento. Tudo isso ensina a viver de forma mais
ponsáveis pela formação do cidadão de bem, consciente harmoniosa e solidária, compreendendo que divisões
de que suas atitudes podem influenciar outras pessoas e precisam ser feitas e que a união é força que edifica uma
de que seus princípios nortearão as suas escolhas. É na sociedade evolutiva, igualitária e fraterna.
sala de aula, vivenciando os problemas do mundo, que
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto. Recife: Prazer de Ler, 2014.
se começa a escolher caminhos, tomar decisões e pensar

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Semana de avaliação
2. Numere as lacunas fazendo a correspondência.
Unidade 2
1 – BL globo 4
2 – CL publicação 1
• Sílaba
• Palavras com bl, cl, fl, gl, pl e tl 3 – FL plataforma 5
• Sílaba tônica
4 – GL atlas 6
• Palavras com r e rr
• Substantivos próprios, comuns e coletivos 5 – PL floricultura 3
• Palavras com s e ss
6 – TL claridade 2
• Gênero do substantivo
• Palavras com s e z em final de sílaba
• Número do substantivo 3. Encontre, no diagrama, dez palavras com diferentes
• Palavras com m e n antes de consoante classificações quanto à sílaba tônica. Em seguida, mar-
• Graus do substantivo que um x na coluna correta.
• Palavras com inho(a) e zinho(a)
à R B Ú S S O L A D N W
T H E L P R A B O N É C
1. Leia um trecho do poema de Olavo Bilac O lobo e o
X A N Z O L G T R D E A
cão, baseado na fábula de Esopo.
BW D C X S A T G B I F
C A S A M P É T A L A É
C L Á P I S M K I U Y O
Encontraram-se, na estrada,
O A S I O E Ã B T Á X I
um cão e um lobo. E este disse:
N Á R V O R E E A R Q B
“Que sorte amaldiçoada!
T H E L P R T O R T A C
Feliz seria se um dia,
como te vejo, me visse.
Andas gordo e bem tratado,
Palavra Oxítona Paroxítona Proparoxítona
vendes saúde e alegria:
ando triste e arrepiado, bússola X
sem ter onde cair morto! anzol X
Gozas de todo o conforto casa X
e estás cada vez mais moço; boné X
e eu, para matar a fome, lápis X
nem acho às vezes um osso! árvore X
Esta vida me consome...
torta X
Dize-me tu, companheiro:
táxi X
onde achas tanto dinheiro?”.
[...] café X
pétala X

a. Copie, do texto, duas palavras monossílabas, duas 4. Escreva duas palavras com o que se pede.
dissílabas, duas trissílabas e duas polissílabas. Sugestão de resposta:
Sugestão de resposta: r no início da palavra – rio, ronda
monossílabas – um, se
dissílabas – feliz, moço r entre vogais – coração, parede
trissílabas – estrada, saúde
polissílabas – companheiro, amaldiçoado rr – correto, borracha

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5. Observe as imagens abaixo e escreva o nome 7. Leia as frases e escreva em que gênero, número e
correspondente. grau os substantivos estão.

a. Marília sabe escolher presentes como ninguém.


ChocolateShot / stock.adobe.com

evseev_tim / stock.adobe.com
Marília – feminino, singular, grau normal / presentes –
masculino, plural, grau normal

b. Os homens nem sempre compreendem o sentimento


de uma mãezona.

homens – masculino, plural, grau normal / sentimento –


masculino, singular, grau normal / mãezona – feminino,
singular, grau aumentativo
pulseira martelo
c. O médico preferiu tratar o doente na casinha da vila.
Erich Sacco / stock.adobe.com
OceanProd / stock.adobe.com

médico – masculino, singular, grau normal / doente –


masculino, singular, grau normal / casinha – feminino,
singular, grau diminutivo.

8. Escreva palavras segundo as indicações.

M antes de p e b

Sugestão
de resposta: limpo, pomba, campo.

Padaria Pão Delícia rebanho N antes de outras consoantes

Agora, classifique esses nomes em comum, próprio e Sugestão


de resposta: lindo, mundo, fundo.
coletivo.
9. Escreva o nome das imagens na cruzadinha.
pulseira, martelo e rebanho – comum
E
Padaria Pão Delícia – próprio
P O S T E
rebanho – coletivo
A C
6. Assinale a alternativa em que a letra s tem som forte V A
em todas as palavras.
E S C U D O
a. socorro, casamento, saída, semente S A

b. situação, sabedoria, sinal, lousa T


R
c. X sacola, serpente, semáforo, suor
C R U Z
d. simplicidade, sentimento, liso, saudade
Z

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Fundamentação
Como trabalhar poesia com as crianças?
São tantos os elementos para se trabalhar poesia E, se for selecionar alguma poesia para ser
com as crianças em sala de aula... O ler em voz alta lida pelas crianças, que não seja a escrita por
um poema amado com a emoção que ele desper- iniciantes, que ainda estão à procura da forma. É
tou... O encontrar poesias que mexeram com o senso- melhor recorrer àqueles autores que já dominam o
rial de cada um (visão, olfato, paladar...) e perceber verbo, constroem o verso, controlam o ritmo, sabem
como aconteceram escolhas diferentes por razões eliminar o supérfluo, para condensar — de modo
diversas... O procurar poemas que falem de assuntos exato e belo — as imagens e provocar encantamento,
paralelos, parecidos, mas tratados de outra forma, suspiros, concordância, gostosura, sorriso, vontade
valorizados por outro ângulo... O trocar experiências de querer mais, de repetir, de dizer “Ah, é isto!” ou
pessoais a partir de um poema que tenha sido vivido “Oh, é aquilo!”, de precisar ler de novo pra melhor se
por cada leitor à sua maneira, no seu momento de inteirar, pra compreender lá no fundinho ou descobrir
vida, de modo mais abrangente, mais específico ou algo que, na primeira ou na segunda leitura, não foi
mais distanciado. percebido... de até querer guardar, dum modo espe-
O ter um caderno, um álbum, uma agenda, onde cial, palavras que abriram as portas da compreensão
anotar poemas inteiros ou versos que pareceram dum mundo mágico e sábio (que nem se intuía, se
particularmente belos, ou sábios, ou perspicazes, ou imaginava ou se percebia que era assim...).
esclarecedores, ou incríveis... O musicar, tornando Pois, como escreveu um dia, lindamente, o poeta
cantigas algumas expressões poéticas que dão aque- Oswald de Andrade:
la vontade de criar uma melodia. O descobrir ritmos
e lê-los em conjunto ou em voz alta... “Aprendi com meu filho de dez anos
[...] que a poesia é a descoberta
das coisas que nunca vi.”
Se a professora for ler um poema para a
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo:
classe, que o conheça bem, que o tenha lido várias Scipione, 1997.
vezes antes, que o tenha sentido, percebido, sabo-
Rom
reado. Para que passe a emoção verdadeira, o ritmo an
Go
ri e
lov
e a cadência pedidos, que sublinhe o importante, / sto
ck
que faça pausas para que cada ouvinte possa cobrir
.ad
ob
— por si próprio — cada passagem, cada estrofe,
e
.co
m
cada mudança...
Que a criança goste de ler, de sorver devagari-
nho, sem pressa, a poesia que encontrar... Que, ao
folhear um livro, saiba reparar numa passagem bem
escrita e que saboreie esse momento de boniteza
que o autor elaborou. Ou, ao se deparar com o mal
escrito, com o tolo, com o desprovido de emoção e
sensações, com o texto apressado, mal resolvido, que
perceba e registre o quanto aquilo não quer dizer
absolutamente nada... E que comente, fale e leia
alto, pra demonstrar seu espanto não com o bom e o
novo, mas com o malfeito ou o batido...

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O que vamos estudar:

• Leitura do texto: História em


quadrinhos
• Sinônimos e antônimos
• Palavras com g e gu
• Leitura do texto: Nuvens
• Sinais de pontuação e tipos de frase
• Palavras com h inicial
• Leitura do texto: Aviso
• Adjetivo
• Palavras com ch, lh e nh
• Leitura do texto: A gralha vaidosa
• Pronomes pessoais
• Palavras com lh e li
• Leitura do texto: Outdoor
• Pronomes possessivos e
demonstrativos
• Palavras com ç, ce e ci

Dicas para professores

Você não é o detentor do conhecimento Cada aluno tem uma vivência diferente. Ao entender
que você não está numa posição superior e que eles
A noção de que o professor é o detentor do saber também têm lugar de fala na escola, a relação fica mais
na sala de aula é ultrapassada. Entenda que, na sala próxima, fazendo com que o respeitem e se abram mais
de aula, há uma troca de experiências, e você também com você. Entenda que está tudo bem não saber tudo, e,
aprenderá nesse processo, como professor mediador. às vezes, um “Não sei” é a melhor resposta.
Disponível em: https://tribunapr.uol.com.br/conteudo. Acesso em: 12 abr. 2023.

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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 3
Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura de • Leitura/escuta (comparti-
• Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de
imagem lhada e autônoma) • Relato oral/Registro sentido produzido pelo uso de recursos
• Oralidade formal e informal expressivos gráfico-visuais em textos
multissemióticos.
(EF15LP13) Identificar finalidades da
interação oral em diferentes contextos
comunicativos (solicitar informações,
apresentar opiniões, informar, relatar
experiências etc.).
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Compreensão (EF15LP14) Construir o sentido de his-
texto: História lhada e autônoma) • Estratégia de leitura tórias em quadrinhos e tirinhas, relacio-
em quadrinhos • Análise linguística/se- • Construção do sistema nando imagens e palavras e interpretan-
miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia do recursos gráficos (tipos de balões, de
• Leitura de imagens em letras, onomatopeias).
narrativas visuais (EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
Gramática: • Leitura/escuta (comparti- • Estratégia de leitura (EF35LP06) Recuperar relações entre
Sinônimos e lhada e autônoma) partes de um texto, identificando subs-
antônimos tituições lexicais (de substantivos por
sinônimos) ou pronominais (uso de pro-
nomes anafóricos pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem para a
continuidade do texto.
Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
Palavras com miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia. correspondências regulares contextuais
g e gu entre grafemas e fonemas – c/qu; g/
gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i)
em sílaba átona em final de palavra – e
com marcas de nasalidade (til, m, n).

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura do Leitura/escuta (compar- • Compreensão (EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/
texto: Nuvens tilhada e autônoma) • Estratégia de leitura sugestões em textos (informativos, jor-
• Compreensão em leitura nalísticos, publicitários etc.).
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras
ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explí-
citas em textos.
Gramática: • Análise linguística/se- • Pontuação (EF03LP07) Identificar a função na leitu-
Sinais de miótica (Ortografização) • Construção do sistema ra e usar na escrita ponto-final, ponto de
pontuação e • Produção de textos alfabético/Convenções da interrogação, ponto de exclamação e, em
tipos de frase (escrita compartilhada escrita diálogos (discurso direto), dois-pontos e
e autônoma) travessão.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais, tais como ortografia, re-
gras básicas de concordância nominal
e verbal, pontuação (ponto-final, ponto
de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação
do discurso direto, quando for o caso.
Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF35LP13) Memorizar a grafia de pala-
Palavras com h miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia vras de uso frequente nas quais as rela-
inicial ções fonema-grafema são irregulares e
com h inicial que não representa fonema.
Leitura do • Leitura/escuta (com- • Reconstrução das con- (EF15LP01) Identificar a função social de
texto: Aviso partilhada e autônoma) dições de produção e textos que circulam em campos da vida
• Análise linguística/se- recepção de textos social dos quais participa cotidianamente
miótica (Ortografização) • Estratégia de leitura (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e
• Construção do sistema nas mídias impressa, de massa e digital,
alfabético e da ortografia reconhecendo para que foram produzi-
dos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escri-
ta de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF15LP03) Localizar informações explí-
citas em textos.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Gramática: • Análise linguística/se- • Morfossintaxe (EF03LP09) Identificar, em textos,
Adjetivo miótica (Ortografização) adjetivos e sua função de atribuição de
propriedades aos substantivos.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP03) Ler e escrever corretamente


Palavras com miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia palavras com os dígrafos lh, nh, ch.
ch, lh e nh

Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Formação do leitor (EF15LP15) Reconhecer que os textos


texto: A gra- lhada e autônoma) literário literários fazem parte do mundo do
lha vaidosa • Análise linguística/se- • Formação do lei- imaginário e apresentam uma dimensão
miótica (Ortografização) tor literário/Leitura lúdica, de encantamento, valorizando-
multissemiótica -os, em sua diversidade cultural, como
• Estratégia de leitura patrimônio artístico da humanidade.
• Compreensão (EF35LP22) Perceber diálogos em
• Construção do sistema textos narrativos, observando o efeito de
alfabético e da ortografia sentido de verbos de enunciação e, se
for o caso, o uso de variedades linguísti-
cas no discurso direto.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF15LP03) Localizar informações explí-
citas em textos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.

Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia (EF35LP14) Identificar em textos e usar


Pronomes miótica (Ortografização) na produção textual pronomes pessoais,
pessoais possessivos e demonstrativos, como
recurso coesivo anafórico.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP03) Ler e escrever corretamente


Palavras com miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia palavras com os dígrafos lh, nh, ch.
lh e li

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Objetos de
Conteúdo Práticas de linguagem Habilidades
conhecimento
Leitura do • Leitura/escuta (com- • Compreensão em leitura (EF03LP19) Identificar e discutir o propósito
texto: Outdoor partilhada e autônoma) • Estratégia de leitura do uso de recursos de persuasão (cores, ima-
• Produção de textos • Escrita colaborativa gens, escolha de palavras, jogo de palavras,
(escrita compartilhada • Construção do sistema tamanho de letras) em textos publicitá-
e autônoma) alfabético e da ortografia rios e de propaganda, como elementos de
• Análise linguís- convencimento.
tica/semiótica (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para es-
(Ortografização) clarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
especialmente no caso de palavras com
relações irregulares fonema-grafema.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas
em textos.
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista
sobre tema polêmico relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na comunidade,
utilizando registro formal e estrutura ade-
quada à argumentação, considerando a situa-
ção comunicativa e o tema/assunto do texto.
Gramática: • Análise linguís- • Morfologia (EF35LP14) Identificar em textos e usar
Pronomes tica/semiótica na produção textual pronomes pessoais,
possessivos e (Ortografização) possessivos e demonstrativos, como recurso
demonstrativos coesivo anafórico.
Ortografia: • Produção de textos • Construção do sistema (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,
Palavras com (escrita compartilhada alfabético/Convenções conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
ç, ce e ci e autônoma) da escrita como ortografia, regras básicas de concordân-
cia nominal e verbal, pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.
Estudo do • Análise linguís- • Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para es-
dicionário tica/semiótica alfabético e da ortografia clarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
(Ortografização) • Estratégia de leitura especialmente no caso de palavras com
• Leitura/escuta (com- relações irregulares fonema-grafema.
partilhada e autônoma) (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
Trabalhando NOTA: A Base Nacional Comum Curricular
as emoções (BNCC) define o conjunto de competências
— — gerais, que serve como um guia para o
aprendizado das crianças e que deve ser de-
senvolvido de forma integrada ao currículo.

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21ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem – página 74 Língua Portuguesa: Leitura de imagem
Orientação didática: Orientação didática:
• Além das perguntas que já foram feitas sobre a • Entregue para os alunos folhas de papel ofício e
imagem, deixe que os alunos apresentem outra peça que desenhem um momento de afetividade que
interpretação. aconteceu com eles. Após a criação do desenho, soli-
cite-lhes que falem um pouco sobre o que fizeram.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
2o dia e Geografia.

Língua Portuguesa: Leitura de imagem 4o dia


Orientação didática:
• Solicite aos alunos que levem, para a sala de aula, Língua Portuguesa: Leitura de imagem
uma foto deles em um momento de afetividade. Pode Orientação didática:
ser com um parente, um amigo ou até com seu bichi- • Pegue uma imagem de revista e trabalhe, com os
nho de estimação. Crie um mural com todas as fotos. alunos, os aspectos da oralidade.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Desenhar em grupo
Número de jogadores: Variantes:
• De 6 a 25. Permita que cada grupo escolha à vontade o tema
do desenho.
Idade:
• De 7 a 14 anos. Aplicação do ensino:

Materiais: Etapa e ciclo: Ensino Fundamental.


• Lápis de cor e papel.
Capacidades desenvolvidas: Criatividade, rapidez de
Descrição: decisão e trabalho em equipe.
• Formam-se grupos com igual número de jogadores (de
2 a 6). Cada grupo tem papel ou cartolina e lápis de cor Interdisciplinaridade: Plástica.
para os jogadores usarem indistintamente. Os grupos se
sentam ao redor de uma mesa. O diretor do jogo propõe Observações e sugestões: Tentar inculcar aos joga-
o tema do desenho e dá 2 ou 3 minutos para cada grupo dores objetividade e imparcialidade na avaliação dos
decidir como vai realizá-lo e a ordem de participação. desenhos dos colegas. Deve-se abordar também o res-
Quando o diretor diz “Começar!”, o primeiro de cada peito para com o trabalho criativo dos participantes,
equipe começa a desenhar na folha ou na cartolina ainda que pareça não apresentar ótima execução.
durante 1 minuto, tempo cujo transcurso é indicado pelo É um jogo ideal para estimular a cooperação e o en-
diretor do jogo ao dizer “Mudar!”. Nesse momento, quem tendimento entre todos.
estava desenhando para de fazê-lo, e o seguinte jogador
JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir.
continua com o desenho, e assim até todos terminarem. Petrópolis: Vozes, 2016.

Cada desenho é submetido à avaliação dos jogadores


dos demais grupos, sendo ganhador aquele que obtiver
mais pontos.

Regras e sanções:
• Enquanto cada jogador desenha, os demais colegas
não podem lhe dar nenhuma indicação ou sugestão. Nas
avaliações do desenho de cada grupo, todos os jogado-
res intervêm, exceto os autores. As notas serão de 0 a 10
e apenas uma por equipe (os membros terão de chegar
a um acordo prévio).

197

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74

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos Expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP13)
Identificar finalidades
da interação oral em
diferentes contextos
comunicativos (solicitar
informações, apresentar
opiniões, informar, rela-
tar experiências etc.).

Orientação pedagógica
Em nossa vida diária, estamos rodeados por imagens Desse modo, por estarem sempre em contato com as ima-
impostas pela mídia, vendendo produtos, ideias, conceitos, gens em seu dia a dia, as crianças possuem uma carga de
comportamentos, slogans políticos, etc. Como resultado de conhecimento prévio já inserido em sua mente, que faz a
nossa incapacidade de ler essas imagens, nós aprendemos diferença quando elas são colocadas diante de imagens
por meio delas inconscientemente. A educação deveria que precisam ser lidas. Isso significa que cada criança vai
prestar atenção ao discurso visual. Ensinar a gramática entender a imagem a partir de sua vivência, explicando-a
visual e sua sintaxe através da arte e tornar as crianças partindo das suas poucas experiências, e assim nenhuma
conscientes da produção humana de alta qualidade são leitura será parecida [...].
formas de prepará-las para compreender e avaliar todo
Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no processo de ensino-aprendi-
tipo de imagem, conscientizando-as de que estão apren- zagem da Educação Infantil. ed. 101, 2018.
dendo com essas imagens (BARBOSA, 1998, p. 17).
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Fundamentação
Autoperfeição ou sentimento de honradez

LIGHTFIELD STUDIOS / stock.adobe.com


A autoperfeição é a primeira característica negativa
da personalidade (da pessoa) do professor que precisa
ser considerada quando as coisas não vão bem na sala
de aula e na sala dos professores. A autoperfeição é um
aspecto nocivo do caráter humano. A pessoa se jacta
acima do que ela realmente é. Nesse caso, é o tipo do
professor convencido, que sabe tudo e mais que os
outros, que não erra e possui a melhor didática, que se
gaba de seus diplomas. É o professor que está acima do
bem e do mal no que respeita a práticas pedagógicas,
domínio de conteúdo e domínio de classe. Tudo que ele
faz é perfeito. Muitos beiram o narcisismo.
Conviver com um professor assim em uma escola Já outro, com ironia, escreveu-me o seguinte,
não é fácil. Como não existe ninguém que não cometa referindo-se à autoperfeição e ao egocentrismo: “In-
pelo menos um pequeno deslize, torna-se difícil para signe professor: o senhor descreveu perfeitamente a
um coordenador pedagógico e para um diretor tratar postura dos professores de universidades públicas: frios
com esse tipo de profissional ou até mesmo para cole- e dogmáticos. Alguns são marxistas de laboratório,
gas e alunos. Suas provas são as mais bem elaboradas, mas meros autômatos”. E acrescentou: “Já os docentes
e pobre do aluno que reclamar de alguma coisa. do Ensino Médio e do Ensino Fundamental são meros
Segundo observou certa vez um professor, a auto- pobres coitados”. Em relação a determinados professo-
perfeição ajuda: ”Quero ser o melhor que posso ser”. res de universidades federais, até que lhe dou alguma
Pelo visto, não entendeu o que eu disse. Há uma distân- razão; mas, quanto aos “pobres coitados” em referência
cia muito grande entre procurar melhorar profissional- aos professores da Educação Básica, tenha santa pa-
mente e (como pessoa) a cada dia e querer ser melhor ciência! Esse sentimento de coitadinho não tem relação
que os seus pares. alguma com a educação.
Entretanto, o que o “insigne professor” aqui escreveu
se refere exclusivamente ao professor que se acha, que
se gaba, que se guinda acima dos outros, convencido;
o mais altivo, probo, lhano, nobre, honorável e sabido
(besta) da escola. Esse é o sentimento de autoperfeição
ou honradez que, a meu ver (e para seu bem), o profes-
78art / stock.adobe.com

sor deve evitar.


Portanto, como a autoperfeição ou o sentimento
de honradez é um aspecto nocivo do caráter humano,
o professor que se jacta acima do que realmente é,
convencido, que possui a melhor didática, gaba-se de
seus diplomas e considera perfeito tudo que faz, esse
professor deve repensar sua postura, suas atitudes, sua
maneira de ser. Além de prejudicar seu próprio trabalho,
também prejudica o de outros na escola, o que pode
afetar o trabalho na sala de aula e, consequentemente,
o aprendizado dos alunos.

APOLINÁRIO, Maurício. Limites na sala de aula: emoções e atitudes e ações.


Rio de Janeiro: Wak, 2012.

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22ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: História em qua- Língua Portuguesa: Gramática: Sinônimos e antôni-
drinhos – página 75 mos – página 77
Orientação didática: Orientação didática:
• O gênero história em quadrinhos é muito apreciado pela • Escreva frases na lousa e sublinhe algumas palavras.
criançada. Aproveite para explorar todos os sentidos pos- Peça aos alunos que digam que palavras podem subs-
síveis construídos pela linguagem verbal e as imagens. tituir essas destacadas sem que o sentido mude. Expli-
• Solicite aos alunos que reescrevam a história em que, a partir daí, o conceito de sinônimo e antônimo.
quadrinhos substituindo as palavras do vocabulário por
outras sinônimas. Reservado para atividades de Matemática,
Ciências e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
4o dia
2o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Sinônimos e antôni-
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo do mos – página 78 (primeira coluna)
texto – página 76 Orientação didática:
Orientação didática: • Elabore uma atividade para os alunos relacionarem
• Escreva, na lousa, frases com as palavras do vocabulá- palavras sinônimas e antônimas formando duplas de
rio e solicite aos alunos que as substituam por outras de palavras, de acordo com a sua orientação.
sentido equivalente. Observe se os alunos conseguiram
realizar a atividade sem recorrer ao livro e parabenize- Reservado para atividades de Matemática, História
-os não só pelos acertos, mas também pela iniciativa. e Cidadania Moral e Ética.
• Solicite aos alunos que percebam a relação entre os
quadrinhos. Você pode reproduzir os quadrinhos em 5o dia
folhas de A4 e misturá-los para que os alunos possam
colocar na sequência. Livre para atividades complementares da sua turma.

Reservado para atividades de Matemática,


História e Geografia.

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Atividade lúdica
Estudo grafológico
Número de jogadores: Variantes:
• De 4 a 9.

Idade: 1
• A partir de 6 anos.
Cada um dos três jogadores escolhidos deve
Materiais: escrever uma letra de uma palavra de três letras
• Lápis e papel. (por exemplo: Sol). Os colegas tentarão identificar
o autor de cada letra.
Descrição:
• Os participantes escrevem o abecedário com maiús-
culas em sua folha. Em seguida, entregam a folha ao
colega à sua direita, que observa o tipo de letra durante 2
15 segundos para ser capaz de reconhecê-la depois. As
folhas vão passando de um colega para outro até todos Na variante anterior, pode-se mudar o número de
terem visto as folhas de todos. letras e de participantes que escrevem a palavra por
eles escolhida (dois, quatro, etc.). Também se pode
O professor escolhe três jogadores, que, em conjunto, es- jogar com sílabas, procedendo do mesmo modo.
colhem uma palavra de várias letras, como, por exemplo,
borboleta. Depois, cada um deles escreve essa palavra
na mesma folha em maiúsculas, evitando ser observados
pelos demais participantes. Em seguida, eles mostram 3
aos outros jogadores o papel com a palavra escrita três
vezes. Se alguém se acha capaz de dizer quem escreveu Em vez de usar letras, é possível escrever apenas
cada uma das três palavras, levanta a mão e fala. números ou uma combinação de ambos.

