Régis Alves
Régis Alves
Régis Alves
CODÓ/MA
JANEIRO/2018
RÉGIS PEREIRA ALVES
CODÓ/MA
JANEIRO/2018
Ficha gerada por meio do SIGAA/Biblioteca com dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Núcleo Integrado de Bibliotecas/UFMA
The present work aims at a situation of the teaching of informatics in the Basic
Brazilian Education, under the responsibility of the Public Power. For that, it was
decided to carry out an exploratory research, based on a review of the literature
that deals with the theme. It is expected with this study, estimate of development
of other works with thematic. From the survey carried out it can be verified that
informatics does not integrate the curricular components of the Basic Brazilian
Education.
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................6
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS........................................................... 10
3 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................. 12
3.1 Contextualização da Informática na Educação Básica Brasileira ........... 12
3.1.1 A Informática e o Ensino Fundamental ........................................ 20
3.1.2 A Informática e o Ensino Médio ................................................... 25
3.2 Fatores e elementos partícipes do estudo da Informática ...................... 27
3.2.1 O que é o Pensamento Computacional e do que trata a
Computação Desplugada? ................................................................... 32
3.2.2 A informática serve apenas para quem deseja se tornar um
programador? ....................................................................................... 37
3.2.3 O estudo da Informática pode oferecer benefícios? .................... 38
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 41
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 43
1 INTRODUÇÃO
6
trabalhos acadêmicos e científicos relacionados ao ensino da computação na
educação básica, à informática educativa, à informática como disciplina curricular
obrigatória na educação básica, entre outros.
[...]
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental
e ensino médio;
II - educação superior.
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores (BRASIL, 1996).
7
Neste trabalho, no que tange à Educação Básica, serão abordados de
forma mais enfática os níveis de ensino fundamental e médio, apesar de
eventualmente, ocorrer aduções relacionadas à educação infantil.
[...]
Art. 4º São objetivos do Curso de Licenciatura em Informática:
I - Formar profissionais para o ensino de Informática na Educação
Básica e Ensino Profissional, inseridos num mundo em constantes
transformações científicas, tecnológicas e culturais;
[...]
Art. 5º O Curso de Licenciatura em Informática deverá promover,
cumulativamente, a formação com os seguintes perfis profissionais:
I - Professor capaz de ensinar lnformática no Ensino Fundamental,
Médio e Profissional, organizar projetos de ensino e difundir o
conhecimento da área em diferentes contextos educacionais;
[...]
Art. 6º São campos de atuação profissional do Licenciado em
Informática:
I -Desenvolvimento de atividades de docência na Educação Básica e
Profissional e de pesquisa em tecnologia e informática contemplando as
Últimas tendências do momento;
[...]
8
À seção 3, é apresentado o referencial teórico que fora utilizado para dar
sustentação ao presente trabalho, de modo a contextualizar a abordagem da
Informática na Educação Básica Brasileira, além de responder a perguntas
pontuais, como por exemplo, “O estudo da Informática pode trazer benefícios?”.
9
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
10
>; Anais do Workshop de Informática na Escola < http://br-
ie.org/pub/index.php/wie >.
11
3 REFERENCIAL TEÓRICO
12
Para Chaves (1983):
[...]
a aprendizagem que decorre do uso adequado do computador na
educação é uma aprendizagem por exploração e descoberta, sendo
dado ao aluno, neste processo, o papel ativo de construtor de sua
própria aprendizagem, que se caracteriza não com mera absorção de
informações, mas isto sim, como um fazer ativo. Aprendendo a dominar
o computador, e fazê-lo executar os seus objetivos, a criança é colocada
em contato com as ideias mais profundas das Ciências e da Matemática,
com a filosofia por detrás do método científico, com a heurística e a
teoria dos modelos, com os princípios e as técnicas mais sofisticadas de
solução de problemas. É esta filosofia do uso do computador na
educação que é enfatizada pela linguagem Logo. E é esta linguagem,
que será usada no presente projeto. (CHAVES, 1983, p. 1).
13
contexto escolar, a saber, o EDUCOM, o Programa Nacional de Tecnologia
Educacional (PROINFO) e o Projeto Ensino On Line (EOL).
14
Educação Tecnológica, através dos Centros de Informática na Educação
Tecnológica, CIET;
Educação Superior, através dos Centros de Informática na Educação
Superior, CIES.
16
QUADRO 1: RELAÇÃO DE SOFTWARES DO PROJETO ESCOLA ON LINE (EOL).
conclusão
Escaninho¹ Título Fabricante
14 34- Museu da República Creare, Macromedia, IBM²
15 35- O Corpo Humano Globo Multimídia
16 36- II Guerra Mundial Agência Estado
17 37- SimCity 2000 Maxis
18 38- Tutorial On Line Positivo
19 39- English Plus Edusoft
20 40- Encarta Microsoft
--³ 41- Bookshelf 1996/1997 Edition Microsoft
-- 42- História do Brasil Companhia das Letras
Fonte: Adaptado de Tavares (2002, p. 15).
