0% acharam este documento útil (0 voto)
12 visualizações18 páginas

RELATORIO TECNICO SMG-R00 Assinado

O relatório técnico analisa elementos estruturais de uma pousada no Rio Grande do Norte, identificando deficiências no projeto original e necessidade de reforços. Foram observados deslocamentos excessivos em lajes devido a sobrecargas, bem como fissuras causadas pela ausência de armações de continuidade entre lajes contíguas.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
12 visualizações18 páginas

RELATORIO TECNICO SMG-R00 Assinado

O relatório técnico analisa elementos estruturais de uma pousada no Rio Grande do Norte, identificando deficiências no projeto original e necessidade de reforços. Foram observados deslocamentos excessivos em lajes devido a sobrecargas, bem como fissuras causadas pela ausência de armações de continuidade entre lajes contíguas.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 18

RELATÓRIO TÉCNICO

CLIENTE: Francisco Angelo de Queiroz Chaves

OBRA: Empreendimento Turístico

LOCAL: Condomínio Monte Alegre, Lote B16, município de Touros/RN

RESPONSÁVEL TÉCNICO: Júlio César Cavalcante Damasceno

CREA: Crea n° 2106823681RN

ÍNDICE DE REVISÕES
REVISÃO DATA DESCRIÇÃO
00 06/12/2023 EMISSÃO INICIAL

NATAL, 2023
Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................... 2

2. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 2

2.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS ........................................................................... 2

2.2. NORMAS TÉCNICAS ............................................................................................... 2

3. MATERIAIS ................................................................................................................. 3

4. ANÁLISE DA ÁREA GOURMET / SPA / SOLARIUM ..................................................... 3

4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................................... 3

4.2. CARREGAMENTO CONSIDERADO .......................................................................... 4

4.3. ANÁLISE DOS DESLOCAMENTOS DAS LAJES .......................................................... 4

4.4. ANÁLISE DOS ESFORÇOS NO PAVIMENTO ............................................................ 5

4.5. PRESENÇA DE FISSURAS NO BORDO SUPERIOR .................................................... 5

4.6. ESTUDO DE REFORÇO ............................................................................................ 6

5. ANÁLISE DA COBERTURA........................................................................................... 8

5.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................................... 8

5.2. CARREGAMENTO CONSIDERADO .......................................................................... 8

5.3. ANÁLISE DOS DESLOCAMENTOS NO PAVIMENTO ................................................ 9

5.4. ANÁLISE DOS ESFORÇOS NAS VIGAS ..................................................................... 9

5.5. ESTUDO DE REFORÇO .......................................................................................... 10

6. ANÁLISE DO PILAR DE MADEIRA ............................................................................. 11

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 13

ANEXO ............................................................................................................................ 14

1
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente relatório tem por objetivo analisar a verificação de alguns elementos


estruturais da pousada localizada no condomínio Monte Alegre, Lote B16, município de
Touros/RN.
A motivação foi a alegação por parte dos contratantes de que o projeto estrutural
original apresentava informações insuficientes, além de que houve erros executivos durante a
execução da estrutura. Por fim, houve a necessidade de verificar trechos específicos da estrutura
devido a acréscimos de carregamentos não previstos nos projetos iniciais.
A metodologia adotada foi construir o modelo estrutural com o uso dos aplicativos TQS
v 23.0, que usa os modelos de analogia de grelha e em seguida verificar a capacidade resistente
dos elementos estruturais, além de analisar as deformações resultantes. Além disso, tais
modelos foram usados para propor reforços estruturais, quando necessário. Cabe destacar que
toda estrutura foi considerada apartir do projeto estrutural original executada, porém ajustes
tiveram que ser realizados após visita técnica à obra, realizada no dia 13/11/2023.

2. REFERÊNCIAS

2.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS

 Projeto Arquitetônico.dwg; Projeto arquitetônico de autoria de DAILMARA


AZEVEDO TRINDADE, sem data.
 2022-09-07-EST-HOT-SGM-R01.dwg; Projeto estrutural de autoria de JOSÉ RUFINO
DA COSTA PEREIRA, setembro de 2022.

2.2. NORMAS TÉCNICAS

 ABNT NBR 6118:2014. Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.


 ABNT NBR 6120:2019. Ações para o cálculo de estruturas de edificações.
 ABNT NBR 8800:2008. Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de
aço e concreto de edifícios.

