Minuta Codigo de Posturas Completa

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MINUTA

LEI COMPLEMENTAR Nº _____ DE ___________DE 2021.

Dispõe sobre o Código de Posturas do Município de Goiânia e


dá outras providências.

O PREFEITO DE GOIÂNIA Faço saber que a Câmara Municipal de
Goiânia, Estado de Goiás, aprova e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Este Código institui as normas disciplinadoras da higiene pública, do


bem-estar público, da localização e do funcionamento de atividades econômicas, bem como
as correspondentes relações jurídicas entre a Administração Pública Municipal e os
munícipes.

Art. 2º Todas as pessoas físicas e jurídicas são obrigadas a cumprir as


prescrições deste Código, a colaborar para o alcance de suas finalidades e a facilitar a
fiscalização pertinente dos órgãos municipais.

TÍTULO I
DA HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 3º Compete à Administração Pública Municipal zelar pela higiene


pública, visando à melhoria do ambiente, da saúde e do bem-estar da população.

Art. 4º Para assegurar as indispensáveis condições de sanidade, a


Administração Pública Municipal fiscalizará a higiene:

I - dos logradouros públicos;

II - das edificações, instalações e equipamentos localizados na Macrozona


Construída e Macrozonas Rurais.

CAPÍTULO II
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 5º O controle, a preservação e a conservação da higiene dos logradouros


públicos e demais áreas públicas ocorrerá na forma deste Código e do previsto na legislação
ambiental.

Art. 6º Art. 9º Relativamente aos imóveis edificados ou não, construções,


reformas, demolições e outras obras ou intervenções, fica proibido:

I - utilizar o logradouro público para o preparo de concreto, argamassas ou


similares, assim como para a confecção de fôrma, armação de ferragens e execução de outros
serviços; LEVE
II - depositar materiais de construção em logradouro público ou demais áreas
públicas; GRAVE

III - obstruir as sarjetas e galerias de águas pluviais; LEVE E GRAVÍSSIMA

IV - obstruir ou dificultar a passagem de pessoas no logradouro público;


GRAVE E MÉDIA

V - comprometer, por qualquer modo ou sob qualquer pretexto, a higiene dos


logradouros públicos. LEVE

Art. 7º Art. 10. Na carga ou descarga de veículos, nos locais permitidos, será
obrigatória a adoção de precauções necessárias à preservação do asseio dos logradouros
públicos. LEVE

Parágrafo único. Imediatamente após a operação, o responsável deverá


providenciar a limpeza do trecho afetado. LEVE

Art. 8º Art. 240. É proibido enfeitar logradouros públicos com bandeirolas ou


demais enfeites.LEVE

§ 1º A proibição deste artigo não se aplica em caso de eventos tradicionais ou


licenciados pelo órgão municipal competente, observado o Plano Diretor de Arborização do
Município.

§ 2º No caso previsto no § 1º deste artigo, o responsável deverá remover todo


o material utilizado imediatamente após o evento.

CAPÍTULO III
​ A HIGIENE, LIMPEZA E MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS EDIFICADOS
D

Art. 9º Art. 11. Os proprietários ou possuidores dos imóveis situados no


Município serão obrigados a conservá-los conservar, em estado de limpeza e asseio, as
edificações residenciais que ocuparem, inclusive as áreas internas, pátios e quintais, de forma
a não comprometer a segurança e a saúde públicas e o meio ambiente. GRAVÍSSIMA

Art. 25. Art. 3927. Os proprietários dos imóveis edificados ou não que, por sua
localização ou natureza, possam comprometer a utilização e a segurança dos cidadãos e dos
imóveis adjacentes, ficam obrigados a realizar as obras e intervenções necessárias
determinadas pelos órgãos competentes. GRAVE

Art. 26. Art. 28. Quando águas pluviais colhidas em logradouros públicos
transitarem ou desaguarem em terreno particular, com volume que exija sua canalização, será
adotada solução técnica que dê ao Município o direito de escoar essas águas por meio de
tubulações subterrâneas.

Art. 27. Art. 4129. Os proprietários de terrenos marginais a rodovias, a


ferrovias e a estradas vicinais serão obrigados a permitir o escoamento das águas pluviais,
sendo proibida a sua obstrução e/ou a danificação das obras feitas para esse fim.
GRAVÍSSIMA
§ 2º § 5º Quando, pela natureza ou condições de solo, não for possível a
canalização da água pluvial e demais águas previstas neste artigo, do imóvel para a galeria ou
sarjeta, essas deverão ser canalizadas através do imóvel vizinho que oferecer melhores
condições, observadas as disposições contidas no Código Civil.

§ 3º § 6º A condução das águas pluviais ou outras permitidas por lei, do


imóvel para a sarjeta ou galeria pluvial, deverá ser realizada através de tubulação, sob a
calçada, devidamente construída.
§ 1º Parágrafo único. As edificações com atividades econômicas deverão ser
mantidas em estado de limpeza e higiene, no que concerne a todas as suas instalações, ainda
que descobertas. GRAVÍSSIMA

§ 2º § 5º Quando, pela natureza ou condições de solo, não for possível a


canalização da água pluvial e demais águas previstas neste artigo, do imóvel para a galeria ou
sarjeta, essas deverão ser canalizadas através do imóvel vizinho que oferecer melhores
condições, observadas as disposições contidas no Código Civil.

§ 3º § 6º A condução das águas pluviais ou outras permitidas por lei, do


imóvel para a sarjeta ou galeria pluvial, deverá ser realizada através de tubulação, sob a
calçada, devidamente construída. GRAVE

Art. 10. Xx. A instalação de cobertura fixa ou desmontável será obrigatória


nos estabelecimentos que comercializem ou depositem, em suas dependências, pneus novos
ou usados, materiais recicláveis, ferros velhos e materiais similares, como medida preventiva
ao acúmulo de água, meio favorável à geração de focos do mosquito Aedes aegypti e de
outros vetores, respeitadas as demais disposições em lei específica. GRAVÍSSIMA

§ 1º A cobertura a que se refere o caput deste artigo deverá ser de material


rígido e observar formas de edificação que impeçam toda possibilidade de acúmulo de águas,
bem como ser licenciada pelo órgão municipal de planejamento urbano. GRAVE

§ 2º Para fins de aplicação deste artigo, entende-se por “materiais similares”


todo e qualquer material que, por sua conformação e disposição, ofereça condições para o
acúmulo de líquidos.

§ 3º Os materiais previstos neste artigo não poderão ser visíveis ao logradouro.


GRAVE

Art. 11. Art. 17. Os reservatórios de água para consumo humano deverão
atender às normas específicas, e satisfazer às seguintes exigências:

I - absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam


contaminar ou poluir a água; GRAVE

II - existência de tampa removível ou abertura para inspeção e limpeza;


GRAVE

III - existência de extravasor com telas ou outros dispositivos que impeçam a


entrada de animais, inclusive roedores e vetores;LEVE
IV - higienização, no mínimo, a cada 6 (seis) meses ou sempre que necessário;
LEVE

V - instalação e manutenção segundo as normas regulamentares pertinentes.


LEVE

CAPÍTULO IV
DA HIGIENE DAS EDIFICAÇÕES LOCALIZADAS
NAS MACROZONAS RURAIS

Art. 12. Art. 19. As edificações situadas nas macrozonas rurais, além das
condições de higiene previstas no Capítulo III deste Título, no que for aplicável, deverão
observar:

I - as fontes e cursos d'água usados para abastecimento domiciliar ou produção


de alimentos deverão ser preservados e protegidos de qualquer tipo de poluição capaz de
comprometer a saúde das pessoas, da fauna e da flora; GRAVÍSSIMA

II - as águas servidas deverão ser canalizadas para sistema de tratamento de


efluentes, instalado conforme norma técnica específica ou em outro local recomendável,
respeitadas as exigências sanitárias e ambientais; GRAVE

III - os resíduos produzidos deverão ser devidamente acondicionados e


dispostos em pontos coletivos de disposição temporária com distância de, no mínimo, 50 m
(cinquenta metros) das edificações residenciais, não podendo ser dispostos em unidades de
conservação e Áreas de Preservação Permanente, nos termos do Plano Diretor do Município.
GRAVÍSSIMA

Art. 13. Art. 20. A instalação e manutenção de estábulos, estrebarias, pocilgas,


galinheiros, currais, canis, gatis e as esterqueiras deverá atender às seguintes exigências:

I - localizar a uma distância mínima de 50 m (cinquenta metros) das


edificações residenciais, sendo vedada a localização em unidades de conservação e Áreas de
Preservação Permanente, nos termos do Plano Diretor do Município. GRAVÍSSIMA

II - ser construído de forma a facilitar a sua limpeza e asseio; GRAVE

III - não deixar estagnado líquidos ou o acúmulo de resíduos ou dejetos;


GRAVÍSSIMA

IV - canalizar as águas residuais para local recomendável de acordo com os


critérios sanitários e ambientais. GRAVE

§ 1º Constatada a existência de animal doente, o órgão sanitário competente


deverá ser imediatamente avisado e as instruções determinadas por este órgão deverão ser
atendidas, especialmente quanto ao local de permanência, alojamento e destinação final do
animal. GRAVE
§ 2º Fica proibida a construção e permanência das instalações referidas no
presente artigo em locais que forem definidos pelo órgão sanitário competente, como de
relevância para a saúde pública. GRAVÍSSIMA

​CAPÍTULO V
DA HIGIENE DOS POÇOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO
DE ÁGUA DOMICILIAR E DO SISTEMA
ALTERNATIVO DE EFLUENTES

Art. 14. Art. 21. Quando o sistema de abastecimento público não puder
promover o pleno suprimento de água a qualquer edificação, este poderá ser feito por meio de
poços simples, semi-artesianos ou artesianos, segundo as condições hidrológicas do local.

§ 1º A perfuração de poços semi-artesianos ou artesianos deverá ser


previamente licenciada pelo órgão estadual competente, em conformidade com as normas
pertinentes, observando-se os cuidados para se evitarem a criação e proliferação de vetores e
animais sinantrópicos. GRAVE

§ 2º No caso de uso da água para consumo humano, além dos requisitos


previstos no § 1º deste artigo, será exigido o cumprimento das exigências sanitárias, nos
termos da legislação vigente. GRAVÍSSIMA

Art. 15 24. A perfuração de poços não poderá ser executada em logradouro


público, exceto nos casos de necessidade e utilidade pública ou quando comprovada a
inviabilidade técnica de perfuração no interior do imóvel. GRAVÍSSIMA

§ 1º Em caso de necessidade de uso de logradouro público, em decorrência de


obra ou atividade de interesse ou utilidade pública, não será devida qualquer indenização aos
construtores, proprietários ou possuidores dos poços.

§ 2º A instalação do poço em logradouro público, quando autorizada, não


poderá resultar em qualquer saliência ou obstrução no passeio público. MÉDIA

§ 3º Não poderá haver perfuração de poço na pista de rolamento das vias


públicas. GRAVÍSSIMA

Art. 16. Art. 24. O uso de sistema alternativo de tratamento de efluentes onde
não houver rede de esgoto sanitário será obrigatório, sendo sua construção, instalação e/ou
manutenção de responsabilidade do proprietário ou possuidor do imóvel, na forma da
legislação. GRAVÍSSIMA

CAPÍTULO VI
​DO ACONDICIONAMENTO, COLETA, TRANSPORTE, TRATAMENTO E
DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS

Art. 17. Art. 27. Os geradores de resíduos serão obrigados a segregá-los,


acondicioná-los e dar-lhes destinação final adequada, observando-se as normas pertinentes.
GRAVÍSSIMA
Art. 18. Art. 26. O órgão municipal ambiental deverá estabelecer normas
quanto ao acondicionamento, à coleta, ao transporte, ao tratamento e ao destino final dos
resíduos.

Art. 19. O gerador de resíduo sólido reutilizável e reciclável deverá separá-lo e


disponibilizá-lo para coleta seletiva, nos termos da legislação ambiental. GRAVÍSSIMA

Art. 20. Art. 28. No manejo dos resíduos do serviço de saúde humana ou
veterinária deverão ser observadas as normas pertinentes. GRAVÍSSIMA

Art. 21. Art. 30. Art. 21. Art. 30. Os resíduos produzidos pelos grandes
geradores deverão ser armazenados no interior do imóvel em que são produzidos até que se
realize a coleta, conforme normas técnicas do órgão competente. GRAVE

Art. 22. Art. 31. Os geradores de resíduos perigosos deverão obedecer às


normas específicas referentes ao manejo. GRAVÍSSIMA

Art. 23. Fica proibida a colocação de caçambas ou containers em logradouro


público sem a devida autorização, bem como em local e quantidade diversos da autorizada.
GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. As caçambas ou containers deverão ser sinalizados com


faixas refletivas que permitam sua identificação e localização à distância, conforme normas
regulamentares específicas. GRAVE

Art. 24. Ressalvado o disposto no art. 21 deste Código, bem como o previsto
no Código de Obras e Edificações do Município e demais normas específicas, poderá ser
instalado recipiente de resíduo sólido na faixa de serviço, nos termos da legislação sobre
calçadas.

CAPÍTULO VII
​ A LIMPEZA E MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS NÃO EDIFICADOS
D

Art. 25. Art. 3927. Os proprietários dos imóveis não edificados que, por sua
localização ou natureza, possam comprometer a utilização e a segurança dos cidadãos e dos
imóveis adjacentes, ficam obrigados a realizar as obras e intervenções necessárias
determinadas pelos órgãos competentes. GRAVE

Art. 26. Art. 28. Quando águas pluviais colhidas em logradouros públicos
transitarem ou desaguarem em terreno particular, com volume que exija sua canalização, será
adotada solução técnica que dê ao Município o direito de escoar essas águas por meio de
tubulações subterrâneas.

Art. 27. Art. 4129. Os proprietários de terrenos marginais a rodovias, a


ferrovias e a estradas vicinais serão obrigados a permitir o escoamento das águas pluviais,
sendo proibida a sua obstrução e/ou a danificação das obras feitas para esse fim.
GRAVÍSSIMA

§ 2º § 5º Quando, pela natureza ou condições de solo, não for possível a


canalização da água pluvial e demais águas previstas neste artigo, do imóvel para a galeria ou
sarjeta, essas deverão ser canalizadas através do imóvel vizinho que oferecer melhores
condições, observadas as disposições contidas no Código Civil.

§ 3º § 6º A condução das águas pluviais ou outras permitidas por lei, do


imóvel para a sarjeta ou galeria pluvial, deverá ser realizada através de tubulação, sob a
calçada, devidamente construída. GRAVE

TÍTULO II
DO BEM-ESTAR PÚBLICO

​Art. 28. Art. 4230. Compete à Administração Pública Municipal zelar pelo
bem-estar público, impedindo o mau uso da propriedade particular e o abuso no exercício dos
direitos individuais que possam afetar a coletividade, nos termos deste Código.

​CAPÍTULO I
DA COMODIDADE PÚBLICA

Art. 29. Art. 43. Os responsáveis pelos estabelecimentos com atividades


econômicas serão obrigados a zelar, na área ocupada, pela manutenção da ordem e da
comodidade moralidade, nos termos da lei. GRAVÍSSIMA

Art. 30. rt. 4731. Fica proibido, no Município de Goiânia, o uso de cigarros,
cachimbos, cigarrilhas, charutos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do
tabaco, em recinto coletivo fechado, público ou privado. GRAVÍSSIMA MÉDIA

§ 1º As atividades sujeitas à aplicação do caput deste artigo serão


estabelecidas em regulamento.

§ 2º Os responsáveis pelos recintos citados neste artigo ficarão obrigados a


afixar, em locais visíveis, cartazes com dimensões mínimas definidas em regulamento,
informando a proibição de uso de produtos fumígenos nos recintos coletivos fechados. LEVE

§ 3º Nos cartazes definidos no § 2º deste artigo poderão ser utilizados


símbolos e/ou figuras demonstrativas da proibição de fumar. LEVE

§ 4º Excetua-se da obrigatoriedade de que trata este artigo:

I - locais de culto religioso em que o uso de produto fumígeno faça parte do


ritual;

II - instituições de tratamento da saúde que tenham pacientes autorizados a


fumar pelo médico que os assista;

III - vias públicas e espaços ao ar livre;

IV - residências;

V - estabelecimentos com ambiente destinado à venda e ao consumo, no


próprio local, de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto
fumígeno, derivado ou não do tabaco, desde que essa condição esteja anunciada, de forma
clara e visível, na respectiva entrada.

§ 5º Nos locais indicados nos incisos I, II e V do § 4º deste artigo deverão ser


adotadas condições de isolamento, ventilação ou exaustão do ar, que impeçam a
contaminação de ambientes protegidos por este Código. MEDIA

§ 6º Os responsáveis pelos recintos citados no § 1º deste artigo deverão


advertir os infratores quanto à proibição prevista, sob pena de responderem solidariamente
pela infração. MEDIA

CAPÍTULO II
DO SOSSEGO PÚBLICO

Art. 31. Art. 5333. Fica assegurado a todo o munícipe o direito à qualidade
sonora.

Parágrafo único. A emissão de sons ou ruídos será controlada e fiscalizada na


forma e nos limites previstos com base na lei ambiental e neste Código.

Art. 32. § 3ºArt. 34. Os limites máximos de ruído permitidos para veículo em
aceleração e na condição parado serão estabelecidos pelas Resoluções 01 e 02/93 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), ou sucedâneas.

Parágrafo único. Compete ao órgão municipal de trânsito a fiscalização do


ruído oriundo dos veículos nos casos previstos no caput deste artigo.

Art. 33. Art. 35. Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie,
de equipamento que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume
ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação.
GRAVÍSSIMA

§ 1º Excetua-se do disposto no caput deste artigo os ruídos produzidos por:

I - buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha à ré, sirenes, motor e demais


componentes obrigatórios do próprio veículo;

II - veículos prestadores de serviço de publicidade sonora veicular, divulgação,


entretenimento e comunicação, desde que estejam portando autorização emitida pelo órgão
municipal ambiental e observado o limite de emissão de ruído;

III - veículos de competição e os de entretenimento público, somente nos


locais de competição ou de apresentação devidamente estabelecidos e permitidos pelas
autoridades competentes.

§ 2º Compete ao órgão municipal de trânsito a fiscalização do ruído oriundo


dos veículos nos casos previstos no caput deste artigo.
Art. 34. Art. 6436. Ficam proibidos, no logradouro público, a instalação e o
funcionamento de alto-falantes e de aparelhos ou equipamentos similares, ressalvados os
casos previstos na legislação ambiental, eleitoral e neste Código. GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. Em casos excepcionais e a critério do órgão municipal


ambiental, poderá ser concedida autorização especial, para o uso de alto-falantes e de
aparelhos ou equipamentos similares, em logradouro público compatível, nos termos da
legislação ambiental.

Art. 35. O horário para a realização de obras no Município deverá respeitar


os seguintes critérios: GRAVE

I - realizar as atividades, respeitadas as regras condominiais, entre:

a) 7 h (sete horas) e 19 h (dezenove horas) de segunda a sexta-feira;

b) 7 h (sete horas) e 14 h (quatorze horas) aos sábados.

II - obter autorização especial quando exercer atividade fora dos horários


previstos no inciso I deste artigo, respeitadas as normas de sossego público e demais normas
pertinentes.

CAPÍTULO III
DA ACESSIBILIDADE

Art. 36. Art. 7637. A concessão, permissão, autorização ou licença para as


atividades e usos abaixo relacionados dependerá do atendimento, pelo interessado, das
normas de acessibilidade: GRAVE

I - eventos, festejos e divertimentos de qualquer natureza, inclusive para


promoção destes;

II - mercados municipais, equipamentos fixos e similares;

III - circos, parques de diversões, teatros de arena, pavilhões, feiras e


similares;

IV - edificações públicas ou coletivas definidas no Decreto Federal nº 5.296,


de 02 de dezembro de 2004, ou sucedâneo, para serviços ou atividades de qualquer natureza;

V - edificação com atividade econômica;

VI - veículo para transporte público ou privado de passageiros, nos termos da


legislação específica;

VII - outras pertinentes.

Art. 37. Art. 38. Será garantido, na forma da lei: GRAVE

I - o livre deslocamento dos pedestres;


II - a livre circulação e a aproximação segura para as pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida, por meio da implementação do desenho universal e da utilização de
tecnologias assistivas.

Parágrafo único. Em caso de interdição do logradouro público deverá ser


indicada via alternativa de circulação. GRAVE

CAPÍTULO IV
DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Seção I
Das Atividades nos Logradouros Públicos

Art. 38 Art. 39. art. 77. Fica proibida a atividade construtiva ou a realização de
obra fora dos limites do imóvel, exceto os casos previstos neste Código ou legislação
específica e autorizados pelo órgão municipal competente. GRAVÍSSIMA

§ 1º O reparo de emergência nas instalações hidráulicas, elétricas, telefônicas


ou qualquer serviço de caráter público, realizados pela própria Administração Pública ou por
empresas prestadoras de serviços públicos no logradouro público independe de autorização.

§ 2º Durante a execução das obras citadas no § 1º deste artigo deverão ser


tomadas medidas de prevenção a acidentes, de segurança e realizada a devida sinalização da
área de interferência da obra. GRAVE

Art. 39. § 4ºArt. 40. A interdição de via pública, mesmo que parcial, para a
realização de atividade construtiva ou obra, depende de prévia autorização do órgão
municipal de trânsito, que deverá ser comunicado do término das obras ou serviços, para que
seja recomposta a sinalização e liberado o tráfego do local, ressalvado o previsto no § 1º do
art. 38 deste Código. GRAVE

Parágrafo único. O dano causado no logradouro público em decorrência de


atividade construtiva, obra ou qualquer atividade deverá ser reparado pelo seu causador.
GRAVÍSSIMA

Art. 40. Art. 41. A instalação de equipamentos públicos urbanos por entidades
de direito público ou por concessionárias de serviços públicos em logradouros públicos
somente poderá ocorrer mediante prévia permissão de uso do local. GRAVÍSSIMA

§ 1º A permissão de uso citada no caput deste artigo será não onerosa e deverá
ser requerida junto ao órgão municipal de planejamento urbano mediante a apresentação do
projeto técnico executivo georreferenciado.

§ 2º Aprovado o projeto, será emitido o Termo de Permissão de Uso não


Oneroso do logradouro público.

