Revisão Atividade Integradora

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REVISÃO ATIVIDADE INTEGRADORA

• Hanseníase (questão 01):


o Lesão com perda de sensibilidade.
o Multi e paucibacilar
o Formas clínicas: indeterminada, tuberculoide (lesão única, baciloscopia negativo, mitsuda
positivo?), dimórfica (comprometimento neural assimétrico), wirchoviana (face leonina,
nódulos, acometimento neural difuso e simétrico, baciloscopia positiva, mitsuda negativo)
o Tratamento: ESQUEMA RIPE
▪ Estado reacional tipo 1 e tipo 2 (eritema nodoso hansenico – AINE ou talidomida)
▪ Efeitos colaterais – Dapsona, Rifampicina muda a cor do xixi, clofazimina cor da pele
o GERAL:
▪ Hanseníase é uma infecção crônica geralmente causada pelo bacilo Mycobacterium
leprae;
▪ Os sintomas são múltiplos, inclusive lesões cutâneas, polimórficas anestésicas e
neuropatia periférica.
▪ Transmissão: gotículas e secreções nasais. Contato breve e casual, parecem não
disseminar.
▪ Classificação:
• Paucibacilar: ≤ 5 lesões na pele sem detecção de bactéria nas amostras destas
áreas
o Tuberculoide: resposta mediada por células. Doença mais leve, menos
comum e menos contagiosa. Paucibacilar. Baciloscopia -. Mitsuda +.
o Lepromatosa/indeterminada: tipicamente deficientes em imunidade
mediada por células a M. Leprae. Infecção mais grave e sistêmica com
infiltrado bacteriano difuso na pele, nervos e outros órgãos. Multibacilarr.
Infecção mais contagiosa. Baciloscopia -. Mitsuda + ou -. (Divergência
quanto a classificação)

• Multibacilar: ≥ 6 lesões na pele, detecção de bactéria nas amostras das lesões


da pele, ou ambos
o Bordeline/dimorfa: acima de 5 lesões com borda muito ou pouco
definidas, comprometimento de dois ou mais nervos. Quadros reacionais
são mais frequentes. Baciloscopia + Mitsuda + ou -.
o Hanseníase virchowiana: forma mais disseminada da doença. Há
dificuldade para separar a pele normal da danificada, podendo
comprometer nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos. Pode haver a
ocorrência de neurite e eritema nodoso (nódulos dolorosos) na pele.
Baciloscopia + Mitsuda -
▪ Estado reacional:
• Do tipo 1: resultam de melhora espontânea da imunidade celular. Essas reações
podem causar febre e inflamação de lesões preexistentes e lesões dos nervos
periféricos, resultando em edema cutâneo, eritema e neurite dolorosa e sensível.
Essas reações contribuem significativamente para lesão do nervo, em particular
se não forem tratadas precocemente. Como a resposta imunitária está
aumentada, são chamadas de reações de reversão, apesar do agravamento
clínico aparente.
o Prednisona 40-60mg 1x ao dia + baixas doses (10-15mg) 1x ao dia por
alguns meses.
o Inflamações leve não devem ser tratadas
• Do tipo 2: (eritema nodoso por hanseníase, ou ENH) são reações inflamatórias
sistêmicas que se parecem com vasculite ou paniculite polimorfonuclear e
provavelmente envolvem imunocomplexos circulantes ou função aumentada
das células T-helper. Os pacientes podem apresentar pápulas ou nódulos
eritematosos e dolorosos que podem formar pústulas e ulcerar, produzindo
febre, neurite, linfadenite, orquite, artrite (particularmente em grandes
articulações, com frequência nos joelhos) e glomerulonefrite. A hemólise ou
supressão de medula óssea pode produzir anemia e a inflamação hepática pode
produzir anormalidades leves nos testes de função hepática.
o 1 e 2º episódios, se leve: ácido acetilsalicílico
▪ Se significante: prednisona 40-60mg oral 1x ao dia +
antimicrobianos por 1 semana.
o Recorrentes: Talidomida 100-300mg 1x dia. (Atenção para a teratogenia!)
▪ Diagnóstico:
• Biópsia da pele. Devem ser retiradas amostras de biópsia das bordas das lesões
tuberculoides ou, em pacientes lepromatosos, devem ser retirados amostras de
nódulos ou placas, embora alterações patológicas possam ser visíveis até mesmo
em pele aparentemente normal.
▪ Tratamento:
• Paucibacilar:
o Rifampicina 600mg 1x ao mês com supervisão
o Dapsona 100mg 1x ao dia
o 6 meses
• Multibacilar:
o Rifampicina 600mg + Clofazimina 300mg 1x ao mês sob supervisão.
o Dapsona 100mg + Clofazimina 50mg 1x ao dia
o 12 meses de tratamento
• Efeitos colaterais:
o Dapsona: gastrite, cefaléia, fotodermatite
o Rifampicina: reações cutâneas (rubor e prurido de face e couro cabeludo) e
distúrbios gastrointestinais. Urina vermelha.
o Clofazamina: visão diminuída, adição de maculopatia, infarto esplênico,
tromboembolismo, anemia, cistite, dor óssea, edema, febre, linfadenopatia,
dor vascular.

