Pilares Da Indústria 4.0

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Pilares da Indústria 4.

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Fonte: https://fia.com.br/blog/industria-4-0/

As 10 Tecnologias Essenciais Da Indústria


4.0
Partindo dos princípios listados acima, ferramentas e sistemas
incorporam a dinâmica da indústria 4.0.

Seu propósito maior é tornar as máquinas mais eficientes e os processos


produtivos mais enxutos, encurtando o tempo e os recursos necessários
para produzir com qualidade.

A seguir, conheça 10 das tecnologias que estão viabilizando a Quarta


Revolução Industrial.

1. Internet Das Coisas


A internet das coisas, também conhecida pela sigla IoT (de Internet of
Things), é um conceito que trata da conexão de aparelhos físicos à
rede.

Não se trata de ter mais dispositivos para acessar a internet, mas sim a
hiperconectividade ajudando a melhorar o uso dos objetos.

Isso acontece dentro das residências (televisão, ar condicionado, geladeira


e campainha conectados, por exemplo).

Mas também nas indústrias, com máquinas gerando relatórios


instantâneos de produção para o software de gestão na nuvem.

Essa possibilidade é uma das bases da indústria 4.0.

2. Big Data
Big data é o termo utilizado para se referir à nossa realidade tecnológica
atual, em que uma quantidade imensa de dados é coletada e
armazenada diariamente na rede.

Também é um conceito-chave para a Quarta Revolução Industrial, porque


são esses dados que permitem às máquinas trabalharem com maior
eficiência.

Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria um paradoxo: são


desenvolvidos algoritmos que permitem aos robôs tratarem e aproveitarem
grande parte desses dados.

Afinal, os humanos não têm a capacidade de fazer isso por conta própria.

A ironia é que esses algoritmos são criados por cientistas da


computação, que são seres humanos.

3. Inteligência Artificial
Com o big data (coleta, armazenamento e tratamento de dados) e da
internet das coisas (conexão entre máquinas e sistemas), uma fábrica tem
as ferramentas básicas para entrar na Quarta Revolução Industrial.

Para uma atuação realmente inovadora, no entanto, falta a inteligência


artificial (IA), que é o que permite a tomada de decisão da máquina sem
a interferência humana.

Essa é uma questão bastante polêmica e temida por muitos que tentam
enxergar o futuro da IA a longo prazo, tema que abordaremos mais
adiante.

4. Segurança
A segurança do trabalho está longe de ser uma questão nova.
Está entre as maiores preocupações de grandes empresas, que dedicam
diretorias inteiras para cuidar da área.

O problema é que quase todo o conhecimento acumulado ao longo de


décadas sobre o assunto foca no comportamento humano.

Com fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, o viés


da segurança do trabalho muda um pouco.

A preocupação passa a ser menos manuais de conduta e mais robustez


nos sistemas de informação e prevenção de problemas na comunicação
entre as máquinas.

5. Computação Em Nuvem
Na computação em nuvem, os sistemas são armazenados em
servidores compartilhados e interligados pela internet, de modo que
possam ser acessados em qualquer lugar do mundo.

No contexto da indústria 4.0, isso permite ultrapassar os limites dos


servidores da empresa e ampliar as possibilidades de conectividade
entre sistemas.

Tudo isso com menos custo e de forma mais ágil e eficiente que o modelo
antigo.

6. Cobots
O futuro, sob muitos ângulos, é colaborativo, e os cobots são prova dessa
tendência.

Seu nome vem de uma junção entre “collaborative” e “robot”, formando


uma explicação simples e clara sobre a função dessas máquinas.
Elas servem para desempenhar tarefas difíceis, repetitivas ou que
demandam grande esforço, com a vantagem de serem capazes de
trabalhar lado a lado com humanos.

Esse é um grande diferencial, uma vez que a maioria das linhas de


montagem que contam com robôs acabam restringindo o acesso de
pessoas, pois as máquinas representam riscos à sua integridade física.

Por não dispor de inteligência ou bom senso, robôs comuns podem acabar
ferindo trabalhadores desavisados que interfiram em suas atividades.

Já os cobots são dotados de sensores que paralisam qualquer


movimento antes que prejudiquem uma pessoa, além de permitir que o
empregado os controle temporariamente para os tirar do caminho, por
exemplo.

7. Digital Twin
Emprestado do inglês, o termo já conta com tradução e utilização por parte
de empresas nacionais.

Gêmeos digitais são modelos replicados que existem virtualmente e são


dinâmicos, permitindo simulações e coleta de dados para facilitar a
manutenção preventiva.

Ou seja, essa tecnologia serve para monitorar equipamentos e sistemas,


rastreando falhas e prevenindo pequenos ou grandes eventos, desde a
quebra de um acessório até um acidente com vítimas.

Um exemplo do uso de digital twins são motores de avião produzidos pela


GE Aviation, que possuem uma série de sensores que geram dados, em
tempo real, sobre sua performance.

Eles contam com gêmeos digitais que possibilitam monitorar suas


condições, mesmo a distância, prezando pelo bom funcionamento,
prevenção de falhas e segurança.
8. Manufatura Aditiva
Corresponde a uma das principais tecnologias de impressão 3D, através
da qual um objeto é fabricado a partir da adição de camadas finas, uma
sobre a outra.

A manufatura aditiva auxilia tanto na visualização de moldes


odontológicos, por exemplo, quanto na produção de itens que serão
utilizados pelo usuário final.

Peças pequenas e grandes, prédios e até órgãos humanos já foram


impressos com sucesso por meio do processo, que tem sido adaptado
para atender a diferentes finalidades.

Como a impressão 3D se baseia em protótipos detalhados, construídos


em softwares específicos, ela confere não apenas agilidade, mas também
personalização aos itens.

Em um futuro próximo, indústrias podem pedir instruções ao cliente e


fabricar produtos com as características que eles desejam, melhorando
toda a experiência de compra e uso.

9. Biologia Sintética
Segundo a definição do GTI 4.0, biologia sintética:

“É a convergência de novos desenvolvimentos tecnológicos nas áreas de


química, biologia, ciência da computação e engenharia, permitindo o
projeto e construção de novas partes biológicas tais como enzimas,
células, circuitos genéticos e redesenho de sistemas biológicos
existentes.”

Bioquímica, engenharia genética e bioinformática são as disciplinas que


viabilizam a criação de partes ou organismos artificiais, que poderiam
atender à medicina ao combater doenças hoje incuráveis.
10. Sistemas Cyber Físicos (CPS)
Essencial para a integração entre máquinas e sistemas na indústria 4.0,
o CPS faz a ligação entre os sistemas e a parte mecânica da fábrica.

Por meio de sensores, informações obtidas por softwares são


encaminhadas, armazenadas e podem gerar insights a respeito do
funcionamento das máquinas, dando suporte na manutenção preditiva.

Outra vantagem é o envio de alertas e a composição de relatórios, além de


dar base à interação entre o mundo físico e o virtual, como observa, em
artigo, a especialista Gabriela Pederneiras:

“Um segundo passo seria interligar internet das coisas nessa operação
para programar a ‘conversa’ entre máquinas e softwares. Assim, quando
um equipamento emite uma informação, o outro poderá dar uma resposta
condizente. Por exemplo: quando um pedido é adicionado em um
software, a máquina já começa sua produção, sem para isso precisar de
um comando humano.”

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