1 Os softwares foram enviados em cinco cópias, ou seja, cinco CD-ROM ou cinco conjuntos de
disquetes, bem como seus respectivos manuais. São acondicionados em grandes pastas,
chamadas escaninhos, dentro de caixas de madeira.
2 Encomendado pela administração do Museu da República, Rio de Janeiro.
3 Este software e o seguinte compõem o Kit Ensino On Line, mas não estão dispostos em um
escaninho específico. Para estes softwares, não foi elaborado um manual de apoio. Eles contam
apenas com o material que é enviado pelo próprio fabricante.
[...]
Art. 6º Fica criado o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA e
instituído o Regime Especial para Aquisição de Computadores para Uso
Educacional - RECOMPE, nos termos e condições estabelecidos nos
arts. 7º a 14 desta Lei.
Art. 7º O Prouca tem o objetivo de promover a inclusão digital nas
escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital,
municipal ou nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas
com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de
informática, constituídas de equipamentos de informática, de programas
de computador (software ) neles instalados e de suporte e assistência
técnica necessários ao seu funcionamento. (BRASIL, 2010).
[...]
18
A seguir, é apresentada no Quadro 2 a escala de atribuições das
instituições e indivíduos envolvidos no processo de implantação do PROUCA no
Brasil. Essa escala fora elaborada por Echalar e Peixoto (2017), a partir de
informações coletadas juntos aos canais oficiais de comunicação do Ministério da
Educação.
QUEM:
Membros das IES Globais
(universidades que possuem assessores pedagógicos do GTUCA em seu corpo docente)
Atribuições:
Ação 2: Preparação da equipe de formação dos membros das IES locais, SE e NTE/NTM.
QUEM:
IES locais (universidades que possuem docentes que, em parceria com as IES Globais,
integram o grupo de formação e pesquisa), SE, NTE e NTM
Atribuições:
Ação 3: Formação dos professores e gestores nas escolas (Fase II).
QUEM:
A ser definido com secretarias e escolas locais
Atribuições:
Ação 4: Formação dos alunos-monitores
QUEM:
Professores, gestores e alunos
Atribuições:
Execução das ações previstas (público-alvo final)
Fonte: Adaptado de Echalar e Peixoto (2017).
(*) GTUCA: Grupo de Trabalho de Assessoramento Pedagógico do UCA.
19
Programa é típica de uma utopia tecnológica nutrida pelas
transformações contemporâneas do capitalismo, pelo desenvolvimento
do mercado de informações e também por uma dinâmica própria às
discussões sobre as relações entre conhecimento, necessidades sociais
e modernização.
20
Em conformidade com o art. 4º, inciso I da Lei Federal nº 9.394/96, a
Educação Básica é composta por: Pré-escola (Educação Infantil), Ensino
Fundamental e Ensino Médio (BRASIL, 1996). Entretanto, a Resolução CNE/CP
nº 2/2017, apesar de referenciar as modalidades da Educação Básica, se
restringiu a tratar somente da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
(BRASIL, 2017a).
21
artigos 10 ao 17 da referida resolução. Entretanto, esta Resolução realiza
apontamentos sobre a importância das tecnologias no ambiente escolar:
[...]
Art. 1º A presente Resolução fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos a serem observadas na
organização curricular dos sistemas de ensino e de suas unidades
escolares.
[...]
Art. 2º
[...]
Parágrafo único. Estas Diretrizes Curriculares Nacionais aplicam-se a
todas as modalidades do Ensino Fundamental previstas na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como à Educação do
Campo, à Educação Escolar Indígena e à Educação Escolar Quilombola.
[...]
BASE NACIONAL COMUM E PARTE DIVERSIFICADA:
COMPLEMENTARIDADE
[...]
Art. 11 A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do
Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser
consideradas como dois blocos distintos.
[...]
§ 3º Os conteúdos curriculares que compõem a parte diversificada do
currículo serão definidos pelos sistemas de ensino e pelas escolas, de
modo a complementar e enriquecer o currículo, assegurando a
contextualização dos conhecimentos escolares em face das diferentes
realidades.
Art. 12 Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a
parte diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no
desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na
tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e
22
corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que
advêm das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos
sociais, da cultura escolar, da experiência docente, do cotidiano e dos
alunos.
[...]
Art. 16 Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento
devem articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades
abertas pelos seus referenciais, a abordagem de temas abrangentes e
contemporâneos que afetam a vida humana em escala global,
regional e local, bem como na esfera individual. Temas como saúde,
sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos das
crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei nº 8.069/90), preservação do meio ambiente, nos
termos da política nacional de educação ambiental (Lei nº 9.795/99),
educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e
tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento
dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do
currículo.
