Perturbação Da Memória

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MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIAS E DA

TECNOLOGIA.
ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DO BENGO
E.S.P. - BENGO

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

PERTURBACAO DA MEMÓRIA

O DICENTE: TCHIJICA AVELINO TCHILANDA

OPÇÃO: PEDAGOGIA; 3º ANO; DIURNO.

Trabalho de investigação apresentado ao Docente Dr.


Justino Caunda Jamba, da cadeira de Dificuldade de
Aprendizagem do curso de Pedagogia, período diurno
da Escola Superior Pedagógica do Bengo.

Caxito, 2012

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RESUMO

AS TEORIAS SOBRE A HISTORIA DA MEMÓRIA SÃO:


1. - As teorias do processamento da informação
2. - A teoria do multiarmazenamento
3. - As teorias associacionistas

Do grego mnémon, que significa “que se recorda”


Podemos definir a memória como um processo cognitivo que compreende a retenção e a
recuperação da informação. É um sistema aberto em que a informação entra aquisição, é
armazenada retenção, podemos depois ser recuperadas recordação. Recorrendo ao
modelo informação1.

CLASSIFICAÇÃO DA MEMÓRIA (ESTÁGIOS)


 Memória Sensoria;
 Memória a curto prazo;
 A memória a longo prazo

IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA NO PROCESSO EDUCATIVO.


A memória é muito importante para a vida de todos os homens no processo de
aprendizagem.

TEORIAS SOBRE O ESQUECIMENTO E PERTURBAÇÕES DA


MEMÓRIA
O esquecimento enquanto incapacidade de recuperação: Lesões cerebrais podem dar
origem a certas perturbações da memória. Uma delas é a chamada amnésia antero-
retrogada

PERTURBAÇÕES DA MEMÓRIA
Entendem-se por perturbações mentais e comportamentais condições clinicamente
Significativas caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor.

TIPOS DE PERTURBAÇÃO DA MEMÓRIA SÃO:


-Hipomnésia
-Hipermnésia
-Amnésia Retrograda
-Amnésia Transitória
-Amnésia Lacunar
-Amnésia Infantil

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ESQUEMATIZAÇÃO

M Sensorial- Visual,auditiva,táctil,gustativa,

Tipos de memória M.C. Prazo - Período de uma hora o raciocínio,imaginacao

M. L. Prazo Dias, meses, anos, toda vida

Multiarmazenamento Perspectiva teórica situacionais

Aprendizagem,quantitativa,associa.
Historial Associacionistas

Processamento
Princípio, subjacente, computador

Lembranças fictícias Imagem,mnésica

Alterações qualitativas da memória Alucinações Psíquicas, reais


Fabulaçõe
Falsas imagens

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Fixar
A memória no processo educativo Conservar

Recordar ou produzir

Amnésia Perda da memória

Perturbações da memória Hipermnésia Ixagero patológico

Hipormnésia Diminuição de memóriza-


cao.

Visão Alexia, dislexia, discalculia

TIPOS Audi Hemisomatognosia,anosognosia

Toque Afasia, amusia

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INTRODUÇÃO

Não podemos pensar a vida humana sem memória. É graças á capacidade de


reter o que aprendemos que lemos este texto, que abotoamos o casaco, que ligamos o
rádio, que reconhecemos os nossos familiares e amigos… É a memória que nos dá o
sentimento de identidade pessoal: as experiencias vividas, acumuladas e que nos
conhecemos como nossas constituem o nosso património pessoal que nos distingue dos
outros e nos torna únicos. Isso, Georges Gusdolf afirma: “A memória constitui uma
espécie de retrato do que somos, composto com os traços do que somos

Neste trabalho falaremos de vários aspectos relacionados a memória e as suas


perturbações, onde vamos destacar as teorias que falam sobre a memória, da sua origem,
do seu conceito, da sua classificação, e da Memória Sensorial, a longo prazo, a curto
prazo, onde a memória a longo prazo irá distinguir novamente três estágios de memória:
Codificação, Armazenamento, e Recuperação, veremos também de que na memória
instantânea, a emoção pode afectar a memória através de memórias instantaneas, as
alterações qualitativas da memória.

A memória é muito importante para a vida de todos os homens no processo de


aprendizagem, de vida ou de realização qualquer atividades pois, é justamente a
memória que nos permite fixar. Perturbações da memória, Entendem-se por
perturbações mentais e comportamentais condições clinicamente Significativas
caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor (emoções), teorias sobre o
esquecimento e perturbações da memória, o esquecimento enquanto incapacidade de
recuperação: Lesões cerebrais podem dar origem a certas perturbações da memória. A
amnésia dissociativa divide-se em duas categorias principais com base na extensão da
perda de memória:
A amnésia dissociativa global, afeta as informações autobiográficas obtidas durante um
longo período, a amnésia dissociativa circunstancial, envolve as memórias de
acontecimentos traumáticos específicos, como um acidente de carro ou um crime
violento. Os dois são conseqüência dos efeitos de estresse extremo no cérebro

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1 .HISTORIAL

A partir da década 70 do século passado, a crise das teorias de


multiarmazenamento da memória conduziu, de certa forma, a um interesse crescente por
outras perspectivas teóricas. A alternativa mais destacada corresponde á análise dos
processos de memória in Veja, 1998.

A evolução das teorias estruturais conduziu a que se enfatizassem as operações de


controlo como determinantes da recordação. O passado seguinte encontra-se
relacionado com o abandono total da noção de armazenamento para central toda atenção
nas operações de codificação e de recuperação da informação.

A codificação é um conjunto de processos essenciais para o armazenamento da


informação na memória. Segundo Veja 1998:173, os processos de codificação são
responsável pela transformação dos estímulos sensoriais em informação significativa e
assimilável pelos sistemas de memória. A codificação implica operações ou “níveis”
muito variados que são selecionados de forma flexível em cada situação ou tarefa
particulares.