• Pênfigo (questão 03):


o Foliáceo (superficial e não acomete mucosa TTO: corticoide oral) e vulgar (profundo, acomete
mucosa TTO: corticoide sistêmico/venoso)
o Verificar presença de estrongiloidiase nas fezes, tratar com ivermectina e albendazol antes do
tratamento. Manifestações clinicas: eczantema, sintomas respiratórios, muita diarreia – pode
disnutrir (sinais e sintomas)
o GERAL:
▪ PEFIGO FOLIÁCEO:
• É um distúrbio bolhoso autoimune em que a falta de adesão na epiderme
superficial resulta em erosões cutâneas.
• Mediado pelo autoanticorpo IgG contra a desmogleína 1 (Dsg1), caderina que
forma uma família de glicoproteínas transmembrana importantes para a adesão
das célula e a sinalização entres os queratinócitos.
• Lesão primária: SUPERFICIAL. Bolha flácida que tende a romper.
• Ao exame: lesões eritematosas dispersas, com crosta e bem demarcadas são
comuns na face, couro cabeludo e tronco superior.
• Não acomete mucosa.
• Diagnóstico: Biópsia de pele adjascente e imunofluorescência
• Tratamento:
o Localizada e não grave: corticoides tópicos de alta potencia
o Graves e generalizados: corticoide sistêmicos, quando necessário
associado a outra terapia imunossupressora (rituximabe).

▪ PEFIGO VULGAR
• Incomum, potencialmente fatal e autoimune, caracterizada por bolha
intraepidérmica e extensas erosões na pele e mucosas aparentemente sadias.
• Mediado por autoanticorpos IgG direcionados contra desmogleína-1 e
desmogleína-3 de caterinas dependentes de cálcio.
• Lesões primarias: bolhas flácidas que causam erosões cuaneas generalizadas e
dolorosas.
• Tipicamente, surgem bolhas cutâneas na pele aparentemente normal, rompem-
se e deixam uma superfície erosiva com crostas.
• O prurido é raro.
• Erosões frequentemente tornam-se infectadas.
• Acomete mucosa