§ 3º Concluída a obra ou serviços, a entidade responsável fornecerá à


Administração Pública Municipal nos 60 (sessenta) dias subsequentes à data de sua
conclusão, o cadastro dos equipamentos implantados e das eventuais interferências
encontradas. MÉDIA

§ 4º Havendo desconformidade entre o projeto aprovado e sua execução, a


entidade responsável pela execução da obra ou serviço ficará compelida ao seu refazimento,
suportando os custos decorrentes, além de responder pelas perdas e danos que tenha causado
ou venha a causar ao Município, ou a terceiros, com a readaptação imposta, sem prejuízo das
demais sanções legais cabíveis. GRAVÍSSIMA

§ 5º Será de responsabilidade exclusiva da entidade interessada qualquer dano


causado, inclusive a terceiros, pela execução de obras ou serviços, mesmo que advindos de
atos praticados involuntariamente.GRAVÍSSIMA

§ 6º As entidades descritas no caput deste artigo ficam obrigadas no prazo de


180 (cento e oitenta) dias da publicação deste Código a apresentar levantamento
georreferenciado dos equipamentos já implantados. GRAVÍSSIMA

Art. 41. Art. 78. Fica proibido o rebaixamento dos meios-fios das calçadas,
salvo nos seguintes casos e respeitadas as normas pertinentes: MÉDIA

I - para permitir o acesso de veículos aos imóveis;

II - para facilitar a locomoção de pessoas com deficiência e mobilidade


reduzida.

Parágrafo único. A violação do disposto neste artigo obrigará o responsável a


restaurar o estado de fato anterior, sob pena de fazê-lo a Administração Pública
Municipal.MÉDIA

Art. 42. § 2º Fica obrigatório o rebaixamento do meio-fio em todas as esquinas


de logradouros públicos e junto às faixas de pedestres, respeitadas as normas pertinentes.
MÉDIA

Art. 43. Art. 42. Fica proibida a construção de rampa na sarjeta.MÉDIA

Art. 44. Art. 43. Art. 79. Os mobiliários urbanos a serem instalados nos
logradouros públicos, deverão ser construídos fora da faixa livre de circulação dos pedestres,
nos termos das normas técnicas sobre acessibilidade e da legislação sobre calçadas. MÉDIA

Art. 45. Art. 44. Art. 80. Os monumentos, esculturas, fontes ou similares
somente poderão ser construídos ou instalados em logradouros públicos mediante autorização
do órgão municipal de planejamento urbano, nos termos do Código de Obras e Edificações.
MÉDIA

Art. 46. Art. 45. Fica proibido pichar edificação, fecho divisório, mobiliário
urbano, logradouro público, monumento, equipamento público ou coisa tombada. GRAVE

Art. 47. Art. 46. Será permitida a grafitagem em edificação, fecho divisório,
mobiliário urbano, logradouro público, monumento, equipamento público ou coisa tombada,
com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística.
§ 1º A grafitagem de que trata o caput deste artigo deverá ser consentida pelo
proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de
bem público, ser autorizado pelo órgão ou entidade responsável pelo bem a ser
grafitado.GRAVE

§ 2º A grafitagem em bem tombado dependerá de parecer favorável do órgão


de proteção do patrimônio cultural.

§ 3º A grafitagem em monumento público dependerá de parecer favorável do


órgão municipal de cultura.

Art. 48. Art. 47. Art. 82. Fica proibida a prestação de serviços de saúde em
logradouros públicos, ressalvados os casos de emergência e as campanhas e programas de
interesse da saúde pública, sendo nesse último caso obrigatória a prévia autorização expedida
pelo órgão municipal licenciador da atividade econômica. GRAVE

Parágrafo único. As campanhas e os programas previstos no caput deste artigo,


no caso de parque urbano e praça, dependerão de manifestação do órgão municipal ambiental.

Art. 48. Art. 49. Art. 48. Fica vedada a reserva de vaga de estacionamento de
veículo em logradouro público, com ou sem a utilização de objetos. GRAVE

Art. 50. Art. 46. Não será permitido o conserto de veículos nos logradouros
públicos, salvo nos casos de emergência, tampouco a sua lavagem, bem como o exercício de
qualquer atividade econômica sem a devida autorização ou permissão. GRAVÍSSIMA
Art. 49. Art. 50. Art. 50. Não será permitida a utilização do logradouro público
para o exercício de qualquer atividade, salvo: GRAVÍSSIMA

I - no caso de ter autorização ou permissão específica para o exercício da


atividade;

II - em situação de emergência;

III - nas exceções previstas neste Código e demais legislações.

Art. 50. Art. 51. Art. 50. Art. 52. Os veículos destinados ou vinculados à
alguma atividade econômica não poderão estacionar de forma permanente nos logradouros
públicos, sob pena de apreensão pelo órgão municipal competente. GRAVE

Seção II
Das Invasões em Áreas Públicas e das Depredações em Equipamentos Públicos

Art. 51. Art. 52. Art. 51. Art. 84. Ficam proibidas as seguintes ações:

I - a invasão, ocupação ou utilização irregular de logradouros e/ou áreas


públicas municipais, sob qualquer forma ou pretexto; GRAVÍSSIMA
II - a depredação ou a destruição de qualquer obra, instalação, mobiliário
urbano ou equipamento público, ficando os infratores obrigados ao ressarcimento dos danos
causados, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades. GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. A violação do disposto no inciso I do caput deste artigo


sujeitará o infrator a ter a obra ou construção, permanente ou provisória, demolida pelo órgão
municipal de fiscalização, com a remoção dos materiais e/ou resíduos resultantes, sem aviso
prévio ou indenização, além de outras penalidades previstas.

Seção III
Da Ocupação de Logradouros Públicos

Art. 52. Art. 53. Art. 86. A ocupação de calçadas, praças e demais logradouros
públicos com mesas, cadeiras e churrasqueira somente será permitida, a título precário, aos
bares, restaurantes, lanchonetes e aos equipamentos fixos do ramo alimentício, mediante
autorização prévia do órgão municipal licenciador da atividade econômica. GRAVÍSSIMA

§ 1º Para concessão da autorização, independente de vistoria prévia, será


obrigatório o atendimento das seguintes exigências:

I - a ocupação não poderá exceder à metade da largura do passeio, a contar do


alinhamento do lote, devendo se restringir à testada do estabelecimento; GRAVÍSSIMA

II - ser as mesas, cadeiras e churrasqueira de fácil remoção; GRAVÍSSIMA

III - manter a faixa livre desimpedida para o trânsito de pedestres, respeitada a


legislação sobre calçadas; GRAVÍSSIMA

IV - não ocupar a área de acesso à reserva técnica de vagas de estacionamento,


se exigidas;

V - possuir Alvará de Localização e Funcionamento, Autorização e/ou


Permissão previamente expedido para o funcionamento do estabelecimento ou equipamento.

§ 2º O pedido de autorização deverá ser acompanhado de croqui de localização


das mesas e cadeiras, com cota indicativa da largura do passeio, da testada do
estabelecimento, dos obstáculos, das unidades arbóreas existentes no local, das dimensões das
mesas e da distância entre elas.

§ 3º A autorização de que trata este artigo poderá ser requerida em


procedimento unificado com o licenciamento da atividade.

§ 4º As mesas, cadeiras e churrasqueira somente poderão ser colocadas sobre o


passeio público após às 18 h (dezoito horas), nos dias úteis, depois das 13 h (treze horas) aos
sábados, e em qualquer horário nos domingos e feriados. MÉDIA

§ 5º A autorização de que trata este artigo deverá ser renovada anualmente,


podendo a Administração Pública Municipal adotar procedimento simplificado para a
renovação, com vinculação ao pagamento da taxa respectiva, conforme estabelecido em
regulamento.
§ 6º O não cumprimento das disposições contidas nos incisos I a IV do caput
deste artigo, bem como o desrespeito quanto à quantidade de mesas, cadeiras e churrasqueira
autorizados, implicará na descaracterização da autorização emitida, sujeitando o infrator às
penalidades previstas neste código. GRAVÍSSIMA

§ 7º A Administração Pública Municipal poderá, a qualquer momento,


promover a revogação ou cassação da autorização para mesas e cadeiras, devidamente
motivadas.

§ 8º A validade da Autorização referida no caput deste artigo está


condicionada à validade do Alvará de Localização e Funcionamento, Autorização e/ou
Permissão.

Art. 53. Art. 54. Art. 53. Art. 87. Fica proibida, em qualquer hipótese, a
ocupação dos logradouros públicos com mesas e/ou cadeiras por ambulantes. GRAVÍSSIMA

Art. 54. Art. 55. Art. 54. Art. 88. Para o caso de ocupação com mesas e
cadeiras em praças e parques urbanos, será admitido o conjunto máximo de 10 (dez) mesas
com 4 (quatro) cadeiras para cada equipamento, desde que não prejudique os transeuntes e o
uso da praça e do parque, respeitado, em todo o caso, o parecer do órgão municipal do meio
ambiente.MÉDIA

Parágrafo único. O quantitativo máximo previsto no caput deste artigo não se


aplica aos projetos de urbanização elaborados pela Administração Pública Municipal.

Art. 55. Art. 56. Art. 55. A instalação e o uso de extensão temporária de
passeio público por meio de parklet deverão ser precedidos de Termo de Permissão
concedidos autorização pelo órgão municipal de planejamento urbano, ouvidos os demais
órgãos municipais competentes municipal de trânsito, nos termos do regulamento.
GRAVÍSSIMA

§ 1º O parklet, assim como os elementos neles instalados, serão plenamente


acessíveis ao público, vedada, em qualquer hipótese, a utilização exclusiva por seu
mantenedor. MÉDIA

§ 2º A instalação, manutenção e remoção do parklet dar-se-á por iniciativa da


Administração Pública Municipal ou por requerimento de pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado.

§ 3º A instalação de parklet deverá ser precedida de edital que lhe dê


publicidade.LEVE

§ 4º O pedido de instalação de parklet em área envoltória de bem tombado


dependerá de prévia autorização do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e
Ambiental do Município de Goiânia.LEVE

Art. 56. Art. 57. Art. 56. Art. 83. Não será permitida, mesmo nas operações de
carga ou descarga e em caráter temporário, a utilização dos logradouros públicos para o
depósito ou a exposição de mercadorias, objetos e bens de qualquer natureza e para a
afixação de qualquer elemento, salvo os casos previstos neste Código ou em normas
específicas, sob pena de tê-los apreendidos e removidos, sem prejuízo da aplicação de outras
penalidades. GRAVE

Art. 57. Art. 58. Art. 57. Fica proibida a utilização do logradouro público para
estacionamento de veículo abandonado, sob pena de tê-lo apreendido e removido, sem
prejuízo da aplicação de outras penalidades. GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. Para fins deste Código, veículo abandonado no logradouro


público será todo aquele que apresenta, no mínimo, duas das seguintes características:

I - evidente estado de abandono, em qualquer circunstância, por mais de 10


(dez) dias;

II - sem conter, no mínimo, 1 (uma) placa de identificação obrigatória;

III - evidente estado de danificação de sua carroceria e de suas partes


removíveis;

IV - visível mau estado de conservação, com sinais de colisão ou objeto de


vandalismo ou depreciação voluntária, ainda que coberto.

CAPÍTULO V
DA CONSERVAÇÃO E DA UTILIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Seção I
Da Conservação das Edificações

Art. 58. Art. 59. Art. 58. Art. 93. Não será permitida a permanência de
edificação ou de construção paralisada, em estado de abandono, que: GRAVÍSSIMA

I - esteja em ruínas ou ameace ruir;

II - gere riscos à segurança da coletividade; ou

III - gere riscos à saúde pública.

§ 1º O proprietário ou possuidor da edificação ou construção que se encontrar


em uma das situações previstas neste artigo será obrigado a demoli-la ou adequá-la às
exigências contidas no Código de Obras e Edificações do Município, no prazo estabelecido
pela autoridade competente, sob pena de ser demolida pela Administração Pública Municipal,
cobrando-se os gastos feitos.

§ 2º O proprietário ou possuidor de edificação em estado de abandono e/ou


construção paralisada temporariamente fica obrigado a mantê-la, permanentemente, em
constante vigilância, sob pena de aplicação das penalidades previstas neste Código.

Seção II
Da Utilização das Edificações e dos Terrenos
Art. 59. Art. 60. Art. 59. Art. 94. Será obrigatória a afixação de plaqueta ou
inscrição indicativa do endereço nos imóveis. LEVE

§ 1º A plaqueta ou a inscrição deverá informar, de forma legível e visível aos


transeuntes, o nome da rua, quadra, lote, numeração predial, quando houver, e o bairro.
LEVE

§ 2º No caso de utilização de plaqueta, essa deverá ser confeccionada com


material resistente e mantida em perfeito estado de conservação. LEVE

§ 3º No caso de salas ocupadas para o exercício de atividades econômicas e


apartamentos, esses deverão afixar ou inscrever o número de identificação correspondente em
suas entradas. LEVE

§ 4º No caso da numeração predial, essa deverá ser solicitada, via


procedimento específico, junto ao órgão municipal de planejamento urbano.

§ 5º Os procedimentos e demais normas sobre a emissão da numeração predial


serão estabelecidos em regulamento.

Art. 60. Art. 61. Art. 60. As edificações de uso coletivo deverão atender às
normas técnicas quanto aos elevadores e demais equipamentos instalados. GRAVE

Art. 61. Art. 62. Art. 61. As escadas e rampas, de uso comum ou coletivo, em
edificações destinadas à habitação coletiva, às atividades econômicas e de uso misto, deverão
atender ao Código Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico e as respectivas normas
técnicas, bem como as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). GRAVE

Art. 62. Art. 63. Art. 62. Art. 97. O responsável pelo imóvel com atividade
econômica, em que as mercadorias ou outros bens puderem ser conservados ao ar livre,
deverá:

I - mantê-los devidamente organizados e acondicionados, de forma a não


promover o acúmulo de água e a presença de animais sinantrópicos e vetores que possam
apresentar risco à saúde; GRAVÍSSIMA

II - impedir a propagação de partículas e odores que possam causar incômodo


à vizinhança. GRAVÍSSIMA

Seção III
Do Uso dos Estores

Art. 63. Art. 64. Art. 63. Art. 98. O uso dos estores instalados sobre o passeio
público poderá ocorrer apenas em caráter temporário e atendidas às seguintes exigências:
MÉDIA

I - ter altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), quando


completamente distendidos, em relação à cota de nível do piso da calçada;
II - possibilitar seu total enrolamento, recolhimento ou acondicionamento
adequado quando não estiver em uso;

III - for mantido em perfeito estado de limpeza e conservação;

IV - contar com dispositivo de trava, a fim de garantir, quando distendidos,


relativa fixidez;

V - não prejudicar a acessibilidade e trafegabilidade do passeio público.

Parágrafo único. O responsável pelo imóvel em que o estore for instalado


deverá tomar as medidas necessárias para garantir a estabilidade, a segurança e o não
acúmulo de água no equipamento. MÉDIA

Seção IV
Da Instalação dos Toldos

​Art. 64. Art. 65. Art. 64. Art. 99. A instalação de toldos nas edificações
projetados sobre o logradouro público dependerá de autorização prévia do órgão municipal de
planejamento urbano e atendidas às seguintes exigências: MÉDIA

​I - não exceder, quanto à projeção horizontal, a 60% (sessenta por cento) da


largura da calçada, limitada ao máximo de 1,80 m de largura (um metro e oitenta
centímetros);

​II - não apresentar, em quaisquer dos seus elementos, inclusive as bambinelas,


altura inferior a 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), em relação ao nível da calçada;

III - não ter afixação ou suporte afixado no passeio público.



§ 1º Os toldos deverão ser confeccionados com material de qualidade, sendo
vedado o uso de alvenaria, telhas ou outros materiais que caracterizem a perenidade da obra,
mantidos em perfeito estado de conservação e limpeza. MÉDIA

§ 2º A instalação de toldos não poderá prejudicar a arborização e a iluminação


pública, bem como não ocultar placas de nomenclatura de logradouros ou de sinalização.
MÉDIA

§ 3º Art. 65. Art. 101. A responsabilidade pela instalação e manutenção de


toldo será do responsável pelo imóvel no qual for instalado, que deverá tomar as medidas
necessárias para garantir a estabilidade, a segurança e o não acúmulo de água nos
equipamentos. MÉDIA

CAPÍTULO VI
​DA SEGURANÇA DAS OBRAS E CONSTRUÇÕES DE FECHOS E CALÇADAS

​Seção I
​Da Segurança das Obras e Construções
Art. 65. Art. 66. Art. 65. Art. 66. Art. 103. Será obrigatório o fechamento de
obras e construções, nos termos do Código de Obras e Edificações do Município.GRAVE

Art. 67. Art. 66. Art. 104. Será obrigatória a instalação de bandejas e telas de
proteção durante a construção, modificação, reforma ou restauro de edificações com mais de
02 (dois) pavimentos, durante a execução da estrutura, alvenaria ou similar e revestimento.
GRAVÍSSIMA
Art. 66. Art. 68. Art. 67. Art. 67. É obrigatória a instalação de proteção onde
houver risco de queda ou projeção de objetos ou materiais sobre imóveis vizinhos, logradouro
ou áreas públicas, em função de processos construtivos, nos termos do Código de Obras e
Edificações. GRAVÍSSIMA
§ 1º Nas edificações com até 02 (dois) pavimentos deverão ser adotados
dispositivos que assegurem a proteção de pedestres ou de imóveis vizinhos. GRAVE

§ 2º Aplicar-se-ão, no que couber, visando à segurança nos imóveis,


logradouros e áreas públicas vizinhas às obras, as Medidas de Proteção contra Quedas de
Altura da Norma Regulamentadora 18 do Ministério do Trabalho, ou sucedânea.

Seção II
Dos Fechos Divisórios e das Calçadas

Art. 67. Art 69. Art. 68. Art. 105. O proprietário ou possuidor de imóvel não
edificado na Macrozona Construída deverá construir o fecho divisório do imóvel no
alinhamento com o logradouro público, de acordo com os critérios previstos no Código de
Obras e Edificações, neste Código e regulamentos. GRAVE

§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplicará aos imóveis integrantes


de:

I - loteamentos de acesso controlado;

II - condomínio de lotes.

§ 2º Para o caso descrito no caput deste artigo, o fecho divisório deverá:


MÉDIA

I - acontecer por meio de cercas de arame liso, de tela, de madeira ou de cerca


viva, desde que não seja por meio de plantas venenosas ou que tenham espinhos;

II - ser construído de forma que possibilite a visualização do interior do


terreno;

III - ter altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) em relação
ao nível do terreno;

IV - atender às demais regras estabelecidas no Código de Obras e Edificações


do Município.

Art. 68. Art. 70. Art. 69. Art. 106. Os fechos divisórios, quando houver, e as
calçadas deverão ser mantidos, permanentemente, conservados e limpos, ficando o
proprietário ou possuidor do imóvel a que situem obrigado a mantê-los e repará-los quando
necessário, atendidos os critérios estabelecidos no Código de Obras e Edificações do
Município e legislação sobre calçadas.MÉDIA

CAPÍTULO VII
DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Art. 71. Art. 70. Art. 107. Os responsáveis por imóveis vinculados às
atividades econômicas e áreas de reunião de público deverão observar: GRAVÍSSIMA

I - o estabelecido na legislação estadual sobre prevenção e combate a incêndio


e a desastres e nas normas especiais pertinentes;

II - as exigências fixadas no certificado ou documento similar expedido pelo


Corpo de Bombeiros Militar;

III - atender às demais normas pertinentes.

Parágrafo único. As instalações e os equipamentos contra incêndio deverão


ser mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento. GRAVÍSSIMA

CAPÍTULO VIII
DOS ANIMAIS NA MACROZONA CONSTRUÍDA

Seção I
Da Criação de Animais

Art. 72. Art. 71. Art. 108. Fica proibida a criação de animais de produção na
Macrozona Construída, exceto para: GRAVE

I - uso e/ou consumo próprios;

I - fins de pesquisa e ensino;

II - atividade comercial de animais, devidamente regularizadas e licenciadas,


desde que atendam aos requisitos de criação, de trato, de alojamento, assim como aos
parâmetros ambientais e sanitários, não comprometendo a higiene ou a comodidade pública,
observando-se a regulamentação específica;

III - aqueles imóveis que guardem característica de imóvel rural.

Art. 73. Art. 72. Art. 110. A criação de animais de companhia ou de


produção, para atividades desportivas ou de lazer, para equoterapia ou similar, para segurança
pública, poderá ocorrer desde que atenda às regras sanitárias e ambientais, a segurança e o
sossego públicos, com especial atenção à destinação dos dejetos produzidos. GRAVE

Art. 74. Art. 73. Art. 73. Fica proibida a prática de esportes que se utilizem
do sacrifício de aves, pássaros e outros animais. GRAVÍSSIMA
Art. 75. Art. 74. Art. 111. A quantidade máxima de animais de companhia
criados ou mantidos nos imóveis situados na Macrozona Construída será regulamentada pelo
órgão municipal ambiental, observando-se as características de cada espécie e o espaço
adequado para a criação, de maneira que não comprometa a saúde ou o sossego públicos,
nem caracterize situação de maus tratos. GRAVE

§ 1º A inobservância dos requisitos de criação mencionados no caput deste


artigo levará à apreensão dos animais, que serão encaminhados ao órgão municipal ambiental
ou instituição própria que possa recebê-los.

§ 2º No caso do § 1º deste artigo, somente a quantidade máxima


regulamentada para o imóvel onde foi realizada a apreensão será devolvida, salvo se outro
imóvel for utilizado com condições satisfatórias.

§ 3º A liberação dos animais apreendidos dependerá da correção das


irregularidades constatadas, anuência do responsável no Termo de Posse Responsável,
emissão de guia de liberação e pagamento de taxa específica.

§ 4º Os animais apreendidos não liberados terão destinação final a ser definida


pelo órgão municipal ambiental.

Art. 76. Art. 75. Art. 112. São proibidos maus-tratos a qualquer animal,
ficando o autor sujeito às penalidades previstas na legislação federal.

Seção II
Do Registro, Licenciamento, Vacinação e Proibição de Permanência de Animais em
Logradouros Públicos

Art. 77. Art. 76. Art. 113. Fica proibido o abandono de animais de qualquer
espécie, assim como mantê-los soltos em logradouros públicos e em locais de acesso ao
público, salvo os que estejam sendo utilizados em serviços de segurança pública e os
cães-guia e nas condições previstas neste Código. GRAVE

Art. 78. Art. 77. Art. 114. Fica assegurado à pessoa com deficiência visual
acompanhada de cão-guia o ingresso e a permanência em qualquer local público, meio de
transporte ou em quaisquer estabelecimentos, observadas as legislações pertinentes. MÉDIA

Art. 79. Art. 78. Art. 118. Todos os proprietários de animais de companhia
serão obrigados a registrá-los junto ao órgão municipal ambiental, nos termos da legislação
correspondente. LEVE

Art. 80. Art. 79. Art. 122. Ficam proibidos espetáculos e shows com animais
selvagens, mesmo que adestrados, e exibições com espécies de répteis e de qualquer filo
animal que possa oferecer risco à saúde e à segurança da população, ressalvados locais
mantidos em zoológicos e outros locais com licenciamento específico emitido pelo órgão
competente. GRAVE

Parágrafo único. A proibição deste artigo é extensiva às exibições em circos


e similares. GRAVE
Art. 81. Art. 80. Art. 123. Fica vedada a criação ou manutenção de quaisquer
animais silvestres sem registro no órgão ambiental. GRAVE

Parágrafo único. Os infratores deste artigo terão os animais apreendidos e


removidos pelo órgão competente, com pagamento das respectivas despesas, sem prejuízo da
aplicação de outras penalidades.