Regras e sanções:
As palavras escritas devem ter um mínimo de letras (mais Aplicação do ensino
de cinco). Cada acerto vale 1 ponto. Após a verificação,
inicia-se outra rodada com outros três participantes. Se Etapa e ciclo: Ensino Fundamental.
quem levantou a mão errar ao reconhecer os três autores,
outro participante pode levantar a mão e tentar acertar. Capacidades desenvolvidas: Memória, acuidade visual

A M
e relação.

L Interdisciplinaridade: Linguagem.

Observações e sugestões: Sendo mais complexas, as


variantes só devem ser aplicadas com participantes de

E J mais idade.

JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petró-
polis: Vozes, 2016.

201

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75

BNCC
(EF15LP14)
Construir o sentido de
histórias em quadrinhos
e tirinhas, relacionando
imagens e palavras e
interpretando recur-
sos gráficos (tipos
de balões, de letras,
onomatopeias).

Orientação didática
• Solicite aos alunos que pesquisem a origem das • Se a criança lê de forma global.
histórias em quadrinhos e apresentem um seminário • Se faz a correspondência de uma letra para cada emissão
sobre elas. Peça-lhes que mostrem uma e anali- de voz.
sem as características aprendidas nela. Esse tipo • Se há existência de formas fixas.
de atividade auxilia na apropriação dos conteúdos • Se sobrar letras, pergunte, à criança, se poderá tirá-las ou não.
estudados e, também, na oralidade. • Explore a produção da criança de modo a identificar o
nível em que se encontra.
• Para avaliar o nível em que a criança se encontra,
observe sua produção e o seu progresso. Por isso, Terminando o trabalho, anote, no verso, as observações que
logo após a escrita, peça que a criança leia a pala- julgar necessárias, colocando a data para que possa acom-
vra que escreveu, apontando com o dedo. Observe: panhar sua evolução.
202

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76

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
• Trabalhe as palavras do texto propondo várias ativi- • Para finalizar os conhecimentos explorados na seção
dades que façam o aluno não só conhecer o significado Estudo do texto, é interessante propor a produção de
delas, mas também identificar o contexto de uso de uma HQ. Você pode confeccionar os quadrinhos em
cada uma. Dessa forma, ampliará o seu acervo vocabu- folhas de papel-sulfite, fazer cópias e distribuí-las aos
lar, além de desenvolver outras habilidades de interpre- alunos. Dê sugestões de temas que podem ser aborda-
tação e escrita. dos nos quadrinhos ou deixe-os livres para produzirem
de acordo com um tema da preferência deles.

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77

BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

Orientação didática
Escreva, em plaquinhas, duplas de palavras Por exemplo:
Os alunos levantam a pla-
sinônimas e outras antônimas. Reproduza
quinha de confirmação.
emoticons (de confirmação e de negação)
também em plaquinhas. Sinônimos

Você levanta uma plaquinha com as pala- belo / bonito


vras, e os alunos devem levantar a plaquinha
do emoticon (de confirmação ou negação)
adequadamente.

204

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78

BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

Orientação didática
Divida a turma em grupos e entregue-lhes uma pla-
Anotações
quinha com a palavra sinônimo e outra com a palavra
antônimo. Escreva cartões com duas palavras sinô-
nimas e duas antônimas e misture-os dentro de uma
caixa pequena. Os grupos devem retirar os cartões e
levantar a plaquinha de sinônimo quando as duas pala-
vras forem sinônimas e a de antônimo quando as duas
palavras forem antônimas.

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Fundamentação

Na escola, tudo tem seu tempo

Rotina e prazer são necessários no dia a dia. O papel do gestor é levar a equipe
a equilibrar os dois polos para conseguir ensinar melhor.

O que é tempo? Uma pergunta como essa, tão filosófica, à primeira vista, parece
ter pouco a ver com o mote deste texto — refletir sobre a atividade dos gestores
escolares.
Pretendo mostrar que o tempo é, sim, um componente fundamental no dia a dia
desses profissionais. Não apenas no que diz respeito à sua administração, mas tam-
bém em relação à sua vivência.
Peço ajuda aos gregos da Antiguidade para explicar melhor. Eles distinguiam
dois tipos de tempo: o cronos e o kairós. O primeiro é o tempo efetivamente medido,
aquele do relógio e da rotina. O segundo é o tempo vivido, que, diferentemente do
cronos, não se mede pelo tamanho, mas pela intensidade. É como se os ponteiros
de hora, minuto e segundo parassem e mergulhássemos em um túnel fora da Terra.
Quando entramos nas portas infinitas do tempo kairós, o cronos fica sem importân-
cia. Como em um reencontro de dia inteiro com amigos queridos que há muito não
víamos, podemos dizer: “Nem percebi que passou o tempo e já está na hora de ir
para casa...”. Sinal de que a atividade realmente foi boa e pudemos nos entregar ao
kairós vivido, valorizado, partilhado.
A escola está impregnada de kairós. As vivências afetivas são as mais lembradas
de nossa infância. Certamente, muitas delas se passaram nos recreios, em um diálo-
go esclarecedor com um professor que ajuda a aprender o conteúdo, nos trabalhos
em grupo, em uma instigante experimentação científica ou na exposição dos tra-
balhos. Os alunos também experimentam esse tempo quando ficam olhando para o
infinito, como que distraídos, com o rosto entre as mãos, sonhando com a princesa
ou o príncipe dos seus sonhos ou imaginando uma viagem ao mundo medieval, às
geleiras dos Andes ou ao deserto de Calahari. Com os professores, não é diferente.
Vem à cabeça a imagem de uma docente que me procurou para mostrar
uma prova de Matemática que ela havia elaborado,
dizendo: “Veja, Fernando, que lindo problema inventei
para os alunos!”. Ela, sem dúvida, estava vivendo o
tempo kairós.
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Albinasy

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Não se pode esquecer, porém, de que o cotidiano escolar está repleto de cronos, o
tempo que nos acompanha e nos enquadra, dando o sentido às tarefas, pondo-lhes metas
e balizando a organização coletiva. O cronos é, frequentemente, confundido com a buro-
cracia — e não há nada de mau nisso. Explico o porquê. Por exemplo, a pontualidade no
pagamento do salário é uma burocracia (já imaginou receber apenas quando o patrão
quisesse?). Mas é uma burocracia boa, assim como a dos prazos cumpridos, a dos relató-
rios entregues e a das notas na secretaria no dia combinado.
Fazer esses dois tempos conversarem entre si não é fácil. Rotinas atropeladoras, ex-
cesso de demanda, mistura de urgências com condução do dia a dia... O conflito entre as
atividades “burocráticas” e as “nobres” e “pedagogicamente ricas” é uma contradição que
o gestor enfrenta diariamente. No limite, se faço só o prazeroso, abandono as exigências
burocráticas pelas quais serei cobrado.
De outro lado, se não faço nada de que gosto, meu trabalho fica sem sentido. Sabemos
que as duas atividades são importantes para nossa saúde mental e profissional. Como ad-
ministrar o tempo do gestor e da escola para responder a tantos problemas? Como fazer o
equilíbrio entre eles?
O bom administrador do tempo é aquele que consegue extrair, dos mais corriqueiros
atos do cotidiano, as maravilhas do kairós sem se
descuidar do cronos, estabelecendo claramente
os responsáveis pelas tarefas, expondo datas de
entregas e cobrando o cumprimento dos prazos
ligados ao bem comum.

Revista Nova Escola. Ano 24, n. 223, junho/julho 2009.


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23ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com g e gu – Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com g e gu
página 78 (segunda coluna) Orientação didática:
Orientação didática: • Apresente palavras faltando as letras g e gu e peça
• Solicite que os alunos pesquisem palavras com as para os alunos completarem.
letras g e gu. Converse sobre o porquê do uso e,
depois, oriente-os a recortarem apenas essas letras Reservado para atividades de Matemática,
e a montarem dois cartazes: letras maiúsculas e Ciências e Geografia.
letras minúsculas.
4o dia
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com g e gu
2o dia Orientação didática:
• Solicite uma pesquisa, em jornais e revistas, de
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com g e gu – palavras com g e gu. Depois, peça que os alunos
página 79 (primeira coluna) busquem o significado delas no dicionário.
Orientação didática:
• Elabore um caça-palavras com as letras em estudo. Reservado para atividades de Matemática,
Insira palavras escritas de forma errada para que os História e Cidadania Moral e Ética.
alunos possam identificá-las e corrigi-las na lousa.
5o dia
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica Regras e sanções:

Que comece pela letra... Qualquer jogador pode, quando quiser, inter-
romper e encerrar o jogo, bastando-lhe para isso
Número de jogadores: contar até vinte em voz alta. Quando a contagem
• De 2 a 6. termina, ninguém pode continuar a escrever.

Idade: Será ganhador quem tiver mais pontos depois


• De 6 a 12 anos. de repetir as rodadas previstas (5, 7, 9, etc.).
Serão 2 pontos por palavra anotada por mais de
Materiais: um jogador e 5 por aquela que nenhum outro
• Lápis e papel. jogador tiver escrito. Palavras erroneamente
escritas não valem.
Descrição:
• Em cada rodada, os jogadores escolhem um tema e
um deles diz qual é. Depois, determina-se uma letra
aleatoriamente (por exemplo, abrindo um dicionário ou
uma revista e pegando a primeira letra que for lida). Variantes:

O sinal de “Já!” dá início ao jogo, que consiste em escre- 1. A letra escolhida pode estar localizada em
ver palavras que comecem com a letra determinada e qualquer parte da palavra, não apenas no
tenham alguma relação com o tema escolhido. início.
Por exemplo: tema: cozinha; letra: c: cozinhar, caçarola, 2. Escolher duas letras que devem estar
colher, concha, ceia, comida... incluídas em qualquer lugar das palavras (do
tema escolhido).
Tema:
animais
letra L

leão
leão Aplicação do ensino:
leopardo
lhama
lagartixa
linguado Etapa e ciclo: Ensino Fundamental.
lesma

Capacidades desenvolvidas: Memória e


observação.
Colorfuel Studio / stock.adobe.com

Interdisciplinaridade: Linguagem. Pode


variar conforme os temas propostos.

Observações e sugestões: Caso se disponha


de um cronômetro ou relógio com ponteiro
de segundos, estipular um tempo máximo
(ex.: 2 minutos) para os jogadores escreverem
as respostas.

JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petró-
polis: Vozes, 2016.

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78

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Orientação didática
• Apresente aos alunos várias imagens cujo nome seja escrito com g ou gu. Solicite-lhes que
escrevam o nome das imagens. Observe se irão grafar corretamente as palavras. Parabenize
os que conseguirem acertar e solucione as dúvidas na escrita das palavras com g ou gu.

• Elabore um jogo da memória de palavras com g ou gu em folhas de papel-cartão. Cole figu-


ras e o respectivo nome abaixo. Explique as regras do jogo aos alunos: formar mais pares de
palavras iguais. Esta atividade, além de ajudar a fixar o padrão silábico estudado, oportuniza
um momento lúdico em sala de aula.

210

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79

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade b.

F
1. Leia as dicas para preencher a cruzadinha.
O a.
a. Material escolar utilizado para medir pequenos c. G U I T A R R A
comprimentos.
b. Faz viagens ao espaço. U É
c. Instrumento musical.
d. Pequeno primata; mesmo que mico. E G

T d. S A G U I

E A

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Fundamentação
Ensinar a criança a saber demonstrar seu agradecimento
Uma criança não pede para nascer, mas, em con- Como fazer...
trapartida, tudo o que recebe após o nascimento lhe
é dado por alguém. Talvez por essa dependência que Algumas experiências simples marcam para todo o
surge de sua extrema fragilidade é que pais e professo- sempre a vida de uma criança. Como muito bem nos diz
res insistem em que deve aprender a agradecer. Exter- Guerra Junqueiro: “As almas infantis são brancas como
nar um agradecimento não é mais difícil que decorar a neve, / são pérolas de leite em peitos virginais. / Tudo
o nome de um amigo ou de um cachorrinho, mas bem quanto se grava e nelas se escreve / cristaliza em se-
mais importante que falar palavras de agradecimento é guida e não se apaga mais”. Uma dessas experiências
construir em seu íntimo o sentimento de gratidão. marcantes é alertar a criança para a beleza do Sol, a
A gratidão não é um sentimento apenas humano. O policromia da natureza, o ruído do vento, a diversidade
cachorro que recebe a comida e o gato que acolhe o de consistência da terra. Tal alerta deve vir acompanhado
afeto demostram gratidão, assim como as flores pare- de um agradecimento, mas, mais importante que ele, é o
cem demonstrá-la quando recebem a água generosa. sentimento. Por isso, experiências como essas não podem
Mas, se a gratidão não é sentimento especificamente ser reduzidas a circunstâncias ocasionais. É importante
humano, somente os homens podem sentir a imensa que nos habituemos a nos sentir gratos por tudo quanto a
alegria em receber de outro esse sentimento e, para vida nos dá para que possamos passar às crianças esses
muitos, alegria ainda maior em oferecê-lo. sentimentos e as palavras que possam externá-los.
Contudo, os tempos modernos, marcados pela glo- Além disso, também é essencial que lhes ensinemos
balização e pelo consumismo, estão mudando a face da que viagens, passeios, brinquedos, festas e tudo o que
gratidão. Cada vez mais, associamos esse sentimento a as alegra surgem em ocasiões eventuais e por um mo-
uma coisa, a um bem conquistado ou a um favor rece- tivo específico. É essencial que a criança possa esperar
bido. A gratidão verdadeira vai muito além dessa troca, por um acontecimento e que jamais o desgaste por
manifesta-se quando nos sentimos com saúde, evi- causa de sua banalização. Brinquedo a cada solicitação,
dencia-se pela manhã de sol, pela onda generosa que festa quase todo fim de semana, agrado material em
acolhe e nos abraça na praia repleta de calor. As crian- cada visita ao shopping são ferramentas que transfor-
ças, ainda bem mais que os adultos, mostram-se mais mam o agrado em rotina e empalidecem o sentimento
sensíveis a esse consumismo desenfreado. Se não forem de gratidão.
educadas na descoberta do sentimento de gratidão, Um elemento essencial na educação da gratidão — e
crescem supondo que uma certa palavra ou um certo não somente dela — é construir com a criança a sen-
sorriso é o preço que devem pagar pelos brinquedos que sação de expectativa. Antes de levá-la à reali­zação de
pedem e acreditam firmemente nesse “toma lá, dá cá”. um sonho, ensiná-la a esperar pelo sonho, a contar os
Outra associação que os tempos de agora usam para minutos que o antecedem. Miguel de Cervantes já lem-
perverter a gratidão é construir a falsa imagem de que brava que “[...] a jornada é mais valiosa que a estalagem”,
esse é um sentimento apenas dos pobres, dos excluídos. mostrando que a conquista que se obtém após alguma
Talvez por dependerem mais dos outros, externem com espera possui doçura maior, encantamento mais amplo.
mais frequência palavras de agradecimento, mas não é E, para desenvolver essa sensação de expectativa, não
possível confundir: agradecer é um gesto, uma palavra, são necessários grandes prêmios ou eventos espetacula-
uma ação corporal, sentir-se agradecido vai além do res: a crian­ça aprende a esperar e, depois, a agradecer o
corpo, pois acalenta a alma e aquece o coração. jogo de botão que se promete para mais tarde ou a bala
pe­quena, mas saborosa, que a aguarda ao fim do dia.
Nunca podemos associar a gratidão ao subor­no. A
criança necessita aprender que certas coisas devem ser
feitas porque constituem seu trabalho, sua obrigação,
não para ganhar isso ou aquilo. A verdadeira gratidão
emerge não como uma troca, mas como uma conquista
pela qual, com ansiedade crescente, muito se esperou.
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E ainda mais...
Converse com as crianças sobre o que é “se for­ trega do diploma. Sugira que a crian­ça também possa
mar”, por que as pessoas se formam, o que significa o outorgá-lo. A quem ela daria um diploma de pessoa
diploma que os diversos profissionais recebem quando o que sabe agradecer? Caso não exista o diploma impres-
curso termina. Mostre que se formar significa que “você so, ainda assim importa pen­sar de que maneira pode-
alcançou um fim”, que “você atin­giu um alvo”. Posterior- mos agradecer quem nos é agradecido. Se a ideia do
mente, explique que você vai inventar uma brincadeira diploma vingar, marque um prazo, crie um conselho —
de “formar” uma pessoa, concedendo-lhe um diploma. a presença da criança é imprescindível — para discutir
Que tal um “diploma de boa educação”? Faça o diplo- a quem entregar ou a quem não entregar esse diploma.
ma e explique às crianças que a conquista de qualquer Se for o caso, invente uma bela festa de formatura.
diploma, a formatura, somente tem sentido quando Mostre à criança que uma maneira de não saber
a pessoa conquistou conhecimentos para merecê-lo. agradecer é usar preconceitos ou fazer generalizações.
Discu­tam quais seriam as “matérias” que se deveriam Mais saudável que generalizar é o progressivo exercício
saber para receber um diploma como esse. Ouça o que de descobrir e reconhecer em cada pessoa um lado
as crianças têm a dizer. bom. Mostre que, na História, ocorreram muitos erros
Crie com elas, de maneira alegre, os fundamen­ graves e que, durante muito tempo, esses erros geraram
tos para aferir quem pode e quem não pode ganhar atitudes de não reconhecimento ao valor do outro. Fale
esse diploma, tendo por critério a frequência de uso do absurdo da escravidão, da ideia tola de superiori­dade
de expressões como “Obrigado”, “Com licença”, “Por racial, mostre que agora vivemos outros tempos e que
favor”, etc. Vá além e imagine situações diferentes em nesse nosso tempo agradecer é bom, não por motivos de
que a boa educação e o agradecimento devem estar interesse, mas de grandeza pessoal.
presentes. Como é ser bem-educado em uma praia? E Convide as crianças a escreverem ou relatarem dian-
em uma festa? E em um ônibus? Como é ser educado te de um gravador uma pequena história sobre persona-
com as pessoas mais simples? Com os amigos? Imagine gens que sabem e personagens que não sabem mostrar
situações, invente uma espécie de teatrinho mostran- seu agradecimento. Procure fotos e figuras em revistas
do situações diversas em que se percebam a boa e a e descubra cenas em que parece existir ou não agrade-
má-educação. cimento. Se possível, proponha tirar fotos das crianças
Veja nos desenhos aos quais a criança assiste, nos quando agradecem com o sor­riso, com o aperto de mão,
programas que vê, nas histórias que ouve, nas cenas com a alegria em receber.
que presencia a existência do agradecimento e de sua
falta. Quando esse sentimento se apresentar bem claro, ANTUNES, Celso. A linguagem do afeto: como ensinar virtudes
e transmitir valores. Campinas: Papirus, 2005.
após vários dias mostrando-o aqui e ali, combine a en- om
e.c
ob
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24ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Nuvens – páginas Língua Portuguesa: Gramática: Sinais de pontuação e
79 (segunda coluna) e 80 (primeira coluna) tipos de frase – páginas 81 (segunda coluna), 82 e 83
Orientação didática: Orientação didática:
• Converse com os alunos sobre o texto em estudo • Apresente aos alunos tarjetas com a figura dos si-
ressaltando as características dos textos informativos, nais de pontuação estudados e solicite-lhes que es-
como: texto claro, objetivo. Fale sobre as mídias que crevam, na lousa, frases utilizando-os corretamente.
publicam esse tipo de texto, etc.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. e Geografia.

2o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com h
do texto – páginas 80 (segunda coluna) e 81 (primeira inicial – página 84
coluna) Orientação didática:
Orientação didática: • Confeccione um jogo da memória com figuras cujo
• Solicite aos alunos que se dividam em grupos e nome é escrito com h inicial. Os alunos podem brin-
confeccionem um painel interpretando o que enten- car em duplas ou grupos. Associar atividades lúdicas
deram do texto. Distribua o material necessário para a ao conteúdo sistemático é uma forma de promover a
atividade; para isso, organize-se previamente. Analise aprendizagem enquanto os alunos se divertem.
a comunicação entre os integrantes e a organização
dos grupos. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. 5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Regras e sanções:
Utilize todas as letras Só se permitem palavras (tanto no singular quanto no
plural) que constem dos dicionários.
Número de jogadores:
• De 2 a 6. Se dois jogadores tiverem escrito a mesma palavra, os
pontos ficarão com aquele que tiver parado o jogo.
Idade:
• A partir de 6 anos. Variantes:

Materiais: Quando dois ou mais jogadores escrevem


• Lápis e papel. 1 a palavra mais comprida, todos ganham o
mesmo número de pontos.
Descrição:
Os jogadores falam em ordem, rapidamente e sem
pensar, uma série de letras (vogais ou consoantes) até Todos os jogadores que tenham escrito
completarem dez (podem ser repetidas quantas vezes 2 uma palavra que faça sentido ganharão
se quiser). Enquanto as letras vão sendo ditas, cada pontos. Depois de todas as rodadas previs-
participante as anota no seu papel. Com todas as letras tas, ganha quem somar mais pontos.
já escritas, dá-se o aviso para começar, e cada jogador
tem de escrever uma palavra que tenha a maior quanti-
dade possível dessas letras.
3 Utilizar mais ou menos letras.

O jogo para no momento que um dos jogadores indicar.


Quem tiver escrito uma palavra utilizando o máximo
número de letras ganha essa mesma quantidade de Pode haver diversos modos de escolher
pontos. Os demais jogadores não ganham pontos nessa
rodada, mesmo que tenham escrito palavras com igual
4 as letras: conforme aparecem em livro ou
revista (as pares, as primeiras à esquerda,
ou menor número de letras. etc.), apontando com o dedo um parágrafo
de olhos fechados, etc. Também podem
ser ditas por uma pessoa que não partici-
Atstock Productions / stock.adobe.com

pe nem desempenhe outra função no jogo.


Outro método é fazer um sorteio no qual
um jogador extrai, de um saco com todas
as letras, aquelas que serão usadas no
A , V, S, E, C, R, O, A, L, A, H, A, E jogo (repondo-as no saco para que pos-
sam sair de novo); nesse caso, é preciso
que haja mais vogais.
ESCARAVELHO
Aplicação do ensino:

Etapa e ciclo: Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Capacidades desenvolvidas: Memória e estratégia.

Interdisciplinaridade: Linguagem.

JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petró-
polis: Vozes, 2016.

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79

BNCC
(EF04LP15)
Distinguir fatos de
opiniões/sugestões em
textos (informativos,
jornalísticos, publicitá-
rios etc.

Orientação didática
Antes de iniciar a leitura do texto, pergunte aos alunos
se já leram alguma informação em uma enciclopédia.
Explique a finalidade desse gênero e suas caracte-
rísticas. Depois, leia-o em voz alta e questione se os
alunos conseguiram perceber nele as características
mencionadas.

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80

BNCC
(EF04LP15)
Distinguir fatos de
opiniões/sugestões em
textos (informativos,
jornalísticos, publicitá-
rios etc.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Realize atividades diversas para trabalhar as palavras
Anotações
do vocabulário do livro do aluno. É importante que os
alunos completem frases com palavras sinônimas e
antônimas, que escrevam frases com elas. Outra dica
relevante é solicitar que encontrem essas palavras no
dicionário, escrevam o significado de cada uma e, de-
pois, comparem com o que está no vocabulário.

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81

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF03LP07)
Identificar a função na
leitura e usar na escrita
ponto-final, ponto de
interrogação, ponto de
exclamação e, em diá-
logos (discurso direto),
dois-pontos e travessão.

(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Orientação didática
• Explore a linguagem oral dos alunos. Dessa forma, você
Anotações
pode observar a desenvoltura deles na questão da inter-
pretação do texto, bem como nos conhecimentos prévios.

• Solicite aos alunos que procurem e copiem, de lições já


estudadas, frases afirmativas, negativas e exclamativas.
Peça-lhes que leiam essas frases para os colegas.

• Mostre uma gravura e peça a um aluno que forme uma fra-


se afirmativa com ela e a outro que forme uma frase negati-
va. Continue a atividade até que todos tenham participado.

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82

BNCC
(EF03LP07)
Identificar a função na
leitura e usar na escrita
ponto-final, ponto de
interrogação, ponto de
exclamação e, em diá-
logos (discurso direto),
dois-pontos e travessão.

