TCC - Nayara

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FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - FAVENI

NAYARA RODRIGUES MADRUGA BARBOZA

A RELAÇÃO E O PAPEL PROFESSOR DO PROCESSO DE INCLUSÃO DE


ALUNOS COM TEA NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

COLIDER
2024
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - FAVENI

NAYARA RODRIGUES MADRUGA BARBOZA

A RELAÇÃO E O PAPEL PROFESSOR DO PROCESSO DE INCLUSÃO DE


ALUNOS COM TEA NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em Psicopedagogia
Institucional e Clínica.

COLIDER
2024
A RELAÇÃO E O PAPEL PROFESSOR DO PROCESSO DE INCLUSÃO DE
ALUNOS COM TEA NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

Nayara Rodrigues Madruga Barboza 1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.

RESUMO- Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo discutir os desafios na relação com
o professor no processo de inclusão com os alunos com TEA, no ensino fundamental e suas adaptações
no contexto escolar, diante isso as adaptações no currículo serão essenciais para desenvolver sua
independência, ultrapassar suas obrigações sociais, para que novos conhecimentos e desempenhos
sejam desenvolvidos no aluno. Possibilitar as crianças com autismo o convívio com outras da mesma
faixa etária facilita o estímulo das suas capacidades interativas, evitando o isolamento continuo. O
professor deve ter um olhar atento às necessidades de cada aluno, foque em suas capacidades para que
de fato esse aluno se sinta incluído e se efetive o ensino/aprendizagem. Deve-se formar uma rotina para
a criança, alterações podem influenciar em seu comportamento. A relevância de uma temática
relacionada ao autismo nos anos iniciais do ensino fundamental, como ocorre o processo de inclusão do
aluno com TEA e sua relação com o professor é, pois, perceber a importância dos fatores que estão por
trás dessa parceria, já que o crescimento de alunos com TEA que estão matriculados e são inseridos em
classes comuns nas escolas do Brasil.

Palavras-chave: Desafios. Inclusão com TEA. Adaptação Curricular.

1
[email protected].
1 INTRODUÇÃO

O tema do artigo é relevante ao cenário atual de inclusão educacional com


alunos autistas (TEA), é importante comentar que, diante dos desafios que o professor
de apoio encontra no processo de inclusão dos alunos autistas e da relevância que eles
possuem na mediação da escolarização desses educadores, a problematização e a
discussão desta temática são significativas.

O Transtorno do Espectro Autismo, é um transtorno do desenvolvimento que faz


com que as pessoas tenham problemas de linguagem, comunicação, interação social e
comportamento. Não há cura para o autismo, o que significa que uma criança
diagnosticada com autismo permanecerá autista em todas as fases de sua vida. A
diferença está em quão bem essas pessoas, com apoio médico e psicológico, podem
desenvolver ainda mais suas habilidades sociais. Como resultado, quando se inicia o
diagnóstico e o tratamento precoces, as respostas são mais efetivas e o cotidiano das
pessoas se torna mais fácil. Geralmente, o diagnóstico de transtorno do espectro
autista (TEA) ocorre entre os primeiros 3 anos de idade.

No entanto, vale lembrar que os sinais e sintomas do transtorno do autismo


(TEA) afetam a todos de formas e intensidades diferentes. Ou seja, depende de fatores
como o grau de deficiência, se está associado à deficiência intelectual e se a fala está
presente.

Além disso, algumas pessoas com autismo podem ter dificuldades de


aprendizagem em vários estágios de suas vidas. Por exemplo, na escola ou durante
atividades cotidianas consideradas simples, como tomar banho ou comer sozinho.

Enquanto muitas pessoas podem levar uma vida relativamente “normal”, outras
com TEA podem precisar de ajuda profissional ao longo da vida devido aos sinais e
sintomas do TEA.
O autismo em adultos e adolescentes pode ser mais leve por dois motivos
principais: os sinais e sintomas do TEA passam despercebidos na infância, ou porque
melhoram com tratamento especializado.

O autismo inclui crianças e adultos com todos os sintomas e sinais mais graves
do que a síndrome de Asperger e transtornos invasivos do desenvolvimento. Nesse tipo
de autismo, além de ter muitos comportamentos repetitivos, as habilidades sociais,
cognitivas e de linguagem são bastante afetadas.