Os processos de codificação correspondem ao momento inicial da actividade


mnésica, tendo as operações de recuperação um papel funcional igualmente importante.
A recuperação de conteúdos pode ser afectada por factores situacionais ou contextuais e
pelo estado de organismo por exemplo emoções.

Os processos de recuperação tem vindo a ser estudos com base em tarefas que
envolvem a recordação livre recordar, uma lista de palavras, tantas quanto possível e
por uma ordem aleatorial, e o reconhecimento identificar, numa lista de palavras, as que
já foram apresentadas anteriormente e as novas.

De acordo com Veja 1998, podem referir-se dois tipos de processos na


recuperação; O reconhecimento e a geração. O primeiro é o comummente exigido nas
provas de memória de reconhecimento. Para além deste, provas de recordação livre,
existe um processo adicional de geração que só opera na presença de itens para
reconhecer, esta geração não é aleatória, encontrando-se relacionada com a informação
já armazenada pelo sujeito. Por exemplo, se na lista a aprender o sujeito recebeu nomes
de mamíferos e de plantas, é provável que ambas as categorias sirvam para que o sujeito
gere crie, acrescente diversos itens na prova de memória. O esquecimento enquanto
consequência de uma motivação inconsciente. O esquecimento e a teoria Psicanalítica.

1.1.AS TEORIAS DO PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO

As teorias do processamento da informação na aprendizagem na memória foram


formuladas inicialmente por Broadbent, em 1958, e baseiam-se nos princípios
subjacentes ao funcionamento do comportamento dos computadores: o computador
contém um input que faz entrar a informação e que a mantém no computador enquanto
é trabalhada de forma activa; uma outra unidade armazena a informação para uma
utilização posterior. Incorporando estes princípios, as teorias do processamento da
informação assentam em conceitos relacionados com estruturas de armazenamento e
operações de controlo. In Hultsh e Deutsch, 1981.

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1.2. A TEORIA DO MULTIARMAZENAMENTO

De acordo com a teoria do multiarmazenamento Atkinson e Shiffrin, 1971, citados


por Hultsh e Deutsch, 1981, podem identificar-se três estruturas de armazenamento: um
armazenamento sensorial, um armazenamento a curto-prazo memória secundaria. A
informação circula de um armazenamento para o outro através de operação de controlo,
tais como a atenção, a elaboração e a organização que transformam a informação

Os estímulos são recebidos e registados nos armazenamentos visuais e auditivos. A


memória sensorial faz parte do sistema sensorial periférico e os itens são representados
através de copias literais, visuais ou auditivas. Esta representação mantém-se por um
breve período de tempo, decaindo na ausência de um processamento adicional. Através
da atenção, a informação circula do armazenamento sensorial para o armazenamento a
curto-prazo.

No armazenamento a curto-prazo, também designado memória de trabalho, os itens


são codificados em termos auditivos ou em outras formas físicas. A capacidade desta
estrutura é limitada a cerca de cinco unidades, com a informação perdendo-se
progressivamente devido, principalmente, á deslocação. A duração da informação no
armazenamento a curto-prazo, através do processamento dos itens em termos do seu
conteúdo semântico significado

O armazenamento a longo-prazo tem uma capacidade ilimitada e a duração da


informação, aqui armazenada, é longa ou permanente. Neste processo, há uma
elaboração contínua da informação, desde o processamento preceptivo inicial até á
integração na estrutura de conhecimento do individuo in Hultsh e Deutsch, 1981

As operações de controlo, que permitem a transferências de material de um


armazenamento para outro, produzem modificações qualitativas no material. Embora
algumas destas operações pareçam ser automáticas, outras são controladas pelo
individuo. Assim, de acordo com esta teoria, o individuo transforma o material de forma
activa e o que é aprendido e recordado não é um conjunto de associações de estímulos e
respostas, mas uma totalidade.

Com efeito certas factividades novas podem favorecer a retenção de atividades


antigas por um efeito de transferência. Se é verdade que, de um modo geral se verifica
uma inibição, nem sempre é fácil prever com exatidão se uma actividade particular terá
uma ação inibidora ou facilitadora.

A existência da inibição retroativas salienta o facto de que o esquecimento noa é,


provavelmente, um problema passivo, segundo essa concepcao as lembranças
enfraqueceriam progressivamente como uma velha fotografia amarelece com o passar
dos anos. Contudo, não é esta a memória que vamos abordar. É a memória humana
“afetada” pelo tempo, pelos sentimentos, emoções, vivencias, imaginação, o que é o
objeto do nosso estudo.

1.3. AS TEORIAS ASSOCIACIONISTAS

As teorias associacionistas foram as primeiras a estabelecer-se de forma organizada


e dominaram as pesquisas acerca da memória até finais da década de 50 do século

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passado. Estas teorias tem origem na assunção de que a memória, á semelhança do que
acontece com a aprendizagem, se baseia na associação de ideias ou acontecimentos que
ocorrem em simultaneo no tempo; a aprendizagem, envolve a formação de relações
estímulo- resposta e os conteúdos da memória são definidos por essas associações;
recordar envolve a emissão de respostas adquiridas previamente sobre condições de
estímulo- resposta. As modificações na aprendizagem e na memória são vista como
quantitativas e não como qualitativas. A aquisição pode ocorrer como uma função do
aumento do número de associações estímulo- resposta ou como uma função do
fortalecimento das associações já existentes, através de processos como a repetição de
processos como a interferências. (in Hultsh e Deutsch,1981).

2. CONCEITO DE MEMÓRIA

“O que é o presente?
É uma coisa relativa ao passado e ao futuro.
É uma coisa que existe em virtude de outras coisas existirem”
Não podemos pensar a vida humana sem memória. É graças á capacidade de reter
o que aprendemos que lemos este texto, que abotoamos o casaco, que ligamos o rádio,
que reconhecemos os nossos familiares e amigos… É a memória que nos dá o
sentimento de identidade pessoal: as experiencias vividas, acumuladas e que nos
conhecemos como nossas constituem o nosso património pessoal que nos distingue dos
outros e nos torna únicos. Isso, Georges Gusdolf afirma: “A memória constitui uma
espécie de retrato do que somos, composto com os traços do que somos”.

