PPC Psicologia 2023 - Modelo Nico

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PSICOLOGIA

SANTA MARIA
2023

1
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DO CURSO

CAMPUS DE OFERTA:Campus Sede

NOME DO CURSO: Psicologia - Bacharelado

TÍTULO CONFERIDO: Bacharel (a) em Psicologia

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO/RENOVAÇÃO:

Autorizado pela Resolução CONSU/UFSM n. 35 de 24/07/1996. Reconhecido pela Portaria


MEC n. 58 de 11/01/2005. Renovação de Reconhecimento pela Portaria MEC n. 211 de
25/06/2020 publicada em 07/07/2020.

TURNO: Integral

CARGA HORÁRIA MÍNIMA: 4.000 horas

DURAÇÃO: 10semestres

VAGAS: 35

SEMESTRE DE INGRESSO: 1º semestre

FORMA DE INGRESSO: A primeira forma de acesso aos cursos da Universidade Federal


de Santa Maria ocorre mediante seleção pelo SISU e/ou mediante processo seletivo
específico. Também é possível ingressar no Curso por meio de editais de Ingresso/Reingresso.

IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO: 2023/1


Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................................................... 8
3 PERFIL DO EGRESSO E ÁREAS DE ATUAÇÃO ............................................................................... 9
3.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO ............................................................. 11
4 CURRÍCULO ........................................................................................................................................... 12
4.1 DADOS DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................. 12
4.2 MATRIZ CURRICULAR .......................................................................................................................... 13
4.3 SEQUÊNCIA ACONSELHADA .............................................................................................................. 15
4.4 ADAPTAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................................ 17
4.5 TABELA DE EQUIVALÊNCIAS ............................................................................................................. 18
4.6 TABELA DE PRÉ-REQUISITOS ............................................................................................................. 20
5 PAPEL DOCENTE E ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS............................................................ 23
5.1 PAPEL DOS DOCENTES NO CURSO .................................................................................................... 23
5.2 RELAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS ADOTADAS E O DESENVOLVIMENTO
DOS CONTEÚDOS ABORDADOS NO PROCESSO FORMATIVO..................................................... 23
5.2.1 Tecnologias Digitais de Comunicação no processo de ensino-aprendizagem...................................... 25
5.2.2 Atendimento à Política de Extensão no âmbito do curso ...................................................................... 26
5.3 APOIO AO DISCENTE E ACESSIBILIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................ 26
6 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................... 29
6.1 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ..................................................... 29
6.2 AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................ 30
7 NORMAS DE ESTÁGIO E DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO ................................ 31
7.1 NORMAS DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO .............................................................................................. 31
7.1.1 Serviço de Psicologia do Curso de Psicologia/UFSM: Clínica de Estudos e Intervenções em
Psicologia................................................................................................................................................... 32
7.2 NORMAS DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .................................................................................... 39
7.3 NORMAS DE TCC.................................................................................................................................... 41
7.3.1 Das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso............................................................................. 42
7.3.2 Da orientação acadêmica ......................................................................................................................... 42
7.3.3 Do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 43
7.3.4 Da avaliação .............................................................................................................................................. 44
7.3.5 Da composição da banca avaliadora ....................................................................................................... 44
7.3.6 Das disposições gerais .............................................................................................................................. 45
8 CORPO DOCENTE, TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E DE APOIO .............................................. 46
8.1 ATUAÇÃO DO COORDENADOR .......................................................................................................... 46
8.2 ATUAÇÃO DO COLEGIADO ................................................................................................................. 47
8.3 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ......................................................... 49
8.4 ATUAÇÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................. 53
8.5 UNIDADES DE APOIO PEDAGÓGICO ................................................................................................. 54
9 RECURSOS MATERIAIS ...................................................................................................................... 56
9.1 LABORATÓRIOS ..................................................................................................................................... 56
9.2 SALAS DE AULA E APOIO .................................................................................................................... 57
9.3 SALAS DE COORDENAÇÃO ................................................................................................................. 57
9.4 GABINETES PARA PROFESSORES ...................................................................................................... 57
9.5 BIBLIOTECAS .......................................................................................................................................... 57
9.6 AUDITÓRIOS ........................................................................................................................................... 58
9.7 ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA ............................................................................................................... 58
10 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................................................... 59
10.1 1º SEMESTRE ........................................................................................................................................... 59
10.2 2º SEMESTRE ........................................................................................................................................... 65
10.3 3º SEMESTRE ........................................................................................................................................... 70
10.4 4º SEMESTRE ........................................................................................................................................... 76
10.5 5º SEMESTRE ........................................................................................................................................... 83
10.6 6º SEMESTRE ........................................................................................................................................... 90
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10.7 7º SEMESTRE ........................................................................................................................................... 96


10.8 8º SEMESTRE ......................................................................................................................................... 100
10.9 9º SEMESTRE ......................................................................................................................................... 103
10.10 10º SEMESTRE ....................................................................................................................................... 105
APÊNDICE A - LISTAGEM DOS NOMES DAS DISCIPLINAS EM LÍNGUA INGLESA ......... 107
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 109
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1 APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Atualização da Proposta Curricular do Curso de Psicologia


realizou-se a partir do então vigente Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia, que foi
originalmente estabelecido a partir de estudos feitos com base em pareceres técnicos de
comissões de especialistas de ensino de Psicologia, apresentados em três ocasiões:
- A primeira - quando do pedido de autorização do curso (Parecer técnico no 578/98 -
DEPES/Sesu/MEC, encaminhado ao Magnífico Reitor da UFSM através do ofício no 24511,
de 02 de abril de 1998, assinado pelo Gerente de Projetos, Sr. Cid Gesteira);
- A segunda - quando do encaminhamento de PARECER FINAL (Processo no
25000.019888/97-31, emitido em 14/10/1999);
- E, a terceira ocasião - quando do encaminhamento do RELATÓRIO DE
AVALIAÇÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO EM
PSICOLOGIA, recebido pela PROGRAD-UFSM em 23/11/2001. Além das referidas
sugestões, foram levados em conta desdobramentos das novas diretrizes curriculares, bem
como o projeto político pedagógico da UFSM.
Para acompanhar o constante desenvolvimento do campo da Psicologia, tanto no
campo científico quanto profissional, foram realizados debates e reflexões entre 2018 e 2022,
buscando um ajuste entre a formação e a atuação. Ainda que a formação profissional vincule-
se ao amadurecimento e à formação pessoal, sabe-se que o currículo deve estar alinhado com
as demandas e movimentos atuais presentes na sociedade, incluindo fatores que interferem, de
modo direto, na relação que se estabelece com o objetivo de estudo da Psicologia.
Nessa perspectiva, a Proposta de Atualização Curricular do Curso de Psicologia foi
construída pelos docentes e discentes do Curso a partir da discussão e reflexão sobre a história
e o cotidiano de desenvolvimento das aulas, estágios e outras atividades formativas, e do
estudo de documentos que orientam sobre a formação universitária na UFSM e a formação
em Psicologia, destacando-se os seguintes: Projeto Pedagógico da UFSM, Projeto de
Desenvolvimento Institucional 2016-2026 da UFSM, Política de Extensão da UFSM
(Resolução n. 06/2019/UFSM) e Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação em Psicologia. A partir disso, a presente proposta de atualização inclui alterações
na oferta das disciplinas e na estruturação dos estágios formativos, e acrescenta a extensão

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universitária no currículo obrigatório, a fim de melhor responder às demandas e diretrizes


atuais sobre a formação universitária em Psicologia.
O trabalho de elaboração do presente Projeto de Atualização da Proposta Curricular do
Curso de Psicologia da UFSM justifica-se principalmente pela necessidade de ajuste às
demandas e diretrizes atuais sobre a formação universitária em Psicologia, destacando-se a
necessidade de incorporar à formação em Psicologia as orientações que constam em
documentos de referência que foram editados e publicados após a construção do currículo
então vigente, destacando-se o Projeto de Desenvolvimento Institucional 2016-2026 da
UFSM, a Política de Extensão da UFSM, aprovada em 2019 e as Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia aprovada em 2011. A publicação
destes documentos exigiu reformulações nas disciplinas (conteúdo programático, bibliografia
e/ou da carga horária) e na estruturação dos estágios obrigatórios básicos e específicos,
definindo-se os eixos estruturantes da formação generalista do núcleo comum, bem como as
ênfases curriculares.
O curso está estruturado em dois níveis: um núcleo comum, organizado em torno de
eixos estruturantes, capazes de agrupar conhecimentos, competências e habilidades básicas
para todo e qualquer profissional de Psicologia e compatíveis com os demais cursos do país e,
em segundo nível, constituído por duas ênfases curriculares de concentração e
aprofundamento de estudos. As ênfases curriculares são a clínica e o campo
socioinstitucional.
Considerando a demanda por uma maior eficiência do núcleo comum, bem como das
ênfases curriculares, as cargas horárias foram redimensionadas, bem como algumas grades de
disciplinas (criação e extinção) esperando, assim, atender mais efetivamente à proposta
formativa do Curso. Tal estratégia se coaduna com o Projeto Pedagógico da UFSM, cuja
preocupação tem sido a de criar dispositivos que permitam uma maior flexibilização dos
currículos dos cursos de graduação.
Com efeito, as reformulações dos conteúdos programáticos das disciplinas, a
eliminação de disciplinas, a criação de outras, bem como o acréscimo de horas às atividades
prático-formativas são as providências que a equipe formada pelo Núcleo Docente
Estruturante tomou para atualizar o projeto do Curso, conforme Resolução UFSM 043/2019,
tendo em vista a necessidade de contemplar áreas clássicas de investigação e intervenção,

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assim como a de propiciar um acesso equilibrado às diferentes perspectivas em Psicologia. O


conjunto de alterações provoca algumas mudanças na proposta do Curso, que demandará
atenção à adaptação curricular necessária às turmas em andamento. Algumas disciplinas
eliminadas poderão compor aproveitamento de créditos pela equivalência de conteúdos.
Destaca-se o incremento nas atividades extensionistas que, juntamente com o ensino e a
pesquisa, coloca-se como dimensão-chave no processo de ensino-aprendizagem. Assim, as
alterações ocorrem para promover uma formação em Psicologia generalista, plural e voltada
para as demandas sociais, clínicas e políticas, resultando em uma qualificação alinhada aos
movimentos sociais pulsantes e exigentes.
As modificações aplicadas neste Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
potencializam a inserção local e regional do egresso, uma vez que sua formação está alinhada
às Diretrizes de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Santa Maria. Toma-
se como ponto de partida a relação indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, uma vez
que um ensino de qualidade concatena essa integração de forma clara e notória para o
estudante. Dessa forma, as novas metodologias, aprendidas, recriadas e aplicadas nos
diferentes campos psicológicos refletem a operacionalização de como as Políticas de Ensino,
Pesquisa e Extensão podem ser integradas. Seguem-se a transversalidade e a
interdisciplinaridade, elementos inerentes da Psicologia, uma vez que a Psicologia interage
com inúmeros campos do conhecimento, a saber, a Assistência Social, Direito, Enfermagem,
Medicina, Terapia Ocupacional, Pedagogia, entre outros. A inovação curricular que consta
neste projeto tem sido aplicada no dia a dia na inserção de temas emergentes que se
transformam em pesquisas aplicadas. A formação humanista e inclusiva está proposta a partir
de uma ética das relações, que está presente tanto nas diretrizes curriculares quanto na
transmissão do cuidado inerente à profissão do psicólogo. Contando com formação
continuada de excelência dos docentes, que além de titulação acadêmica reconhecida, a
maioria é pesquisador de diversos programas de pós-graduação. Ainda, a atuação dos
docentes em reconhecidos espaços científicos garantem a interlocução dos discentes com o
desenvolvimento científico e tecnológico, a partir do contato com pesquisas realizadas in loco
ou multicentros, como também o fortalecimento da relação ensino-pesquisa e da relação entre
desenvolvimento científico e atuação. A qualificação continuada e internacionalização no
campo acadêmico ocorrem a partir da interlocução de docentes e estudantes em atividades de

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pesquisa também no exterior, participando de programas de mobilidade acadêmica, como


também em editais de colaboração entre universidades nacionais e internacionais,
potencializando a formação do acadêmico e sua capacidade de vencer desafios. Por fim, a
extensão se fortalece com a curricularização das atividades de extensão preconizada pela
Política de Extensão da UFSM, colocando o acadêmico em contato com os desafios da
atuação, possibilitando a compreensão dos fatos e fenômenos e a solução de problemas, com
o envolvimento de inúmeras áreas correlatas. Tais elementos potencializam a empregabilidade
do egresso do curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria.

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2 OBJETIVOS

- Oferecer formação básica e sólida capaz de permitir ao psicólogo analisar


comparativamente conceitos, instrumentos de análise, de investigação e de intervenção a
partir de diferentes sistemas psicológicos; possibilitando, dessa forma, ao profissional, o
desenvolvimento de diversificadas posições de seu olhar frente a uma problemática seja ela
socioinstitucional ou individual;
- Proporcionar visão crítica e ampliada das possibilidades de atuação do psicólogo,
permitindo que o mesmo possa identificar e levantar estratégias para a solução de problemas
relevantes junto à sociedade, envolvendo-se, de forma efetiva, nas mudanças sociais.
- Contemplar, na formação, a interdisciplinaridade como requisito para a
compreensão dos problemas em suas várias perspectivas de análise; possibilitando que o
egresso articule a sua atuação profissional, de forma qualificada, em qualquer área de
conhecimento, e que o mesmo desenvolva um entendimento mais diversificado dos
fenômenos encontrados no indivíduo e em nossa sociedade;
- Capacitar para o exercício do pensamento analítico, crítico, reflexivo e lógico,
necessário ao enfrentamento das dificuldades que emergem do contexto clínico e da realidade
social que o egresso irá enfrentar;
- Proporcionar ferramentas crítico-analíticas para a identificação de situações de
opressão e desigualdades de gênero, raça, sexualidade e deficiência, bem como capacitar para
o exercício de ações afirmativas direcionadas, em especial, ao racismo, machismo,
LGBTIfobias, capacitismo e classismo.
- Integrar os conteúdos teóricos e as atividades práticas, por meio dos estágios
formativos e disciplinas integrativas, beneficiando não somente o egresso por meio da
aquisição de conhecimento, fundamental para sua atuação profissional, mas também, e
principalmente, beneficiando a sociedade com a qual interage.

