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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
INTRODUÇÃOÀ MICROECONOMIA:
EQUILÍBRIODEMERCADO
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
Sabemos que, no mundo real, a oferta e a demanda atuam conjuntamente, e o
preço e a quantidade que são vendidos no mercado se dão quando as duas
curvas (oferta e demanda) se interceptam.
Agora vamos conhecer o equilíbrio em mercados competitivos, ou seja, mercados
que são formados por um grande número de compradores e vendedores. Fiz a
observação que o equilíbrio discutido aqui é em mercados competitivos, pois
temos outros mercados, como os poucos competitivos e os sem competição, nos
quais o equilíbrio se dá em outro ponto.
O equilíbrio em mercados competitivos pode ser visto na Figura 1.
a) Grau de concentração
É o tamanho do mercado, em outras palavras, número de vendedores e compradores que
fazem parte daquele mercado. Dependendo da quantidade de empresas e consumidores,
dizemos que o mercado é concentração ou competitivo. Uma forma de medir é pelos
índices de mercado. Quando as quatro maiores empresas que fazem parte desse mercado
detêm, pelo menos, 75% da quantidade comercializada, dizemos que é um mercado
altamente concentrado. Um dos maiores problemas de mercado muito concentrado é que
as empresas conseguem definir o preço que será vendido seu produto e esse preço, em
geral, é mais alto do que em mercados competitivos. Outros problemas podem ser
em relação à quantidade e à qualidade do produto.
c) Barreiras à entrada
Barreiras à entrada pode ser definida como o grau de dificuldade que uma
nova empresa tem em fazer parte do mercado. E podem ser:
c) Barreiras à entrada
Barreiras à entrada pode ser definida como o grau de dificuldade que uma
nova empresa tem em fazer parte do mercado. E podem ser:
Com base no que foi discutido, os mercados podem ser classificados, quanto à
competitividade, em:
Esta é uma prática que ocorre quando um monopolista vende o mesmo produto
para consumidores diferentes e a preços diferentes. Podemos citar como exemplo
de prática de discriminação de preços:
Produtos diferenciados
Os produtos são sempre diferenciados. A diferenciação pode vir por um ingrediente
de qualidade superior, serviços, embalagens especiais etc.
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FUNDAMENTOS DA TEORIA MACROECONÔMICA
Keynes escreveu sua principal obra em 1936, num contexto em que a economia
norte-americana estava devastada após a Grande Depressão, ou a chamada
crise de 1929. Nesse período, a economia dos Estados Unidos estava sofrendo,
passando por uma grande crise, na qual o nível de desemprego era muito alto.
Na visão de Keynes, se o governo participasse mais dessa economia, a crise não
teria sido tão profunda.
FUNÇÃO ESTABILIZADORA
O governo ter a função estabilizadora significa que ele precisa manter a
economia estabilizada. Você pode verificar, por exemplo, que o governo tem
estado bastante preocupado com os níveis de preços na economia, ou seja, o
governo tem se preocupado com o nível da inflação.
FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
Essa função do Estado é exatamente o que o nome dela diz, ou seja, distribuir
melhor os recursos, tentar retirar de quem tem muito para oferecer a quem não
tem nada ou pouco tem.
FUNÇÃO ALOCATIVA
Significa que o Estado deve atuar em áreas da economia na qual o setor privado
não tem muito interesse em atuar, ou seja, o governo irá alocar recursos em
áreas que, se ele não atuar, não ofertarão os serviços necessários, já que o setor
privado não fará essa oferta de serviços.
E, por último, temos o mercado cambial, já que um país como o Brasil realiza
transações comerciais e financeiras com outros países. Porém, para que essas
transações sejam possíveis, é preciso transformar, ou melhor, converter o preço
dos bens negociados em relação ao preço do outro país. Para isso, é utilizada a
taxa de câmbio.
• sociedade tradicional;
• pré-requisito para o arranco;
• arranco ou decolagem;
• crescimento autossustentável;
• idade do consumo de massa.
De acordo com dados da PNUD, para o ano de 2012, o Brasil ficou na 85ª
colocação no ranking do IDH. Nesse ranking, constam 186 países. O Valor do
IDH brasileiro é 0,730, ou seja, nosso IDH é considerado médio. O país
melhor colocado é a Noruega, com um IDH de 0,955, acompanhada pela
Austrália, com 0,938. O último colocado é Níger, com um índice de 0,304.
• População residente
• POPULAÇÃO OCUPADA
• TRABALHADORES POR CONTA PRÓPRIA
• EMPREGADORES
• TRABALHADORES NÃO REMUNERADOS
• POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA
• PESSOAS INCAPACITADAS AO TRABALHO
• PESSOAS DESEMPREGADAS OU POPULAÇÃO DESOCUPADA
SALÁRIO MÍNIMO
Na maioria dos países, incluindo o Brasil, existem legislações que proíbem que os empregadores
paguem menos do que um salário mínimo a qualquer categoria profissional ou gênero ou, ainda,
a idades diferentes. O salário mínimo é definido pelo governo de tempos em tempos.
SINDICATOS
Segundo Souza (2011), os sindicatos são entidades que defendem os direitos dos trabalhadores.
