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Aula 10 CQR2

Este documento discute os efeitos difusivos e térmicos em reações químicas. Apresenta os conceitos de difusão externa e interna e como elas afetam a velocidade global de reação em processos que envolvem reação química e transporte de massa.

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Rômulo Cardoso
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EFEITOS DIFUSIVOS E

TÉRMICOS EM REAÇÕES

Juliana de Abreu Pietrobelli


Referências
Slides são conteúdos adaptados do:
FOGLER, H.S. Elementos de Engenharia das Reações
Químicas, 3ª. Edição. Rio de Janeiro: Editora LTC,
2002.

Aula ministrada no PPGEQ-PG em 2020 pelas


mestrandas: Mariana Nascimento e Vannessa de
Jonge.
OBJETIVO

 Apresentar os efeitos da resistência


difusional sobre a velocidade global de
reação, em processos que incluam reação
química e TM.
DIFUSÃO
 A difusão está associada ao transporte de massa
que ocorre em um sistema quando nele existe um
gradiente de concentração química.

 Difusão externa é a difusão de reagentes do interior


da fase fluida para a superfície externa de um
catalisador.

 Difusão interna é a difusão de reagentes e produtos


da superfície interna da partícula (entrada dos
poros) ao interior da partícula.
DIFUSÃO
 O gradiente de concentração resulta em um fluxo
molar (W) de uma das espécies (A) da reação na
direção do gradiente de concentração, relativo a
um referencial fixo.

WA ( mol
)
área.tempo

WA= iWAx+ jWAy + kWAz


BALANÇO MOLAR
FLUXO MOLAR

Sistemas binários contendo as espécies A e B

V é a velocidade média molar


FLUXO MOLAR

 1a LEI DE FICK
FLUXO MOLAR

FLUXO MOLAR
DIFUSÃO BINÁRIA

Para cada mol de A que se difunde em uma dada direção,


um mol de B se difunde em direção oposta.
DIFUSÃO BINÁRIA

Para sistemas catalíticos poros nos quais os raios dos poros são muitos pequenos
a difusão é chamada de Difusão de Knudsen.

W A= J A = −DK C A
DIFUSÃO BINÁRIA
DIFUSÃO BINÁRIA

Ac é a área da seção transversal e v é a vazão volumétrica

Em que WAZ=FAZ/Ac
e FA=v. CA
CONDIÇÕES DE CONTORNO

CAS é a concentração de A na superfície externa do catalisador

dC A
=0 para r=0
dr
CONDIÇÕES DE CONTORNO

Quando:

CAb é a concentração de A no interior da fase fluida


PASSOS PARA MODELAR A
DIFUSÃO COM REAÇÃO

RESISTÊNCIA EXTERNA À TM

 Consideraremos:
 o escoamento em torno de uma única partícula esférica de
catalisador;
 a camada de fluido próxima à superfície do sólido como
um filme estagnado de espessura  (toda a resistência a TM
se encontra neste filme e as propriedades (C, T) do fluido
na extremidade externa do filme são idênticas aquelas do
interior da fase fluida );
*
 A reação ocorre somente sobre o catalisador e não no
fluido ao seu redor.
RESISTÊNCIA EXTERNA À TM
 Coeficiente de TM

Figura – Perfil de concentração para DECC no modelo de filme estagnado

 é a espessura da camada limite


 camada limite é a distância a partir do objeto sólido, onde a concentração das espécies que se difundem
alcança 99% da concentração do interior da fase fluida - CAb
RESISTÊNCIA EXTERNA À TM

RESISTÊNCIA EXTERNA À TM

RESISTÊNCIA EXTERNA À TM
 Exemplo 1 – Calcule o fluxo de massa do reagente
A para uma única partícula esférica suspensa em
grande volume de líquido.
RESISTÊNCIA EXTERNA À TM
APLICAÇÃO – Reação rápida sobre a superfície de um catalisador

DADOS
Diâmetro partícula esférica dp = 1 cm = 0,01 m
Reação instantânea sobre a superfície CAS0
externa da partícula
Concentração do reagente no interior CAb=1 mol/dm3=
da fase fluida 103 mol/m3

Velocidade do líquido longe da U=0,1 m/s


partícula
Viscosidade cinemática =0,5 centistokes=
5x10-7 m2/s
Difusividade em fase líquida para A DAB =10-10 m2/s

Reagente presente em concentrações diluídas


RESISTÊNCIA EXTERNA À TM

RESISTÊNCIA EXTERNA À TM

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