Relatorio FISEX10
Relatorio FISEX10
Resumo.
1.Teoria
Contudo, a média pode dar uma conclusão equivocada sobre um conjunto. Assim,
utilizam-se outras fórmulas, muitas das quais usam a média em seus cálculos, direta ou
indiretamente.
O desvio padrão (𝜎𝑥 ) mede a dispersão dos dados em relação a média desses valores. Ou
seja, avalia a uniformidade dos dados do conjunto, indicando se os valores estão próximos
da média ou distantes. Quanto mais próximo de zero for o desvio padrão, mais os valores
se aproximam da média e mais homogêneo é o conjunto. Visto que será feito a análise de
várias amostras de dados, será empregado o cálculo do desvio padrão amostral, cuja
equação está apresentada abaixo (BLOG DE ESTATÍSTICA DA PROF. FERNANDA
MACIEL,2023; PSICOMETRIA.ONLINE,2023).
1
𝜎𝑥 = √(𝑁−1) ∑𝑁 2
𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ ) (2)
O desvio padrão da média, erro estatístico ou erro-padrão (𝛿𝑥 ) é uma medida que avalia
o quão precisa é a média de uma amostra em comparação à média populacional, ou seja,
qual é a qualidade e acurácia de uma amostra no que diz respeito à proximidade de sua
média com o verdadeiro valor da média da população. Quanto menor for o valor do erro
estatístico, mais perto o valor da média amostral está da média populacional. (BLOG DE
ESTATÍSTICA DA PROF. FERNANDA MACIEL,2023; FM2S EDUCAÇÃO E
CONSULTORIA,2023; PSICOMETRIA.ONLINE,2023).
𝜎𝑥 1
𝛿𝑥̅ = = √𝑁(𝑁−1) ∑𝑁 2
𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ ) (3)
√𝑁
O erro total (∆𝑥) tem como finalidade mensurar os erros sistemáticos e aleatórios que
afetam o processo de análise de dados, além de quantificar a incerteza dos métodos e
equipamentos utilizados, refletindo a qualidade analítica durante o procedimento
experimental. Com a quantificação desse erro, é possível estabelecer um intervalo no qual
resultados diferentes para um mesmo experimento possam ser aceitos, já que, devido às
incertezas presentes na mensuração das grandezas, não é possível conseguir resultados
exatamente iguais. Abaixo está a fórmula usada para calcular o erro total, em que ∆𝑥𝑖𝑛𝑠𝑡
é o erro instrumental. (POSSAS,2012).
De maneira mais genérica, o erro total de uma função qualquer é definido pela fórmula:
𝜎𝑊 2 2 𝜎𝑊 2 2 𝜎𝑊 2 2
𝛥𝑊 = √( 𝜎𝑥 ) ⋅ (𝛥𝑥) + ( 𝜎𝑦 ) ⋅ (𝛥𝑦) + ( 𝜎𝑧 ) ⋅ (𝛥𝑧) (6)
Quando análises estatísticas são feitas, é comum deparar-se com a presença de variações
entre os dados observados e as previsões teóricas ou até mesmo em relação a outros
conjuntos experimentais. Com o intuito de reduzir tais disparidades e obter uma
estimativa mais precisa e exata, é possível utilizar métodos de regressão linear, que visam
modelar a relação entre variáveis, permitindo a identificação de padrões e tendências nos
dados. Isso se torna possível através de fórmulas estatísticas específicas, que serão
descritas abaixo.
A regressão linear é uma técnica estatística utilizada para modelar a relação entre duas
variáveis, geralmente representada por 𝑥 e 𝑦. Considerando 𝑛 pares de observações
(𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 ) onde 𝑖 = 1,2, . . . , 𝑛, a regressão linear visa encontrar os coeficientes 𝑎 e 𝑏 que
minimizam a soma dos quadrados das diferenças entre os valores observados e os valores
previstos pela equação da linha 𝑎𝑥𝑖 + 𝑏. Nesse relatório, será utilizado o caso da
regressão linear em que o erro da variável dependente muda conforme se alteram os
valores da variável independente. As fórmulas são dadas a seguir.