(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Orientação didática
• Solicite a um aluno que faça uma pergunta qualquer a • Dê uma resposta afirmativa ou negativa e solicite a
um colega. O colega responde. Continue a atividade até um aluno que formule a pergunta (frase interrogativa)
que todos tenham participado. correspondente.

• Mostre uma gravura e peça a um aluno que forme uma Continuar a atividade com outras frases e alunos.
frase interrogativa e que outro responda a ela.
Exemplos:
• Escreva frases na lousa e peça aos alunos que as clas- a. — Meu endereço é Rua América, 100.
sifiquem como afirmativas, exclamativas, negativas ou — Qual é o seu endereço?
interrogativas. b. — Meu nome é Sueli.
— Qual é o seu nome?
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83

BNCC
(EF03LP07)
Identificar a função na
leitura e usar na escrita
ponto-final, ponto de
interrogação, ponto de
exclamação e, em diá-
logos (discurso direto),
dois-pontos e travessão.

(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Leia as frases com a expressividade da pontuação. A pontuação contribui para dar sentido às frases.
Copie a frase que corresponde a:
Carlos mora na cidade.
a. Uma pergunta: Carlos
 mora na cidade?
Carlos mora na cidade!
b. Uma informação: Carlos
 mora na cidade.
Carlos mora na cidade?
c. Uma interrupção: Carlos
 mora na cidade...
Carlos mora na cidade...
d. Que demonstra espanto ou surpresa: Carlos mora
na cidade!
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84

BNCC
(EF35LP13)
Memorizar a grafia
de palavras de uso
frequente nas quais as
relações fonema-gra-
fema são irregulares e
com h inicial que não
representa fonema.

Orientação didática
• Apresente palavras com h inicial aos alunos e explique • Solicite aos alunos que pesquisem, em revistas ou na
que, no início das palavras, o som dessa letra é mudo e Internet, figuras cujo nome é escrito com h inicial e
que as palavras só a mantêm por questões de natureza montem um painel com os recortes.
etimológica.
• Faça um ditado de palavras para avaliar a aprendiza-
• Elabore uma lista de palavras para os alunos comple- gem dos alunos em relação ao novo conteúdo estudado.
tarem com h inicial quando necessário.

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Fundamentação
A poesia para crianças
Leia, reflita e questione.
A poesia é um gênero literário que sofre os maiores preconceitos editoriais... Edita-
-se muito pouco, mui raramente e sem muito critério. Grandes poetas brasileiros não
têm versões infantis de sua obra, e poetas menores, que não dominam o verso, que não
sabem falar de modo sensível e belo, têm suas pobres palavras impressas...
TEM QUEM ACHE QUE A POESIA INFANTIL TEM QUE SER MORALIZADA, falar de costumes
edificantes, de como organizar o dia a dia, descrever bons hábitos de higiene dentária
ou glorificar o Dia das Mães ou o Dia dos Povos Indígenas... Que, obviamente, por serem
restritivas e diretivas, já têm grandes chances de não ser boa poesia. E, geralmente, são
pessimamente escritas, entediando profundamente a criança.
TEM QUEM ACHE QUE A POESIA PARA CRIANÇAS TEM QUE SER PEQUENININHA, bo-
binha, mimosinha e outros inhos... Que deve contar como a plantinha cresce, de como
a chuvinha caindo faz a folhinha ficar grande e forte e outras tatibitatices que acabam
irritando a criança por acharem que ela é um bebê, que com ela só se fala
no diminuitivo, que gosta de frases para crianças pequenas e que está
curiosa em relação assuntos para lá de interessantes prum berçário,
mas jamais pra um aluno de 1o ou 3o ano...
TEM QUEM ACHE QUE A POESIA PARA CRIANÇAS DEVE TRA-
TAR DE TEMAS PATRIÓTICOS, cívicos, fazendo com que alunos
em coro recitem odes à pátria, em várias datas específicas,
de preferência muitíssimo bem decoradas...
Como se cidadão não fosse o ano inteiro e como se
poesia fosse decantar um dia do calendário... E ainda
usando chavões, grandiloquências, frases de pretenso
efeito que não se ouvem mais em lugar nenhum... Em ge-
ral tediosos, chatos, compridos e dando aquela sensação
de ridículo e de mal-estar ao ser, a poesia, declamada,
em conjunto, por toda uma classe...

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TEM QUEM ACHE QUE A POESIA INFANTIL DEVE
FALAR DE ASSUNTOS PIEGAS: de órfãos abandonados,
de escravos gratos, de cartas enviadas pelo pai que
está na guerra ou na prisão, da moça que foi aban-
donada, etc. e tal... Emoção verdadeira é uma coisa,
pieguice gasta e óbvia é outra... Claro que a tristezura
pode — e deve — estar presente, mas se bem des-
crita, bem vivida, bem expressa. Há uma definição
curtinha do Mario Quintana, intitulada “Tristeza de
escrever”, onde ele diz esta lindeza:
“Cada palavra é uma borboleta morta espetada
na página.
Por isso, a palavra escrita é sempre triste...”.
A POESIA PARA CRIANÇAS, ASSIM COMO A PRO-
SA, TEM QUE SER, ANTES DE TUDO, MUITO BOA! De
primeiríssima qualidade!!! Bela, movente, cutucante,
nova, surpreendente, bem escrita... Mexendo com a
emoção, com as sensações, com os poros, mostran-
do algo de especial ou que passaria despercebido,
invertendo a forma usual de a gente se aproximar
de alguém ou de alguma coisa... Prazerosa, diverti-
da, inusitada, se for a intenção do autor... Prazerosa,
triste, sofrente, se for a intenção do autor... Prazerosa
gostosa, lúdica, brincante, se for a intenção do autor...
Ou, como diz José Paulo Paes, ao dar sua "Ex-
plicação", em seu livro É isso ali: “A poesia não é
mais do que uma brincadeira com as palavras. Nessa
brincadeira, cada palavra pode e deve significar mais
de uma coisa ao mesmo tempo: isso aí é também isso
ali. Toda poesia tem que ter uma surpresa. Se não
tiver, não é poesia: é papo-furado” (e ele, um de
nossos maiores poetas, bem sabe o que fala...).

ABRAMOVICH, Fanny. In: Literatura Infantil: gostosuras e bobi-


ces. São Paulo, Scipione, 1989.

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25ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Jogo de palavras
Objetivo:
• Desenvolver a habilidade da formação das palavras
e de sua divisão silábica, que muitas vezes confun-
de os alunos na hora de fazer algum exercício que
envolva a separação de palavras por sílabas.

Passo a passo:
• Divida a turma em grupos.
• Distribua igualmente fichas com sílabas para
cada grupo.
• O grupo que fizer mais palavras utilizando as fichas
ganhará o jogo.

Disponível em: https://minhasatividades.com/


brincadeiras-para-aprender-portugues/
Acesso em: 12/12/2022.

Fotos: JenkoAtam
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be.com

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Semana de revisão
Agora, escreva o antônimo das que estão abaixo.
Unidade 3
cativo
• Sinônimos e antônimos Sugestão de resposta: livre
• Palavras com g e gu
• Sinais de pontuação e tipos de frase riqueza
• Palavras com h inicial Sugestão de resposta: pobreza

2. Complete as palavras com g ou gu.


1. Leia outro trecho do texto O lobo e o cão.
gu
fo  ete gu
  irlanda g
  arrafa

gu
  ia g
  orila gu
açou  e
Disse-lhe o cão:
“Lobo amigo! gu
pre  iça g
  aita gu
  ichê
Serás feliz se quiseres
deixar tudo e vir comigo; 3. Releia o trecho do texto O lobo e o cão e retire dele:
vives assim porque queres...
Terás comida à vontade, • uma frase com ponto de exclamação.
terás afeto e carinho,
mimos e felicidade Sugestão de resposta: Deixa-me com a pobreza!
na boa casa em que vivo!”.
Foram-se os dois. Em caminho,
disse o lobo, interessado:
“Que é isto? Por que motivo • uma frase com ponto-final.
tens o pescoço esfolado?”.
“É que, às vezes, amarrado, Sugestão de resposta: Foram-se os dois.
me deixam, durante o dia...”
“Amarrado? Adeus, amigo! • uma frase com ponto de interrogação.
(Disse o lobo) Não te sigo!
Muito bem me parecia Sugestão de resposta: “Que é isto?”
que era demais, a riqueza...
Adeus! Inveja, não sinto:
quero viver como vivo!
Deixa-me com a pobreza!
Antes livre, mas faminto,
do que gordo, mas cativo!” 4. Complete as palavras com h quando necessário.

h  elicóptero h
  iena

Observe as palavras extraídas do texto e escreva um h


  erói h
  omem
sinônimo para elas. Sugestão de resposta:
  união h
  élice
amigo felicidade
  álbum h
  umano

  ovos h
un  a
companheiro alegria
h
  umildade h
  ambúrguer
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Fundamentação
Existem professores resilientes? São muitos os alunos resilientes?
Existem, ainda que em pequena, embora crescente, Muito mais do que se poderia imaginar.
quantidade. Até os anos 1970, o acesso ao magistério A democratização do ensino e a facilidade para as
— como às demais carreiras acadêmicas — impunha condições de acesso à escola sofreram brutal mudan-
desafios que o colocavam distante da pobreza. Somente ça nos últimos dez anos, e, dessa forma, milhões de
pessoas da classe alta ou da classe média — portanto, crianças antes afastadas do estudo para o trabalho
raramente expostos à resiliência — poderiam aspirar infantil ou pelas dificuldades múltiplas impostas por
acesso à formação docente. uma escola elitista puderam chegar às salas de aula e,
Esse quadro mudou significativamente, e, hoje, duas não raramente, em muitas classes das escolas públicas,
gerações de educadores frequentam a mesma sala de constituem a maioria ou a totalidade dos alunos. Esse
professores. O exame dos resultados do questionário so- número continua a crescer, e o perfil socioeconômico
cioeconômico do Provão 2001 mostra que 9,8% dos pais do aluno do ensino público de dez anos atrás rapida-
dos alunos dos cursos de Pedagogia são analfabetos mente se transfigura. De um integrante da classe média,
(contra apenas 0,9% dos alunos matriculados nos cursos satisfatoriamente alimentado e usufruindo de razoável
de Medicina); e 54,7% não concluíram o 4o ano (contra condição de habitação e lazer, passa a ser filho de mãe
apenas 10,7% dos alunos matriculados nos cursos de solteira ou pai desconhecido, egresso de uma família
Medicina). Em Letras e Matemática, 23,1% e 24,4% dos estruturada em bases totalmente diferentes da família
formandos viviam em famílias com renda inferior a 540 convencional, suportando duras pressões sociais que se
reais. Essas estatísticas, e muitos outros dados oficiais associam a um quadro de fome qualitativa, indigência,
que as confirmam, mostram que muitas pessoas pobres miséria e violência.
conseguiram colocar seus filhos nos cursos superio- O paradoxo é que esse aluno resiliente descobre
res, com expressiva vantagem para o de formação de uma escola pública moldada em estruturas antiqua-
professores. Muitos entre estes cresceram em favelas ou das e com professores geralmente despreparados para
cortiços, alguns foram moradores de rua ou viveram em acolhê-lo. Essa situação mostra perspectivas de agra-
casas assistenciais e caracterizam um quadro de resi- vamento, uma vez que foram definitivamente removi-
liência que se opõe ao de professores mais antigos, para dos os impedimentos, trazendo esse novo aluno a esse
os quais essa diversidade se mostrava inviável. superado modelo de escola.
Professores resilientes, ainda que em pequena quan-
tidade, começam a ocupar as salas de aula, mas prisio- ANTUNES, Celso. Na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2012.
neiros de um sistema educacional arcaico que os formou.
Em seus empregos, desenvolvem programas, estratégias
de ensino, esquemas de avaliação e currículos que se
opõem à resiliência e, dessa forma, não aplicam seu
extraordinário potencial para um processo renovador.

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26ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Aviso – página 85 Língua Portuguesa: Gramática: Adjetivo – página 86
(primeira coluna) (segunda coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Realize a leitura dramatizada do texto e pregue-o na • Distribua um texto com lacunas nos locais dos
sala de aula como se fosse realmente um aviso. adjetivos e solicite às crianças que o completem com
• Registre as interpretações dos alunos sobre o texto lido. os adjetivos que acharem mais adequados. Depois,
compare os complementos feitos pelas crianças com
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. os adjetivos da versão original do texto.

2o dia Reservado para atividades de Matemática,


Ciências e Geografia.
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo
do texto – páginas 85 (segunda coluna) e 86 (primeira 4o dia
coluna)
Orientação didática: Língua Portuguesa: Gramática: Adjetivo – páginas
• Pregue avisos na sala de aula sobre diferentes temas, 87 e 88 (primeira coluna)
como o aniversário de um integrante da turma, ou Orientação didática:
finja mudar propositalmente o local da aula sem avisar • Converse com os alunos sobre a função dos adjeti-
aos alunos para que procurem algum aviso na sala de vos na frase, ressaltando a particularidade de con-
aula e façam uso do gênero textual trabalhado. cordância com o substantivo.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática,


e Geografia. História e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
A palavra é…
Objetivo:
• Estimular a criatividade do aluno e seu raciocínio
rápido para pensar nas palavras e escrevê-las da
maneira correta. Como envolve toda a turma, que é
subdividida por fileiras, é um modo de promover uma
competição saudável que resultará em aprendizado.

Materiais:
• Folhas de papel em branco, pautadas e numeradas
de um a vinte.

Passo a passo:
• O professor entregará a folha para o primeiro
aluno de cada fileira. Em seguida, dirá uma palavra,
e o primeiro aluno de cada fileira deverá escrever o
maior número possível de palavras começadas com
a primeira letra. Ao ouvirem a segunda palavra, dada
pelo professor, todos devem passar o papel para
o colega de trás, que escreverá também o maior
número de palavras começadas com a primeira letra.
E assim sucessivamente. A fileira que completar a
folha numerada será a vencedora.
Disponíveis em: https://minhasatividades.com/brincadeiras-para-aprender-
-portugues/. Acesso em: 12/12/2022.

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85

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
Pergunte aos alunos quantos já leram um aviso como o
Anotações
que aparece na página 85 do livro do aluno e quantos já
necessitaram enviar um aviso a um colega, um profes-
sor, um parente. Explique que cada gênero textual tem
suas características específicas e que a finalidade de
cada um é a interação social. Podemos nos comunicar
por meio de um bilhete, de uma carta, de um seminário,
de uma notícia, etc. Chame a atenção dos alunos para
as peculiaridades do gênero aviso.

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86

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF03LP09)
Identificar, em textos,
adjetivos e sua função de
atribuição de proprieda-
des aos substantivos.

Orientação didática
• Construa, com os alunos, avisos sobre algum aconte- imagens, escrevam frases corretamente adjetivadas.
cimento que haverá na escola, como uma feira ou os Experimente usar imagens que possam ter mais de uma
jogos interescolares. descrição, como, por exemplo, uma cena de caridade
entre um idoso e uma criança: “O idoso está feliz com
• Traga imagens de pessoas executando ações diversas a criança”, “A criança se sente grata pela caridade do
em contextos diferentes. Podem ser recortes de jornais idoso”, etc. Mantenha a atividade até que se julgue que
e revistas ou impressos de computador. De preferência, as oportunidades interpretativas das imagens foram
escolha imagens que não possuam texto algum sobre completamente exploradas.
elas. Fixe-as na lousa com fita adesiva e, em seguida,
peça aos seus alunos que, por meio da observação das

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87

BNCC
(EF03LP09)
Identificar, em textos,
adjetivos e sua função de
atribuição de proprieda-
des aos substantivos.

Sugestão de atividade
1. Circule os adjetivos do texto abaixo. 2. Forme frases usando os adjetivos abaixo.

frio
Na verde e extensa floresta, há árvores
Resposta pessoal
grandes, pequenas e muito úteis. Nela, vivem
vários animais. São onças-pintadas, tigres
ferozes, cobras venenosas, macacos travessos atencioso
e lindos esquilos. Resposta pessoal

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88

BNCC
(EF03LP09)
Identificar, em textos,
adjetivos e sua função de
atribuição de proprieda-
des aos substantivos.

Sugestão de atividade
1. Complete as frases com o antônimo do adjetivo pre- 2. Complete as orações com o adjetivo correspondente.
sente nas frases. Veja o exemplo.

a. Você é muito alto, mas seu primo é   baixo . a. Quem estuda é   
estudioso .

b. O carro do meu tio é novo, e o da minha mãe é   


velho . b. Quem tem preguiça é   
preguiçoso .

c. Quem tem bondade é   


bondoso .
c. O meu relógio é moderno, e a joia de minha vovó
antiga
é          . d. Quem tem medo é   
medroso .

d. A história que li não é triste, ela é   


engraçada . e. Quem tem coragem é   
corajoso .
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Fundamentação
Patologias da linguagem

Dislexia

O que é dislexia?
A criança disléxica se parece em tudo (ou
quase tudo) com as outras crianças: inteligen-
te, viva, agradável, esportiva. Apenas se apre-
senta abaixo de seu grupo no desempenho da É a dificuldade na aquisição da leitura,
leitura e escrita. Não raro, a dislexia costuma geralmente acompanhada de distúrbios da
se apresentar em indivíduos de inteligência escrita, existindo, em maior ou menor grau,
superior. O maior problema da criança dis- perturbações na percepção associadas às
léxica é a incompreensão das pessoas que a dificuldades temporoespaciais, ao esquema
cercam, inclusive o professor. Geralmente, a corporal e à lateralidade (H. Boder).
criança apresenta problemas emocionais ou
de comportamento, como timidez, inquietação,
sentimento de inferioridade, e, muitas vezes, é
tachada de preguiçosa e desinteressada.

Causas

De acordo com alguns teóricos, a verda-


deira dislexia tem uma causa hereditária,
fator constitucional (existem antecedentes na
família). Para outros estudiosos o problema
se relaciona a uma disfunção cerebral mínima
(Harold Levy); portanto, sua etiologia ainda
não está definida.

Como identificar o problema

A dislexia aparece através das queixas de


dificuldades de leitura e escrita, comporta-
mento instável, falta de atenção, discordância
entre a inteligência e seu rendimento em
leitura e escrita, discordância entre linguagem
e as demais matérias.

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Características na leitura Observação

Consideramos oportuno incluir as características que

1 Escrita espelhada.
poderão ser observadas em outras áreas. Vejamos:

1
Escrita de numerais, apresentando
Substituição de letras semelhantes na
2
rotação de algarismos.
sua forma ou letras que correspondem a
fonemas semelhantes. Exemplos: dote /
bote; voi / foi.
2
Inversão de algarismos ou troca por outro
de som semelhante. Exemplos: 24/42;

3 Mistura de letras minúsculas com


maiúsculas.
60/70.

Inversões de letras, sílabas ou palavras, 3 Dificuldade de seriação: números,

sendo mais frequentes em sílabas inversas


ou travadas. Exemplo: sorvete / soverte.
4 meses do ano.

Muitas vezes, não consegue boa perspecti-


va no desenho. 4
5 Repetição de letras, sílabas e palavras.

Dificuldade em utilizar os elementos


gramaticais e a estrutura sintática da
6 5 Dificuldade em desenhar esquemas.

frase (na percepção do tempo, gênero e


número das palavras e na função sujeito
+ verbo + complemento). Dificuldade nos conceitos de antes e
depois; amanhã e ontem; presente, 6
passado e futuro.
7 Escrita repassada, rasurada.
Dificuldade em entender mapas, pon-

Dificuldade em individualizar as palavras:


7 tos cardeais e estabelecer coordenadas
geográficas.
aglutinando-as (ojavali) ou dissociando-
-as (o va ga lu me).
8
Dificuldade em reproduzir ou distinguir
ritmos, códigos e fórmulas científicas. 8
9 Lentidão.

SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira,


redação, gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São
Postura inadequada, tanto da criança
quanto da folha de papel. 10 Paulo: Moderna, 1991.

11 O desempenho na cópia é melhor do que


na linguagem espontânea.

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27ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com ch, lh Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com ch, lh
e nh – página 88 (segunda coluna) e 89 e nh
Orientação didática: Orientação didática:
• Faça a leitura do texto do livro do aluno e converse • Explique aos alunos que a letra h inicial tem som
com os estudantes sobre a escrita de palavras com ch, mudo, mas, quando se junta às letras c, l e n, forma
lh e nh. com essas letras um único som.

Reservado para atividades de Matemática e Reservado para atividades de Matemática,


Ciências. Ciências e Geografia.

2o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com ch, lh Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com ch, lh
e nh e nh
Orientação didática: Orientação didática:
• Realize um ditado com palavras escritas com ch, lh • Reforce a separação silábica de palavras com os
e nh para fixação da aprendizagem. dígrafos ch, lh e nh.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Dinâmica das palavras
Objetivo:
• Reconhecer as palavras usando a linguagem corporal.

Materiais:
• Caixa de presente com palavras em fichinhas, lousa e giz.

Procedimentos:
Divida a turma em equipes. Faça um sorteio para ver a equipe que começa. Um participante retira
a palavra da caixa sem que os demais vejam e faz a mímica da palavra para os colegas descobri-
rem. Quem acertar leva ponto. Em seguida, peça para o aluno que acertou escrever a palavra na
lousa e formar uma frase. Em caso de alunos em fase de alfabetização, o professor e os amigos
poderão ajudar. Ganha o grupo que fizer mais pontos. O grupo que perder deverá cumprir uma
prenda para o grupo vencedor.
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2015/03/dinamicas-para-sala-de-aula.html.

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88

BNCC
(EF03LP03)
Ler e escrever correta-
mente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.

Orientação didática
• Solicite aos alunos que escrevam o maior número de
Anotações
palavras com ch, lh e nh que conhecem. Faça a corre-
ção e, depois, peça a eles que compartilhem com seus
colegas para a ampliação do vocabulário.

• Distribua aos alunos imagens cujo nome seja escrito


com ch, lh e nh. Confeccione algumas plaquinhas em
que devem escrever ch, lh e nh e entregue-lhes. Ao
mostrar uma imagem, os alunos deverão levantar a
placa que corresponde ao dígrafo que há no nome da
imagem mostrada.
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89

BNCC
(EF03LP03)
Ler e escrever correta-
mente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.

Orientação didática
Execute exercícios de escrita de palavras com ch, lh e • Jogo da memória.
nh em ordem alfabética. Aproveite esse momento e rea- • Confecção de cartazes.
lize uma correção coletiva com a finalidade de promo- • Leitura de imagem em que o aluno faça um
ver uma revisão significativa da aprendizagem, levando anúncio utilizando palavras com ch, lh e nh.
o erro a fazer parte desse processo de forma positiva. • História em quadrinhos.
Observe as sugestões a seguir. A prática delas facilitará • Produção de textos.
a fixação do tema trabalhado.

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Fundamentação
Para educar em valores no ambiente escolar
Os educadores não podem se esquecer de que Atualmente, o grande desafio que as pessoas com-
o ponto central da proposta educativa é constituí- prometidas com a tarefa educativa enfrentam é o de
do pela pessoa. Tornam-se protagonistas do próprio colocar em marcha um processo dinâmico de huma-
crescimento pessoal e do comunitário, aberto a Deus. nização pessoal que tenha capacidade para responder
À medida que se relacionam com os demais, fazem significativamente à crise real de valores e à desmorali-
uma leitura da realidade e se comprometem com sua zação que atinge a sociedade contemporânea e também
transformação. promover a resolução positiva dos problemas e conflitos
Uma educação centrada na pessoa significa: com que o nosso planeta se depara. Para resolverem
com sucesso os problemas globais, têm de criar novos
• Ter uma visão positiva do jovem e de suas capacidades. métodos de pensamento, elaborar uma nova escala de
valores e novas normas de comportamento. Precisam
• Acolher cada pessoa tal como é, com seus proble­mas, redefinir os conceitos morais, sociais, científicos e eco-
suas esperanças e expectativas. lógicos que vão determinar as condições de vida do ser
humano atual e futuro.
• Cuidar do crescimento de cada um com suas quali­ Os educadores também têm de resgatar o pensa-
dades e seus dons e favorecer o amadurecimento de seu mento humanista e humanizador, integrar um sistema
projeto de vida. de valores partilhados no processo de formação e de
desenvolvimento da personalidade, descobrir o vínculo
• Partilhar com os demais a própria realidade, seu esfor- que hoje, mais do que nunca, deve existir entre educa-
ço para encontrar canais de protagonismo na so­ciedade ção e ética, entendendo a ética como a arte de saber
e na Igreja e sua busca pelo sentido da vida. viver consigo mesmo e com os demais, de aprender
a sentir amor e gosto pela vida. E a escola pode se
O ideário, o projeto educativo e os regimentos transformar no ambiente desse aprendizado, já que o
internos dos centros educativos devem passar por um fim essencial do ensino é o desenvolvimento da perso-
tratamento sistemático de valores. Isso contri­buirá para nalidade, uma educação integral em conhecimentos,
enriquecer a personalidade dos alunos e também para habilidades e valores morais em todas as esferas da
que os educadores se vejam diante da necessidade de se vida, moral, social, familiar, pessoal e profissional.
conscientizarem dos valores nos quais desejam educar Para que um professor possa desempenhar seu papel
e de que modo os integram em suas próprias pessoas. de educar em valores no ambiente escolar, é preciso
Essa consciência é de corres­ponsabilidade das equipes haver consenso em relação a três objetivos:
docentes para detalhar os valores que podem ser viven- • Despertar a esperança de viver e lutar por meio de um
ciados a partir do currí­culo escolar e sem prejuízo para programa de vida positivo e criador nos alunos.
este. Devem ser es­tudadas ações concretas e eficientes, • Formar atitudes favoráveis ao melhoramento da
e é fundamen­tal que haja coerência entre as diferentes pessoa.
propostas de valores e a vivência coletiva destes. A con- • Promover relações sociais mais humanas, livres e
fiança plena no aluno e em sua capacidade de síntese solidárias.
res­ponsável dos valores é um requisito imprescindível
para sua educação e seu amadurecimento. Esses três objetivos, sendo comuns à instituição e
ao educador, são o marco de referência essencial no
qual os temas educativos dos valores devem ser contex-
tualizados e desenvolvidos. Afinal, a educação ética no
ambiente escolar é um dos princípios pedagógicos mais
fundamentais, necessários e inovadores para o futuro da
escola e para a participação dos professores nela.