• Diagnóstico: Biópsia com teste de imunofluorescência de pele lesionada e pele


circundante.
o Sinal de Nikolsky: camadas superiores da epiderme se movem
lateralmente a uma leve pressão ou atrito da pele adjacente a uma
bolha.
o Sinal de Asboe-Hansen: pressão suave sobre bolhas intactas faz o
líquido se espalhar para longe do local da pressão e abaixo da pele
adjacente.
• Sem tratamento, o pênfigo vulgar costuma ser fatal, frequentemente em 5 anos
após o início da doença.
• Tratamento:
o Corticoides sistêmico por via oral ou IV
▪ Poucas lesões: prednisona 20-30mg 1x ao dia
▪ Em geral: 1mg/kg 1x ao dia
▪ Se lesões novas continuarem a surgir após 5-7 dias: pulsoterapia
IV com metilprednisolona 1g 1x ao dia.
▪ Não surgindo novas lesões por 7 a 10 dias, a dose de corticoide
deve ser diminuída mensalmente cerca de 10 mg/dia
(diminuindo-se mais lentamente quando se alcança 20 mg/dia).
Recomenda-se voltar à dose inicial quando houver recidiva
▪ O rituximabe, em combinação com corticoides sistêmicos, é um
tratamento de primeira linha alternativo
o Algumas vezes imunossupressores
o Algumas vezes, troca plasmática e imunoglobulina IV (IGIV)
▪ OBS.: Investigar a presença de Estrongiloidíase:
• Pacientes com estrongiloidíase não diagnosticada podem progredir para
hiperinfecção ou doença disseminada se o tratamento com corticoides é
iniciado.
• A hiperinfecção geralmente ocorre em pessoas que têm prejuízo na imunidade
mediada por células do tipo Th2, incluindo aquelas em uso de corticoides ou
biológicos imunossupressores.
• Sintomas:
o Aguda: Exantema pruriginoso, tosse, dor abdominal, diarréia e anorexia.
o Crônica: sintomas gastrointestinais, pulmonares e cutâneos.
• Tratamento:
o Ivermectina 200mcg/kg 1x ao dia por 2 dias.
o Albendazol 400mg 2x ao dia por 7 dias
o Pacientes imunocomprometidos exigem terapia prolongada até que o
escarro e/ou fezes permaneçam negativos por 2 semanas.
o A síndrome de hiperinfecção e estrongiloidíase disseminada em
pacientes com estrongiloidíase é uma emergência médica
potencialmente fatal. Ivermectina, 200 mcg/kg por via oral uma vez ao
dia, é mantida até que os exames de escarro e fezes para larvas
rabditiformes e filariformes sejam negativos por 2 semanas.

• Tuberculose com HIV (questão 05):


o Paciente HIV+ e chega ao consultório com febre, tosse com sangue. Pensa-se em tuberculose.
o Passos: Raio x com cavitações, Baciloscopia do escarro, teste rápido.
o Investigar contactantes direto.
o Vacinação: Não vacinar bebê que ainda não foi vacinado!!!
o Profilaxia para todos.
o Resultado dos exames: baciloscopia negativa e teste rápido positivo. Tosse aumentou e teve
sangue: repete todos os exames. Tratamento completo e paciente ruim, encaminhar para o
hospital de referência terciário.
o TTO tuberculoide - RIPE!!! ATUAL NO SUS! Quando inicio o tto, mas o paciente é etilista ->
associar B12 (piridoxina)
o GERAL:
▪ A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa crônica granulomatosa causada por
bactérias do grupo das micobactérias.
▪ Transmissão: gotículas com o bacilo eliminadas na respiração, espirros e tosse do
doente com Tuberculose Ativa
• Há um período de latência na infecção, ou seja, existe uma grande quantidade de
indivíduos que possuem o bacilo, e não apresentam sintomas e, quando
imunossuprimidos descobrem que o carregavam.
▪ Fatores de risco:
• Indivíduos portadores de HIV apresentam risco de 50 a 100 vezes maior que
adquirir TB ativa.
▪ Sinais e sintomas:
• Tosse por mais de duas semanas e catarro
• Febre vespertina
• Sudorese noturna
• Cansaço e dor no peito
• Falta de apetite e emagrecimento ponderal involuntário
• Presença de escarro com sangue em alguns casos.
▪ Diagnóstico:
• Clínico
• Raio-X com presença de cavitações
• Teste de escarro, cultura e coloração álcool-acido resistente