Quando o erro na variável dependente for diferente:
(∑𝑁 𝑁
̅𝑖 𝑥𝑖 ) − (∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑦 ̅𝑖 )(∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑦 𝑖=1 𝜔𝑖 𝑥𝑖 )
𝑎= (7)
𝐷
(∑𝑁 ̅𝑖 )(∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑦
2 𝑁
̅𝑖 𝑥𝑖 )(∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑥𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑦 𝑖=1 𝜔𝑖 𝑥𝑖 )
𝑏= (8)
𝐷
Sendo:
𝑁 𝑁 𝑁 2
𝐷 = (∑ 𝜔𝑖 ) (∑ 𝜔𝑖 𝑥𝑖 2 ) − (∑ 𝜔𝑖 𝑥𝑖 )
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
1
𝜔𝑖 =
(∆𝑦𝑖 )2
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖
∆𝑎 = √ (9)
𝐷
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑥𝑖
2
∆𝑏 = √ (10)
𝐷
A Lei de Hooke, formulada por Robert Hooke no século XVII, é um princípio na física
que descreve o comportamento elástico dos materiais, como molas e elastômeros. Ela
mostra que a deformação de um material é diretamente proporcional à força aplicada,
desde que essa deformação não ultrapasse o limite de elasticidade. Matematicamente, é
expressa como:
𝐹 = 𝑘𝐿 (11)
Para casos não triviais, mais de uma mola pode ser utilizada. O presente experimento
analisa esses dados para duas molas acopladas em série e em paralelo. A teoria de Robert
Hooke mostra que para duas molas em paralelo a constante elástica é definida como:
𝑘𝑝 = 𝑘1 + 𝑘2 (12)
Além disso, para molas acopladas em série a equação que representa a constante elástica
das molas é:
1 1 1
=𝑘 +𝑘 (13)
𝑘𝑠 1 2
2.Procedimento experimental
Fonte: https://moodle.ufu.br/pluginfile.php/1483801/mod_resource/content/1/laboratorio7_hooke.pdf
Fonte: https://moodle.ufu.br/pluginfile.php/1483801/mod_resource/content/1/laboratorio7_hooke.pdf
Gráfico 1: Dados experimentais da mola 1.
As medidas foram feitas com o auxílio de uma régua e uma balança, cujos erros
instrumentais valem, respectivamente, ∆𝑟𝑖𝑛𝑠𝑡 = 0,0005 𝑚 e ∆𝑏𝑖𝑛𝑠𝑡 = 0,0001 𝑘𝑔. A
aceleração da gravidade considerada para a determinação da força 𝑃 foi 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠².
3. Resultados e discussão
Por meio das fórmulas apresentadas anteriormente na seção Teoria e utilizando os dados
obtidos durante o procedimento experimental, será feita a análise estatística desses dados,
a estipulação da reta de regressão linear e a determinação dos erros associados à variável
dependente para que seja possível fazer a determinação da constante elástica 𝑘 de cada
mola e, assim, verificar se a relação teórica entre as constantes elásticas para molas unidas
em uma associação é válida.
A análise estatística dos dados, no geral, é realizada através das fórmulas da média, desvio
padrão, erro estatístico e erro total (EQUAÇÕES 1, 2, 3 e 4, respectivamente). Contudo,
como cada dado foi mensurado apenas uma vez, os erros associados às variáveis são
unicamente instrumentais. Desse modo, para todos os casos a serem apresentados, o erro
associado à elongação 𝐿 vale 0,0005𝑚, que corresponde ao erro instrumental da régua.
Como tal análise, para cada situação, é feita de forma muito breve, os dados
correspondentes a esse processo foram apresentados juntamente com os dados
experimentais, na seção Procedimento Experimental.