Diante disso as pesquisas desenvolvidas acerca da temática da educação


especial com autistas, na perspectiva da educação inclusiva, vêm contribuindo com os
estudos sobre a inclusão dos alunos com deficiência TEA, e também os estudos
também colaboram com novas possibilidades de ensino e aprendizagem no
desenvolvimento desses alunos para um ensino de qualidade.

A adaptação desses alunos diante de tantas as dificuldades em sala de aula é


primordial para que obtenham um desenvolvimento na aprendizagem, sabe-se que é
devagar o aprendizado mais sempre haverá sucesso com esses alunos bastam todos
obter dedicação e desempenho do professor em sala de aula.

Deste modo, considera-se que estudar o autismo e a inclusão colabora para


ampliar o entendimento na área e com a formação de profissionais da educação básica,
na compreensão da inclusão escolar.

Nesta compreensão, o conteúdo reafirma a exigência que todos entendam e


aceitem a diversidade humana, sendo capaz contribuir na concepção de uma
sociedade mais justa.

Além do mais, esse estudo será importante para nossa prática pedagógica, pois
de nada vai adiantar ter um aluno com necessidade educacional especial matriculado
na escola se não tiver pessoas comprometidas, pois esta será mais uma criança
‘’incluída’’. Sendo assim, tem-se que dedicar-se para garantir o aprendizado a todos.
Diante do apresentado, o objetivo deste artigo é explorar as modificações
promovidas pelas políticas de inclusão em relação à entrada e presença da criança com
autismo na escola regular. No mais, classificamos a pesquisa como sendo de natureza
bibliográfica considerá-la adequada aos objetivos estipulados, haja vista que a partir
dos dados referenciais analisados possibilitou-nos investigar criticamente como o nosso
objeto de estudo.

O mapeamento das fontes dessa pesquisa se deu em no Portal de Periódicos


CAPES2, no portal de revistas da Scielo3 e no Google Acadêmico4. O material foi
selecionado a partir de uma leitura exploratória e seletiva, a início, seguida de uma
leitura analítica e por fim, interpretativa.

Assim, enquanto caráter estrutural, primeiramente o artigo abordará o conceito


de autismo e o diagnóstico diferencial, sendo assim a segunda parte tratará da
Educação Inclusiva, a Política Nacional da Educação Especial, e a terceira parte
abordara exclusivamente a Inclusão Escolar de crianças com autismo.

2 O ALUNO AUTISTA E INCLUSÃO ESCOLAR

Segundo Lacerda (2017), o indivíduo portador do autismo possui essa condição


desde o nascimento, sendo detectados pelos familiares por volta dos 2 a 3 anos de
idade, os sintomas aparecem de maneira mais perceptiva nesta fase, caracterizado por
uma condição regressiva ao passar dos anos.

Podemos dizer que os motivos geradores dessa situação para essa visão inicial
do autista/familiar muitas vezes perpassa pela falta de informação que, acarreta um
diagnóstico tardio. Tem-se também todo um estereótipo criado em torno desse
contexto, um tabu que a sociedade ponderou e pondera até hoje.
2
O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é uma
biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção
científica internacional.
3
O Scientific Electronic Library Online é um portal de revistas brasileiras que organiza e publica textos
completos de revistas na Internet. Produz e divulga indicadores do uso e impacto desses periódicos.
4
O Google Acadêmico é uma ferramenta do Google que possibilita a localização de artigos, teses,
dissertações e outras publicações úteis para pesquisadores.
Leo Kanner (1943), segundo Lacerda (2017), publicou o estudo científico
pioneiro que reconhece as características da condição do espectro autista, sendo o
marco inicial para todos os estudos que vieram a seguir.

(...) Na maior parte das vezes o autismo é genético, ou seja, decorre da carga
genética de seus pais ou é uma mutação genética ocorrida na própria criança.
Estudos recentes apontam o impacto genético no desenvolvimento entre 80% a
90% (...). (SANDIN et al, 2017, p. 04)

Segundo Lacerda (2017), a condição no TEA nem sempre se desenvolve no


indivíduo, as relações ambientais possuem grande relevância para o diagnóstico final,
contudo, esse “ambiente” não está relacionado com as relações sociais, e sim, com o
ambiente intrauterino.