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3 PERFIL DO EGRESSO E ÁREAS DE ATUAÇÃO

O Curso de Graduação em Psicologia da UFSM está direcionado para a atuação


profissional, oferecendo subsídios teóricos e experiências práticas integradas desde o início da
formação. A partir de uma formação com ênfase em processos clínicos e socioinstitucionais,
espera-se que, ao finalizar o curso de graduação, o egresso esteja apto a uma atuação crítico-
reflexiva, reconhecendo a diversidade de perspectivas epistemológicas, que permita inserir-se
nos diferentes campos de atuação da Psicologia.
Espera-se que o egresso seja capaz de atuar com responsabilidade social e
compromisso com a defesa da cidadania, em uma prática atenta aos preceitos éticos da
profissão de psicólogo e que leve em conta as múltiplas determinações dos fenômenos e
processos psicológicos. O egresso do Curso de Psicologia deverá ser capaz de atuar de forma
a implementar ações afirmativas, ao não reproduzir desigualdades de gênero, raça,
sexualidade e deficiências, como também reagir a elas no âmbito social e comportamental.
Deverá conhecer as políticas públicas de inclusão social, de geração de renda, de redução da
pobreza, considerando gênero, raça, deficiências, identidade de gênero e orientação sexual.
No que se refere às mulheres, ações afirmativas devem considerar que mulheres negras
enfrentam situação extra de vulnerabilidade. O egresso deverá estar atento ao racismo,
machismo, LGBTIfobia, capacitismo e classismo nos diferentes campos de atuação em que
estiver inserido. Nesse sentido, a vivência em práticas de extensão, ao complementar a
formação teórico-técnica, possibilita ao profissional egresso, a construção de um
conhecimento contextualizado às diferentes realidades socioeconômicas e culturais e uma
atuação que promova a cidadania e o fortalecimento dos cidadãos mais vulneráveis, por meio
de ações afirmativas implementadas nas ações extensionistas.
Por fim, o Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria é o único
Curso de Graduação cujo Departamento possui um Programa de Pós-Graduação de nível de
Mestrado e Doutorado Acadêmicos no interior do Estado do Rio Grande do Sul,
possibilitando que o estudante da graduação esteja em contato com um amplo espectro de
estudos nos diferentes campos da Psicologia. Uma vez que a maioria dos docentes do
Departamento de Psicologia ministram aulas no Curso de Graduação, o egresso tem a chance
de ter acesso a um Ensino articulado à pesquisa, como também materiais e técnicas

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inovadores em discussão e em destaque no campo científico de forma atual. A partir da


proximidade do Curso de Graduação com o Programa de Pós-Graduação em Psicologia desta
instituição, oportuniza-se que o egresso esteja apto a compreender as problemáticas e
demandas atuais em Psicologia desde um ponto de análise científico, de forma a refletir e
contribuir na construção do conhecimento científico e no fazer profissional.
As competências esperadas para a formação em Psicologia devem ser entendidas
como a capacidade de mobilizar saberes, habilidades, atitudes, bem como lidar com os fatores
contextuais, transformando-os em ação efetiva diante dos desafios profissionais que lhe serão
apresentados, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em
Psicologia vigentes. As competências que devem ser desenvolvidas pelo acadêmico de
Psicologia dizem respeito aos conhecimentos requeridos para o exercício profissional no que
tange à:

I - Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações


de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial,
tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro
dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética; II - Tomada
de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na capacidade de
avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências
científicas; III - Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter
os princípios éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com
outros profissionais de saúde e o público em geral; IV - Liderança: no trabalho em
equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar aptos a assumirem posições
de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade; V - Administração
e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o
gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos recursos físicos e
materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho; VI -
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras
gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e
profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
(Art. 4o, DCN, 2011).

As áreas de atuação da Psicologia são amplas e diversas. O psicólogo pode


atuar em instituições públicas e privadas, no âmbito de prevenção, promoção e tratamento em
saúde mental. Há uma evidente expansão dos campos de atuação da Psicologia nas últimas
décadas, a partir do acúmulo de conhecimentos e experiências e da ampliação de práticas.
Contudo, as áreas de atuação tradicionais da Psicologia são: Escolar, Organizacional ou

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Empresarial, Esportiva, do Trânsito, Hospitalar, Social, Neuropsicologia, Clínica, Jurídica e


Avaliação psicológica.

3.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

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4 CURRÍCULO

4.1 DADOS DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

DADOS DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR


Carga horária a ser vencida em:
Disciplinas Obrigatórias e/ou Eletivas 3390
Atividades e Disciplinas Complementares de Graduação 210
Atividades e Disciplinas Complementares de Extensão 400
Carga horária total mínima a ser vencida 4000
PRAZOS PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Mínimo 8
Médio (estabelecido pela Seq. Aconselhada do Curso) 10
Máximo (estabelecido pela Seq. Aconselhada + 50%) 15
LIMITES DE CARGA HORÁRIA REQUERÍVEL POR SEMESTRE
Máximo* 540
Mínimo (C.H.T. / prazo Max. de integralização + arredond.) 278
NÚMERO DE TRANCAMENTOS POSSÍVEIS
Parciais 10
Totais 5
DADOS PARA A ELABORAÇÃO DO CATÁLOGO GERAL
Legislação que regula o (a) Currículo do Curso: Diretrizes Curriculares Nacionais de Psicologia (DCN)
Resolução CNE/CES n. 5 de 15 de março de 2011.
Reconhecimento do Curso: Reconhecido pela Portaria n. 58/2005, publicada no DOU, de 12/01/2005 e
Portaria n. 211/2020/MEC, publicada no DOU, de 07/07/2020.
Lei do Exercício Profissional: Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962.
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
* O máximo de carga horária requerível por semestre não terá limite fixado, devendo, porém, atender ao
disposto na Resolução UFSM n. 14/2000.
* O curso não realiza a oferta de modalidade à distância.

Oferta de
CH CH de CH
Demonstrativo da Distribuição da Carga Horária no Curso
Total extensão
Pres EAD
Carga horária em disciplinas obrigatórias 3.390 0 3.390 -
Carga horária em disciplinas eletivas - -
Carga horária total no Núcleo Flexível 610
DCG DCEx
Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação
90 - - -
ACG ACEx
Carga Horária em Atividades Complementares de Graduação
120 400
Carga Horária Total de Extensão no Núcleo Flexível (DCEx + ACEx) 400

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4.2 MATRIZ CURRICULAR

EIXO ESTRUTURANTE 1 – FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS


CH TIPO P/
CÓD NOME DA DISCIPLINA SEM TIPO (T-P-PEXT) CH CADASTRO
Pres Ead
PSI1061 História da PsicologiaModerna 1 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1062 Antropologia cultural 1 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
FAF137 Epistemologia “A” 1 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI127 Ética e Psicologia 5 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Carga Horária Núcleo ou Eixo 240

EIXO ESTRUTURANTE 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS


CH TIPO P/
CÓD NOME DA DISCIPLINA SEM TIPO (T-P-PEXT) CH
Pres Ead CADASTRO
PSI1063 Pesquisa em Psicologia I 3 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1064 Pesquisa em Psicologia II 4 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1065 Introdução à Psicanálise 2 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Fundamentos da Clínica
PSI1066 2 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Cognitivo-Comportamental
PSI1067 Psicologia Social I 2 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1068 Psicologia Social II 3 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Carga Horária Núcleo ou Eixo 360

EIXO ESTRUTURANTE 3 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS


CH TIPO P/
CÓD NOME DA DISCIPLINA SEM TIPO (T-P-PEXT) CH CADASTRO
Pres Ead
PSI1069 Psicologia, Evolução e Comportamento 1 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1070 Psicologia da Personalidade 2 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1071 Psicologia do Desenvolvimento I 3 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1072 Psicologia do Desenvolvimento II 4 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1073 Psicologia das Relações Familiares 4 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1074 Psicologia Escolar e Educacional 4 OBR (45-15-0) 60 60 - Regular
PSI1075 Psicologia, Educação e Sociedade 3 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1076 Psicologia, Saúde e Trabalho 5 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1077 Psicologia e Saúde 7 OBR (60-0-0) 60 60 Regular
PSI1078 Estudos de Instituições 7 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Psicologia Clínica Social:Práxis com
PSI1079 8 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
grupos/coletivos
PSI1080 Psicopatologia 5 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular

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Psicopatologia da Infância e
PSI1081 7 OBR (45-15-0) 60 60 - Regular
da Adolescência
PSI1082 Processos Psicológicos Básicos 2 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Carga Horária Núcleo ou Eixo 840

EIXO ESTRUTURANTE 4 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃOCIENTÍFICA E PARA A


PRÁTICA PROFISSIONAL
CH TIPO P/
CÓD NOME DA DISCIPLINA SEM TIPO (T-P-PEXT) CH
Pres Ead CADASTRO
PSI1083 Avaliação Psicológica I 5 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1084 Avaliação Psicológica II 6 OBR (45-15-0) 60 60 - Regular
PSI1085 Clínica Psicanalítica I 5 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1086 Clínica Psicanalítica II 6 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1087 Clínica Cognitivo-Comportamental I 5 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1088 Clínica Cognitivo-Comportamental II 6 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Psicologia Organizacional e
PSI1089 6 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
doTrabalho
PSI1023 Trabalho de Conclusão deCurso I 9 OBR (45-0-0) 45 45 - Regular
PSI1090 Trabalho de Conclusão deCurso II 10 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1091 Psicologia e Políticas PúblicasI 3 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
PSI1092 Psicologia e Políticas PúblicasII 4 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
MFG1039 Neuroanatomia 1 OBR (30-30-0) 60 60 - Regular
FSL1022 Neurofisiologia Humana 1 OBR (30-15-0) 45 45 - Regular
STC1120 Estatística aplicada à psicologia 4 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
NPS1015 Psicofarmacologia e Psicopatologia 6 OBR (60-0-0) 60 60 - Regular
Carga Horária Núcleo ou Eixo 870

EIXO ESTRUTURANTE 5- PRÁTICAS PROFISSIONAIS


CH TIPO P/
CÓD NOME DA DISCIPLINA SEM TIPO (T-P-PEXT) CH
Pres Ead CADASTRO
PSI1093 Estágio Básico I 3 OBR (15-45-0) 60 60 - Regular
PSI1094 Estágio Básico II 4 OBR (15-45-0) 60 60 - Regular
PSI1034 Estágio Específico I “A” 7 OBR (90-150-0) 240 240 - Regular
PSI1035 Estágio Específico II “A” 8 OBR (90-150-0) 240 240 - Regular
PSI1036 Estágio Específico III “A” 9 OBR (90-150-0) 240 240 - Regular
PSI1037 Estágio Específico IV “A” 10 OBR (90-150-0) 240 240 - Regular
Carga Horária Núcleo ou Eixo 1080

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4.000h


CARGA HORÁRIA DO CURSO OFERTADA EAD 0

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Pró-Reitoria de Graduação

SEM= semestre de oferta aconselhada


TIPO= OBR (obrigatória)/ELE (eletiva)
T/P= carga horária teórica/carga horária prática
CH= carga horária total da disciplina
EAD= disciplina com carga horária ofertada na modalidade de educação a distância, conforme Estratégias
Pedagógicas e Ementa da Disciplina.
Pcc= disciplina cuja carga horária prática é componente “Prática como Componente Curricular”, de acordo com
as Estratégias Pedagógicas
Ext= disciplina cuja carga horária prática é relativa à inserção de ações de Extensão (Resol. 03/2019, Art. 4º,
modalidade II), conforme descrito das Estratégias Pedagógicas
Tipo p/ cadastro= Cadastro da Disciplina, conforme Resolução UFSM 042/2016.
DR= Disciplina Regular
DRCP= Disciplina Regular Cumulativa Parcial
DRCT= Disciplina Regular Cumulativa Total
DTCC= Disciplina de Trabalhos de Conclusão de Curso
DE= Disciplina de Estágio

4.3 SEQUÊNCIA ACONSELHADA

1º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1062 Antropologia Cultural OBR (60-0-0) 60
FAF137 Epistemologia "A" OBR (60-0-0) 60
PSI1061 História da Psicologia Moderna OBR (60-0-0) 60
MFG1039 Neuroanatomia OBR (30-30-0) 60
FSL1022 Neurofisiologia Humana OBR (30-15-0) 45
PSI1069 Psicologia, Evolução e Comportamento OBR (60-0-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas* 345
2º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1066 Fundamentos da Clínica Cognitivo-Comportamental OBR (60-0-0) 60
PSI1065 Introdução à Psicanálise OBR (60-0-0) 60
PSI1082 Processos Psicológicos Básicos OBR (60-0-0) 60
PSI1070 Psicologia da Personalidade OBR (60-0-0) 60
PSI1067 Psicologia Social I OBR (60-0-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 300
3º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1093 Estágio Básico I OBR (15-45-0) 60
PSI1063 Pesquisa em Psicologia I OBR (60-0-0) 60
PSI1071 Psicologia do Desenvolvimento I OBR (60-0-0) 60
PSI1091 Psicologia e Políticas Públicas I OBR (60-0-0) 60
PSI1068 Psicologia Social II OBR (60-0-0) 60
PSI1075 Psicologia, educação e sociedade OBR (60-0-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 360
15
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4º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1094 Estágio Básico II OBR (15-45-0) 60
STC1120 Estatística Aplicada à Psicologia OBR (60-0-0) 60
PSI1064 Pesquisa em Psicologia II OBR (60-0-0) 60
PSI1073 Psicologia das Relações Familiares OBR (60-0-0) 60
PSI1072 Psicologia do Desenvolvimento II OBR (60-0-0) 60
PSI1092 Psicologia e Políticas Públicas II OBR (60-0-0) 60
PSI1074 Psicologia Escolar e Educacional OBR (45-15-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 420
5º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1083 Avaliação Psicológica I OBR (60-0-0) 60
PSI1087 Clínica Cognitivo-Comportamental I OBR (60-0-0) 60
PSI1085 Clínica Psicanalítica I OBR (60-0-0) 60
PSI127 Ética e Psicologia OBR (60-0-0) 60
PSI1076 Psicologia, Saúde e Trabalho OBR (60-0-0) 60
PSI1080 Psicopatologia OBR (60-0-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 360
6º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1084 Avaliação Psicológica II OBR (45-15-0) 60
PSI1088 Clínica Cognitivo-Comportamental II OBR (60-0-0) 60
PSI1086 Clínica Psicanalítica II OBR (60-0-0) 60
NPS1015 Psicofarmacologia e Psicopatologia OBR (60-0-0) 60
PSI1089 Psicologia Organizacional e do Trabalho OBR (60-0-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 300
7º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1034 Estágio Específico I “A” OBR (90-150-0) 240
PSI1078 Estudos de Instituições OBR (60-0-0) 60
PSI1077 Psicologia e Saúde OBR (60-0-0) 60
PSI1081 Psicopatologia da Infância e da Adolescência OBR (45-15-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 420
8º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1035 Estágio Específico II “A” OBR (90-150-0) 240
PSI1079 Psicologia Clínica Social: Práxis comgrupos/coletivos OBR (60-0-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 300
9º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1036 Estágio Específico III “A” OBR (90-150-0) 240
PSI1023 Trabalho de Conclusão de Curso I OBR (45-0-0) 45

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Pró-Reitoria de Graduação

Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 285


10º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
PSI1037 Estágio Específico IV “A” OBR (90-150-0) 240
PSI1090 Trabalho de Conclusão de Curso II OBR (60-0-0) 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 300

* A carga horária total poderá variar em decorrência da oferta de ACGs e/ou DCGs.
*O curso não realiza a oferta de horas na modalidade a distância.