2
3. MATERIAIS

O concreto adotado no projeto e usado nas análises foi o C30. Já o aço CA-50 e o CA-60.
Destacando que tais informações foram obtidas no projeto estrutural original. Isso resultou a
considerar tais característica nas análises, de acordo com a NBR 6118:2014:
Resistência característica do concreto 𝑓𝑐𝑘 = 30 𝑀𝑃𝑎
Módulo de elasticidade do concreto 𝐸𝑐𝑠 = 27 𝐺𝑃𝑎
Resistência característica do aço 𝑓𝑦𝑘 = 500 𝑀𝑃𝑎 (CA-50) / 𝑓𝑦𝑘 = 600 𝑀𝑃𝑎 (CA-60)
Módulo de elasticidade do aço 𝐸𝑠 = 210 𝐺𝑃𝑎
Cabe destacar que não obstante o projeto solicitar concreto usinado, na obra foi
utilizado concreto moldado in loco. Portanto não se garante que a resistência e o módulo de
elasticidade tenham sido de fato alcançado, já que o cliente não apresentou ensaios
comprobatórios.

4. ANÁLISE DA ÁREA GOURMET / SPA / SOLARIUM

4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A análise desta região foi motivada pela existência de sobrecargas excessivas nesta
região devido a uma jacuzzi e deck de madeira, além de ser uma região com elevada
concentração de pessoas. Além disso, existe o temor de que a laje pré-moldada esteja
apresentando flechas elevadas, mesmo com atuação apenas do peso próprio. A Figura 1 ilustra
o modelo tridimensional do trecho analisado.

Figura 1 – Modelo tridimensional Área Gourmet / SPA / Solarium

3
4.2. CARREGAMENTO CONSIDERADO

 Peso próprio da laje: 200 kgf/m²;


 Revestimento + Fôrro de gesso: 150 kgf/m²;
 Deck de madeira: 50 kgf/m²;
 Jacuzzi: 500 kgf/m²;
 Sobrecarga acidental: 300 kgf/m² (região com elevada concentração de
pessoas).

4.3. ANÁLISE DOS DESLOCAMENTOS DAS LAJES

A Figura 2 ilustra os deslocamentos máximos nas lajes da região, onde se percebe que
os deslocamentos resultantes para o carregamento total foram iguais a 2,32 cm e 2,20 cm nas
lajes identificadas como V8 e V11 (segundo o projeto estrutural original), na combinação quase
permanente, considerando a deformação lenta do concreto armado.

Figura 2 – Deslocamentos Máximos Área Gourmet / SPA / Solarium. Dimensões em


centímetros.
Segundo a NBR 6118:2014 o deslocamento máximo devido à carga total deve é igual a:
𝐿
𝑓𝑚𝑎𝑥 = , onde:
250

𝑓𝑚𝑎𝑥  é a flecha máxima na laje;


𝐿  é o vão da laje, ou seja, distância entre eixos dos apoios.
Para as lajes V8 e V11 os valores dos deslocamentos máximos admissíveis são iguais a
1,64 cm e 1,92 cm, respectivamente. Portanto conclui-se que as lajes V1 e V11 apresentam
deslocamento superiores ao limite normativo. É importante destacar que não foi realizado
ensaio de rompimento de corpo de prova, portanto é possível que a resistência do concreto
executado seja inferior ao considerado na análise, portanto é possível que as flechas aqui

4
apresentadas estejam subestimadas, já que o aumento da resistência do concreto concorre para
a redução da deformação da estrutura.

4.4. ANÁLISE DOS ESFORÇOS NO PAVIMENTO

Como foi descrito no item 1 o projeto estrutural original apresentou informações


insuficientes, como por exemplo aquelas relacionadas ao detalhamento das lajes. Não foram
definidas as armações positivas das nervuras o que prejudicou a análise deste parecer. Neste
relatório se resumiu a definir as armações necessárias nas lajes da região da Área Gourmet / SPA
/ Solarium para resistir aos esforços solicitantes, análise apresentada na Tabela 1.
Tabela 1 – Armação necessária nas nervuras das lajes da Área Gourmet / SPA / Solarium
Nomenclatura da laje(1) Momento fletor de cálculo (tf.m) Armação necessária(2) (cm²)
V1 0,34 0,56
V8 1,51 2,60
V10 0,94 1,59
V11 1,23 2,10
NOTAS:
(1) A nomenclatura segue o projeto estrutural original;
(2) Seção transversal da laje:

4.5. PRESENÇA DE FISSURAS NO BORDO SUPERIOR

Outra deficiência do projeto estrutural foi a ausência de armação negativa de


continuidade entre lajes contíguas. Tais armações são necessárias para combater as tensões de
trações existentes no bordo superior entre lajes contiguas e sua ausência invariavelmente
provoca fissura nas lajes.
Cabe destacar que já podem ser vistas fissuras no bordo superior entre lajes contiguas
na região estudada neste item, como se observa na Figura 3, registro feito pelo próprio autor.
Essas fissuras provavelmente se devem a ausência de armações negativas e indicam a
necessidade de reforço para evitar deslocamentos excessivos futuros. Além disso, fissuras são
portas de entrada de umidade e concorrem para acelerar o processo de corrosão de armadura,
ainda mais em uma construção em ambiente com respingos de maré.