CAPÍTULO IX
DA DEFESA DA ARBORIZAÇÃO

Art. 82. Art. 81. Art. 130. O Poder Público promoverá o controle, a
manutenção e o monitoramento da arborização, com o fim de proteger e conservar florestas,
bosques e vegetações nativas, de manter a arborização em bom estado fitossanitário e de
estimular o plantio de árvores, de acordo com o que estabelece a legislação pertinente.

Art. 83. Art. 82. Art. 131. Fica o órgão municipal ambiental obrigado a
implementar o Plano Diretor de Arborização.

CAPÍTULO X
DO MANEJO E CONTROLE DE ANIMAIS SINANTRÓPICOS E VETORES

Art. 84. Art. 83. Art. 128. Os proprietários ou possuidores de imóveis são
responsáveis por ações estratégicas de manejo e controle de animais sinantrópicos e vetores,
determinadas pelo órgão municipal de vigilância de zoonoses. GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. No caso de descumprimento da obrigação prevista no caput


deste artigo, os serviços poderão ser executados pelo órgão próprio da Administração Pública
Municipal, ficando o responsável obrigado pelo pagamento das despesas decorrentes, sem
prejuízo da aplicação de outras penalidades.

Art. 85. Art. 84. Art. 129. Fica proibido:

I - acumular resíduos ou materiais inservíveis, ou outros meios que propiciem


ou facilitem a instalação e proliferação de roedores ou outros animais sinantrópicos;
GRAVÍSSIMA

II - fornecer alimentos, propiciar ou facilitar condições ambientais favoráveis


à proliferação de animais sinantrópicos que possam colocar em risco a saúde pública, tais
como ratos, pombos, escorpiões e os demais assim definidos em normas pertinentes. GRAVE

TÍTULO III
DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ECONÔMICA

CAPÍTULO I
DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 86. Art. 85. Art. 134. Todo estabelecimento, permanente ou transitório,
para iniciar sua atividade no Município, deverá obter previamente a Licença de Localização e
Funcionamento, expedida pelo órgão municipal licenciador, ressalvados os casos previstos no
§ 6º deste artigo. GRAVÍSSIMA
§ 1º A licença de que trata o caput deste artigo poderá ser em caráter
definitivo ou condicionado.

§ 2º A Licença de Localização e Funcionamento Condicionada será concedida


para as edificações que não atendam às seguintes exigências:

I - normas de acessibilidade previstas neste Código e em norma


regulamentadora;
II - reserva técnica de vagas de estacionamento previstas em legislação
pertinente.

§ 3º Concedida a licença, expedir-se-á em favor do interessado o respectivo


Alvará de Localização e Funcionamento, definitivo ou condicionado.

§ 4º A eventual isenção ou imunidade de tributos municipais não implicará a


dispensa ou isenção da licença de que trata o caput deste artigo.

§ 5º Para a concessão da Licença de Localização e Funcionamento descrita no


caput deste artigo deverá atender às disposições deste Código e as demais normas legais e
regulamentares pertinentes.

§ 6º Estando o processo de licenciamento devidamente instruído e tendo o


interessado atendido aos requisitos da legislação municipal, o órgão municipal licenciador
deverá conceder a Licença de Localização e Funcionamento, conforme regulamento, sob
pena de aprovação obrigatória do licenciamento, ressalvadas as hipóteses justificadas ou
expressamente vedadas na legislação.

§ 7º A Administração Pública Municipal poderá conceder licença provisória


de localização e funcionamento, mediante solicitação do interessado, com prazo de validade
improrrogável de 90 (noventa) dias, nos termos do regulamento.

§ 8º Ficam dispensados da exigência da Licença de Localização e


Funcionamento de que trata este artigo:

I - a atividade econômica de baixo grau de risco, nos termos da Lei federal nº


13.874, de 20 de setembro de 2019, ou sucedânea;

II - a atividade quando o endereço registrado for residencial e exercida fora da


residência;

III - o estabelecimento virtual, assim considerado nos termos da lei, desde que
abrigado por uma organização mantenedora devidamente licenciada perante o Município.

§ 9º Para o caso de estabelecimento com atividade enquadrada como baixo


grau de risco, será emitida pelo órgão municipal licenciador a respectiva declaração de
dispensa da Licença de Localização e Funcionamento.
§ 10. Verificado em fiscalização posterior que o estabelecimento não atende os
critérios de enquadramento da atividade de baixo risco, a declaração citada no § 9º deste
artigo perderá a validade, estando sujeito às penalidades previstas neste Código.

§ 11. A validade do Alvará de Localização e Funcionamento terá seus efeitos


automaticamente suspensos quando:

I - inobservância da legislação vigente, condicionante para a concessão da


Licença de Localização e Funcionamento, inclusive quanto às regras previstas no
regulamento deste Código concernentes à acessibilidade e ao uso adequado por pessoas com
deficiências ou mobilidade reduzida;

II - deixar de atender às regras previstas no regulamento deste Código


concernentes à acessibilidade e ao uso adequado por pessoas com deficiências ou mobilidade
reduzida, salvo para licença condicionada;

III - não estiver acompanhado do Alvará de Autorização Sanitária, da Licença


Ambiental e do Certificado do Corpo de Bombeiros Militar, quando forem exigidos, dentro
dos prazos de validade válidos;

IV - ocorrer alterações nos elementos característicos do estabelecimento


constantes do Alvará de Localização e Funcionamento expedido.

§ 12. O Alvará de Localização e Funcionamento suspenso por um período


superior a 180 (cento e oitenta) dias acarretará na sua cassação.

§ 13. O estabelecimento com Alvará de Localização e Funcionamento


suspenso estará sujeito a todas as penalidades previstas neste Código.

§ 14. A Licença de Localização e Funcionamento, consubstanciada em Alvará,


deverá ser obtida por meio da internet, mediante pagamento das respectivas taxas.

Art. 87. Art. 86. O licenciamento dos estabelecimentos com atividades


classificadas com risco moderado ou médio grau de risco ocorrerá por meio de simples
fornecimento de dados e a substituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências
por declarações do titular ou responsável pelo estabelecimento.

Parágrafo único. No caso do Alvará de Localização e Funcionamento emitido


por meio de declarações deverá constar a informação de que a falsa declaração das
informações prestadas implicará na suspensão da validade do respectivo Alvará e a
consequente sujeição às penalidades previstas neste Código.

Art. 88. Art. 87. A Licença de Localização e Funcionamento para


estabelecimentos caracterizados como risco alto ou alto grau de risco deverá ser precedida de
vistoria fiscal, com a constatação de estarem satisfeitas todas as exigências legais.

Art. 89. Art. 88. O licenciamento de que trata este capítulo será em áreas
particulares e em áreas ou edificações públicas não disciplinadas nos termos do Título IV
deste Código.
Art. 90. Art. 89. 91. Art. 135. O Alvará de Localização e Funcionamento
Definitivo terá prazo de validade de 5 (cinco) anos a partir de sua emissão, podendo ocorrer
sucessivas renovações, desde que atendidas às disposições deste Código.

§ 1º O Alvará de Localização e Funcionamento Condicionado terá validade de


2 (dois) anos a partir de sua emissão, admitindo sua conversão em definitivo, desde que
atenda às normas citadas no § 2º do art. 86 deste Código.

§ 2º O funcionamento de estabelecimento com Alvará de Localização e


Funcionamento vencido será caracterizado como ausência de licenciamento, estando sujeito
às penalidades deste Código.

§ 3º A validade do Alvará de Localização e Funcionamento de


estabelecimento localizado no interior de shopping center, galeria ou condomínio comercial e
similares fica vinculada à validade do alvará destes estabelecimentos.

§ 4º A renovação do Alvará deverá ocorrer por meio da internet em


procedimento simplificado, mediante pagamento das taxas respectivas, nos termos do
regulamento.

Art. 91. Art. 90. Art. 242. O Alvará de Localização e Funcionamento emitido
até a vigência da Lei Complementar nº 014, de 29 de dezembro de 1992, e não
descaracterizado quanto aos seus elementos característicos do estabelecimento, terá validade
de 5 (cinco) anos a partir da publicação deste Código. GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. O estabelecimento enquadrado como baixo grau de risco,


após o prazo previsto no caput deste artigo, deverá observar o previsto no § 9º do art. 86
deste Código.
Art. 92. Art. 91. 92. Art. 136. Para a concessão da Licença de Localização e
Funcionamento o interessado deverá prestar e anexar as informações e documentos
necessários, conforme regulamento.

Art. 93. Art. 92. 93. Art. 137. O Alvará de Localização e Funcionamento
deverá conter os seguintes elementos característicos do estabelecimento:

I - nome empresarial;

II - CNPJ ou CPF do responsável;

III - inscrição municipal;

IV - endereço do local;

V - as atividades desenvolvidas;

VI - horário de funcionamento;

VII - área ocupada pelas atividades;


VIII - condicionantes para o exercício da atividade econômica constantes do
uso do solo, quanto à reserva técnica de estacionamento, pátio interno para operação de carga
e descarga e demais condicionantes, quando for o caso;

IX - informação de que, para a validade do Alvará de Localização e


Funcionamento, o Alvará Sanitário, a Licença Ambiental e o Certificado de Conformidade do
Corpo de Bombeiros Militar, quando forem exigidos, deverão ser mantidos atualizados e no
estabelecimento;

X - condicionantes de escritório, quando for o caso;

XI - prazo de validade;

XII - outros dados julgados necessários.

§ 1º O Alvará de Localização e Funcionamento deverá ser conservado no


estabelecimento, em local visível e de fácil acesso. LEVE

§ 2º Para a exclusiva alteração do nome empresarial será adotado


procedimento simplificado, cabendo ao interessado anexar a alteração contratual, dispensada
a vistoria fiscal prévia.

Art. 94. Art. 93. 92. 94. Todo estabelecimento, para início de sua atividade e
mesmo que dispensado da Licença de Localização e Funcionamento, deverá atender as regras
concernentes à acessibilidade e ao uso adequado por pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, conforme regulamento. GRAVE

CAPÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO DE ESTACIONAMENTOS E GUARDA DE VEÍCULOS

Art. 95. Art. 94. 95. Art. 141. O estabelecimento com atividade de
estacionamento e guarda de veículos deverá atender às seguintes exigências para o seu
licenciamento:

I - não possuam portão cujas folhas se abram sobre o logradouro público;


GRAVE

II - mantenham-se em perfeito estado de limpeza e conservação; GRAVE

III - portão de acesso seguro, com luz pisca-pisca e campainha de alerta, de


acordo com a legislação e normas técnicas; GRAVE

IV - instalação sanitária; MÉDIA

V - box ou sala para o recepcionista ou guardião; MÉDIA

VI - demarcação das vagas e sinalização interna; MartÉDIA

VII - mantenham à sua entrada, em local visível, placa ou painel, de tamanho


que permita fácil leitura, contendo no mínimo, as seguintes informações: LEVE
a) preço cobrado pelo estacionamento;

b) horário de funcionamento.

VIII - sejam cumpridas as normas ambientais, em especial, as de sossego


público; GRAVE

IX - outras exigências previstas na legislação. LEVE

§ 1º O registro de entrada e saída dos estacionamentos será feito por meio


eletrônico, mecânico ou manual, fornecendo-se ao usuário comprovante identificado,
numerado e que contenha o horário de entrada do veículo e o número de sua placa. LEVE

§ 2º Aplicam-se para as edificações de uso coletivo, que disponibilizem vagas


de estacionamento, as disposições contidas nos incisos I e III do caput deste artigo.

Art. 96. Art. 95. 96. Art. 142. Os recintos destinados à guarda de veículos,
quando ocuparem mais de um pavimento, deverão dispor de circulação vertical entre os
pavimentos através de escadas, rampas, elevadores ou outro equipamento que satisfaçam às
condições de acesso e circulação de pedestres, inclusive de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, conforme legislação pertinente e normas técnicas de acessibilidade da
ABNT. GRAVE

Art. 97. Art. 96. 97. Art. 143. Os serviços de lavagem e de lubrificação,
quando exercidos junto a estabelecimento com atividade de estacionamento e guarda de
veículos somente serão permitidos em recintos apropriados, de acordo com as prescrições
legais e liberação dos órgãos municipais competentes, sendo proibido executá-los em locais
destinados a abrigo de veículos. GRAVÍSSIMA

CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DE BANCO COMERCIAL

Art. 98. Art. 97. 98. Art. 145. O estabelecimento de banco comercial deverá
atender às seguintes exigências para o seu licenciamento e funcionamento:

I - disponibilizar sistema de chamada eletrônica por meio de senha para


atendimento nos caixas e/ou balcões de atendimento; MÉDIA

II - disponibilizar assento para os usuários enquanto esses estiverem


aguardando atendimento; MÉDIA

III - implantar divisórias, painéis ou outros meios que individualizem e


privatizem o atendimento nos caixas e/ou balcões de atendimento que movimentem dinheiro;
GRAVE

IV- disponibilizar aos clientes água adequada para o consumo humano;


bebedouros ao público, em locais de fácil acesso, inclusive adaptados às pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, gestantes e idosos, contendo copos descartáveis e
recipientes adequados para o armazenamento dos copos utilizados; MÉDIA
V - disponibilizar instalações sanitárias, inclusive com adaptações para
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; GRAVE

VI - disponibilizar pelo menos um caixa eletrônico adaptado para o


atendimento de pessoas que utilizem cadeira de rodas; GRAVE

VII - disponibilizar pelo menos um caixa de atendimento preferencial a


gestantes, lactantes, idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; GRAVE

VIII - implantar portas com detector de metais em seus acessos, ressalvada a


área de autoatendimento; GRAVE

IX - possuir elevador, plataforma elevatória ou rampa de acesso quando tiver


mais de 1 (um) pavimento. GRAVE

Parágrafo único. O sistema de senha previsto no inciso I deste artigo deverá:

I - conter horário da chegada dos clientes, bem como o endereço e o CNPJ da


agência, devendo o caixa especificar o horário de atendimento; MÉDIA

II - garantir o atendimento das pessoas com deficiência, inclusive visuais e


auditivos, seja por meio de instalação de equipamentos e/ou controle humano. possuir
chamada por meio de aviso sonoro, bem como senha com escrita em braille. MÉDIA

§ 2º A senha prevista no inciso I do § 1º deste artigo (art. 145) poderá ser


utilizada como fundamento para a lavratura do Auto de Infração.

Art. 99. Art. 98. 99. Art. 146. Os estabelecimentos de banco comercial, ou
qualquer edificação que tenha acesso ao seu interior somente através de porta com detector de
metais serão obrigados a manter porta lateral destinada ao acesso de pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida, bem como com carrinho com bebê, observados os critérios das
normas de técnicas de acessibilidade da ABNT. GRAVE

§ 1º Fica obrigatória a fixação de aviso na porta com detector de metais sobre


os riscos e prejuízos que este equipamento possa gerar à saúde dos portadores de dispositivo
de marca-passo ou semelhantes. GRAVE

§ 2º No caso do § 1º deste artigo, o estabelecimento ou edificação deverá


possuir entrada alternativa ou proceder ao desligamento do detector de metais. GRAVE

Art. 100. Art. 99. 100. Art. 148. Nas fachadas externas dos estabelecimentos
de banco comercial em que houver vidros, estes deverão ser resistentes a impactos e a disparo
de armas de fogo, em conformidade com normas técnicas aplicáveis. GRAVE

Art. 101. Art. 100. 101. Art. 149. O estabelecimento de banco comercial
deverá instalar e manter em funcionamento câmeras de vídeo colocadas no seu interior e seu
entorno, a fim de se maximizar a segurança de seus clientes e funcionários, de suas
instalações e dos valores depositados. GRAVE
§ 1º O estabelecimento de que trata este artigo deverá manter câmeras em
funcionamento, para cobertura interna e externa, em cada local de entrada e saída e/ou de
passagem obrigatória. GRAVE

§ 2º O monitoramento feito pelas referidas câmeras será realizado por meio de


gravação dos locais a serem protegidos, 24 (vinte e quatro) horas todos os dias da semana,
devendo as imagens serem arquivadas por um período mínimo de 90 (noventa) dias. GRAVE

CAPÍTULO IV
​ O FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE MANUTENÇÃO E
D
REPARO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Art. 102. Art. 101. 102. Art. 152. O estabelecimento com atividade de
manutenção e reparo mecânico de veículos automotores deverá atender às seguintes
exigências para o seu licenciamento e funcionamento:

I - ser murado e ter piso impermeável no local de prestação de serviços,


suficientes para a permanência e o reparo dos veículos, bem como o atendimento dos demais
requisitos ambientais; GRAVE

II - possuir compartimentos adequados para a execução dos serviços de


pintura e lanternagem, quando exercerem estas atividades, nos termos da legislação
ambiental; GRAVÍSSIMA

III - não possuir portão cujas folhas se abram sobre o logradouro público;
GRAVE

IV - encontrar em perfeito estado de limpeza e conservação; GRAVE

V - atender às normas ambientais, em especial as referentes ao sossego


público, tratamento de efluentes e manejo de resíduos GRAVÍSSIMA

Art. 103. Art. 102. 103. Art. 153. Salvo o disposto no art. 50 deste Código,
fica proibida a utilização dos logradouros públicos para conserto de veículos ou para
permanência dos que devam ser ou tenham sido reparados. GRAVÍSSIMA

CAPÍTULO V
DOS ESTABELECIMENTOS COM ARMAZENAMENTO E COMÉRCIO
DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS

Art. 104. Art. 103. 104. Art. 154. O funcionamento de estabelecimentos com
armazenamento e comércio de líquidos e combustíveis inflamáveis ou substâncias explosivas
será permitido quando, além da Licença de Localização e Funcionamento, o interessado
atender às normas técnicas e exigências de licenciamento de todos entes federados.
GRAVÍSSIMA

Art. 105. 104. 105. Art. 155. Sem prejuízo das demais penalidades previstas
neste Código, será cassada a Licença de Localização e Funcionamento, consubstanciada no
Alvará de Localização e Funcionamento, do estabelecimento que:
I - adquirir, distribuir, transportar, estocar ou revender derivados de petróleo,
gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidrato carburante e demais
combustíveis líquidos carburantes, em desconformidade com as especificações estabelecidas
pelo órgão regulador competente; GRAVÍSSIMA

II - promover a adulteração do combustível oferecido aos consumidores, por


meio de laudo da Agência Nacional de Petróleo (ANP), entidade credenciada ou com ela
conveniada para elaborar exames ou análises de padrão de qualidade de combustíveis
automotores. GRAVÍSSIMA

§ 1º Constatada a infração nos termos deste artigo, a Administração Pública


Municipal deverá determinar a instauração de processo administrativo, permitindo ampla
defesa ao infrator, para, somente após a decisão, cassar a Licença de Localização e
Funcionamento e o respectivo Alvará de Localização e Funcionamento emitido.

§ 2º A sociedade empresária e seus sócios que tiverem a Licença de


Localização e Funcionamento cassada, devido ao ato ilícito praticado, fica proibida de obter
nova licença para o mesmo ramo de atividade, pelo período de 05 (cinco) anos.

§ 3º A Administração Pública Municipal poderá firmar convênio com a ANP


ou com entidades que com ela mantenham convênio para o recebimento de informações
atualizadas sobre os estabelecimentos que fraudarem combustíveis.

Art. 106. 105. 106. Art. 156. Não será permitido, sob qualquer pretexto,
depositar ou conservar, nos logradouros públicos, mesmo que temporariamente, líquidos e
combustíveis inflamáveis ou substâncias explosivas. GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. Os infratores deste artigo terão os materiais apreendidos


pelo órgão competente, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades.

Art. 107. 106. 107. Art. 157. Nos locais de armazenamento e comércio de
inflamáveis ou explosivos será obrigatória a exposição, de forma visível e destacada, de
placas com os dizeres "INFLAMÁVEIS" e/ou "CONSERVE O FOGO À DISTÂNCIA"
e "É PROIBIDO FUMAR", além de outras, por exigência dos órgãos estaduais e federais
competentes. GRAVE

Art. 108. 107. 108. Fica proibido comercializar fogos de artifício, bombas,
morteiros, girândolas e similares a cidadãos menores de 18 (dezoito) anos de idade.
GRAVÍSSIMA

Art. 109. 108. 109. Art. 158. Em todos os depósitos, postos ou locais de
revenda e nos caminhões de venda e/ou entrega de inflamáveis ou explosivos será obrigatório
o uso de balanças que se destinam a pesar, na presença do consumidor, os botijões vazios e
cheios que acondicionam gás liquefeito de petróleo. LEVE

CAPÍTULO VI
DAS REGRAS PARA AS DEMAIS ATIVIDADES
Art. 110. 109. Art. 110. Deverá disponibilizar água adequada para o consumo
humano ão ser disponibilizados bebedouros de água potável para o consumo aos clientes dos
seguintes estabelecimentos: MÉDIA

I - danceterias, casa de shows e eventos;

II - cartórios;

III - ensino regular de qualquer nível;

IV - academia com atividade de condicionamento físico;

V - demais estabelecimentos com atendimento a clientes e com área ocupada


superior a 300 m² (trezentos metros quadrados);

VI - outros de acordo com a legislação específica.

Art. 111. 110. Art. 111. Deverá ser disponibilizado, no mínimo, 01 (um)
banheiro familiar para os clientes dos seguintes estabelecimentos: GRAVE

I - atividade de condicionamento físico ou ensino de natação com área


ocupada igual ou superior a 540 m² (quinhentos e quarenta metros quadrados);

II - aeroporto;

III - autódromo;

IV - casa de espetáculo, evento ou festa;

V - centro de convenções;

VI - centro de abastecimento, supermercado e hipermercado com área ocupada


igual ou superior a 2.000 m² (dois mil metros quadrados);

VII - cinema;

VIII - clínica médica pediátrica;

IX - clube social;

X - estádio de futebol;

XI - ginásio esportivo;

XII - hospital;

XIII - laboratório de análises clínicas com área ocupada igual ou superior a


540 m² (quinhentos e quarenta metros quadrados);

XIV - parque de diversão;


XV - parque de exposição agropecuária;

XVI - restaurante e similar com área ocupada de atendimento de clientes,


edificada ou não, igual ou superior a 180 m² (cento e oitenta metros quadrados);

XVII - terminal rodoviário;

XVIII - Shopping Center com área ocupada acima de 5.000 m² (cinco mil
metros quadrados);

XIX - teatro;

XX - templo religioso com área ocupada pela nave igual ou superior a 540 m²
(quinhentos e quarenta metros quadrados);

XXI - outros de acordo com a legislação específica.

