O caso trata da morte da advogada Mércia Nakashima em 2010. Seu corpo foi encontrado na represa de Nazaré Paulista após desaparecer misteriosamente. O principal suspeito era seu ex-namorado e ex-sócio Mizael Bispo de Souza, que foi condenado em 2013 a 22 anos e 8 meses de prisão pelo crime.
O caso trata da morte da advogada Mércia Nakashima em 2010. Seu corpo foi encontrado na represa de Nazaré Paulista após desaparecer misteriosamente. O principal suspeito era seu ex-namorado e ex-sócio Mizael Bispo de Souza, que foi condenado em 2013 a 22 anos e 8 meses de prisão pelo crime.
O caso trata da morte da advogada Mércia Nakashima em 2010. Seu corpo foi encontrado na represa de Nazaré Paulista após desaparecer misteriosamente. O principal suspeito era seu ex-namorado e ex-sócio Mizael Bispo de Souza, que foi condenado em 2013 a 22 anos e 8 meses de prisão pelo crime.
O caso trata da morte da advogada Mércia Nakashima em 2010. Seu corpo foi encontrado na represa de Nazaré Paulista após desaparecer misteriosamente. O principal suspeito era seu ex-namorado e ex-sócio Mizael Bispo de Souza, que foi condenado em 2013 a 22 anos e 8 meses de prisão pelo crime.
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Caso Mércia Nakashima:
O caso Mércia Mikie Nakashima refere-se à morte da advogada brasileira de 28 anos,
que foi afogada, trancada dentro do carro na represa de Nazaré Paulista interior de São Paulo, perto das margens da rodovia Dom Pedro 1º em 23 de maio de 2010. A vítima desapareceu no dia 23 de maio de 2010, após um almoço de família na casa de sua avó, em Guarulhos - São Paulo. "Segundo familiares ela deixou a casa da avó onde aconteceu o almoço por volta das 18h30 e o trajeto até a casa dela é de dez minutos, mas ela não chegou. Ainda segundo familiares, antes de sair, Mércia recebeu um telefonema, era o ex-namorado e ex-sócio em um escritório de advocacia, Mizael Bispo de Souza". No dia 10 de Junho de 2010, por meio de uma denúncia anônima feita diretamente à família da vítima, o carro da advogada foi encontrado por mergulhadores da equipe dos bombeiros na represa em Nazaré Paulista. No dia seguinte o corpo da advogada foi encontrado nas margens da represa, em um processo conservativo natural chamado saponificação, devido ao tempo em que ficou debaixo d’água. A testemunha que fez a denúncia era um homem que estava pescando na represa no mesmo dia do desaparecimento de Mércia. Segundo a testemunha não identificado, ele ouviu gritos de mulher na noite do crime e viu um carro ser empurrado para dentro d'água após uma pessoa descer de dentro dele. Segundo o delegado Antônio de Olim, que comandava a investigação, a testemunha estava do outro lado da represa, a uns 100 metros do carro da advogada e não consumiu bebida alcoólica no dia. A perícia apontou que Mércia levou um tiro no rosto (mandíbula), segundo o laudo do Instituto Médico legal - IML, a vítima morreu por afogamento quando seu carro ficou submerso na água a uma profundidade de aproximadamente 6 metros, tinha o vidro do motorista aberto. O principal suspeito do crime era o seu ex-namorado e ex-sócio no escritório de advocacia, Mizael Bispo de Souza, porém o também ex-policial negou ter cometido o crime. Mizael em seu primeiro depoimento confirma que tentou ligar para Mércia no dia em que ela desapareceu, mas afirma que não conseguiu. Quando questionado sobre a afirmação de que o seu carro estava próximo a casa da avó da advogada, local para onde ela estava se dirigindo quando desapareceu, Bispo confirmou isso e disse que estava com uma mulher neste momento, porém não disse quem era ela. Segundo Sammir Haddad Júnior, advogado que representava Mizael Bispo de Souza, seu cliente mora perto da casa da avó de Mércia, o que explica o fato de o carro dele estar perto da