5
Figura 3 – Fissura na borda superior da laje. Área Gourmet / SPA / Solarium

4.6. ESTUDO DE REFORÇO

Apresenta-se neste item uma proposta de reforço com o uso de vigas metálicas em
perfis laminados. O objetivo será reduzir os deslocamentos finais e reduzir os esforços nas lajes
pré-moldadas. Os perfis metálicos serão fixados nas vigas e pilares de concreto através de
chapas e chumbadores químicos. Algumas vigas de concreto deverão ainda ser reforçadas para
suportar a sobrecarga dos perfis metálicos, reforços realizados com chapas finas de aço coladas
com resina à base epóxi e chumbadores. Por fim foram posicionadas chapas metálicas coladas
com resinas à base epóxi para prevenir o aparecimento de fissuras no bordo superior das vigas
metálicas. A Figura 4 ilustra o posicionamento aproximado destes perfis, bem como sua
especificação. O anexo deste relatório traz os projetos completos.

6
Figura 4 – Reforço da Área Gourmet / SPA / Solarium

Cabe destacar que os reforços acima se detiveram em resolver a questão dos


deslocamentos excessivos das lajes, já que como foi descrito anteriormente não se tem
informações suficientes no projeto estrutural sobre as armações existentes nas vigotas das lajes,
não sendo possível propor soluções para neste momento, porém é altamente recomendado
buscar tais informações junto aos executores originais da estrutura e/ou lançar mão de
instrumentos para avaliar qual a armação existente em tais elementos.
A Figura 5 ilustra o deslocamento nas lajes com os reforços descritos, onde se observa
que os valores obtidos foram inferiores aos limites normativos, segundo o item 4.3.

7
Figura 5 - Deslocamentos Máximos na laje reforçada: Área Gourmet / SPA / Solarium.
Dimensões em centímetros.

5. ANÁLISE DA COBERTURA

5.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O que motivou esta análise foi o acréscimo de carga na cobertura de concreto armado
associado a incorporação de dois reservatórios de 3.500 litros e placas fotovoltaicas não
previstos nos projetos originais. A Figura 6 ilustra o modelo tridimensional do trecho
considerado, onde se destacam as cargas que representa os dois reservatórios.

Figura 6 – Modelo tridimensional da cobertura da pousada.

5.2. CARREGAMENTO CONSIDERADO

 Peso próprio das lajes: 200 kgf/m²;


 Cobertura de fibrocimento e Fôrro de gesso: 50 kgf/m²;

8
 Reservatório de 3.000 litros: 1.400 kgf/m²;
 Carga acidental das placas fotovoltaicas 150 kgf/m².

5.3. ANÁLISE DOS DESLOCAMENTOS NO PAVIMENTO

A Figura 7 ilustra os deslocamentos máximos no pavimento. O valor máximo obtido foi


igual a 1,24 cm, enquanto que o limite normativo é de 1,54 cm para o respectivo vão. Conclui-
se, portanto, que o deslocamento permaneceu inferior ao limite. O exame das demais lajes
levou a mesma conclusão. Cabe destacar a mesma observação feita anteriormente de que não
realizado ensaio de resistência do concreto, portanto é possível que os deslocamentos aqui
apresentados estejam subestimados.

Figura 7 – Deslocamentos máximos no pavimento de cobertura.

5.4. ANÁLISE DOS ESFORÇOS NAS VIGAS

A Figura 8 abaixo ilustra os diagramas de momentos fletores das vigas, valores de


cálculo. A comparação entre os valores solicitantes e os valores resistentes permitiu concluir
que algumas vigas não são capazes de resistir ao acréscimo de carregamento representados
pelos reservatórios e placas fotovoltaicas. Tais vigas estão apresentadas na Tabela 2.