Um dos fatores relacionados com o agente causador do TEA é a incidência de


partos prematuros, não sendo assim, considerada uma condição especifica, pois,
nascer prematuramente não significa que a criança desenvolverá o autismo
(LACERDA, 2017).
Um dos elementos que aparecem como associados ao TEA são os
medicamentos antiepiléticos. (...), tomado em geral por pessoas com epilepsia
mais severa e que, quando injetado em ratas prenhas, faz nascer em ratos com
comportamento tipicamente autista, que é uma das formas de produção de
modelo animal para a pesquisa sobre autismo em laboratório”. (COUTINHO;
BOSSO, 2015, p. 29)

Mediante os estudos de Viktorin (2017), de acordo com Lacerda (2017), outro


fator que é discutido entre os estudiosos sobre a relação associada ao espectro autista,
é o uso de antidepressivos usados por parte das mães durante a gravidez no
tratamento da depressão, sendo essa, considerada na maioria das vezes como a causa
da condição autista.

Para Lacerda (2017), a partir da criação do DSM V (Manual Estatístico e


Diagnóstico de Transtornos Mentais), todas as subdivisões como Síndrome de
Asperger, Autismo Clássico, entre outras começaram ter um único diagnóstico, o TEA.

A condição do TEA foi dividida em diferentes graus, sendo eles, leve ou nível 1,
moderado ou nível 2 e severo ou nível 3, facilitando a abordagem de medicamentos,
tratamentos e intervenções médica. A partir dessas intervenções, o nível de gravidade
pode ser modificado para uma evolução na condição do autismo. (LACERDA, 2017).
O DSM V a partir da análise do comportamento são definidos os critérios sociais
que as pessoas com TEA apresentam na maioria das vezes, tais como déficits
persistentes na comunicação e interação social, ausência total de expressões faciais e
comunicação não verbal, em muitos casos ausência de fala, compreensão das falas
são pé da letra dificultando as relações sociais. (LACERDA, 2017, p. 17).

(...) a manifestação do autismo pode ser observada algumas vezes desde muito
breve e quase sempre dá sinais claros a partir dos 12 meses de idade”.
(ADRIEN, 1993, p. 07)

Lacerda (2017), explica que as crises de birra, na maioria das vezes têm uma
função de comunicação pela ausência da fala, utilizadas pelo autista com a finalidade
de se expressar positivamente ou negativamente com relação aos seus desejos.

Por isso, tais crises devem ser primeiramente observadas por um profissional
especialista na área com finalidade de identificar sua causa e após isso com base
nessas informações são elaboradas e aplicadas intervenções específicas para cada
caso.

2.1 O PROFESSOR E O ALUNO AUTISTA DENTRO DA SALA DE AULA NO


ENSINO FUNDAMENTAL

Os Professores tornam-se parceiros neste aspecto se tornando um Desafio, é


importante manter a calma e estar seguro na sala de aula, então a segurança pode ser
repassada aos pais de crianças com necessidades especiais. Diante disso a criança
voltará para casa todos os dias com o seu desenvolvimento de ensino ampliado com
sabedoria.

Colaborando, Melo, Lira e Facion (2008, p. 65),


[...] impõe a construção de um projeto que não se dará ao acaso nem de uma
hora para outra e que não é uma tarefa individual. Ao contrário, trata-se de um
trabalho coletivo, que envolve discursões e embates entre diferentes esferas
(governo, sociedade, escola e indivíduo) em que seja possível refletir sobre que
escola queremos construir e que indivíduos pretendemos formar.

Esse estudo buscou investigar a formação continuada dos professores, para que
estejam aptos a trabalhar com crianças que possuem diferentes necessidades
especiais de maneira responsável. Podendo verificar assim, o grau de dificuldade de
cada um de maneira eficiente para que o corra uma evolução de ambas as partes
(SILVA; ARRUDA, 2014).

Os principais achados do estudo mostram que é indispensável a utilização dos


programas de intervenção precoce para o desenvolvimento integral do educando
portador de alguma deficiência, associado com o trabalho de inclusão nas escolas
comuns para a formação da personalidade, desenvolvimento de capacidades motoras e
cognitivas, e principalmente para a autonomia. (SILVA, ARRUDA, 2014).