§ 1º Para Shopping Center com área edificada ou ocupada superior a 10.000


m² (dez mil metros quadrados), deverá ser disponibilizado 01 (um) banheiro familiar por
pavimento com atividades comerciais e/ou de prestação de serviços, exceto pavimento de uso
exclusivo de administração do empreendimento. GRAVE

§ 2º As dimensões e as especificações técnicas do banheiro familiar serão


reguladas conforme normas técnicas de acessibilidade da ABNT, complementada pelas
normas municipais pertinentes.

§ 3º Nos locais descritos nos incisos do caput deste artigo, em que não houver
banheiro familiar, o banheiro acessível unissex poderá ser compartilhado como familiar,
desde que seja instalada bandeja articulável e placa indicativa de banheiro familiar acessível.

§ 4º As atividades neste artigo que estejam localizadas em edificações com


outras atividades que disponibilizem banheiro familiar aos clientes estarão dispensadas do
cumprimento da exigência constante do caput deste artigo.

Art. 112. 111. 112. Art. XX. Os hipermercados, supermercados deverão


disponibilizar balanças à disposição de clientes para conferência de peso, instaladas em locais
visíveis, de fácil acesso e aferida pelo órgão competente. LEVE

Art. 113. 112. 113. Os estabelecimentos descritos no art. 112 deste Código
com mais de 10 (dez) caixas de atendimento ao cliente deverão disponibilizar, no mínimo, 1
(um) caixa ou 10% (dez por cento) dos disponíveis, com largura igual ou superior a 1,20 m
(um vírgula vinte metros), para uso preferencial de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, gestantes, lactantes,
pessoas com crianças de colo e obesos. GRAVE

Art. 114. 113. 114. Art. 135. Será vedada, no âmbito do Município de
Goiânia, a concessão da Licença de Localização e Funcionamento aos estabelecimentos que
comercializem produtos e serviços pornográficos e/ou eróticos no raio de 250 m (duzentos e
cinquenta metros) de escolas de ensino regular, creches, templos religiosos e instituições
filantrópicas que trabalhem com menores. GRAVE
§ 1º Entende-se como estabelecimentos que comercializam produtos e serviços
pornográficos e/ou eróticos, sex shop, clubes de strip-tease, cinemas de sexo explícito, casas
de espetáculos e casas de massagem com fins eróticos, boates eróticas e similares.

§ 2º Os estabelecimentos descritos no § 1º deste artigo não poderão expor seus


produtos e serviços para o exterior do estabelecimento. GRAVE

§ 3º Os estabelecimentos descritos no caput deste artigo que A instalação


posterior de escolas de ensino regular, creches, templos religiosos e instituições filantrópicas,
que trabalhem com menores de idade, no raio de 250 m (duzentos e cinquenta metros) dos
estabelecimentos descritos neste artigo não será causa impeditiva quando da renovação do
Alvará de Localização e Funcionamento das atividades descritas no § 1º deste artigo.

§ 4º Os estabelecimentos descritos neste artigo deverão afixar placa


mencionando sobre a proibição de entrada de menores de 18 (dezoito) anos de idade. LEVE

Art. 115. 114. 115. Art. 1º Os aeroportos, Shopping Centers, centros


empresariais, estádios de futebol, hotéis, hipermercados, supermercados, casas de
espetáculos, clubes, academias, terminal rodoviário e locais de trabalho com capacidade,
concentração ou circulação média diária superior a 1.000 (uma mil) pessoas deverão manter
cadeiras de rodas gratuitamente à disposição de deficientes físicos ou com mobilidade
reduzida. GRAVE

Parágrafo único. Os locais tratados no caput deste artigo deverão afixar


cartazes dentro de seus estabelecimentos indicando os lugares onde serão fornecidas as
cadeiras de rodas aos usuários. LEVE

Art. 116. 115. 116. Os Shopping Centers, terminais rodoviários, aeroportos e


demais estabelecimentos similares deverão disponibilizar painéis orientadores de localização,
planos e mapas acessíveis para pessoas com deficiência, de acordo com as normas técnicas de
acessibilidade da ABNT. GRAVE

§ 1º Nos painéis orientadores, planos e mapas acessíveis deverão constar as


informações essenciais para o deslocamento seguro e a adequada acessibilidade do deficiente,
com informações visuais, sonoras e táteis, especialmente aquelas relativas à localização das
entradas/saídas, saídas de emergência, áreas de alimentação, escadarias, elevadores, escadas
rolantes e banheiros. GRAVE

§ 2º Nos locais de acesso aos painéis, planos e mapas acessíveis deverá ser
instalado piso tátil direcional e de alerta, se necessário, em conformidade com as normas
técnicas de acessibilidade da ABNT. GRAVE

Art. 117. 116. 117. Será obrigatória a instalação de cabine com adequação
acústica no estabelecimento que comercialize, instale ou conserte equipamento de som
automotivo. GRAVE

Art. 118. 117. 118. § 3º Os bares, restaurantes, casas de shows, danceterias,


casas de festas e similares com circulação média diária de 100 (cem) pessoas deverão instalar
câmeras de monitoramento com aviso de sua existência em suas dependências, ressalvado os
locais com acesso restrito. GRAVE

§ 1º Fica proibida a instalação de câmeras de vídeo em banheiros, vestiários e


outros locais que devam garantir a privacidade de reserva de privacidade individual, e bem
como em outros ambientes de acesso e uso restrito. GRAVE
§ 2º As imagens produzidas e armazenadas não poderão ser exibidas ou
disponibilizadas a terceiros, exceto por meio de requisição formal da Administração Pública
Municipal ou em caso de investigação policial, bem como para instrução de processo judicial.
GRAVE
§ 3º As imagens de que tratam o § 2º deste artigo deverão ser armazenadas
deverão ser aprovisionadas por, pelo menos, 60 (sessenta) dias.

Art. 119. 118. 119. As casas lotéricas deverão instalar porta com detector de
metais em suas entradas ou fazer a blindagem de seus guichês de atendimento. GRAVE

Art. 120. Art. 45. Os Shoppings Centers, instituições de ensino regular,


terminais rodoviários, aeroportos, estádios, autódromos, centros de convenções,
hipermercados, e em outros locais cuja capacidade ou concentração ultrapasse o número de
1.000 (uma mil) pessoas em média diária, deverão promover a instalação de ambulatório,
com aparelho desfibrilador externo automático, com profissional habilitado para atendimento
emergencial. GRAVE

CAPÍTULO VII
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 121. Art. 138. A abertura e o fechamento dos estabelecimentos com


atividades econômicas, situadas no Município, obedecerão aos seguintes horários, observados
os preceitos da legislação federal pertinente: MÉDIA

I - para a indústria e prestação de serviço ou similares de modo geral:

a) abertura e fechamento entre 7 h (sete horas) e 19 h (dezenove horas), de


segunda a sexta-feira;

b) abertura e fechamento entre 7 h (sete horas) e 14 h (quatorze horas), aos


sábados.

II - para atividades de condicionamento físico, em qualquer dia e horário,


abertura e fechamento entre 8 h (oito horas) e 22 h (vinte e duas horas);

II - para o comércio de modo geral:

a) abertura e fechamento entre 8 h (oito horas) e 20 h (vinte horas), de segunda


a sexta-feira;

b) abertura e fechamento entre 8 h (oito horas) e 15 h (quinze horas), aos


sábados.
III - para bares e restaurantes, em qualquer dia e horário, abertura e
fechamento entre 8 h (oito horas) e 22 h (vinte e duas horas);

III - para o Shopping Center e suas respectivas lojas:

a) abertura e fechamento entre 8 h (oito horas) e 23 h (vinte e três horas) todos


os dias da semana, inclusive feriados;

b) abertura e fechamento entre 8 h (oito horas) e 00 h (zero hora) em qualquer


dia no mês de dezembro.

IV - as boates e casa de shows poderão funcionar de segunda a sexta-feira,


entre 19 h (dezenove horas) e 3 h (três horas) do dia seguinte e, aos sábados, domingos e
feriados, entre 10 h (dez horas) e 3 h (três horas) do dia seguinte.

§ 1º O Poder Executivo poderá adotar horário diferente do previsto neste


artigo para abertura e fechamento de estabelecimentos em determinadas regiões ou para
atividades específicas, em virtude de suas características, em decorrência de situação de
emergência ou calamidade pública, bem como para implementar políticas públicas de
mobilidade urbana e dinamização econômica, respeitadas as normas previstas neste Código.
GRAVE
§ 1º O Poder Executivo poderá adotar horário diferente do previsto neste artigo
para abertura e fechamento de estabelecimentos em determinadas regiões ou para atividades
específicas, em virtude de suas características, em decorrência de situação de emergência ou
calamidade pública, bem como para implementar políticas públicas de mobilidade urbana e
dinamização econômica, desde que prévios estudos técnicos ou notas técnicas dos órgãos
competentes indiquem a necessidade da medida. GRAVE

§ 2º A abertura e o fechamento do estabelecimento de baixo grau de risco


situado no Município poderá ocorrer em qualquer dia e horário, inclusive feriados,
independente de qualquer autorização ou encargo adicional, nos termos da Lei Federal nº
13.874, de 2019, ressalvado o disposto no § 1º deste artigo, atendidas: MÉDIA

I - as normas de proteção ao meio ambiente, à saúde pública, à segurança


pública e ao sossego público, incluídas as normas de proteção;

II - as restrições advindas de contrato, de regulamento condominial ou de


outro negócio jurídico, bem como as decorrentes das normas de direito real, incluídas as de
direito de vizinhança; e

III - a legislação trabalhista.

Art. 122. Art. 139. Observadas as disposições da legislação trabalhista,


quanto ao horário de trabalho e ao descanso dos empregados, ressalvado o disposto no § 1º
do art. 121 deste Código e desde que não comprometa a segurança, a comodidade ou o
sossego públicos, em qualquer dia e hora será permitido o exercício das seguintes atividades
econômicas: GRAVE

I - impressão e distribuição de jornais;


II - geração e distribuição de energia;

III - serviço de abastecimento de água potável e coleta de esgoto sanitário;

IV - serviço de coleta de resíduos sólidos;

V - serviço de telefonia, radiotelegrafia, atividades de rádio e televisão, torres


de transmissão de imagem, provedores de acesso à internet e as respectivas atividades de
teleatendimento;

VI - serviço de transporte coletivo e manutenção em seus veículos;

VII - venda de passagens;

VIII - postos de serviços e de abastecimento de veículos;

IX - serviços de borracharia para veículos;

X - serviço de remessa de empresas de transporte de produtos perecíveis;

XI - serviço de carga e descarga de armazéns cerealistas, inclusive de


armazéns gerais;

XII - atividades de educação e assistência, bem como cursos


profissionalizantes;

XIII - farmácias, drogarias e laboratórios de análises clínicas e patológicas;

XIV - estabelecimentos de saúde humana e animal;

XV - serviços de funerárias;

XVI - hotéis e similares, bem como outros tipos de alojamento;

XVII - estacionamento e guarda de veículos;

XVIII - clubes esportivos, sociais ou recreativos;

XIX - cinemas e teatros;

XX - centrais de táxi e mototáxi;

XXI - feiras e exposições.

Art. 123. Art. 140. As atividades econômicas não elencadas no art. 122 e que
funcionem fora dos horários estabelecidos no art. 121 deste Código somente poderão
funcionar em horários diferenciados, mediante autorização, respeitada a legislação
trabalhista. GRAVE
§ 1º A autorização para funcionamento em horário diferenciado será
concedida, a título precário, quando não houver comprometimento da segurança, comodidade
ou sossego públicos, a critério do órgão municipal licenciador, em benefício de portadores do
Alvará de Localização e Funcionamento, devendo ser renovada anualmente.

§ 2º A autorização prevista neste artigo será concedida independente de


vistoria prévia, salvo para atividades específicas previstas em regulamento.

§ 3º A Administração Pública Municipal poderá adotar procedimento


simplificado para a renovação da autorização para funcionamento em horário diferenciado,
com vinculação ao pagamento da taxa respectiva.

§ 4º Constatado, em vistoria posterior, perturbação do sossego público, o risco


iminente à saúde pública, ao meio ambiente, à mobilidade urbana, à segurança ou à ordem
públicas, a autorização descrita no caput deste artigo será considerada descaracterizada e terá
os seus efeitos suspensos, ficando o estabelecimento sujeito às penalidades previstas neste
Código, independente do disposto no § 5º deste artigo. GRAVE

§ 5º A Administração Pública Municipal poderá, a qualquer momento,


promover a revogação ou cassação da autorização para funcionamento em horário
diferenciado.

§ 6º A autorização para funcionamento em horário diferenciado poderá ser


requerida em processo unificado com o licenciamento da atividade.

§ 7º Os limites de horário da autorização para horário diferenciado serão


definidos em regulamento.

CAPÍTULO VIII
​DO FUNCIONAMENTO DOS LOCAIS DE DIVERSÕES
​E EVENTOS

Seção I
Do Funcionamento de Diversões e Eventos Provisórios

Art. 124. Art. 165. Dependerá de prévia autorização do órgão municipal


licenciador da atividade econômica, o funcionamento das seguintes atividades, seja em área
pública ou privada: GRAVÍSSIMA

I - circo, teatro de arena, parque de diversões e similares;

II - pavilhão, feiras e exposições eventuais;

III - brinquedos infláveis, montáveis, desmontáveis e similares;

IV - eventos artísticos e esportivos;

V - quaisquer outros espetáculos, instalações de divertimento público ou


evento com funcionamento provisório.
§ 1º Quando os eventos descritos neste artigo estiverem localizados em área
pública municipal, a autorização prevista no caput abarcará a autorização de uso do local.

§ 2º Em caso de ocupação de área pública municipal, a Administração Pública


Municipal poderá exigir contrapartida de bens, serviços e direitos, proporcional ao porte do
evento, como forma de compensação.

§ 3º A autorização para o funcionamento das atividades de que trata o caput


deste artigo terá validade de até 90 (noventa) dias, , podendo ser renovada por igual período
uma única vez, improrrogáveis, e somente será concedida se atendidas às seguintes
exigências: GRAVÍSSIMA

I - localizar-se a partir de um raio superior a 200 m (duzentos metros) de


estabelecimento de saúde, instituições de permanência para idosos, escola de ensino regular
ou repartição pública durante o horário regular de funcionamento destes estabelecimentos;
GRAVÍSSIMA

II - estar de acordo com legislação de uso e ocupação do solo; GRAVÍSSIMA

III - parecer favorável do órgão municipal de trânsito, quando em vias


públicas ou em locais que possam interferir na mobilidade urbana; GRAVÍSSIMA

IV - atender a outras exigências julgadas necessárias, especialmente quanto à


proteção do ambiente e dos equipamentos urbanos; GRAVÍSSIMA

V - manter no local: GRAVÍSSIMA

a) veículo de transporte pré-hospitalar móvel tipo “B”, equipado para o pronto


atendimento ao evento, de acordo com a legislação vigente para eventos e locais com
aglomeração entre 500 (quinhentas) e 1.500 (uma mil e quinhentas) pessoas, sob a
responsabilidade dos promotores dos eventos;

b) ambulatório médico, com veículo de transporte pré-hospitalar móvel tipo


“D”, equipado para o pronto atendimento ao evento, de acordo com a legislação vigente e
com profissional médico de plantão para eventos e locais com aglomeração acima de 1.500
(uma mil e quinhentas) pessoas, sob a responsabilidade dos promotores dos eventos;

c) espaço adequado e de fácil acesso para estacionamento do transporte


pré-hospitalar móvel, quando for o caso.

VI - apresentar Certificado de Conformidade ou documento equivalente,


expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar; GRAVÍSSIMA

VII - atender as condições gerais de higiene, previamente estabelecidas pelo


órgão municipal de saúde, apresentando o Alvará de Autorização Sanitária, quando for o
caso; GRAVÍSSIMA
VIII - apresentar autorização do órgão municipal ambiental quando localizado
em praça e parque ou quando da utilização de equipamentos sonoros, nos termos da
legislação ambiental; GRAVÍSSIMA

IX - disponibilizar recipientes com tampa para coleta e armazenamento de


resíduos que propicie a coleta seletiva de resíduos orgânicos e recicláveis; LEVE

X - fixar cartazes junto a cada acesso e internamente, em local visível,


indicando a lotação máxima estabelecida para o evento, seja em ambiente fechado ou não;
LEVE

XI - implantar câmeras de vídeo monitoramento, abrangendo a maior extensão


possível da área ocupada, para eventos e locais com aglomeração diária de mais de 1.000
(uma mil) pessoas para os ambientes fechados e 2.000 (duas mil) pessoas para os ambientes
abertos; GRAVE

XII - montar instalações sanitárias provisórias para eventos abertos e


fechados, com exceção ao inciso III do caput deste artigo; MÉDIA

XIII - ter vistoria prévia fiscal, de acordo com os eventos estabelecidos em


regulamento;

XIV - documento comprobatório da comunicação do evento junto à Polícia


Militar de Goiás;

XV - ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de


Responsabilidade Técnica) pelas instalações, de acordo com os eventos estabelecidos em
regulamento;

XVI - autorização de uso da área pública estadual ou federal, emitida pelo


órgão competente;

XVII - demais exigências previstas em normas específicas. GRAVE

§ 3º§ 1º Caso as vistorias do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária


sejam efetivadas somente após a montagem das instalações, a autorização de que trata esta
seção poderá ser emitida sem a apresentação dos documentos respectivos, desde que
comprovada a solicitação nos respectivos órgãos.

§ 4º§ 2 A validade da autorização ficará condicionada ao cumprimento das


exigências previstas nesta seção e à apresentação do Certificado de Conformidade do Corpo
de Bombeiros Militar e do Alvará de Autorização Sanitária, quando for o caso, no ato da
vistoria fiscal, estando sujeito às penalidades previstas neste Código. GRAVÍSSIMA

§ 4º Havendo o descumprimento do disposto nos incisos I, II e IV do § 1º


deste artigo, conforme constatado em vistoria posterior, os efeitos da autorização emitida
ficarão suspensos, estando sujeito às penalidades previstas neste Código.

§ 5º§ 3º Os parques de diversões instalados no Município deverão ter


brinquedos adaptados para as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. GRAVE
§ 6º§ 4º Quando a realização do evento implicar na restrição do uso específico
do logradouro público, deverá observar o intervalo mínimo 60 (sessenta) dias entre eventos
no mesmo local. GRAVE

§ 7º§ 5º Ressalvado os casos específicos em regulamento, os eventos


provisórios em espaços abertos não poderão iniciar-se antes das 8 h (oito horas) e finalizar-se
após a 00 h (zero hora). GRAVE

§ 8º § 5º Após emissão da autorização, o órgão licenciador comunicará ao


órgão fiscalizador para que seja agendada nova vistoria fiscal, de acordo com os eventos
estabelecidos em regulamento.

§ 9º § 6º Excetuar-se-ão das prescrições deste artigo, as reuniões de qualquer


natureza, sem convites ou entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades profissionais ou
beneficentes, órgãos públicos ou empresas, em sua sede, bem como as realizadas em
residências, bem como as atividades ou eventos esportivos realizados em equipamentos
comunitários ou áreas públicas construídos ou projetados para o exercício dessas atividades
ou eventos.

§ 10. § 8º No caso de evento em área pública, esta deverá ser restituída pelo
interessado no estado em que a recebeu ou com benfeitorias, não indenizáveis, desde que
acordado com o órgão competente. GRAVÍSSIMA

§ 11. § 9º O disposto nos incisos I, III, XII, XIII e XIV do § 3º deste artigo
poderão deixar de ser aplicados aos eventos com até 100 (cem) pessoas simultâneas, desde
que não ocorra perturbação do sossego público acima dos limites estabelecidos na legislação,
bem como não haja o bloqueio de via pública ou qualquer forma de prejuízo à mobilidade
urbana.

Art. 125. Toda atividade ou evento descrito no art. 124 deste Código deverá:

I - manter a limpeza, a higiene, a segurança e o sossego públicos;


GRAVÍSSIMA

II - promover a limpeza total do terreno ocupado e de suas imediações, bem


como a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos, nos termos da legislação
ambiental, e a retirada de quaisquer instalações; GRAVÍSSIMA

III - não danificar, de qualquer forma ou sob qualquer pretexto, o calçamento,


a pavimentação, a área verde, a arborização, o mobiliário urbano e a sinalização das vias e
logradouros públicos. GRAVÍSSIMA

Art. 126. Art. 172. As instalações das atividades descritas no art. 124 deste
Código não poderão ser alteradas ou acrescidas de novos mecanismos ou aparelhos sem a
prévia autorização do órgão municipal licenciador. GRAVE

Parágrafo único. Os mecanismos ou aparelhos referidos no caput deste artigo


somente poderão iniciar seu funcionamento após serem vistoriados.
Art. 127. Art. 75. Nos estádios, ginásios, campos esportivos e quaisquer
outros locais onde se realizam competições esportivas ou festejos e divertimentos populares,
fica proibido, por ocasião destes, o porte de objetos de vidro, latas, mastros e quaisquer
outros objetos com que se possam causar danos físicos a terceiros. GRAVÍSSIMA

Parágrafo único. Nos eventos e divertimentos, de qualquer natureza, poderão


ser usados copos, pratos e talheres descartáveis, de base biodegradável.