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Prostock-studio / stock.adobe.com

O método dos temas transversais


Só se pode conceber a educação ética como uma autêntica educação ética em valores, e, por isso, esses
educação em valores e em atitudes ocupando determi- temas devem fazer parte do projeto e da programação,
nado espaço e tempo da vida escolar e, principalmente, relacionados ao sistema valorativo que tenha sido con-
integrando e permeando todas as áreas e todos os sensuado. Devem ser estudados simultaneamente com
processos de aprendizagem. Dessa forma, a educação as disciplinas, e não de maneira isolada, e aqui temos
pode ser consolidada como uma atividade intrinseca- um desafio: encontrar a identificação, a relação dinâmi-
mente moral, voltada para a promoção de julgamen- ca que pode existir entre o tema transversal e os objeti-
tos críticos, atitudes e formas de comportamento de vos gerais do curso e sua concretização nos objetivos de
caráter moral, envolvendo, portanto, conceitos, proce- diferentes áreas do currículo.
dimentos e atitudes.
A estratégia de utilizar temas transversais para Os temas transversais devem ser tratados
educar em valores possibilita concretizar realidades de em três níveis:
especial relevância para a vida das pessoas e para a
positiva e harmoniosa construção da sociedade contem- No nível teórico, que permite aos alunos des­
porânea. No fundo, a utilização dos temas transversais cobrirem a realidade e a profundidade contida no
é uma resposta ao desafio do plano de ação educati- desenvolvimento de cada tema.
va que a sociedade exige hoje de nós. Eles devem ser No nível pessoal, que permite aos alunos desco­
ministrados em todas as áreas, criando um ambiente brirem e analisarem criticamente os comportamentos
educativo profundo, e concretizados numa proposta e as atitudes que devem adotar diante da realidade
curricular para todo o centro educativo e para todos e descortinada no estudo e na interiorização dos temas.
cada um dos alunos. No nível social, que permite aos alunos conside­
Os temas educativos transversais são conteúdos rarem os comportamentos e as posturas que serão
educativos valiosos para um projeto eficaz de educação adotados pelos grupos ou coletivos humanos.
e de sociedade. São temas que têm relação com uma
base ética social e pessoal. No fundo, trata-se de uma MORENO, Ciriaco Izquierdo. Educar em valores. São Paulo: Paulinas, 2001.

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28ª Semana – Grade semanal
a

1o dia • Escreva, na lousa, frases para os alunos comple-


tarem com pronomes pessoais. Após os exercícios,
Língua Portuguesa: Leitura do texto: A gralha vaidosa oriente os alunos na construção de uma história com
– página 90 os pronomes.
Orientação didática:
• Realize a leitura do texto em sala de aula. Depois, Reservado para atividades de Matemática, Ciências
explique a estrutura do gênero fábula. e Geografia.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. 4o dia


2o dia Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com lh e
li – página 94
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo Orientação didática:
do texto – páginas 91 e 92 (primeira coluna) • Faça um ditado diferente. Confeccione um painel
Orientação didática: com figuras para trabalhar palavras com lh e li. Você
• Registre as inferências e opiniões dos alunos sobre a mostra a figura, e os alunos escrevem o nome dela no
história e suas personagens. caderno. Depois, faça a correção para reforçar o uso
correto do lh e li.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.
3o dia
5o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes pessoais –
páginas 92 (segunda coluna) e 93 Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Desenhe uma tabela com todos os pronomes pessoais
para apresentar o conteúdo aos alunos. Em seguida,
exemplifique, com situações reais, o uso frequente dos
pronomes pessoais.

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Atividade lúdica
Monta-palavras
Materiais:
• Peças com letras.

Procedimentos:
• Proponha que a criança forme palavras variadas
com letras.
• Sugira e apresente a escrita do próprio nome
dela, de colegas, familiares, etc.
• Peça que monte palavras e auxilie-a na leitura
em voz alta.

Proponha o jogo do troca-letra:


• Escreva uma palavra inicial, troque uma letra e
discuta o que aconteceu com a palavra. Dê conti-
nuidade ao desafio: sala, mala, bala, fala, moda,
fada, fica e assim por diante.

Disponível em: https://www.mundoencantado.com/jogo-educativo-


-monta-palavras-multidisciplinar-elka.html#:~:text=%E2%80%A2%20
2%20%2D%20Montar%20e%20formar%20palavras%3A&text=%2D%20
Pe%C3%A7a%20que%20monte%20palavras%20e,fica%20e%20
assim%20por%20diante.
Acesso em: 12/12/2022.
LIGHTFIELD STUDIOS / stock.adobe.com

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90

BNCC
(EF15LP15)
Reconhecer que os textos
literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimen-
são lúdica, de encanta-
mento, valorizando-os,
em sua diversidade cul-
tural, como patrimônio
artístico da humanidade.

(EF35LP22)
Perceber diálogos em
textos narrativos, obser-
vando o efeito de sentido
de verbos de enunciação
e, se for o caso, o uso de
variedades linguísticas
no discurso direto.

Orientação didática
Após a leitura individual do texto, peça que os alunos
grifem as palavras que não conhecem. Em seguida,
solicite que os estudantes citem as palavras que encon-
traram e, à medida que eles forem falando, escreva-as
na lousa. Em continuação, peça que os alunos escrevam
a lista de palavras no caderno. Depois, leia as palavras
uma por uma e pergunte aos alunos o que eles imagi-
nam que elas significam. A seguir, solicite que procu-
rem, no dicionário, o significado das palavras listadas.

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91

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Sugestão de atividade R U
E J
M
U
G
H
F
Y
V
T
I
F
S
R
U
D
A
E
L
S
Q
Z
W
F
à R D E à U Ç I O D N W Z
1. Encontre, no diagrama, as palavras
T R A N S P A R E N T E S
do quadro abaixo, que aparecem no
T H E L P R A E H F R N A
texto A gralha vaidosa no livro do aluno.
X O L K W N G T R D E X H
abafar C X C V A N M K I U Y O P
enxotada O A N I B J O S E S A T T
máximo BW A C A L E N T A R A D
muda O A S I F E Ã B N W R D F
transparentes N B R I A Q S E A R Q A M
visual T H E L R R A E H F R C D
acalentara X O L K W N G M Á X I M O

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92

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Orientação didática Kay A/peopleimages.com / stock.adobe.com

Oriente a turma para a construção de uma história


usando os pronomes. Organize os alunos em círculo e
distribua uma folha de papel para cada um, peça que
eles iniciem uma história sobre o que aprenderam a
respeito de pronomes pessoais e oriente-os a passarem
sua história para que o colega ao lado dê continuidade.
O exercício termina quando o papel chegar à mão do
aluno que iniciou o texto. Peça que, individualmente, os
alunos leiam os textos identificando os pronomes.

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93

BNCC
(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Leia as frases a seguir e sublinhe os pronomes 2. Complete as frases com os pronomes adequados.
pessoais.
a. Eu
     comprei um celular.
a. Ele estuda, e o seu irmão brinca no parque.
b.     
Nós fomos jantar fora.
b. Elas compram lindas bonecas.
c.     
Eles/Elas gostam de jogar bola.
c. Eu vou para casa de vovó.
d. Eles/Elas
     foram brincar no parque.
d. Nós gostamos de pular corda.

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94

BNCC
(EF03LP03)
Ler e escrever correta-
mente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.

Orientação didática
• Reproduza cenas e solicite aos alunos que, de acordo com elas, construam frases utili-
zando palavras com lh ou li.

• Exponha palavras escritas com lh ou li e pergunte aos alunos se percebem alguma


diferença, além da escrita, nas palavras apresentadas.

• Solicite aos alunos que pesquisem, em revistas, jornais ou na Internet, figuras cujo nome
tenha lh ou li. Peça-lhes que façam, em folha de cartolina, uma tabela com duas lacu-
nas: uma para colar as figuras cujo nome é escrito com lh e outra para colar as figuras
cujo nome é escrito com li.

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Fundamentação
Como o professor deve agir em relação aos problemas patológicos
da linguagem
Alunos com problemas de dislalia Alunos com problemas de dislexia
e disgrafia
1. Não repetir as palavras erradas que a criança
pronuncia. 1. Lembrar-se de que o aluno não é uma criança pregui-
2. Não puni-la quando falar errado. çosa, nem desinteressada, nem possui déficit intelectual,
3. Evitar que zombem de seu modo de falar, o que po- mas que apresenta uma dificuldade real para sistemas
derá ocasionar inibição na criança e prejuízos no desen- simbólicos (leitura, escrita, cálculo, etc.) que a impede
volvimento de sua linguagem. de um rendimento escolar próprio de sua idade, não
4. Falar devagar, pronunciando bem as palavras, para devendo, portanto, ser rotulado de mau aluno.
que o aluno perceba melhor a forma correta. 2. Evitar medidas disciplinares opressivas e exigências
5. Encorajar a criança em qualquer tentativa de fala, desnecessárias.
mesmo que sua articulação não esteja correta. 3. Não exigir que a criança faça, para treino e fixação,
6. Reservar diariamente algum tempo para conversar muita cópia como medida de correção de suas falhas.
com a criança, fazendo o feedback corretivo. 4. Não exigir também leituras orais extensas e interpre-
7. Realizar jogos de sopro e orofaciais: encher balões, tações, contribuindo assim para a diminuição de seus
exercícios labiais, etc. fracassos e, consequentemente, de suas frustrações.
8. Evitar confundir a criança com vocabulário amplo e 5. Não valorizar, nos ditados, os erros característicos de
desnecessário. seu problema.
9. Proporcionar situações agradáveis sempre que a 6. Conscientizar-se de que a criança pode não conseguir
criança for solicitada a se expressar. se alfabetizar por um método que se baseie no canal
visual e, no entanto, ser bem-sucedida em outro que se
apoie no canal auditivo e vice-versa.
Alunos com problemas de gagueira 7. Lembrar-se de que, no plano afetivo, esse aluno tem
muita necessidade de compreensão e carinho.
1. Falar com o aluno de forma simples, tranquila e sem
pressa. SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação,
gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.
2. Não exigir que a criança fale muito nem dê muitas
explicações orais.
3. Não interromper a criança enquanto ela estiver falan-
do, mostrando-se atento ao que ela diz, e não a aban-
donar nas suas tentativas de se expressar.
4. Evitar antecipar seu pensamento completando pala-
vras ou frases.
5. Procurar dar-lhe segurança de que é aceita como
pessoa.
6. Evitar críticas e castigos.
7. Procurar ajudá-la em suas frustrações ou sentimentos
om

de injustiça.
.adobe.c

8. Evitar atividades excitantes, proporcionando um clima


/ stock

de tranquilidade à turma.
Karlyuk

9. Questionar-se sempre se suas exigências estão acima


do nível de capacidade do aluno.
y
Anatoli

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29ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Outdoor, Estudo Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com ç, ce e
do vocabulário e Estudo do texto – páginas 95, 96 e 97 ci – página 100
Orientação didática: Orientação didática:
• Discuta com os alunos o que eles gostariam que • Solicite aos alunos que pesquisem palavras com ce,
fosse diferente em nosso mundo a partir da mensagem ci e ç e montem um banco de palavras. Elas podem
central representada no outdoor. ser separadas em colunas e ilustradas. Você pode,
• Solicite que relacionem as palavras do vocabulário a também, construir, com eles, um minidicionário
outros contextos. ilustrado com essas palavras. Dessa forma, a ativi-
• Ao trabalhar o estudo do texto, você pode explorar dade fica ainda mais interessante, porque explora o
vários objetivos específicos da leitura, dentre eles a significado das palavras.
identificação do assunto ou tema do texto. Depois, so-
licite aos alunos que pesquisem notícias, reportagens, Reservado para atividades de Matemática, Ciências
textos informativos, cartazes, panfletos, etc., enfim, e Geografia.
diversos gêneros textuais relacionados ao tema.
4o dia
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 101
2 dia
o
Orientação didática:
• Monte, com a turma, um banco de palavras; ele pode
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes possessivos ficar exposto em um painel em sala de aula, com as
e demonstrativos – páginas 98 e 99 novas palavras descobertas pelos alunos.
Orientação didática:
• Distribua um texto aos alunos faltando pronomes pos- Reservado para atividades de Matemática, História
sessivos e demonstrativos para que eles completem. e Cidadania Moral e Ética.

Reservado para atividades de Matemática, História 5o dia


e Geografia.
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
A dança das cadeiras
Maria Clara Medeiros

Local: quadra ou espaço ao ar livre.

Materiais: cadeiras, som.

Procedimentos:
• Distribua as cadeiras em círculo de acordo com a
quantidade de alunos que irão participar da brin-
cadeira, se forem participar 8 alunos, deve haver 7
cadeiras;

• O professor coloca uma música para começar a


brincadeira;

• Os alunos devem andar em círculo ao redor das


cadeiras enquanto uma música toca, quando a mú-
sica parar, eles devem se sentar, quem não conse-
guir sentar na cadeira, sai da brincadeira;

• A cada aluno que sai da brincadeira, uma cadeira


é retirada;

• A brincadeira segue até que reste um aluno ape-


nas, que será o vencedor.

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95

BNCC
(EF03LP19)
Identificar e discutir
o propósito do uso de
recursos de persuasão
(cores, imagens, escolha
de palavras, jogo de
palavras, tamanho de
letras) em textos publi-
citários e de propagan-
da, como elementos de
convencimento.

Orientação didática
Converse com os seus alunos sobre as características do As principais características do outdoor como mídia:
gênero outdoor. • Veículo eminentemente urbano.
• Mídia compulsória.
Meio de grande impacto visual, a mensagem do outdoor • Ampla cobertura.
deve ser simples e objetiva para atingir todas as classes • Forte impacto visual.
sociais. O outdoor permite também a veiculação regio- • Mensagem objetiva.
nalizada, cobrindo áreas predeterminadas da cidade. • 24 horas no ar por duas semanas.

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96

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
• Converse com os seus alunos sobre o significado das • Trabalhe o gênero textual outdoor com os alunos, por
palavras “novas”. Depois, peça que procurem no dicio- meio de exemplos do cotidiano. Questione-os se já pres-
nário a explicação e, por fim, trabalhe com eles uma taram atenção nos temas de vários outdoors espalhados
produção de texto utilizando essas palavras, propondo, pela cidade e solicite-lhes que comparem com este,
inclusive, uma produção coletiva. que fala de uma situação tão difícil que afeta o meio
ambiente e, consequentemente, a todos nós.

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97

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP15)
Opinar e defender ponto
de vista sobre tema
polêmico relacionado a
situações vivenciadas na
escola e/ou na comuni-
dade, utilizando registro
formal e estrutura ade-
quada à argumentação,
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

Orientação pedagógica
O conhecimento prévio é necessário à leitura, mas não é de uso da escrita junto com pessoas que dominam esse
o único. É fundamental, também, o conhecimento acerca conhecimento. Aprendem a ler quando acham que po-
da linguagem (tipo de texto) e da própria leitura, saber dem fazer isso. Fica difícil quando o adulto não acredita
sobre organização e as características do texto, saber e espera o fracasso dela ou quando a criança não acha
para que servem os títulos e ter consciência de que não finalidade na leitura.
necessitamos conhecer o significado de todas as palavras
FERNANDES, Maria. Os segredos da alfabetização. São Paulo: Cortez, 2008.
do texto para compreender uma mensagem escrita.

Não existe uma idade ideal para o aprendizado da leitura.


As crianças aprendem a ler, participando de atividades

254

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98

BNCC
(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Orientação didática
• Apresente o conceito de pronomes demonstrativos e • Oriente os alunos para a construção de uma história
possessivos. Depois, entregue frases e peça aos alunos usando os pronomes. Organize-os em círculo e distri-
que substituam substantivos por pronomes. bua uma folha de papel para cada um. Peça que eles
iniciem uma história sobre o que aprenderam a respeito
• Elabore atividades de fixação que despertem o inte- de pronomes pessoais e oriente-os a passarem sua
resse dos alunos; é sempre melhor aprender de forma história para que o colega ao lado dê continuidade. O
descontraída. exercício termina quando o papel chegar à mão do alu-
no que iniciou o texto. Peça, individualmente, aos alunos
que leiam os textos identificando os pronomes.

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99

BNCC
(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Leia as frases abaixo e sublinhe os pronomes posses- 2. Agrupe os pronomes da questão anterior, separando-
sivos e demonstrativos. -os em possessivos e demonstrativos.
Possessivos Demonstrativos
a. De quem é aquele estojo? O meu é este aqui. meu aquele
b. Esse carro novo é o seu? seu este
c. Dona Bete, a minha filha perdeu a mochila dela. minha esse
d. Escrevi o teu endereço porque esqueci o dele.
teu estas
e. Fiquei comovida com estas flores que ganhamos da
nossa aquela
nossa turma.
f. Sempre vejo aquela carroça passando na sua rua. dele isso
g. Onde coloco tudo aquilo? A gaveta já está com isso. dela

256

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100

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Complete as palavras com ce ou ci. 2. Complete os quadrinhos com c ou ç para escrever a
palavra corretamente.
ci
  randa ci
  úme
re c eita pa c iente
ce
  la ce
  lular
caro ç o do c e
ci
  catriz ce
  leste
lembran ç a ber c inho
ce
  noura ci/ce
  rco
a ç ude cabe ç a

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101

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
• Se possível, leve à sala de aula alguns dicionários dife-
Anotações
rentes: de sinônimos, ilustrados, que apresentem divisão
silábica, etc. O contato do aluno com o dicionário pode
despertar o interesse para outras pesquisas.

• Divida a turma em grupos, promova brincadeiras


ditando algumas palavras para que os grupos as encon-
trem nos dicionários. Vence a brincadeira o grupo que
achar primeiro as palavras ditadas.

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Fundamentação
Princípio da proatividade
Os valores pessoais permeiam todas as atividades Ele também procura resolver os problemas dentro
e relações de um profissional, pois representam as e fora de sala de aula sem brigas, sem a utilização de
crenças básicas, as convicções dominantes, as atitudes um vocabulário vulgar, pois são educadores que devem
que praticamente determinam o comportamento de um passar bons exemplos aos seus alunos em formação;
indivíduo. A nossa sociedade, atualmente — e há bas- além do mais, são formadores de opinião. Infelizmente,
tante tempo —, anda carente de valores. Assim também, temos encontrado nas salas de aula um número con-
muitos professores, que deveriam ensiná-los nas esco- siderável de professores mais reativos — agindo mais
las ou, pelo menos, apresentarem-se como exemplos pelas emoções que pelo bom senso — do que proativos.
de vida, imbuídos de valores morais, éticos, de bons Que exemplos e que tipo de educação pessoas com
costumes. Basta irmos aos seus movimentos de greve, estopim curto dão a seus alunos, emoções à flor da
fazer visitas a salas de professores, trocarmos algu- pele, que não levam desaforo para casa? Que exemplos
mas palavras a respeito de assuntos inclusive em seus dão professores fanáticos, que brigam por causa de
protestos. Infelizmente é essa a realidade. Aqueles que futebol, de religião, de ideologia político-partidária? E
pautam seu viver diário, sua conduta, sua apresentação o pior é que (perdoem-me a expressão) encontramos,
em valores éticos e morais são criticados. nos cursos de formação de professores, muitas “éguas
Proatividade é a habilidade de “prever” uma situação e cavalos coiceiros” em regência de classe. Que tipo de
e agir antes de ela acontecer; é sinônimo de iniciativa, formação recebem esses futuros docentes, que já vêm
de superar as expectativas iniciais. Um professor proati- de uma educação básica malfeita, que, de tão básica,
vo é aquele que toma atitudes em relação a problemas gera leitores [e eleitores] semianalfabetos?
antes que eles aconteçam, que se antecipa às situações. O professor proativo pauta toda a sua docência
Ele conhece bem a sua área de atuação, sabe como se em valores e anseios, pois seu coração está totalmente
desenvolve o trabalho de seus colegas e aproveita para voltado para a sala de aula, para a aprendizagem dos
adquirir experiências com eles. Mesmo não tendo muito alunos, para a formação de cidadãos íntegros, para a
tempo, o professor proativo procura adquirir o máximo educação de seu país. Os verdadeiros professores pro-
de conhecimentos para isso, consciente ou inconscien- curam resolver seus problemas dentro da escola tendo
temente, permita-lhe antecipar-se aos fatos. Um pro- como base os valores, de acordo com cada necessidade,
fessor não espera chover para consertar o telhado; ele somando a isso seus anseios de educador.
toma a iniciativa de realizar alguma tarefa antes que
seja cobrado por isso ou que outro perceba a necessida- APOLINÁRIO, Maurício. Limites na sala de aula: emoções, atitudes e ações. Rio
de Janeiro: Wak, 2012.
de, está sempre analisando o seu ambiente de trabalho
e vendo o que pode ser feito para melhorar, além de
viver em contínuo aperfeiçoamento.

Cie
np
ie
s
De
sig
n
/s
toc
k.a
dob
e.co
m

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30ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

260

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Trabalhando as emoções

102

NOTA:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças, e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

Ensinar para a vida é formar bons hábitos, mostrando ceberão melhor o mundo ao seu redor e como podem
a importância de valorizar o que se usa e de quem se atuar para transformá-lo em um lugar mais feliz de se
precisa. A escola deve ser apresentada aos alunos como viver, com justiça, saúde, educação e mais igualdade
o segundo lar deles e, portanto, um local que, por eles, social. Tudo isso não deve ser considerado um sonho
necessita ser preservado e cuidado. Inserir os jovens ou uma utopia, mas um trabalho rotineiro de todos os
em projetos educativos é uma iniciativa favorável ao responsáveis pela educação das novas gerações, pois
crescimento pessoal e à formação de uma consciência são elas que levarão adiante essa realidade que neces-
crítica. É por meio desses projetos que os alunos per- sita, urgentemente, ser construída.

ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto. Recife: Prazer de Ler, 2014.

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Semana de avaliação
Unidade 3 3. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.

• Sinônimos e antônimos
• Palavras com g e gu O leão e o rato
• Sinais de pontuação e tipos de frase Esopo

• Palavras com h inicial


• Adjetivo Certo dia, um leão, cansado de tanto caçar,
• Palavras com ch, lh e nh dormia tranquilo à sombra de uma árvore. Um
• Pronomes pessoais
ratinho passeou em cima dele, e ele despertou. O
• Palavras com lh e li
• Pronomes possessivos e demonstrativos leão o prendeu embaixo da pata. O ratinho ficou
• Palavras com ç, ce e ci desesperado e implorou tanto que o leão desistiu
de comê-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na
1. Escreva A para as palavras antônimas e S para as
rede de uns caçadores e não conseguia se soltar. O
palavras sinônimas.
ratinho apareceu e, com seus dentes afiados, roeu
A alto/baixo A riqueza/pobreza as cordas e soltou o leão.

S esperto/sabido A morto/vivo Moral da história: Uma boa ação gera outra.


S depressa/rápido S bela/bonita

A saúde/doença S calmo/tranquilo a. Circule os sinais de pontuação que aparecem no texto.