2.2 DESAFIOS E ADAPTAÇÃO CURRICULAR

Mudanças no currículo escolar tem o objetivo de atender a necessidade da


criança inserida na rede regular de ensino, sendo assim se faz importante entender a
diferença entre modificar o currículo e adaptar.

A modificação se faz no modo de alteração no conteúdo, porém não deixando de


atender a necessidade do aluno, mesmo que essa modificação de conteúdo tenha que
mudar a maneira de avaliar. Já a adaptação se dá de forma em que o conteúdo não se
modifica, porém as atividades são adaptadas diante a necessidade do aluno e a forma
de avaliar não é alterada.

Diante disso sempre se devem levar em consideração as limitações do aluno,


não deixando de utilizar metodologias significativas para o aprendizado, sendo assim
pode se dizer que quando se modifica o conteúdo a essência é a mesma, porém o
professor utiliza de outros meios para transmitir o conteúdo que deseja ensinar, e
quanto a adaptação muda apenas como vai ser apresentado o conteúdo e busca
métodos para não fugir do assunto.

Em muitos casos serão necessárias algumas alterações na área acadêmica, pois


uma vez que o aluno tem dificuldade em habilidade motora como, por exemplo, segurar
uma caneta, ou até mesmo mudar de ambiente para realização de atividade exige certa
modificação ocasionando estresse na criança.
Quando se programa estratégias e intervenções de ensino, o professor tem que
tomar cuidado com a forma de avaliar o aluno e não deixar de apoiar as estratégias
utilizadas para a aprendizagem. Ou seja, quando avalia o aluno é imprescindível uma
investigação baseada nas competências do aluno.

Todo educador tem que ter consciência de que cada autista reage de um jeito,
apresentando assim características variadas o comprometendo, desta forma necessita
de um total apoio em seu processo de ensino aprendizagem.

O autista junto aos professores e toda a equipe pedagógica encontram


dificuldades, tanto em ingressar em uma escola regular, quanto na rotina como um
todo, para uma melhor adaptação, se faz necessária obter a diminuição da contingencia
trazida pelo educando, para que seja possível a melhor adaptação perante o currículo.

Toda a ação curricular serve para ajudar a flexibilização e a viabilização ao


acesso a diretrizes estabelecidas pelo currículo, não possuindo assim a intenção de
desenvolver uma proposta de currículo, mas sim um currículo dinâmico a ser
desenvolvido, sendo possível alterar quando for necessário, atendendo a uma realidade
desejada pela educação escolar, perante a sua necessidade.

O currículo flexível ajuda no estabelecimento do vínculo da cumplicidade entre


pais e professores, perante a instituição escolar, para estabelecer as competências a
serem estabelecidas para a educação do educando, permitindo assim uma total
evolução estrutural perante aos desafios a serem enfrentados.

Diante disso, Mantoan (2006, p. 64), afirma que:

Para que se avance nessa direção, é essencial que os sistemas de ensino


busquem conhecer a demanda real de atendimento a alunos com necessidades
educacionais especiais, mediante à criação de sistemas de informação e o
estabelecimento de interface com os órgãos governamentais responsáveis pelo
Censo Escolar e pelo Censo Demográfico, para atender a todas as variáveis
implícitas à qualidade do processo formativo desses alunos. Nestes termos a
acessibilidade deve ser assegurada nos seguintes aspectos: mediante à
eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na edificação. Incluem-se
também, as instalações, equipamentos, mobiliários, nos transportes escolares,
nas barreiras nas comunicações e informações.
As adaptações do ambiente e currículo são necessárias, e deve corresponder às
atividades educacionais oferecidas pelo sistema educacional, visando atingir os
seguintes objetivos: todos os alunos incluindo aqueles que têm algumas necessidades
educacionais especiais, sem fazer um diferencial em sala de aula.

Quando há a inclusão de um educando autista há novos desafios a serem


enfrentados, pois cada criança tem um sintoma diferente da outra, por isso a
necessidade de conhecê-las antes de tudo, por isso a necessidade de se trabalhar com
orientações adequadas em seu cotidiano.