Como, neste trabalho, a deformação ou elongação da mola ocorreu devido à ação da
gravidade, pode-se enxergar a EQUAÇÃO 11 da seguinte forma:
1
𝐿= 𝑃 (14)
𝑘
A fim de propiciar uma melhor apresentação de dados e resultados, haverá subtópicos
para tratar sobre as informações referentes à mola 1, à mola 2, à associação em série, à
associação em paralelo e à verificação da relação entre essas constantes.
3.1. Mola 1
A tabela a seguir (TABELA 5) tem o intuito de facilitar alguns cálculos que serão
utilizados no processo de regressão linear.
Tabela 5: somatório dos termos utilizados nas fórmulas de regressão linear.
i 𝒘𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝟐
1 4000000 1960000 136000 66640 960400
2 4000000 3920000 284000 278320 3841600
3 4000000 5880000 444000 652680 8643600
4 4000000 7840000 584000 1144640 15366400
5 4000000 9800000 740000 1813000 24010000
Total 20000000 29400000 2188000 3955280 52822000
Fonte: elaborada pelos autores.
Com esses dados, pode-se ser feita a determinação dos erros associados ao coeficiente
angular 𝑎 e ao coeficiente linear 𝑏, dado que a EQUAÇÃO 14 pode ser vista da seguinte
forma:
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 (15)
Sendo:
1
𝑎= (16)
𝑘
𝑏=0 (17)
(∑𝑁 𝑁 𝑁 𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 𝑋𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 )
𝐴= ≅ 0,0769
𝐷
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖
∆𝐴 = √ ≅ 0,0003
𝐷
2
(∑𝑁 𝑁 𝑁 𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 𝑋𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 )
𝑏= ≅ −0,0037
𝐷
2
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖
∆𝑏 = √ ≅ 0,0005
𝐷
Com esses coeficientes, pode-se determinar a função que representa a reta da regressão
linear, que é definida por:
𝐿 = 0,0769𝑃 − 0,0037 𝑚
Com base nesse resultado, a constante elástica da mola 1 pode ser estimada por:
1
𝑘1 = ≅ 13,0039 𝑁/𝑚
0,0769
𝜕𝑘 2 ∆𝑎
√
∆𝑘 = ( ) (∆𝑎)2 = 2 (19)
𝜕𝑎 𝑎
Desse modo,
0,0003
∆𝑘1 = ≅ 0,0507 𝑁/𝑚
0,07692
3.2. Mola 2
A tabela a seguir (TABELA 6) tem o intuito de facilitar alguns cálculos que serão
utilizados no processo de regressão linear.
Tabela 6: somatório dos termos utilizados nas fórmulas de regressão linear.
i 𝒘𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝟐
1 4000000 1960000 136000 66640 960400
2 4000000 3920000 280000 274400 3841600
3 4000000 5880000 420000 617400 8643600
4 4000000 7840000 572000 1121120 15366400
5 4000000 9800000 692000 1695400 24010000
Total 20000000 29400000 2100000 3774960 52822000
Com esses dados, pode-se ser feita a determinação dos erros associados ao coeficiente
angular 𝑎 e ao coeficiente linear 𝑏.
Assim, usando as EQUAÇÕES 7 e 9, tem-se que o coeficiente angular e seu erro valem:
(∑𝑁 𝑁 𝑁 𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 𝑋𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 )
𝑎= ≅ 0,0716
𝐷
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖
∆𝑎 = √ ≅ 0,0003
𝐷
Com esses coeficientes, pode-se determinar a função que representa a reta da regressão
linear, que é definida por:
𝐿 = 0,0716𝑃 − 0,0003 𝑚
Gráfico 6: Reta de regressão linear e dados linearizados com suas respectivas incertezas.
i 𝒘𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝟐
1 4000000 1960000 292000 143080 960400
2 4000000 3920000 588000 576240 3841600
3 4000000 5880000 880000 1293600 8643600
4 4000000 7840000 1172000 2297120 15366400
5 4000000 9800000 1460000 3577000 24010000
Total 20000000 29400000 4392000 7887040 52822000
Com esses dados, pode-se ser feita a determinação dos erros associados ao coeficiente
angular 𝑎 e ao coeficiente linear 𝑏.