A fraco/forte A tranquilo/agitado
4. Forme uma frase com um substantivo e um adjetivo
adequado.
2. Encontre cinco palavras com g e gu no diagrama abaixo.
Substantivos Adjetivos
à R P E à U Ç I O D N W dentes cheia
T G U I T A R R A F R C fogo azul
X O L K U G U L O S O A Lua brancos
blusa alto
BW D C X S A T G B I T
C A R A N G U E J O A U
Resposta pessoal
C X C V B N M K I U Y G
O A F O G U E I R A R O
N B R I P Q S E A R Q L
T H E L P R A E H F R A
5. Assinale a alternativa em que há erro no uso do
pronome.

a. Ele saiu de casa apressado.

x b. Nós estarão de volta amanhã pela manhã.

c. Tu, certamente, vencerás o concurso.

d. Eu comprei uma bicicleta na promoção.

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6. Escreva o nome das imagens. 8. Escreva o nome das imagens na cruzadinha.

avião hipopótamo C O E L H O

L A

H L

S A N D Á L I A

N
hélice horta
Ç

Das palavras que você escreveu, quantas são escritas F O L H A


com h inicial? Quais são elas?

Três palavras: hélice, hipopótamo e horta.


9. Qual das alternativas apresenta apenas pronomes
demonstrativos?

7. Observe a lista que dona Nelma fez dos alimentos x a. este, essa, aquilo
que faltam na feira do mês e circule os dígrafos ch,
lh e nh. b. esse, seu, aquele

c. seu, meu, teu

d. aquele, isso, nosso


repolho chá castanha

bolacha alho 10. Marque, com um x, a alternativa em que todas as


palavras estão escritas corretamente.

Agora, coloque a lista em ordem alfabética. a. cegonha, çinema, açude, cisne

alho chá x b. açougue, açúcar, palhaço, açaí

bolacha repolho c. paçoca, caçula, çereja, cinto

castanha d. cebola, cenoura, políçia, circo

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Fundamentação
Alunos resilientes podem estudar lado a lado com alunos comuns?

Estudar lado a lado evidentemente podem, precisam


e devem. Se a escola brasileira se afirmar “democrá-
tica”, necessita se assumir e assumir sem distinção
alunos resilientes e alunos que, pertencendo a outros
paradigmas sociais, estão a salvo de desafios vitais
persistentes e inalterados.
O que é absolutamente inconcebível é que alunos re-
silientes aprendam com professores que nada sabem da
resiliência, com currículos organizados por uma classe
dominante com a finalidade de manter o status adquiri-
do e, portanto, distantes dessa capacidade, que apren-
dam em escolas que quase sempre utilizam métodos
de ensino que não exploram o extraordinário potencial
da resiliência, sendo avaliados de forma quantitativa e
discriminatória e inspirados em objetivos claramente
distantes de suas referências e de suas necessidades
sociais e pessoais. Como superar esses obstáculos?
A resiliência constitui uma uniformidade? Não existe uma resposta pronta. E, é importante
destacar, respostas desse tipo não existem neste texto. O
Não. E provavelmente nessa negação se inclui a importante é identificar essa ausência de uniformidade
maior dificuldade para a implantação de uma escola e construir um modelo de educação resiliente que possa
pública de qualidade no Brasil. A realidade é que temos, suplantá-la. Talvez com a existência de salas de aula re-
conforme o bairro, encontro e ação dos professores, di- silientes convivendo em meio a outras, talvez com uma
ferentes padrões de resiliência, quase sempre presentes escola comum com projetos específicos para algumas
na mesma escola. Classes com alunos comuns e alunos turmas, talvez com ações pedagógicas diferenciadas
resilientes constituem inegável realidade; e escolas na mesma escola, conforme o período de frequência à
com professores profundamente sensibilizados para a aula. A insofismável verdade é que a resiliência, como se
criação imperiosa de uma nova educação e professores viu, constituiu realidade indisfarçável, que a heteroge-
resistentes a essa iniciativa representam lugar-comum. neidade é um de seus componentes essenciais e que a
Podemos ainda considerar rotina o convívio entre pro- mesma precisa nascer na oportunidade em que surjam
fessores que emergiam de diferentes realidades sociais, projetos pioneiros de uma pedagogia resiliente.
alguns egressos da classe pobre (não excluída) e classe
média; e outros, efetivamente resilientes, oriundos de Antunes, Celso. Na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2012.

berço marcado por sensíveis dificuldades.

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O que vamos estudar:

• Leitura do texto: A menina do leite


• Prefixos e sufixos na formação das
palavras
• Palavras com c e qu
• Leitura do texto: O touro e o homem
• Verbo
• Palavras com sílabas nasalizadas
• Leitura do texto: Manual
• Noções de sujeito e predicado
• Acentos agudo e circunflexo
• Leitura do texto: Carta do leitor
• O substantivo e o verbo na oração
• Os sons do x

Dicas para professores Descanse

Explore novas metodologias Nesse novo momento, é normal querer sempre dar o
melhor de si. Porém, é importante que você estabeleça
Não fique na mesmice. Busque diferentes metodologias limites.
de ensino e entenda que algumas não vão funcionar
com todas as salas. Cada turma tem um perfil diferente, Separe tempo para preparar o material da aula, para
e a melhor forma de se chegar a um método que dê estudar, responder e-mails e, também, para descansar.
bons resultados é continuar inovando e buscando novas Sem descanso, você não conseguirá mostrar todo o seu
maneiras de trabalhar os conteúdos da matéria. potencial e sofrerá de estresse, o que prejudica a quali-
dade da sua aula.
Disponível em: https://tribunapr.uol.com.br/conteudo. Acesso em: 24/03/2023.

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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 4
Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura de • Leitura/escuta (compar- • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
imagem tilhada e autônoma) • Relato oral/Registro produzido pelo uso de recursos expressivos
• Oralidade formal e informal gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF15LP13) Identificar finalidades da inte-
ração oral em diferentes contextos comu-
nicativos (solicitar informações, apresentar
opiniões, informar, relatar experiências etc.).

Leitura do • Leitura/escuta (compar- • Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do


texto: A me- tilhada e autônoma) • Estratégia de leitura texto, demonstrando compreensão global.
nina do leite • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF35LP04) Inferir informações implícitas
miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia nos textos lidos.
• Formação do leitor (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
literário expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para es-
clarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
especialmente no caso de palavras com
relações irregulares fonema-grafema.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma
autônoma, textos literários de diferentes
gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.

Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia (EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos


Prefixos e miótica (Ortografização) produtivos na formação de palavras deriva-
sufixos na das de substantivos, de adjetivos e de verbos,
formação das utilizando-os para compreender palavras e
palavras para formar novas palavras.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF03LP02) Ler e escrever corretamente


Palavras com miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC,
c e qu VV, CVV, identificando que existem vogais
em todas as sílabas.
(EF03LP01) Ler e escrever palavras com
correspondências regulares contextuais
entre grafemas e fonemas – c/ qu; g/gu; r/
rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba
átona em final de palavra – e com marcas
de nasalidade (til, m, n).

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Objetos de
Conteúdo Práticas de linguagem Habilidades
conhecimento
Leitura do • Leitura/escuta (com- • Formação do leitor
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma,
texto: O partilhada e autônoma) literário textos literários de diferentes gêneros e extensões,
touro e o • Análise linguística/se- • Compreensão inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo
homem miótica (Ortografização) • Estratégia de preferênciaspor gêneros, temas, autores.
leitura (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, de-
• Construção do monstrando compreensão global.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expres-
sistema alfabético e
da ortografia sões desconhecidas em textos, com base no contexto
da frase do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer
dúvida sobre a escrita de palavras, especialmen-
te no caso de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
textos lidos.
Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia/ (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, subs-
Verbo miótica (Ortografização) Morfossintaxe tantivos e verbos e suas funções na oração: agente,
ação, objeto da ação.
Ortografia: • Análise linguística/se- • Construção do (EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspon-
Palavras miótica (Ortografização) sistema alfabético e dências regulares contextuais entre grafemas e fo-
com sílabas da ortografia nemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i)
nasalizadas em sílaba átona em final de palavra – e com marcas
de nasalidade (til, m, n).
Leitura • Leitura/escuta (com- • Compreensão em (EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia,
do texto: partilhada e autônoma) leitura textos Injuntivos instrucionais (receitas, instruções
Manual • Análise linguística/se- • Compreensão de montagem etc.), com a estrutura própria desses
miótica (Ortografização) • Construção do textos (verbos imperativos, indicação de passos
sistema alfabético e a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e
da ortografia recursos gráfico-visuais, considerando a situação
• Estratégia de comunicativa e o tema/assunto do texto.
leitura (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto,
demonstrando compreensão global.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expres-
sões desconhecidas em textos, com base no contex-
to da frase ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer
dúvida sobre a escrita de palavras, especialmen-
te no caso de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em
textos.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia/Morfossintaxe (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em
Noções de miótica (Ortografização) textos, substantivos e verbos e suas funções
sujeito e na oração: agente, ação, objeto da ação.
predicado

Ortografia: • Análise linguística/se- • Conhecimento das diver- (EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou
Acentos miótica (Ortografização) sas grafias do alfabeto/ circunflexo) em monossílabos tônicos ter-
agudo e Acentuação minados em a, e, o e em palavras oxítonas
circunflexo terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.

Leitura do • Leitura/escuta (compar- • Reconstrução das con- (EF15LP01) Identificar a função social de
texto: Carta tilhada e autônoma) dições de produção e textos que circulam em campos da vida
do leitor • Produção de textos recepção de textos social dos quais participa cotidianamente
(escrita compartilhada e • Escrita colaborativa (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e
autônoma) • Compreensão nas mídias impressa, de massa e digital,
• Análise linguística/se- • Estratégia de leitura reconhecendo para que foram produzidos,
miótica (Ortografização) • Construção do sistema onde circulam, quem os produziu e a quem
alfabético e da ortografia se destinam.
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de
vista sobre tema polêmico relacionado a
situações vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro formal e
estrutura adequada à argumentação, consi-
derando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas
nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para es-
clarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
especialmente no caso de palavras com
relações irregulares fonema-grafema.

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Objetos de
Conteúdo Práticas de linguagem Habilidades
conhecimento
Gramática: • Análise linguís- • Morfologia/ (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em
O substantivo tica/semiótica Morfossintaxe textos, substantivos e verbos e suas funções
e o verbo na (Ortografização) na oração: agente, ação, objeto da ação.
oração

Ortografia: • Produção de textos • Construção do sistema (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,


Os sons do x (escrita compartilhada alfabético/Convenções da conhecimentos linguísticos e gramaticais,
e autônoma) escrita tais como ortografia, regras básicas de
concordância nominal e verbal, pontuação
(ponto-final, ponto de exclamação, ponto
de interrogação, vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do discurso direto,
quando for o caso.

Estudo do • Análise linguís- • Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para es-
dicionário tica/semiótica alfabético e da ortografia clarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
(Ortografização) especialmente no caso de palavras com
relações irregulares fonema-grafema.

Trabalhando NOTA: A Base Nacional Comum Curricular


as emoções (BNCC) define o conjunto de competências
gerais, que serve como um guia para o
aprendizado das crianças e que deve ser de-
senvolvido de forma integrada ao currículo.

— —

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31ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem – página 104 Língua Portuguesa: Leitura de imagem
Orientação didática: Orientação didática:
• Realize uma observação coletiva da imagem. Busque • Apresente outras imagens mostrando atitudes de
estimular a participação dos alunos mais tímidos e crianças expressando confiança e compare-as com a
daqueles que não costumam interagir com frequência do livro do aluno.
durante as aulas.
Reservado para atividades de Matemática, História
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. e Cidadania Moral e Ética.

2º dia 5º dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Promova uma roda de conversa para trabalhar com
os alunos a confiança. Solicite-lhes que tentem expli-
car o que significa confiar no outro.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem
Orientação didática:
• Leve, para a sala de aula, cartazes relacionados ao
tema confiança e trabalhe de forma que o conteúdo
estudado seja ampliado.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Jogo dos provérbios
Organização da classe:
• Duplas.

Capacidade a ser trabalhada:


• Conhecer os provérbios mais utilizados em nosso dia a dia.

Materiais:
• Peças de cores diferentes, com a base branca tendo a gra-
vura que representa o provérbio, exemplo: menino choran-
do em frente a uma caneca de leite derramado. As outras
cartas são azuis e mais finas, de forma que se encaixam nas
brancas. Em cada ponta das cartas azuis, há uma frase que
representa o provérbio e a explicação daquele provérbio:
ex.: chorar o leite derramado: lamentar um fato ocorrido.
Essa carta irá se encaixar no desenho do menino chorando
com a caneca de leite derramado.

Desenvolvimento:
• Em duplas, colocar seis cartas brancas e doze azuis dis-
postas de cabeça para baixo na mesa. O primeiro jogador
retira da mesa uma carta branca e, em seguida, uma azul.
Se as características de uma encaixarem corretamente com
a outra, ele dispõe a peça encaixada sobre a mesa e tem
direito a uma nova tentativa; caso contrário, devolve a azul
para a mesa, permanecendo com a branca na mão, passa a
vez para o outro jogador e, na próxima rodada, pega nova-
mente outra azul para tentar formar o encaixe. Vence o jogo
quem conseguir formar mais encaixes.

Disponível em: https://www.arvore.com.br/blog/


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104

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP13)
Identificar finalidades
da interação oral em
diferentes contextos
comunicativos (solicitar
informações, apresentar
opiniões, informar, rela-
tar experiências etc.).

Orientação pedagógica
Para que o professor possa entender como o
aluno se relaciona com a imagem apresentada “O observável tem sempre a marca do conhecimento, da imaginação de quem
ou até mesmo o que o leva a imaginar o que observa, ou seja, depende das coordenações do sujeito, das estruturas mentais
está vendo de uma forma toda particular, que ele possui no momento, as quais podem modificar os dados. Assim, duas
primeiro precisa entender o que há por trás pessoas podem ler uma mesma realidade e chegar a conclusões bem diferentes.
do conhecimento que aquele aluno possui. Às Isso porque o que o sujeito apreende em relação ao objeto depende dos instru-
vezes, a mesma leitura que faz em um dia se mentos de registro, das estruturas mentais, das estruturas orgânicas específicas
torna diferente se for feita no dia seguinte ou para o ato de conhecer, disponíveis naquele momento” (PILLAR, 2006, p. 13).
semanas depois, pois depende muito do mo-
mento vivido pelo leitor; o que é confirmado Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no processo de ensino-aprendizagem da Educação
por Pillar na citação seguinte: Infantil. ed. 101, 2018.

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Fundamentação
A preparação para as aulas
Preparar aulas é um exercício de profissionalismo e
compromisso com aqueles que desejam aprender. Repre-
“Debulhar o trigo, senta encontrar diversas maneiras de transmitir conheci-
recolher cada bago do trigo, mentos, facilitando o processo de aprendizagem. Não deve
forjar no trigo o milagre do pão ser encarada como uma atividade árdua, mas como uma
e se fartar de pão.” oportunidade de aperfeiçoamento, atualização e desco-
bertas. Além de ser um exercício, pode ser considerado
Milton Nascimento também como um desafio, pois o professor tem a chance
de testar a si mesmo, verificando o que sabe e o que ainda
precisa compreender.
Para que os estudantes gostem das aulas, o professor
Cada aula é uma oportunidade de crescimento, de precisa inovar, dinamizar e criar um ambiente mais alegre.
aprendizagem significativa e de construção de novos Não são necessários muitos recursos para que essa rea-
conceitos. Por isso, ela não deve acontecer aleatoriamente, lidade esteja presente na sala de aula, mas um pouco de
surgindo do nada e sem objetivos. Quando o professor criatividade, imaginação e sensibilidade. Uma aula diferen-
prepara as suas aulas, ele pensa nas habilidades que te acontece com muito pouco e desenvolve muitas compe-
os estudantes precisam desenvolver, nas dificuldades tências. O professor pode utilizar uma música e trabalhar
que necessitam superar e em que ponto devem avançar. classes gramaticais, gêneros textuais ou discutir com a
Quando não há nenhum planejamento por parte do pro- turma determinado tema exposto na letra dessa música.
fessor, as aulas acontecem de maneira solta, muitas vezes Jogos educativos podem ser realizados, buscando testar
desestimulantes e sem um direcionamento que impulsione conhecimentos. Dramatizações representam uma forma
o processo de construção de conhecimentos. Mesmo com divertida e criativa de retratar diversas realidades. Jornais
todas as dificuldades e a falta de valorização da profissão, e revistas instigam a curiosidade e ajudam na produção
o professor precisa buscar estímulos para executar bem o de trabalhos com um visual mais interessante e dinâmico.
seu trabalho, pois este também pode salvar vidas. Enfim, há muitas formas práticas e simples para inovar
Uma aula bem dada é aquela que mistura afeto, boa uma aula e torná-la mais prazerosa.
vontade, sabedoria e troca de experiências. Tudo o que O uso do livro didático como o único recurso disponível
é feito com amor gera bons frutos. A sabedoria é algo para uma geração que domina uma série de tecnologias e
de que o professor precisa estar sempre em busca, seja faz a comunicação acontecer através delas gera indiscipli-
através de estudos constantes, de pesquisas ou da simples na, desinteresse e falta de motivação para os estudos.
observação dos fatos, que conduzirão a permanentes Essa geração é mais inquieta, pensa numa velocidade
reflexões e novas tomadas de decisão. diferente das anteriores e tem inúmeros estímulos virtuais
Ter boa vontade na vida é ser disponível para olhar a para a aquisição de conhecimentos.
necessidade do outro e procurar atendê-la. O professor Aulas precisam ser atrativas, acompanhar o perfil da
atencioso olha para todos e para todos os lados. Esse geração atual.
olhar é mais profundo e visualiza o ser humano como Por isso, simplesmente entrar numa sala de aula, pegar
alguém que é mente, corpo e espírito, ou melhor, alguém um livro e escrever no quadro um exercício repetitivo
que pensa, sente e almeja. Muitos alunos não conseguem e tradicional pode ser apenas o registro de que a aula
expressar os seus anseios, as suas dificuldades. Cabe ao aconteceu, mas não significa que ela chamou a atenção
professor ajudá-los, encontrando meios para que eles dos alunos e que eles sairão dali com alguma lição de
possam conseguir a superação do que os oprime. Muitas vida. Preparar aulas é sinônimo de que o professor tenta
vezes, o aluno necessita apenas que o professor olhe para constantemente reunir condições para que o aprendizado
ele com simpatia e se importe com o seu aprendizado. significativo atinja grande parte dos estudantes.
Isso será o bastante para que esse jovem sinta vontade de
quebrar as suas barreiras e ir além de suas limitações. ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto na sala de aula. 2. ed. Recife: Prazer de
Ler, 2014.

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32ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: A menina do leite – Língua Portuguesa: Gramática: Prefixos e sufixos
página 105 na formação das palavras
Orientação didática: Orientação didática:
• Peça que os alunos recontem a história, respeitando • Realize atividades diversas para a fixação da apren-
a ideia central do texto de Esopo. Estimule a prática da dizagem do conteúdo de forma eficaz.
síntese na produção das crianças. • Confeccione tarjetas com palavras primitivas e
derivadas por prefixação e sufixação e fixe-os no
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. mural da sala.

2º dia Reservado para atividades de Matemática, História


e Cidadania Moral e Ética.
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo do
texto – páginas 106 e 107 (primeira coluna) 5º dia
Orientação didática:
• Elabore algumas perguntas de múltipla escolha sobre Livre para atividades complementares da sua turma.
o texto e discuta as respostas com os alunos. Dessa for-
ma, além de estar trabalhando com os acontecimentos
narrados no texto, você também estará estimulando a
indução na escolha das respostas.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Gramática: Prefixos e sufixos na
formação das palavras – páginas 107 (segunda coluna)
e 108
Orientação didática:
• Acrescente prefixo e sufixo a algumas palavras, for-
mando outras.
• Escreva outras palavras derivadas por prefixação e
sufixação que não tenham sido abordadas no livro para
os alunos identificarem os prefixos e sufixos.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Sons iguais
Organização da classe:
• Equipes de até quatro alunos.

Capacidade a ser trabalhada:


• Identificação de palavras com terminações sonoras semelhantes.

Materiais:
• Fichas (palavras e/ou figuras) para cada grupo.
• Lista com os conjuntos de palavras para o professor.

Desenvolvimento:
• Distribua um jogo para cada equipe e solicite
que todas disponham as fichas sobre a mesa
com a face voltada para cima.

Você deve ler alternadamente uma palavra da


lista de cada grupo para que, nos grupos, as
crianças separem todas as palavras que per-
tencem ao conjunto do vocábulo lido.

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BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP21)
Ler e compreender, de
forma autônoma, textos
literários de diferentes
gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem
ilustrações, estabele-
cendo preferências por
gêneros, temas, autores.

Orientação didática
• Distribua textos divididos em parágrafos recortados • Converse com os alunos sobre as fábulas de Esopo,
para os alunos e solicite que eles os organizem. certamente, elas já leram algumas, pois são muito
Aproveite e comente que uma história tem começo, conhecidas e apreciadas.
meio e fim, reforçando a ideia de usar corretamente
os sinais de pontuação. • Solicite aos alunos que construam, com a sua ajuda, e
coletivamente, uma pequena fábula. Depois, exponha o
trabalho no mural da sala.

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106

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Sugestão de atividade
1. Como você acha que a menina deveria andar com 2. Temos muitos sonhos e desejos. Circule o que é
o leite na cabeça? Assinale a resposta correta. necessário para alcançá-los.

a. Com rapidez a. Fazer tudo ao mesmo tempo.

b. Distraída b. Ter paciência.

X c. Com cuidado c. Fazer um planejamento.

d. preocupada d. Contar com o dinheiro sem antes ganhá-lo.

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107

BNCC
(EF03LP10)
Reconhecer prefixos e
sufixos produtivos na
formação de palavras
derivadas de substan-
tivos, de adjetivos e
de verbos, utilizando-
-os para compreender
palavras e para formar
novas palavras.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Orientação didática
Escreva, na lousa, algumas palavras nas quais podem ser acrescentados prefixos ou sufixos para a formação
de novos vocábulos.
Exemplo:

ferro    sapato    luz

Apresente aos alunos as palavras do exemplo.

Depois, acrescente o prefixo ou sufixo:

ferreiro    sapataria luzeiro

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108

BNCC
(EF03LP10)
Reconhecer prefixos e
sufixos produtivos na
formação de palavras
derivadas de substan-
tivos, de adjetivos e
de verbos, utilizando-
-os para compreender
palavras e para formar
novas palavras.

Sugestão de atividade
1. Observe o diagrama e encontre palavras formadas a partir das que estão abaixo.

à R P E à U Ç I O D N W
bondade T H E L R E P O R F R C
X O L K U N G T R D E A
carinho B W B O N D O S O B I T
O A N I A J O S E S A U
pôr C A R I N H O S O U Y O
O A S I O E Ã B N W R P
legal N B R I L E G A L R Q B
T H E L P R A E H F R H

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Fundamentação
A adequação dos temas à faixa etária
As indicações quanto à idade trazidas nos livros Assim, já se pode ver, por exemplo, a morte enca-
infantis são apenas orientações para que o professor rada com ternura pela criança, que, ao ser preparada
possa se situar melhor, e essa prática, obviamente, não para a morte da mãe, esta lhe diz que renascerá da
é imposição, e sim sugestão. A adequação deve ser feita terra em forma de uma flor (Eu vi mamãe nascer, de
pelo professor, que, conhecendo a criança, saberá dizer Luiz Fernando Emediato); a morte ecológica dos rios (Os
do seu amadurecimento para esta ou aquela leitura. Há rios morrem de sede, de Wander Pirolli); o despertar da
criança que aos dez anos ainda não está emocional ou sexualidade feminina (Rita está acesa, de Teresinha Al-
intelectualmente preparada para ler livros destinados varenga) e da sexualidade masculina (O primeiro canto
à sua faixa etária. O bom senso determina que essa do galo, de Domingos Pelegrini); a separação conju-
criança comece (se esse for o caso) por leituras leves, gal (O dia de ver meu pai, de Vivina de Assis Viana); o
mesmo que estas sejam indicadas para leitores de sete preconceito racial (Xixi na cama, de Drumond Amorim);
anos, por exemplo. O que o professor deve observar é o poder político (O rei que não sabia de nada ou Reizinho
que, incutido o hábito de leitura, o pequeno leitor vai se mandão, de Ruth Rocha); e por aí afora.
tornando exigente, e as expectativas quanto às emoções Não se deve esquecer de que o bom senso deve estar
que a obra pode oferecer são maiores. Assim, as “difi- sempre presente no momento da indicação. A crian-
culdades” devem aparecer em ordem crescente. ça, como ser em desenvolvimento, deve ser orientada
A temática infantil é muito variada. Observa-se um quanto à escolha do livro. No entanto, é bom lembrar
expressivo desenvolvimento quanto a esse aspecto, e que essa orientação nada tem a ver com censura, mas,
os velhos tabus e preconceitos embutidos em “Isso não sim, atribuir valores à obra que merece ser lida. Não são
é assunto para criança” dão lugar à reflexão e à crítica, recomendáveis as indicações feitas a partir de deter-
reconhecendo a necessidade do pequeno leitor de parti- minadas tendências ideológicas, visando a objetivos
cipar dos problemas familiares, sociais, políticos, etc. preestabelecidos.

