Telecomunicação

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SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES II

301078 – ST II
Aula 13
- Sistemas de Telefonia Móvel
- CDMA e GSM
Introdução
Nos sistemas de comunicação sem fio por rádio, por ex.,
rádios comerciais os sinais discretos produzidos (voz
locutor) no estudo são transformados em sinais analógicos
e enviados através da antena da emissora.
Um sistema móvel é uma rede de comunicações por rádio,
entretanto, a área de cobertura é dividida em regiões
chamadas células que permite mobilidade contínua por
meio de muitas células.
O sistema de células permite que a potência transmitida
seja baixa e as frequências disponíveis venham a ser
reutilizadas.
Introdução
Introdução
Introdução
Estrutura do Sistema Celular

No Brasil o SMC (Serviço Móvel Celular) opera na faixa


de frequências de 800 MHz (ou 0,8 GHz).

Um sistema celular típico é constituído basicamente por:


1) Estação Móvel - EM ou Unidade Móvel - UM (em inglês
Mobile Station – MS)
2) Estação de rádio base -ERB (Base Station
Transmission System– BTS)
3) Central de comutação e controle - CCC (em inglês
Mobile Switching Center – MSC)
4) Rede de telefonia pública comutada (RTPC) - (em
inglês Public Switched Telephone Network - PSTN).
Terminal Móvel ou Estação Móvel (EM)
Fornece a interface aérea para o usuário do sistema
celular.
Contém uma unidade de controle, um transceptor e uma
antena que habilita o aparelho a transmitir e receber
sinais de controle e voz possibilitando o estabelecimento
da chamada.
Terminal Móvel ou Estação Móvel (EM)

A EM transforma um sinal de voz, entre 300 e 3400 Hz,


em um sinal de microondas através de processos de
codificação e modulação para ser transmitido para a
ERB, e vice-versa.
A potência máxima de transmissão de um celular é de
600 mW (0,6 W).
Campo de aplicação é amplo, como por exemplo, veículos,
área rural, portátil e outros.
Estação Rádio Base (ERB)

Interface entre a EM e a central de comutação e controle


(CCC).

Uma ERB corresponde a uma “célula”, no sistema.

Nesse sistemas existem várias antenas espalhadas numa


área trabalhando com potências menores otimizando a
utilização do espectro de frequências disponíveis.
Estação Rádio Base (ERB)

A ERB recebe canais de voz PCM da CCC através de um


meio de transmissão qualquer (microondas, fibra óptica,
cabo, modem) e os modula em sinais de microondas em
frequências de 800, 900, 1800, 1900 MHz dependendo do
sistema.
Na ERB não acontece nenhum processamento,
tarifação ou controle de chamadas.

Cada canal de comunicação é composto por um par de


frequências - canal direto (comunicação da ERB para EM
ou downlink) e canal reverso (comunicação EM para ERB
ou uplink), constituindo um sistema full-duplex.
Introdução
Central de Comutação e Controle (CCC)

Considerada o principal elemento do sistema móvel celular,


sendo responsável pela:
- Validação dos assinantes, e processamento de
chamadas;
- Interface com a rede fixa de telefonia, e com outras CCC´s
sejam elas de outra operadora ou não;
- Geração de bilhetes das chamadas e gerenciamento de
hand-off (passagem do móvel de uma célula para outra),
- Monitoração de alarmes das Estações Radio Base – ERBs, e
muitas outras funções .
Handoff

O handoff é uma função que permite manter a


continuidade de uma conversação quando o usuário
passa de uma célula a outra.
Handoff
Roaming
Durante o curso de uma chamada, se o móvel desloca-
se da área de serviço de uma MSC para a de outra, é
necessário um roaming. Dessa forma, o assinante de
uma operadora possa a utilizar os serviços de outra,
como visitante (roamer).