Assim, usando as EQUAÇÕES 7 e 9, tem-se que o coeficiente angular e seu erro valem:
(∑𝑁 𝑁 𝑁 𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 𝑋𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 )
𝑎= ≅ 0,1490
𝐷
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖
∆𝑎 = √ ≅ 0,0003
𝐷
O coeficiente linear e seu erro valem (EQUAÇÕES 8 e 10):
2
(∑𝑁 𝑁 𝑁 𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 𝑋𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 )
𝑏= ≅ 0,0006
𝐷
2
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖
∆𝑏 = √ ≅ 0,0005
𝐷
Com esses coeficientes, pode-se determinar a função que representa a reta da regressão
linear, que é definida por:
𝐿 = 0,1490𝑃 + 0,0006 𝑚
Gráfico 7: Reta de regressão linear e dados linearizados com suas respectivas incertezas.
1
𝑘𝑠 = ≅ 6,7114 𝑁/𝑚
0,1490
0,0003
∆𝑘𝑠 = ≅ 0,0135 𝑁/𝑚
0,14902
i 𝒘𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝒘𝒊 𝒀𝒊 𝑿𝒊 𝒘𝒊 𝑿𝒊 𝟐
1 4000000 1960000 68000 33320 960400
2 4000000 3920000 136000 133280 3841600
3 4000000 5880000 220000 323400 8643600
4 4000000 7840000 296000 580160 15366400
5 4000000 9800000 356000 872200 24010000
Total 20000000 29400000 1076000 1942360 52822000
Com esses dados, pode-se ser feita a determinação dos erros associados ao coeficiente
angular 𝑎 e ao coeficiente linear 𝑏.
Assim, usando as EQUAÇÕES 7 e 9, tem-se que o coeficiente angular e seu erro valem:
(∑𝑁 𝑁 𝑁 𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 𝑋𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 )
𝑎= ≅ 0,0376
𝐷
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖
∆𝑎 = √ ≅ 0,0003
𝐷
2
(∑𝑁 𝑁 𝑁 𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 ) − (∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑌𝑖 𝑋𝑖 )(∑𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖 )
𝑏= ≅ −0,0014
𝐷
2
∑𝑁
𝑖=1 𝜔𝑖 𝑋𝑖
∆𝑏 = √ ≅ 0,0005
𝐷
Com esses coeficientes, pode-se determinar a função que representa a reta da regressão
linear, que é definida por:
𝐿 = 0,0376𝑃 − 0,0014 𝑚
0,0003
∆𝑘𝑝 = ≅ 0,2122 𝑁/𝑚
0,03762
3.5. Discussão
Conforme apresentado anteriormente na seção Teoria, a associação de duas molas pode
ser feita de duas formas: em série ou paralela. Na associação em série, o inverso da
constante resultante é igual à soma dos inversos das constantes das molas que a compõe
(EQUAÇÃO 13). Na associação em paralelo, a constante resultante é igual a soma das
constantes de cada mola (EQUAÇÃO 12).
Com base nesses conceitos, serão obtidas as constantes elásticas (teóricas) para cada tipo
de associação e será feita uma comparação com os valores achados experimentalmente.
Para a associação em série:
1 1 1
= + ≅ 0,1485
𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 13,0039 13,9665
1
𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = ≅ 6,7340 𝑁/𝑚
0,1485
𝑘1 𝑘2
𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = (20)
𝑘1 + 𝑘2
Desse modo,
𝜕𝑘𝑠 2 𝜕𝑘𝑠 2
∆𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 √
= ( ) (∆𝑘1 ) 2 +( ) (∆𝑘2 )2
𝜕𝑘1 𝜕𝑘2
2 2
𝑘2 2 𝑘1 2
∆𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 √
= ( ) (∆𝑘1 ) 2 +( ) (∆𝑘2 )2 (21)
(𝑘2 + 𝑘1 )2 (𝑘2 + 𝑘1 )2
2 2
13,96652 13,00392
∆𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √( ) (0,0507) 2+( ) (0,0585)2 = 0,0192 𝑁/𝑚
26,97042 26,97042
Assim,
𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 6,7340 ± 0,0192 𝑁/𝑚
Comparando com o resultado obtido experimentalmente (𝑘𝑠 = 6,7114 ± 0,0135 𝑁/
𝑚 ), é visível que os valores estão muito próximos, não sendo iguais devido à existência
de erros intrínsecos ao processo de mensuração.