[...]
(BRASIL, 2010, grifo nosso).
23
[...]
o
Art. 3 O Ministério da Educação é responsável por:
I - implantar ambientes tecnológicos equipados com computadores e
recursos digitais nas escolas beneficiadas;
II - promover, em parceria com os Estados, Distrito Federal e Municípios,
programa de capacitação para os agentes educacionais envolvidos e de
conexão dos ambientes tecnológicos à rede mundial de computadores; e
III - disponibilizar conteúdos educacionais, soluções e sistemas de
informações.
o
Art. 4 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que aderirem
ao ProInfo são responsáveis por:
I - prover a infra-estrutura necessária para o adequado funcionamento
dos ambientes tecnológicos do Programa;
II - viabilizar e incentivar a capacitação de professores e outros agentes
educacionais para utilização pedagógica das tecnologias da informação
e comunicação;
III - assegurar recursos humanos e condições necessárias ao trabalho de
equipes de apoio para o desenvolvimento e acompanhamento das ações
de capacitação nas escolas;
IV - assegurar suporte técnico e manutenção dos equipamentos do
ambiente tecnológico do Programa, findo o prazo de garantia da
empresa fornecedora contratada.
Parágrafo único. As redes de ensino deverão contemplar o uso das
tecnologias de informação e comunicação nos projetos político-
pedagógico das escolas beneficiadas para participarem do ProInfo.
o
Art. 5 As despesas do ProInfo correrão à conta das dotações
orçamentárias anualmente consignadas ao Ministério da Educação e ao
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, devendo o
Poder Executivo compatibilizar a seleção de cursos e programas com as
dotações orçamentárias existentes, observados os limites de
movimentação e empenho e de pagamento da programação
orçamentária e financeira definidos pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.
o
Art. 6 O Ministério da Educação coordenará a implantação dos
ambientes tecnológicos, acompanhará e avaliará o ProInfo.
o
Art. 7 Ato do Ministro de Estado da Educação fixará as regras
operacionais e adotará as demais providências necessárias à execução
do ProInfo..(BRASIL, 2007, grifo nosso).
24
3.1.2 A Informática e o Ensino Médio
25
que se sobreporia à competência político-executiva dos Estados e
Municípios, à diversidade sociocultural das diferentes regiões do País ou
à autonomia de professores e equipes pedagógicas.
Segundo o entendimento do CNE, conforme dispõe o Parecer CNE/CEB
nº 3/97:
Os PCN´s não dispensam a necessidade de formulação de diretrizes
curriculares nacionais que deverão fundamentar a fixação de conteúdos
mínimos e a base nacional comum dos currículos, em caráter obrigatório
para todo o território nacional, nos termos do Artigo 26 da Lei no
99.394/96 (LDB).
O tema foi revisitado, quando da emissão da diretriz para o Ensino
Fundamental, conforme estabelece o Parecer CNE/CEB nº 4/98:
Embora os Parâmetros Curriculares propostos e encaminhados às
escolas pelo MEC sejam Nacionais, não têm, no entanto, caráter
obrigatório, respeitando o princípio federativo de colaboração nacional.
De todo modo, cabe à União, através do próprio MEC o estabelecimento
de conteúdos mínimos para a chamada Base Nacional Comum (LDB,
art. 9º).
26
b) A outra abordagem se refere ao uso do computador em atividades
extraclasse, como uma forma de ter a informática no contexto educacional,
entretanto sem realizar alteração na prática tradicional de ensino. Nesse
contexto, normalmente as atividades ligadas à informática são
desempenhadas por um especialista, o qual busca desenvolver atividades
na escola, que requeiram o uso do computador. Segundo Valente, essa
abordagem é mais comum nas escolas que desejam inserir o computador
no contexto educacional, sem, no entanto, se preocupar com a busca de
soluções efetivas às implicações do uso do computador na(s) disciplina(s),
das quais cita-se, como exemplo, a capacitação do pessoal envolvido na
utilização do equipamento.
28
avaliações periódicas a respeito dos trabalhos até então desenvolvidos,
com vistas a identificar os pontos que precisam de intervenção, para que
as ações tenham resultados mais relevantes; além de identificar também
as ações que têm se desenvolvido com bastante assertividade, para que
sejam ainda mais aprimoradas, e os resultados do trabalho conjunto se
tornem cada vez mais efetivos, eficientes e eficazes.