Art. 128. Os promotores de shows e de entretenimentos culturais e esportivos


voltados para o público infanto-juvenil deverão fazer constar nos locais da realização do
evento mensagens educativas sobre os malefícios das drogas e informações sobre as
penalidades aplicáveis aos traficantes e usuários. LEVE

Parágrafo único. As mensagens descritas no caput deste artigo deverão ser


afixadas em locais de fácil visibilidade, obedecendo as medidas estabelecidas em
regulamento. LEVE

Art. 129. A instalação e o desmonte dos equipamentos relacionados às


atividades e eventos descritos no art. 124 deste Código não poderão ocorrer antes das 8 h
(oito horas) e após a 00h (zero hora). GRAVE

Seção II
Dos Cinemas, Teatros e Auditórios

Art. 130. Art. 174. Os cinemas, teatros, auditórios e outros estabelecimentos


similares, além do prescrito nas legislações sanitárias e de segurança deverão, para efeito de
funcionamento, manter:

I - bebedouros automáticos de água filtrada em funcionamento, adaptados às


pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; MÉDIA

II - acessibilidade universal às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida,


para utilização dos ambientes do empreendimento, conforme as normas técnicas de
acessibilidade da ABNT e demais legislações vigentes;GRAVE

III - medidas que impeçam a visualização externa de materiais de cunho


erótico, pornográfico ou que contenham cena de nudez, para os estabelecimentos
especializados em exibir filmes e espetáculos sobre o tema.GRAVE

Art. 131. Art. 176. Nos clubes recreativos e nos espaços para eventos, será
obrigatório o cumprimento, no que lhes for aplicável, das exigências estabelecidas neste
Código para os cinemas, teatros e auditórios, quanto às condições de segurança, higiene,
comodidade, conforto, acessibilidade e mobilidade. GRAVE

TÍTULO IV
DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ECONÔMICA
EM ÁREA PÚBLICA

CAPÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 132. As atividades econômicas em logradouros públicos e demais áreas
públicas municipais serão exercidas nas seguintes modalidades:

I - como ambulante;

II - em equipamento fixo;

III - em feira;

IV - em mercado municipal e demais bens públicos municipais de uso


especial;

V - lavagem de veículos.

Art. 133. O uso e funcionamento de atividade econômica em logradouro


público e demais áreas públicas somente será permitido mediante a prévia permissão ou
autorização de uso e funcionamento do local para o seu exercício, de acordo com o caso.

Parágrafo único. A permissão ou autorização prevista no caput deste artigo


será concedida a título precário, pessoal e intransferível.

Art. 134. A permissão abrangerá o uso e o funcionamento e será concedida


para os seguintes casos:

I - em equipamento fixo;

II - em mercado municipal e demais bens públicos municipais de uso especial;

III - lavagem de veículos.

§ 1º A permissão de uso de que trata o caput deste artigo, será concedida


mediante processo licitatório, nos termos da lei federal de licitações e contratos, para o prazo
máximo de até 10 (dez) anos, findo o qual será aberta nova licitação.

§ 2º A permissão para o funcionamento terá validade de 1 (um) ano e deverá


ser renovada anualmente pelo prazo máximo previsto no § 1º deste artigo.

§ 3º As permissões ou autorizações, concedidas com base na legislação


anterior e em efetivo exercício pelos titulares deverão ter seu funcionamento renovado ser
renovadas anualmente, ficando os locais dispensados de processo licitatório pelo prazo de 10
(dez) anos, contados a partir da publicação deste Código.

§ 4º Os permissionários ou autorizatários, com permissões ou autorizações


concedidas com base na legislação anterior e que estejam vencidas quando da publicação
deste Código, terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da publicação deste Código
para promover a renovação de seu funcionamento, sob pena de ser aberto processo licitatório
para o local.
§ 5º A autorização anteriormente emitida nos casos dos §§ 3º e 4º deste artigo
passará a ser permissão de funcionamento quando do procedimento de renovação.

§ 6º Para a renovação da permissão de funcionamento, o interessado deverá


apresentar declaração de que continua atendendo os requisitos deste Código, legislação
específica ou das regras previstas em edital, sob pena da não renovação e aplicação das
penalidades previstas neste Código.

§ 7º O exercício de atividade econômica por particular em bens públicos


estaduais ou federais de uso especial estará sujeito à Licença de Localização e
Funcionamento, nos termos do Título III deste Código.

Art. 135. A autorização abrangerá o uso e o funcionamento e será concedida


para os seguintes casos:

I - atividade de ambulante;

II - em feira.

§ 1º A validade máxima da autorização de que trata o caput deste artigo será


de 1 (um) ano a partir de sua concessão.

§ 2º O interessado deverá renovar a autorização anteriormente expedida antes


de vencido o prazo citado no § 1º deste artigo.
§ 3º Para a renovação da autorização, o interessado deverá apresentar
declaração de que continua atendendo os requisitos deste Código ou legislação específica,
sob pena da não renovação e aplicação das penalidades previstas neste Código.

Art. 136. A renovação da permissão ou autorização da atividade econômica


em área pública poderá ser efetivada, desde que:

I - mantenham inalterados os elementos característicos da permissão ou


autorização anteriormente emitida;

II - não haja débitos anteriores relativos à atividade;

III - atenda ao interesse público;

IV - ocorra a prova de vida do autorizatário ou permissionário.

§ 1º Para o caso de permissão de uso funcionamento, a sua não renovação


implicará na cassação da permissão de uso do documento e, caso a Administração Pública
Municipal ache conveniente a permanência do equipamento, sala ou box, será aberto novo
processo licitatório para uso do local.

§ 2º Art. 137. No caso da autorização de uso e funcionamento, não havendo a


sua renovação por 3 (três) anos consecutivos, implicará na cassação da autorização, devendo
abrir novo processo de licenciamento.
§ 3º A concessão de nova autorização com base no caso do previsto no § 2º
deste artigo não isentará do pagamento dos débitos anteriores.

§ 4º Art. 138. § 2º A Administração Pública Municipal adotará procedimento


simplificado para a renovação da autorização ou permissão da atividade econômica em área
pública, com vinculação ao pagamento da taxa respectiva.

§ 5º O exercício de atividade com permissão ou autorização vencida será


caracterizado como ausência de licenciamento, estando sujeito às penalidades deste Código.

Art. 137. Art. 180. Para a obtenção da permissão ou autorização para o


exercício da atividade econômica em logradouro público e demais áreas públicas, o
interessado deverá instruir o seu requerimento com os documentos previstos em regulamento.

Parágrafo único. § 1º No caso de permissão para o exercício de atividade em


áreas públicas, o interessado deverá apresentar, além dos documentos e informações previstos
em regulamento, as demais exigências previstas no edital.

Art. 138. Art. xxx. Quando o exercício da atividade econômica em área


pública ocorrer com uso de veículo ou equipamento, o autorizatário ou permissionário será
responsável por sua funcionalidade, segurança e higiene.

Art. 139. A validade e renovação da autorização ou permissão ficarão


condicionadas ao cumprimento das exigências previstas neste Código e à apresentação e
validade do Alvará de Autorização Sanitária e do Certificado de Conformidade do Corpo de
Bombeiros Militar, quando for o caso, no ato da vistoria fiscal, sob pena da aplicação das
medidas fiscais previstas neste Código. GRAVÍSSIMA

Art. 140. Art. xxx. A autorização ou permissão terá a perderá sua validade
suspensa no caso de alterações nos elementos característicos da atividade econômica nele
constantes, sendo que neste caso o responsável pela atividade ficará sujeito à apreensão ou
demolição da estrutura e dos equipamentos utilizados e demais penalidades previstas neste
Código. GRAVÍSSIMA

§ 1º A autorização ou permissão suspensos por um período superior a 180


(cento e oitenta) dias acarretará na sua cassação.

2º Para os efeitos do que dispõe o caput deste artigo, consideram-se elementos


característicos da autorização ou permissão:

I - o nome e o CPF do responsável;

II - a localização da atividade e a área ocupada;

III - a atividade econômica exercida;

IV - o horário de funcionamento;

V - outros dados necessários.


Art. 141. Não havendo mais o interesse no exercício da atividade, o
interessado deverá solicitar, imediatamente após o término das atividades, o pedido de baixa
de seu cadastro e o consequentemente cancelamento de sua autorização ou permissão.

Art. 142. A instalação dos equipamentos necessários ao exercício da atividade


econômica em logradouro público pelas concessionárias somente poderá ocorrer com
autorização da Administração Pública Municipal.

Art. 143. Para a emissão da permissão ou autorização de que trata o art. 133
deste Código, será vedada a liberação:

I - de mais de uma autorização ou permissão em nome de uma mesma pessoa;

II - aos interessados que estiverem inadimplentes com a Fazenda Pública


Municipal.

Art. 144. Art. 168. A permissão poderá ser transferida por sucessão em caso
de invalidez permanente ou falecimento do permissionário ou autorizatário, mediante
requerimento do interessado no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias a contar do óbito ou da
constatação da invalidez, atendidos os requisitos estabelecidos neste Código.

§ 1º O direito de transferência previsto no caput deste artigo obedecerá a


seguinte ordem de preferência:

I - ao cônjuge ou companheiro/companheira;

II - ao descendente de primeiro grau;

III - ao ascendente de primeiro grau.

§ 2º § 1º A sucessão deverá ser solicitada em favor de apenas uma única


pessoa, desde que comprove sua dependência financeira com o permissionário.

§ 3º O interessado na transferência prevista no caput deste artigo deverá


apresentar a documentação e informações previstas em regulamento.

§ 4º O direito de transferência previsto no caput deste artigo somente poderá


ocorrer uma única vez por permissão ou autorização.

Art. 145. Art. 212. A Administração Pública Municipal poderá revogar ou


deixar de renovar a autorização para atividade em área pública, com a devida motivação,
devendo o interessado promover a remoção de seu veículo ou equipamento no prazo máximo
de 30 (trinta) dias após a notificação, sem direito à indenização.

Art. 146. Art. 211. Independente da aplicação de outras penalidades previstas


neste Código ou pagamento de indenização, a autorização ou permissão de uso e
funcionamento de área pública será cassada, a qualquer tempo, pelo órgão municipal
licenciador, assegurado o contraditório e a ampla defesa, nos seguintes casos:
I - quando o comércio ou serviço for realizado sem as necessárias condições
de higiene, ou quando o seu exercício se tornar prejudicial à saúde, à ordem, à moralidade, à
segurança, à acessibilidade ou ao sossego público;

II - quando o profissional for autuado, no período de 1 (um) ano, por duas


infrações da mesma natureza;

III - pela prática de agressão física ou verbal ao servidor público municipal,


quando no exercício do cargo ou função;

IV - no caso de desrespeito ao que determina o inciso I do art. 189 deste


Código;

V - em caso de não pagamento das taxas correspondentes;

VI - nos demais casos previstos em normas pertinentes.

§ 1º No caso de cassação da permissão de uso e funcionamento, caso a


Administração Pública Municipal ache conveniente a continuidade da atividade econômica
no local permanência do equipamento, sala ou box, será aberto novo processo licitatório para
o seu uso do local.

§ 2º Para o caso de cassação de permissão de uso e funcionamento para


equipamento fixo, o permissionário deverá providenciar a remoção do equipamento no prazo
estabelecido pela Administração Pública Municipal.

Art. 147. Não serão aplicadas às atividades descritas neste Título as


disposições constantes na Lei Complementar nº 078, de 08 de junho de 1999, ou sucedânea.

CAPÍTULO II
DA ATIVIDADE DE AMBULANTE

Art. 148. Art. 179. O exercício da atividade de ambulante dependerá de prévia


autorização do órgão municipal licenciador. (GRAVÍSSIMA)

Parágrafo único. § 2º As regras específicas para a atividade de ambulante não


estacionado no Município serão definidas em regulamento. (GRAVE)

Art. 149. Aplica-se à atividade de ambulante as regras que definem o horário


de funcionamento da atividade formal correspondente. (MÉDIA)

Art. 150. Será autorizado, excepcionalmente, o uso de atividade ambulante


por estabelecimento regularmente constituído, mediante prévia autorização do órgão
municipal licenciador, nos termos do regulamento. (GRAVÍSSIMA)

§ 1º A autorização deverá constar a identificação dos responsáveis pela


atividade ambulante, os equipamentos ou veículos utilizados, quando for o caso, e outros
elementos característicos, a critério do órgão licenciador.
§ 2º Quando o exercício da atividade ambulante referido no caput deste artigo
ocorrer com uso de veículo ou equipamento, o estabelecimento será responsável por sua
funcionalidade, segurança e higiene.

Art. 151. 150. Art. 214. Não será autorizado o exercício para atividade de
ambulante: (GRAVÍSSIMA)

I - até a distância de 100 m (cem metros), medida a partir do alinhamento do


terreno com a via pública, de hospitais, maternidades, centros de saúde e de estabelecimentos
de ensino regular situados no Município;

II - em rótulas, ilhas, áreas remanejadas para efeito de correção de trânsito,


terminais e estações de transporte coletivo;

III - em logradouro fronteiriço a repartições públicas, estabelecimentos de


bancos comerciais e similares;

IV - quando o equipamento estiver instalado em áreas que possam interferir na


visibilidade, fluxo e/ou sinalização de trânsito;

V - demais casos conforme regulamento.

Seção Única
Do Ambulante Estacionado

Art. 152. 151. Art. 183. O exercício da atividade de ambulante estacionado


em logradouro público dependerá de prévia autorização expedida pelo órgão municipal de
licenciador. (GRAVÍSSIMA)

Parágrafo único. O procedimento administrativo de emissão da autorização


referida no caput deste artigo deverá satisfazer às seguintes exigências:

I - requerimento formal, respeitado o disposto no art. 137 deste Código;

II - parecer favorável ou autorização dos órgãos municipais do meio ambiente


e de trânsito, quando o equipamento estiver instalado em praças, áreas ajardinadas ou parques
municipais e quando em via pública, respectivamente;

III - desenho ou croqui cotado do local exato em que se deseja exercer a


atividade, indicando a largura do logradouro ou a área objeto do pedido, as dimensões do
equipamento, bem como a distância da esquina, a identificação da rua, da quadra e do lote
confrontantes ou correspondentes;

IV - declaração expressa de assentimento do proprietário do imóvel fronteiriço


ao logradouro público sobre o qual se pretende a autorização;

V - vistoria prévia por autoridade fiscal;


VI - instalar-se num raio mínimo de 200 m (duzentos metros) entre um e outro
profissional ambulante, devidamente autorizado; GRAVÍSSIMA

VII - localizar-se a partir de um raio superior a 200 m (duzentos metros) de


estabelecimentos licenciados que exerçam o mesmo ramo de atividade; GRAVÍSSIMA

VIII - ter o veículo, ou o meio utilizado no exercício da atividade de


ambulante, o tamanho adequado, de modo a não ocupar mais de 1/2 (metade) da largura da
calçada, quando for o caso, respeitada a largura mínima exigida da faixa livre destinada ao
pedestre; GRAVE

IX - ter a calçada, quando for o caso, largura superior a 4 m (quatro metros);


GRAVE

X - localizar-se a mais de 8 m (oito metros) das esquinas, medidos do ponto de


encontro da reta com a curva da guia do meio-fio; GRAVÍSSIMA

XI - ter o veículo, ou o meio utilizado no exercício da atividade de ambulante,


comprimento inferior a 3 m (três metros) e largura inferior a 2 m (dois metros), ressalvado o
disposto no art. 155, § 1º deste Código; GRAVÍSSIMA

XII - ter o equipamento utilizado características de bem móvel, para que ao


fim do horário autorizado o equipamento seja totalmente retirado do local; GRAVE

XIII - outras exigências a serem estabelecidas pelo órgão municipal


licenciador, de acordo com o caso. GRAVE

Art. 153. 152. Quando se tratar de parque ou praça, a autorização para uso do
espaço para a atividade de ambulante estacionado será de competência do órgão municipal
ambiental e a autorização para o funcionamento será de competência do órgão municipal
licenciador da atividade econômica.

Art. 154. 153. Art. 164. Fica vedada a liberação da autorização para atividade
ambulante estacionado em rotatória, ilhas e áreas remanejadas para efeito de correção de
trânsito. GRAVÍSSIMA

Subseção I
Da Atividade de Comércio de Alimentos em Veículos

Art. 155. 154. Art. 185. O exercício de atividade de comércio de alimentos


em veículo estacionado em logradouro público dependerá de prévia autorização do órgão
municipal licenciador. GRAVÍSSIMA

§ 1º O veículo referido no caput deste artigo poderá ser automotivo ou


rebocado e deverá ter comprimento máximo de 7 m (sete metros), considerada a soma do
comprimento do veículo e do reboque, quando for o caso, e largura máxima de 2,30 m (dois
metros e trinta centímetros). GRAVÍSSIMA

§ 2º A autorização de que trata o caput deste artigo somente será emitida e


permanecerá válida para locais em que for permitido o estacionamento de veículos.
Art. 156. 155. Art. 186. Para obtenção da autorização para a atividade de
comércio de alimentos em veículos o interessado deverá atender ao disposto no parágrafo
único do art. 152 deste Código, ressalvado o constante em seu inciso XI.

Art. 157. 156. Art. 188. A liberação da autorização de que trata esta Subseção
deverá levar em consideração:

I - a compatibilidade entre o equipamento e o local pretendido, considerando


as normas de trânsito e o fluxo seguro de pedestres e de automóveis;

II - o número de autorizações já emitidas para o local e período pretendidos.

Art. 158. 157. A Autorização referida no art. 155 deste Código poderá
relacionar até 3 (três) pontos para o desenvolvimento da atividade, desde que não sejam
utilizados concomitantemente.

Parágrafo único. Um mesmo ponto poderá atender até 4 (quatro)


autorizatários diferentes, desde que exerçam suas atividades em dias ou períodos distintos,
conforme os períodos diários estabelecidos em regulamento.

Art. 159. 158. Art. 189. A autorização do local será revogada nas hipóteses de
realização de serviços ou obras e de modificação na sinalização da via, de modo a impedir o
regular estacionamento do equipamento no local autorizado.

Art. 160. 159. Art. 190. Para a autorização de alimentos em veículos em


logradouros públicos, por ocasião de eventos públicos ou privados, o interessado deverá
indicar o evento ou calendário do evento, gênero, local e os equipamentos.

§ 1º Os critérios para a autorização de que trata o caput deste artigo serão


disciplinados em regulamento. GRAVE

§ 2º Para a realização de evento previsto no caput deste artigo, o seu


responsável deverá solicitar uma única autorização junto ao órgão municipal licenciador,
contemplando todos os equipamentos que serão instalados, não se aplicando os incisos VI e
VII do parágrafo único do art. 152 deste Código.

§ 3º Para o cálculo da taxa da atividade descrita neste artigo, levar-se-á em


consideração a soma da metragem de todos os equipamentos e o prazo de validade da
autorização período a ser utilizado.

§ 4º O prazo máximo para autorização de que trata o caput deste artigo será de
7 (sete) dias, não se admitindo a emissão de outra autorização, no mesmo local, no período
inferior a 90 (noventa) dias.

Art. 161. 160. Art. 196. Fica proibida a demarcação do logradouro público
para exercício da atividade econômica prevista no art. 155 deste Código. (GRAVE)
Art. 162. 161. O estacionamento de veículo para exercício de atividade
econômica ficará isento de cobrança de área azul e só poderá ocorrer nos dias e períodos
constantes na autorização.

Art. 163. 162. Art. 197. No caso de feiras especiais gastronômicas que
comercializem alimentos em veículos, atender-se-á o disposto nas normas para o
funcionamento de feiras livres e especiais previstas neste Código e em regulamento próprio.
(GRAVE)

Subseção II
Do Ambulante Eventual

Art. 164. 163. Art. 197. O exercício da atividade de ambulante estacionado de


forma eventual dependerá de prévia autorização expedida pelo órgão municipal licenciador.
(GRAVÍSSIMA)

§ 1º No ato do requerimento, o interessado deverá apresentar a mesma


documentação e informações exigidas nos termos do art. 137 deste Código, especificando as
características do equipamento ou veículo utilizado.

§ 2º A autorização para atividade eventual de ambulante será concedida a


título precário, por períodos ou horários predeterminados, de acordo com a duração das datas
especiais ou eventos definidos em regulamento. (GRAVÍSSIMA)

§ 3º O prazo de validade da autorização descrita no caput deste artigo fica


vinculada à duração da data especial ou evento, devendo a autorização descrever
expressamente sua validade e o evento a qual se vincula.(GRAVÍSSIMA)

§ 4º Para concessão da autorização da atividade eventual de ambulante, o


órgão municipal licenciador deverá adotar procedimento simplificado, podendo deixar de
aplicar as normas previstas nos incisos IV, VI e VII do parágrafo único do art. 152.

§ 5º Excepcionalmente poderá ser admitido que o equipamento utilizado para


atividade eventual de ambulante permaneça instalado no local em todo o período da
autorização, ouvido o órgão municipal fiscalizador.

§ 6º Não será admitida a atividade eventual de ambulante em calçadas


lindeiras a estabelecimentos licenciados e que exerçam o mesmo ramo de atividade.
(GRAVÍSSIMA)

§ 7º Aplica-se ao ambulante eventual, no que couber, as disposições previstas


no Capítulo I deste Título.

CAPÍTULO III
DA ATIVIDADE DE LAVAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES EM
LOGRADOURO PÚBLICO

Art. 165. 164. Art. 184-B. O exercício da atividade de lavagem de veículos


automotores em logradouro público dependerá de prévia permissão expedida pelo órgão
municipal licenciador. (GRAVÍSSIMA)
Art. 166. 165. Art. xxx. A permissão de que trata o art. 165 deste Código será
concedida em praças públicas mediante processo licitatório, respeitado o disposto nos §§ 1º e
2º do art. 134 deste Código.

§ 1º As áreas citadas no caput deste artigo serão previamente selecionadas


pela Administração Pública Municipal, mediante parecer favorável dos órgãos municipais de
meio ambiente, planejamento e de trânsito.

§ 2º Os demais requisitos e documentos necessários para obtenção da


permissão prevista no caput deste artigo serão estabelecidos em regulamento e no edital de
licitação. GRAVE

§ 3º As áreas selecionadas deverão ser adaptadas para a atividade de lavagem


de veículos, de modo a impedir o direcionamento de águas residuais direto para a galeria de
água pluvial, a geração de ruídos e a emissão de vapor acima dos níveis permitidos.

§ 4º A adaptação da área deverá ser realizada nos termos da legislação


pertinente, ficando o permissionário responsável pela manutenção e preservação do espaço.
GRAVÍSSIMA

Art. 167. 166. Art. 184-C. A concessão da autorização para atividade descrita
neste capítulo dependerá do atendimento das seguintes exigências:

I - não se localizar a unidade a menos de 8 m (oito metros) das esquinas,


medidos do ponto de encontro da reta com a curva da guia do meio-fio; GRAVÍSSIMA

II - possuir a vaga previamente definida com medida máxima de 16,50 m²


(dezesseis vírgula cinquenta metros quadrados). GRAVÍSSIMA

III - utilizar produtos biodegradáveis na lavagem de veículos, bem como


atender as demais exigências da legislação ambiental; GRAVÍSSIMA

IV - não promover qualquer tipo de construção ou intervenção no local que


altere as características físicas do espaço público, bem como não instalar toldos ou qualquer
outro tipo de cobertura; GRAVÍSSIMA

V - ser instalado em área onde seja permitido estacionar; GRAVE

VI - não se localizar em áreas lindeiras a parque urbano, a imóvel residencial


ou com atividades econômicas. GRAVE

§ 1º Cada permissão dará o direito de adquirir no máximo 2 (duas) vagas,


totalizando 33 m² (trinta e três metros quadrados).