▪ Tratamento:
• Esquema RIPE:
o Rifampicina
o Isoniazida
o Pirazinamida
o Etambutol
o O Tratamento deve ser supervisionado.
▪ Tratamento HIV + tuberculose

▪ Prevenção:
• BCG (ao nascer)

• HIV :
o abandono do tratamento, critério: 3 meses seguidos ou não.
o GERAL:
▪ Diagnóstico:
• Teste de anticorpos para HIV com ou sem testes de antígeno P24 para HIV
o ELISA
o Imunofluorescência indireta
o Western-Blot
o Testes rápidos
• Métodos de amplificação do ácido nucleico para determinar o nível de RNA de
HIV (carga viral)
▪ Tratamento:
• Antiretrovirais (TARV)
o Objetivo: reduzir RNA do HIV não detectável (<20-50cópilas/ml)
o Restaurar CD4 a níveis normais (reconstituição imunitária)
• Quimioprofilaxia para infecções oportunistas em pacientes de alto risco
• Se houver suspeita de tuberculose latente (baseado em testes cutâneos com
tuberculina, ensaios de liberação de interferon-gama, exposição de alto risco,
história pessoal de tuberculose ativa ou residência em uma região com alta
prevalência de tuberculose), independentemente da contagem de CD4, deve-se
administrar para os pacientes isoniazida 5 mg/kg (até 300 mg) por via oral uma
vez ao dia junto com piridoxina (vitamina B6) 10 a 25 mg por via oral uma vez ao
dia durante 9 meses para evitar a reativação.
• Considera-se falha no tratamento:
o Clínico: surgimento de sintomas relacionados com aids ou
manifestações oportunistas
o Imunológico: queda > 25% da contagem de linfócitos T-CD4+
o Virológico: elevação da carga viral
• Abandono de tratamento:
o Mais de 3 meses sem a medicação, podendo ou não serem consecutivos.
• Acne:
o TTO, por grau
o GERAL:
▪ Acne vulgar:
• Produção sebácea em excesso,
• Fechamento folicular com sebo e queratinócitos
• Colonização dos folículos por Cutibacterium acnes (anteriormente
Propionibacterium acnes), um anaeróbio humano normal
• Liberação de múltiplos mediadores inflamatório
▪ Não Inflamatória:
• Comedões
▪ Inflamatória:
• Pápulas ou pústulas
• Nódulos ou cistos
• Com formação de abscesso
• Cística
• Conglobata (abscessos, fístulas exsudativas, canais fistulosos e cicatrizes
queloides e atróficas)
• Fulminante (é aguda, febril, ulcerativa, caracterizada pelo súbito aparecimento
de abscessos confluentes que levam à necrose hemorrágica)
▪ Tratamento:
• Comedões: Tretinoína tópica
• Inflamatória leve: retinóide tópico, isolado ou associado a um antibiótico tópico,
a peridóxido de benzoíla ou ambos (6 semanas ou até melhora)
• Acne moderada: antibiótico oral mais terapia tópica como para a acne leve.
Antibióticos eficazes para a acne são tetraciclina, minociclina, eritromicina e
doxiciclina e sareciclina.
• Acne grave: isotretinoína oral. 1 mg/kg, uma vez ao dia, por 16 a 20 semanas, mas
a dose pode ser aumentada para 2 mg/kg, uma vez ao dia.
• Acne cística: triancinolona intralesional. 0,1 mL de suspensão de acetonida de
triancinolona a 2,5 mg/mL (a suspensão de 10 mg/mL precisa ser diluída) são
indicadas a pacientes com acne compacta (cística) para melhora clínica rápida,
com redução das cicatrizes.
• O tratamento da acne envolve uma variedade de agentes tópicos e sistêmicos
direcionados para reduzir a produção sebácea, formação de comedões,
infecção, inflamação, contagem bacteriana e normalizar a queratinização
• Agentes esfoliantes, como enxofre, ácido glicólico, ácido salicílico e resorcina
podem ser adjuntos terapêuticos úteis.
• Contraceptivos orais são eficazes no tratamento da acne inflamatória e não
inflamatória, e espironolactona (começando com 50 mg por via oral uma vez ao
dia, aumentando para 100 a 150 mg [maximo 200 mg] por via oral uma vez ao dia
durante alguns meses se necessário) é outro antiandrogênio que é
ocasionalmente útil em mulheres.
• Dermatite:
o Atópica (marcha atópica, fossa poplítea. TTO: corticoide, hidratação), contato (por imunidade
primaria, prurido. TTO retirando contato e emoliente) e seborreica;
o GERAL:
▪ Eritema (decorrente de inflamação e aumento do fluxo sanguíneo na derme)
▪ Espessamento da pele (decorrente de infiltrado celular epidérmico e edema)
▪ Descamação (decorrente de hiperproliferação da epiderme e hiperceratose)
▪ Prurido (possivelmente decorrente da liberação de histamina durante a inflamação)
▪ Erosões e, possivelmente, exsudação, crostas e infecção secundária, todas resultantes
de coçadura induzida por prurido.
▪ Fase aguda: eritema e descamação
▪ Fase crônica: espessamento e liquenificação.
▪ Atópica: Dermatite atópica é uma doença inflamatória recidivante crônica da pele com
patogênese complexa que envolve susceptibilidade genética, fatores ambientais e
disfunção imunológica e da barreira epidérmica.
• Fase aguda: manchas ou placas intensamente pruriginosas, vermelhas,
espessas e escamosas que podem sofrer erosão depois de coçadas.
• Fase crônica: o atrito e o ato de coçar criam lesões cutâneas que parecem secas
e liquenificadas.
• Distribuição:
o Lactentes: face, couro cabeludo, pescoço, sobrancelhas e superfície
extensoras dos membros
o Crianças maiores e adultos: superfícies flexurais: pescoço, fossas
antecubital e poplítea.