9
Momento fletor
Figura 8 – Diagrama de momento fletor das vigas do pavimento de cobertura. Valores de
cálculo.

Tabela 2 – Armação necessária nas nervuras das lajes da Área Gourmet / SPA / Solarium
Momento Armação Esforço Armação
Nomenclatura (2) (2)
fletor de longitudinal cortante de transversal
da viga(1)
cálculo (tf.m) (cm²) cálculo (tf) (cm²/m)
V10 6,60 3,33 5,84 1,74
V12 5,94 2,99 5,61 1,74
V13 10,07 5,10 7,48 1,74
V19 5,93 2,99 5,12 1,74
NOTAS:
(1) A nomenclatura segue o projeto estrutural original;
(2) Seção transversal da viga:

5.5. ESTUDO DE REFORÇO

Os resultados apresentados no item anterior permitiram concluir que é necessário o


reforço da das vigas V10, V12, V13, V16, V17 e V19 para que o momento fletor resistente supere
o momento fletor solicitante, devido ao acréscimo de carregamento resultante dos
reservatórios e placas fotovoltaicas. Uma solução de reforço é o uso de Chapa de aço colada,
que consiste em usar chapas de aço fina no bordo inferior com o intuito de complementar a

10
armação original existente até o momento fletor resistente supere o momento fletor solicitante.
Tais chapas são fixados na viga de concreto com resina epóxi e chumbadores, Figura 9.

Figura 9 – Reforço de Vigas da cobertura com chapa metálica colada


Por fim, foi necessário inserir vigas metálicas nas lajes que servirão de apoio ao
reservatório de 3.000 litros, com o objetivo de reforçar a resistir tais lajes e reduzir a
possibilidade de aparecimento de fissuras e deslocamentos elevados. A Figura 10 ilustra o
reforço concebido da cobertura o projeto completo, no anexo.

Figura 10 - Reforço da cobertura

6. ANÁLISE DO PILAR DE MADEIRA

Esta análise foi motivada pela introdução de um pilar de eucalipto com 30 centímetros
de diâmetro na fachada de entrada da edificação. Tal elemento não estava previsto no projeto
estrutural original e foi executo em revisões posteriores. O projeto estrutural não apresenta um
detalhamento adequado das ligações entre o pilar e fundação nem do encontro do pilar com a
viga de concreto armado que apoia em seu topo. A Figura 11 ilustra alguns registos fotográficos
do referido pilar em sua região inferior e superior.

11
a) b)
Figura 11 – Registos fotográficos do pilar de madeira: a) base do pilar; b) topo
Foi possível concluir que o pilar foi apoiado diretamente sobre o baldrame da edificação
sem a execução de uma sapata. Além disso não houve elementos que garantissem uma rigidez
mínima contra movimentação horizontal do pilar, como um pino metálico, por exemplo. No topo
do pilar foi realizado um rasgo do pilar onde a viga foi encaixada. A mesma observação é feita
aqui sobre a rigidez horizontal, onde não se percebe um elemento que garanta uma rigidez
contra o tombamento horizontal da viga.
Dito isso, a Figura 12 ilustra os reforços da base e topo do pilar e o anexo traz o projeto
completo do reforço das ligações deste pilar.

a) b)
Figura 12 – Reforço do pilar de madeira: a) base; b) topo
Além disso propôs-se a criação de um pilarete e de uma sapata de concreto armado para
o apoio deste pilar de madeira, já que como foi dito acima no momento ele está apoiado apenas
no baldrame.

12
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Inicialmente este relatório analisou a região da Área Gourmet / SPA / Solarium. Os


motivos já foram elencados anteriormente. De posse das análises foi possível concluir que é
necessário reforçar a referida região como consequência dos deslocamentos excessivos. Foi
sugerido a inserção de vigas em perfis laminados de aço fixados em pilares e vigas de concretos
já executados. Como consequência, serão necessários ainda reforços localizados destes
elementos que servirão de apoio dos perfis. Com esta medida procura-se reduzir o vão das lajes,
reduzindo-se assim o seu deslocamento.
Outra questão importante foi o aparecimento de fissuras entre lajes contiguas, o que
sugere a falta ou insuficiência de armação negativa de continuidade, já que o projeto original
não previu tal armação. Sugere-se a adoção de medidas corretivas, como chapas coladas com
resina epóxi ou aberturas de nichos na laje com introdução de armações e posterior
grauteamento.
Em relação ao pavimento de cobertura, percebeu-se a necessidade de reforço das vigas
indicadas em projeto para aumento da capacidade resistente, lembrando que o reforço foi
motivado pelo acréscimo de carregamento devido aos reservatórios e chapas fotovoltaicas
imprevistos inicialmente. Além disso foram inseridos perfis metálicos nas lajes com acréscimos
de cargas dos reservatórios para prevenir deslocamentos excessivos e fissuras.
Por fim, foi apresentado os reforços de ligação do pilar de madeira nas regiões da base
e do topo devido à ausência do detalhamento de tais ligações.