4.4 ADAPTAÇÃO CURRICULAR

A reforma curricular foi realizada pelo Núcleo Docente Estruturante (gestão


2020/2022) composto por professores do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia
da UFSM e alunos representantes dos diferentes semestres, além dos demais docentes do
Curso de Psicologia. O conjunto de alterações na proposta do curso demandou uma especial
atenção à adaptação curricular necessária às turmas em andamento.
Primeiramente, foram feitas as equivalências das disciplinas na sequência atual em
relação à sequência proposta. Algumas disciplinas eliminadas compõem o aproveitamento de
créditos pela equivalência de carga horária. Para equivalência, levou-se em consideração a
carga horária da disciplina, a fim de que todas as disciplinas já cursadas pelo aluno fossem
aproveitadas, evitando prejuízo ao aluno.
Depois do estabelecimento das Equivalências, foram avaliadas as adaptações,
considerando as características de cada semestre já cursado, com suas respectivas
necessidades, bem como os casos de alunos inseridos em vários semestres. A adaptação será
aplicada aos estudantes que não tenham integralizado, ao final do segundo semestre de 2022,
70% da carga horária total do Curso (2.800 horas). A cada Histórico serão anexadas as
Equivalências. Os estudantes serão informados da adaptação proposta por meio de reuniões
entre Núcleo Docente Estruturante e Coordenação do Curso de Psicologia, presenciais ou
remotas.
Considerando a nova proposta, algumas disciplinas poderão ter um aumento de
número de vagas conforme necessidade dos alunos ou poderão ter duas turmas ofertadas,
contemplando alunos de semestres distintos. Parte da carga horária cursada em disciplinas

17
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Pró-Reitoria de Graduação

eliminadas pelo novo currículo do Curso deverão ser aproveitadas como Disciplina
Complementar de Graduação.
A adaptação curricular dos estudantes do Curso de Psicologia ao currículo do ano de
2023 far-se-á considerando, além da proposta de equivalência estabelecida para cada
semestre, ainda:
1- Com observância ao disposto no Parecer n.13/91-CEPE, de tal modo que todos os
alunos do Curso deverão estar adaptados/cursar apenas disciplinas do novo currículo, a partir
do início de sua vigência, proposta para ocorrer no 1o semestre letivo do ano 2023, com
exceção dos estudantes com 70% de integralização curricular, considerando carga horária
total do curso.
2- O currículo anterior será considerado extinto após os estudantes que não tenham
sido elegíveis ao novo currículo finalizarem o Curso de Psicologia.

4.5 TABELA DE EQUIVALÊNCIAS

DISCIPLINAS COM EQUIVALÊNCIA


CÓD
DISCIPLINAS DO CH CÓD
DISCIPLINAS DO CH
CURRÍCULO VIGENTE (T-P-Pext) CURRÍCULO PROPOSTO (T-P-Pext)
PSI105 Antropologia cultural (60-0-0) PSI1062 Antropologia cultural (60-0-0)
História da Psicologia
PSI1016 História da Psicologia (60-0-0) PSI1061 (60-0-0)
Moderna
Genética e Evolução Psicologia, Evolução e
DEE1036 (45-0-0) PSI1069 (60-0-0)
Humana Comportamento
PSI162 Psicologia Social I – A (60-0-0) PSI1067 Psicologia Social I (60-0-0)
Psicologia Experimental
PSI1017 (60-0-0) PSI1064 Pesquisa em Psicologia II (60-0-0)
“A”
Psicologia da
PSI156 (60-0-0) PSI1070 Psicologia da Personalidade (60-0-0)
Personalidade I – A
MFG1039 Neuroanatomia (30-30-0) MFG1039 Neuroanatomia (30-30-0)
PSI155 Introdução à Psicanálise (60-0-0) PSI1065 Introdução à Psicanálise (60-0-0)
Processos Psicológicos Processos Psicológicos
PSI1026 (45-0-0) PSI1082 (60-0-0)
Básicos “A” Básicos
Análise Experimental do Psicologia, Evolução e
PSI1025 (45-0-0) PSI1069 (60-0-0)
Comportamento Comportamento
Estatística Aplicada à Estatística aplicada à
STC1050 (30-0-0) STC1120 (60-0-0)
Psicologia Psicologia
PSI167 Psicologia Social II – A (60-0-0) PSI1068 Psicologia social II (60-0-0)
FSL1022 Neurofisiologia Humana (45-0-0) FSL1022 Neurofisiologia humana (45-0-0)
PSI1032 Estágio Básico I – A (15-45-0) PSI1093 Estágio básico I (15-15-0)
Pesquisa em Psicologia I –
PSI159 (60-0-0) PSI1063 Pesquisa em Psicologia I (60-0-0)
A
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Psicologia do Psicologia do
PSI157 (60-0-0) PSI1071 (60-0-0)
desenvolvimento I desenvolvimento I
Psicologia Escolar e
PSI181 Psicologia e Escola (60-0-0) PSI1074 (45-15-0)
Educacional
Psicologia Comunitária Psicologia e Políticas
PSI171 (60-0-0) PSI1091 (60-0-0)
“A” Públicas I
Psicologia Organizacional e
PSI1027 Psicologia Organizacional (60-0-0) PSI1089 (60-0-0)
do Trabalho
FAF137 Epistemologia “A” (60-0-0) FAF137 Epistemologia “A” (60-0-0)
PSI1033 Estágio Básico II – A (15-45-0) PSI1094 Estágio básico II (15-45-0)
Psicologia, Saúde e
PSI178 Saúde e Trabalho (60-0-0) PSI1076 (60-0-0)
Trabalho
Pesquisa em Psicologia II -
PSI166 (60-0-0) PSI1064 Pesquisa em Psicologia II (60-0-0)
A
Psicologia do Psicologia do
PSI161 (60-0-0) PSI1072 (60-0-0)
Desenvolvimento II desenvolvimento II
Psicologia Clínica Social:
PSI1028 Estudos de Grupos (90-0-0) PSI1079 Práxis com (60-0-0)
grupos/coletivos
Escola, Aprendizagem e Psicologia, Educação e
PSI163 (60-0-0) PSI1075 (60-0-0)
Contexto Cultural “A” Sociedade
PSI168 Avaliação Psicológica I (60-0-0) PSI1083 Avaliação Psicológica I (60-0-0)
PSI127 Ética e Psicologia (60-0-0) PSI127 Ética e Psicologia (60-0-0)
PSI1019 Psicopatologia I (60-0-0) PSI1080 Psicopatologia (60-0-0)
Fundamentos da Clínica
Fundamentos da Clínica
PSI1018 Cognitivo- (60-0-0) PSI1066 (60-0-0)
Cognitivo-Comportamental
Comportamental
Teorias e Técnicas
PSI1020 (45-0-0) PSI1085 Clínica Psicanalítica I (60-0-0)
Psicoterápicas I
Psicopatologia Psiquiátrica Psicofarmacologia e
NPS1006 (60-0-0) NPS1015 (60-0-0)
e Psicofarmacologia Psicopatologia
PSI174 Avaliação Psicológica II (60-0-0) PSI1084 Avaliação Psicológica II (45-15-0)
Estudo de Instituições I –
PSI175 (60-0-0) PSI1078 Estudos de Instituições (60-0-0)
A
PSI1080 Psicopatologia (60-0-0)
PSI1021 Psicopatologia II (60-0-0) Psicofarmacologia e
NPS1015 (60-0-0)
Psicopatologia
Teoria e Técnicas
PSI1022 (60-0-0) PSI1086 Clínica Psicanalítica II (60-0-0)
Psicoterápicas II
Teoria e Clínica
PSI186 (60-0-0) PSI1086 Clínica Psicanalítica I (60-0-0)
Psicanalítica
Clínica Cognitivo- Clínica Cognitivo-
PSI1029 (60-0-0) PSI1087 (60-0-0)
Comportamental I Comportamental I
PSI179 Avaliação Psicológica III (60-0-0) PSI1084 Avaliação Psicológica II (60-0-0)
Clínica Cognitivo- Clínica Cognitivo-
PSI1030 (60-0-0) PSI1088 (60-0-0)
Comportamental II Comportamental II
Psicopatologia e Psicopatologia da infância e
PSI182 (60-0-0) PSI1081 (45-15-0)
Psicoterapia da Infância I da adolescência
PSI1034 Estágio Específico I “A” (90-150-0) PSI1034 Estágio específico I “A” (90-150-0)
PSI1035 Estágio Específico II “A” (90-150-0) PSI1035 Estágio específico II “A” (90-150-0)
PSI1031 Psicologia da Saúde (60-0-0) PSI1077 Psicologia e Saúde (60-0-0)
19
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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

PSI1036 Estágio Específico III “A” (90-150-0) PSI1036 Estágio específico III “A” (90-150-0)
Trabalho de Conclusão de Trabalho de Conclusão de
PSI1023 (45-0-0) PSI1023 (45-0-0)
Curso I Curso I
PSI1037 Estágio Específico IV “A” (90-150-0) PSI1037 Estágio específico IV “A” (90-150-0)
Trabalho de Conclusão de Trabalho de Conclusão de
PSI1024 (45-0-0) PSI1090 (60-0-0)
Curso II Curso II
DISCIPLINAS SEM EQUIVALÊNCIA DO CURRÍCULO VIGENTE
CÓD DISCIPLINAS CH
(T-P-Pext)
Filosofia da Linguagem
FAF1082 (45-0-0)
“B”
PSI170 Metapsicologia Freudiana (60-0-0)
Estatística Básica para
STC1049 (30-0-0)
Psicologia
DISCIPLINAS SEM EQUIVALÊNCIA DO CURRÍCULO PROPOSTO
CÓD DISCIPLINAS CH
(T-P-Pext)
Psicologia das Relações
PSI1073 (60-0-0)
Familiares
Psicologia e Políticas
PSI1092 (60-0-0)
Públicas II

4.6 TABELA DE PRÉ-REQUISITOS

SEMESTRE DISCIPLINAS CH PRÉ-REQUISITOS


1 Antropologia Cultural 60 sem pré-requisitos
1 História da Psicologia Moderna 60 sem pré-requisitos
1 Psicologia, Evolução e Comportamento 60 sem pré-requisitos
1 Epistemologia “A” 60 sem pré-requisitos
1 Neuroanatomia 60 sem pré-requisitos
1 Neurofisiologia Humana 45 sem pré-requisitos
2 Psicologia Social I 60 sem pré-requisitos
2 Psicologia da Personalidade 60 sem pré-requisitos
Fundamentos da Clínica Cognitivo-
2 60 sem pré-requisitos
Comportamental
2 Introdução à Psicanálise 60 sem pré-requisitos
2 Processos Psicológicos Básicos 60 sem pré-requisitos
3 Pesquisa em Psicologia I 60 sem pré-requisitos
3 Psicologia do Desenvolvimento I 60 sem pré-requisitos
3 Psicologia, Educação e Sociedade 60 sem pré-requisitos
3 Psicologia nas Políticas Públicas I 60 Psicologia Social I
Psicologia Social I
3 Psicologia Social II 60
Processos Psicológicos Básicos
Psicologia da Personalidade
Introdução à Psicanálise Fundamentos da
3 Estágio Básico I 60
Clínica Cognitivo-Comportamental
Processos Psicológicos Básicos