residência da avó dela no dia do desaparecimento. O advogado de defesa também afirmou que a Mércia vinha sendo ameaçada por um ex-cliente para quem ela atuou em ações de divórcio e ação trabalhista, e não teria ficado satisfeito com o resultado. Segundo ele, amedrontada, Mércia pedia a Mizael que fosse buscá-la. Entretanto, a pasta com os processos que Mércia cuidava para o cliente, identificado como Messias, foi encontrada na tarde de 16 de Junho de 2010, pela irmã da vítima, Cláudia Nakashima, e, de acordo com o advogado da família de Mércia, Alexandre de Sá Domingues, o cliente não teria motivos para fazer ameaças. Em depoimento, o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Antônio de Olim, responsável pela investigação, afirma que Mizael teria premeditado o crime no dia 16 de maio, sete dias antes do assassinato. Na ocasião, ele estaria com Mércia em um motel enquanto fazia ligações para Evandro. O motivo seria o fato de o policial pensar ter sido traído pela ex-namorada. Sobre os locais pelos quais Mizael disse ter passado ou ficado no dia 23, Olim disse que o réu ficou surpreso com o relatório do rastreador de seu carro, pois parecia não saber da existência do equipamento instalado pelo seguro, que fora contratado por Mércia. Olim disse que, com o relatório, não havia como Mizael negar os locais em que esteve. Em depoimento à polícia, o também suspeito, Evandro Bezerra da Silva que trabalhava como segurança do acusado, disse que combinou com Mizael de buscá-lo na represa de Nazaré Paulista no dia 23 de maio, o mesmo dia do desaparecimento de Mércia, mas depois mudou a versão negando envolvimento no crime. Foi preso em 9 de julho de 2010 em Aracaju, capital de Sergipe, o segurança do Mizael Bispo. Em 9 de agosto, segunda-feira, a prisão do vigia foi revogada, por meio de um habeas corpus. No dia 27 de julho de 2010, a Justiça pediu a prisão preventiva de Mizael Bispo. Todavia, no dia 5 de agosto de 2010, a Justiça concedeu um habeas corpus ao ex-namorado de Mércia, e a prisão foi revogada. O Ministério Público entrou com uma reclamação em 9 de agosto de 2010 contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de conceder o habeas corpus a Mizael. O advogado da família Nakashima, Alexandre de Sá, disse, em entrevista em janeiro de 2011 ao jornal Agora São Paulo, que, em outubro de 2010, o carro do irmão de Mércia foi atingido por outro em Guarulhos. De acordo com o delegado, a polícia apurou que o motorista é um PM do mesmo batalhão do ex-policial Mizael. Em dezembro de 2010, uma nova prisão foi decretada, mas Mizael e Evandro estão foragidos. Em 23 de janeiro de 2011, o irmão e a mãe de Mércia foram perseguidos por dois motoqueiros em Bom Jesus dos Perdões, a 76 km de São Paulo, levando o carro a cair de uma ribanceira. Ambos ficaram feridos. No final de fevereiro de 2013, a Justiça paulista determinou o desmembramento do julgamento dos acusados. Em 15 de março de 2013, após quatro dias de júri, que contou com comunicação audiovisual na íntegra, Mizael Bispo de Souza foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver, condenado a 20 anos de reclusão pela morte de Mércia Nakashima, em regime inicial fechado. Em 28 de junho de 2017 a 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidiu, por três votos a zero, aumentar a pena de Mizael de 20 anos de reclusão para 22 anos e 8 meses. A decisão aconteceu em julgamento de recursos do Ministério Público e da defesa do autor do crime, e a relatora do caso foi a desembargadora Angélica de Maria Mello de Almeida. No dia 31 de julho de 2013, o vigia foi denunciado por homicídio duplamente qualificado (emprego de meio insidioso ou cruel e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima) e ocultação de cadáver e condenado a 18 anos e 8 meses de reclusão.