Perturbação Da Memória
Perturbação Da Memória
Perturbação Da Memória
TECNOLOGIA.
ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DO BENGO
E.S.P. - BENGO
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
PERTURBACAO DA MEMÓRIA
Caxito, 2012
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RESUMO
PERTURBAÇÕES DA MEMÓRIA
Entendem-se por perturbações mentais e comportamentais condições clinicamente
Significativas caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor.
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ESQUEMATIZAÇÃO
M Sensorial- Visual,auditiva,táctil,gustativa,
Aprendizagem,quantitativa,associa.
Historial Associacionistas
Processamento
Princípio, subjacente, computador
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Fixar
A memória no processo educativo Conservar
Recordar ou produzir
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INTRODUÇÃO
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1 .HISTORIAL
Os processos de recuperação tem vindo a ser estudos com base em tarefas que
envolvem a recordação livre recordar, uma lista de palavras, tantas quanto possível e
por uma ordem aleatorial, e o reconhecimento identificar, numa lista de palavras, as que
já foram apresentadas anteriormente e as novas.
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1.2. A TEORIA DO MULTIARMAZENAMENTO
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passado. Estas teorias tem origem na assunção de que a memória, á semelhança do que
acontece com a aprendizagem, se baseia na associação de ideias ou acontecimentos que
ocorrem em simultaneo no tempo; a aprendizagem, envolve a formação de relações
estímulo- resposta e os conteúdos da memória são definidos por essas associações;
recordar envolve a emissão de respostas adquiridas previamente sobre condições de
estímulo- resposta. As modificações na aprendizagem e na memória são vista como
quantitativas e não como qualitativas. A aquisição pode ocorrer como uma função do
aumento do número de associações estímulo- resposta ou como uma função do
fortalecimento das associações já existentes, através de processos como a repetição de
processos como a interferências. (in Hultsh e Deutsch,1981).
2. CONCEITO DE MEMÓRIA
“O que é o presente?
É uma coisa relativa ao passado e ao futuro.
É uma coisa que existe em virtude de outras coisas existirem”
Não podemos pensar a vida humana sem memória. É graças á capacidade de reter
o que aprendemos que lemos este texto, que abotoamos o casaco, que ligamos o rádio,
que reconhecemos os nossos familiares e amigos… É a memória que nos dá o
sentimento de identidade pessoal: as experiencias vividas, acumuladas e que nos
conhecemos como nossas constituem o nosso património pessoal que nos distingue dos
outros e nos torna únicos. Isso, Georges Gusdolf afirma: “A memória constitui uma
espécie de retrato do que somos, composto com os traços do que somos”.
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Do grego mnémon, que significa “que se recorda”
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do grego rhetorika, que significa “arte de bem falar”
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No computador, é através dos dispositivos de entrada teclado, rato, scanner, sensores… que a informação entra no
sistema de memória onde é armazenada. A informação é processada por programas adequados cujos resultados são
disponibilizados através dos dispositivos de saídas.
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3. PROCESSO DA MEMÓRIA
1º Estágio: vamos supor que você é apresentado á outra aluna e lhe dizem que o
nome dela é Maria José, naquela tarde voce a vê novamente e diz algo do tipo: “voce é a
Maria José, nos conhecemos hoje pela manhã”. Sem dúvidas voce lembrou o nome
dela. Mas exatamente como voce se lembrou dele?
Suas pequenas façanhas de memória podem ser divididas em três etapas:
Primeiro, quando vocês foram apresentados, voce colocou o nome da Maria José na
memória, esse é estágio da codificação. Voce transformou um estímulo físico (ondas
sonoras) que corresponde ao nome dela falado em um tipo de código ou representação
que a memória aceita, e voce colocou essa representacao na memória.
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Codificação: Para codificação a informação na memória de recuperação, precisamos
dar atenção a ela. Uma vez que somos seletivos em relação ao que dar atenção, nossa
memória de operação irá conter apenas o que foi selecionado. A codificação pode ser
fonológica e visual.
A pesquisa indica que podemos usar qualquer uma dessas possibilidades para codificar
informações na memória de operação, embora favoreçamos o código fonológico quando
estamos tentando manter a informação activa através de ensaio, ou seja, repetindo um
item diversas vezes. Ao tentar lembrar um número, é mais provável que codifiquemos o
número pelo som dos nomes dos digitos e recitamos esses sons mentalmente até
discamos o número.
Codificação visual: caso seja necessário também podemos manter itens verbais em
um formato visual. Quando uma pessoa precisa guardar itens não- verbais (tais como
imagens que são difíceis de descrever, e, portanto difíceis de ensaiar fonologicamente),
o código visual torna-se mais importante.
Recodificação: Para ilustrar essa mudança, vamos supor que lhe fosse apresentada
a sequência de letras ETNEMASOICNETA. Uma vez que nossa extensão de memória
é de (7+-2) voce provavelmente não conseguiria repetir toda a sequência de letras, já
que elas contem 14 letras. Mas se voce percebesse que essas letras formam a palavra
ATENCIOSAMENTE, em ordem inversa, sua tarefa seria mais fácil. Ao utilizar essa
informação, voce diminui o número de itens que devem ser mantidos na memória de
operação de 14 para 1. Mas de onde vem o conhecimento da soletração? Da memória a
longo prazo, onde se armazenam o conhecimento sobre palavras. Assim, voce pode usar
memória a longo prazo, para realizar uma codificação, ou seja, recodificar material
novo em unidades maiores e significativas e armazenar essas unidades na memória de
operação. Essas unidades são chamadas de chunks (Literalmente, nacos), e a
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capacidade, (Miller,1956). Essa recodificação pode ocorrer também em números. A
sequência 149-2177-619-96, está a nosso alcance. O princípio geral é que podemos
realçar nossa memória de operação reagrupando as sequências de letras e dígitos em
unidades que podem ser encontradas na memória de longo prazo (Bower e Springston,
1970).