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Psicologia Social I
Psicologia e Políticas
4 Psicologia nas Políticas Públicas II 60
Pública I
4 Psicologia das Relações Familiares 60 sem pré-requisitos
4 Estatística aplicada à Psicologia 60 sem pré-requisitos
4 Psicologia Escolar e Educacional 60 sem pré-requisitos
4 Pesquisa em Psicologia II 60 Pesquisa em Psicologia I
Psicologia do Desenvolvimento
4 Psicologia do Desenvolvimento II 60
I
Estágio Básico I
Psicologia e Políticas Públicas I
4 Estágio básico II 60 Psicologia, Educação e Sociedade
Psicologia do Desenvolvimento I
Psicologia Social II
5 Psicologia, Saúde e Trabalho 60 Psicologia Social II
Psicologia da
Personalidade
5 Avaliação Psicológica I 60
Psicologia do Desenvolvimento II
Processos Psicológicos Básicos
Introdução à Psicanálise
5 Clínica Psicanalítica I 60
Psicologia da Personalidade
5 Ética e Psicologia 60 sem pré-requisitos
Processos Psicológicos Básicos
5 Psicopatologia 60
Neuroanatomia
5 Clínica Cognitivo-Comportamental I 60 sem pré-requisitos
6 Avaliação Psicológica II 60 Avaliação Psicológica I
Psicologia Organizacional e do
6 60 Psicologia, saúde e trabalho
Trabalho
Neurofisiologia
6 Psicofarmacologia e Psicopatologia 30 Humana
Psicopatologia
6 Clínica Psicanalítica II 60 Introdução à Psicanálise
Fundamentos da
6 Clínica Cognitivo-Comportamental II 60
Clínica Cognitivo- Comportamental
Psicologia
7 Estudos de Instituições 60
e Políticas Públicas I
Psicopatologia da infância e da
7 60 Psicopatologia
adolescência
7 Psicologia e Saúde 60 sem pré-requisitos
Estágio Básico II
Psicopatologia
Ética e Psicologia
Avaliação Psicológica I Clínica
7 Estágio específico I “A” 240
Psicanalítica II
Clínica Cognitivo- Comportamental II
Psicologia e Políticas Públicas II
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Social II
Psicologia Clínica Social: práxis com Estudo de Instituições
8 60
grupos\coletivos Clínica Psicanalítica I
Clínica Psicanalítica II
8 Estágio específico II “A” 240 Estágio Específico I “A”

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9 Estágio específico III “A” 240 Estágio Específico II “A”


9 TCC I 45 Pesquisa em Psicologia
10 Estágio específico IV“A” 240 Estágio Específico III “A”
10 TCC II 60 TCC I

22
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5 PAPEL DOCENTE E ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

5.1 PAPEL DOS DOCENTES NO CURSO

Dentro da perspectiva desta proposta, o professor se configura num facilitador


da aprendizagem do estudante, buscando uma integração entre a teoria e a prática. Com
efeito, as atividades do professor junto ao aluno não se restringem à sala de aula, a
mesma deve ser uma parte do processo de ensino-aprendizagem o qual deve continuar
por meio da integração do aluno em projetos de pesquisa e extensão, de preferência em
grupos de onde também estejam incluídos alunos de pós-graduação, possibilitando o
intercâmbio entre os diferentes níveis de ensino.
Cabe também aos professores incentivar nos estudantes o espírito do trabalho
interdisciplinar, principalmente através de discussões com profissionais de diferentes
áreas e preferencialmente por meio da própria atuação nos seus trabalhos de ensino,
pesquisa e extensão.

5.2 RELAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS ADOTADAS E O


DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS ABORDADOS NO PROCESSO
FORMATIVO

O trabalho de elaboração do presente Projeto de Atualização da Proposta Curricular


doCurso de Psicologia da UFSM leva em conta a necessidade de ajuste das disciplinas e/ou
das cargas horárias com vistas a oferecer uma maior efetividade às disciplinas básicas do
núcleo comum, bem como a uma maior aproximação às ênfases propostas pelo Curso,
ofertadas também nas áreas de estágio.
O curso está estruturado em dois níveis: um núcleo comum, organizado em torno de
eixos estruturantes, capaz de agrupar conhecimentos, competências e habilidades básicas para
todo e qualquer profissional de psicologia e compatíveis com os demais cursos do país e, em
segundo nível, constituído por duas ênfases curriculares de concentração e aprofundamento de
estudos. As ênfases curriculares são a clínica e a socioinstitucional. O estudante poderá
escolher dar um enfoque em uma ênfase ou nas duas ênfases do curso, a partir da escolha do
23
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campo de estágio nas disciplinas de Estágio Básico I, Estágio Básico II, Estágio Específico I,
II, III e IV. A ênfase clínica ampara a formação do psicólogo clínico, profissional que atua na
área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais,
utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em
instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico,
e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.
A ênfase em processos clínicos envolve a concentração em competências para atuar, de forma
ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se de processos psicodiagnósticos, de
aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de
ordem psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos contextos.
O Curso oferece o Serviço de Psicologia, chamado Clínica de Estudos e Intervenções
em Psicologia, como espaço para a implementação de práticas da ênfase clínica do curso. Para
garantir a aquisição das competências e habilidades requeridas pela ênfase clínica, o curso
dispõe de disciplinas introdutórias e especializadas, obrigatórias e complementares práticas e
teóricas, em duas linhas da Psicologia Clínica: Psicanálise e Cognitiva-comportamental, como
também projetos de pesquisa, ensino e extensão. A ênfase socioinstitucional reúne
competências e habilidades que promovem um olhar sobre os modos de subjetivação das
experiências da vida cotidiana, amparadas no desenvolvimento do pensamento crítico que
subsidia a prática profissional em qualquer instituição de trabalho. Esta ênfase oferece
oportunidades de aprendizagem aos estudantes que articulam os aspectos sociais,
institucionais e éticos nas intervenções promovidas pelo psicólogo junto aos indivíduos,
grupos e organizações. O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais
individualmente e em equipes multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em
organizações sociais formais ou informais, atuando em: hospitais, ambulatórios, centros e
postos de saúde, consultórios, creches, escolas, associações comunitárias, empresas,
sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema
penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, núcleos rurais e nas demais áreas
onde as questões concernentes à profissão se façam presentes e sua atuação seja pertinente.
Para garantir a aquisição das competências e habilidades requeridas pela ênfase
socioinstitucional, o curso dispõe de disciplinas introdutórias e especializadas, obrigatórias e
complementares, práticas e teóricas, como também projetos de pesquisa, ensino e extensão.

24
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As metodologias de ensino aplicadas nas disciplinas serão diversas, incluindo desde


aulas expositivo-dialogadas, uso de técnicas grupais e métodos interativos a fim de fomentar
um debate construtivo que fortaleça o processo de ensino e aprendizagem. Trata-se de
umametodologia que promove autonomia do estudante e capacidade analítico-argumentativa,
fundamentais para uma atuação ética e com responsabilidade social. Algumas disciplinas
também incluem componente prático, favorecendo a relação teoria-prática. As tecnologias
digitais de comunicação são presentes nas metodologias de ensino adotadas pelos docentes do
Curso de Psicologia, a partir do uso dos Ambientes virtuais de aprendizagem e recursos
didáticos atuais disponíveis em plataformas digitais acadêmicas e científicas. O curso
assegura o acesso a tais matérias por meio da disponibilidade dada pela própria universidade,
possibilitando experiências diferenciadas e em interlocução com as exigências atuais
profissionais. A constante interlocução dos aspectos inovadores da área da Psicologia,
propiciada por um corpo docente qualificado e alinhado ao progresso científico, promovido
pelos estudos realizados no Programa de Pós-graduação, configura-se no diferencial do Curso
de Psicologia da UFSM, proporcionando aprendizagem singular.

5.2.1 Tecnologias Digitais de Comunicação no processo de ensino-aprendizagem

O curso conta com equipamentos de informática que permitem o uso de novas


tecnologias pertinentes às possíveis atividades on-line relacionadas à prática clínica, bem
como a instalação de softwares utilizados para a pesquisa básica em Psicologia. Para tanto,
disponibiliza computadores em salas específicas que apresentam isolamento acústico
adequado e boa luminosidade. Tais recursos permitirão, para a formação proposta, a expansão
tecnológica no que se refere a técnicas de intervenção psicológica embasadas em
determinadas correntes da Psicologia. Além disso, poderão subsidiar o uso de equipamentos
auxiliares capazes de investigar funções cognitivas específicas ou implementar tarefas
neuropsicológicas a partir da interface com os recursos computacionais disponíveis.

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5.2.2 Atendimento à Política de Extensão no âmbito do curso

A Política de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria (Resolução


n.06/2019/UFSM) será plenamente incluída nesse novo Projeto Pedagógico do Curso de
Psicologia, conforme a Resolução n. 07/2018 CNE/CES, Resolução n. 03/2019/UFSM e IN
n.07/2022/PROGRAD/UFSM. As resoluções indicam que o Curso deve ter no mínimo 10%
da carga horária total em atividades de extensão. Para o Curso de Psicologia, tratam-se de 400
horas. O estudante deverá realizar Atividades Complementares de Extensão (ACEx) ao longo
dos 10 semestres de graduação, e integralizar durante o curso. As ACEx incluem a
participação do estudante em Programas de Extensão, Projetos de Extensão, Cursos de
Extensão e Eventos científicos cujo foco é divulgar conhecimento na temática de Extensão.
Os estudantes poderão engajar-se em ações de extensão oferecidas por diferentes unidades de
ensino, fomentando a experiência em ações interdisciplinares. É prerrogativa do estudante
buscar as oportunidades de ações de extensão e dimensioná-las ao longo dos semestres do
Curso de Graduação. As ACEx deverão ser validadas em período determinado pelo colegiado
do curso para os prováveis formandos, no 10º semestre.

5.3 APOIO AO DISCENTE E ACESSIBILIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O apoio ao discente ocorre via Coordenadoria de Ações Educacionais (CAED).


Sempre que necessário, os docentes podem solicitar auxílio ao CAED, subunidade
administrativa vinculada à Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). A CAED desenvolve
ações de apoio aos estudantes e servidores da UFSM com o objetivo de proporcionar o
acesso, permanência e promoção da aprendizagem aos estudantes, estruturando-se em três
subunidades: 1) acessibilidade, 2) apoio à aprendizagem e 3) ações afirmativas sociais, étnico
raciais e indígenas. A CAED acompanha e contribui para o aprimoramento docente no que
diz respeito às questões acima referidas por meio do Núcleo de Acessibilidade. Este núcleo
busca favorecer o processo de aprendizagem dos estudantes com Deficiência, Surdez,
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), por meio
do acolhimento, avaliação das demandas de acessibilidade, comunicação às coordenações de
curso sobre informações acerca das condições do estudante, bem como da oferta do serviço de

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Tradução e Interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O núcleo também promove


ações direcionadas a servidores da UFSM visando à garantia da permanência e ao
desempenho pleno de suas atividades, estimulando a eliminação de barreiras atitudinais,
pedagógicas, urbanísticas, arquitetônicas, tecnológicas, de comunicação e informação
(Coordenadoria de Ações Educacionais [CAED], 2022).
Por sua vez, o Núcleo de Apoio à Aprendizagem (Ânima) visa contribuir para o
enfrentamento de dificuldades que possam surgir ao longo da formação acadêmica, bem como
para o aprimoramento de habilidades essenciais à aprendizagem dos estudantes, por meio de
orientações e discussões sobre processo de ensino-aprendizagem. Já o Núcleo de Ações
Afirmativas Sociais, Étnico-Raciais e Indígenas têm o objetivo de acompanhar e monitorar o
acesso, a permanência e a aprendizagem dos estudantes cotistas de escola pública, pretos,
pardos, quilombolas e indígenas da UFSM. A partir disso, o núcleo sugere ações e adaptações
no atendimento ao Programa de Ações Afirmativas, baseando-se no princípio da redução das
desigualdades educacionais e sociais, incluindo as ações de caráter homoafetivas e do
etnodireito (CAED, 2022; UFSM, 2016).
Os docentes do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH) também contam com a
Unidade de Apoio Pedagógico (UAP) a qual tem como objetivo planejar, sistematizar,
executar e supervisionar ações didático-pedagógicas dos cursos de graduação e pós-
graduação. A UAP, dentre suas ações, implementa e orienta ações de formação didático-
pedagógica aos docentes, além de apoiar, acolher e orientar diferentes demandas pedagógicas
dos discentes.
Os conteúdos curriculares atendem a legislações específicas, por meio dos conteúdos
curriculares, os quais promovem o efetivo desenvolvimento do perfil profissional do egresso,
considerando as políticas de educação ambiental (Lei 9.795/1999, Decreto 4.281/2002 e Res.
CNE/CP 15/2012) de educação em direitos humanos (Res. CNE/CP 01/2012) e de educação
das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena
(Lei 9.394/1996, Lei 10.639/2003, Lei 11.645/2008, Res. CNE/CP 01/2004). Os temas são
abordados dentro das disciplinas curriculares obrigatórias, tais como "Psicologia Social I" e
"Psicologia Social II", "PSI127 Ética e Psicologia", "Psicologia e Políticas Públicas I" e
"Psicologia e Políticas Públicas II". Além disso, os estudantes têm a oportunidade de cursar a
Disciplina Complementar de Graduação no curso de Ciências Sociais ISP1047 “Estudos

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Étnicos e Raciais I” e em forma de Atividade Curricular Complementar, por meio de


participação em projetos de pesquisa, ensino e extensão, bem como evento de psicologia e
outras áreas do conhecimento.

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6 AVALIAÇÃO

6.1 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo avaliativo será conduzido pelos docentes ministrantes das diferentes


disciplinas do curso, sendo publicizados os critérios e procedimentos avaliativos que, por sua
vez, serão concordantes com os objetivos de cada disciplina. As diferentes especificidades
queperfazem o processo de ensino-aprendizagem e as distintas formas por intermédio das
quais os discentes desenvolvem as competências relativas aos conteúdos assimilados serão
basilares para esses fins.
Os preceitos éticos que norteiam a formação e a conduta profissional dos psicólogos
serão fundamentais em todas as etapas previstas e os resultados irão abarcar aspectos
qualitativos e quantitativos para que os discentes possam dimensionar e melhor compreender
a sua situação no referido processo. Seguindo as prerrogativas da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB) e do Regimento Geral da Universidade Federal de Santa Maria, para ser
aprovado cada discente deverá apresentar frequência mínima de 75% do total da carga horária
de aulas e atingir média final igual ou superior a 7,0 (70%) nas avaliações parciais.
Nos casos em que o discente apresente a frequência mínima exigida, mas não obtenha
a média final (7,0), lhe será facultado submeter-se a uma avaliação final, aplicada em data
previamente estipulada pelo Calendário Acadêmico da UFSM (Exame). A aprovação estará
condicionada ao fato de que, após a avaliação final, o discente obtenha nota igual ou superior
a 5,0, resultante, nesses termos, da média aritmética entre a nota final do período letivo
regular (avaliações parciais) e a nota da avaliação final.
Já os discentes com taxa de frequência inferior a 75% do total da carga horária de
aulas da disciplina, independentemente de suas notas médias nas avaliações, serão reprovados
de forma automática e não terão direito a realizar a avaliação final. Em relação às disciplinas
de Trabalho de Conclusão de Curso I e II e Estágios Obrigatórios em Psicologia, estas serão
avaliadas de acordo com as normas e formulários específicos, sendo que o fato de não
alcançar a nota final igual ou superior a 7.0 implicará na reprovação imediata, não havendo a
possibilidade da realização de exame final.