O roaming pode inclusive ocorrer na área de prestação


de serviço de uma mesma operadora, ex. DDDs
diferentes.
Roaming
Cobertura

Quanto a cobertura, uma célula pode ser:

1) OMNIDIRECIONAL: existe uma única antena, tanto


para transmissão quanto para recepção, irradiando num
ângulo de 360 graus em torno da ERB.
Configuração indicada para ERBs isoladas em pequenas
cidades ou áreas rurais onde pode-se utilizar potências
maiores de transmissão sem risco de interferir em outras
estações.
Cobertura

2) SETORIZADA: Célula é equipada com um conjunto de


antenas diretiva que irradiam em direções
preestabelecidas, denominadas setores. Geralmente cada
setor é formado por um ângulo de 120 graus (3 setores) ou
60 graus (6 setores).
Interferência de Canal Adjacente
O pior caso de interferência de canal adjacente acontece
quando o móvel está próximo à fronteira entre duas
células que operam em planos de frequência que utilizam
canais adjacentes - as potências recebidas de ambas as
estações de rádio base são aproximadamente iguais
Interferência de Canal Adjacente
A Fig. (a) mostra a distribuição otimizada dos canais de
um sistema sem setorização e com 21 canais por cluster. A
Fig. (b) mostra que a utilização da técnica de reuso de
frequência provoca um aumento da interferência de canal
adjacente.

A setorização também possui o benefício de eliminar a


interferência de canal adjacente.
Cluster
Cluster: conjunto de células vizinhas que contém
todas as frequências do sistema celular, ou seja,
dentro de um cluster nenhuma frequência pode
ser reusada.

a - Exemplo de cluster b - Reuso de frequências


Cluster

Estações base de células adjacentes possuem grupos


de canais diferentes de suas células vizinhas, para
que não haja interferência.

Através da limitação da área de cobertura até os limites


da célula, um mesmo número de canais pode ser
usado em outra célula desde que as células estejam
separadas um da outra de uma distância suficientemente
grande para que os níveis de interferência sejam
aceitáveis.
Reuso de Frequências

O reuso de frequência é feito dividindo-se todo o


espectro disponível em grupos de frequências. Estes
grupos são utilizados em células separadas entre si o
suficiente para não haver interferência. As células que
contêm o mesmo grupo de canais são denominadas co-
células ou células co-canais.
Cluster

A figura a seguir apresenta as configurações de cluster


mais usadas:
Teoria do padrão Celular

A célula possui um padrão de


irradiação que se aproxima
da forma circular, porém
totalmente irregular devido a
sobreposição de sinais e a
formação de áreas de
sombras.
Dessa forma, o padrão que
melhor representa o formato
de uma célula é o polígono
regular hexágono, devido a
sua simetria e regularidade.
Teoria do padrão Celular
Assim o modelo utilizado é constituído por conjunto de
coordenadas (u,v) com um ângulo de 60° entre si e
células com raio r.
Teoria do padrão Celular

Formato hexagonal dos clusters


Cluster – Cálculo da razão de reuso
A área de uma célula (hexágono) é dada pela expressão:
3 3𝑟 2
𝑎=
2
Supondo a distância entre os centros de duas células
adjacentes igual a d, tem-se que a área A do cluster é
dada pela seguinte expressão:
2
3 3 𝑑/2 3 2
𝐴= = 𝑑
2 cos(30°) 2
Fazendo o número de célula por cluster (N) igual a A/a,
tem-se que:
𝐴 𝑑2 𝑑
𝑁 = = 2 → = 3𝑁
𝑎 3𝑟 𝑟
conhecida como razão de reuso de co-canal.
Cluster – Tabela da razão de reuso

Aplicando a razão de reuso de d/r aos tipos de cluster


mais usados em sistemas celulares, é possível determinar
o fator de reuso de frequências, conforme descreve a
tabela a seguir:
Cluster –Tabela da razão de reuso

1. A medida que se aumenta o padrão de reuso,


ou seja, o número de células por cluster,
diminui-se o número de canais por célula,
diminuindo o tráfego oferecido.
2. Por outro lado, aumentando a razão de reuso
implica na diminuição da interferência entre
co-células, uma vez que a potência transmitida
decresce com a distância d.