A mitologia grega reflecte a importância dada desde sempre á memória:


Mnemósina1, filha de Úrano, era a deusa da memória e mãe das nove musas que
presidiam às letras, ciências e artes. No século IV, Aristoteles, na sua obra da memória e
da reminiscência, distingue a faculdade de conservar o passado, memória propriamente
dita, da faculdade de evocar voluntariamente reminiscência.

Ao longo do tempo, especialistas procuraram desenvolver a memória através da


repetição e de técnicas, pondo-a, a maior parte das vezes, ao serviço da retórica2.
Magos, feiticeiros e alquimistas procuraram, ao longo dos tempos, substancias que
aumentassem o poder desta faculdade. Porque desde sempre se compreendeu que a
memória humana é limitada na sua capacidade de armazenamento, e afetada pelos
sentimentos, emoções e experiencias, se procurou construir instrumentos que
assegurassem que o material retido pudesse ser evocado na sua integridade. O
computador é a resposta mais recente a este desejo de preservar a informação,
podemos definir a memória como um processo cognitivo que compreende a retenção e a
recuperação da informação. É um sistema aberto em que a informação entra aquisição,
é armazenada retenção, podemos depois ser recuperadas recordação. Recorrendo
ao modelo informação3.

1
Do grego mnémon, que significa “que se recorda”
2
do grego rhetorika, que significa “arte de bem falar”
3
No computador, é através dos dispositivos de entrada teclado, rato, scanner, sensores… que a informação entra no
sistema de memória onde é armazenada. A informação é processada por programas adequados cujos resultados são
disponibilizados através dos dispositivos de saídas.

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3. PROCESSO DA MEMÓRIA

Classificação da Memória (Estágios)


Os psicólogos da atualidade fazem três grandes distinções sobre a memória
A primeira, Refere-se aos estágios da memória: Codificação, Armazenamento, e
Recuperação.
A segunda, Trata de diferentes memórias para armazenar informações por períodos
longo e curtos.
A Terceira Distinção, é sobre diferentes memórias serem usadas para armazenar
diferentes tipos de informação ( por exemplo, um sistema para factos e outro para
habilidades). Para cada uma dessas distinções, existem evidências de que as entidades
discutidas, por exemplo, memória de operações versus longo prazo, são em parte
medidas por diferentes estruturas no cérebro.
O processo de retenção parece envolver três estágios:

1º Estágio: vamos supor que você é apresentado á outra aluna e lhe dizem que o
nome dela é Maria José, naquela tarde voce a vê novamente e diz algo do tipo: “voce é a
Maria José, nos conhecemos hoje pela manhã”. Sem dúvidas voce lembrou o nome
dela. Mas exatamente como voce se lembrou dele?
Suas pequenas façanhas de memória podem ser divididas em três etapas:

Primeiro, quando vocês foram apresentados, voce colocou o nome da Maria José na
memória, esse é estágio da codificação. Voce transformou um estímulo físico (ondas
sonoras) que corresponde ao nome dela falado em um tipo de código ou representação
que a memória aceita, e voce colocou essa representacao na memória.

Segundo, voce reteve ou armazenou o nome durante o intervalo entre os dois


encontros; esse é o estágio de armazenamento.
Terceiro, voce resgatou o nome do armazenamento no momento de seu segundo
encontro; esse é o estágio de recuperação.

4. DIFERENTES TIPOS DE MEMÓRIAS

4.1. MEMÓRIA SENSORIAL

Quando os órgão de sentidos reagem aos estímulos do ambiente, enviam informações ao


cérebro, permanece um sinal ou traço da passagem de estímulo. Assim, por exemplo, se
voce apenas viu de relance um número de telefone, voce lembrará dele por pouco
tempo, de acordo com a forma pela qual seu cérebro o registou. A memória sensorial
permanece por menos de um segundo, e se voce desejar usar a informação fornecida
pelos sentidos, deverá transferi-la para outro estágio da memória.

Isto é como considera-la também de memória de operação: Consiste em memórias que


são armazenadas por apenas alguns segundos. Ela envolve os três estágios de
codificação, armazenamento e recuperação.

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Codificação: Para codificação a informação na memória de recuperação, precisamos
dar atenção a ela. Uma vez que somos seletivos em relação ao que dar atenção, nossa
memória de operação irá conter apenas o que foi selecionado. A codificação pode ser
fonológica e visual.

Codificação Fonológica: Quando a informação é codificada na memória, ela é


registada em algum código ou representação. por exemplo, Quando você ressente os
dígitos?

A representação é visual-uma imagem mental dos digitos? É fonológica- os sons dos


nomes dos dígitos? ou é semântica ( baseada no significado)- alguma associação
significativa que os números tem?

A pesquisa indica que podemos usar qualquer uma dessas possibilidades para codificar
informações na memória de operação, embora favoreçamos o código fonológico quando
estamos tentando manter a informação activa através de ensaio, ou seja, repetindo um
item diversas vezes. Ao tentar lembrar um número, é mais provável que codifiquemos o
número pelo som dos nomes dos digitos e recitamos esses sons mentalmente até
discamos o número.

Codificação visual: caso seja necessário também podemos manter itens verbais em
um formato visual. Quando uma pessoa precisa guardar itens não- verbais (tais como
imagens que são difíceis de descrever, e, portanto difíceis de ensaiar fonologicamente),
o código visual torna-se mais importante.