Por fim, no que tange à BNCC, Paiva (2016) faz o seguinte adendo:
29
Embora a Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, não
tenha tratado da BNCC para toda a Educação Básica, mas tenha se limitado a
tratar da Educação Infantil e do Ensino Fundamental; e, também não tenha
elencado a Informática de maneira categórica, como um elemento de estudo
obrigatório, a referida norma estabeleceu como um das competências da área de
Linguagens (Área I):
Com uma trajetória de 12 (doze) anos, pois fora instituído no ano 2005, o
CETIC.BR tem produzido indicadores que são utilizados por diversas
organizações, entre elas, instituições governamentais. Esses indicadores têm
contribuído nos processos de implementação de políticas públicas, por parte do
30
poder público; além de facilitar o acompanhamento, por parte do cidadão, das
ações desenvolvidas, temas ligados à conexão com a internet no país
(CETIC.BR, 2017).
INTERNET NA ESCOLA
Em 2016, 95% das escolas públicas e 98% das escolas particulares
localizadas em áreas urbanas possuíam ao menos um tipo de
computador com conexão à Internet. O uso da Internet em sala de aula
apresentou também uma variação positiva em 2016, especialmente nas
escolas públicas, passando de 43% para 55%.
31
Dando continuidade ao raciocínio até aqui desenvolvido a respeito dos
“Fatores e Elementos Partícipes do Estudo da Informática”, abordaremos na
sequência, assuntos relacionados ao estudo da Informática, envolvendo o
Pensamento Computacional e a Computação Desplugada, entre outros.
32
Computação. Desse modo, “atividades desplugadas” se tornam possíveis e
passíveis de aplicação em qualquer lugar do globo, mesmo nas localidades mais
remontas ou com infraestrutura deficiente, além de permitirem que pessoas com
poucas ou nenhuma habilidade com computação desenvolvam as atividades
propostas no livro.
Nesta mesma linha, Valente (2016) informa que duas instituições também
tentaram elaborar uma definição operacional para o Pensamento Computacional,
International Society for Technology in Education (ISTE) e a American Computer
Science Teachers Association (CSTA):
34
pesquisadores de Tecnologias Educacionais a respeito do que de fato seja o
Pensamento Computacional:
O grande desafio dos trabalhos nessa área é o fato de ainda não existir
consenso entre os pesquisadores, tanto da Ciência da Computação
quanto de pesquisadores da área de tecnologias na educação, sobre em
que consiste o pensamento computacional. Sem essa definição é
bastante difícil estipular como esse tema pode ser abordado na
educação, como formar educadores para essa atividade e como avaliar o
aluno. (VALENTE, 2016, p. 892).
Wing (2006 apud SANTO et al., 2016) menciona que a área de Ciências
da Computação envolve muitos princípios de duas outras grandes áreas, a saber,
35
Matemática e Engenharia. Desse modo, ao ter contato com as técnicas ligadas ao
pensamento computacional, o usuário tende a ser estimulado a criar e/ou
desenvolver os seus conhecimentos lógicos-matemáticos.
36
3.2.2 A Informática serve apenas para quem deseja se tornar um programador?
38
a) Storytelling, aquisição de novos saberes através da narrativa de histórias;
b) Computação Desplugada, estudo de conceitos relacionados à
Computação, sem o uso de computadores;
c) Gamificação, aquisição de novos saberes através de jogos digitais
educacionais.
Reis et al. (2017) em suas considerações constatou que entre as
estratégicas aplicadas, a que mais despertou interesse dos estudantes, e
consequentemente apresentou resultados mais significativos, no que tange à
aquisição de novos saberes e habilidades relacionados ao pensamento
computacional fora a gamificação. Essa constatação corroba com o que França e
Tedesco (2015, p. 1467) acreditavam, no que tange à possibilidade da
aprendizagem ser mais significativa quando os interesses dos estudantes são
considerados, o que inclui sua participação na definição de objetivos e avaliação
da aprendizagem.
Reis et al. (2017) salientou, através das atividades desenvolvidas, que as
metodologias que envolvem atividades diferenciadas das tradicionais e
devidamente contextualizado ao processo educacional, têm mais possibilidades
de envolver o estudante, estimulando o mesmo a desenvolver e/ou potencializar
as habilidades pré-existentes ao final do processo, a saber: decomposição e
resolução de problemas; raciocínio lógico; concentração e sistematização do
pensamento, abstração do conteúdo, criatividade e inventividade, que vão além
do seu uso na sala de aula (REIS et al., 2017, p. 646).
O ACM Model Curriculum for K-12 Computer Science (TUCKER, 2006
apud SILVEIRA E BEZERRA, 2011) defende o desenvolvimento de habilidades
computacionais na Educação Básica, dando ênfase:
39
e) Ainda ter a capacidade de motivar os estudantes.
40
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
41
como uma disciplina de caráter obrigatório, assim como é, por exemplo, com a
Matemática, Física, Química, entre outras.
42
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