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tFie
ld S
tud
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ck.c
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Como critérios, no momento da escolha, observe, sobretudo, aspectos como:

1. Temática
É de interesse das crianças? A criança está amadurecida para compreendê-la e refletir sobre ela?

2. Linguagem
É acessível? A fala entre as personagens se aproxima da realidade das crianças ou é artificial?

3. Narrativa
O início é monótono? O autor se detém muito em descrições?

4. Apresentação
O tamanho das letras é adequado? O livro é muito extenso? As ilustrações são agradáveis e criativas?

A adequação dos temas, entretanto, não se restringe apenas à faixa etária, devendo-se também levar em conta
os tipos de leitor. Há aqueles que apreciam, por características de sua personalidade, as informações, as explica-
ções, preferindo-as aos contos de fadas; estes, por sua vez, constituindo a leitura predileta das crianças do tipo
sonhador, romântico. Também não ofereça esses contos de fadas a crianças do tipo realista, que serão rejeitados.
Porém, há aquelas que gostam do efeito das palavras, das frases bonitas, do ritmo e das rimas. Estas vivem assina-
lando os trechos interessantes, copiando-os, imitando-os.
Enfim, a adequação do livro ao leitor é o caminho mais indicado para que a leitura realize sua principal função:
distrair, recrear, dar prazer.
Veja o que diz Lúcia Pimentel Góes: “O livro só cumpre o ciclo completo de seu destino quando cada leitor o
torna seu, o assimila, o objetiva e vive as sugestões que provoca”.

SORDI, Rose. Magistrando a língua portuguesa: literatura brasileira, redação, gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.

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33ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 3º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com c e qu – Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com c e qu
página 109 Orientação didática:
Orientação didática: • Distribua aos alunos uma lista com palavras com c e
• Escreva, na lousa, algumas palavras com c e qu e ex- qu. Peça-lhes que ditem quais vogais são recorrentes
plique aos alunos a correspondência entre os fonemas nas sílabas com c e quais são recorrentes nas sílabas
e os grafemas nessas palavras mostrando o som da com qu.
letra c antes das vogais a, o e u.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. e Geografia.

2º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com c e qu Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com c e qu
Orientação didática: Orientação didática:
• Faça um ditado de palavras com c e qu. Esse é um • Explore o conteúdo em estudo por meio de atividades
procedimento didático importante para propiciar a de completar as palavras com c e qu.
reflexão dos alunos sobre a norma ortográfica e suas • Faça um ditado mudo usando figuras cujo nome é
propriedades. Os alunos vão descobrir as regularidades escrito com c e qu. Mostre as imagens, e os alunos
contextuais das letras c e qu. Para isso, é preciso saber escrevem o nome correspondente.
em que posição da palavra ou da sílaba essas letras
estão (no começo, meio ou fim) e de quais letras são Reservado para atividades de Matemática, História
seguidas: a, o e u ou e e i. e Cidadania Moral e Ética.

Reservado para atividades de Matemática, História 5º dia


e Geografia.
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Quem disse o quê?
Esta atividade está entre as brincadeiras com leitura
em sala de aula mais simples entre as apresentadas.
Para realizá-la, você precisará apenas de um livro,
algumas folhas de papel e uma caneta. Ela também
é capaz de estimular a memória e ajuda o aluno a
se concentrar na leitura. Para começar, leia, em voz
alta, a história do livro escolhido. Se houver mais
cópias, deixe que as crianças leiam sozinhas — essa
é uma das técnicas para criar leitores independentes.

Depois de certo tempo, quando a leitura acabar,


feche o seu livro e peça que as crianças também
guardem as obras que tiverem em mãos. É aí que
começa a brincadeira: nos papéis, escreva algumas
frases do livro e peça para as crianças lembrarem
quem as disse e/ou em qual contexto elas foram di-
tas. Você pode separar alguns prêmios para aquelas
que acertarem, incentivando ainda mais a garotada!
Disponível em: https://www.arvore.com.br/blog/
brincadeiras-com-leitura-sala-de-aula. Acesso em: 13/12/2022.

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109

BNCC
(EF03LP02)
Ler e escrever correta-
mente palavras com síla-
bas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando
que existem vogais em
todas as sílabas.

(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/ qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade
1. Encontre as palavras do quadro abaixo no diagrama.

MOSQUITO M O S Q U I T O H C U O
CÃO E J U H Y T F R E A S S
PERIQUITO T H C C I N Q U E N T A
C Ã O K U N G T D E E P
CINQUENTA
B W P E R I Q U I T O S
CANECA R A G H Ã J N S Ã A S M
CANETA C X C A N E C A I U Y O

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Fundamentação
Vygotsky: uma perspectiva
histórico-cultural da educação
Em sua teoria, Vygotsky apresenta como um dos
mais importantes conceitos a Zona de Desenvolvi­mento
Proximal (ZDP), afirmando que, em qualquer pessoa,
existem dois níveis de desenvolvimento: um nível de de-
senvolvimento efetivo, indicado pelo que o sujeito pode
realizar sozinho, e um nível de desenvolvimento poten-
cial, indicado pelo que o indivíduo pode realizar com a
ajuda de outra pessoa mais velha ou mais experiente.
Vygotsky concebe o sujeito como eminentemente
social e o conhecimento como produto social. A par­tir
dessa visão, defende que “Todos os processos psicoló-
gicos superiores (comunicação, linguagem, raciocínio,
Rawpixel.com / stock.adobe.com
etc.) são adquiridos, primeiro, num con­texto social
e, depois, internalizam-se”. Mas, preci­samente, essa
importante de Vygotsky para a educação é sua proposta
internalização é um produto do uso de um determi-
de relação entre desenvolvimento e aprendizagem. Para
nado comportamento teórico de Vygotsky, centra-se
ele, o desenvolvimento está atrelado à aprendizagem,
no estudo do desenvolvimento tanto efe­tivo como em
que é essencial para promover o desenvolvimento: é
potencial, compreendendo o processo de aprendizado
como se ela “puxasse” o desenvolvimento para a frente.
pelo guia da Zona de Desenvolvimen­to Proximal (ZDP),
Nisso está referida a importância que Vygotsky dá para
que mede exatamente a distância entre esses dois níveis
a cultura, para a experiência de vida do sujeito. Quer
e que indica como podemos interferir no desenvolvi-
dizer, uma pessoa passa a vida aprendendo coisas, e
mento de uma pessoa e modi­ficá-lo. Para Vygotsky, o
é esse caminho da aprendizagem que vai definir por
processo de ensino-apren­dizagem inclui sempre aquele
onde passará o seu desenvolvimento. Isso dá à educa-
que aprende, aquele que ensina e a relação entre as
ção uma perspectiva muito valiosa, que é olhar para a
pessoas. Tudo isso é fruto de uma grande influência
frente: uma visão prospectiva, e não retrospectiva. Logo,
das experiências de cada pessoa. A contribuição mais
para Vygotsky, o saber é cons­truído socialmente, e essa
interação social é uma das maiores responsáveis pelo
wavebreak3 / stock.adobe.com
desenvolvimento da criança. Seguindo essas premissas,
são os mecanismos de caráter social que estimulam e
favorecem a aprendizagem, e o aluno aprende de forma
mais eficaz quando o faz num contexto de colaboração
e intercâmbio com seus companheiros.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cul­tural da educa-


ção. Petrópolis: Vozes, 1995.

285

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34ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 3º dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: O touro e o ho- Língua Portuguesa: Gramática: Verbo – páginas 113
mem – página 110 e 114
Orientação didática: Orientação didática:
• Peça para os alunos trocarem, no texto, o máximo de • Peça para os alunos desenharem o que mais gostam
palavras possível por seus sinônimos. Depois, releia em de fazer: brincar, ler, estudar, passear, ir ao cinema,
voz alta o texto com as alterações feitas pelas crianças. comer, dormir, etc., e explique as ações representadas.
Depois, utilize essas palavras para trabalhar o conteú-
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. do em estudo.

2º dia Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo do
texto – páginas 111 e 112 4º dia
Orientação didática:
• Escreva frases narrando a sequência cronológica do Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com sílabas
texto. Embaralhe-as e peça que os alunos reorganizem nasalizadas – página 115
obedecendo à sequência do texto. Orientação didática:
• Sugira aos alunos que leiam algumas palavras em voz
Reservado para atividades de Matemática, História alta e posicionem os dedos indicador e polegar sobre o
e Geografia. nariz ao pronunciá-las, para perceberem a diferença,
por exemplo, entre a pronúncia de pote e ponte.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Cidadania Moral e Ética.

5º dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Atravessando o rio
Conta-se que, quando há alguma celebração com cana-
pés e bebidas, sempre aparece um homem alto, bonito e
elegante que galanteia as moças do baile. Por usar um
chapéu enterrado na cabeça e ninguém ver seu rosto,
acredita-se que o homem seja, na verdade, um boto
que deixou as águas para se divertir em terra firme. De
madrugada, ele volta para o leito do rio.

Preparação:
1. Marque duas áreas com giz nos fundos do pátio, uma
de frente para a outra. O espaço entre elas representará
o rio onde o boto vive.
2. Divida a turma em grupos de três ou quatro alunos.
3. Distribua uma folha de jornal para cada aluno.

Como jogar:
1. Cada grupo ficará sobre uma das linhas desenhadas
no pátio.
2. Explique que os integrantes da equipe deverão atra-
vessar o “rio” até a outra margem, juntos, mantendo
os pés sempre sobre a folha de jornal (não é permitido
pisar no chão). Este é o grande desafio: as crianças terão
de criar uma estratégia. Por exemplo, o último aluno do
grupo ocupa a folha do colega que está à frente (junto
com ele), pega a sua folha e coloca à sua frente. O ob-
jetivo é deixar que as crianças quebrem a cabeça para
não pisarem no chão.
Revista Guia prático para professores de Ensino Fundamental I. Ano 5. n. 54. São
Paulo: Lua.

master1305 / stock.adobe.com

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110

BNCC
(EF35LP21)
Ler e compreender, de
forma autônoma, textos
literários de diferentes
gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem
ilustrações, estabele-
cendo preferênciaspor
gêneros, temas, autores.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Orientação didática
Divida a turma em grupos, de acordo com o número de alunos. O ideal é que se formem de 3 a 5 grupos.
Depois, explique que cada grupo terá um tempo determinado para contar uma pequena história em 3 ou
4 quadrinhos (partes ou capítulos), como se fosse uma história em quadrinhos. Só que eles devem contar
a história sem som, apenas fazendo gestos com o corpo. Como nas revistas em quadrinhos, a história pre-
cisa estar na sequência (começo, meio e fim) para que os outros grupos possam entender e relatar em voz
alta o que viram. Regra: o grupo que se apresentar escolhe qual é o outro grupo que vai contar a história
apresentada. Todos os grupos devem ir a cada rodada.

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111

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
Olho vivo Selecione previamente uma informação do periódico
que será entregue aos alunos. Diga a eles que preci-
Material: jornais. sarão ter agilidade para localizar rapidamente onde se
encontra a notícia mencionada por você.
Colocando em prática:
Neste jogo, os alunos irão colocar em prática tudo o que Após encontrá-la, os alunos deverão dizer em detalhes
aprenderam até o momento nas atividades realizadas qual é a sua localização dentro do jornal. Esta atividade
com o jornal. poderá ser realizada novamente, agora com um aluno
dizendo qual notícia ou informação precisa ser localiza-
da, como na brincadeira O mestre mandou.

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112

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Orientação didática
• Solicite aos alunos que pesquisem, no dicionário, as palavras que se localizam antes e depois
das trabalhadas no texto; em seguida, socializem-nas. Essa atividade oferece a oportunidade de
ampliar o vocabulário do aluno e trabalhar a oralidade.

• Procure trabalhar o seguinte objetivo de leitura: utilizar os contextualizadores (local, data,


autor, título, índice...) para resgatar informações do texto. É importante que as crianças aprendam
a compreender as informações apresentadas na fonte dos textos. Explique cada informação:
sobrenome do autor, nome do autor, nome do livro que foi publicado, cidade onde foi impresso,
editora que imprimiu, ano da impressão.

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113

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Orientação didática
• Faça a brincadeira da mímica para que os alunos compreendam o que significa: ação.

Solicite que imitem uma pessoa:


- Escovando os dentes.
- Penteando os cabelos.
- Tomando banho.

As crianças que estão assistindo às imitações deverão adivinhar as mímicas realizadas.

• Com a sala arrumada em círculo, faça a brincadeira de passar a bola de mão em mão ao som de uma música.
A criança que estiver com a bola na mão quando a música parar deverá dizer um verbo de ação ou de estado.
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114

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Siga o modelo. 2. Complete as frases com 3. Leia as frases e sublinhe os verbos.
verbos. Sugestão de resposta:
a. O sapo pula. - Verbo pular a. Mariana lavou os pratos e os colocou na mesa.
a. Lucas 
acorda cedo.
b. O cachorro late. - Verbo 
latir b. O macaco 
come banana. b. Roberto tomou sorvete com seus amigos.

c. O peixe nada. - Verbo  nadar c. O jacaré 


nada na lagoa. c. Mamãe fez o bolo e o cortou em fatias.
d. Pedro 
dorme cedo.
d. O menino chora. - Verbo 
chorar d. Titio vendeu as maçãs e comprou a bola.
e. Eles ficaram felizes com
e. O pinto pia. - Verbo piar o resultado. e. Jorge repartiu todas as figurinhas.

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115

BNCC
(EF03LP01)
Ler e escrever palavras
com correspondências
regulares contextuais
entre grafemas e fone-
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/
ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em
final de palavra – e com
marcas de nasalidade
(til, m, n).

Sugestão de atividade
1. Assinale o grupo em que todas as palavras 2. Escreva palavras com 3. Circule as sílabas nasalizadas das
têm sílaba nasalizada. sílabas nasalizadas. palavras.

a. X campo, salão, caminhão, portão Resposta pessoal macarrão   banda   leão

b. escritório, trabalho, serrote, espetáculo canto   sabão   pomba

c. vagão, colchão, televisão, prateleira mansão   manto   tampa

d. caneta, estômago, viagem, canção

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Fundamentação
Sala de aula: sonhos, magias e mazelas
Desde criança, ele ou ela sonhava em ser almejados dias de descanso — lá vai ele ou ela, recém-
professor(a), brincava de escolinha com primos e -formado(a) e habilitado(a) a prestar um concurso
vizinhos e, por opção (não por necessidade ou falta para professor. Passa no concurso, é chamado(a) e cai
de opção), decidiu fazer um curso de Pedagogia ou de em uma escola e em salas de aula reais, de fato e de
Licenciatura — ou mesmo o antigo e saudoso Magis- verdade, com alunos de carne e osso e muita energia.
tério. Na faculdade, todo conteúdo aprendido era um Agora é colocar em prática toda a teoria “mara-
toque a mais a alimentar seu sonho, em uma teoria vilhosa” e “infalível” que aprendeu na faculdade, os
maravilhosa de vários autores — a maioria defuntos projetos que teceu ao longo dos anos de estudo, os
e de países de “primeiro mundo” —, tudo mostrando modismos pedagógicos (modismos esses que são
uma escola ideal, quase perfeita, com alunos interes- venenos para nossa educação), as receitas prontas
sados em aprender, comportadinhos, sem problemas (como se toda turma, todo aluno, todo contexto e todo
familiares, sociais, culturais e financeiros. Uma litera- problema em sala de aula fossem iguais). Em poucas
tura maravilhosa. aulas, o balão dos sonhos se arrebenta, a magia se es-
Ademais do que se lia por fora em livros, jornais vai no cotidiano escolar, nas conversas pessimistas na
e revistas especializadas ou assistia em telejornais, o sala dos professores e, na maioria dos casos, também
que prevalecia era o sonho de uma escola e de uma no baixo salário e na extensa carga horária. Em um
sala de aula onde poderia colocar em prática tudo ano de trabalho, vêm a desilusão, a desesperança, o
que aprendera, seus lindos projetos, sua “didática estresse e, muitas vezes, a depressão e as enfermida-
ensinada” pelos professores nas aulas da faculdade. des físicas. Não poucas, infelizmente, são as notícias de
Uma vez feito o estágio (curto estágio) em uma escola suicídios e de tentativas de suicídios de professores. A
particular ou pública de classe média ou média alta teoria pedagógica “maravilhosa” e “infalível” aprendi-
— onde ministrou poucos dias de aula sem a presen- da na graduação não impediu que os sonhos e a magia
ça do professor titular, que aproveitou para tirar uns se esvaíssem em meio a tantas mazelas.

Halfpoint / stock.adobe.com

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Um escritor conhecido meu, ao terminar um curso
de Licenciatura, conheceu meu livro A arte da guerra
para professores. Ele já vinha tendo vontade de ten-
tar a vida de professor. Após a leitura, empolgou-se,
entrou para o magistério. Entretanto, era apenas o
que podemos denominar de euforia emocional — que
acomete muitos formandos de Pedagogia e Licencia-
tura. Sua euforia foi se enfraquecendo com o dia a dia
de sala de aula e durou apenas um ano. Abandonou o
magistério decepcionado.
Não bastam a indisciplina, o baixo salário e as
intensas horas de trabalho, ainda se depara com as
humilhações advindas de alunos e pais de alunos
(principalmente em escolas particulares, mas não so-
mente nelas), é vítima da violência por parte de alunos
dentro e fora da escola. Professores são agredidos,
espancados, assassinados por alunos e ex-alunos; alu-
nos colocam fogo no cabelo de professoras na sala de
aula e tantas outras coisas mais. E além de tudo isso,
ainda é obrigado a aturar programinhas humorísticos
de mau gosto e de baixo nível na televisão depreciando
a profissão de professor.
Drazen / stock.adobe.com

Mesmo sendo a profissão mais básica para a socie-


dade e para o país, pois forma cidadãos e profissionais
de diversas áreas, tornou-se uma das mais deprecia-
das e desvalorizadas de todas pelos governantes e pela
sociedade. Por quê? Que motivações estão camufladas
nas políticas públicas para a educação? Onde estão os
sindicatos, mais preocupados com o salário do pro-
fessor do que com sua integridade profissional, física
e moral? Onde estão os estudantes e a sociedade, que
não se mobilizam para reverter tudo isso? E o que os
professores (atualmente cerca de dois milhões da
Educação Básica) têm feito de efetivo para melhorar
sua situação? A sociedade não enxerga que, para que
existam médicos, dentistas, engenheiros, nutricionis-
tas, advogados, técnicos e tantos outros profissionais,
é necessário que passem todos pelas mãos de profes-
sores? E que, se não forem bons professores, não serão
formados também bons profissionais?
APOLINÁRIO, Maurício. Limites na sala de aula: emoções, atitudes e ações. Rio
de Janeiro: Wak, 2012.

wavebreak3 / stock.adobe.com

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35ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Responda rápido
Desenvolvimento:
Arrume a sala da seguinte maneira: coloque três cartei- não marca ponto. Combine previamente que a criança
ras uma ao lado da outra. As crianças ficam sentadas no que fizer três pontos primeiro ganha. Promova muitas
chão, de frente para as carteiras. Em cada uma, haverá rodadas em uma aula. Como o jogo é rápido, cada
um apito. Explique que elas participarão de um jogo criança participará pelo menos três vezes.
gostoso e desafiador que será jogado por três crianças
de cada vez. Os trios vão sendo trocados, e o professor vai anotando
os pontos. A primeira rodada termina quando todos
Regras: tiverem participado, e aí começa tudo novamente.
A cada rodada, três crianças se sentam nas cadeiras
onde estão os apitos. O professor formula uma pergun- A seguir, sugerimos 10 perguntas que podem ser usadas
ta, e quem souber a resposta apita e responde. Em caso nessa brincadeira. Crie outras de acordo com a faixa
de empate (se dois alunos apitarem ao mesmo tempo), etária da sua turma e o conteúdo da sua disciplina e/ou
ambos respondem. Se acertar, marca um ponto; se errar, do projeto que está sendo desenvolvido.

1 Crie uma frase que tenha um adjetivo, um


verbo e um substantivo. 6 Some 22 + 15 e subtraia da sua idade.

Pense no seu primeiro nome e fale rápido

2 uma palavra que termine com a primei- 7 Fale cinco letras do alfabeto de trás para
frente, na sequência.
ra letra dele e outra que comece com a
última letra.

3 Diga o nome de três bairros da sua 8 Diga uma palavra que tenha três vogais
diferentes.
cidade.

Diga duas datas importantes que come-


4
Diga o nome de duas profissões que utili-
zam muito as mãos.
9 moramos no mês de maio (o dia e o que
é comemorado).

5 Cite três alimentos que estragam se não


forem guardados na geladeira. 10 Cite três atitudes que devemos ter
sempre.

Revista Guia Prático do Professor. Ensino Fundamental.

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Semana de revisão
Unidade 4
• Prefixos e sufixos na formação das palavras
• Palavras com c e qu
• Verbo
• Palavras com sílabas nasalizadas

1. Identifique os prefixos ou sufixos das palavras e


qu
es     ilo qu ê
bu   
circule-os. Depois, escreva outra palavra com o mesmo
prefixo ou sufixo.

reimpressão –  Sugestão de resposta: rever.

sapataria –  Sugestão de resposta: confeitaria.

gentileza –  Sugestão de resposta: realeza.

ajeitar –  Sugestão de resposta: acalmar.

lealdade –  Sugestão de resposta: irmandade.


qu
le     e c anudo
   
2. Qual das palavras abaixo apresenta erro na escrita?
Corrija-a. 4. Qual dos verbos abaixo não representa uma ação?

AMAR
a. quiabo – 
PENSAR
b. X quadeado –  cadeado
CRIAR
c. caneta – 
GRITAR
d. carambola – 
X FICAR

3. Complete o nome das imagens com c ou qu.


5. Continue escrevendo palavras com sílabas nasalizadas.
Sugestão de resposta:
M – campo, tempo, limpo, tombo

N – lindo, venda, mundo, conto

à – coração,  salão, limão, maçã

Õ – espiões,  campeões, leões, questões

c o
casa     qu eijo
   

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Fundamentação
Refletindo acerca das origens do multiculturalismo
como movimento teórico e prática social
O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da
individualidade de cada um, do respeito ao gênero; é o resultado da
mistura de raças — negra, branca, indígena; é a luta pela minoria;
enfim, é o respeito pelos costumes, valores, pelo modo de vida.
Portanto, o multiculturalismo perpassa pelo hibridismo da dife-
rença, da maneira de viver que estabelece o convívio multicultural.
Nessa coexistência de várias culturas, certamente se instaura o
respeito entre as culturas estabelecendo-se atitudes de tolerância
entre os indivíduos. O multiculturalismo é um princípio que defende
a necessidade de se ir além das atitudes de tolerância entre dife-
rentes culturas num mesmo território ou nação. Para que possa
haver uma coexistência harmoniosa, devem ser respeitadas as
diferenças entre culturas que habitam um mesmo Estado.
A ideia de multiculturalismo está associada a outros fenômenos
contemporâneos, como o pós-modernismo e o relativismo cultural.
No pós-modernismo, as diversas culturas dentro de uma mesma
nação têm o direito de existir, havendo ou não um elo cultural
comum. Assim, o multiculturalismo emerge não apenas como
movimento social em defesa das lutas dos grupos culturais, das
minorias, dos negros, mas também como uma fecunda abordagem
curricular contrária a toda forma de preconceito e discriminação
no espaço escolar.
É importante ressaltar que, inicialmente, a luta pelo movimento
multiculturalista constituiu-se desvinculada dos sistemas de ensino.
Na sua maioria, os movimentos sociais eram articulados, espe-
cialmente, por grupos culturais negros, e, no final do século XIX, o
combate ao racismo e as lutas por direitos civis tiveram ênfase com
a participação dos afrodescendentes, que buscavam a igualdade de
exercício dos direitos civis e o combate à discriminação racial no
País (GONÇALVES E SILVA, 1998).
Revista Construir Notícias. Multiculturalismo e o diálogo na Educação: a dificuldade
Natalia / stock.adobe.com

de conviver com o outro. ed. 70, ano 12, 2013.

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36ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Manual – página 116 Língua Portuguesa: Estudo do texto
Orientação didática: Orientação didática:
• Realize uma leitura silenciosa do texto trabalhado. • Proponha aos alunos, para explorar o estudo do
Em seguida, questione os alunos sobre o que entende- texto, o jogo passa ou repassa. Divida os alunos em
ram do texto. dois grupos. Faça perguntas relacionadas ao texto
e os alunos respondem ou passam. Estipule uma
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. pontuação para cada resposta correta.