Dois sistemas de memória de operação. A existência tanto de código fonológico quanto


visuais, levou os pesquisadores a afirmar que a memória de operação consiste em duas
reservas ou buffers distintos. Um é o buffer fonológico, que armazena informações
brevemente em um código acústico, o outro é o buffer viso espacial que armazena
brevemente informações em um código visual ou espacial.

Armazenamento: talvez o facto mais notável em relação a memória de operação é


que a sua capacidade é muito limitada. Em média, o limite é sete itens com acréscimo
ou subtração de dois (7+-2). Algumas pessoas armazenam apenas cinco itens; outras são
capazes de guardar até nove. Da próxima vez que voce vir uma lista de nomes (uma
relação em um edifício comercial ou universidade, por exemplo), leia a lista uma vez e
depois desvie o olhar e veja quantos nomes voce consegue recordar em ordem,
provavelmente será algo entre cinco e nove.

Recodificação: Para ilustrar essa mudança, vamos supor que lhe fosse apresentada
a sequência de letras ETNEMASOICNETA. Uma vez que nossa extensão de memória
é de (7+-2) voce provavelmente não conseguiria repetir toda a sequência de letras, já
que elas contem 14 letras. Mas se voce percebesse que essas letras formam a palavra
ATENCIOSAMENTE, em ordem inversa, sua tarefa seria mais fácil. Ao utilizar essa
informação, voce diminui o número de itens que devem ser mantidos na memória de
operação de 14 para 1. Mas de onde vem o conhecimento da soletração? Da memória a
longo prazo, onde se armazenam o conhecimento sobre palavras. Assim, voce pode usar
memória a longo prazo, para realizar uma codificação, ou seja, recodificar material
novo em unidades maiores e significativas e armazenar essas unidades na memória de
operação. Essas unidades são chamadas de chunks (Literalmente, nacos), e a

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capacidade, (Miller,1956). Essa recodificação pode ocorrer também em números. A
sequência 149-2177-619-96, está a nosso alcance. O princípio geral é que podemos
realçar nossa memória de operação reagrupando as sequências de letras e dígitos em
unidades que podem ser encontradas na memória de longo prazo (Bower e Springston,
1970).

Esquecimento: Podemos ser capazes de reter setes itens brevemente, mas na


maioria dos casos, eles logo serão esquecidos. O esquecimento ocorre ou porque os
itens decaem com o passar do tempo, ou porque sao substituídos por novos itens.
Uma das melhores evidencias para essas hipóteses, é que a extensão da nossa memória
de operação retém menos palavras quando elas levam mais tempo para serem ditas; por
exemplo, a extensão é menor para palavras compridas como "devanear" e "ciclone" do
que para palavras mais curtas como "bispo" e "rota" (experimente falar essas palavras
para si mesmo para ver a diferença de duração).

Outra principal causa do esquecimento na memória de operação, é a substituição de


itens antigos por novos. A ideia de substituição combina com a ideia de que a memória
de operação tem uma capacidade fixa.

Recuperação: Vamos continuar a pensar os conteúdos da memória de operação


como estando activos na consciência. A intuição sugere que o acesso a essa informação
é imediatos. Não é preciso procurar para encontra-la: ela está bem ali.
A pesquisa demonstra que quanto mais itens existem na memória de operação, mais
lenta torna-se a recuperação.

A recuperação requer uma busca na memória de operação na qual os itens são


examinados um de cada vez. Essa busca presumivelmente opera em uma taxa de 40
milissegundos por item, o que é rápido demais para que as pessoas se deem conta dela
(Stemberg,1966).

A recuperação de um item na memória de operação, pode depender da activação


daquele item atingir um nível crítico. Ou seja, decidimos se um determinado número
esta na memória de operação se ele estiver acima de um nível crítico de activação, e
quanto mais itens estiverem na memória de operação menos activação existe para
qualquer um deles (Monsell,1979).

4.2. MEMÓRIA A CURTO PRAZO

Este estágio, dura um pouco mais de tempo (por volta de 30 segundo), o suficiente
para se decidir se a informação recebida tem valor para ser guardada. Em caso negativo,
ela é descartada, ou em outras palavras, é esquecida. Se voce telefonar a várias lojas
para saber se tem um determinado produto do seu interesse, não conseguirás lembrar-se
de todos os números telefónicos durante muito tempo. Nem irias querer lembrar esse
tipo de informação, pois tal tarefa, seria perca de tempo esforço. Contudo, algumas
informações provenientes deste estágio de memória de curto prazo, são importantes o
suficiente merecendo ser continuamente registadas devendo ainda ser transferidas para o
terceiro e ultimo estágio.

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4.3. MEMÓRIA A LONGO PRAZO

Esta envolvida quando a informação precisa ser retida por intervalos tão curtos
quanto alguns minutos (por exemplo, algo dito anteriormente numa conversa) ou
durante uma vida inteira (tais como as memórias de infância de um adulto). A
recordação de experiencias pessoais é chamada de memória autobiográfica.

A memória a longo prazo irá distinguir novamente tres estágios de memória:


Codificação, Armazenamento, e Recuperação.

Codificação: Significado da codificação, para material verbal, a representação


dominante da memória de longo prazo não é acústica ou visual e sim baseada nos
significados dos itens.

A codificação dos itens de acordo com o seu significado ocorre mesmo quando os
itens são palavras isoladas, mas é mais notável quando eles são frases. Vários minutos
depois de ouvir uma frase, a maior parte do que conseguimos recordar ou reconhecer é o
significado da frase.

Vamos supor que voce ouvisse a seguinte frase: "O autor enviou uma longa carta ao
comité". As evidencia indicam que dois minutos depois de ouvi-la, a probabilidade de
voce saber se ouviu aquela frase ou outra com o mesmo significado- uma longa carta foi
enviada ao comité pelo autor - seria a mesma que a de acaso (Sachs,1967).

