RELATORIO TECNICO SMG-R00 Assinado
RELATORIO TECNICO SMG-R00 Assinado
ÍNDICE DE REVISÕES
REVISÃO DATA DESCRIÇÃO
00 06/12/2023 EMISSÃO INICIAL
NATAL, 2023
Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................... 2
2. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 2
3. MATERIAIS ................................................................................................................. 3
5. ANÁLISE DA COBERTURA........................................................................................... 8
ANEXO ............................................................................................................................ 14
1
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2. REFERÊNCIAS
2
3. MATERIAIS
O concreto adotado no projeto e usado nas análises foi o C30. Já o aço CA-50 e o CA-60.
Destacando que tais informações foram obtidas no projeto estrutural original. Isso resultou a
considerar tais característica nas análises, de acordo com a NBR 6118:2014:
Resistência característica do concreto 𝑓𝑐𝑘 = 30 𝑀𝑃𝑎
Módulo de elasticidade do concreto 𝐸𝑐𝑠 = 27 𝐺𝑃𝑎
Resistência característica do aço 𝑓𝑦𝑘 = 500 𝑀𝑃𝑎 (CA-50) / 𝑓𝑦𝑘 = 600 𝑀𝑃𝑎 (CA-60)
Módulo de elasticidade do aço 𝐸𝑠 = 210 𝐺𝑃𝑎
Cabe destacar que não obstante o projeto solicitar concreto usinado, na obra foi
utilizado concreto moldado in loco. Portanto não se garante que a resistência e o módulo de
elasticidade tenham sido de fato alcançado, já que o cliente não apresentou ensaios
comprobatórios.
A análise desta região foi motivada pela existência de sobrecargas excessivas nesta
região devido a uma jacuzzi e deck de madeira, além de ser uma região com elevada
concentração de pessoas. Além disso, existe o temor de que a laje pré-moldada esteja
apresentando flechas elevadas, mesmo com atuação apenas do peso próprio. A Figura 1 ilustra
o modelo tridimensional do trecho analisado.
3
4.2. CARREGAMENTO CONSIDERADO
A Figura 2 ilustra os deslocamentos máximos nas lajes da região, onde se percebe que
os deslocamentos resultantes para o carregamento total foram iguais a 2,32 cm e 2,20 cm nas
lajes identificadas como V8 e V11 (segundo o projeto estrutural original), na combinação quase
permanente, considerando a deformação lenta do concreto armado.
4
apresentadas estejam subestimadas, já que o aumento da resistência do concreto concorre para
a redução da deformação da estrutura.
5
Figura 3 – Fissura na borda superior da laje. Área Gourmet / SPA / Solarium
Apresenta-se neste item uma proposta de reforço com o uso de vigas metálicas em
perfis laminados. O objetivo será reduzir os deslocamentos finais e reduzir os esforços nas lajes
pré-moldadas. Os perfis metálicos serão fixados nas vigas e pilares de concreto através de
chapas e chumbadores químicos. Algumas vigas de concreto deverão ainda ser reforçadas para
suportar a sobrecarga dos perfis metálicos, reforços realizados com chapas finas de aço coladas
com resina à base epóxi e chumbadores. Por fim foram posicionadas chapas metálicas coladas
com resinas à base epóxi para prevenir o aparecimento de fissuras no bordo superior das vigas
metálicas. A Figura 4 ilustra o posicionamento aproximado destes perfis, bem como sua
especificação. O anexo deste relatório traz os projetos completos.
6
Figura 4 – Reforço da Área Gourmet / SPA / Solarium
7
Figura 5 - Deslocamentos Máximos na laje reforçada: Área Gourmet / SPA / Solarium.
Dimensões em centímetros.
5. ANÁLISE DA COBERTURA
O que motivou esta análise foi o acréscimo de carga na cobertura de concreto armado
associado a incorporação de dois reservatórios de 3.500 litros e placas fotovoltaicas não
previstos nos projetos originais. A Figura 6 ilustra o modelo tridimensional do trecho
considerado, onde se destacam as cargas que representa os dois reservatórios.
8
Reservatório de 3.000 litros: 1.400 kgf/m²;
Carga acidental das placas fotovoltaicas 150 kgf/m².
9
Momento fletor
Figura 8 – Diagrama de momento fletor das vigas do pavimento de cobertura. Valores de
cálculo.