13
ANEXO

14
2
CORTE 1
CHAPA Ch. 1 (x26)
V 2 V 2

P9 P9 DET. DE EXTREMIDADE
(15x30) (15x30)

CHAPA Ch. 2 (x1)

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1
FURO Ø16mm - VER DET. 5 FURO Ø16mm - VER DET. 5

VM1 W 310 x 38,7 **DETALHE 4

VM1
DETALHE 3
P16 DETALHE 1 DETALHE 1 P17 P16 P17
(30x30) (30x30) (30x30) (30x30)
Ch. 1

Ch. 1 PERFIL VM2

2
Ch. 1

V8 V8 Ch. 1
h=12+5 h=12+5 PLANTA
**DETALHE 4

1
Ch. 1 2.5 2.5 CORTE 2

Ch. 1 PARAFUSO Ø1/2"


IMPREGNAR COM RESINA

Ch. 1 1 1

5
8
8 E70XX
W 310 x 38,7

Ch. 1

Ch. 1

CORTE 1
VM2

Ch. 1
P19 P19

VM2
DETALHE 2

V 4 (15x30)
V 4 (15x30) VIGA
Ch. 2
PERFIL VM1
RESINA EPOXÍDICA

1
Esp = 1,5mm
P18 P18
(15x30) (15x30)

BARRA CHATA
Largura: 2"
Espessura: 3/8"
AÇO ASTM A 36 PARAFUSO Ø1/2"
IMPREGNAR COM RESINA
V10 V10
h=12+5 h=12+5 **ATENTAR PARA O FURO DE Ø16mm NA CHAPA
PARA INSERÇÃO DOS PARAFUSOS
REGIÃO DO BLOCO DE EP

DETALHE 5 TORNAR ZONA DE CONTATO RUGOSA, USANDO ESCOVA


DE AÇO OU OUTRO MEIO CORRESPONDENTE

GRAUTE DE REFORÇO RESISTÊNCIA fcg = 30 MPa


ESC. 1/5
P22 P22
(15x30) (15x30)
5
V 5 V 5
CONCRETO ANTIGO

10
32 N1 Ø 12.5 C=15 C/50
PARAFUSO CONECTOR DE CISALHAMENTO Ø12.5
SOLDADO NO PERFIL

BLOCO DE EPS ANTIGO


V11
h=12+5
V11 6
h=12+5
min.10
RESINA EPOXÍDICA
P30 P30
Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

(15x30) (15x30)
VM3 W 310 x 38,7 **DETALHE 4 VM3

P31 P31
DETALHE 6 - FUROS REGIÃO DA VIGOTA
(15x30) (15x30)
DETALHE 2 DETALHE 2 SEM ESCALA
TORNAR ZONA DE CONTATO RUGOSA, USANDO ESCOVA
DE AÇO OU OUTRO MEIO CORRESPONDENTE

GRAUTE DE REFORÇO RESISTÊNCIA fcg = 30 MPa

PROCEDIMENTOS DE REFORÇO DE CHAPAS COLADAS ARMAÇÃO DA LAJE


(MANTER INTEGRIDADE)
1) APICOAR FACE DO CONCRETO ANTIGO, DEIXANDO-A RUGOSA
2) FURAÇÃO DA PEÇA DE CONCRETO PARA POSICIONAMENTO DOS PARAFUSOS (DET. 6),
QUANDO HOUVER PARAFUSOS
V 8

V 8
V 7

V 7

3) LIMPAR FUROS E FACES DEIXANDO ISENTOS DE PÓS E SUJEIRAS E MANTENDO SECOS


V 6 V 6 4) APLICAR A RESINA EPOXÍDICA CONCRETO DE CAPEAMENTO VIGOTA PRÉ-MOLDADA
ANTIGO (MANTER INTEGRIDADE)

5) POSICIONAR CHAPAS APERTANDO LIGEIRAMENTE, ATÉ QUE A RESINA TRANSBORDE


P32 P33 P32 P33 6) NO CASO DAS CHAPAS POSICIONADAS NO BORDO INFERIOR, MANTER CHAPAS
(30x15) (30x15) (30x15) (30x15)
ESCORADAS ATÉ ENDURECIMENTO DA RESINA, PERÍODO NÃO INFERIOR À 24 HORAS
7) INTRODUZIR PARAFUROS, IMPREGNANDO-OS COM RESINA EPOXÍDICA