Embora o significado possa ser o modo dominante de representar material verbal na


memória de longo prazo, as vezes codificamos também outros aspectos. Podemos, por
exemplo, memorizar poemas e recita-los palavras por palavras. Nestes casos,
codificamos não apenas o significado do poema, mas as palavras exactas em si.

Também podemos usar um código fonólogico na memória de longo prazo.Quando


voce recebe um telefonema e a pessoa do outro lado diz "Aló", muitas vezes
reconhecemos a sua voz. Num caso desse tipo, voce deve ter codificado o som da voz
daquela pessoa na memória de longo prazo. Assim a memória de longo prazo possui um
código preferencial para a material verbal (isto é, significado), mas outros códigos
podem igualmente ser usados.

Recuperação: Muitos casos de esquecimento da memória de longo prazo resultam


da perda de acesso á informação e não da perda de informação propriamente dita. Ou
seja, uma memória fraca muitas vezes reflecte uma falha de recuperação ao invés de
uma falha de armazenamento. (Note que isso é diferente da memória de operação, na
qual o esquecimento é resultado de desaparecimento ou substituição e onde geralmente
considera-se quê a recuperação não apresenta problemas).

Armazenamento: O facto de que parte do esquecimento se deve as falhas de


recuperação não significativa que todo o esquecimento se deve a isso. Parece muito
improvável que tudo o que já aprendemos ainda esteja ali, na memória esperando pela

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pista de recuperação certa. É praticamente que se perca alguma informação no
armazenamento (Loftus, 1980).
O armazenamento na memória de longo prazo permanente é quase sempre localizado
na córtex, particularmente nas regiões onde a informação sensorial é interpretada
(Squire, 1992; Zola-Morgan e Squire, 1990).

Interação entre codificação e recuperação, dois outros factores de codificação


também aumentam as chances de recuperação bem- sucedidas:
a) Organização a informação no momento da codificação.
b) Garantir que o contexto em que a informação é codificada seja semelhante aquele no
qual ela é recuperada.

Organização: Quanto mais organizamos o material que codificamos, mais fácil é a


recuperação.
Contexto: É mais fácil recuperar um determinado facto ou episódio, se estivermos no
mesmo contexto em que o codificamos (Estes,1972). Por exemplo, certamente que a sua
capacidade de recuperar os nomes de seus colegas do ensino primário melhoraria se
voce caminhasse pelos corredores de sua escola.

O contexto nem sempre é externo ao individuo. Ela pode incluir o que esta
acontecendo dentro de nós quando codificamos a informação, ou seja, nosso estado
interno.

Factores Emocionais no Esquecimento, os resultados das pesquisas sugerem que a


emoção pode influenciar a memória de longo prazo de cinco maneiras distintas.
Ensaios, memórias instantaneas, interferencia na recuperação por ansiedade, efeitos de
contexto e repressão.

4.4.1. ENSAIO

A ideia mais simples é que tendemos a pensar mais sobre situações


emocionalmente carregadas, tanto negativas como positivas, do que sobre situações
neutras. Ensaiamos e organizamos mais as memórias estimulantes do que as memórias
mais amenas.
Muitos pesquisadores tinham descoberto que a memória é melhor para situações
emocionais do que para situações desprovidas de emoção (Neisser, 1982; Rapaport,
1942).

4.5.MEMÓRIA INSTANTÂNEA

A emoção também pode afectar a memória através de memórias instantaneas, uma


memória instantanea, é um registo vivido e relativamente permanente das circunstancias
em que soubemos de um evento significativo carreagado de emoção.

Interferncia na recuperação por ansiedade, também existem casos em que emoções


negativas obstruem a recuperação, o que nos leva a terceira maneira de a emoção afectar

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a memória,Uma experiencia pela qual passam muitos estudantes uma vez ou outra
ilustra esse processo.
Voce esta fazendo uma prova em relação não esta muito confiante, voce mal
consegue entender a primeira pergunta, quanto menos responde-la, aparecem sinais de
pánico. Embora a segunda pergunta não seja realmente tão dificil, a ansiedade
provocada pela primeira se difunde para essa. quando chega a hora de ler a terceira
pergunta, não faria diferença se ele apenas perguntasse seu número de telefone. Não há
como responde-la: voce esta em pânico.

O que acontecendo com a memória aqui?. A dificuldade em lidar com a primeira


pergunta, gerou ansiedade. A ansiedade muitas vezes é acompanhada de pensamentos
impróprios tais como: "eu não vou passar" "ou todo mundo vai achar que sou burro".
Esses pensamentos preenchem nossa consciência e prejudicam as tentativas de
recuperar as informações relevantes para a pergunta; isto talvez explique porque a
memória falha. Segundo essa concepção, a ansiedade não causa diretamente a falha de
memória ; ela causa ou está a associada a pensamentos alheios, e estes pensamentos
provocam falha de memória ao interferirem na recuperação (Holmes, 1974).

Efeitos de contexto: A emoção também pode afectar a memória atravéz de um


efeito de contexto. Como assinalado anteriormente, a memória é melhor quando o
contexto no momento da codificação. Como nosso estado emocional durante a
aprendizagem é parte do contexto, se o material que estamos aprendendo nos provoca
tristeza, talvez possamos melhor recuperar esse material quando nos sentimos tristes
outra vez.

Repressão: Uma outra concepção da emoção e da memória, a teoria freudiana do


inconsciente, introduz novos princípios. Freud sugeriu que algumas experienciam
emocionais das efancia são tão traumáticas que permitir-lhes acesso á consciência
muitos anos depois faria o indivíduo ser totalmente dominado pela ansiedade. Diz-se
que estas experiencias traumáticas estão reprimidas, ou guardadas no inconsciente, e só
podem ser recuperadas quando parte da emoção associada a elas é abrandada. A
repressão, portanto, representa a falha de recuperação derradeira: o acesso às memórias-
alvo está activamente bloqueado.