As crianças com autismo necessitam de uma rotina a ser seguida, pois reagem
mal a novas mudanças e adaptações, pois a repetição se faz necessária no processo
das atividades a serem realizadas. O professor precisa entender se o aluno responde
bem aos estímulos auditivos e visuais, interagindo assim com os colegas e professor,
mantendo padronizada a forma de comprimento e de se conduzir a ele, para não
provocar uma possível crise de ansiedade.

Antes de a aula ser iniciada o professor deve pedir aos pais/responsáveis que
apresentem a escola ao educando, para a tranquilização e familiarização com o espaço
a ser convivido em seu cotidiano.

Há algumas crianças com o Espectro Autista com hipersensibilidade a barulho


alto, por isso a necessidade dos responsáveis leva-los antes dos outros educandos
para irem se acostumando com os ruídos.

Os autistas mostram interesses específicos em demonstrar o seu verdadeiro


fascínio com tudo relacionado a ele, onde o professor deverá aproveitar a brecha para
trabalhar temas com atividades em sala de aula para atrair a sua atenção e conseguir a
sua concentração em tarefas.

Em geral todos os educandos necessitam aprender o mesmo conteúdo, nem que


seja necessário realizar algumas adaptações de forma a ser apresentado a cada um,
porém o professor precisa lembrar que fazer diferenciações não ajuda a criança autista,
mas sim atrapalha em sua interação com as demais crianças e prejudicando a sua
motivação perante a sua aprendizagem.

As orientações em sala de aula devem ser claras e objetivas, facilitando assim a


compreensão das tarefas a serem realizadas, beneficiando a todas as crianças.

As atividades coletivas quando trabalhas, beneficiam os educandos, realizando


assim através de jogos, brincadeiras, tarefas e atividades e nunca se esquecer de ficar
atento em como reagem a esses momentos de interação com seus colegas.

3 CONCLUSÃO

Durante a pesquisa foi possível entender como se faz inclusão no Brasil, além
das dificuldades e da carência de certas informações pode se dizer que os profissionais
da educação não estão sozinhos no caminho da inclusão.

A inclusão no processo educativo não se trata apenas de inserir o aluno em uma


sala regular, há processos que necessitam fazer para que a inclusão seja adequada ao
processo de aprendizagem, e que o aluno se sinta à vontade e tenha prazer em fazer
parte desse processo, não deixando de citar também os parâmetros curriculares e as
políticas públicas presente quando o assunto é inclusão.

A inclusão nas escolas ainda gera resistência à sociedade, apesar dos


parâmetros legais que garantem aos alunos o acesso à educação formal. O professor é
um dos primeiros a encontrar dificuldades, pois os alunos autistas necessitam de
atividades adequadas, e muitas vezes esse educador não é apoiado para progredir com
o aluno no processo de aprendizagem.

Lamentavelmente, o que acontece atualmente é que a exclusão supera a


inclusão, pois houve um caso de alunos sendo colocados no canto de uma sala de aula
porque os professores não tinham informações sobre como lidar com isso e quais
caminhos seguir para que a verdadeira inclusão acontecesse. Ou seja, a inclusão só
ocorre quando os alunos caminham com os outros, mesmo que o conteúdo esteja
sendo adaptado, mas os alunos estão no mesmo nível de conteúdo que os demais.
Os objetivos propostos foram alcançados fazendo uma breve reflexão e
desmistificando todo o trabalho a ser realizado com crianças portador do TEA, além de
expor as dificuldades encontradas no meio educativo, vale deixar claro que os
professores estão cada vez mais atentos a inclusão, pois o número de alunos com
esses transtornos está crescendo a cada ano.

Com essa pesquisa pode-se concluir que sim vão existir desafios e da maneira
correta podem ser superados. Sendo importante a troca de informações entre
professor, escola e família, assim todos saberão como está sendo o processo de
inclusão da criança, podendo lhe dar um melhor suporte no ensino e aprendizagem.
Todas as estratégias estudadas devem ser aplicadas para que a criança tenha um
desenvolvimento cognitivo e social, elevando o seu bem-estar.

4 REFERÊNCIAS

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março de 2007. Protocolo Facultativo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
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