PROCEDIMENTOS DE REFORÇO DE PERFIS METÁLICOS


1 - SECCIONAR O CAPEAMENTO DE CONCRETO E BLOCOS DE EPS SOBRE O PERFIL DE AÇO,
MANTENDO A INTEGRIDADE DA ARMAÇÃO DA LAJE E VIGOTA PRÉ-MOLDADA;
2 - SOLDAR CONECTORES DE CISALHAMENTO SOBRE O PERFIL DE AÇO, CONFORME DETALHE;
LEGENDA: 3 - APICOAR A ZONA DE CONTATO ATÉ TORNÁ-LA SUPERFÍCIE RUGOSA, LIMPANDO EM SEGUIDA;
4 - RECOMPOR A SEÇÃO COM GRAUTE PARA REFORÇO fcg = 30 MPa.
BARRA CHATA DE AÇO COLADA NO BORDO SUPERIOR DA LAJE
BARRA CHATA DE AÇO COLADA NO BORDO INFERIOR DA VIGA
1

CORTE 2 CORTE 1 CORTE 2 CORTE 1

DET. DE EXTREMIDADE
PLACA ESP.=3 8" (AÇO ASTM A36) PLACA ESP.=3 8" (AÇO ASTM A36)

8 8 260
8 E70XX 8 260 E70XX
8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307) 8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307)
8 FUROS Ø16mm NA PLACA 8 FUROS Ø16mm NA PLACA

PLACA t =3 8" (AÇO ASTM A36) PLACA t =3 8" (AÇO ASTM A36)

8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307) 8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307)


8 FUROS Ø16mm NA PLACA 8 FUROS Ø16mm NA PLACA

PERFIL W310x38.7 PILAR DE CONCRETO PERFIL W310x38.7 VIGA DE CONCRETO


1

2
P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
CHAPA Ch. 1 (x13)
(30x15) (15x30) V 1 (15x30) (15x30) (15x30) (15x30) (30x15)

RESERV. 3000L CHAPA Ch. 3 (x6)


FURO Ø16mm - VER DET. 5 FURO Ø16mm - VER DET. 5

VM4 W 310 x 38,7 **DETALHE 4


V2 V3 V4 V6 V7
h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5

DETALHE 2

V5
h=12+5

V 14

V 15
V 8

V 9

V 11

V 18
P9 P10 V 2 P11 P12 P13 P14
(15x30) (15x30) (30x15) (15x30) (15x30) (30x15)

P22 P23 P24 P25 P26 P27 P28 P29


PLANTA
DETALHE 2
(15x30) (30x15) V 3 (15x30) (30x15) (15x30) (30x15) (30x15) (15x30) 2.5 2.5

PARAFUSO Ø1/2"
IMPREGNAR COM RESINA
1 1

5
RESERV. 3000L

**DETALHE 4
CORTE 1
V9 V10 V11 V12 V13 V14 V15
h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5
P31
VIGA
(15x30)

RESINA EPOXÍDICA

W 310 x 38,7
Esp = 1,5mm

BARRA CHATA
Largura: 2" REGIÃO DO BLOCO DE EP
Espessura: 3/8"
V 12

V 16
VM5
V 10

V 13

V 17

V 19
DETALHE 2 AÇO ASTM A 36 PARAFUSO Ø1/2"
V 7

TORNAR ZONA DE CONTATO RUGOSA, USANDO ESCOVA

V 21
DE AÇO OU OUTRO MEIO CORRESPONDENTE
IMPREGNAR COM RESINA
GRAUTE DE REFORÇO RESISTÊNCIA fcg = 30 MPa

**ATENTAR PARA O FURO DE Ø16mm NA CHAPA


P33 P34 V 4 P35 P36 P37 P38 P39 PARA INSERÇÃO DOS PARAFUSOS 5
(30x15) (30x15) (15x30) (30x15) (15x30) (30x15) (15x30)

10
DETALHE 5 13 N1 Ø 12.5 C=15 C/50
ESC. 1/5 CONECTOR DE CISALHAMENTO Ø12.5
SOLDADO NO PERFIL

BLOCO DE EPS ANTIGO

CONCRETO ANTIGO

P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 PARAFUSO
REGIÃO DA VIGOTA
(30x15) (15x30) V 1 (15x30) (15x30) (15x30) (15x30) (30x15)
TORNAR ZONA DE CONTATO RUGOSA, USANDO ESCOVA
DE AÇO OU OUTRO MEIO CORRESPONDENTE