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6.2 AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A Universidade Federal de Santa Maria possui um sistema de Avaliação Institucional,


respondido ao final de cada semestre letivo pelos alunos de todas as graduações, por meio do
qual busca avaliar as disciplinas ministradas no curso e os professores com vistas à progressão
docente. Tal instrumento, disponível na internet, contém questões gerais para investigar o
tema, e os dados colhidos recebem tratamento estatístico, ficando à disposição do Centro ao
qual pertence cada Curso e ao Chefe de Departamento do mesmo. Tal procedimento
institucional conta com o suporte da Comissão Setorial de Avaliação e Comissão Permanente
de Avaliação, que podem ser acionadas.
O Curso de Psicologia participa do Sistema de Avaliação do Ensino Superior, o
ENADE, tendo atualmente nota 5, conceito máximo. Aos professores, é sugerido que ao
longo da formação possam abordar os materiais disponível sobre o ENADE, usando-os em
avaliações de forma regular. Além disso, o Curso de Psicologia realiza sistematicamente, por
meio de canais constantes de comunicação com a coordenação, colegiado do curso e membros
do Núcleo Docente Estruturante, avaliação do curso junto aos estudantes, como também
discutem estratégias constantes de aperfeiçoamento. São procedimentos que promovem o
aprimoramento do curso.

QUESTÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFSM POR DISCIPLINA (para ser


respondido pelos discentes)
Pontuação:
A: a questão é atendida em até 100%;
B: a questão é atendida em até 75%;
C: a questão é atendida em até 50%;
D: a questão é atendida em até 25%;
E: a questão não é atendida.

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7 NORMAS DE ESTÁGIO E DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

7.1 NORMAS DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

As disciplinas de Estágio Básico I e II e de Estágio Específico I, II, III e IV são


disciplinas obrigatórias que possibilitam a interlocução entre a aprendizagem teórica e o
campo de atuação, envolvendo atividades de aprendizagem social, cultural, profissional e
científica. Trata-se de uma etapa fundamental para a consolidação das habilidades e
competências esperadas do profissional psicólogo. As atividades de estágio fornecem
elementos para a aquisição das competências, habilidades e conhecimentos necessários à
atuação nos diferentes campos da Psicologia. Dessa forma, as atividades aproximam, de
forma sistemática e gradual, o estudante de Psicologia do exercício profissional
correspondente às competências previstas para a formação, contando com o auxílio de
supervisor local e orientador acadêmico.
O curso de Psicologia ofertará as seguintes disciplinas de estágio obrigatório:
PSI - Estágio Básico I
PSI - Estágio Básico II
PSI - Estágio Específico I “A”
PSI - Estágio Específico II “A”
PSI - Estágio Específico III “A”
PSI - Estágio Específico IV “A”

O curso de Psicologia oferece diferentes experiências em campo, de crescente


complexidade. Os Estágios Básicos têm a finalidade de oferecer a oportunidade de realizar
atividade prática de caráter inicial, a partir da observação da atuação de psicólogos no Estágio
Básico I e da atuação em grupos no Estágio Básico II. Os estágios específicos oferecem
vivências ampliadas e complexas pertinentes às futuras atividades profissionais.
I) Da Razão da Inclusão do Estágio no Currículo do Curso
O estágio constitui-se exigência legal para a formação em Psicologia conforme a Lei
n. 6.494 de 07 de dezembro de 1977 e pelo Decreto n. 87.497, de 18 de agosto de 1982. As
atividades de estágios supervisionados serão realizadas em seis semestres do curso: 3 o, 4o, 7o,
8o, 9o e 10o, totalizando 1.020 horas. Os estágios obrigatórios contam com um conjunto de
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ações de formação planejado e diretamente supervisionado por um profissional psicólogo e


orientado por um membro do corpo docente do Departamento de Psicologia, ambos com
registro profissional ativo no Conselho Regional de Psicologia. Os estágios supervisionados
visam assegurar o contato do estudante de Psicologia com situações, contextos e instituições,
permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais,
favorecendo a consolidação e articulação das competências estabelecidas.
II) Disciplinas componentes:
PSI - Estágio Básico I - Constitui-se em uma disciplina de 15 horas teóricas e 45 horas
práticas, totalizando 60hs. É ofertada no 3o semestre.
PSI - Estágio Básico II - Constitui-se em uma disciplina de 15 horas teóricas e 45
horas práticas, totalizando 60 hs. É ofertada no 4o semestre.
PSI - Estágio Específico I “A” - Constitui-se em uma disciplina de 90 horas teóricas e
150 horas práticas, totalizando 240hs. É ofertada no 7o semestre.
PSI - Estágio Específico II “A” - Constitui-se em uma disciplina de 90 horas teóricas
e 150 horas práticas, totalizando 240hs. É ofertada no 8o semestre.
PSI - Estágio Específico III “A” - Constitui-se em uma disciplina de 90 horas teóricas
e 150 horas práticas, totalizando 240hs. É ofertada no 9o semestre.
PSI - Estágio Específico IV “A” - Constitui-se em uma disciplina de 90 horas teóricas
e 150 horas práticas, totalizando 240hs. É ofertada no 10o semestre.

7.1.1 Serviço de Psicologia do Curso de Psicologia/UFSM: Clínica de Estudos e


Intervenções em Psicologia

Atendendo às Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em Psicologia (Art.


25), um serviço de psicologia foi criado enquanto um espaço de acolhimento das diversas
práticas do psicólogo, nomeado como "Clínica de Estudos e Intervenções em Psicologia"
(CEIP). Trata-se de um laboratório de práticas psicológicas do Curso de Psicologia da
Universidade Federal de Santa Maria, espaço de formação dos estudantes, que integra as
ações de ensino, pesquisa e extensão, com as funções de responder às exigências para a
formação do psicólogo, congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver no
aluno e as demandas de serviço psicológico da comunidade na qual está inserido. As

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atividades desenvolvidas referem-se ao trabalho do psicólogo em campos diversos, tendo


como eixo comum a ideia de uma visão clínico-social como grande área capaz de subsidiar a
avaliação e a intervenção em campos de atuação específicos.
Os objetivos da CEIP são: a) contribuir para a formação de estudantes do Curso de
Psicologia por meio do oferecimento de campo de estágio curricular (estágios básicos e
estágios específicos) a partir dos referenciais psicanalítico e cognitivo-comportamental,
conforme previsto nas áreas de atuação do projeto pedagógico de curso (PPC) da Psicologia
da UFSM; b) oferecer atendimento psicológico à comunidade interna à UFSM (estudantes,
servidores docentes e técnicos-administrativos) e a pessoas da comunidade externa à UFSM; e
c) apoiar a realização de projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados ao curso de
Psicologia e ao Programa de Pós-Graduação de Psicologia.
Os estudantes do curso de graduação em Psicologia da UFSM podem realizar os
Estágios Básicos e Específicos na CEIP. No caso de Estágio Básico, os estudantes podem
realizar observação das atividades desenvolvidas pelos psicólogos técnicos na clínica-escola.
Encoraja-se a utilização da sala de espelho, que possibilita aos estudantes observarem
atendimentos clínicos realizados pelos psicólogos técnicos da CEIP em diferentes abordagens
da Psicologia a pacientes de diferentes idades e em diferentes momentos da psicoterapia. Esta
sala também pode ser destinada para atendimentos grupais conduzidos pelos mesmos
profissionais. No caso de estágios específicos, os estudantes podem realizar atendimentos
individuais ou grupais a crianças, a adolescentes, adultos e idosos, além da condução de
grupos de apoio, de psicoeducação, de treinamento/orientação e terapêuticos. A definição das
atividades dos estudantes em Estágios Básicos ou Específicos deve ocorrer junto com o
supervisor local, em consonância com a carga horária prevista pelas ementas das disciplinas.
O estudante que estiver em Estágio Obrigatório na ênfase clínica na CEIP deverá dispor de no
mínimo 50% da carga horária do estágio para atendimentos clínicos. Os estudantes em estágio
específico poderão escolher uma das abordagens de formação do curso de Psicologia
(psicanálise ou cognitivo-comportamental) para embasar o desenvolvimento e as supervisões
das atividades de estágio. Os estudantes em Estágio Obrigatório terão vaga de estágio
garantida na CEIP desde que não se ultrapasse o limite de 10 estagiários simultaneamente por
supervisor local, conforme Lei nº 11.788/2008, de 25 de setembro de 2008. As vagas de
estágio deverão ser destinadas proporcionalmente às demandas dos estudantes em Estágios

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Básico e Específico. Para os Estágios Básicos, sugere-se a possibilidade de haver rotatividade


de estudantes, uma vez que a atividade prática do Estágio Básico tem menor complexidade e
carga horária quando comparado ao Estágio Específico. Cabe aos servidores técnico-
administrativos psicólogos da CEIP indicar um dos membros da equipe técnica para realizar a
supervisão local de cada estagiário, coerente com a abordagem escolhida pelo estudante. Os
psicólogos técnicos destinarão 40% da sua carga horária semanal para supervisão técnica,
confecção de relatórios e discussão em grupo e seminário. Fora do período letivo, essa carga
horária deverá ser destinada para atendimentos psicológicos à comunidade.
O espaço da CEIP poderá ser utilizado para a realização de projetos de ensino,
pesquisa e extensão vinculados ao curso de Psicologia e ao Programa de Pós-Graduação de
Psicologia da UFSM. Os servidores técnico-administrativos podem se envolver em projetos
de ensino, pesquisa e extensão vinculados ao curso de Psicologia e Programa de Pós-
Graduação de Psicologia da UFSM desde que suas demais atribuições (a saber: atendimento
psicológico à comunidade e supervisão de estágios) não sejam prejudicadas, desde que
estejam em consonância com as resoluções nacionais e da própria universidade vigentes. Os
psicólogos técnicos destinarão, no máximo, 20% da sua carga horária semanal para
desenvolver essas atividades de projetos de ensino, pesquisa e extensão, desde que tenham
estudantes e docentes envolvidos. A Política de Extensão da UFSM (Resolução
n.6/2019/UFSM) ainda diz, no Art. 19, que a orientação de estudantes em ações de extensão
deverá ser exercida por um docente.
Salienta-se que os consultórios do serviço de psicologia contam com equipamentos
tecnológicos completos para o atendimento remoto de pacientes. O atendimento online se
ampliou no período pós-pandêmico, sendo realidade de muitos profissionais que atuam na
área da Psicologia Clínica.
A CEIP ofertará vagas de atendimento tanto para o público em geral (vagas
universais) quanto para indivíduos com pouca renda (vagas reservadas), divididas de forma
igualitária (50% para cada grupo). As vagas universais serão destinadas à população em geral
e serão preenchidas prioritariamente por indivíduos com menor renda, considerando a
autodeclaração no momento da distribuição das vagas de atendimento. As vagas reservadas
serão preenchidas por meio de encaminhamentos de instituições públicas, como Unidades
Básicas de Saúde, Centro de Atenção Psicossocial, Centro de Referência de Assistência

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Social, etc. Os tratamentos deverão ser finalizados pelo estagiário ao final de seu período de
estágio, não havendo a possibilidade de continuação do tratamento no ano seguinte por outro
estudante. Caso o paciente queira continuar o tratamento, deverá solicitar novo
encaminhamento ou concorrer às vagas universais no período seguinte de abertura de vagas.
III) Os pré-requisitos para cursar cada disciplina de estágio:
Serão pré-requisitos as disciplinas previstas na grade curricular e aprovadas no
colegiado do curso. Para cursar Estágio Básico I, o estudante deverá ter cursado e ter sido
aprovado nas disciplinas: “Psicologia da Personalidade”, “Introdução à Psicanálise”,
“Fundamentos da Clínica Cognitivo-Comportamental”, “Processos Psicológicos Básicos” e
“Psicologia Social I”. Os pré-requisitos de Estágio Básico II são “Estágio Básico I”,
“Psicologia e Políticas Públicas I”, “Psicologia, Educação e Sociedade”, “Psicologia Social
II” e “Psicologia do Desenvolvimento I”. Os pré-requisitos para Estágio Específico I “A” são
“Estágio Básico II”, “Psicopatologia”, “Ética e Psicologia”, “Avaliação Psicológica I”,
“Clínica Psicanalítica II”, “Clínica Cognitivo- Comportamental II”, “Psicologia e Políticas
Públicas II” e “Psicologia Organizacional e do Trabalho”. O pré-requisito para Estágio
Específico II “A” é o Estágio Específico III “A” e o pré-requisito para Estágio Específico IV
“A” é o Estágio Específico III “A”. Todos os estudantes terão garantido o direito de acesso a
realização da carga horária de estágio obrigatório exigida pelo curso.
IV) Condições formais para realização do estágio:
a) aprovação do campo de estágio por parte do Colegiado do Curso;
b) celebração de convênio entre a UFSM e a parte concedente e/ou agência de
integração, exceto quando for estágio interno à UFSM;
c) assinatura de Termo de Compromisso pelo(a) estudante, orientador acadêmico
(representante da UFSM) e representante da parte concedente, com todas as informações
solicitadas, observando a página de estágios da UFSM. O plano de atividades deve ser
incorporado ao termo de compromisso como texto. A assinatura do termo de compromisso,
por todas as partes, é condição para início das atividades de estágio;
d) compatibilidade entre as atividades desenvolvidas e aquelas previstas no termo de
compromisso, que devem ser inerentes à profissão de psicólogo;
e) supervisor local deve ser psicólogo(a) com registro no Conselho Regional de
Psicologia ativo.