5. QUADRO 1 - ALGUMAS DIFERENCAS ENTRE OS TRES TIPOS DE


ARMAZENAMENTO

COMPARACAO ENTRE OS ARMAAZENAMENTOS ESNSORIAL,


A CURTO-PRAZO E A LONGO PRAZO
Critérios Sensorial Curto-prazo Longo- prazo
Distintivos
Material Padrões sensorial Material significado Material
Armazenado não analisados no significativo
seu conteúdo interpretado
Tempo de Cerca de 0,5 Cerca de 1 minuto Horas, dias,
armazenamento segundos minutos, se repetido semanas, meses,
anos
Capacidade Todos os dados Cerca de 8 unidades Praticamente
registados pelos ilimitada
órgãos sensoriais

17
Atenção necessária Nenhuma Alguma Moderada
para inserir os
dados
Formas de Codificação Material verbal Material verbal
codificação do paralela á codificado pelo codificado em
material experiencia som, forma ou termos semântico
sensorial icónica4, significado
ecóica5,etc.
Críterios distintivos Sensorial Curto-prazo Longo-prazo

Processo de Material recuperado Material fácil e Dificuldade variável,


recuperação através da atenção, rapidamente muitas vezes é
automaticamente recuperado durante utilizada uma
transferido para o cerca de1 minuto estratégia de
armazenamento a resolução de
curto-prazo problemas
Falhas na
codificação,
codificação
Causas do Deterioracao Deterioracao inadequada ou
esquecimento Interferência inexacta, ou na
recuperação
interferência,
esquecimento
motivado

6. AS ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA MEMÓRIA

Adquirem o caracter de lembranças fictícias, são as formas mais comuns,


elementos falsos do núcleo da imagem mnésica, coisas não verdade olhamos por algo e
vemos outra coisa, trazemos as lembranças para transformar o objecto ex: vejo na
caneca um gato eu gato.

Alucinações mnémicas- Produções psíquicas, características de lembranças reais,


lembranças representações que se lembra, lembrança que se evidencia.

Fabulações- Consiste no relato de coisas que nunca aconteceram, resultam de


uma alteração na fixação e incapacidade de reconhecer como falsas as imagens
produzidas fantasias.

Mitologia: Tem prazer em mentir.

O Fenómeno do já visto, Consiste no facto do individuo ter a impressão de que o


que vê já ter visto, vivido Ex: estar no deserto e ver comida.
4
do grego eikón, que significa “imagem”

5
do grego ekhó, que significa “repetido”

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O fenómeno do nunca visto, É o contrario do fenómeno do já visto, ter a impressão de
que o que vê nunca ter visto, vivido. Ex: chegar em casa e ter a percepcao de nunca ter
convivido com a sua família.

Criptomnésia, É um falseamento de memória, recontar, pode contar uma história


como nova mas sendo a mesma. Ex: o bêbado conta a mesma estória muitas vezes.
Ecmnésia, Consiste na revivência muito intensa, as vezes de duração breve, coisas que
aparentemente esquecidas e de repente aparece como sendo novo.

7. PERTURBAÇÕES DA MEMÓRIA

Entendem-se por perturbações mentais e comportamentais condições clinicamente


Significativas caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor (emoções)
ou por comportamentos associados com a angústia pessoal e/ou deterioração do
funcionamento.

As perturbações mentais e comportamentais não são apenas variações dentro da


escala do «normal», mas sim fenómenos claramente anormais ou patológicos. Uma
incidência de comportamento anormal ou um curto período de anormalidade do estado
afectivo não significa em si mesmo a presença de perturbação mental ou comporta-
-mental, Para serem classificadas como perturbações, é preciso que essas anormalidades
sejam continuadas ou recorrentes e que resultem numa certa deterioração ou perturba-
-cão do funcionamento pessoal numa ou mais esferas da vida.

Estes problemas caracterizam-se também por sintomas e sinais específicos e,


geralmente, seguem um curso natural mais ou menos previsível, a menos que
ocorram intervenções. Nem todas as alterações denotam perturbação mental.

Amnésia pode ser entendida como sendo uma perda parcial ou total da memória,
uma capacidade funcional de recordação, um passado pessoal, provocadas por conflitos
ou traumatismo psicológico. Por outro lado, amnésia pode também ser motivada por
choques cerebrais, podendo tal acontecer por pancada na cabeça.

Hipermnesia -É um exagero patológico de algumas recordações. Quer isto dizer, é o


aumento excessivo das capacidades memoristicas que um individuo possa manifestar.
Hipomnésia- É o contrário de hipermnésia, isto é, a diminuição das capacidade de
memorização. Quando a hipomnésia se acentua ou se grava, provoca a chamada
amnésia.
Hipermoesia- Perda de reprodução antes e depois da perda da capacidade de fixar,
conservar, de evocar.
Amnésia- retrograda O individuo lembra os factos anteriores e esquece os que vem.
Amnésia-transitória não lembra-se do que aconteceu no acidente, durante o processo
do acidente, perde-se as representações do que acontece.
Amnésia lacunar- Pré mórbido normal, pode acontecer a qualquer pessoa e se for
frequente é patológico, para tratar um paciente assim, tem que se ter em conta os fatores
históricos, socio- culturas.
Amnésia infantil- É uma incapacidade de recordar acontecimentos dos dois ou três de
vida devido a repressão, três primeiros anos.

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7.1. A AMNÉSIA DISSOCIATIVA

A amnésia dissociativa divide-se em duas categorias principais com base na


extensão da perda de memória:
A amnésia dissociativa global, afeta as informações autobiográficas obtidas
durante um longo período. A amnésia dissociativa circunstancial, envolve as memórias
de acontecimentos traumáticos específicos, como um acidente de carro ou um crime
violento. Os dois são conseqüência dos efeitos de estresse extremo no cérebro.