Dentre esses direitos, estão a irredutibilidade dos salários e a manutenção dos salários reais, ou seja,
do poder aquisitivo da população.
SALÁRIO-EFICIÊNCIA
Um empresário pode estar certo que existe mais oferta do que demanda por trabalhadores em um
determinado setor, mas ele pode não desejar, por questão estratégica, por exemplo, reduzir o salário.
Nesse caso, o empresário estaria evitando rotatividade e assegurando a qualidade do trabalho.
POLÍTICASECONÔMICAS
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POLÍTICAS ECONÔMICAS: MONETÁRIA, FISCAL E
CAMBIAL
De acordo com Souza (2011), as funções da moeda podem ser divididas em: meio
de troca, reserva de valor, medida de valor e padrão para pagamento diferido no
tempo. A função chamada meio de troca está relacionada à possibilidade que
temos de trocar moeda por produtos e serviços que demandamos, ou seja, a
moeda nos ajuda muito por nos facilitar as trocas e, embora não pensemos muito
nisso, nem sempre foi assim, já tivemos muitas mercadorias que foram utilizadas
como moeda.
E por que nós demandamos moeda? Sei que você está assustado com essa
pergunta e deve ter respondido: é óbvio que sabemos. Mas sabemos na prática.
Vejamos, na teoria, quais são os motivos que nos levam a demandar moeda:
Conforme Souza (2011), a demanda por moeda vai depender diretamente de qual
é a renda do agente econômico e inversamente da taxa de juros.
Explico, quanto maior a renda, maior a demanda por moeda, e quanto maior
a taxa de juros, menor a demanda, pois se a taxa de juros estiver muito alta, será
mais interessante deixar o dinheiro aplicado.
Já quando o governo tem déficit em suas contas, ou seja, ele gastou mais do que
arrecadou, podemos dizer que ele está fazendo uma política fiscal expansionista,
isso porque, se o governo gasta mais do que arrecada, ele está estimulando a
economia pela injeção de recursos. Aqui cabe uma observação bastante
importante: e a qualidade desses gastos? Muitas vezes, apenas gastar para injetar
dinheiro na economia não é uma boa estratégia, é preciso saber em que se está
gastando.
IMPOSTOS DIRETOS
Os principais impostos diretos no Brasil são o Imposto de renda – IR pessoa física
e jurídica, o IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, o IPTU
– Imposto Predial e Territorial Urbano, o ITR – Imposto Territorial Rural, dentre
outros. Esses impostos são todos diretos, o que significa que eles incidem sobre a
renda do cidadão ou da empresa, ou sobre a propriedade de algo.
IMPOSTOS INDIRETOS
Os principais impostos indiretos no Brasil são o ICMS – Imposto Sobre a Circulação
de Mercadorias e Serviços, o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, ISS –
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, o II – Imposto de Importação,
dentre outros. A característica que esses impostos têm em comum é que todos
incidem sobre o consumo e, por isso, são classificados como diretos.
IMPOSTOS NEUTROS
Dizemos que o sistema de cobranças de impostos é neutro quando a sua participação na
renda das pessoas é a mesma, independentemente do nível de renda.
IMPOSTOS REGRESSIVOS
Chamamos de sistema regressivo quando a participação dos impostos na renda das pessoas
diminui conforme a renda aumenta, ou seja, quem ganha menos, paga mais.
IMPOSTOS PROGRESSIVOS
Damos o nome de sistema progressivo quando a participação dos impostos na renda das
pessoas aumenta conforme a renda aumenta, ou seja, quem ganha mais, paga mais.
É dentro da política fiscal que o governo decide onde fará seus investimentos.
Dessa forma, ela influencia diretamente os cidadãos. Além disso, é por meio dessa
política que verificamos se o governo está endividado ou não, de onde estão vindo
e pra onde estão indo seus recursos. Como já falamos anteriormente, a política fiscal
pode ser utilizada para incentivar ou desincentivar a indústria (produção) de algum
produto.
A política cambial é aquela que busca manter, atingir uma taxa de câmbio que
seja considerada boa para a economia. Junto à política cambial, alguns autores
trabalham a chamada política comercial, que se refere a mecanismos de incentivo
ou desincentivo às exportações e as importações.
Nas palavras de Gremaud et al. (2008) a taxa de câmbio é o valor que uma moeda
nacional possui em termos de outra moeda nacional. Dessa forma, podemos
comparar o Real ao Dólar, ao Euro, e assim por diante. Bem como podemos comparar
Euro ao Dólar, Euro ao Franco. Um país pode adotar regimes cambiais diferentes.
Nesse regime cambial, é permitido que o preço da moeda oscile de acordo com as
condições de oferta e demanda do mercado. Nesse caso, o Banco Central também
compra e vende moeda estrangeira, no entanto, faz isso apenas pela necessidade
que tem de utilizar essa moeda, ele não entra no mercado para influenciar ou
determinar o seu preço. No caso de câmbio flutuante, o preço da moeda será
determinado pelas leis da oferta e demanda. Se houver maior demanda pela moeda,
seu preço se elevará, e se a demanda cair, seu preço também cairá.