A escolha da razão de reuso co-canal é, portanto, um


compromisso entre a capacidade de trafego e a
qualidade do sistema (quanto menor a
interferência co-canal, maior a qualidade do
sistema).
Gerações do sistema celular
1. 1G (primeira geração) - redes celulares analógicas;
2. 2G (segunda geração) - redes celulares digitais
baseadas em comutadores de circuitos: redes CDMA,
TDMA e GSM;
3. 2,5G (segunda geração e meia) - redes 2G com
transmissão de pacotes de média/alta velocidade,
voltados para transmissão de dados. GPRS e EDGE
nas redes GSM, 1xRTT nas redes CDMA.
4. 3G (Terceira geração) - redes de altíssima velocidade,
com possibilidades de streaming de vídeo,
videoconferência, transmissões em tempo real, jogos
online. Hoje, o 3G já é realidade.
5. 4G (quarta geração) rede baseada no tráfego de voz,
dados e vídeo totalmente em IP.
Primeira Geração – 1G -
Sistemas Analógicos.
Primeira Geração – Sistemas Analógicos
O Padrão AMPS (Advanced Mobile Phone Service)
enquadra-se nos Serviços de Comunicações Móveis de
Primeira Geração.

O esquema de modulação utilizado para transmissão de


voz baseado em FM – tecnologia FDMA (Frequency
Division Multiple Access, ou Múltiplo Acesso por Divisão
de Frequência).
A transmissão de sinalização (mensagens através dos
canais de controle), o esquema utilizado é o digital
implementado através da modulação FSK a 10Kbps.
2G – GSM (Global System Mobile)
Primeira Geração – Sistemas Analógicos.
F1= 824 F2= 854 F3= 884 ....... Fn= 849

Portadora

Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal N

30 KHZ

Largura de banda disponível

Estrutura do canal AMPS de enlace Reverso


Primeira Geração – Sistemas Analógicos

Faixa de Frequência:
824 a 894 MHz (faixa de frequência utilizada pelo AMPS).

Quantidade de canais é igual 833 canais espaçados de


30KHz.

Cada canal inclui duas frequências separadas por 45


MHz, uma no sentido direto e outra no sentido reverso.

O espectro é dividido em duas bandas:


“A”, utilizada inicialmente pelas operadoras estatais
“B” usada pelas operadoras privadas.
Primeira Geração – Sistemas Analógicos

Faixa de Frequência:
Dos 412 canais, 21 são Canais de Controle utilizados para
o estabelecimento da chamada, e que não transportam voz.

Os outros 395 canais de cada banda são Canais de Voz.


A’’ 824-825 (MHz) A’ 845-846.5 (MHz)
Canais: 991-1023 Canais: 667 a 716

Enlace Reverso – Direção MS - > ERB


B’ 846.5-849 (MHz)
Canais: 717 a 799
A” A B A’ B’

824 825 835 845 846,5 849

25 MHz
A 825-835 B 835-845 (MHz)
(MHz) Canais: Enlace Direto – Direção ERB- > MS Canais: 334 a 666
1 a 333
A” A B A’ B’

869 870 880 890 891,5 894

25 MHz

Alocação de freqüências no espectro para o padrão AMPS


Resumo das principais características do padrão AMPS

Tecnologia de múltiplo acesso FDMA


Largura do canal 30 KHz
Usuário por canal 1
Faixa de freqüência do enlace direto 869 – 894 MHz
Faixa de freqüência do enlace 824 – 849 MHz
reverso
Largura de banda disponível 25 MHz
Espaçamento entre os canais de 45 MHz
enlaces direto e reverso
Modulação de sinais de voz FM
Número de canais ( controle e voz) 832 ( canal 0 não é usado)