§ 2º A permissão de lavagem de veículo somente será permitida em um lado


da praça, com uma única estrutura de adaptação para o desenvolvimento da atividade.
GRAVE
§ 3º A renovação da permissão para o exercício da atividade de lavagem de
veículos automotores em logradouro público dependerá do contínuo cumprimento ao disposto
neste capítulo. GRAVE

Art. 168. 167. Durante a lavagem do veículo, seus acessórios, peças e objetos
comprovadamente deixados no seu interior, ficarão sob a responsabilidade do lavador de
veículos automotores.

CAPÍTULO IV
DA LOCALIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO
DOS EQUIPAMENTOS FIXOS

Art. 169. 168. Art. 198. O uso e o funcionamento de equipamento fixo em


logradouro público dependerá de prévia permissão expedida pelo órgão municipal licenciador
da atividade econômica. (GRAVÍSSIMA)

§ 1º A permissão descrita no caput deste artigo será para o uso do local e para
o funcionamento e desenvolvimento da atividade econômica, nos termos dos §§ 1º e 2º do art.
134 deste Código.

§ 2º Quando se tratar de parque ou praça a permissão para uso do equipamento


fixo será de competência do órgão municipal ambiental e a permissão autorização para o
funcionamento será de competência do órgão municipal licenciador da atividade econômica.

Art. 170. 169. Quando o equipamento for construído ou instalado pela


Administração Pública Municipal, seja por meio de projeto de urbanização ou reurbanização,
ou pela iniciativa privada por meio de parceria ou compensação ambiental, a permissão de
que trata o art. 169 deste Código não dispensará o cumprimento das exigências previstas
neste Código, ressalvado o disposto no inciso VII do art. 171 e seu § 1º.

Art. 171. 170. Art. 199. Os demais requisitos e documentos necessários para
obtenção da permissão prevista no art. 169 deste Código serão estabelecidos em regulamento
e no edital de licitação.

Art. 171. Art. 200. A solicitação para abertura de processo licitatório de um


novo ponto para equipamento fixo e concessão da permissão de que trata o art. 169 deste
Código dependerá do atendimento das seguintes exigências:

I - requerimento formal, respeitado o disposto no art. 137 deste Código;

II - croqui cotado do local exato em que se deseja exercer a atividade,


contendo a identificação da rua, quadra e lotes confrontantes ou correspondentes;

III - parecer favorável do órgão municipal de planejamento urbano;

IV - parecer favorável do órgão municipal ambiental quando o equipamento


for instalado em praça, parque ou demais áreas verdes;
IV - parecer favorável do órgão municipal de trânsito, quando o equipamento
estiver instalado em áreas que possam interferir na visibilidade, fluxo e/ou sinalização de
trânsito;

V - vistoria por auditor fiscal;

VI - localizar-se a mais de 8 m (oito metros) das esquinas, medidos do ponto


de encontro da reta com a curva da guia do meio-fio; GRAVÍSSIMA

VII - não se localizar em um raio de 500 m (quinhentos metros) de distância


de outro equipamento fixo permitido em logradouro público; GRAVÍSSIMA

VIII - não se localizar em vias e calçadas, rótulas, ilhas e áreas remanejadas


para efeito de correção de trânsito; GRAVÍSSIMA

IX - não interferir na visibilidade, fluxo e/ou sinalização de trânsito;

X - outras exigências a serem estabelecidas pelo órgão municipal licenciador


da atividade econômica. GRAVE

§ 1º A distância prevista no inciso VII deste artigo poderá ser reduzida para
350 m (trezentos e cinquenta metros) nos trechos ou bairros adensados definidos em
regulamento. GRAVÍSSIMA

§ 2º Para o equipamento fixo instalado em calçada e com autorização emitida


com base na legislação anterior, vencido o prazo de 10 (dez anos) previstos no § 3º do art.
134 deste Código, a Administração Pública Municipal providenciará a notificação do
interessado para a retirada do equipamento, que, na desobediência, promoverá a sua remoção.

Art. 172. O equipamento fixo, quando da instalação, deverá atender às


seguintes especificações:

I - comprimento máximo de 5 m (cinco metros) e largura máxima de 3 m (três


metros), totalizando área máxima de 15 m² (quinze metros quadrados), com instalação
sanitária acessível, atendendo a um dos modelos definidos em regulamento; GRAVÍSSIMA

II - altura máxima de 3,80 m (três vírgula oitenta metros); GRAVÍSSIMA

III - atender os modelos dispostos em regulamento em relação às dimensões e


material. GRAVÍSSIMA

§ 1º As instalações sanitárias descritas no inciso I deste artigo serão de uso


público. MÉDIA

§ 2º A instalação de cobertura no equipamento fixo somente será permitida


quando atendidas as seguintes exigências: GRAVE

I - não apresentar, qualquer de seus elementos, inclusive as bambinelas, altura


inferior a 2,20 m (dois vírgula vinte metros), em relação ao nível do piso;
II - atender os modelos dispostos em regulamento em relação às dimensões e
material;

III - não serem afixadas em logradouro público;

IV - garantir a permeabilidade do solo referente à área da projeção, quando o


equipamento fixo estiver instalado em área permeável.

V - não exceder a 60% (sessenta por cento) da largura da calçada, para o caso
de equipamento autorizado em calçada antes da vigência deste Código.

§ 3º A utilização de mesas e cadeiras pelo equipamento fixo em logradouro


público somente será permitida se atendidas as exigências dos arts. 53 a 55 deste Código.

§ 4º Deverão ser observados o trânsito seguro de pedestres e veículos, assim


como os dispositivos de acessibilidade previstos nas demais legislações em vigor. GRAVE

§ 5º A Administração Pública Municipal poderá condicionar a renovação da


permissão de funcionamento ao atendimento das regras previstas em lei ou regulamento
quanto à acessibilidade, solicitando as devidas adequações por parte do permissionário.

Art. 173. Art. 207. O vencedor do processo licitatório, após obtida a


permissão de uso, deverá instalar o equipamento, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, sob
pena de cassação da referida permissão, dando lugar ao segundo colocado da licitação, caso
houver.

Art. 174. Após a instalação do equipamento, o permissionário deverá


comprovar anexar em seu processo de permissão a obtenção dos seguintes documentos:

I - Certificado de Conformidade expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar;

II - Alvará Sanitário, quando for o caso, expedido pelo órgão municipal de


vigilância sanitária.

§ 1º No caso de não apresentação dos documentos citados no caput deste


artigo, o permissionário estará sujeito ao indeferimento da permissão de funcionamento e à
cassação da permissão de uso.

§ 2º Antes de ser emitida a permissão de funcionamento, mediante nova


vistoria, deverão ser confirmados os seguintes itens:

I - confecção e instalação do equipamento fixo de acordo com o modelo e


material definidos pelo órgão municipal competente, atendendo às exigências estabelecidas
neste Código;

II - afixação do número da permissão de funcionamento, de forma visível, na


parte externa do equipamento.
Art. 175. Art. xx O horário de funcionamento das atividades econômicas
desenvolvidas em equipamentos fixos será definido em regulamento, obedecidas as regras
previstas neste Código. GRAVE

Art. 176. Art. 206. Em casos excepcionais, quando da inviabilidade técnica


de execução da projeção de cobertura, para equipamento fixo tipo pit-dogs e similares, e
como extensão do seu equipamento para o exercício de suas atividades, poderá ser permitida
a instalação de tendas no logradouro público, mediante autorização, nos termos do
regulamento. GRAVE

Parágrafo único. A tenda instalada sobre o logradouro público sem a devida


autorização ou com instalação alterada das condições autorizadas será apreendida, sem
prejuízo de aplicação das demais penalidades.

CAPÍTULO V
DAS NORMAS GERAIS PARA O FUNCIONAMENTO DE
ATIVIDADE EM FEIRAS

Art. 177. As feiras livres e especiais localizam-se em logradouros públicos ou


demais áreas públicas do Município, aprovadas previamente pelo órgão municipal licenciador
da atividade econômica, mediante parecer favorável emitido pelos órgãos municipais de
planejamento, ambiental, trânsito e limpeza urbana. (GRAVÍSSIMA)

§ 1º A instalação de novas feiras poderá ser aprovada quando a proposta


atender aos seguintes critérios:

I - interesse público;

II - localização viável;

III - manifestação de interesse da população local, devidamente


fundamentada, constando número de telefone, endereço completo e número do documento de
identificação, nos termos do regulamento;

IV - manifestação de, no mínimo, 30 (trinta) feirantes interessados,


devidamente fundamentada, constando número de telefone, endereço completo e número de
documento de identificação, organizados em associação;

V - não se localizar em frente a estabelecimento com atividade que necessite


da entrada e saída de veículos para o desenvolvimento de sua atividade principal;
GRAVÍSSIMA

VI - garantia de distância mínima de 100 m (cem metros), de qualquer parte de


sua extensão, de estabelecimento militar, de saúde, de instituição de ensino, medida a partir
da área total ocupada pela atividade; GRAVÍSSIMA

VII - não se localizar, concomitantemente, distante de outra feira de mesma


natureza: GRAVÍSSIMA

a) quando em via pública, em um raio inferior a 3.000 m (três mil metros);


b) quando em demais áreas públicas, em um raio inferior a 2.000 (dois mil
metros);

§ 2º A aprovação de novas feiras fica limitada ao seguinte quantitativo de


bancas, conforme planta cadastral:

I - no mínimo de 30 (trinta) e máximo de 600 (seiscentas) bancas, em feiras


especiais; GRAVÍSSIMA

II - mínimo de 20 (vinte) e máximo de 200 (duzentas) bancas, em feiras livres.


GRAVÍSSIMA

§ 3º O disposto no § 2º deste artigo quanto ao quantitativo máximo não se


aplicará às feiras existentes, nos termos do regulamento, sendo vedada a sua ampliação da
quantidade de bancas e da área aprovada. GRAVÍSSIMA

§ 4º O funcionamento de feira não aprovada estará sujeito à apreensão dos


bens, mercadorias e equipamentos, sem prejuízo das demais penalidades previstas neste
Código.

§ 5º O horário de funcionamento das feiras livres e especiais será estabelecido


em regulamento.

Art. 178. A associação interessada na instalação da feira deverá, após a etapa


inicial de aprovação do requerimento, apresentar planta cadastral e o projeto de eletrificação,
com a respectiva ART/RRT.

§ 1º A planta cadastral deverá estar conforme o número de bancas aprovadas,


devendo esta ser mantida atualizada pelo órgão municipal licenciador de atividade econômica
em conjunto com o órgão municipal de planejamento.

§ 2º No caso de alteração na configuração da feira, a associação deverá


promover a adaptação do projeto de eletrificação e da planta cadastral, de acordo com as
novas características previstas na planta cadastral.

Art. 179. O projeto de sinalização de trânsito para a implantação das feiras e


sua respectiva execução deverá ser realizado pelo órgão municipal de trânsito.

Art. 180. A planta cadastral, os projetos de eletrificação e de sinalização


deverão constar no processo de aprovação da feira para o início do seu funcionamento.

Art. 181. A associação responsável pela feira aprovada será responsável pela
solicitação de instalação de energia na área da feira junto à concessionária de energia elétrica.
A solicitação de instalação de energia na área da feira junto à concessionária
de energia elétrica será de responsabilidade da associação requerente.
Art. 182. Art. xxx. A critério da Administração Pública Municipal, poderá ser
aprovada a instalação de feiras especiais de natureza institucional ou comemorativa,
realizadas por entidades públicas ou sem fins lucrativos, em caráter provisório e eventual.
Parágrafo único. Em caso de aprovação para feiras institucionais e/ou
comemorativas, poderá ser dispensado o atendimento dos incisos III, IV e VII do § 1º do art.
177 e o art. 178 deste Código.
(planta cadastral) - Decreto definirá a necessidade de croqui

Art. 183. No caso da implantação de feiras especiais gastronômicas que


comercializem comida em veículos e/ou em equipamentos rebocados, a quantidade mínima
para funcionamento será de 10 (dez) feirantes, desde que não haja a ocupação de via pública.
GRAVÍSSIMA

Art. 184. Art. xxx. Nos locais onde forem instaladas as feiras especiais
poderão ser reservados espaços para adoção de animais e para manifestações artísticas e
culturais, a serem autorizadas pelo órgão municipal licenciador, ouvidos os demais órgãos,
quando for o caso.

Art. 185. Art. xxx. A atividade de montagem e a desmontagem das bancas,


que deverão ser cadastradas e licenciadas junto à Administração Pública Municipal, e as
demais regras para a atividade prevista neste capítulo deverão respeitar as normas
estabelecidas em regulamento. GRAVE

Seção Única
Da Autorização dos Feirantes

Art. 186. O exercício de atividade de feirante dependerá de autorização prévia


emitida pelo órgão municipal licenciador da atividade econômica. (GRAVÍSSIMA)

§ 1º As vagas existentes em feiras serão autorizadas aos interessados, de


acordo com a planta cadastral de cada feira e por ordem cronológica de inscrição ou
requerimento, obedecendo a data de abertura do processo em seu nome, mediante o
atendimento dos requisitos definidos em regulamento.

§ 2º As autorizações para a atividade de feirante ficarão limitadas em:

I - feiras livres: 01 (uma) autorização para, no máximo, 07 (sete) feiras;

II - feiras especiais: 01 (uma) autorização para, no máximo, 03 (três) feiras;

III - feiras especiais gastronômicas que comercializem em veículos e/ou em


equipamentos rebocados: 01 (uma) autorização para, no máximo, 07 (sete) feiras.

§ 3º Fica vedada a autorização para comercialização em mais de uma banca


em uma mesma feira.

CAPÍTULO VI
DAS NORMAS GERAIS PARA O FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADE
EM MERCADOS MUNICIPAIS E DEMAIS BENS PÚBLICOS MUNICIPAIS DE
USO ESPECIAL

Art. 187. O exercício da atividade em mercados municipais e demais bens


públicos municipais de uso especial será concedida mediante a prévia permissão de uso e
funcionamento do local para o exercício de atividade econômica, nos termos dos §§ 1º e 2º do
art. 134 deste Código. (GRAVÍSSIMA)

§ 1º Não serão admitidas atividades industriais dentro dos mercados


municipais.

§ 2º O permissionário não poderá alterar quaisquer dependências do mercado


municipal ou do bem público municipal de uso especial, salvo autorização expressa do órgão
municipal licenciador da atividade econômica, sob pena de cassação da permissão.

§ 3º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a ceder, mediante ato


administrativo, a administração dos mercados municipais para associação dos
permissionários, cooperativas de permissionários ou instituir regime condominial, desde que
não possuam pendências junto à Administração Pública Municipal e estejam devidamente
regularizadas.

§ 4º As demais regras para o exercício da atividade em mercados e demais


bens públicos municipais de uso especial deverão ser estabelecidas em regulamento. GRAVE

CAPÍTULO VII
DAS OBRIGAÇÕES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES DO EXERCÍCIO DA
ATIVIDADE ECONÔMICA EM ÁREAS PÚBLICAS

​Seção I
​Das obrigações

Art. 188. Art. 208. O profissional que exerça atividade econômica em área
pública fica obrigado a:

I - iniciar a atividade no prazo de até dentro de 30 (trinta) dias a contar da


entrega definitiva de sua autorização ou permissão para o funcionamento, sob pena de sua
revogação; GRAVE

II - afixar o número da permissão para o funcionamento, ou código de


identificação, de forma visível, na parte externa do equipamento, quando fixo; LEVE

III - conservar a autorização ou permissão para o funcionamento em local


visível e de fácil acesso; LEVE

IV - respeitar os horários estabelecidos na autorização ou permissão para o


funcionamento; MÉDIA

V - atender às exigências sanitárias e de higiene impostas pelos órgãos


competentes; GRAVE

VI - manter a limpeza da área pública no entorno do equipamento, banca, sala,


box ou veículo utilizado para a atividade econômica e acondicionar os resíduos decorrentes
de suas atividades em recipientes apropriados, bem como respeitar as normas quanto à
destinação final; GRAVE
VII - manter seu equipamento, banca, sala, box ou veículo em bom estado de
conservação; GRAVE

VIII - tratar o público com formalidades e procedimentos que demonstrem


boas maneiras e respeito entre os cidadãos, afabilidade, civilidade e cortesia; GRAVE

IX - atender ao público com vestuário, calçado e equipamento de proteção


individual adequado, nos termos da legislação específica; GRAVE

X - responder, perante a Administração Pública Municipal, pelos atos


praticados por seu preposto e auxiliares quanto à observância das obrigações decorrentes de
sua autorização ou permissão para o funcionamento e dos termos deste Código; GRAVE

XI - cumprir as normas previstas na lei ambiental; GRAVE

XII - pagar as taxas e os demais encargos devidos em razão do exercício de


sua atividade; GRAVÍSSIMA

XIII - promover a renovação da autorização ou permissão para o


funcionamento antes do seu vencimento, nos casos previstos neste Código; GRAVÍSSIMA

XIV - remover seu equipamento, banca ou veículo quando deixar de exercer a


atividade ou quando solicitado pelo órgão próprio do Município, o qual poderá fazê-lo na
hipótese do desatendimento à remoção no prazo estabelecido; GRAVÍSSIMA

XV - promover o pedido de baixa de seu cadastro e consequente cancelamento


de sua autorização ou permissão, imediatamente após o término das atividades, quando não
houver mais o interesse no exercício da atividade; GRAVE

XVI - cumprir todas as determinações dos órgãos competentes e demais


obrigações previstas neste Código e em normas pertinentes. MÉDIA

Parágrafo único. No caso do disposto no inciso XIV deste artigo, em que a


remoção seja efetivada pela Administração Pública Municipal, os custos com a remoção
deverão ser arcados pelo responsável, estando sujeito às demais penalidades previstas neste
Código.

Seção II
Das Proibições

Art. 189. Art. 210. O profissional que exerça atividade econômica em área
pública fica proibido de:

I - transferir, negociar, locar, ceder ou doar a outrem, sob qualquer pretexto,


sua autorização ou permissão, ressalvado o disposto neste Código; GRAVÍSSIMA

II - ocupar espaço ou transitar em locais não autorizados ou não permitidos;


GRAVE

III - exercer atividade não autorizada ou não permitida; GRAVÍSSIMA


IV - comercializar quaisquer espécies de artigos que ofereçam perigo à saúde e
à segurança públicas, bem como que não sejam passíveis de comprovação da origem ou que
sejam objeto de proibição legal ou decorrente de atividades ilícitas; GRAVÍSSIMA

V - comercializar bebida alcoólica, produto fumígeno ou óculos;


GRAVÍSSIMA

VI - comercializar substâncias inflamáveis ou explosivas; GRAVÍSSIMA

VII - utilizar, no exercício de sua atividade, área superior à autorizada ou


permitida; GRAVÍSSIMA

VIII - colocar mercadorias ou objetos de qualquer natureza na parte externa do


veículo, banca, sala, box ou equipamento; MÉDIA

IX - utilizar postes, árvores, gradis, bancos, canteiros ou edificações públicas e


privadas para montagem da banca ou do equipamento fixo ou como extensão do veículo,
incluindo a proibição quanto à exposição das mercadorias nestes locais; GRAVE

X - desrespeitar as demais regras previstas neste Código e em normas


pertinentes. MÉDIA

§ 1º A proibição prevista no inciso V deste artigo não se aplicará aos mercados


municipais e atividades econômicas fixas instaladas em bens públicos municipais de uso
especial, nos termos do regulamento.

§ 2º No caso de uso e funcionamento de equipamento fixo e atividades


econômicas em mercados municipais e demais bens públicos municipais de uso especial, em
que o responsável deixar de exercer suas atividades por um período superior a 30 (trinta) dias
consecutivos, sem justificativa prévia ao órgão municipal licenciador, a autorização ou
permissão respectiva será revogada, estando sujeito às penalidades previstas neste Código.

§ 3º O profissional que exerça atividade econômica em área pública não


autorizado ou permitido, com autorização ou permissão vencida ou descaracterizada, em
descumprimento às obrigações, bem como incidindo em alguns dos preceitos proibitivos
estará sujeito à apreensão do equipamento ou veículo, das mercadorias, dos instrumentos e
materiais utilizados na atividade, além de outras penalidades previstas neste Código.

TÍTULO V
DA DIVULGAÇÃO DE PUBLICIDADE NA PAISAGEM URBANA

TÍTULO V ou VI
​ DA FISCALIZAÇÃO, DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL E DAS
PENALIDADES
CAPÍTULO I
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 190. Art. 254. A fiscalização das normas de posturas será exercida pelos
órgãos municipais, de acordo com sua competência e atribuições regimentais, estatutárias ou
delegadas.

Art. 191. Aos Auditores Fiscais competirá cumprir e fazer cumprir as


disposições deste Código, de seus regulamentos e demais legislações pertinentes, bem como
orientar os interessados quanto à observância dessas normas.

§ 1º Art. 306. Os Auditores Fiscais, após identificar-se, terão livre acesso aos
locais e aos documentos de regularidade referentes à higiene, bem-estar e funcionamento das
atividades econômicas para os procedimentos fiscais.

§ 2º Durante a execução das atividades deverão ser disponibilizados os


documentos técnicos, para acompanhamento da execução pela fiscalização.

§ 3º § 2º Caracterizam obstrução ao Poder de Polícia da Administração as


ações que impliquem em impedimento ou retardamento às atividades dos agentes fiscais no
exercício de suas funções.

Art. 192. Art. 256. As vistorias administrativas, em geral, necessárias ao


cumprimento deste Código, serão realizadas pelos órgãos municipais competentes, por
intermédio de seus Auditores Fiscais.

§ 1º Art. 257. As vistorias administrativas serão realizadas nos seguintes


casos:

I - inspeções rotineiras das condições de funcionamento e de licenciamento, de


autorização ou de permissão de atividades econômicas;

II - quando ocorrer perturbação do sossego da vizinhança pela produção de


sons de qualquer natureza, ou se algum equipamento tornar-se nocivo, incômodo ou perigoso
à comunidade;

III - quando se verificar quaisquer atividades que causem dano efetivo ou


potencial ao meio ambiente;

IV - inspeções rotineiras em edificações, áreas públicas ou parcelamentos;

V - inspeções rotineiras das condições de funcionamento e de licenciamento


dos serviços de transportes públicos regulamentados pelo Município de Goiânia;

VI - inspeções rotineiras das condições de funcionamento dos serviços


regulados pelo Município de Goiânia;

VII - quando houver denúncia formal;


VIII - para assegurar o cumprimento das disposições deste Código ou o
resguardo do interesse público;

IX - demais casos nos termos da lei ou de normas regulamentadoras.