GRAUTE DE REFORÇO RESISTÊNCIA fcg = 30 MPa

min.10 ARMAÇÃO DA LAJE


RESINA EPOXÍDICA (MANTER INTEGRIDADE)
Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1

Ch. 1
VM4 DETALHE 6 - FUROS CONCRETO DE CAPEAMENTO
ANTIGO
VIGOTA PRÉ-MOLDADA
(MANTER INTEGRIDADE)
V2 V3 V4 V6 V7 SEM ESCALA
h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5

PROCEDIMENTOS DE REFORÇO DE CHAPAS COLADAS


1) APICOAR FACE DO CONCRETO ANTIGO, DEIXANDO-A RUGOSA
V5
h=12+5 2) FURAÇÃO DA PEÇA DE CONCRETO PARA POSICIONAMENTO DOS PARAFUSOS (DET. 6),
PROCEDIMENTOS DE REFORÇO DE PERFIS METÁLICOS
V 14

V 15

QUANDO HOUVER PARAFUSOS


V 8

V 9

V 11

V 18
1 - SECCIONAR O CAPEAMENTO DE CONCRETO E BLOCOS DE EPS SOBRE O PERFIL DE AÇO,
3) LIMPAR FUROS E FACES DEIXANDO ISENTOS DE PÓS E SUJEIRAS E MANTENDO SECOS MANTENDO A INTEGRIDADE DA ARMAÇÃO DA LAJE E VIGOTA PRÉ-MOLDADA;
4) APLICAR A RESINA EPOXÍDICA 2 - SOLDAR CONECTORES DE CISALHAMENTO SOBRE O PERFIL DE AÇO, CONFORME DETALHE;
3 - APICOAR A ZONA DE CONTATO ATÉ TORNÁ-LA SUPERFÍCIE RUGOSA, LIMPANDO EM SEGUIDA;
5) POSICIONAR CHAPAS APERTANDO LIGEIRAMENTE, ATÉ QUE A RESINA TRANSBORDE 4 - RECOMPOR A SEÇÃO COM GRAUTE PARA REFORÇO fcg = 30 MPa.
P9 P10 V 2 P11 P12 P13 P14 6) NO CASO DAS CHAPAS POSICIONADAS NO BORDO INFERIOR, MANTER CHAPAS
(15x30) (15x30) (30x15) (15x30) (15x30) (30x15)
ESCORADAS ATÉ ENDURECIMENTO DA RESINA, PERÍODO NÃO INFERIOR À 24 HORAS
7) INTRODUZIR PARAFUROS, IMPREGNANDO-OS COM RESINA EPOXÍDICA

P22 P23 P24 P25 P26 P27 P28 P29


(15x30) (30x15) V 3 (15x30) (30x15) (15x30) (30x15) (30x15) (15x30)

2
CORTE 2 CORTE 1
Ch. 1

Ch. 1

PLACA ESP.=3 8" (AÇO ASTM A36)

Ch. 1
8 260
8 260 E70XX
8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307)
8 FUROS Ø16mm NA PLACA
Ch. 1
V11
h=12+5 PLACA t =3 8" (AÇO ASTM A36)
V9 V10 V12 V13 V14 V15
h=12+5 h=12+5 Ch. 1 h=12+5 h=12+5 h=12+5 h=12+5
P31
(15x30) 8 PARAFUSOS Ø12" (AÇO A307)
8 FUROS Ø16mm NA PLACA

Ch. 1

PERFIL W310x38.7 VIGA DE CONCRETO


Ch. 1
Ch. 3

Ch. 3

Ch. 3

Ch. 3

Ch. 3

Ch. 3

2
Ch. 1
VM5
V 12

V 16
V 10

V 13

V 17

V 19
V 7

Ch. 1

V 21
P33 P34 V 4 P35 P36 P37 P38 P39
(30x15) (30x15) (15x30) (30x15) (15x30) (30x15) (15x30)

LEGENDA:
BARRA CHATA DE AÇO COLADA NO BORDO SUPERIOR DA LAJE
BARRA CHATA DE AÇO COLADA NO BORDO INFERIOR DA VIGA
PREVER ARRANQUES
3

SR1 100x100 H=25

SR1 PR1

2x7 N3 Ø 6.3 C/15 C=63


(ESCALA 1:25)