Tabela 1 – Principais características do sistema AMPs


Segunda Geração -2G
(redes digitais de
telefonia móvel)
2G (redes digitais de telefonia móvel)
Tecnologias utilizadas:

D-AMPS (Digital Advanced Mobile Phone System) ou IS – 54;

TDMA (Time Division Multiple Access) ou IS-136;

CDMA (Code Division Multiple Access) ou IS-95

GSM (Global System for Mobile communicates)


2G (D-AMPS ou IS-54)
Apresentava as seguintes características:
Modulação DQPSK (Differential Quadrature Phase Shift
Keying) ;
Canal de 30 kHz;
Codificação de voz VSELP (Vector Sum Excited Linear
Prediction) ;
Seis time-slots por portadora;
Canais de voz full-rate com 2 time-slots ou half-rate com 1
time-slot ;
2G (Padrão TDMA ou IS-136)

O padrão IS-136 triplica ou setuplica a capacidade do


sistema AMPS;
Foi adotado no Brasil, devido a compatibilidade com a
largura de faixa do canal AMPS(30KHz) e o aumento da
capacidade e desempenho do sistema
2G (Padrão TDMA ou IS-136)
Na estrutura do quadro TDMA IS-136 cada portadora de
RF é subdividida em seis intervalos de tempo de canal
( time slots) pela técnica de acesso múltiplo por divisão no
tempo ( Time Division Multiple Acess – TDMA).

Os intervalos de tempo de canal (ITC) são identificados


de 1 a 6, com duração de aproximadamente de 6,67 ms
cada.

A repetição de cada sequência é chamada de quadro


(frame) TDMA, o qual tem uma duração de 40 ms.
2G – GSM (Global System Mobile)
2G (redes digitais de telefonia móvel - largura de banda )
F1= 824 F2= 854 F3= 884 ....... Fn= 849

Portadora

1 Canal 1 Canal 2
Canal N
Canal 3

Tempo 30 KHZ

Largura de banda disponível

Padrão IS-136
2G (Padrão TDMA ou IS-136)
Uma única portadora de RF IS-136 possui 30KHz de
largura de faixa e pode suportar, simultaneamente, até seis
unidades móveis, conforme ilustras as figuras abaixo:
Quadro TDMA 1 Quadro TDMA 0

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

40 ms 6,67 ms

Informação

Estrutura de um quadro TDMA no padrão IS-136


A tabela a seguir descreve as principais características:
Tecnologia de múltiplo acesso TDMA

Largura do canal 30 KHz

Usuário por canal 3(7,95 Kbits/s) ou 6(3,975Kbits/s)

Faixa de freqüência do enlace direto 869 – 894 MHz

Faixa de freqüência do enlace 824 – 849 MHz


reverso
Largura de banda disponível 25 MHz

Espaçamento entre os canais de 45 MHz


enlaces direto e reverso
Modulação de sinais de voz π/4 Shifted DPSK (variante da
modulação PSK)
Número de canais ( controle e voz) 3x832 = 2496 ( canal 0 não é usado)

Tabela 2 – Principais características do padrão IS-136


2G – Padrão IS-95 ou CDMAONE
Arquitetura Básica
2G – Padrão IS-95 ou CDMAONE
Arquitetura Básica
Mobile Station (MS)
Estação Móvel é o terminal utilizado pelo assinante. A
estação móvel é identificada por um MIN (Mobile
Identification Number). O equipamento dispõe ainda de um
número de série eletrônico (ESN).

Estação Rádio Base (ERB)


Equipamento encarregado da comunicação com as
estações móveis em uma determinada área que constitui
uma célula.

Base Station Controller (BSC)


Controla um grupo de ERBs. Em alguns sistemas CDMA
as funções do BSC são implementadas na CCC.
2G – Padrão IS-95 ou CDMAONE
Arquitetura Básica
Central de Comutação e Controle (CCC)
É a central responsável pelas funções de comutação e
sinalização para as estações móveis localizadas em uma
área geográfica designada como a área da CCC.