Tabela 2 – Armação necessária nas nervuras das lajes da Área Gourmet / SPA / Solarium
Momento Armação Esforço Armação
Nomenclatura (2) (2)
fletor de longitudinal cortante de transversal
da viga(1)
cálculo (tf.m) (cm²) cálculo (tf) (cm²/m)
V10 6,60 3,33 5,84 1,74
V12 5,94 2,99 5,61 1,74
V13 10,07 5,10 7,48 1,74
V19 5,93 2,99 5,12 1,74
NOTAS:
(1) A nomenclatura segue o projeto estrutural original;
(2) Seção transversal da viga:
10
armação original existente até o momento fletor resistente supere o momento fletor solicitante.
Tais chapas são fixados na viga de concreto com resina epóxi e chumbadores, Figura 9.
Esta análise foi motivada pela introdução de um pilar de eucalipto com 30 centímetros
de diâmetro na fachada de entrada da edificação. Tal elemento não estava previsto no projeto
estrutural original e foi executo em revisões posteriores. O projeto estrutural não apresenta um
detalhamento adequado das ligações entre o pilar e fundação nem do encontro do pilar com a
viga de concreto armado que apoia em seu topo. A Figura 11 ilustra alguns registos fotográficos
do referido pilar em sua região inferior e superior.
11
a) b)
Figura 11 – Registos fotográficos do pilar de madeira: a) base do pilar; b) topo
Foi possível concluir que o pilar foi apoiado diretamente sobre o baldrame da edificação
sem a execução de uma sapata. Além disso não houve elementos que garantissem uma rigidez
mínima contra movimentação horizontal do pilar, como um pino metálico, por exemplo. No topo
do pilar foi realizado um rasgo do pilar onde a viga foi encaixada. A mesma observação é feita
aqui sobre a rigidez horizontal, onde não se percebe um elemento que garanta uma rigidez
contra o tombamento horizontal da viga.
Dito isso, a Figura 12 ilustra os reforços da base e topo do pilar e o anexo traz o projeto
completo do reforço das ligações deste pilar.
a) b)
Figura 12 – Reforço do pilar de madeira: a) base; b) topo
Além disso propôs-se a criação de um pilarete e de uma sapata de concreto armado para
o apoio deste pilar de madeira, já que como foi dito acima no momento ele está apoiado apenas
no baldrame.
12
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
13
ANEXO
14
2
CORTE 1
CHAPA Ch. 1 (x26)
V 2 V 2
P9 P9 DET. DE EXTREMIDADE
(15x30) (15x30)
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
FURO Ø16mm - VER DET. 5 FURO Ø16mm - VER DET. 5
VM1
DETALHE 3
P16 DETALHE 1 DETALHE 1 P17 P16 P17
(30x30) (30x30) (30x30) (30x30)
Ch. 1
2
Ch. 1
V8 V8 Ch. 1
h=12+5 h=12+5 PLANTA
**DETALHE 4
1
Ch. 1 2.5 2.5 CORTE 2
Ch. 1 1 1
5
8
8 E70XX
W 310 x 38,7
Ch. 1
Ch. 1
CORTE 1
VM2
Ch. 1
P19 P19
VM2
DETALHE 2
V 4 (15x30)
V 4 (15x30) VIGA
Ch. 2
PERFIL VM1
RESINA EPOXÍDICA
1
Esp = 1,5mm
P18 P18
(15x30) (15x30)
BARRA CHATA