8 N1 Ø 12.5 C=115
PR1 50x50 0.0m
100 25 50
45
1

A A

7 Ø 6.3 C/15
15

N2 4XN3
50

46

45
9 N1 Ø 8 C/12 C=125

100

95
PREENCHER COM GRAUTE
50
200
E70XX 4 CHUMBADORES N1 Ø12.5 (CA-50)
-1.0m

9 N1 C/12
4 FUROS Ø16mm
7 N2 Ø 6.3

100
C/15 C=196

50

95
8 N1 Ø 12.5 0

8 PARAFUSOS Ø3/8" CHAPAS Ch1: t=3/8"

20
PLACA DE BASE (ASTM A36) PREENCHER COM GRAUTE
t=3/8" (ASTM A36) (AÇO ASTM A307)
8 FUROS NA CHAPA: Ø 12.5 mm

1:35
46 5 VER DETALHE 1
5 E70XX
2x7 N3 Ø 6.3 C/15 C=63 2 2 8 PARAFUSOS Ø3/8" (AÇO ASTM A307)
VER DETALHE 1
1:30 200

15
E70XX 5
5 E70XX
9 N1 C/12 25 5
1 1
8 FUROS NO PILAR
LARGURA: MÍN. 70mm
PREVER ARRANQUES DIÂM.: Ø12.5mm
VER DETALHE 1
PILAR DE MADEIRA

CHAPAS Ch1 t=3 8"


AÇO POS BIT QUANT COMPRIMENTO
5 25

25
ARGAMASSA DE NIVELMANTO 3
8 PARAFUSOS Ø 8" UNIT TOTAL
0.0m
PLACA DE BASE t=3 8" mm cm cm
SR1
PR1
50A 1 8 18 125 2250
PR1
50A 1 12.5 8 115 920
PORCA Ø12"
50A 2 6.3 7 196 1372
15 95 15 50A 3 6.3 28 63 1764
9 N1 Ø 8 C/12 C=125 CHUMBADORES CHAPAS Ch1: t=3/8"
(ASTM A36)
50A 1 12.5 4 60 240 PONTA ROSQUEADA

-1.0m
SR1 3 3
RESUMO DE AÇO
AÇO BIT COMPR PESO 8 PARAFUSOS Ø3/8"
(AÇO ASTM A307)
mm m kgf PLACA DE BASE
t=3/8" (ASTM A36)
50A 6.3 31 8
50A 8 23 9 ARGAMASSA DE NIVELAMENTO
50A 12.5 12 12
Peso Total 50A = 29 kgf PILAR DE MADEIRA
4 CHUMBADORES N1 Ø1/2"

min.7 PARAFUSO

min.6
RESINA EPOXÍDICA

DETALHE 1 - FUROS
SEM ESCALA
CHAPA Ch2 CHAPA Ch2 5 FUROS Ø12"
PROCEDIMENTOS DE REFORÇO COM PARAFUSO
1) FURAÇÃO DA PEÇA DE MADEIRA (Øfuro12.5mm) PARA
POSICIONAMENTO DO PARAFUSO (COMPR. 70mm).
2) LIMPAR FURO E FACE DEIXANDO ISENTO DE PÓS
E SUJEIRAS E MANTENDO SECO
3) APLICAR A RESINA EPOXÍDICA
4) INTRODUZIR PARAFURO, IMPREGNANDO-O COM RESINA EPOXÍDICA,
ATRAVÉS DO FURO PRESENTE NA CHAPA DE AÇO.

CHAPA Ch2 CHAPA Ch2 5 BARRAS ROSCADAS Ø3 8"


AÇO ASTM A36
5 BARRAS ROSCADAS Ø3 8"
AÇO ASTM A36 1 1

2 2

PORCAS Ø3 8"

PROCEDIMENTOS DE REFORÇO COM BARRA ROSCADA


1) FURAÇÃO DA PEÇA DE MADEIRA E CONCRETO (Øfuro12.5mm) PARA
POSICIONAMENTO DA BARRA ROSCADA, ATRAVESSANDO-OS
2) LIMPAR FURO E FACE DEIXANDO ISENTO DE PÓS
E SUJEIRAS E MANTENDO SECO
3) APLICAR A RESINA EPOXÍDICA
4) INTRODUZIR BARRAS, IMPREGNANDO-O COM RESINA EPOXÍDICA
5) APERTO DAS BARRAS ROSCADAS COM PORCA ATRAVÉS DOS
FUROS DAS CHAPAS DE AÇO NAS FACES DA VIGA/PILAR.

Você também pode gostar