2º dia Reservado para atividades de Matemática, História


e Cidadania Moral e Ética.
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página 117
Orientação didática: 5º dia
• Questione os alunos se conhecem as palavras do
vocabulário ou outras que aparecem no texto e expli- Livre para atividades complementares da sua turma.
que-lhes o significado.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Estudo do texto - página 118
(primeira coluna)
Orientação didática:
• Comente com os alunos sobre o texto trabalhado
e pergunte-lhes se eles costumam ler os manuais
de instrução.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

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Atividade lúdica
Jogo das frases
Objetivo:
Esta é uma dinâmica que estimula a men-
te e o raciocínio rápido dos alunos para
criar as frases rapidamente, respeitando a
concordância.

Passo a passo:
O professor deverá escrever frases em tiras
de papel colorido, sendo cada frase de uma
cor. Recorte as palavras e coloque no saqui-
nho ou envelope. Peça que cada aluno retire
do saquinho uma palavra. Após todos terem
tirado, o professor dá um sinal e marca o
tempo. Os alunos deverão encontrar o colega
que tenha a ficha da mesma cor e, juntos,
montar a frase. Ganha o grupo que formar a
frase primeiro. O professor poderá repetir o
jogo com outras palavras.

10 brincadeiras para aprender português (minhasatividades.


com). Acesso em: 09.12.2022.

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116

BNCC
(EF03LP11)
Ler e compreender,
com autonomia, textos
Injuntivos instrucionais
(receitas, instruções de
montagem etc.), com a
estrutura própria desses
textos (verbos imperati-
vos, indicação de passos
a ser seguidos) e mes-
clando palavras, imagens
e recursos gráfico-
-visuais, considerando a
situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.

Orientação didática
• Antes de começar a leitura do texto, faça algumas • Oportunize aos alunos um bate-papo para explorar o
perguntas de sondagem sobre o gênero manual. Expli- gênero textual em estudo. Converse com eles sobre a
que que a finalidade de um manual de instrução é dar importância de um manual de instrução para manusear
orientações sobre o funcionamento de determinado ob- objetos como uma TV, um brinquedo, um videogame, etc.
jeto. Reforce que ler o manual é importante para evitar
problemas com o mau uso desses objetos.

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117

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de
palavras ou expressões
desconhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

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Orientação didática
Trabalhe com os alunos algumas palavras específicas
do manual que correspondem ao objeto utilizado. Em
seguida, divida a turma em grupos, distribua para cada
um uma palavra e solicite que pesquisem em dicio-
nários o significado delas. Depois, convide cada grupo
para apresentar a palavra e o seu significado.

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118

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF03LP11)
Ler e compreender,
com autonomia, textos
Injuntivos instrucionais
(receitas, instruções de
montagem etc.), com a
estrutura própria desses
textos (verbos imperati-
vos, indicação de passos
a ser seguidos) e mes-
clando palavras, imagens
e recursos gráfico-
-visuais, considerando a
situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

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Orientação didática
Leve à sala de aula um manual de instrução e o seu
respectivo objeto, aparelho eletrônico, etc. Leia o manual,
comente os detalhes existentes nele, se há ilustrações
apresentando cada detalhe, se a explicação está clara e
entendível, etc. À medida que você for lendo, vá colocan-
do em prática no objeto que você levou para mostrar aos
alunos como devemos utilizar um manual, se as informa-
ções contidas nele condizem ao que realmente é, etc.

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Fundamentação
Afetividade
A afetividade ganha um aspecto sociocultural no
construtivismo quando se considera que o afeto (a
emoção) é de natureza biológica e social. O indivíduo
tem sua origem no nível afetivo da emoção, e esta é a
primeira responsável pela modificação do ambiente a
fim de suprir alguma necessidade relacionada com a
sobrevivência humana; por exemplo, o choro do recém-
-nascido, que estabelece o primeiro vínculo afetivo,
suprindo a necessidade biológica de alimentação.
Assim, podemos atribuir à afetividade a função de
unir os indivíduos entre si por reações orgânicas e ínti-
mas, de forma global e indiferenciada. dizer que existe uma relação dinâmica entre a afetivi-
Wallon é, entre os teóricos construtivistas, quem dade e a cognição; cada qual, com seu próprio papel,
mais enfatiza a afetividade para a compreensão do estabelece uma interação mútua num contexto social.
desenvolvimento do indivíduo como um todo. O trabalho construtivista em sala de aula prevê
A afetividade sofre transformações no decorrer do atenção especial aos aspectos afetivos da criança, uma
desenvolvimento do indivíduo, mas não se eliminam vez que podem facilitar ou dificultar a aprendizagem,
totalmente as emoções. A tendência, na fase adulta, é dependendo dos vínculos estabelecidos no processo de
a redução da emoção pelo controle da atividade inte- construção do conhecimento.
lectual; isso, porém, implica um longo processo, com A atenção dispensada ao fator afetivo significa en-
avanços e retrocessos. tender todo o ambiente sociocultural e histórico do qual
A função emocional é a função psíquica mais a criança faz parte. Assim, em vez de ter pena do aluno
precoce, e, nesse sentido, a afetividade antecede ou entender os problemas pessoais como desculpas
a inteligência. Inclusive, é considerada por Wallon para o não desenvolvimento cognitivo, o professor esta-
mais importante que a inteligência, pois desenvolve belecerá relações afetivas (de curiosidade, de desafios,
a compreensão da realidade; a emoção antecede as de carinho, etc.) que promovam a autoestima da crian-
atividades intelectuais de analisar, conhecer, explicar, ça. Desenvolvendo uma imagem positiva para si mesma,
adquiridas pela interação social. a criança poderá superar, então, possíveis problemas e
O construtivismo considera a afetividade um com- utilizar sua inteligência amplamente.
ponente da inteligência, ou seja, a atividade inteligente
supõe experiências afetivas e vice-versa. Isso significa NOGUEIRA, Eliete Jussara; PILÃO, Jussara Moreira. O construtivismo. São Paulo:
Loyola, 1998.

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37ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 3º dia
Língua Portuguesa: Gramática: Noções de sujeito e Língua Portuguesa: Ortografia: Acentos agudo e
predicado – páginas 118 (segunda coluna) e 119 circunflexo – página 120
Orientação didática: Orientação didática:
• Antes de trabalhar este assunto, distribua frases para • Explique a diferença sonora no uso dos acentos traba-
os alunos e peça que indiquem o que eles acreditam lhados, mostrando uma lista de palavras acentuadas.
ser sujeito e predicado. É importante perceber os
conhecimentos prévios das crianças em determinados Reservado para atividades de Matemática, Ciências
conteúdos. Depois, destaque o sujeito e o predicado e Geografia.
das frases.
4º dia
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Língua Portuguesa: Ortografia: Acentos agudo e
2º dia circunflexo
Orientação didática:
Língua Portuguesa: Gramática: Noções de sujeito e • Resgate textos de livros e revistas antigas para
predicado apresentar palavras com os acentos trabalhados e
Orientação didática: mostre exemplos atuais, com a modificação de algu-
• Realize atividade para que os alunos completem, mas palavras em relação à acentuação que recebiam
preencham, substituam e relacionem orações com os antes do Acordo Ortográfico.
termos essenciais: sujeito e predicado.
Reservado para atividades de Matemática, História
Reservado para atividades de Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
e Geografia.
5º dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Nós sabemos português Regras:

Ao substituir a pedagogia tradicional por atividades 1. Divida a turma em grupos de quatro alunos.
lúdicas, o professor desperta o interesse de alunos que
têm dificuldade de aprendizagem. 2. Distribua uma ficha grande para cada grupo.
Numa época em que as crianças têm a sua atenção
frequentemente desviada para outras atividades, a 3. Distribua 25 fichas pequenas para cada grupo. As
escola precisa buscar alternativas atraentes para que os fichas devem ser bem embaralhadas antes de serem
jovens sintam prazer em aprender. distribuídas.
Afinal, quem disse que a educação não pode ser
dinâmica e divertida? 4. Os estudantes devem pôr as fichas com nome de
O exercício a seguir pode ser usado com educandos animal masculino na respectiva coluna e pôr o nome do
a partir dos seis anos e desenvolve o vocabulário, a respectivo animal feminino na coluna ao lado. Se quiser,
ortografia e a produção de textos. você pode determinar um tempo certo para que cum-
Comece confeccionando o material necessário. Cada pram esta fase do exercício.
grupo de alunos deve receber uma ficha grande, similar
a uma tabela com duas colunas. Além disso, recebe- 5. Vence esta primeira etapa o grupo que tiver o maior
rão 25 fichas pequenas, cada uma com o nome de um número de pares corretos.
animal, por exemplo: pato, pata, sapo, rã, cavalo, égua,
boi, vaca, carneiro, ovelha, galo, galinha, coelho, coelha, 6. Cada componente do grupo deve copiar, no caderno,
bode, cabra, gato, gata, peru, perua, etc. o nome dos pares e completar os que faltam.
Como você percebeu, com isso trabalhamos o mas-
culino e o feminino. Faça adaptações de acordo com 7. O grupo que primeiro realizar a tarefa corretamente
sua disciplina: países e capitais; inventos e inventores; recebe mais um ponto.
fórmulas matemáticas e seus conceitos.
8. Cada time deve escrever uma frase com cada par de
nome de animais.
GALO
9. Vence a terceira etapa o grupo que primeiro realizar
a tarefa, obedecendo a critérios preestabelecidos pelo
professor. Nada de escrever 20 vezes o nome de um par
GALINHA de animais seguido de “foram passear”. Deixe bem claro
que erros de português podem desclassificar o grupo
naquela fase.

10. Cada aluno deve escolher uma frase e produzir um


CARNEIRO texto a partir dela. A partir daí, é uma redação normal,
sem competição para entrega mais ou menos rápida.

KRAEMER, Maria Luíza. Criatividade em sala de aula: 11 + 1 dicas para tornar


OVELHA suas aulas mais interessantes. Curitiba: Humana, 2002.

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118

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Orientação didática
• Explique o conceito de sujeito e predicado de ma- • Escreva, na lousa, frases para que os alunos identi-
neira clara e adequada à faixa etária. Definições muito fiquem o sujeito e o predicado das orações. Depois,
complexas só confundirão a cabeça da criança; por sorteie alguns alunos e peça-lhes que construam frases
enquanto, não é necessário aprofundar o conteúdo. Por com outros sujeitos e predicados para a turma toda
isso, cite exemplos simples, de preferência, com o su- identificar. Oriente-os a escreverem essas orações com
jeito na ordem direta, para que compreenda e assimile, sujeitos simples (quando há apenas um núcleo) e com-
desenvolvendo autonomia para, posteriormente, ampliar postos (quando há mais de um núcleo).
seus conhecimentos.

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119

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Para completar as frases abaixo, escreva predicados. 2. Qual dos trechos destacados corresponde ao sujeito
da frase?
A bicicleta  Resposta pessoal . Com muita dedicação, os meus pais me deram
a melhor educação.
Mateus e Davi Resposta pessoal .
Os atletas brasileiros ficaram em 1o lugar nas
Meus primos Resposta pessoal . Olimpíadas.

Resposta pessoal Hoje, fizeram muita bagunça, essas crianças.


O prefeito .
x Pediram desculpas, esses alunos do 4o ano.

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120

BNCC
(EF03LP04)
Usar acento gráfico
(agudo ou circunflexo)
em monossílabos tônicos
terminados em a, e, o
e em palavras oxítonas
terminadas em a, e, o,
seguidas ou não de s.

Sugestão de atividade
1. Acentue as palavras e escreva-as na coluna Acento agudo Acento circunflexo
correspondente.
microscópio grêmio
microscopio   sofa   gremio sofá distância

pa   carbonico   distancia   atras próprio português

pá ônibus
proprio   portugues   onibus
matemática carbônico
matematica   penalti
atrás pênalti

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Fundamentação
Missão: formar os leitores do futuro
Quando se fala em biblioteca escolar, é inevitá­vel
pensar nos hábitos de leitura dos alunos. Formar bons
leitores significa encantar as crianças, enfei­tiçá-las com Quando ler era tortura
o poder que vem dos livros. Mas isso não se forja com
obrigações, muito menos com tra­balhos sistemáticos de Já imaginou dar uma aula tendo como livro de lei-
compreensão de texto. Se­gundo os Parâmetros Curri- tura a Constituição ou o Código Penal? Pois, até meados
culares Nacionais (PCN), a leitura é sempre um meio, do século XIX, eram esses os materiais disponíveis. No
nunca um fim. Por isso, na escola, ela deve ter várias início do século XX, só os célebres manuais de Abílio
funções, pois é dife­rente ler para se divertir, ler para César Borges, um avançado educador que suprimiu os
escrever, ler para estudar, ler para descobrir algo que castigos físicos em sua escola, representavam alguma
deve ser feito, etc. Os PCN recomendam que o acervo da melhora. Através do Brasil, uma viagem de três garotos
bibliote­ca seja variado; que, nos momentos de leitura impregnada de ufanismo e escrita por Olavo Bilac e Ma-
livre, o professor leia junto com a turma; e que os alu- nuel Bonfim pecava pela excessiva preocupação moral,
nos também possam, em alguns momentos, escolher as embora fosse uma boa novidade. Só em 1921, com A
próprias leituras e levar os títulos para casa. Me­nina do Narizinho Arrebitado, de Monteiro Lobato, edi-
A pedagoga Eliane Mingues, do Cedac, traba­lha há tado pelo próprio autor como “segundo livro de escola”,
vários anos com comunidades de leitores formadas surgiria o ingrediente do prazer, vital segun­do todos
por docentes. Ela costuma enfrentar o “vício da inter- os estudiosos da questão da leitura. Desde então, os
pretação”, que pode inibir o gosto pela leitura, com textos ficaram cada vez mais atraentes, e nossos autores
uma pergunta curiosa aos professores: “Quando vocês são reconhecidos em todo o mundo. É o caso de Ana
terminam de ver um filme em casa com a família ou os Maria Machado e Lygia Bojunga, vencedoras do Prêmio
amigos, alguém fica perguntando ‘Qual foi a parte mais Christian Andersen, conside­rado o Nobel da literatura
importante?’ ou ‘Quem são os personagens principais?’? infantojuvenil.
Por que, então, fazer perguntas desse tipo ao aluno so- Dicas para trabalhar na biblioteca:
bre os livros?”. As crianças, ensina ela, têm direito a ler
livres de interpretações e lições. Só dessa forma conse- • Contação de histórias com aplicações (desenho, pintu-
guirão mergulhar num livro com o mesmo prazer com ra, interpretação de personagens).
que veem um bom filme. E o prazer traz mais prazer. Ou
seja, um bom livro lido é o melhor adubo para formar • Trabalhos com colagens e recortes a partir de te­mas
futuros leitores. variados para posterior exposição em mural.

• Escolha de livros e leitura individual e silenciosa.

• Ciranda de leitura: discussão e socialização sobre os


livros lidos individualmente.
PRADO, Ricardo. Revista Nova Escola. Ano 18, n. 162. São Paulo: Abril, maio, 2003.
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38ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 3º dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Carta do leitor – Língua Portuguesa: Gramática: O substantivo e o
página 121 verbo na oração – páginas 123 (segunda coluna), 124
Orientação didática: e 125 (primeira coluna)
• Realize uma leitura coletiva do texto em sala de Orientação didática:
aula e converse com os alunos, após a leitura, sobre • Proponha aos alunos que formem grupos e que
o conhecimento que cada um tem acerca do gênero escolham um trecho de um texto (de jornais, revistas
textual lido. ou livros). Peça-lhes, agora, que identifiquem nele os
verbos e que verifiquem as características de cada
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. um. A atividade pode ser escrita ou oral.

2º dia Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário e Estudo
do texto – páginas 122 e 123 (primeira coluna) 4º dia
Orientação didática:
• Apresente frases relacionadas às situações cotidia- Língua Portuguesa: Gramática: O substantivo e o
nas em que seja necessário o uso das palavras do verbo na oração
vocabulário. Orientação didática:
• Visite o laboratório de informática e apresente aos • Distribua, pela sala de aula, objetos de diferentes
alunos alguns sites de revistas com seção Carta do tamanhos e realize uma gincana em que os alunos
leitor para que eles tenham contato com o gênero deverão pegar um objeto de acordo com o substanti-
textual trabalhado. vo e o verbo que você especificar.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. e Cidadania Moral e Ética.

5º dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Jogo da memória com rimas
Organização da classe:
• Grupos de 2 a 4 componentes.

Objetivos:
• Desenvolver a percepção da uniformidade ou da
repetição de sons na terminação de palavras.
• Formar pares de palavras que rimam.

Materiais:
• Quarenta e oito fichas de palavras que formam
pares que rimam.

Desenvolvimento:
• As fichas com as palavras devem ser embaralha-
das e colocadas sobre a mesa com as faces volta-
das para baixo.

• Os componentes do grupo devem sortear entre si a


ordem em que vão jogar.

• O jogador deve tirar duas fichas e ler as palavras;


se elas rimarem entre si, ele deve guardá-las; se
não rimarem, ele volta com elas para a mesa, pas-
sando a vez ao próximo jogador.

• Termina o jogo quando não houver mais cartas


sobre a mesa.

• Vence o jogo quem tiver guardado mais cartas.

Disponível em: https://www.arvore.com.br/blog/


brincadeiras-com-leitura-sala-de-aula.

master1305 / stock.adobe.com

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121

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

(EF35LP15)
Opinar e defender ponto
de vista sobre tema
polêmico relacionado a
situações vivenciadas na
escola e/ou na comuni-
dade, utilizando registro
formal e estrutura ade-
quada à argumentação,
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

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Orientação didática
• A sala de aula não é o único lugar para se ler. É muito
importante ler também na biblioteca. Ver os muitos
livros da biblioteca, mexer neles, examiná-los. Lendo na
biblioteca, os alunos também podem trocar ideias entre
si e com o professor sobre o texto e sobre a escrita do
autor da história. E, assim, o professor e seus alunos
ampliam o alcance da leitura.

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122

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Orientação didática
Leve para sala de aula revistas e jornais que têm
Anotações
a seção Carta do leitor, ou Cartas à redação,
disponibilize aos alunos para que leiam a seção e
tenham contato com o texto real. Essa atividade é
importante para eles relacionarem o texto com as
situações do dia a dia e entenderem que os gêne-
ros textuais existem em função das necessidades
humanas de comunicação em cada situação.

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123

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Sugestão de atividade
1. Escreva substantivos como objetos da ação dos verbos nas orações abaixo.
Sugestão de resposta:
a. Vou pedir para mamãe costurar a saia/blusa .

b. Dinorá sabe fazer um pudim/bolo tão gostoso.

c. Coloque o cachorro/gato dentro de casa.

d. Vinícius e Luana atenderam ao pedido/chamado de mamãe.

e. Lá no final da rua, há um local que vende pastel/doces .

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BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Transforme as frases abaixo em orações completando-as com verbos.
Sugestão de resposta:
a. Que frio  sinto/tenho/está .

b. Nada disso  acontece/sabemos .

c. Quanto barulho  está fazendo .

d. A próxima parada  é ali.

e. Que transtorno  vai ser/está sendo .

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125

BNCC
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar,
em textos, substantivos
e verbos e suas funções
na oração: agente, ação,
objeto da ação.

Sugestão de atividade
1. Sublinhe os substantivos comuns e os verbos das orações abaixo.

a. Quebraram os vasos.

b. Eles assistiram ao jogo bem tarde.

c. Trata-se de tirar a foto rápido.

d. Ninguém quer sopa hoje.

e. Tire suas sandálias daqui!

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Fundamentação
Afetividade e aprendizagem: Contribuições
da Teoria do Vínculo, de Pichon-Rivière para as práticas pedagógicas
O modelo de aprendizagem concebido por Pichon- Para Pichon-Rivière, a cultura do aluno influencia
-Rivière é composto por três configurações: a pré- bastante e pode funcionar como elemento de resis-
-tarefa, a tarefa e o projeto. A pré-tarefa é caracte- tência para o aprender. É como se o aluno entrasse
rizada pelo medo do novo. Esse medo pode ser da em conflito e pensasse que, aprendendo, deixará de
indiscriminação, o medo do não saber, que Pichon- pertencer a uma determinada cultura e comunidade,
-Rivière denomina de ansiedade confusional, ou, ainda, pois estará se distanciando dos seus iguais.
a ansiedade esquizoparanoide, que é o medo do ataque Muito embora os termos citados sejam novos para
e a ansiedade depressiva, que representa o medo de muitos professores, na prática a maioria de nós já
perder o que já se sabe e trocar pelo que não se sabe. experimentou essas situações sem saber como elas se
A segunda configuração é a tarefa, mas, ao contrário denominavam, seja na experiência de professor, seja
do que possa sugerir, tarefa para Pichon-Rivière não na de aluno. Quem nunca teve medo de aprender? Ou,
significa trabalho: a tarefa é um processo interno, que ainda, quem nunca sentiu ansiedade diante de um novo
vai do manifesto ao latente. O projeto é a mudança de conteúdo ou diante de uma avaliação?
atitude para a aprendizagem. Pichon-Rivière, durante o tratamento de pacientes
Pichon-Rivière também elaborou a teoria dos três psicóticos, por meio da técnica analítica, percebeu que
D. O que seria? Depositante, depositado e depositário. há objetos internos que se articulam em um mundo já
Essa teoria acredita na interação depositante-deposi- construído por meio de um processo de internalização.
tário por meio do depositado. O depositante é o clien- A partir da indagação analítica, Pichon-Rivière ampliou
te, no nosso caso o aluno; o depositado é o capital, o conceito de relação de objeto, que mais tarde veio a
que, para nós, representa o conteúdo, o conhecimento; denominar de vínculo. É quando das relações intras-
e o depositário é o professor. A teoria de Pichon- subjetivas, ou estruturas vinculares internalizadas, ar-
-Rivière nos faz concluir que a aprendizagem acontece ticuladas em um mundo interno, que a aprendizagem
por meio de um processo de interação entre aluno, acontece para o autor.
professor e o conteúdo e que essa relação é permeada
de afetividade e conflitos.
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Para a psicologia social, nenhuma obra pode ser sujeito, um objeto e a relação que ocorre entre ambos.
compreendida fora da complexidade das relações so- O vínculo pode se tornar patológico quando o sujeito
ciais, e toda obra cultural é a expressão do social em perde suas relações com a realidade, que é o caso de
forma de sensibilidade e interpretação. Portanto, para doenças como a esquizofrenia.
esse autor, nenhum conhecimento se constrói de forma A teoria de Pichon-Rivière foi muito utilizada no
singular, pois é resultado de uma produção social. Os campo da doença mental, mas é interessante que o
estudos de Pichon-Rivière iniciam na psicanálise e professor também se aproprie desse conhecimento
culminam na psicologia social. para compreender, por exemplo, como ocorrem as
A aprendizagem para Pichon-Rivière é uma rede de relações familiares do aluno, as suas relações com o
contradições, por tudo que é heterogêneo. No grupo colega de classe, o tipo de vínculo que ele consegue
operativo, técnica criada por ele, o sujeito deve ser o estabelecer na sala de aula com o professor e com os
autor de sua aprendizagem, por meio da apropriação colegas. Para esse estudioso, a família é o grande su-
da realidade e de sua identidade construída historica- porte da sociedade, e é a partir dela que a criança se
mente, e, por isso, ao mesmo tempo que a aprendiza- socializa. O grupo é o limite que estabelece as tendên-
gem é um fenômeno psicológico, é também social. cias afetivas, estéticas, etc.
A técnica do grupo é justificada por ser uma O corpo biológico funciona como uma dimensão da
experiência social e um sistema de relações que mente, na qual estão situados os objetos internos, mas
pretende atender às demandas dos seus participantes. não há uma divisão entre as dimensões da pessoa,
Pichon-Rivière também possui um conceito muito pois a única dimensão é a humana. O corpo biológico é
importante para compreendermos a aprendizagem, o o que vai ensinar à criança o limite do mundo.
Esquema Conceitual Referencial e Operativo (Ecro), A psicologia social também contribuiu bastante
que representa a orientação para o ato de aprender, para a didática e, nesse caso, tem a função principal
as experiências e a afetividade do aluno ou do sujeito de modificar a atitude do sujeito. Para esse modelo de
como um todo. Portanto, ele é único, e não há um didática, a aprendizagem é a apropriação instrumental
Ecro igual ao outro. Para que essa aprendizagem se da realidade para transformá-la. E, assim, o processo
configure, é necessário que haja o vínculo que se de ensino-aprendizagem e professor-aluno forma uma
define como estrutura de complexidade que inclui um única unidade.