Home Location Register (HLR)


Registro de Assinantes Locais é a base de dados que
contém informações sobre os assinantes de um sistema
celular.

Visitor Location Register (VLR)


Registro de Assinantes Visitantes é a base de dados que
contém informações sobre os assinantes em visita
(roaming) a um sistema celular.
2G – Padrão IS-95 ou CDMAONE

CDMA (Code Division Multiple Access, ou Acesso


Múltiplo por Divisão de Código);

O CDMA baseia-se em um conceito denominado


Espalhamento Espectral (Spread Spectrum).

É um padrão de transmissão no qual todos os usuários


podem transmitir simultaneamente, nas mesmas
frequências e utilizando toda a banda disponível.
2G – Padrão IS-95 ou CDMAONE

O CDMA utiliza a técnica de “Spread Spectrum” na qual o


sinal de informação é codificado utilizando-se uma chave de
código que provoca o seu espalhamento espectral em uma
banda transformando-o aparentemente em ruído.
2G – Padrão IS-95 ou CDMAONE
Ao invés de se fazer a separação entre usuários através de
frequência ou frequência/tempo, a cada usuário é designado
um código, de forma que sua transmissão possa ser
identificada.
Os códigos usados têm baixa correlação cruzada
(idealmente zero), ou seja, são ortogonais, fazendo com que
as informações contidas nas várias transmissões não se
confundam.
No outro extremo da comunicação, o receptor tem
conhecimento do código usado, tornando possível a
decodificação apenas da informação de seu interlocutor.
As estações rádio base e terminais móveis são projetados
para operação dual-mode
2G – Padrão IS-95 ou CDMAONE
Tecnologia de múltiplo acesso TDMA

Largura do canal 1,25 MHz

Usuário por canal Depende da relação sinal/ruído(S/N)


adotado na rede
Faixa de freqüência do enlace direto 869 – 894 MHz

Faixa de freqüência do enlace 824 – 849 MHz


reverso
Largura de banda disponível 25 MHz

Espaçamento entre os canais de 45 MHz


enlaces direto e reverso
Modulação de sinais de voz QPSK(variante da modulação PSK)

Número de canais ( controle e voz) Depende da relação sinal/ruído(S/N)


adotado na rede
Principais características do padrão IS-95 ou CDMAONE
2G – Técnicas de Espalhamento Espectral

O CDMA utiliza três tipos de código todos com uma


taxa de transmissão de 1,2288 megachips por
segundo.
Walsh Conjunto de 64 códigos ortogonais W0 a W63.
PN longo Conjunto de 4,398 x 1012 códigos diferentes ( 242 – 1),
gerados por um registrador de deslocamento de 42 bits.

PN curto Conjunto de 32.767 códigos diferentes (215 – 1),


gerados por um registrador de deslocamento de 15 bits.
2G – GSM (Global System Mobile)
Espectro de Frequências
O padrão GSM passou a ser adotado no Brasil em 2002 e o modelo
escolhido foi o padrão GSM 1800. Abaixo são descritos as principais
características:
Tecnologia de múltiplo acesso TDMA
Largura do canal 200 KHz
Usuário por canal 8(13 Kbits/s) ou 16(5,6 Kbits/s)
Faixa de freqüência do enlace direto 1805 – 1880 MHz
Faixa de freqüência do enlace reverso 1710 – 1785 MHz

Largura de banda disponível 75 MHz


Espaçamento entre os canais de 95 MHz
enlaces direto e reverso
Modulação de sinais de voz 0,3 GMSK(variante da modulação FSK)

Número de canais ( controle e voz) 75 MHz/200KHz= 374 ( canal 0 não é usado)


2G – GSM (Global System Mobile)
O padrão GSM é uma combinação de FDMA e
TDMA

O FDMA separa o espectro em canais de voz


distintos por meio de sua divisão em porções
uniformes de largura de banda;