o Tratamento:
▪ Antipruriginosos (Anti-histamínicos por via oral podem ajudar a
aliviar prurido)
▪ Corticoides tópicos
▪ Inibidores tópicos da calcineurina (Tacrolimo e pimecrolimo)
▪ Imunossupressores sistêmicos
▪ Agentes biológicos sistêmicos
▪ Cuidados:
• Limitar a frequência e a duração das lavagens e banhos
• Limitar a temperatura da água dos banhos a morno
• Evitar a fricção excessiva ao secar a pele depois do banho;
• Aplicar hidratantes (pomadas ou cremes — produtos à
base de ceramida são particularmente úteis)
▪ Corticoides sistêmicos - bom alívio emergencial, mas deve-se
evitar o uso a longo prazo por causa dos seus múltiplos efeitos
adversos.
▪ De contato: A dermatite de contato é a inflamação cutânea causada pelo contato direto
com irritantes ou alérgenos.
• Eritema, descamação e edema a erosões, crostas e bolhas. DCI crônica e
cumulativa é mais frequentemente pruriginosa.
• Diagnóstico: clínico e teste de contato.
• TTO:
o Evitar os agentes desencadeadores
o Tratamento de suporte (p. ex., com compressas frias, roupas, anti-
histamínicos - hidroxizina, difenidramina)
o Corticoides (mais frequentemente tópicos, algumas vezes por via oral -
prednisona, 60 mg, uma vez ao dia, por 7 a 14 dias)
▪ Seborréica: doença inflamatória comum das regiões da pele com alta densidade de
glândulas sebáceas.
• Flocos secos ou descamação difusa, seca ou oleosa do couro cabeludo (caspa)
com prurido variável
• TTO:
o Adultos:
▪ Lavagem com shampoo mínimo 2x semana
▪ Shampoo antifúngico – cetoconazol 1-2%
▪ Se antifúngicos e ceratolíticos não conseguirem aliviar prurido:
corticoide tópico (p. ex., solução de fluocinolona acetonida a
0,01%)
o Recém-nascidos e crianças:
▪ Shampoo diário;
▪ 1-2,5% de creme hidrocostisona ou óleo 0,01% de flucocinolona
1 a 2x ao dia.
▪ Antifúngicos tópicos, como creme de cetoconazol a 2% ou creme
de econazol a 1%, também podem ser úteis nos casos graves.
▪ Lesões espessas no couro cabeludo de lactente ou criança
pequena aplica-se óleo mineral, óleo de oliva ou gel ou óleo de
corticoide