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bernardbodo / stock.adobe.com

Um dado importante para nós, professores, é con- aprendizagem, trazer conflitos à tona e, principal-
siderar que os nossos alunos, ou melhor, todos os mente, transformar alunos em sujeitos do seu próprio
seres humanos que estiverem frequentando um grupo, conhecimento.
estarão desempenhando papéis grupais. Mas, afinal, o que é um grupo? Para a psicologia
Pichon-Rivière ressalta que a técnica do grupo ope- social, é um conjunto de pessoas ligadas por uma
rativo só pode ser aprendida por meio da experiência mesma representação interna e que precisam resolver
pessoal, da mesma forma que, para ser professor, é um problema, uma tarefa. Há dois tipos de grupo: o
preciso ter sido aluno, e a tarefa desse grupo é apren- primário (a família) e os secundários (que são todos
der um assunto, utilizando como técnica de aprendiza- os outros). Dessa forma, um conjunto de alunos pode
gem a interação com todos os componentes. estar na mesma sala de aula e não constituir um gru-
As contribuições de Pichon-Rivière nos fazem refle- po, como também seus elementos podem disputar os
tir sobre a importância do grupo para a aprendizagem papéis grupais, como o de líder, por exemplo.
e fazem cair por terra um modelo antigo de ensino no Com uma visão renovada de conteúdo, entendemos
qual o aluno recebe passivamente o conteúdo. Nessa que a matéria a ser ensinada não se resume somente
proposta, o aluno se torna autor do seu próprio co- aos estudos da Língua Portuguesa ou da Matemática,
nhecimento, e o que é mais importante: o professor mas questões sobre ética, indisciplina, dilemas podem
não é o único a ensinar, pois os componentes do grupo fazer parte das aulas dos nossos alunos, a fim de se
desempenham papéis, e esses papéis não são fixos. promover uma construção moral mais sólida. Nesse
Se observarmos as turmas que já passaram por caso, o grupo operativo pode ser um grande aliado do
nós, vamos perceber que, em cada uma, havia o aluno professor na construção da moralidade, mas também
que fazia o papel do engraçado, o aluno que era o mo- da afetividade.
delo de intelectual, o indisciplinado, não é mesmo? Os Vimos que Pichon-Rivière apresenta a aprendi-
anos passam, as turmas mudam, mas os papéis per- zagem como um fenômeno psicológico e, ao mesmo
manecem. É como se o grupo precisasse de determina- tempo, social. Pois bem, podemos dizer que, na medi-
das funções para viver. Porém, nem sempre utilizamos da em que seus componentes interagem, há também a
o potencial do grupo como convém. Vale a pena sair construção de um vínculo afetivo entre os componen-
do plano individual e investir num trabalho de grupo tes, num processo de transferência e contratransferên-
que construa um conhecimento de fato socializado. cia. Da mesma maneira, cada componente pode agir
A teoria de Pichon-Rivière, especialmente o grupo da mesma forma com a figura do professor, e o víncu-
operativo, foi criada para aplicação na área da saúde lo afetivo positivo pode se tornar um grande aliado.
mental, mas, pela força da didática que nela existe
e pela proposta educativa, tem sido adaptada pela SERRA, Dayse Carla. Teorias e práticas da psicopedagogia institucional.
Curitiba: Iesde, 2004.
educação e utilizada como técnica para favorecer a
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39ª Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Os sons do x – página Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 127
125 (segunda coluna) Orientação didática:
Orientação didática: • Explique aos alunos que os verbos encontrados
• Para introduzir o assunto, escreva, na lousa, algumas no dicionário não aparecem flexionados, e sim no
frases e peça para os alunos pronunciarem o som do x. infinitivo.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.
2º dia
5º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Os sons do x –
página 126 Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Promova uma atividade com várias palavras e soli-
cite aos alunos que as organizem na coluna certa, de
acordo com o som do x em cada uma.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Os sons do x
Orientação didática:
• Dite palavras para os alunos; peça que escrevam em
colunas de acordo com o som do x em cada uma.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Serpente caprichosa (cobra de papel)
Origem:
• Este jogo, como muitos outros feitos com papel, é
originário do Japão.

m
.co
Material: . ado
be
k
oc
• 1 folha de papel ou de jornal por jogador. ixta
/ st
Mandr

Jogadores:
• 3 ou mais. 4. Marque 5 minutos para todos fazerem a serpente.

Desenvolvimento: 5. Se um participante rasgar o papel, ele pode pegar


1. Entregue, a cada jogador, uma folha de papel ou de outro e começar de novo, mas sempre dentro do tempo
jornal dos mesmos tamanho e textura. determinado.

2. Dado o sinal, os jogadores, apenas com as mãos, de- 6. O ganhador será aquele que fizer a serpente mais
vem fazer uma tira de papel o mais comprida possível, comprida.
que será a sua serpente.

3. Dê aos alunos a seguinte dica: dobre o papel em tiras


finas e, com muita paciência, vá cortando bem deva-
gar as tiras com as mãos para que o papel não rasgue,
como na ilustração abaixo.

ARAÚJO, Jesús. Os 250 melhores jogos para todos. São Paulo: Ciranda
Cultural, 2008.

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125

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Orientação didática
• Escreva palavras com x em fichas e coloque-as em • Peça aos alunos que pesquisem, em jornais e revistas,
uma caixa. Solicite às crianças que retirem as palavras palavras com os vários sons da letra x. Solicite-lhes que
da caixa. Depois, devem escrevê-las no caderno classi- confeccionem um painel com elas para expor em sala
ficando-as em, por exemplo: x com som de ch, x com de aula. Depois, peça-lhes que façam a leitura das pala-
som de s, x com som de cs, x com som de z. vras para que haja a socialização dos conhecimentos.

• Leve à sala de aula alguns trava-línguas que trabalhem


palavras com x e solicite aos alunos que identifiquem o
som do x em cada uma.

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BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Leia as palavras do quadro e organize-as de acordo com o som do x.

Palavras com x Palavras com x Palavras com x Palavras com x


xerife – externo – saxofone com som de ch com som de s com som de cs com som de z
exílio – xarope – exame xerife externo saxofone exílio

caxumba – explicação xarope explicação fax exame

engraxate – fax – exatidão caxumba excursão táxi exatidão


excursão – táxi engraxate

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127

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
Solicite uma pesquisa de palavras cujas flexões não
aparecem no dicionário. Use verbos no presente, no
passado e no futuro, por exemplo: andaram, criou, tente.
Observe se os alunos atentarão para o fato de que, no
dicionário, os verbos só aparecem no infinitivo. Caso
não encontrem, explique como funciona a busca de
verbos e de outras palavras no dicionário.

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Fundamentação
O educador e a educação
A educação verdadeira começa com o pai ou o edu- aqui de educação, não de cuidados físicos. Cuidar
cador, que deve, primeiramente, compreender-se, ver fisicamente, a sociedade sabe fazer bem; pelo menos,
a si mesmo, como é e age, em casa e na rua, e, então, possui os recursos para isso.
livrar-se dos padrões que criam os comportamentos Antes de começar, o educador deve perguntar a si
desajustados, tudo aquilo que não educa. Isso é fun- mesmo o que, para ele, é ensino. Será ensino, para ele,
damental, porque aquilo que eles são como adultos, a aplicação das matérias tradicionais, padrões da gra-
inseridos nessa cultura social ou nação, com seus de curricular de qualquer instituição, conforme deter-
vícios, seus hábitos, suas crenças, é transmitido para mina a regra já exaustivamente praticada ao longo dos
seus filhos e educandos. anos? Tem ele a intenção de ajustar a criança, fazê-la
Se ele, o adulto, não for educado corretamente, o pensar e agir conforme todos da sociedade, que não
que pode dar para seus educandos senão aquilo no funciona, já o fazem? Isto é, deseja condicioná-la para
qual ele próprio crê ou prefere? E os seus pontos de se tornar mais uma engrenagem da gigantesca máqui-
vista, as conclusões e o conjunto de valores que já na social, pronta a seguir o pensamento corrente, ou
fazem parte do seu caráter? O problema não é, então, deseja torná-la independente, uma questionadora de
educar a criança, mas educar o educador. Isso vale todos esses falsos valores?
para os pais ou qualquer outro que se proponha a Para fazer as crianças compreenderem como devem
ensinar ou constituir família. examinar os valores e influências que estão em volta
Vejam quantos anos e rigor se exigem para que um delas, que direcionam suas condutas, não se exige que
advogado, engenheiro ou outro profissional qualquer o educador esteja também ciente desses fatos? Um
seja autorizado a exercer sua função. No entanto, para analfabeto é capaz de ensinar outro a ler? Se estamos
se exercer a função de pai, falamos do casal, que deve- limitados pelos nossos próprios problemas e medos,
ria ser o mais importante papel dentro de uma socie- como podemos ensinar essas crianças a resolverem
dade criativa, sensata e justa, nenhum pré-requisito é coisa semelhante? Assim, primeiro aprender, vivenciar,
exigido, e mesmo a falta de experiência é bem-vista, sentir pela própria experimentação, e só depois ensinar
uma vez que nunca é combatida. Experiência em criar não seria a coisa mais sensata e lógica? Se ele preten-
não se resume ao saber cuidar, nutrir o bebê, falamos de apenas ensinar os jovens a passar pelos exames de

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avaliação escolar, então o ensino tradicional já faz isso,
basta seguir o roteiro. Nesse caso, nem educador nem
educando precisam pensar ou questionar nada, basta
serem capazes de imitar, e dessa capacidade todos já
foram dotados de berço. Numa situação de tal natureza,
qual o papel do educador, senão simplesmente infor-
mar aos seus educandos qual página dos seus livros
devem abrir ou fechar? Devem se preparar então, pois,
logo, todos, sem exceção, serão substituídos por má-
quinas, por modernos computadores. Isso não tardará a
acontecer, financeiramente será mais vantajoso para as
instituições, mais atraente para os jovens.
Para aconselhar sobre o medo, suas nuances e ma-
lefícios, primeiro deve o educador compreender como
ele próprio se comporta diante da questão. Não sendo
capaz de resolver seus medos, não poderá aconselhar
seus educandos sobre o medo. Mas poderá ser sincero
lordn / stock.adobe.com
com eles e falar da sua própria fraqueza em relação
ao medo. Isso criará entre ele e os alunos uma forte
empatia, e, uma vez que compartilha de seus temores preender suas disposições e preferências? Quem senão
e fraquezas, os alunos também se sentirão à vontade o educador? Então, quem está ensinando a quem?
para fazer coisa semelhante. Se for educador por vocação, ficará grato por lhe ser
Um verdadeiro educador jamais se colocará num permitido aprender com seus educandos. Um educa-
pedestal da autoridade que sabe mais diante dos seus dor primeiro aprende, depois ajuda seus educandos
alunos. Afinal de contas, quem aprenderá a lidar com a encontrar a melhor solução, respeitando os limites
os alunos, estudará seus comportamentos para com- individuais de cada um deles.

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Falar dos próprios limites aos alunos constitui um
dos mais elevados níveis de autoaprendizado. Os bene-
fícios são tantos, para os dois lados, que é impossível
falar sobre o assunto em poucas linhas. Os alunos incu-
tirão forte empatia e respeito pelo mestre, que, como
eles, também é imperfeito e não nega isso. Eles também
se sentirão à vontade para expressar suas fraquezas,
limitações e mais profundas dúvidas existenciais. Deve,
no entanto, o mestre, resguardar-se de comentários
que o possam colocar em situações embaraçosas, caso
contrário perderá o respeito. Falar demais nunca é bom;
falar o necessário é a melhor política.
Para criar em sala de aula um clima de respeito,
seriedade, deverá o educador ficar atento às suas pro-
messas, que devem ser cumpridas na íntegra. Agindo
assim, ele poderá cobrar dos seus educandos. Explicar
aos alunos o porquê de cada coisa, e isso inclui as
falhas pessoais ou o não cumprimento de uma pro-
messa, ajuda-os a criarem a necessária coragem para interessada, questionando tudo que estava envolvido,
compartilharem dos seus próprios dilemas individuais de forma discreta, ordenada, será bem-vinda. Sen-
e dúvidas. do o aluno ou filho arredio, encontrar um momento
Conselho em demasia tem o mesmo valor que adequado, cuidando de não deixar a ocasião se dis-
qualquer coisa que recebemos em excesso: faz mal, tanciar muito do ocorrido, é essencial. Deixar passar o
cansa, torna-se coisa sem valor. Num momento crítico, momento é desprezar uma excelente oportunidade de
as críticas e ressalvas mais prejudicam que ajudam. aprendizado para as duas partes.
Alguém que está se afogando precisa de alguém que
lhe estenda a mão, não de alguém disposto a lhe pas- TALBER, Jon; CARTAGO, Ester de. Série: Criando uma mente saudável - Parte 12.
Disponível em: http://www.sitededicas.com.br. Acesso em: 18/03/2020.
sar um sermão. Passada a crise, uma conversa franca,

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40ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Trabalhando as emoções

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NOTA:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

Quando o professor ensina para a vida, tem a oportuni- um professor consegue tocar no coração de um aluno,
dade de tocar no coração dos alunos e fazê-los pensar opera uma verdadeira mudança que será sentida dia
nas suas atitudes e comportamentos. Nem todos os após dia, seja no rendimento escolar; na convivência
jovens estarão atentos a essas reflexões, mas alguns com a família; no afeto que passa a nutrir por aquele
deles, no mais íntimo do ser, sentirão vontade de olhar professor que sabe chegar perto e conversar sem usar
com mais carinho para a vida, de cumprimentar o de grosserias; ou nos próprios valores, que começam
professor e respeitá-lo no momento de sua aula, de ser a abrir novos horizontes e novas perspectivas de um
mais amigo de seus colegas de turma. Enfim, quando futuro mais promissor.
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto. Recife: Prazer de Ler, 2014.

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Semana de avaliação
3. Relacione as imagens à ação correspondente.
Unidade 4

Fotos: lassedesignen, Lumos sp, Syda Productions, dell / stock.adobe.com


• Prefixos e sufixos na formação das palavras
• Palavras com c e qu escrever
• Verbo
• Palavras com sílabas nasalizadas
• Noções de sujeito e predicado
• Acentos agudo e circunflexo
• O substantivo e o verbo na oração
• Os sons do x voar

1. Encontre, no diagrama, palavras com os sufixos do


quadro.

aria – eza – oso – eiro correr

R U P R A T A R I A U G
E J U H Y T F R D E S R
T F E R R E I R O F R A
B O N D O S O T R D E N conversar
B W D C X S A T G B I D
O A N O B R E Z A S A E
C X C V B N M K I U Y Z
4. Responda às adivinhas e descubra palavras com
E J U H Y T F R D E S A
sílabas nasalizadas.

2. Forme palavras com as sílabas da mesma cor.


O que é, o que é?
QUE QUEI TE CA COR
Fruta com caroço, de casca fina verde, amarela ou
RO DA GEM TI CO avermelhada.
RA CO QUA RA QUI
manga

raquete coqueiro coragem Veículo que anda sobre os trilhos.

corda caqui quati trem

Agora, copie as palavras na coluna certa. Meio de transporte mais seguro do mundo. Pode trans-
portar pessoas ou cargas.
Palavras com c Palavras com qu
 avião
corda quati
coragem caqui
Fruta com que a bruxa envenenou a Branca de Neve.
caqui coqueiro
coqueiro raquete
 maçã

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Quem vence um jogo ou uma brincadeira. a. Eu gosto muito de picolé , de qualquer sabor.

campeão b. Não acredito nessas lágrimas de crocodilo.

c. O seu ônibus acabou de passar.


5. Encontre o sujeito e o predicado das frases e escre-
va-os abaixo. d. Aquele pássaro sempre canta na minha janela.

a. Emília é uma boneca de pano. e. Esta lâmpada que comprei é mais econômica.

Sujeito: Emília 7. Escreva as palavras nas lacunas e relacione as frases


às ações que as completam
Predicado: é uma boneca de pano.
a. Laís está com fome, ela deseja comer
   o quanto antes.

b. Hoje é feriado, eu vou     


dormir o dia inteiro.
b. Eu completei a maratona toda em um excelente tempo.
c. Mais uma vez, eu vou     
arrumar os brinquedos de vocês.
Sujeito:  Eu
c arrumar    comer    dormir
a b
Predicado: completei a maratona toda em um excelente
Agora, escreva quem praticou cada ação.
tempo.
Laís
 praticou a ação de comer; eu praticou a ação de
c. Todos estão felizes com o resultado.
dormir;
 eu praticou a ação de arrumar.
Sujeito: Todos

Predicado: estão felizes com o resultado. 8. Leia o texto abaixo e escreva as palavras com x.

Confusão no hospital
Maria Clara Medeiros

d. Os jogadores tiveram um ótimo desempenho, Começou um burburinho na sala de espera


mas não conseguiram vencer a partida. que necessitou de uma intervenção.
— Façam o máximo de silêncio, por favor, aqui
Sujeito: Os jogadores é um hospital.
— Desculpe-me, Dr. Xerxes, a xícara acabou
Predicado:  tiveram um ótimo desempenho, mas não escapulindo da minha mão — respondeu André.
— E esse mexerico?
conseguiram
 vencer a partida.
Nesse momento, aumentou o disse me disse.
— Dona Bete,
6. Acentue as palavras do quadro; depois, complete as chame o xerife para
frases com elas. acabar com essa
confusão.

passaro  lampada  lagrimas

picole  onibus Xerxes máximo xerife

xícara mexerico

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Fundamentação
Biblioteca não é depósito de livros
Idealizador de redes de leitura em escolas diz que é
função do educador ajudar os estudantes a proces- Nova Escola:
sar as informações do acervo O que deve orientar a constituição de uma biblio-
teca escolar?
Márcio Ferrari
Edimir Perrotti:
Desafios como a criação do hábito da leitura entre Ela não pode se restringir a um papel meramente
crianças e adolescentes, as novidades tecnológicas, didático-pedagógico, ou seja, o de dar apoio para
a ampliação do acesso ao ensino e a sofisticação o programa dos professores. Há um eixo educati-
do mercado editorial levaram o professor Edmir vo que a biblioteca tem de seguir, mas sua con-
Perrotti a uma nova concepção de biblioteca es- figuração deve extrapolar esse limite, porque o
colar e de seu papel pedagógico. Com formação eixo cultural é igualmente essencial. Isso significa
em Biblioteconomia — área que combinou com seu trazer autores para conversar, discutir livros, for-
interesse em educação —, ele é docente da Escola mar círculos de leitores, reunir grupos de crianças
de Comunicações e Artes da Universidade de São interessadas numa personagem, num autor ou
Paulo, conselheiro do Ministério da Educação para num tema. A biblioteca funciona como uma ponte
a política de formação de leitores e autor de livros entre o ambiente escolar e o mundo externo.
infantis. Perrotti orientou a implantação de redes de
Irina Strelnikova / stock.adobe.com
bibliotecas inovadoras nas escolas municipais de
São Bernardo do Campo, Diadema e Jaguariúna, no
Estado de São Paulo.

Nessas estações de conhecimento, como ele prefe-


re chamá-las, a aprendizagem é estimulada pela
presença de suportes tecnológicos, como o compu-
tador e a televisão. Em um ambiente que convida as
crianças a descobrir e aprofundar o prazer da leitu-
ra, os livros convivem com outras linguagens, como
a do teatro. “Assim trabalha-se o contato com as
informações e também o processamento delas”, diz.
Ex-professor da Universidade de Bordeaux, na Fran-
ça, e de escolas de Ensino Fundamental no Brasil,
além de editor e crítico literário, Perrotti concedeu
a seguinte entrevista à Nova Escola.

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Nova Escola:
De que modo se realiza essa abertura para fora da escola?

Perrotti:
O responsável pela biblioteca tem o papel de articular
programas com a biblioteca pública e fazer contato
com a livraria mais próxima, além de estar atento à
programação cultural da cidade. Há uma série de es- Nova Escola:
tratégias possíveis para inserir a criança num contexto De que modo se estimula a autonomia
letrado. A biblioteca precisa ter outra finalidade que não numa biblioteca?
seja simplesmente a de um depósito de onde se retiram
livros que depois são devolvidos. Nós não trabalhamos Perrotti:
mais com a ideia de unidades isoladas. O ideal é formar É preciso desenvolver programas para
redes, um conjunto de espaços que eu chamo de esta- construir competências informacionais.
ções de conhecimento, cujo objetivo é a apropriação do Isso inclui desde ensinar a folhear um livro
saber pelas crianças. — para crianças bem pequenas — até ma-
nejar um computador. Antigamente, impe-
rava a ideia de que os adultos é que deve-
Nova Escola: riam mexer nas máquinas e pegar os livros
Qual é a necessidade das redes? na estante. Hoje, deve-se formar pessoas
que tenham uma atitude desenvolvida,
Perrotti: não só de curiosidade intelectual, mas de
Com o atual excesso de informações e a multiplicação de domínio dos recursos de informação. Essa
suportes, nenhuma biblioteca dá conta de todas as áreas é uma questão essencial da nossa época.
em profundidade, até porque não haveria recursos para
isso. O trabalho tem de ser compartilhado com outras
unidades da rede, por meio de mecanismos de busca in-
formatizados. Por exemplo: a escola guarda um pequeno Nova Escola:
acervo inicial sobre arte, mas, se o interesse for por um Qual é o mínimo necessário para o funcio-
conhecimento aprofundado, recorre-se a uma biblioteca namento de uma biblioteca escolar?
especializada na área. Hoje, não há mais condições de
manter o antigo ideal de bibliotecas enciclopédicas, que Perrotti:
abarcavam todas as áreas de conhecimento. Estou convencido de que é a pessoa que
trabalha ali, mediando relações entre a
criança, a informação e o espaço. Não
precisa ser alguém superespecializado,
Nova Escola: mas que compreenda a função da escrita
Quem deve ser o responsável pela biblioteca? e da imagem e que saiba qual é a impor-
tância daquilo na vida das pessoas. Assim,
Perrotti: a compra de livros seguirá um critério de
Processar as informações e criar nexos entre elas é um ato escolha consciente. É claro que é bom
educativo. O responsável, portanto, é um educador para a construir um ambiente agradável e fun-
informação, que nós chamamos de infoeducador, um pro- cional, mas não é indispensável, porque
fessor com especialização em processos documentais. Uma a leitura não depende das instalações da
rede de bibliotecas tem uma plataforma de apoio técnico biblioteca; ela se dá em qualquer lugar.
especializado, que é a área do bibliotecário, um especialista
em planejamento e organização da informação. Junto com
ele, trabalham os educadores, que são especialistas em
processos de mediação de informação. Dar acesso ao acervo
não basta para que o aluno saiba selecionar e processar
informações e estabelecer vínculos entre elas.

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Nova Escola:
Como comprometer o aluno com a organização e a
manutenção da biblioteca?

Perrotti:
Ele participa da escolha do acervo e também pode
estar pessoalmente representado nele por meio
de livros que ele escreve e de documentos de sua
passagem pela escola. Uma parte do acervo vem da
indústria cultural, e outra é produzida internamente,
com documentos e relatos referentes à história da
instituição. Formar um repertório de dados locais
cria relações com as informações universais.

Nova Escola:
Descreva a biblioteca escolar ideal.

Perrotti:
É aquela que possui todo tipo de recurso informacional,
do papel ao equipamento eletrônico. O espaço é cons-
truído especialmente para sua finalidade e de acordo
com quem vai usar. Se o público majoritário é infantil, a
disposição dos móveis e do acervo deve permitir que a
criança se mova com autonomia. É preciso ser um local
acolhedor, mas que empurre rumo à aventura, porque
conhecer é sempre se deslocar.

Nova Escola:
Quem deve escolher o acervo?

Perrotti:
Nós temos trabalhado um modelo em que a
escolha é feita por todos os que participam Nova Escola:
dos processos de aprendizagem: professores, Por que se diz que os jovens não gostam de ler?
coordenadores, diretores e alunos. Formulários
são colocados à disposição para que sejam Perrotti:
feitas sugestões de compra. O infoeducador Os interesses mudam na passagem da infância
não só coleta esses dados como divulga, por para a adolescência, e a leitura que era feita antes
meio dos quadros de aviso, as informações já não interessa tanto, mesmo porque cresce a
sobre lançamentos que saem na imprensa e concorrência de outras mídias. Essa é uma tran-
na Internet. Depois, ele vai analisar os pedidos, sição crítica, e ainda não foram definidas ações
separá-los em categorias — livros importantes específicas para promover a leitura nessa faixa
para os projetos em andamento, leituras de etária. Os adolescentes relacionam o livro com
informação geral ou complementares, etc. —, as tarefas da escola, que reforça essa percepção
e, com base nessas listas, a escolha é feita de porque raramente sai da abordagem instrumental
acordo com os recursos disponíveis. da leitura. E, no âmbito social, entre os amigos, a
leitura não está presente. Mesmo assim, essa fase
é a das grandes paixões. Portanto, há um espaço
enorme para promover a leitura entre os jovens.
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