Largura: 2"
Espessura: 3/8"
AÇO ASTM A 36 PARAFUSO Ø1/2"
IMPREGNAR COM RESINA
V10 V10
h=12+5 h=12+5 **ATENTAR PARA O FURO DE Ø16mm NA CHAPA
PARA INSERÇÃO DOS PARAFUSOS
REGIÃO DO BLOCO DE EP
10
32 N1 Ø 12.5 C=15 C/50
PARAFUSO CONECTOR DE CISALHAMENTO Ø12.5
SOLDADO NO PERFIL
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
(15x30) (15x30)
VM3 W 310 x 38,7 **DETALHE 4 VM3
P31 P31
DETALHE 6 - FUROS REGIÃO DA VIGOTA
(15x30) (15x30)
DETALHE 2 DETALHE 2 SEM ESCALA
TORNAR ZONA DE CONTATO RUGOSA, USANDO ESCOVA
DE AÇO OU OUTRO MEIO CORRESPONDENTE
V 8
V 7
V 7
DET. DE EXTREMIDADE
PLACA ESP.=3 8" (AÇO ASTM A36) PLACA ESP.=3 8" (AÇO ASTM A36)
8 8 260
8 E70XX 8 260 E70XX
8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307) 8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307)
8 FUROS Ø16mm NA PLACA 8 FUROS Ø16mm NA PLACA
PLACA t =3 8" (AÇO ASTM A36) PLACA t =3 8" (AÇO ASTM A36)
2
P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
CHAPA Ch. 1 (x13)
(30x15) (15x30) V 1 (15x30) (15x30) (15x30) (15x30) (30x15)
DETALHE 2
V5
h=12+5
V 14
V 15
V 8
V 9
V 11
V 18
P9 P10 V 2 P11 P12 P13 P14
(15x30) (15x30) (30x15) (15x30) (15x30) (30x15)
PARAFUSO Ø1/2"
IMPREGNAR COM RESINA
1 1
5
RESERV. 3000L
**DETALHE 4
CORTE 1
V9 V10 V11 V12 V13 V14 V15
h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5
P31
VIGA
(15x30)
RESINA EPOXÍDICA
W 310 x 38,7
Esp = 1,5mm
BARRA CHATA
Largura: 2" REGIÃO DO BLOCO DE EP
Espessura: 3/8"
V 12
V 16
VM5
V 10
V 13
V 17
V 19
DETALHE 2 AÇO ASTM A 36 PARAFUSO Ø1/2"
V 7
V 21
DE AÇO OU OUTRO MEIO CORRESPONDENTE
IMPREGNAR COM RESINA
GRAUTE DE REFORÇO RESISTÊNCIA fcg = 30 MPa
10
DETALHE 5 13 N1 Ø 12.5 C=15 C/50
ESC. 1/5 CONECTOR DE CISALHAMENTO Ø12.5
SOLDADO NO PERFIL
CONCRETO ANTIGO
P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 PARAFUSO
REGIÃO DA VIGOTA
(30x15) (15x30) V 1 (15x30) (15x30) (15x30) (15x30) (30x15)
TORNAR ZONA DE CONTATO RUGOSA, USANDO ESCOVA
DE AÇO OU OUTRO MEIO CORRESPONDENTE
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
VM4 DETALHE 6 - FUROS CONCRETO DE CAPEAMENTO
ANTIGO
VIGOTA PRÉ-MOLDADA
(MANTER INTEGRIDADE)
V2 V3 V4 V6 V7 SEM ESCALA
h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5
V 15
V 9
V 11
V 18
1 - SECCIONAR O CAPEAMENTO DE CONCRETO E BLOCOS DE EPS SOBRE O PERFIL DE AÇO,
3) LIMPAR FUROS E FACES DEIXANDO ISENTOS DE PÓS E SUJEIRAS E MANTENDO SECOS MANTENDO A INTEGRIDADE DA ARMAÇÃO DA LAJE E VIGOTA PRÉ-MOLDADA;
4) APLICAR A RESINA EPOXÍDICA 2 - SOLDAR CONECTORES DE CISALHAMENTO SOBRE O PERFIL DE AÇO, CONFORME DETALHE;
3 - APICOAR A ZONA DE CONTATO ATÉ TORNÁ-LA SUPERFÍCIE RUGOSA, LIMPANDO EM SEGUIDA;
5) POSICIONAR CHAPAS APERTANDO LIGEIRAMENTE, ATÉ QUE A RESINA TRANSBORDE 4 - RECOMPOR A SEÇÃO COM GRAUTE PARA REFORÇO fcg = 30 MPa.