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O estudante poderá realizar o estágio nos diferentes campos disponíveis, tanto nos
diferentes setores da UFSM quanto nos campos vinculados às políticas públicas de saúde, da
Assistência Social, entidades privadas, entre outros. O início do Estágio Obrigatório está
condicionado à entrega do Termo de Compromisso de Estágio finalizado.
V) Responsabilidades de cada parte envolvida:
a) Estagiário(a): estudante do curso, matriculado(a) na disciplina. Responsável por
desenvolver as atividades de estágio conforme planejamento realizado;
b) Professor(a) Orientador(a) Acadêmico: professor(a) do Departamento de
Psicologia, responsável pela orientação de estágio;
c) Supervisor(a) Local/Preceptor(a): profissional do quadro de pessoal da parte
concedente, psicólogo(a) ou profissional autônomo no caso de clínica privada, com registro
no Conselho Regional de Psicologia ativo, com formação e/ou experiência na área de estágio
oferecida;
d) Instituição de Ensino: trata-se da própria UFSM. Responsável por definir as
normas institucionais de estágio, formalizar os convênios entre as instituições;
e) Parte Concedente/Campo de Estágio: segundo a Lei de Estágios LEI Nº 11.788,
DE 25 DE SETEMBRO DE 2008, ou posterior. Trata-se de “pessoas jurídicas de direito
privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais
liberais denível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional”.
Os estágios obrigatórios envolvem o acompanhamento tanto da Universidade Federal
de Santa Maria, na figura do(a) docente orientador(a) acadêmico, quanto da Parte
Concedente, na figura do(a) supervisor(a) local/preceptor(a), conforme Lei de Estágios LEI
Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. A orientação deverá ser realizada por um(a)
docente preferencialmente da área a ser desenvolvida no estágio, que será responsável pelo
acompanhamento e pela avaliação das atividades do(a) estudante. Já a supervisão local deverá
ser realizada por um(a) psicólogo(a) do quadro de pessoal da Parte Concedente ou pelo
profissional autônomo no caso de clínica privada, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso ao qual o(a) estudante está vinculado, com

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registro no Conselho Regional de Psicologia ativo. O/A orientador(a) acadêmico poderá


supervisionar até 12 (doze) estagiários simultaneamente, distribuídos de acordo com a
demanda, preferencialmente de forma equitativa, e considerando demais encargos de ensino,
pesquisa, extensão, como também considerando cargos de gestão assumidos pelo(a) docente.
A distribuição dos estagiários considerará as matrículas efetivadas no semestre.
Estudante: acadêmico(a) regularmente matriculado(a) no Curso de Psicologia da
Universidade Federal de Santa Maria;
Instituição de Ensino: Universidade Federal de Santa Maria;
Professor(a) Orientador(a) Acadêmico: docente do Departamento de Psicologia da
Universidade Federal de Santa Maria, responsável pela orientação e pelo acompanhamento
das atividades do estágio do(a) estudante;
Parte Concedente: campo de estágio, ou seja, ambientes de trabalho pertinentes ao
desenvolvimento de atividades de aprendizagem social, profissional e cultural relacionadas
com a área de formação do(a) estudante, como profissionais liberais, pessoas jurídicas de
direito privado e órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer
um dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; bem como
profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos
de fiscalização profissional. A parte concedente é responsável por oferecer as condições para
o exercício do estágio, autorizar o supervisor local a atuar nessa função e informar ao curso de
Psicologia as dificuldades e irregularidades surgidas;
Supervisor(a) local/Preceptor(a): psicólogo(a) atuante no campo de estágio, com
registro ativo no Conselho Regional de Psicologia, responsável pela supervisão local, por
garantir as condições do estágio dispostas no Termo de Estágio e pelo acompanhamento das
atividades do(a) estudante.
A UFSM pode figurar como Instituição de Ensino, quando representada pelos
orientadores acadêmicos nos Termos de Compromisso de Estágio dos (as) seus (suas)
estudantes, e/ou como Parte Concedente de estágio, quando configura campo de estágio para
os(as) seus(suas) próprios(as) estudantes ou para os(as) estudantes de outras Instituições de
Ensino.
VI) Acompanhamento das atividades de estágio:

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Segundo a Lei de Estágios LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008, a


instituição de ensino deve exigir do estagiário a apresentação periódica de relatório, em prazo
não superior a seis meses.
Os orientadores acadêmicos deverão solicitar e avaliar relatórios periódicos ao
estudante, em prazo não superior a seis meses. Situações excepcionais e não previstas nesta
normativa deverão ser objeto de análise do Colegiado do Curso de Psicologia.
VII) Avaliação e acompanhamento do desempenho no estágio:
Considerando que os estágios são disciplinas obrigatórias do curso de graduação em
Psicologia, tanto o orientador(a) acadêmico(a) quanto o supervisor(a) local deverão
estabelecer e compartilhar previamente com os estudantes os critérios e instrumentos de
avaliação. Esses instrumentos poderão incluir relatórios periódicos, visitas ao local,
observação de atividades desempenhadas pelos estudantes e produção acadêmica, como
artigos. Os encontros de orientação acadêmica e de supervisão local poderão ser combinados
com o estudante, bem como os encargos didáticos são definidos conforme Resolução UFSM
nº 042/2016. A supervisão deverá ser semanal, podendo ser individual ou grupal. A
orientação acadêmica poderá ser semanal ou quinzenal, podendo ser individual ou grupal. O
processo avaliativo será definido pelo orientador acadêmico, o qual deverá estar em contato
com o supervisor local a fim de ajustar a melhor métrica para a avaliação do estudante, como
relatórios, visitas, artigo e outras produções acadêmicas, entre outras, salvaguardando a
solicitação de no mínimo um relatório semestral. É responsabilidade da instituição de ensino
exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de
relatório das atividades, o qual deverá ser anexado no sistema pelo educando.
Os acadêmicos devem cumprir frequência mínima nas disciplinas de Estágios Básicos
ou Específicos, como também atingir nota mínima para ser aprovado. No caso de o estudante
não desenvolver as competências e habilidades esperadas, não cumprir frequência e/ou não
atingir nota mínima, nas mesmas, ele será reprovado e deverá rematricular-se, uma vez que
são disciplinas que não têm exame. O estudante matriculado nas disciplinas receberá um
seguro contra acidentes pessoais contratado pela UFSM. No caso de afastamento do trabalho
por parte do supervisor local de estágio, outro profissional psicólogo poderá
momentaneamente acompanhar e se responsabilizar pelo estudante, comunicando o orientador

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acadêmico. Situações excepcionais e não previstas nesta normativa deverão ser objeto de
análise do Colegiado do Curso de Psicologia.
VIII) Estágios específicos fora do calendário letivo:
As disciplinas de Estágio Básico não poderão ser realizadas em período fora do
calendário acadêmico. Já os Estágios Específicos I, II, III e IV poderão ser realizados fora do
calendário acadêmico, desde que seja solicitado, em tempo hábil, a oferta da disciplina para a
coordenação do curso, com uma declaração de anuência do orientador(a) acadêmico(a) e
declaração de ciência do supervisor(a) local. O início das atividades de estágio específico
estará condicionado à matrícula na disciplina e à tramitação adequada da documentação
necessária. O seguro deverá cobrir todo o período do Estágio. O início do Estágio Obrigatório
está condicionado à entrega do Termo de Compromisso de Estágio finalizado.

7.2 NORMAS DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O Estágio Não-Obrigatório é de caráter opcional por parte do estudante, não havendo


obrigatoriedade de matrícula em disciplina de estágio curricular. Trata-se de uma experiência
complementar, obrigatoriamente remunerada, que conta com um conjunto de ações de
formação planejado e diretamente supervisionado por um profissional psicólogo, com registro
ativo no conselho profissional, e orientado por um membro do corpo docente do
Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria. As condições formais
para a realização do estágio são:
a) Aprovação do campo de estágio por parte do Colegiado do Curso;
b) Celebração de convênio entre a UFSM e a parte concedente e/ou agência de
integração, exceto quando for estágio interno à UFSM;
c) Assinatura de Termo de Compromisso pelo(a) estudante, orientador acadêmico
(representante da UFSM) e representante da parte concedente, com todas as informações
solicitadas, observando a página de estágios da UFSM. O plano de atividades deve ser
incorporado ao termo de compromisso como texto. A assinatura do Termo de Compromisso,
por todas as partes, é condição para início das atividades de estágio;
d) Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas e aquelas previstas no termo de
compromisso, que devem ser inerentes à profissão de psicólogo;

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e) Supervisor local deve ser psicólogo(a) com registro no Conselho Regional de


Psicologia ativo.

Não é necessária avaliação do desempenho do estudante que realiza o Estágio Não


Obrigatório. Contudo, é necessário que o estagiário produza relatórios periódicos, pelo menos
semestrais, de suas atividades mediante combinação e a critério do orientador acadêmico.
A orientação acadêmica deverá ser realizada por um(a) docente, que será responsável
pelo acompanhamento e pela avaliação das atividades do(a) estudante. Já a supervisão local
deverá ser realizada por um(a) psicólogo(a) do quadro de pessoal da Parte Concedente ou pelo
profissional autônomo no caso de clínica privada, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso ao qual o(a) estudante está vinculado e com
registro no Conselho Regional de Psicologia ativo. O supervisor local deverá estar presente
durante as atividades desenvolvidas pelo estudante no local do estágio. O/A supervisor(a) da
Parte Concedente somente poderá supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente
(Art. 9º da Lei n. 11.788/2008).
Estudante: acadêmico(a) regularmente matriculado(a) no Curso de Psicologia da
Universidade Federal de Santa Maria;
Instituição de Ensino: Universidade Federal de Santa Maria;
Professor(a) Orientador(a) Acadêmico: docente do Departamento de Psicologia da
Universidade Federal de Santa Maria, responsável pela orientação e pelo acompanhamento
das atividades do estágio do(a) estudante;
Parte Concedente: campo de estágio, ou seja, ambientes de trabalho pertinentes ao
desenvolvimento de atividades de aprendizagem social, profissional e cultural relacionadas
com a área de formação do(a) estudante, como profissionais liberais, pessoas jurídicas de
direito privado e órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer
um dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; bem como
profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos
de fiscalização profissional. A parte concedente é responsável por oferecer as condições para
o exercício do estágio, autorizar o supervisor local a atuar nessa função e informar ao curso de
Psicologia as dificuldades e irregularidades surgidas;

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Supervisor(a) local/Preceptor(a): psicólogo(a) atuante no campo de estágio, com


registro ativo no Conselho Regional de Psicologia, responsável pela supervisão local, por
garantir as condições do estágio dispostas no Termo de Estágio e pelo acompanhamento das
atividades do(a) estudante.
A UFSM pode figurar como Instituição de Ensino, quando representada pelos
orientadores acadêmicos nos Termos de Compromisso de estágio dos (as) seus (suas)
estudantes, e/ou como Parte Concedente de estágio, quando configura campo de estágio para
os(as) seus(suas) próprios(as) estudantes ou para os(as) estudantes de outras Instituições de
Ensino. Os encontros de orientação acadêmica e de supervisão local poderão ser combinados
com o estudante, conforme Resolução UFSM nº 042/2016. Considerando a carga horária
semanal de orientação acadêmica e a de supervisão local, a supervisão e orientação acadêmica
poderão ser individuais ou em grupo. Segundo Art. 11, da INSTRUÇÃO NORMATIVA
PROGRAD/UFSM N. 001/2022, serão atribuídas 3 (três) horas por semestre por estágio não
obrigatório como encargos didáticos ao(a) professor(a) orientador(a) acadêmico. O estudante
pode solicitar aproveitamento de carga horária como Atividade Complementar de Graduação.
No caso de afastamento do trabalho por parte do supervisor local de estágio, outro
profissional psicólogo poderá momentaneamente acompanhar e se responsabilizar pelo
estudante, comunicando o orientador acadêmico. Situações excepcionais e não previstas nesta
normativa deverão ser objeto de análise do Colegiado do Curso de Psicologia.

7.3 NORMAS DE TCC

Para que o estudante de graduação em Psicologia obtenha o grau de psicólogo, ele


deverá realizar e apresentar de forma individual um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.
Os objetivos do TCC são oportunizar a experiência de produção de um material científico,
aprofundando, sistematizando e integrando conteúdos do campo da Psicologia, e; oportunizar
a experiência de produzir um relato acadêmico-científico decorrente de pesquisas teóricas
e/ou empírica, a partir de referências teóricas científicas, produzindo novos conhecimentos e
técnicas contribuindo para a Psicologia como ciência e profissão.

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7.3.1 Das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso

O Curso de Psicologia oferecerá as seguintes disciplinas de Trabalho de Conclusão de


curso:
PSI – Trabalho de Conclusão de Curso I
PSI – Trabalho de Conclusão de Curso II

O estudante que tiver atendido os pré-requisitos previstos na grade curricular, a partir


do 9º semestre no curso, poderá solicitar matrícula na disciplina de Trabalho de Conclusão de
Curso I (TCC I). A disciplina de TCC I possui três créditos, totalizando 45 horas, e compõe o
rol das disciplinas referentes ao 9º semestre do Curso de Psicologia da UFSM. Para efetuar a
matrícula, o estudante deve solicitar a orientação de um professor do Departamento de
Psicologia, obtendo a anuência prévia do professor. Ao final do semestre, o estudante que
tiver sua produção aprovada referente ao TCC I, poderá matricular-se em Trabalho de
Conclusão de Curso II (TCC II). A disciplina de TCC II possui quatro créditos, totalizando 60
horas, e compõe o rol das disciplinas referentes ao 10º semestre do Curso de Psicologia. Ao
concluir a disciplina de TCC II, o estudante deve encaminhar eletronicamente para a
respectiva secretaria, a versão final do seu Trabalho de Conclusão de Curso, em formato
digital, juntamente com a autorização para publicação do TCC no repositório digital
institucional, seguindo as orientações e prazos estabelecidos pelo colegiado do curso e
informados previamente.