§ 2º As vistorias, quando necessárias, deverão ser concluídas, inclusive com a


elaboração da peça fiscal respectiva, em até 5 (cinco) dias úteis, salvo nos casos em que
houver especial complexidade ou grande demanda de serviços, hipóteses em que esse prazo
poderá ser prorrogado por quem determinar a diligência.

§ 3º Sempre que possível, as vistorias serão realizadas na presença dos


interessados ou de seus representantes, em dia, hora e local previamente designados.

§ 4º Quando a vistoria para concessão de autorização, permissão ou licença se


inviabilizar por culpa do requerente, a realização de nova diligência dependerá do
processamento de novo requerimento.

§ 5º As vistorias deverão abranger todos os aspectos necessários, de acordo


com as características e a natureza do estabelecimento ou do local vistoriado.

Art. 193. Quando necessário, a autoridade municipal competente poderá


firmar convênios que visem à troca de informações com órgãos federais, estaduais ou
municipais.

Art. 194. Para a comprovação da validade do Alvará de Localização e


Funcionamento, poderão ser exigidos, pelo Auditor Fiscal, o Alvará Sanitário, a Licença
Ambiental e o Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 195. Art. 259. Os órgãos municipais de fiscalização deverão atuar de


forma integrada, com o compartilhamento de dados e informações de interesse para a
execução das respectivas competências, visando ao aumento da eficiência das atividades de
fiscalização.

Art. A fiscalização relativa às microempresas, empresas de pequeno porte e


microempreendedores individuais deverá ser prioritariamente orientadora quando a atividade
ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

Art. 196. Quando a fiscalização relativa às microempresas, empresas de


pequeno porte e microempreendedores individuais, por sua atividade, situação ou natureza,
comportar grau de risco compatível com a ação fiscal orientadora, esta deverá ser
prioritariamente adotada.

Parágrafo único. Para o caso descrito no caput deste artigo será observado o
critério de dupla visita fiscal para lavratura de Auto de Infração, ressalvadas as seguintes
situações:

I - reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização;

II - perturbação do sossego público, risco atual ou iminente à ordem pública,


meio ambiente, à segurança pública e obstrução ao livre trânsito de pedestres ou veículos;
III - quando do exercício de atividade econômica em área pública;

IV - demais casos quando o interesse público assim o justifique.

CAPÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 197. Art. 260. Ressalvadas as disposições específicas contidas neste


Código e em suas normas regulamentadoras, aplica-se no que tange ao processo
administrativo fiscal, no que couber, as normas básicas sobre o processo administrativo e
sobre o processo administrativo tributário fiscal no âmbito da Administração Pública
Municipal.

Parágrafo único. Art. 83. As ações fiscais serão desenvolvidas mediante a


lavratura das peças definidas pela Lei nº 8.904, de 30 de abril de 2010, ou sucedânea, e pelo
regulamento da Auditoria de Fiscalização de Atividades Urbanas.

Seção II
Do Procedimento Para Apuração das Infrações

Art. 198. Art. 288. Qualquer infração às normas de posturas sujeitará o


infrator às penalidades previstas.

§ 1º Constatada a infração, será lavrado o respectivo ato fiscal.

§ 2º O ato fiscal por infração a este Código tem efeito de Notificação Fiscal e
de Auto de Infração.

§ 3º O prazo estabelecido em ato fiscal é improrrogável.

Art. 199. Art. 255. Considera-se infração qualquer ação ou omissão,


voluntária ou não, que importe na inobservância deste Código ou de seus regulamentos.

§ 1º A responsabilidade pela infração será imputável a quem lhe tiver dado


causa ou concorrido para a sua ocorrência.

§ 2º A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por


qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento e continuar a respectiva exploração no
mesmo local, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde
pela infração, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato,
integralmente, se o alienante cessar a exploração da atividade econômica.

Art. 200. Art. 289. A lavratura do Auto de Infração ocorrerá por qualquer
meio idôneo, físico ou eletrônico, desde que garantidas a confiabilidade e a segurança no
registro e na obtenção dos dados.
§ 1º Os órgãos municipais de fiscalização, com finalidade de constatação de
infração, poderão utilizar-se de:

I - meios eletrônicos, fotos e vídeos captados em logradouros públicos ou em


locais privados;

II - bancos de dados municipais, integrados ou não, com sistemas próprios de


outros entes federativos;

III - informações prestadas pelos órgãos municipais atestando a irregularidade.

§ 2º O Auto de Infração poderá ser lavrado de ofício nos seguintes casos:

I - na impossibilidade de identificação do autuado no local da irregularidade,


ou em razão de situações de risco, conflito, constrangimento ou impedimento, com base nos
dados constantes nos cadastros municipais ou outros documentos oficiais disponíveis;

II - nos casos descritos no § 1º deste artigo, desde que assegurada a certeza da


infração e do autuado.

§ 3º Art. 290. O Auto de Infração deverá conter:

I - o nome;

II - o local da infração, a hora, o dia, o mês e o ano;

III - a descrição do fato que constitui a infração e a indicação do dispositivo


legal violado;

IV - o nome do auditor fiscal que lavrou ou emitiu, a matrícula e a assinatura


de punho ou eletrônica;

V - outros dados considerados necessários.

§ 4º A lavratura do Auto de Infração independe de testemunha,


responsabilizando-se a autoridade autuante pela veracidade das informações nele
consignadas.

§ 5º As omissões ou incorreções existentes no auto não geram sua nulidade


quando do processo constarem elementos suficientes para a identificação da infração e do
autuado.

§ 6º A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do


auto, quando devidamente justificado pelo autuante mediante Certidão.

§ 7º O Auto de Infração poderá conter ainda:

I - assinatura do autuado;

II - CPF ou CNPJ do autuado;


IV - telefone de contato do autuado;

III - endereço do autuado.

§ 8º Art. 123. O Auto de Infração que apresentar vício sanável poderá, a


qualquer tempo, ser convalidado de ofício pela autoridade julgadora, mediante despacho
saneador.

§ 9º Parágrafo único. Constatando-se vício sanável, reputa-se de nenhum


efeito todos os atos subsequentes que dele dependam, reconstituindo-se prazo para defesa,
salvo quanto aos atos regularmente produzidos.

§ 10. Art. 124. O Auto de Infração que apresentar vício insanável deverá ser
declarado nulo pela autoridade julgadora competente, que determinará o arquivamento do
processo, em ato motivado.

§ 11. As incorreções ou omissões do Auto de Infração, inclusive aquelas


decorrentes de cálculo ou de capitulação de infração ou de multa, não acarretarão a sua
nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para determinar com
segurança a infração e o infrator.

§ 12. Nos casos em que o Auto de Infração for declarado nulo e estiver
caracterizada a conduta ou atividade lesiva ao disposto neste Código, deverá ser lavrado novo
auto, observadas as regras relativas à prescrição.

§ 13. Quando a norma prescrever determinada forma, a autoridade julgadora


considerará válido o ato se, realizado de outra maneira, alcançar a sua finalidade.

Seção III
Da Intimação

Art. 201. Art. 291. A intimação do autuado, quanto aos procedimentos fiscais,
dar-se-á por meio de:

I - ciência direta à parte:

a) comprovada com assinatura do autuado ou preposto;

b) certificada pela autoridade fiscal responsável com o motivo alegado;

c) comprovada por outro meio que assegure a certeza de ciência do


responsável pela infração, seja por meio de termo de vista anexado aos autos ou manifestação
posterior deste.

II - via eletrônica, com prova de expedição;

III - carta registrada, com aviso de recebimento;

IV - edital, nos seguintes casos:


a) quando o autuado encerrar suas atividades;

b) quando desconhecido, incerto ou inacessível o endereço do autuado;

c) quando impossibilitada a ciência pelas outras modalidades.

§ 1º As formas de intimação previstas nos incisos I a III do caput deste artigo


não comportarão benefício de ordem.

§ 2º Considera-se preposto qualquer pessoa que se apresente como responsável


no momento da fiscalização.

§ 3º Art. 126. Considera-se feita a intimação:

I - se direta:

a) na data da assinatura do autuado ou do preposto ou da sua recusa;

b) ou da data do ato que assegure a certeza da ciência do autuado.

II - se eletrônica, na data que assegure a certeza da ciência do autuado,


conforme regulamentação;

III - se por carta, na data da assinatura da ciência, colhida no ato do


recebimento, ou se for omitida, 07 (sete) dias após da entrega da carta à agência postal;

IV - se por edital, 3 (três) dias após a data de sua publicação.

Art. 202. Nas infrações às normas deste Código, pode ser caracterizado como
destinatário da Intimação, Notificação Fiscal ou Auto de Infração, o proprietário do imóvel
quando se desconhecer o responsável pela infração.

Seção IV
Da Instrução, do Julgamento e do Recurso

Art. 203. Art. 293. O autuado terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar
defesa instruída, com as provas que possuir, dirigindo-a ao contencioso fiscal do órgão
municipal competente.

§ 1º Art. 130. Recebida a defesa e informados os antecedentes fiscais do


autuado, o processo será encaminhado ao autor da peça fiscal para réplica, que deverá
ofertá-la no prazo de até 10 (dez) dias, quando será solicitada a manutenção, alteração ou
improcedência da peça fiscal e o seu encaminhamento à autoridade julgadora competente
para julgamento.

2º Parágrafo único. Ocorrendo a apuração de fatos novos, aditamento do


Auto de Infração ou juntada de documentos pela Administração Municipal, que afetem os
princípios da ampla defesa ou do contraditório, o órgão competente intimará o autuado,
reabrindo-lhe novo prazo para se manifestar nos autos.
§ 3º Mesmo após a apresentação da defesa, mas antes do julgamento do
processo, o infrator poderá fazer juntada aos autos de novos documentos ou requerer a
produção de provas.

Art. 204. Art. 131. A autoridade julgadora poderá requisitar a produção de


provas e diligências necessárias à sua convicção, bem como a emissão de parecer técnico ou
contradita da autoridade fiscal autuante, especificando o objeto a ser esclarecido.

Parágrafo único. As diligências para a instrução terão prazo máximo de 30


(trinta) dias.

Art. 205. O autuado será considerado revel se não apresentar defesa ou


apresentá-la fora do prazo legal, ensejando o imediato julgamento do auto.

Art. 206. Art. 132. A decisão em primeira instância será proferida no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que for apresentada a defesa, ou que se
concluir a instrução processual.

§ 1º O julgamento fora do prazo legal não implicará na nulidade do processo.

§ 2º Os julgamentos fundamentam-se no que constar do Auto de Infração e da


defesa, se houver, na prova produzida e nas normas pertinentes.

§ 3º As decisões devem ser proferidas com clareza e simplicidade, indicando


os pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão e concluindo pela
procedência ou improcedência do Auto de Infração.

§ 4º Julgada procedente a ação fiscal, a penalidade prevista será estabelecida.

§ 5º Será concedido o prazo de 30 (trinta) dias para pagamento do valor da


multa e, em caso de não pagamento, será procedida a sua inscrição na dívida ativa municipal,
nos termos da lei.

§ 6º As decisões originárias que julgarem improcedente a ação fiscal que


originou o Auto de Infração estão obrigatoriamente sujeitas, para terem eficácia, ao reexame
em segunda instância.

§ 7º Art. 133. Não sendo proferida decisão no prazo legal, poderá o autuado
requerer ao órgão de segunda instância a avocação dos autos, devendo esse órgão julgar o
processo no prazo regimental.

Art. 207. Art. 134. Da decisão do contencioso fiscal caberá recurso no prazo
de 15 (quinze) dias ao órgão de segunda instância, contados da data da intimação da decisão.

§ 1º Recebido o recurso, o processo será encaminhado ao autor da peça fiscal


para contrarrazão, quando será solicitada a manutenção, alteração ou improcedência da peça
fiscal e o seu encaminhamento à autoridade julgadora de segunda instância para julgamento.
§ 2º Será permitida a juntada de provas e/ou documentos elucidativos ao
recurso.

§ 3º Aplica-se ao recurso, no que couber, as disposições deste Código quanto à


defesa.

Art. 208 Salvo disposição de lei em contrário, a defesa e o recurso


apresentados não terão efeito suspensivo.

Art. 209. Art. 286. O processo administrativo fiscal tramitará no máximo por
duas instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES

Art. 210. Art. 83. As infrações definidas neste Código terão as seguintes
penalidades:

I - multa;

II - apreensão, remoção e perda de bens, mercadorias e animais;

IV - interdição;

V - suspensão ou cassação da licença ou autorização.

Parágrafo único. Toda infração ao disposto neste Código estará sujeita às


penalidades previstas, aplicadas em conjunto ou isoladamente, de acordo com a peculiaridade
de cada caso.

Seção I
Da Multa

Art. 211. Art. 293. Julgada procedente a ação fiscal constante no Auto de
Infração, será aplicada a pena de multa correspondente à infração.

Art. 212. Art. 305. As infrações punidas com multa, de acordo com sua
gravidade, classificam-se em leve, média, grave e gravíssima, conforme descrito nos Anexos
I, II e III deste Código.

Art. 213. Art. 301. Fica definida nos Anexos I a IV deste Código os
parâmetros regulamentares para o cálculo de pena pecuniária, observando a fórmula Vm =
Vb x K, para cálculo do valor inicial de referência da multa (Vm), onde:

I - Vb é o Valor-base, conforme Anexos II e III deste Código, correspondente


à gravidade da infração de acordo com a sua natureza e o grau de responsabilidade do seu
autor ou co-responsável, sendo classificada como leve, média, grave ou gravíssima;
II - K é o Fator de Proporcionalidade, conforme Anexo IV deste Código,
correspondente à área ocupada pelas infrações relativas aos casos referidos no art. 214 deste
Código.

Parágrafo único. Para o caso de mais de 1 (uma) infração tipificada na


mesma peça fiscal, o cálculo da pena pecuniária será o resultado da somatória de todas as
infrações.

Art. 214. Art. 302. Para a determinação do Fator de Proporcionalidade “k” do


Anexo IV deste Código, serão consideradas a área total da irregularidade, imóvel ou da
atividade econômica efetivamente iniciada ou realizada, no caso de infrações relativas ou
correspondentes aos seguintes temas:

I - limpeza e manutenção de imóveis não edificados, nos termos do Capítulo


VII do Título I;

II - utilização dos logradouros públicos, nos termos do Capítulo IV do Título


II;

III - conservação das edificações, nos termos da Seção I do Capítulo V do


Título II;

IV - Licença de Localização e Funcionamento de atividades econômicas, nos


termos do Capítulo I do Título III, ressalvado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 93;

V - horário de funcionamento dos estabelecimentos, nos termos do Capítulo


VII do Título III;

VI - funcionamento de diversões e eventos provisórios, nos termos da Seção I


do Capítulo VIII do Título III.

§ 1º Para as infrações deste Código não previstas nos temas citados neste
artigo adota-se o Fator de Proporcionalidade “K” igual a 1 (um).

§ 2º Para enquadramento de área no Anexo IV deste Código, considera-se


somente o valor inteiro da mesma, desprezando-se a sua parte decimal.

Art. 215. Art. 303. Para a determinação do valor concreto da multa (Vcm),
incidirão sobre o valor inicial de referência da multa (Vm) os fatores de atualização conforme
as circunstâncias agravantes e/ou atenuantes previstas no art. 216 deste Código, que
comporão o Fator de Agravo-Atenuação (Faa).

Parágrafo único. Para cada infração tipificada, acima de qualquer outra


condição ou parâmetro referidos neste artigo, o Vcm terá como valor mínimo e máximo os
valores indicados nos Anexos II e III deste Código, respeitado o disposto no art. 221.

Art. 216. Art. 304. Na consideração dos fatores atenuantes e/ou agravantes,
será determinado o Fator de Agravo-Atenuação (Faa) calculado conforme a fórmula:

Faa = AG - AT, onde:


I - AG é a somatória dos fatores de agravo definidos no art. 217 deste Código;

II - AT é a somatória dos fatores de atenuação definidos no art. 218 deste


Código;

III - se não houver agravante, AG será definido como 0 (zero);

IV - se não houver atenuante, AT será definido como 0 (zero);

V - se AG < AT, Faa será definido como 0,50 (zero vírgula cinquenta);.

VI - se AG = AT, Faa será definido como 1 (um);

VII - se AG > AT, Faa será o valor definido pela fórmula descrita no caput
deste artigo.

Art. 217. Art. 306. Serão consideradas circunstâncias agravantes:

I - ser o autuado reincidente;

II - ser a infração executada de forma continuada;

III - dificultar a ação fiscal, omitindo informações, documentos e/ou dados;

IV - exercer a atividade sem a observância das exigências de acessibilidade e


de uso e ocupação do solo;

V - atividades com capacidade de reunião igual ou superior 600 (seiscentas)


pessoas simultaneamente;

VI - atividades de impacto, com grau de incomodidade 3 ou superior,


conforme previsto em legislação específica;

VII - praticar ação que represente risco;

VIII - estar a infração localizada ou afetar área ou imóvel tombado ou de valor


histórico, artístico e cultural.

§ 1º Verifica-se a reincidência quando o autuado comete nova infração


constante do mesmo capítulo deste Código, dentro do período de 24 (vinte e quatro) meses da
lavratura do Auto de Infração.

§ 2º Para a reincidência será considerado peso 2 (dois), como agravante, para o


cálculo do fator de agravo, ficando estabelecido o acréscimo acumulativo do mesmo peso
para cada reincidência subsequente.

§ 3º Caso o local tenha capacidade de reunião de 600 (seiscentas) a 5.000


(cinco mil) pessoas será considerado peso 2 (dois), como agravante, para o cálculo do fator
de agravo.
§ 4º Havendo capacidade reunião acima de 5.000 (cinco) pessoas será
considerado peso 4 (quatro), como agravante, para o cálculo do fator de agravo.

Art. 218. Art. 307. Serão consideradas circunstâncias atenuantes:

I - ser o autuado primário;

II - concorrer positivamente com a ação fiscal;

III - ter o autuado sanado os motivos da infração até o julgamento, mediante


comprovação fiscal requerida pelo autuado;

IV - exercer a atividade em consonância com as normas de acessibilidade e de


uso e ocupação do solo urbano.

V - praticar ação que não represente risco;

VI - exercer atividade de baixo grau de risco.

Art. 219. Aplicado o disposto no art. 216 deste Código, o valor concreto da
multa (Vcm) será calculado com base na fórmula Vcm = (Vb x K) x Faa.

§ 1º Parágrafo único. Para o caso de multa diária, o Vcm será multiplicado


pela quantidade de dias referentes à continuidade da infração.

§ 2º Art. 308. No caso exclusivo de infração ao art. 191, § 3º, deste Código, o
valor concreto da multa (Vcm) será igual a R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), não se
aplicando o cálculo do caput deste artigo.

Art. 220. Art. 298. O Vcm será reduzido em 50% (cinquenta por cento),
quando o autuado, conformando-se com a autuação, apresentar requerimento formal no prazo
da defesa com a solicitação de redução, desde que seja sanada ou eliminada a irregularidade
que motivou a autuação.

§ 1º A redução prevista no caput deste artigo será de 30% (trinta por cento),
quando o autuado, conformando-se com a decisão de primeira instância, efetuar o pagamento
da quantia no prazo previsto para interposição de recurso.

§ 2º A aplicação da redução prevista no § 1º deste artigo dependerá de


requerimento formal da parte interessada, apresentado com a solicitação de redução e forem
atendidas as exigências do caput deste artigo.

§ 3º O pagamento da multa pelo autuado ou responsável, nos prazos previstos


neste artigo, dará por findo o contraditório.

§ 4º Quando no cometimento de infração ocorrerem circunstâncias agravantes,


não se aplicarão as reduções a que se referem este artigo, salvo o disposto no inciso IV do art.
217 quanto à acessibilidade.
Art. 221. Art. 299. As multas e outros valores não pagos no prazo legal serão
atualizados nos termos da legislação própria e inscritos em dívida ativa, sujeitando-se à
execução judicial.

Parágrafo único. Os valores de multa expressos neste Código serão em


moeda corrente nacional e terão suas atualizações monetárias realizadas anualmente, com
base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou outro índice de correção dos débitos fiscais
que vier a substituí-lo, conforme especificado pelo órgão municipal de finanças.

Art. 222. Art. 300. O pagamento da multa não desobriga o autuado do


cumprimento da norma de cuja violação resultou a penalidade.

Seção II
Da Apreensão, Remoção, Custódia e Perda de Bens, Mercadorias ou Animais

Art. 223. O descumprimento às normas deste Código sujeitará o infrator à


apreensão e remoção do bem, mercadoria, equipamento ou animal, bem como às demais
penalidades previstas.

§ 1º Art. 321. No momento da apreensão ou da remoção, será lavrado o


respectivo Auto de Apreensão, que conterá a descrição dos bens, mercadorias, equipamentos
ou animais a que se refira, a indicação do lugar onde ficarão depositados, outros dados
julgados necessários e a assinatura de quem praticou o ato, entregando-se uma de suas vias ao
proprietário ou seu preposto quando possível.

§ 2º Sempre que possível, proceder-se-á ao acondicionamento em embalagens,


caixas e outros volumes que garantam a inviolabilidade com lacres numerados.

Art. 224. Art. 315. A apreensão consiste na transferência de domínio do bem,


mercadoria, equipamento ou animal em situação conflitante com disposição constante deste
Código, pelo Auditor Fiscal competente.

§ 1º Os bens, mercadorias ou equipamentos apreendidos serão removidos e


custodiados no Depósito Público Municipal.

§ 2º O animal que for apreendido deverá ser imediatamente encaminhado ao


órgão competente.

§ 4º A apreensão de animais encontrados em logradouros públicos independe


do Auto de Infração, fazendo-se mediante a lavratura do respectivo Auto de Apreensão.

Art. 225. Art. 314. A remoção consiste na retirada, do local em que se


encontram, de bens, mercadorias, equipamentos ou animais em situação conflitante com
disposição deste Código e de seus regulamentos, ou que constituam prova material de
infração.