Este estágio, dura um pouco mais de tempo (por volta de 30 segundo), o suficiente
para se decidir se a informação recebida tem valor para ser guardada. Em caso negativo,
ela é descartada, ou em outras palavras, é esquecida. Se voce telefonar a várias lojas
para saber se tem um determinado produto do seu interesse, não conseguirás lembrar-se
de todos os números telefónicos durante muito tempo. Nem irias querer lembrar esse
tipo de informação, pois tal tarefa, seria perca de tempo esforço. Contudo, algumas
informações provenientes deste estágio de memória de curto prazo, são importantes o
suficiente merecendo ser continuamente registadas devendo ainda ser transferidas para o
terceiro e ultimo estágio.
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4.3. MEMÓRIA A LONGO PRAZO
Esta envolvida quando a informação precisa ser retida por intervalos tão curtos
quanto alguns minutos (por exemplo, algo dito anteriormente numa conversa) ou
durante uma vida inteira (tais como as memórias de infância de um adulto). A
recordação de experiencias pessoais é chamada de memória autobiográfica.
A codificação dos itens de acordo com o seu significado ocorre mesmo quando os
itens são palavras isoladas, mas é mais notável quando eles são frases. Vários minutos
depois de ouvir uma frase, a maior parte do que conseguimos recordar ou reconhecer é o
significado da frase.
Vamos supor que voce ouvisse a seguinte frase: "O autor enviou uma longa carta ao
comité". As evidencia indicam que dois minutos depois de ouvi-la, a probabilidade de
voce saber se ouviu aquela frase ou outra com o mesmo significado- uma longa carta foi
enviada ao comité pelo autor - seria a mesma que a de acaso (Sachs,1967).
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pista de recuperação certa. É praticamente que se perca alguma informação no
armazenamento (Loftus, 1980).
O armazenamento na memória de longo prazo permanente é quase sempre localizado
na córtex, particularmente nas regiões onde a informação sensorial é interpretada
(Squire, 1992; Zola-Morgan e Squire, 1990).
O contexto nem sempre é externo ao individuo. Ela pode incluir o que esta
acontecendo dentro de nós quando codificamos a informação, ou seja, nosso estado
interno.
4.4.1. ENSAIO
4.5.MEMÓRIA INSTANTÂNEA
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a memória,Uma experiencia pela qual passam muitos estudantes uma vez ou outra
ilustra esse processo.
Voce esta fazendo uma prova em relação não esta muito confiante, voce mal
consegue entender a primeira pergunta, quanto menos responde-la, aparecem sinais de
pánico. Embora a segunda pergunta não seja realmente tão dificil, a ansiedade
provocada pela primeira se difunde para essa. quando chega a hora de ler a terceira
pergunta, não faria diferença se ele apenas perguntasse seu número de telefone. Não há
como responde-la: voce esta em pânico.
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Atenção necessária Nenhuma Alguma Moderada
para inserir os
dados
Formas de Codificação Material verbal Material verbal
codificação do paralela á codificado pelo codificado em
material experiencia som, forma ou termos semântico
sensorial icónica4, significado
ecóica5,etc.
Críterios distintivos Sensorial Curto-prazo Longo-prazo
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do grego ekhó, que significa “repetido”
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O fenómeno do nunca visto, É o contrario do fenómeno do já visto, ter a impressão de
que o que vê nunca ter visto, vivido. Ex: chegar em casa e ter a percepcao de nunca ter
convivido com a sua família.
7. PERTURBAÇÕES DA MEMÓRIA
Amnésia pode ser entendida como sendo uma perda parcial ou total da memória,
uma capacidade funcional de recordação, um passado pessoal, provocadas por conflitos
ou traumatismo psicológico. Por outro lado, amnésia pode também ser motivada por
choques cerebrais, podendo tal acontecer por pancada na cabeça.
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7.1. A AMNÉSIA DISSOCIATIVA
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determinada pessoa. O facto de "um sobrevivente que sai ileso de um acidente de viação
em que morreu um membro da família, não ser capaz de recordar o que aconteceu"(
amnésia dissociativa localizada), no meu ponto de vista, explica-se da seguinte maneira
8.1. OBSERVAÇÃO
8.2. TIPOS
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passageiro ou em casos raros pode durar anos. Conspiracoes desaparecer para melhorar
a mnésia.
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São descritos vários tipos: na amnésia localizada, a pessoa é incapaz de recordar
acontecimentos de um período de tempo circunscrito, geralmente as primeiras horas
após algo perturbador – por exemplo, um sobrevivente ileso de um acidente de viação
em que morreu um membro da família pode não ser capaz de recordar, até dois dias
mais tarde, o que aconteceu; na selectiva a pessoa pode recordar só alguns
acontecimentos num período de tempo – um veterano de guerra pode lembrar-se só de
algumas partes de uma série de combates violentos
Há ainda três outros tipos de amnésia menos comuns. A generalizada tem a ver
com a incapacidade de recordar toda a vida. São as pessoas com esta perturbação que
costumam aparecer na polícia ou na urgência hospitalar. Já a amnésia contínua implica
falta de capacidade de recordar a partir de um ponto no tempo. E a sistematizada afecta
a perda de memória em relação a certas categorias de informação, como todas as
recordações relativas à família ou uma pessoa em particular.
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CONCLUSAO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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