As pessoas com uma amnésia dissociativa têm, habitualmente, uma ou mais


lacunas de memória que se estendem de poucos minutos a algumas horas ou dias. No
entanto, registam-se algumas lacunas de memória que envolvem anos ou inclusive a
vida inteira. Usualmente os períodos confinantes com a lacuna de memória costumam
ser claros.

A incidência da amnésia dissociativa é desconhecida, mas a perturbação é mais


frequente nos adultos. A amnésia é mais frequente em pessoas que se encontraram
envolvidas em guerras, acidentes ou desastres naturais.

A incapacidade de um indivíduo se recordar de determinados acontecimentos,


geralmente, mediante episódios de forte natureza emocional e afectiva, denomina-se por
amnésia dissociativa. Sobressaem vários tipos de amnésia: localizada, selectiva,
generalizada, contínua e sistematizada.

8.TIPOS DE PERTURBAÇÃO DA MEMÓRIA

Na amnésia localizada, o sujeito não consegue recordar acontecimentos que


aconteceram durante um período limitado de tempo, em geral as primeiras horas após
uma ocorrência profundamente perturbadora (por exemplo: o sobrevivente que saiu
ileso de um acidente automobilístico no qual um membro da família morreu, pode não
ser capaz de recordar o que aconteceu desde o momento do acidente até 2 dias mais
tarde).

Na amnésia selectiva, a pessoa consegue recordar alguns, mas não todos os


acontecimentos durante um período limitado de tempo (por exemplo: um veterano de
guerra consegue recordar apenas algumas partes de uma série de experiências de
combates violentos que viveu).

Outros Tipos de Amnésia, são: generalizada, contínua e sistematizada, essas são


menos comuns. Na amnésia generalizada, o fracasso em recordar abrange toda a vida
da pessoa. A amnésia contínua é definida como uma incapacidade de recordar
acontecimentos subsequentes a um momento específico (inclusive) até o presente.
A amnésia sistematizada, representa a perda de memória para certas classes de
informações, tais como todas as recordações envolvendo a própria família ou uma

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determinada pessoa. O facto de "um sobrevivente que sai ileso de um acidente de viação
em que morreu um membro da família, não ser capaz de recordar o que aconteceu"(
amnésia dissociativa localizada), no meu ponto de vista, explica-se da seguinte maneira

8.1. OBSERVAÇÃO

Todos estes transtornos da memória devem ser conhecidos pelos profissionais da


educação, pelo facto de os mesmos serem capazes de complicar deste ou daquela forma
o processo de ensino- aprendizagem, e limitar os conhecimentos dos educandos no
processo.
Isto quer dizer por outro lado, que o profissional da educação deve ter
conhecimentos de vários métodos e técnicas, usar vários mecanismos que possibilitam
os alunos ultrapassar as dificuldades encontradas dentro do sistema educativo. Estes só
são resultados em caso muitos raros, logo, necessário se tornam que o mesmo
desenvolva adequadamente as suas capacidades memoristicas.

8.2. TIPOS

Visualmente. Pode haver falha no reconhecimento de cores (agnosia cor),


compreender a linguagem escrita (alexia e dislexia), números (Discalculia ou
discalculia) ou dificuldade em reconhecer rostos conhecidos (prosopoagnosia).
Audição. Dificuldade de reconhecimento de palavras auditivo (Wernicke, afasia
sensorial), ou os sons da música (amusia).
Toque. Estereognosia, incapacidade de reconhecer objetos pelo tato.
a. Corpo. Incapacidade de reconhecer metade do corpo
(hemisomatognosia) ou negação da existência de qualquer lesão
parte afetada (anosognosia).
b. Ou apraxia motora. Difícil de imitar seqüências de movimentos ou tarefas motoras,
tais como desenho ou vestir.

4. Cryptomnesia-Também chamado de reminiscência. A memória evocada não é


reconhecido como tal e tomá-lo como algo novo e original. A pessoa faz uma
comentário espirituoso, escrever uma melodia memorável, desconhecendo ele está
citando (plagiando) ao invés de fazer algo original. É associadas às idéias, ao contrário
do Jamais vu, seria um fenômeno perceptivo.

5. Alomnesia.O conteúdo da memória para o estado emocional de individual. Isto é


assim, no decurso das depressões em que tudo é torna-se cinza, monótona e acusador,
ou no curso da paranóia Ciumento, que muito do passado dos trabalhos individuais
ativamente na sistematização delirante Jealous.

6. Conspiracy. Falsificação de memória que aparece em um estado de consciência


lúcido e geralmente associada com amnésia orgânica. A pessoa evoca uma história
falsa sobre acontecimentos passados, geralmente relacionados com a sua biografia
própria, muitas vezes em resposta a perguntas do examinador. Ele parece não acreditar
no que ele diz, sem ter consciência com seus erros e não há intenção de enganar o
ouvinte, mas sim para preencher o vazio causado pela sua amnésia. O enredo é tão
típico da síndrome de Korsakoff e na demência. Quando você recebe é mais comum nas
fases iniciais que na fase crônica da doença. Eles podem aparecer como uma fenômeno

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passageiro ou em casos raros pode durar anos. Conspiracoes desaparecer para melhorar
a mnésia.

Podemos distinguir 2 tipos de confabulações: A Amnéstica ou conspiração


situacional: O paciente é normalmente confabulações espontânea, mas para
responder a perguntas sugestivo do examinador. Então, até histórias sobre
comportamentos e experiências que foram esquecidos, tentando preencher os defeitos
graves sua memória é curta confabulação em conteúdo e se refere a um passado recente

9. TEORIAS SOBRE O ESQUECIMENTO E PERTURBAÇÕES DA


MEMÓRIA

O esquecimento enquanto incapacidade de recuperação: Lesões cerebrais podem


dar origem a certas perturbações da memória. Uma delas é a chamada amnésia antero-
retrogada, em que a aptidão do paciente para fixar material na memória a longo prazo é
perturbada. A outra é a amnésia retrogada, a perda das recordações de acontecimentos
ocorridos imediatamente antes da lesão e que é atribuida a uma perturbação do traço
mnésico.