Parágrafo único. Sendo impossível ou muito onerosa a remoção dos bens,


mercadorias, equipamentos ou animais, estes poderão ter como depositário o próprio
interessado ou terceiros considerados idôneos, observada a legislação aplicável.
Art. 226. A devolução dos bens, mercadorias ou animais somente se fará:
I - após cadastrados os Autos de Apreensão e lavrados os respectivos Autos de
Infração daqueles que forem devidamente identificados;

II - depois de pagas ou depositadas as quantias devidas e indenizadas as


despesas realizadas com a apreensão ou remoção, o transporte, o depósito e outras apuradas;

III - cumpridas outras exigências estabelecidas em regulamento.

§ 1º No caso de reincidência na apreensão de bens, mercadorias e/ou


equipamentos relativos às atividades de ambulante, em equipamento fixo ou à ocupação de
mesas e cadeiras em logradouros públicos, a devolução também ficará condicionada à
obtenção da autorização respectiva.

§ 2º Nos casos de animais, a devolução dependerá, ainda, da prova de sua


propriedade e da realização de matrícula, quando for o caso.

Art. 227. Em toda apreensão deverá ser lavrado o Auto de Infração pelo
descumprimento das normas deste Código e seus regulamentos, quando possível a
identificação dos dados do autuado.

Art. 228. Art. 315. O proprietário arcará com o ônus decorrente do eventual
perecimento natural, danificação ou perda de valor de bens, mercadorias ou equipamentos
apreendidos ou removidos, não cabendo ressarcimento em razão de tais ocorrências.

Parágrafo único. Art. 318. A Administração Pública Municipal não


responderá por indenização nos casos de eventuais danos causados pelo animal a terceiros no
ato da apreensão, ferimentos ou óbito do animal apreendido.

Art. 229. Art. 316. Salvo nos casos diversamente disciplinados neste Código,
os proprietários de bens ou mercadorias não perecíveis perderão sua propriedade por
abandono, conforme ato da autoridade municipal competente, quando não forem resgatados
dentro de 30 (trinta) dias, contados da apreensão ou da remoção.

Parágrafo único. Os bens ou mercadorias apreendidos que perderam sua


propriedade por abandono poderão ser doados para reutilização, reciclagem ou
reaproveitamento, incorporados ao patrimônio público, inutilizados ou alienados em leilão
público.

Art. 230. Art. 317. Os bens ou mercadorias perecíveis que não forem
resgatados logo após a sua apreensão serão entregues ao órgão municipal de assistência
social, se próprias para o consumo humano, sendo inutilizadas as impróprias.

Art. 231. Art. 319. O animal que for capturado solto em logradouro público ou
em local de acesso ao público que não for resgatado pelo responsável no momento da
abordagem, ficará à disposição do proprietário por 8 (oito) dias no órgão municipal
competente.

Parágrafo único. Os animais apreendidos poderão ter os seguintes destinos:


I - doação para instituição de ensino ou pesquisa;

II - doação para instituições de caráter social e filantrópico credenciadas;

III - destinados à adoção;

IV - demais destinações nos termos da lei.

Art. 232. Art. 322. Serão inutilizados os bens ou mercadorias:

I - danificados ou impróprios para doação, reutilização, reciclagem ou


reaproveitamento, incorporação ao patrimônio público ou alienação em leilão público;

II - quando houver interesse público.

Art. 233. Art. 323. Haverá a perda de bens ou mercadorias apreendidos


nocivos à saúde ou de uso, guarda, comércio ou criação proibidos por lei, os quais não
estarão sujeitos à devolução e terão destinação prevista no parágrafo único do art. 229 deste
Código ou remetidos ao órgão federal ou estadual competente.

Art. 234. Art. 324. A apreensão ou remoção não desobriga o autuado ao


pagamento da multa formal a que for condenado.

Art. 235. Constatada a infração, o Auditor Fiscal poderá utilizar-se de todos os


meios imprescindíveis para o cumprimento da apreensão ou remoção, inclusive a demolição,
rompimento ou abertura, mesmo que ausente o proprietário ou na recusa deste em
destrancá-los ou desobstruí-los, sem direito à indenização.

Parágrafo único. Os veículos ou equipamentos eventualmente utilizados


como meio para o exercício da atividade ou para obstaculizar a ação fiscal poderão ser
apreendidos.

Art. 236. A Administração Pública poderá adotar medidas para que a


irregularidade constatada seja sanada, quando não houver adequação pelo infrator após
adoção de medidas fiscais, com pagamento das despesas pelo responsável, acrescidas de
20%.

Seção III
Da Interdição, do Embargo, da Suspensão
e da Cassação de Licença

Art. 237. Art. 325. A interdição de estabelecimentos com atividades


econômicas tem por objetivo impedir a continuidade da infração ou impedir o dano efetivo ou
potencial gerado pela infração constatada, caso em que poderá se realizar em medida cautelar.

§ 1º A interdição será precedida de autuação pela infração, devendo ser


efetivada, nos termos do regulamento, nos seguintes casos:
I - para atividade em logradouro público:
a) em caráter permanente, quando sem autorização ou permissão;

b) até a regularização da situação, quando com efeitos suspensos da


autorização ou permissão;

a) em caráter permanente, quando, sem autorização ou permissão, estiver


instalado em logradouro público;

II - b) até a regularização da situação, quando, sem a permissão de uso ou com


efeitos suspensos, estiver instalado em mercados municipais ou em demais bens públicos
municipais de uso especial;

III - c) até a regularização da situação, quando, sem licença de localização e


funcionamento, sem autorização para funcionamento em horário diferenciado ou com seus
efeitos suspensos, estiver instalado em imóvel particular ou em bem público de uso especial,
federal ou estadual;

IV - d) por período de 01 (um) a 10 (dez) dias, dependendo da gravidade da


infração, com a correspondente suspensão da autorização ou licença de localização e
funcionamento, quando houver, nas infrações cometidas com reincidência a este Código;

V - e) por período de no mínimo 30 (trinta) dias, com a correspondente


suspensão da autorização ou licença, quando houver, estendendo-se até o cumprimento das
exigências feitas, nos casos de infração continuada das normas deste Código, depois de 3
(três) autuações;

VI - V em caráter permanente, nas hipóteses do inciso V do 1º deste artigo,


quando as exigências feitas não forem atendidas no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias,
implicando a consequente cassação da autorização ou licença, quando for o caso.

§ 2º Nos casos descritos no inciso I do § 1º deste artigo, o órgão municipal


competente promoverá a remoção, demolição ou restauração do estado de fato anterior, se
não o fizer o interessado no prazo que lhe for concedido, cobrando do autuado, além das
multas, as quantias despendidas, acrescidas de 20% (vinte por cento).

§ 3º O oferecimento de defesa ou recurso pelo autuado não constituirá causa


impeditiva da interdição que será mantida até o julgamento definitivo do feito.

§ 4º65º As interdições somente serão suspensas após o saneamento total das


irregularidades que motivaram o ato administrativo.

Art. 238. O Auditor Fiscal competente poderá promover, de forma cautelar,


nos casos de perturbação do sossego público, risco iminente à saúde pública, ao meio
ambiente, à mobilidade urbana, à segurança ou à ordem públicas, a imediata interdição,
devidamente fundamentada em relatório, de estabelecimentos ou atividades não licenciados,
com licenciamento em desconformidade com os elementos característicos ou com
licenciamento suspenso.
Art. 239. Constatado o descumprimento de interdição, o Auditor Fiscal
competente lavrará novo Auto de Infração em razão do descumprimento e interditará
novamente o estabelecimento.

Parágrafo único. O funcionamento do estabelecimento interditado


caracterizará desobediência à interdição, configurando infração passível de multa diária a ser
considerada do dia seguinte da realização da interdição, ou da última data do monitoramento,
até o dia da constatação do funcionamento pelo Auditor Fiscal competente.

Art. 240. O embargo de construção civil ou de outras obras realizadas em vias,


logradouros ou áreas públicas será regulado nos termos do Código de Obras e Edificações do
Município.

TÍTULO VI ou VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 241. Art. 326. Os prazos, em dias, para a realização de ato material,
serão contados a partir do momento em que se impôs a obrigação, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o do vencimento.

Parágrafo único. Os prazos processuais serão contados em dias corridos,


prorrogando-se para o primeiro dia útil subsequente aqueles que vencerem em sábado,
domingo ou feriado.

Art. A renovação da autorização de atividade econômica em área pública


emitida antes da publicação deste Código poderá ser efetivada nos termos da legislação
vigente à época, desde que:

I - ocorra no prazo máximo de 1 (um) ano a partir da publicação deste Código;

II - não tenha promovido qualquer modificação nos elementos característicos


da autorização emitida com base na legislação anterior.

Art. Para a renovação da autorização de atividade econômica em área pública,


o interessado com autorização quando da publicação deste Código terá o prazo de 1 (um) ano
para sua renovação, observando-se o disposto no parágrafo único deste artigo.

§ 1º Parágrafo único. Caso o interessado tenha deixado de renovar sua


autorização por 3 (três) anos consecutivos ou promoveu qualquer modificação nos elementos
característicos da autorização emitida com base na legislação anterior, implicará em novo
processo de licenciamento, devendo, neste caso, atender as normas estabelecidas neste
Código.

§ 2º Para o equipamento fixo autorizado antes da vigência deste Código, desde


que não promova alteração nos elementos característicos de sua autorização, terá sua
renovação efetivada com base na legislação anterior.

Art. 330. O Chefe do Poder Executivo Municipal fará publicar anualmente


instruções contendo as seguintes especificações:
I - os locais para onde serão removidos os resíduos de construção ou de
demolição;

III - os locais para lançamento dos dejetos coletados em fossas sépticas;

IV - as normas, do órgão responsável pela limpeza urbana, sobre o


acondicionamento, o horário da coleta e o destino final do resíduo;

V - as exigências próprias para expedição de cada licença, permissão ou


autorização;

VI - outras informações de interesse geral da comunidade.

Art. 242. 243. Todo projeto de urbanização e reurbanização de praças,


inclusive sobre mobiliário urbano, deverá ser aprovado pelo órgão municipal de planejamento
quanto aos aspectos urbanísticos.

Art. 243. 244. A Administração Pública Municipal, por ato do Chefe do Poder
Executivo, poderá criar um comitê técnico de análise das atividades econômicas em áreas
públicas, composto por técnicos dos órgãos municipais pertinentes ao licenciamento e
fiscalização.

§ 1º O comitê previsto no caput deste artigo terá por finalidade analisar e


manifestar sobre os processos referentes ao exercício de atividades econômicas em áreas
públicas no Município de Goiânia, encaminhados pelo órgão municipal licenciador da
atividade econômica, não se fazendo necessária a tramitação processual nos referidos órgãos
pertinentes.

§ 2º Havendo a criação do comitê citado no caput deste artigo, o parecer do


comitê substituirá os pareceres dos órgãos nele representados e exigidos para emissão de
autorização ou permissão para o exercício de atividade econômica em área pública.

Art. 244. 245. Este Código entrará em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após
sua publicação, revogando-se as seguintes leis:

I - Lei nº 7.201, de 01 de junho de 1993;

II - Lei nº 7.500, de 09 de novembro de 1995;

III - Lei nº 8.193, de 20 de outubro de 2003;

IV - Lei nº 8.338, de 06 de outubro de 2005;

V - Lei nº 8.371, de 22 de dezembro de 2005;

VI - Lei nº 8.372, de 22 de dezembro de 2005;

VII - Lei nº 8.721, de 26 de novembro de 2008;

VIII - Lei nº 8.710, de 13 de novembro de 2008;


IX - Lei nº 8.774, de 19 de janeiro de 2009;

X - Lei nº 8.811, de 02 de junho de 2009;

XI - Lei nº 8.822, de 23 de junho de 2009;

XII - art. 3º e seu parágrafo único da Lei nº 8.966, de 18 de outubro de 2010;

XIII - Lei nº 8.911, de 07 de maio de 2010;

XIV - Lei nº 9.100, de 03 de novembro de 2011;

XV - Lei nº 9.173, de 04 de setembro de 2012;

XVI - Lei nº 9.421, de 28 de maio de 2014;

XVII - Lei nº 9.465, de 23 de setembro de 2014;

XVIII - Lei nº 9.509, de 15 de dezembro de 2014;

XIX - Lei nº 9.715, de 14 de dezembro de 2015;

XX - Lei nº 9.790, de 08 de abril de 2016;

XXI - Lei nº 9.817, 13 de maio de 2016;

XXII - Lei nº 10.201, 03 de julho de 2018;

XXIII - Lei nº 10.213, 11 de julho de 2018;

XXIV - Lei Complementar nº 014, de 29 de dezembro de 1992;

XXV - Lei Complementar nº 082, 24 de novembro de 1999;

XXVI - Lei Complementar nº 134, de 26 de julho de 2004.

GABINETE DO PREFEITO DE GOIÂNIA, aos dias do mês de


de 2021.

ROGÉRIO CRUZ
Prefeito de Goiânia

ANEXO I
NATUREZA DA INFRAÇÃO

NATUREZA DA
DISPOSITIVO LEGAL INFRINGIDO
INFRAÇÃO

➢ Art. 6º, incisos I, II, III (obstruir sarjetas) e V

➢ Art. 7º (caput) e seu parágrafo único


Leve
➢ Art. 8º (caput)
➢ Art. 11, incisos III, IV e V
➢ Art. 30, § 2º

➢ Art. 6º, inciso IV (dificultar)


Média
➢ Art. 15, § 2º

➢ Art. 6º, incisos II e IV (obstruir)

➢ Art. 9º, § 3º

➢ Art. 10, §§ 1º e 3º

➢ Art. 11, incisos I e II


Grave
➢ Art. 12, inciso II
➢ Art. 13, incisos II e IV
➢ Art. 14, § 1º
➢ Art. 21 (caput)
Higiene Pública ➢ Art. 23, parágrafo único
➢ Art. 25 (caput)

➢ Art. 6º, inciso III (obstruir galerias)

➢ Art. 9º (caput) e seu § 1º


➢ Art. 10 (caput)
➢ Art. 12, incisos I e III
➢ Art. 13, incisos I, III e § 2º
➢ Art. 14, § 2º
➢ Art. 15 (caput) e seu § 3º Gravíssima
➢ Art. 16 (caput)
➢ Art. 17 (caput)
➢ Art. 19 (caput)
➢ Art. 20 (caput)
➢ Art. 22 (caput)
➢ Art. 23 (caput)
➢ Art. 27 (caput)
➢ Art. 30, §§ 2º e 3º
➢ Art. 56, §§ 3º e 4º
Bem-estar Leve
➢ Art. 60 (caput) e seus parágrafos
Público ➢ Art. 79 (caput)
➢ Art. 30 (caput) - recinto privado Média
➢ Art. 30, §§ 5º e 6º
➢ Art. 40, § 3º
➢ Art. 41 e parágrafo único
➢ Art. 42 (caput)
➢ Art. 43 (caput)
➢ Art. 44 (caput)
➢ Art. 45 (caput)
➢ Art. 55 (caput)
➢ Art. 56, § 1º
➢ Art. 64 (caput e incisos) e seu parágrafo único
➢ Art. 65 (caput e incisos) e seus parágrafos
➢ Art. 69, incisos I a IV do § 2º
➢ Art. 70 (caput)
➢ Art. 78 (caput)
➢ Art. 35, incisos I e II
➢ Art. 36 e incisos
➢ Art. 37, incisos I e II e parágrafo único
➢ Art. 38, § 2º
➢ Art. 39 (caput)
➢ Art. 46 (caput)
➢ Art. 47, § 1º
➢ Art. 49 (caput)
➢ Art. 51 (caput)
➢ Art. 53, § 4º
➢ Art. 57 (caput)
➢ Art. 62 (caput) Grave
➢ Art. 66 (caput)
➢ Art. 66 (caput)
➢ Art. 69 (caput)
➢ Art. 72 (caput)
➢ Art. 73 (caput)
➢ Art. 74 (caput)
➢ Art. 75 (caput)
➢ Art. 77 (caput)
➢ Art. 80 (caput) e parágrafo único
➢ Art. 81 (caput)
➢ Art. 85, inciso II
➢ Art. 29 (caput)
➢ Art. 30 (caput) - recinto público
➢ Art. 33 (caput)
➢ Art. 34 (caput)
➢ Art. 38 (caput)
➢ Art. 39, parágrafo único do art. 39
➢ Art. 40 (caput) e §§ 4º ao 6º
Gravíssima
➢ Art. 50 (caput)
➢ Art. 52 e incisos
➢ Art. 53 (caput) e seus §§ 1º (incisos) e 6º
➢ Art. 54
➢ Art. 56 (caput)
➢ Art. 58 (caput)
➢ Art. 59 (caput) e seus parágrafos
➢ Art. 63 e incisos
➢ Art. 68 (caput)
➢ Art. 71, incisos e respectivo parágrafo único
➢ Art. 84 (caput)
➢ Art. 85, inciso I
➢ Art. 93, § 1º
➢ Art. 95, incisos VII e IX
➢ Art. 95, § 1º
➢ Art. 109 (caput)
➢ Art. 112 (caput) Leve
➢ Art. 114, § 4º
➢ Art. 115, parágrafo único
➢ Art. 124, incisos IX e X do § 2º
➢ Art. 128 (caput) e seu parágrafo único
➢ Art. 95, incisos IV, V e VI
➢ Art. 98, incisos I, II, IV
➢ Art. 98, incisos I e II do parágrafo único
➢ Art. 103 (caput) e incisos
Média
➢ Art. 110 e incisos
➢ Art. 121 (caput) e incisos
➢ Art. 121, § 2º
➢ Art. 130, inciso I
➢ Art. 94 (caput)
Exercício da ➢ Art. 95, incisos I, II, III e VIII
Atividade ➢ Art. 95, § 2º
Econômica ➢ Art. 96 (caput)
➢ Art. 98, incisos III, V, VI, VII, VIII e IX
➢ Art. 99 (caput) e parágrafos
➢ Art. 100 (caput)
➢ Art. 101 (caput) e parágrafos
➢ Art. 102, incisos I, III e IV
➢ Art. 107 (caput)
➢ Art. 111 (caput e incisos) e seu § 1º
➢ Art. 113 (caput) Grave
➢ Art. 114 (caput)
➢ Art. 115 (caput)
➢ Art. 116 (caput) e parágrafos
➢ Art. 117 (caput)
➢ Art. 118 (caput) e parágrafos
➢ Art. 119 (caput)
➢ Art. 120 (caput)
➢ Art. 121, § 1º
➢ Art. 122 (caput) e incisos
➢ Art. 123 (caput) e § 4º
➢ Art. 124, incisos XI e XVI do § 2º
➢ Art. 124, §§ 5º ao 7º
➢ Art. 126 (caput)
➢ Art. 129 (caput)
➢ Art. 130, incisos II e III do art. 130
➢ Art. 131 (caput)
➢ Art. 86 (caput) e parágrafos
➢ Art. 90, § 2º
➢ Art. 97 (caput)
➢ Art. 102, incisos II e V
➢ Art. 103 (caput)
➢ Art. 104 (caput)
➢ Art. 105, incisos I e II
Gravíssima
➢ Art. 106 (caput)
➢ Art. 108 (caput)
➢ Art. 124 (caput) e incisos
➢ Art. 124, incisos I ao VIII do § 2º
➢ Art. 124, §§ 4º e 10
➢ Art. 125, incisos I a III
➢ Art. 127 (caput)
➢ Art. 188, incisos II e III Leve
➢ Art. 149 (caput)
➢ Art. 172, § 1º
Média
➢ Art. 188, incisos IV e XVI
➢ Art. 189, incisos VIII e X
➢ Art. 148, parágrafo único
➢ Art. 152, incisos VIII, IX, XII e XIII do
parágrafo único
➢ Art. 160, § 1º
➢ Art. 161 (caput)
➢ Art. 163 (caput)
➢ Art. 165, § 2º
Exercício da ➢ Art. 167, incisos V e VI
Atividade ➢ Art. 171, inciso IX Grave
Econômica em ➢ Art. 172, incisos do § 2º e § 4º
Área Pública ➢ Art. 175 (caput)
➢ Art. 176 (caput)
➢ Art. 185 (caput)
➢ Art. 187, § 4º
➢ Art. 188, incisos I, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI
e XV
➢ Art. 189, incisos II e IX
➢ Art. 139 (caput)
➢ Art. 140 (caput)
➢ Art. 148 (caput)
➢ Art. 150 (caput) Gravíssima
➢ Art. 152 (caput)
➢ Art. 152, incisos VI, VII, X e XI do parágrafo
único
➢ Art. 154 (caput)
➢ Art. 155 (caput) e seu § 1º
➢ Art. 164 (caput) e §§ 2º, 3º e 6º
➢ Art. 165 (caput) e seu § 4º
➢ Art. 167, incisos I a IV
➢ Art. 169 (caput)
➢ Art. 171, incisos VI, VII e VIII e § 1º
➢ Art. 172, incisos I a III
➢ Art. 177 (caput)
➢ Art. 177, incisos V, VI e VII do § 1º e §§ 2º e

➢ Art. 183 (caput)
➢ Art. 186 (caput)
➢ Art. 187 (caput) e seus §§ 1º e 2º
➢ Art. 188, incisos XII, XIII e XIV
➢ Art. 189, incisos I, III, IV, V, VI e VII

Relativos à desobediência e à interdição


R$ 1.600,00

Referentes aos
Por distribuição de material impresso de publicidade R$ 400,00
anúncios

R$ 2.000,00
Referentes a infrações que não tenham multa especificada

ANEXO II
VALOR PARA CÁLCULO DA MULTA

VALOR VALOR
NATUREZA DA VALOR BASE – Vb CONCRETO CONCRETO
INFRAÇÃO (em Real) MÍNIMO DA MÁXIMO DA
MULTA (em Real) MULTA (em Real)

LEVE 200 150 11.000

MÉDIA 500 250 28.000

GRAVE 750 375 42.000

GRAVÍSSIMA 1.000 500 200.000

ANEXO III
VALOR PARA CÁLCULO DA MULTA
Exercício de Atividade Econômica em Área Pública

VALOR VALOR
NATUREZA DA VALOR BASE – Vb CONCRETO CONCRETO
INFRAÇÃO (em Real) MÍNIMO DA MÁXIMO DA
MULTA (em Real) MULTA (em Real)

LEVE 150 100 1.200

MÉDIA 200 150 1.600


GRAVE 300 200 2.400

GRAVÍSSIMA 500 250 4.000

ANEXO IV
FATOR DE PROPORCIONALIDADE “K”

FATOR DE PROPORCIONALIDADE “K”


Áreas em metros quadrados (m²) e respectivo fator “k”

Até 30 De 31 a De 61 a De 181 a De 541 a De 1.501 De 5.001 a De 15.001 Acima de


60 180 540 1.500 a 5.000 15.000 a 30.000 30.001

K = 0,5 K = 0,75 K=1 K = 1,5 K=2 K=3 K=5 K=7 K=9

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