• Carcinoma:
o Basocelular: mais comum, peroláceo, associado a UVB, TTO exérese.
o Espinocelular: segundo mais frequente. Causa mais metástase, mais reicidiva.
o A(simetria) B(bordas) C(cor, quanto mais cor, mais malignidade) D(diamentro> ou <6mm)
E(evolução, maligno evolui rapido)
o DX: biopsia excisional
o GERAL:
▪ Basocelular:
• É uma pápula ou nódulo superficial de crescimento lento, derivado de
determinadas células epidérmicas.
• Ca de pele mais frequente
• + comum em peles claras com história de exposição ao sol
• A síndrome do nevo basocelular (síndrome de Gorlin) é uma doença autossômica
dominante que resulta em múltiplos carcinomas basocelulares
• Pápula brilhante. Pode apresentar borda perlácea brilhante + vasos sanguíneos
dilatados.
• Raramente causa metástase
• Tipos:
o Nodular (+ comum) – pequenos, brilhantes, firmes e quase translúcidos
a rosa, com telangiectasia. Comum em face ou regiões de exposição
solar. Ulceração e crostas são comuns
o Superficial – pápulas ou placas delgadas e marginadas, vermelhas ou
rosa. Comum em tronco e podem ser semelhantes a psoríase ou
dermatite localizada.
o Morfeiforme – placas planas, parecidas com cicatriz. Eritema intenso ou
claro e bordas indefinidas.
• Diagnóstico: biópsia e histologia
• Tratamento:
o A depender da clínica, tamanho, localização e subtipo
o Eletrocoagulação e curetagem, excisão cirúrgica, crioterapia,
quimioterapia tópica (imiquimode ou 5-fluoruracila) e terapia
fotodinâmica ou, ocasionalmente, radioterapia.
• Prevenção:
o Evitar sol
o Usar roupas de proteção
o Uso de fotoprotetor (mínimo 30 com UVA e UVB de amplo espectro)
▪ Espinocelular/ células escamosas:
• É um tumor maligno dos queratinócitos epidérmicos que invadem a derme,
ocorrendo geralmente em áreas expostas ao sol.
• Segundo tipo mais comum de pele
• Suspeitar de qualquer lesão que não cicatriza em áreas expostas ao sol.
• Pode ocorrer metástase e recidiva.
• Diagnóstico:
o Biópsia
o Tumores mais agressivos:
▪ Diâmetro >2cm
▪ Profundidade >2mm
▪ Invasão perineural
▪ Localização próxima de orelha e borda de lábios.
• TTO:
o eletrocoagulação e curetagem, exérese cirúrgica, crioterapia,
quimioterapia tópica (imiquimode ou 5-fluoruracila) e terapia
fotodinâmica, ou ocasionalmente radioterapia.
o Cirurgia de Mohs – excisão de bordas além, até estarem livres de tumor.
(determinada por exame microscópico durante a cirurgia)
• Prevenção:
o Evitar sol
o Usar roupas de proteção
o Uso de fotoprotetor (mínimo 30 com UVA e UVB de amplo espectro)
• EXTRA: GLASGOW!!!!!! Nível é esse, abertura ocular a tal. Verbal quanto???

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