O traço mnésico: o esquecimento enquanto desaparição progressiva do traço


mnésico e enquanto distorção do traço mnésico:
A primeira experiencia sobre a hipótese da variação do traço diz respeito a memória de
forma perceptual. Os indivíduos examinavam uma forma assimétrica, tal como a que se
apresenta á esquerda da figura. Cada indivíduo era então solicitado a reproduzir
repetidamente essa forma. Depois de cada reprodução, o pesquisador examinava as
figuras novamente desenhadas, procurando mudanças. A série de desenhos da figura
mostra uma progressiva tendencia evolutiva no sentido de uma mais simétrica. Neste
caso, a memória de forma perceptual parece modificar-se na direcção prevista pela lei
da simetria.

10. O ESQUECIMENTO ENQUANTO CONSEQUÊNCIA DE UMA


MOTIVAÇÃO INCONSCIENTE

Com efeito certas actividades novas podem favorecer a retenção de actividades


antigas por um efeito de transferências. Se é verdade que, de um modo geral se verifica
uma inibição, nem sempre é fácil prever com exatidão se uma actividade particular terá
uma Acão inibidora ou facilitadora.

A existencia da inibição retroativas salienta o facto de que o esquecimento não


é, provavelmente, um problema passivo (segundo essa concepção as lembranças
enfraqueceriam progressivamente como uma velha fotografia amarelece com o passar
dos anos), está ligado, mais provavelmente, a existencia de fenómenos activos de
inibição. É nessa mesma perspectiva que se pode conceber dos factores afectivos. Para
Fred existe no psiquismo uma força que se repele ou oprime no inconsciente os traços
de ocontecimentos ou os pensamentos cuja lembranças recalcadas.

As perturbações da memória mais frequentes têm origem em problemas orgânicos


em resultado, por exemplo, de traumatismos cranianos ou acidentes vasculares
cerebrais. Acontece também serem uma característica do estado de eminencia.

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São descritos vários tipos: na amnésia localizada, a pessoa é incapaz de recordar
acontecimentos de um período de tempo circunscrito, geralmente as primeiras horas
após algo perturbador – por exemplo, um sobrevivente ileso de um acidente de viação
em que morreu um membro da família pode não ser capaz de recordar, até dois dias
mais tarde, o que aconteceu; na selectiva a pessoa pode recordar só alguns
acontecimentos num período de tempo – um veterano de guerra pode lembrar-se só de
algumas partes de uma série de combates violentos

Há ainda três outros tipos de amnésia menos comuns. A generalizada tem a ver
com a incapacidade de recordar toda a vida. São as pessoas com esta perturbação que
costumam aparecer na polícia ou na urgência hospitalar. Já a amnésia contínua implica
falta de capacidade de recordar a partir de um ponto no tempo. E a sistematizada afecta
a perda de memória em relação a certas categorias de informação, como todas as
recordações relativas à família ou uma pessoa em particular.

11. IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA NO PROCESSO EDUCATIVO

A memória é muito importante para a vida de todos os homens no processo de


aprendizagem, de vida ou de realização qualquer actividades pois, é justamente a
memória que nos permite fixar, conservar, recordar ou reproduzir tudo o que por nós foi
vivido no passado.
Para os profissionais da educação, este fenómeno psíquico adquire maior importância,
porque:
O profissional da educação, só a sucesso no seu desempenho, se tiver
conhecimentos práticos, teóricos anteriormente adquiridos. Se o mesmo for capaz de
realizar os conhecimentos adquiridos no momento da realização das suas tarefas, de
acordo com especificidades correspondente as dificuldades que forem detetadas pelos
alunos.
Se for capaz de produzi-los e utiliza-los na pratica profissional, realizando assim e
de modo adequado, os conteúdos correspondentes aos níveis dos alunos.
Daí, podemos compreender que sem a utilização da memória de modo adequado,
nada de melhor pode haver no trabalho profissional, capaz de eliminar as diversas
dificuldades de aprendizagens que aparecem no processo de ensino-aprendizagem.

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CONCLUSAO

Conclui que a memória é muito importante para a vida de todos os homens no


processo de aprendizagem, de vida ou de realização qualquer actividades pois, é
justamente a memória que nos permite fixar, conservar, recordar ou reproduzir tudo o
que por nós foi vivido no passado. Principalmente Para os profissionais da educação,
este fenómeno psíquico adquirem maior importância, porque:
O profissional da educação, só a sucesso no seu desempenho, se tiver conhecimentos
práticos, teóricos anteriormente adquiridos. Se o mesmo for capaz de realizar os
conhecimentos adquiridos no momento da realização das suas tarefas, de acordo com
especificidades correspondente as dificuldades que forem detetadas pelos alunos.

Vimos que na amnésia localizada, o sujeito não consegue recordar acontecimentos


que aconteceram durante um período limitado de tempo, em geral as primeiras horas
após uma ocorrência profundamente perturbadora (por exemplo: o sobrevivente que
saiu ileso de um acidente automobilístico no qual um membro da família morreu, pode
não ser capaz de recordar o que aconteceu desde o momento do acidente até 2 dias mais
tarde).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 MANUELA MONTEIRO, MILICE RIBEIRO DOS SANTOS, Psicologia Porto


editora, 2005;
 AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION:Manual de diagnostico e
estatística das perturbações mentais DSM-IV, 4ª ed, editora climepsi,2004,p.98-
99.
 MANUELA PESSANHA, SÍLVIA BARROS, RUTH SAMPAIO CARLA
SERRAO, SOFIA VEIGA, SÉRGIO COSTA ARAÚJO Mária, psicologia da
Educacao,Colecção universal, plural Editores, 2010

MARIA ANTÓNIA, ABRUNHOSA MIGUEL LEITÃO,Psicologia 12º ano,

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