O TDMA compartilha uma mesma faixa de


frequência, mas transmite em tempos diferentes.
2G (redes digitais de telefonia móvel - largura de banda – GSM )
F1= 1710,2 F2= 1710,4 F3= 1710,6 ...... Fn= 1785 MHz

Portadora

7
4
6

5 3

1 Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal N

Tempo
200 KHZ

Largura de banda disponível


2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM
Uma rede GSM é composta por várias entidades com funções e
interfaces específicas. A rede GSM pode ser dividida em três
partes: a estação móvel, o subsistema estação base e o subsistema
de rede. Conforme demonstrado na figura abaixo:
2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM

Estação Móvel

A estação móvel consiste de um equipamento móvel (ME)


e um cartão chamado Subscriber Identity Module (SIM).
Cada equipamento móvel está unicamente associado a
uma identificação chamada International Mobile Equipment
Identifier (IMEI).
O cartão SIM tem uma identificação mundial única
chamada de International Mobile Subscriber Identity (IMSI)
usada para identificar o assinante ao sistema.
Estes códigos são independentes permitindo uma maior
mobilidade e uma segurança pessoal contra o uso não
autorizado.
2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM
Subsistema Estação Base

Este subsistema encarrega-se do controle da ligação, via


rádio, com a estação móvel. Estando dividido em duas
partes:
1. Estação Rádio Base de Transmissão (BTS)
2. Estação Rádio Base de Controle (BSC);
2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM

Subsistema Estação Base

A BTS aloja os receptores / transmissores de rádio que


definem a célula e suportam os protocolos de interface de
rádio com a estação móvel.

A BSC gerencia os recursos para uma ou mais BTS, tais


como, configuração dos canais de rádio, saltos de
frequência e transição entre células, o hand-off.

A BSC realiza a conexão entre as estações móveis e o


Centro de Comutação Móvel (MSC).
2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM

Subsistema de Rede

O Subsistema Rede é composto dos seguintes elementos de


rede:

1. Centro de Comutação de Serviços Móveis (MSC);


2. Registro de Localização de Unidade Móvel Local (HLR);
3. Registro de Localização de Unidade Móvel Visitante (VLR);
4. Equipamento de Identificação de Registro (EIR);
5. Centro de Autenticação de Unidade Móvel (AuC).
2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM

Subsistema de Rede

O principal componente do subsistema de rede é o MSC,


encarregado da comutação de chamadas entre estações
móveis ou entre uma estação móvel e um terminal fixo.

Comporta-se como um nó de comutação de PSTN ou ISDN


e, adicionalmente, providencia toda a funcionalidade
necessária para o tratamento de um assinante móvel,
realizando o registro, autenticação, atualização da
localização, transição entre células (Hand-off) e gerenciando
um assinante em roaming.
2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM

Subsistema de Rede

O HLR contém informações administrativas de todos os


assinantes registrados nas suas respectivas redes GSM,
juntamente com a localização atual da unidade móvel.

O VLR contém algumas informações administrativas


selecionadas no HLR necessárias para controle de chamadas
e para providenciar serviços de cada assinante situado
dentro de sua área de controle.
2G – GSM (Global System Mobile)
Arquitetura da rede GSM

Subsistema de Rede

O EIR é um banco de dados que contém uma lista de todos


os equipamentos móveis válidos na rede, onde todos
equipamentos móveis são identificados pelo IMEI.

Um IMEI é considerado inválido se declarado como roubado


ou incompatível com a rede.

O AuC é um banco de dados onde são guardados uma


cópia da chave de código secreta de cada SIM usados
para autenticação e encriptação no canal de rádio.
Referências
RAPPAPORT, Theodore. Wireless Communications:
Principles and Practice, Prentice Hall, 2001 (2ª. edição)

FREEMAN, Roger L. Fundamentals of Telecommunications,


John Wiley & Sons Inc., 1999.

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