LAUDO DE EXEMPLO - PERICIA DE
ENGENHARIA - PARECER TÉCNICO
1 - Apresentação
Em cumprimento às normas
regulamentadora NBR 17240:2010 –
SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE
INCÊNDIO – PROJETO, INSTALAÇÃO,
COMISSIONAMENTO E MANUTENÇÃO DE
SESTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE
INCENDIO - REQUISITOS, apresentamos as
verificações e teste da central de alarme
contra incêndio no presente laudo, o qual por
objetivo o levantamento das condições de
funcionamento e atuação do sistema da
central de alarme contra incêndio e disparo do
gás de CO2, instalado na cozinha da empresa:
Razão Social: Guardian do Brasil Vidros
Planos LTDA
Endereço:
CNPJ:
, conforme vistoria efetuada em 13 de outubro
de 2015.
2 – Testes
Visando à instalação de nova central de
alarme e disparo do gás, cujas etapas de
serviços e composição serão :
a) Realocar a central de alarme para um local
de fácil acessovisível e com monitoramento 24
horas;
b) Instalar um novo equipamento conforme
normas NBR 17240:2010 / FM/UL
c) – Tratamento de trincas e fissuras
existentes no edifício, bem como tratamento
das partes soltas ou pulverulentas de emboço
e emboço/reboco nas regiões onde forem
detectados desplacamentos ou massa podre.
d) - Aplicação de duas demãos de Suvinil
Suviflex
e) – Aplicação de uma demão de textura
acrílica – 1.a linha (a base de água).
Os serviços serão executados conforme
especificações no orçamento apresentado e
conforme contrato de serviços firmados entre a
empresa Ivone Soeli & Ferreira Araraquara
Ltda. – EP (Pinturas Araraquara) e o
Condomínio Residencial, observando sempre
as normas técnicas vigentes durante a
execução dos serviços de pintura.
Serão obedecidas todas as orientações
técnicas do fabricante das tintas Suvinil - Basf
– The Chemical Company, mesmo que alguns
itens não estejam devidamente apresentados
na planilha inicial de mão de obra fornecida
pela Pinturas Araraquara - Ivone Soeli &
Ferreira Araraquara Ltda – EP
2 – Características do Edifício objeto do
presente estudo
Edifício de condomínio
residencial constituído por 18 andares e
pavimento térreo, apresentando idade
aparente de 15 anos de construção.
3 – Histórico apresentado
O revestimento apresenta inúmeras
patologias, tais como fissuras e trincas
externas, desplacamentos do emboço/reboco
e regiões pulverulentas (massa podre).
A causa preponderante para o surgimento da
pulverulência (massa podre) e
desplacamentos do emboço/reboco é a
percolação continuada de umidade de dentro
para fora, tais como : infiltrações em rejuntes
de Box de banheiros, lavanderias e outras
áreas úmidas, bem como infiltrações nos pisos
das sacadas.
A partir do momento em que a pulverulencia
do reboco aflorou (perfurou) o revestimento
impermeável (tinta antiga) surgiram pontos
vulneráveis que permitiram a infiltração das
águas de chuva agravando dessa forma a
patologia pré-existente.
O agravamento das demais patologias (trincas
e fissuras) se deu também devido a falta de
manutenção no que dizem respeito à
impermeabilização (pintura) externa que
sofreu deterioração da camada impermeável
(perda de resina da tinta) por calcinação
devido ao tempo excessivo de exposição às
intempéries (mais de 07 anos), bem como o
provável excesso de finos na argamassa de
reboco e dosagem inadequada de
aglomerante (cimento) e plastificante (cal
hidratada), não descartando também, causas
como as de movimentação estrutural devido à
dilatação térmica.
Foto1 – data 20/05/2009 – Região – Fachada
externa - inúmeras bolhas e reboco/emboço
apresentando desplacamento e pulverulencia
(esfarelamento / massa podre) em diversas
regiões, provocada por umidade percolante
(capilaridade) de dentro para fora.
Foto2 – data 20/05/2009 - (ampliação) –
inúmeras fissuras, abertura de fundo aparente
anterior
(<= 1mm), apresentando inicio de tratamento
inadequado (imperícia) com utilização de
ferramenta não apropriada (abertura
aparentemente efetuada com espátula
metálica e não com ferramenta em “V”
normatizada). Tal procedimento comprometerá
o tratamento posterior da superfície, pois
haverá marcas visíveis devido à destruição
excessiva das bordas. A ferramenta em “V”
possibilitaria um corte de abertura preciso e de
pequena largura, apenas o suficiente para
aplicação de mastique elástico e não haveria
comprometimento substancial do acabamento
final.
A maior parte das superfícies externas em
todo o contorno do pavimento térreo até o
2.o/3.o andar tiveram esse inicio de tratamento
inadequado de fissuras, comprometendo
dessa forma o acabamento final.
Setas 1 e 2 – Pulverulência do reboco/emboço
provocada por umidade percolante
proveniente do piso.
Foto3 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região
– Acesso ao Hall principal de entrada no
edifício – Mesmo procedimento inadequado de
tratamento de fissuras relatado na foto 02 -
Técnicas adequadas para tratamento de
fissuras e trincas.
METODOLOGIA APLICADA NAS FACHADAS
DO EDIFÍCIO:
No edifício predominam na fachada as fissuras
e micro fissuras.
No caso das fissuras (<=0,5 mm) é efetuada
abertura pouco profunda com ferramenta em
"V" com injeção de mastique elastico.
No caso das microfissuras (<=0,05 mm) as
mesmas são vedadas diretamente com
aplicação através de rolo de pintura de suvinil
suviflex, produto que está sendo aplicado em
duas demãos em toda a fachada do edifício
Foto4 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região
– Pav. Térreo - Pulverulência do
reboco/emboço provocada por umidade
percolante proveniente do piso.
Foto5 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região
– Pav. Térreo – Mesmo procedimento
inadequado de tratamento de fissura relatado
na foto 02 -
Foto6 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região
– Pav. Térreo - Pulverulência do
reboco/emboço provocada por umidade
percolante proveniente do piso ou da soleira
adjacente.
Foto7 – data 20/05/2009 – Região
Apartamento n.12– Sacada - Fachada externa
- inúmeras bolhas e reboco/emboço
apresentando desplacamento e pulverulencia
(esfarelamento / massa podre) em diversas
regiões, pulverulencia essa provocada por
umidade percolante (capilaridade) proveniente
do piso da sacada. Pode-se observar que a
maioria das sacadas dos demais
apartamentos apresentam a mesma patologia
com graus variáveis de incidência. Deve-se
verificar se durante a construção do edifício foi
executada manta impermeável no piso das
sacadas.
Foto8 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região
– Pav. Térreo - Pulverulência do
reboco/emboço provocada por umidade
percolante proveniente do piso.
Foto9 – data 20/05/2009 – Região –
Apartamento 11 – Fachada externa - inúmeras
bolhas e reboco/emboço apresentando
desplacamento e pulverulencia (esfarelamento
/ massa podre) em diversas regiões,
provocada por umidade percolante
(capilaridade) de dentro para fora.