P9 P10 V 2 P11 P12 P13 P14 6) NO CASO DAS CHAPAS POSICIONADAS NO BORDO INFERIOR, MANTER CHAPAS
(15x30) (15x30) (30x15) (15x30) (15x30) (30x15)
ESCORADAS ATÉ ENDURECIMENTO DA RESINA, PERÍODO NÃO INFERIOR À 24 HORAS
7) INTRODUZIR PARAFUROS, IMPREGNANDO-OS COM RESINA EPOXÍDICA
2
CORTE 2 CORTE 1
Ch. 1
Ch. 1
Ch. 1
8 260
8 260 E70XX
8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307)
8 FUROS Ø16mm NA PLACA
Ch. 1
V11
h=12+5 PLACA t =3 8" (AÇO ASTM A36)
V9 V10 V12 V13 V14 V15
h=12+5 h=12+5 Ch. 1 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5
P31
(15x30) 8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307)
8 FUROS Ø16mm NA PLACA
Ch. 1
Ch. 3
Ch. 3
Ch. 3
Ch. 3
Ch. 3
2
Ch. 1
VM5
V 12
V 16
V 10
V 13
V 17
V 19
V 7
Ch. 1
V 21
P33 P34 V 4 P35 P36 P37 P38 P39
(30x15) (30x15) (15x30) (30x15) (15x30) (30x15) (15x30)
LEGENDA:
BARRA CHATA DE AÇO COLADA NO BORDO SUPERIOR DA LAJE
BARRA CHATA DE AÇO COLADA NO BORDO INFERIOR DA VIGA
PREVER ARRANQUES
3
SR1 PR1
8 N1 Ø 12.5 C=115
PR1 50x50 0.0m
100 25 50
45
1
A A
7 Ø 6.3 C/15
15
N2 4XN3
50
46
45
9 N1 Ø 8 C/12 C=125
100
95
PREENCHER COM GRAUTE
50
200
E70XX 4 CHUMBADORES N1 Ø12.5 (CA-50)
-1.0m
9 N1 C/12
4 FUROS Ø16mm
7 N2 Ø 6.3
100
C/15 C=196
50
95
8 N1 Ø 12.5 0
20
PLACA DE BASE (ASTM A36) PREENCHER COM GRAUTE
t=3/8" (ASTM A36) (AÇO ASTM A307)
8 FUROS NA CHAPA: Ø 12.5 mm
1:35
46 5 VER DETALHE 1
5 E70XX
2x7 N3 Ø 6.3 C/15 C=63 2 2 8 PARAFUSOS Ø3/8" (AÇO ASTM A307)
VER DETALHE 1
1:30 200
15
E70XX 5
5 E70XX
9 N1 C/12 25 5
1 1
8 FUROS NO PILAR
LARGURA: MÍN. 70mm
PREVER ARRANQUES DIÂM.: Ø12.5mm
VER DETALHE 1
PILAR DE MADEIRA
25
ARGAMASSA DE NIVELMANTO 3
8 PARAFUSOS Ø 8" UNIT TOTAL
0.0m
PLACA DE BASE t=3 8" mm cm cm
SR1
PR1
50A 1 8 18 125 2250
PR1
50A 1 12.5 8 115 920
PORCA Ø12"
50A 2 6.3 7 196 1372
15 95 15 50A 3 6.3 28 63 1764
9 N1 Ø 8 C/12 C=125 CHUMBADORES CHAPAS Ch1: t=3/8"
(ASTM A36)
50A 1 12.5 4 60 240 PONTA ROSQUEADA
-1.0m
SR1 3 3
RESUMO DE AÇO
AÇO BIT COMPR PESO 8 PARAFUSOS Ø3/8"
(AÇO ASTM A307)
mm m kgf PLACA DE BASE
t=3/8" (ASTM A36)
50A 6.3 31 8
50A 8 23 9 ARGAMASSA DE NIVELAMENTO
50A 12.5 12 12
Peso Total 50A = 29 kgf PILAR DE MADEIRA
4 CHUMBADORES N1 Ø1/2"
min.7 PARAFUSO
min.6
RESINA EPOXÍDICA
DETALHE 1 - FUROS
SEM ESCALA
CHAPA Ch2 CHAPA Ch2 5 FUROS Ø12"
PROCEDIMENTOS DE REFORÇO COM PARAFUSO
1) FURAÇÃO DA PEÇA DE MADEIRA (Øfuro12.5mm) PARA
POSICIONAMENTO DO PARAFUSO (COMPR. 70mm).
2) LIMPAR FURO E FACE DEIXANDO ISENTO DE PÓS
E SUJEIRAS E MANTENDO SECO
3) APLICAR A RESINA EPOXÍDICA
4) INTRODUZIR PARAFURO, IMPREGNANDO-O COM RESINA EPOXÍDICA,
ATRAVÉS DO FURO PRESENTE NA CHAPA DE AÇO.
2 2
PORCAS Ø3 8"