7.3.2 Da orientação acadêmica

Sobre a orientação, todos os professores do Departamento de Psicologia poderão ser


orientadores de Trabalho de Conclusão de Curso. Cada professor orientador terá encargo de
30 minutos semanais por aluno orientado, conforme RESOLUÇÃO N. 042/2016. O número
mínimo de estudantes a serem orientados semestralmente por professor é um e o número
máximo é três. Um professor não poderá orientar concomitantemente mais que três estudantes
do Curso de Psicologia. Não será permitida co-orientação na disciplina de TCC.

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7.3.3 Do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso

O desenvolvimento do TCC contará com uma produção relacionada a um tópico de


interesse científico-técnico da área da Psicologia. O TCC deve ser redigido conforme critérios
técnico-científicos, a partir de método adequado, abordando problemática de interesse da
Psicologia. O trabalho escrito poderá ser redigido a partir das normas da MDT/UFSM
vigente. O documento final deverá conter no mínimo 30 (trinta) laudas no total.
O TCC constitui-se das seguintes etapas:
1. elaboração do projeto;
2. desenvolvimento;
3. redação da apresentação;
4. defesa oral do trabalho;
5. entrega da versão final, publicação em repositório digital institucional (Manancial
UFSM).

O trabalho escrito deverá ser encaminhado para a banca com antecedência de no


mínimo 5 (cinco) dias da data de defesa, conforme combinação. Os membros da banca
poderão receber o trabalho em documento impresso ou digital. A defesa poderá acontecer
presencialmente ou por videoconferência, a critério do professor orientador, cuja apresentação
deverá ter entre 15 e 20 minutos de duração máxima. Após a defesa e aprovação, o TCC
deverá ser encaminhado em versão digital para a respectiva secretaria, juntamente com a
autorização para publicação no repositório digital institucional. O estudante terá um prazo
máximo de 30 dias corridos para efetuar as correções necessárias sugeridas pela banca e
encaminhar a versão final do trabalho e demais documentações para a secretaria. Este prazo
pode ser decrescido em decorrência da data de colação de grau, não podendo o estudante colar
grau sem ter sido entregue a respectiva documentação. Situações excepcionais e não previstas
nesta normativa deverão ser objeto de análise do Colegiado do Curso de Psicologia.

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7.3.4 Da avaliação

A avaliação da disciplina de TCC I será de autonomia do professor orientador. Nota


igual ou maior que sete (7) representa aprovação.
Quanto à avaliação do TCC II, cabe à banca de avaliação a definição da aprovação ou
reprovação da defesa do TCC. Nota igual ou maior que 7 (sete) representa aprovação. A nota
final será definida pela média das notas atribuídas por cada integrante da banca. As
disciplinas de TCC I e TTC II não comportam a realização de exame em caso de nota
insuficiente. Para o TCC I, o estudante poderá refazer o trabalho em até 10 dias a partir da
data de recebimento de sua nota. Já para o TCC II, o estudante que não for aprovado pela
banca examinadora, deverá rematricular-se.
Os critérios de avaliação são os seguintes:
a) Título: clareza e coerência do título (Peso 1,0);
b) Introdução: delimitação do tema, inclusão de estudos clássicos e atuais quando
houver, clareza da originalidade e caráter inédito (Peso 1,5);
c) Objetivos: clareza sobre os objetivos (1,0);
d) Método: coerência entre método e objetivos do estudo (Peso 1,5);
e) Resultados e discussão: clareza na apresentação dos resultados, alinhamento com os
objetivos e articulação entre resultados e embasamento teórico do campo (Peso 2,5);
f) Normas da redação científica: uso correto das normas da MDT/UFSM ou do
periódico elegido (Peso 1,0)
g) Cumprimento dos prazos, boa comunicação com a banca e postura ética/cordial
(Peso 1,5)

7.3.5 Da composição da banca avaliadora

A banca de TCC deverá ser composta por três membros:


(1º) professor orientador;
(2º) psicólogo sem exigência de titulação mínima e
(3º) psicólogo ou profissional de outra área do conhecimento com titulação mínima de
Mestrado.

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Não será permitida a indicação de suplente para a banca de defesa de TCC. Na


impossibilidade de um dos membros da banca estar presente na defesa, há possibilidade deste
participar por meio de parecer a critério do orientador.

7.3.6 Das disposições gerais

Cabe ao colegiado do curso estabelecer prazos e período de defesas, como também


aprovar a constituição das bancas.
Situações excepcionais e não previstas nesta normativa deverão ser objeto de análise
do Colegiado do Curso de Psicologia.

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8 CORPO DOCENTE, TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E DE APOIO

8.1 ATUAÇÃO DO COORDENADOR

Conforme o Regimento Geral da UFSM:

Art. 96 Os coordenadores de curso de graduação serão designados conforme dispõe o


Regimento Interno da Unidade.
Art. 97 Aos coordenadores de curso de graduação incumbe:
I- Integrar o conselho de unidade de ensino, na qualidade de membro nato;
II- Elaborar propostas para a programação acadêmica a ser desenvolvida e submetê-
la ao colegiado de curso dentro dos prazos previstos no Calendário Acadêmico;
III- Convocar, por escrito, e presidir as reuniões do colegiado de curso;
IV- Providenciar na obtenção da nominativa dos representantes e zelar para que a
representatividade do colegiado de curso esteja de acordo com a legislação vigente;
V- Representar o colegiado de curso, sempre que se fizer necessário;
VI- Cumprir ou promover a efetivação das decisões do colegiado de curso;
VII- Promover as articulações e inter-relação que o colegiado de curso deverá manter
com os diversos órgãos de administração acadêmica;
VIII- Submeter ao diretor da Unidade de Ensino os assuntos que requeiram ação dos
órgãos superiores;
IX- Assegurar a fiel observância dos programas e do regime didático propondo, nos
casos de infração, as medidas corretivas adequadas;
X- Encaminhar ao órgão competente, por intermédio do diretor de unidade de
ensino, as propostas de alterações curriculares aprovadas pelo colegiado de curso;
XI- Solicitar aos departamentos, a cada semestre letivo, a oferta das disciplinas;
XII- Promover a adaptação curricular dos alunos quer nos casos de transferência,
quer nos demais casos previstos na legislação vigente;
XIII- Exercer a coordenação da matrícula dos alunos, no âmbito do curso, em
colaboração com o órgão central de matrícula;
XIV- Representar junto ao diretor de unidade de ensino e ao chefe de departamento

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nos casos da transgressão disciplinar discente; e


XV- Examinar, decidindo em primeira instância, as questões suscitadas pelo corpo
discente.

8.2 ATUAÇÃO DO COLEGIADO

Conforme o Regimento Geral da UFSM:

Art. 91 A administração e coordenação das atividades didático-pedagógicas de cada


curso de graduação ficará a cargo de um colegiado.
Parágrafo único. O colegiado poderá ser estabelecido por habilitação, modalidade ou
opção, a critério do curso e homologado pelo CEPE.
Art. 92 O colegiado de curso de graduação compõe-se:
I - Do coordenador de curso, como presidente;
II - Do coordenador substituto, como vice-presidente;
III - De no mínimo três docentes de departamentos didáticos que atendam ao curso,
sendo que no caso de cursos que abrangem múltiplas áreas profissionalizantes a composição
será de, no mínimo, um docente de cada departamento didático que ofereça disciplinas
profissionalizantes e de um docente representante do conjunto de departamentos que ofereça
disciplinas básicas;
IV - De uma representação estudantil na proporção definida por legislação específica;
V - De um representante do conselho da profissão, indicado pelo respectivo conselho,
quando existente;
VI - De um representante de associação da profissão, quando existente.
Art. 93 Caberá ao CEPE homologar as normas complementares à organização e
funcionamento dos colegiados de cursos de graduação.
Art. 94 Aos colegiados de curso de graduação compete:
I- Propor ao CEPE, por intermédio do conselho da respectiva unidade de ensino, os
projetos pedagógicos de curso, assim como as reformulações curriculares;
II - Estabelecer a oferta de disciplina de cada período letivo, inclusive as Disciplinas
Complementares de Graduação – DCG;

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III - Acompanhar a implementação dos Projetos Pedagógicos de Curso;


IV - Aprovar as Atividades Complementares de Graduação – ACG;
V- Propor a substituição ou qualificação de professores ou outras providências
necessárias à melhoria do ensino ministrado;
VI - Representar junto aos órgãos competentes em caso de infração disciplinar
discente;
VII - Deliberar sobre o aproveitamento de estudo, consultado o departamento
respectivo, se necessário;
VIII - Estabelecer, semestralmente, os critérios de seleção para preenchimento de
vagas destinadas a ingresso, reingresso e transferências internas e externas;
IX - Decidir sobre todos os aspectos da vida acadêmica do corpo discente, tais como:
adaptação curricular, matrícula, trancamento, opções, dispensas e cancelamento de matrícula,
bem como estabelecer o controle da respectiva integralização curricular;
X- Zelar para que os horários das disciplinas sejam adequados à sua natureza e do
Curso; e
XI - Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei ou estabelecidas
pelo CEPE.
Parágrafo único. Das decisões do colegiado de curso, caberá recurso em primeira
instância ao conselho de unidade de ensino respectivo e posteriormente ao Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 95 O colegiado de curso de graduação reunir-se-á, ordinariamente, no mínimo
duas vezes por semestre ou, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou
maioria de seus membros.
Parágrafo único. O colegiado de curso de graduação deliberará somente com a maioria
de seus membros.
A gestão do Serviço de Psicologia - CEIP cabe à coordenação e ao colegiado do curso
de Psicologia da UFSM. Suas atribuições são:
a) Estabelecer as diretrizes básicas e a política de atuação da CEIP;
b) Definir e divulgar o horário de funcionamento da CEIP;
c) Manter-se informado sobre o desenvolvimento das atividades e projetos na
CEIP;

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d) Assinar carta de concordância de prestação de assistência psicológica gratuita a


participantes de projetos de pesquisa desenvolvidos pelo curso de Psicologia, Departamento
de Psicologia e Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSM que necessitarem;
e) Sugerir e aprovar a criação, ampliação ou extinção de serviços ligados à CEIP;
f) Publicizar os projetos em vigor e dados sobre os atendimentos prestados para
garantir a transparência desse serviço público;
g) Constituir comissões internas quando necessário;
h) Deliberar sobre os casos omissos.

8.3 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) realiza o trabalho de interlocução entre o


Projeto pedagógico e a sua implementação por meio de uma atuação voltada para a escuta
tanto dos estudantes e de uma constante análise das demandas atuais relacionadas ao
cotidiano. O NDE deverá realizar pelo menos uma reunião semestral, contudo em período de
reforma curricular, o envolvimento será ampliado de acorde com a necessidade.
Conforme a Resolução UFSM n. 043/2019:

Art. 2º Caberá ao órgão colegiado denominado Núcleo Docente Estruturante (NDE) a


responsabilidade pela concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do Projeto
Pedagógico do Curso (PPC).
Art. 3º O Núcleo Docente Estruturante tem caráter consultivo e propositivo em
matéria acadêmica, e terá as seguintes atribuições:
I - Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso - PPC definindo sua concepção e
fundamentos;
II - Zelar pelo perfil profissional do egresso do curso;
III - Supervisionar e apoiar as formas de avaliação e acompanhamento do Projeto
Pedagógico do curso definidas pelo Colegiado;
IV - Conduzir os trabalhos de alteração e/ou reestruturação curricular para aprovação
no Colegiado de Curso, e demais instâncias Institucionais, sempre que necessário;
V - Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso e

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demais marcos regulatórios; e,


VI - Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão
e sua articulação com a pós-graduação, oriundas das necessidades de curso de graduação, das
exigências do mundo do trabalho, sintonizadas com as políticas públicas próprias à área de
conhecimento.
Parágrafo único. As proposições do Núcleo Docente Estruturante (NDE) serão
submetidas à apreciação do Colegiado do Curso.

TÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO E AUTORIDADE

Art. 4º O Núcleo Docente Estruturante - NDE será constituído(a) por, no mínimo 5


(cinco) e no máximo 7 (sete) membros, atendidos os seguintes critérios:
I - ser indicado pelo Colegiado do Curso;
II - pertencer ao segmento docente do curso e ser por ele indicado;
III - ter, ao menos, 60% (sessenta por cento) se seus membros com titulação acadêmica
obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; e
IV - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo
pelo menos 20% (vinte por cento) em tempo integral.
Parágrafo único. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) deve ser constituído por
membros do corpo docente do Curso que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo,
percebida na produção de conhecimento na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras
dimensões entendida como importantes pela Instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento
do Curso.
§ 1º Os membros serão designados pela Direção da Unidade de Ensino à qual o Curso
de graduação é vinculado, podendo haver recondução pelo mesmo período, desde que se
renove ao menos 1 (um) membro do quadro a cada recondução.
§ 2º No ato de designação a que se refere o caput do parágrafo § 1º, será atribuída 1
(uma) hora de trabalho semanal a cada membro do núcleo para o desempenho de suas
atribuições.

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§ 3º A Direção da Unidade de Ensino deverá encaminhar cópia da Portaria/Ordem de


Serviço de constituição do núcleo à Pró-Reitoria de Graduação.
§ 4º O Núcleo Docente Estruturante - NDE deverá ter um presidente e 1 (um)
secretário escolhidos pelos seus pares, para um mandato de 2 (dois) anos.

TÍTULO III
DO QUÓRUM DE REUNIÃO E DE VOTAÇÃO

Art. 5º As reuniões acontecerão com a presença de todos os seus membros.