Agora, para a associação em paralelo:
𝜕𝑘𝑠 2 𝜕𝑘𝑠 2
𝑘𝑝𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = √( 2
) (∆𝑘1 ) + ( ) (∆𝑘2 )2
𝜕𝑘1 𝜕𝑘2
Assim,
𝑘𝑝𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 26,9704 ± 0,0774 𝑁/𝑚
Em comparação, o resultado teórico teve seu valor próximo ao valor do resultado obtido
experimentalmente (𝑘𝑝 = 26,5957 ± 0,2122 𝑁/𝑚 ), diferindo um pouco a mais que
𝑘𝑠𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 em relação à 𝑘𝑠 .
Apesar dos erros inerentes ao processo de mensuração, é notável que os valores obtidos
experimentalmente ficam próximos ao valor da previsão teórica para as constantes
elásticas de molas associadas em série e em paralelo. Logo, é possível afirmar que foram
verificadas as relações teóricas (EQUAÇÕES 12 e 13) entre as constantes elásticas nesse
experimento.
3.6. Código
Será apresentado somente um dos códigos utilizados, sendo a linha sublinhada a única
parte do código mudada. O código foi utilizado quatro vezes, então, exceto pelos valores
da elongação presentes no código a ser mostrado (usado para cálculos referentes a mola
1), os outros valores serão postos a seguir.
Mola 2: Y = np.array([0.0340,0.0700,0.1050,0.1430,0.1730])
Associação em série: Y = np.array([0.0730,0.1470,0.2200,0.2930,0.3650]
Associação em paralelo: Y = np.array([0.0170,0.0340,0.0550,0.0740,0.0890])
import numpy as np
import matplotlib.pyplot as plt
W = 1 / dY**2
XX = np.multiply(X,X)
XY = np.multiply(X,Y)
D = sum(W) * sum(np.multiply(W,XX)) - sum(np.multiply(W,X)) *
sum(np.multiply(W,X))
A = (sum(W) * sum(np.multiply(W,XY)) - sum(np.multiply(W,Y)) *
sum(np.multiply(W,X)))/D
B = (sum(np.multiply(W,Y)) * sum(np.multiply(W,XX)) - sum(np.multiply(W,XY))
* sum(np.multiply(W,X)))/D
sigma_A = np.sqrt(sum(W)/D)
sigma_B = np.sqrt(sum(np.multiply(W,XX))/D)
# Example data
Y = np.array([0.0340,0.0710,0.1110,0.1460,0.1850])
X = np.array([0.4900,0.9800,1.4700,1.9600,2.4500])
dY = np.array([0.0005,0.0005,0.0005,0.0005,0.0005]) # Example uncertainties for each
Y
# Plot the original data and regression line with error bars
plt.errorbar(X, Y, yerr=dY, linestyle="None", marker='o', label='Original Data with
Uncertainties')
plt.plot(X, regression_line, color='red', label=f'Linha de Regressão Linear: L= {A:.2f}P
+ {B:.2f}')
# Print results
print("Slope (A): {:.4f} ± {:.4f}".format(A, sigma_A))
print("Intercept (B): {:.4f} ± {:.4f}".format(B, sigma_B))
4.Conclusão
5. Referências
Universidade Federal de Juiz de Fora. Prática 6 - Lei de Hooke. Disponível em: <
https://www2.ufjf.br/fisica/wp-content/uploads/sites/427/2010/03/06_Pratica6-
Hooke.pdf.> Acesso em: 08 abr. 2024.