Parágrafo único. Das decisões proferidas por este colegiado por meio de votação, será
ratificada a decisão tomada por maioria simples dos votos. Quando da ocorrência de empate
na votação, caberá ao (à) Presidente da sessão o voto qualificado.
Art. 6º As convocações serão feitas via correio eletrônico, pelo(a) presidente, com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, devendo constar da mesma a Ordem do
Dia.
Art. 7º Declarada aberta a sessão, serão discutidos e abordados os temas relativos ao
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e emitido pareceres necessários para posterior apreciação
pelo Colegiado do Curso.
Parágrafo único. Não havendo quórum, os membros serão convocados para nova
reunião 48 (quarenta e oito) horas depois, com a mesma pauta.

TÍTULO IV
DA PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

Art. 8º O Núcleo Docente Estruturante reunir-se-á, no mínimo, 1 (uma) vez por


semestre, preferencialmente no início do semestre letivo e, extraordinariamente, sempre que
convocado pelo seu Presidente ou por solicitação da maioria de seus membros.
Parágrafo único. As reuniões deste órgão colegiado, cujos membros convidados ou
participantes estejam em entes federativos diversos, serão realizadas por videoconferência,
sem pagamento de diárias e deslocamento.

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TÍTULO VII
DOS MEMBROS NATOS

Art. 11 Nas reuniões do referido órgão colegiado poderão comparecer, quando


convidados pelo presidente, servidores e/ou discentes, a fim de prestarem esclarecimentos
sobre assuntos que lhes forem pertinentes.
Parágrafo único. As reuniões deste órgão colegiado, cujos membros possuírem
domicílio e/ou residência legal ou estiverem em local diverso da realização da atividade, serão
realizadas por videoconferência, sem pagamento de diárias e deslocamentos.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 13 A disponibilização do direito de acesso externo as discussões em curso em


cada Núcleo Docente Estruturante (NDE) observará a restrição temporária conferida aos
documentos preparatórios ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da
tomada de decisão ou de edição de ato administrativo, sendo assegurada a partir da edição do
ato respectivo. Art. 14 A participação dos membros deste órgão colegiado será considerada
prestação de serviço público relevante, e não será remunerada.
Parágrafo único. As atividades do Núcleo Docente Estruturante e de seus membros
não poderão causar prejuízo à prestação do serviço público pelo servidor membro do
Colegiado.
Art. 15 As reuniões deste órgão colegiado cujos membros estejam em entes
federativos diversos serão realizadas por videoconferência.
Parágrafo único. Na hipótese de ser demonstrada, de modo fundamentado, a
inviabilidade ou a inconveniência de se realizar a reunião por videoconferência, serão
estimados os gastos com diárias e passagens dos membros deste colegiado, assim como, a
comprovação da disponibilidade orçamentária e financeira para o exercício em curso.
Art. 16 Será permitida a criação de Subcolegiados para execução de trabalhos
específicos, limitado ao número máximo de 5 (cinco) subcolegiados concomitantes, com

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caráter temporário e não superior a 1 (um) ano, de acordo com o número máximo de
membros.
Parágrafo único. A mera necessidade de reuniões eventuais para debate, articulação ou
trabalho que envolva agentes públicos da administração pública federal não será admitida
como fundamento para as propostas de que trata o caput.

8.4 ATUAÇÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

Nos Serviços de Psicologia, enquanto exigência das DCN para a instalação de um


curso de Psicologia, atuam técnicos administrativos em educação, psicólogos. As atribuições
de técnicos administrativos em educação cargo psicólogo na clínica-escola são:
a) Organizar informações sobre os serviços prestados na clínica-escola e emitir
relatórios desses quando solicitado;
b) Atuar como supervisor local dos estudantes do curso de Psicologia da UFSM que
realizam estágio curricular na clínica-escola, orientando quanto às normativas legais,
preceitos éticos da prática profissional e procedimentos técnico-científicos a partir dos
referenciais psicanalítico e cognitivo-comportamental, conforme previsto nas áreas de atuação
do PPC da Psicologia da UFSM, durante esse período;
c) Ofertar suporte para os estagiários das disciplinas de estágio curricular, sempre que
necessário, através da disponibilidade local como referência técnica;
d) Responsabilizar-se pelo conteúdo dos documentos que compõem os prontuários;
e) Monitorar a postura ético-profissional dos estagiários, comunicando ao orientador
acadêmico sobre possíveis irregularidades que possam ferir o código de ética do psicólogo;
f) Responsabilizar-se, perante o Conselho Regional de Psicologia, pelo caráter técnico
das atividades desenvolvidas pelos estagiários na clínica-escola;
g) Realizar plantões e atendimentos psicológicos à comunidade em diferentes
modalidades, tais como psicoterapia individual, plantão psicológico, grupo de psicoeducação,
grupo terapêutico, ações de promoção de saúde, etc. A carga horária deverá ser ampliada fora
do período letivo, considerando a ausência de atividades de supervisão de estágio;
h) Realizar encaminhamentos para serviços especializados e interlocuções com
subunidades da UFSM e outras instituições, sempre que necessário;

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i) Oferecer assessoria técnica nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;


j) Assessorar, coordenar e co-orientar ações de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas na CEIP, em parceria com docentes do curso de Psicologia da UFSM, de
acordo com as ênfases curriculares e processos de trabalho da Psicologia, bem como suas
interlocuções com outros campos de saber;
k) Propor, registrar e executar, em parceria com docentes do curso de Psicologia da
UFSM, projetos de ensino, pesquisa e extensão dos quais participem discentes do curso de
Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, bem como de áreas afins;
l) Prestar assistência psicológica gratuita a participantes de pesquisas desenvolvidas
pelo curso de Psicologia, Departamento de Psicologia e Programa de Pós-Graduação em
Psicologia da UFSM cujo acolhimento realizado pela própria equipe da pesquisa tenha sido
insuficiente.

8.5 UNIDADES DE APOIO PEDAGÓGICO

A Unidade de apoio pedagógico do CCSH é chamada de Setor de Apoio Pedagógico.


Ao Setor de Apoio Pedagógico do CCSH, além das competências gerais correspondentes
constantes no Regimento Geral, compete:
I – assessorar, no âmbito do ensino de graduação, os processos de criação e alteração
dos Projetos Pedagógicos de Cursos da Unidade, de acordo com as orientações da Pró-
Reitoria de Graduação;
II – apoiar a implantação e a avaliação das matrizes curriculares dos Cursos;
III – contribuir para a integração entre os Cursos de Graduação e Pós-Graduação no
âmbito da Unidade;
IV – implementar orientação e ações de formação didático-pedagógica aos docentes,
aos técnico-administrativos e aos discentes, articuladas com as Política Institucionais;
V – fomentar a interdisciplinaridade nas ações de formação acadêmica e profissional
desenvolvidas na Unidade;
VI – orientar os docentes na utilização de metodologias, estratégias, técnicas e
recursos nos processos de ensino-aprendizagem;

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VII – apoiar, acolher e orientar as diferentes demandas pedagógicas dos discentes no


uso das diversas ferramentas pedagógicas;
VIII – auxiliar nas orientações dos procedimentos de avaliação da aprendizagem,
avaliação interna e externa dos cursos; e,
IX – participar dos processos de avaliação interna e acompanhar, quando necessário, a
avaliação externa dos cursos.

Está localizado no prédio 74C, sala 4112, do CCSH.

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9 RECURSOS MATERIAIS

O Curso de Psicologia da UFSM funciona no térreo, 2º e 3º andar do Prédio 74B,


localizado na Av. Roraima nº 1000, Cidade Universitária. Bairro Camobi, Santa Maria - RS.
CEP: 97105-900.

9.1 LABORATÓRIOS

A clínica-escola do curso de Psicologia - Clínica de Estudos e Intervenções em


Psicologia (CEIP) - está localizada no térreo do prédio 74-B da Cidade Universitária (Santa
Maria-RS). Possui instalações especificamente destinadas para a realização das suas
atividades, compostas por:
a) Hall - Sala de espera
b) Sala 3100 - Banheiro
c) Sala 3101 - Sala de supervisão
d) Sala 3101-A - Cozinha
e) Sala 3102 - Secretaria
f) Sala 3104 - Sala de atendimento adulto (presencial e remoto)
g) Sala 3104-A - Almoxarifado e arquivo geral
h) Sala 3105 - Sala de atendimento infantil e adulto (presencial)
i) Sala 3106 - Sala de atendimento adulto (presencial e remoto)
j) Sala 3106-A - Sala de atendimento adulto (atualmente sem uso)
k) Sala 3107 - Sala de atendimento infantil e adulto (presencial e remoto)
l) Sala 3108 - Orienta Jr.
m) Sala 3108-A - Sala de atendimento adulto (presencial e remoto)
n) Sala 3109 - Sala de espelho, pode ser usada para atendimento adulto
(presencial)
o) Sala 3111 - Sala de espelho, pode ser usada como sala de apoio para grupos e
reuniões
p) Sala 3113 - Sala dos estagiários e extensionistas

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9.2 SALAS DE AULA E APOIO

O Centro de Ciências Sociais e Humanas possui 40 salas de aula que são


compartilhadas entre os seus 15 cursos de graduação e 12 programas de pós-graduação. O
Curso de Psicologia também conta com duas salas de apoio para atividades coletivas, SALAS
3200/A e B, um depósito e uma cozinha.

9.3 SALAS DE COORDENAÇÃO

Todos os professores do curso de Psicologia possuem gabinetes para trabalho,


localizados no segundo andar do prédio 74B do Centro de Ciências Sociais e Humanas.
Embora não exista uma sala específica para a coordenação do curso, o coordenador em
exercício pode atender os estudantes em seu próprio gabinete.

9.4 GABINETES PARA PROFESSORES

Existem 15 gabinetes de professores com ar condicionado, computadores, mesas,


cadeiras, ponto de internet.

9.5 BIBLIOTECAS

A Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Sociais e Humanas procura atender às


necessidades da comunidade universitária, especialmente dos cursos de graduação e pós-
graduação do CCSH, no que se refere à informação bibliográfica. Sua estrutura conta com um
amplo e moderno espaço distribuído em 1.507,16m². O prédio 74D, inaugurado no ano de
2017, está localizado em frente ao Planetário. Horário de funcionamento: segunda à sexta-
feira, das 7h30 às 21h.

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9.6 AUDITÓRIOS

O auditório do CCSH é destinado a eventos promovidos pela UFSM. Está localizado


no prédio 74C do Campus sede da UFSM e tem capacidade de 155 cadeiras.

9.7 ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA

O Centro de Ciências Sociais e Humanas possui um espaço de convivência no subsolo


do 74C, possui o hall térreo do 74C e também as áreas verdes em torno dos prédios para
atividades ao ar livre.

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10 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

10.1 1º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia, evolução e comportamento
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext(0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer a influência do darwinismo em diferentes abordagens que perfazem a


psicologia na atualidade e os princípios da genética comportamental a partir de suas interfaces com outras áreas
do conhecimento.

Ementa: Introdução à Análise do Comportamento e ao estudo do comportamento a partir de uma perspectiva


evolutiva. Compreensão sobre a forma como a carga genética pode contribuir para o surgimento de tendências
comportamentais em diferentes espécies e para a ocorrência de determinados transtornos mentais no ser humano.
A perspectiva etiológica biopsicossocial para determinados transtornos mentais.

Bibliografia Básica

BAUM W. M. Compreender o Behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2019.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre:
Artmed, 2007
PLOMIN,R, ,DeFRIES, J.C., McCLEANN, G. E.,McGUFFIN, P. Genética do Comportamento. Porto Alegre:
Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes Editora, 2003.
STRACHAN, T., READ, A. Genética Molecular Humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
VASCONCELLOS S. J. L., HAUCK N. A Mente e suas Adaptações: Uma perspectiva evolucionista sobre a
personalidade, a emoção e a psicopatologia. Santa Maria: Editora da UFSM, 2014.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: História da Psicologia Moderna
Carga horária total: 60 h/semana
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Identificar as visões de mundo e de sujeito por trás das diferentes teorias em Psicologia;
situar cronologicamente o lugar de cada teoria no contexto histórico do desenvolvimento da Psicologia; conhecer
e se posicionar criticamente a respeito dos pressupostos teóricos e das práticas de cada escola de pensamento em
Psicologia.

Ementa: O surgimento da Psicologia como ciência. As principais teorias psicológicas. O desenvolvimento


histórico das teorias em Psicologia - a vertente comportamental, a Psicologia e o inconsciente, desenvolvimento
posteriores.

Bibliografia Básica

ANTUNES, M. A. M. A psicologia no Brasil. São Paulo: EDUC, 2014.


ATKINSON & HILGARD. Introdução à psicologia. São Paulo : Cengage, 2017.
DAMÁSIO, A. O erro de Descartes. São Paulo : Companhia das Letras, 2003.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 2014.
SCHULTZ, D. & SCHULTZ, S. História da psicologia moderna. São Paulo : Cengage, 2009.

Bibliografia Complementar

GRINBERG, Luiz P. Jung. O homem criativo. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Blucher, 2017.
FADIMAN, James. Personalidade e Crescimento Pessoal. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2004.
HERRMANN, Fabio. O que é psicanálise: para iniciantes ou não. Disponível em: MinhaBiblioteca, Editora
Blucher, 2015.
SCHULTZ, Duane, P. & SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da Personalidade - Tradução da 10ª edição norte-
americana. Disponível em: Minha Biblioteca, (3rd edição). Cengage Learning Brasil, 2016.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Antropologia Cultural
Carga horária total: 60
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Fomentar um questionamento da visão etnocêntrica. Adquirir um conhecimento sobre


as diversas correntes antropológicas. Refletir criticamente sobre a relação de teorias antropológicas e das teorias
psicológicas

Ementa: De carácter teórico esta disciplina pretende propiciar aos discentes elementos para uma reflexão sobre
as diferentes culturas e sua influência nos contextos de saúde, como também permitir fazer uma reflexão sobre o
corpo, a doença e a terapêutica como construções culturais. Natureza e Sociedade; Teorias Antropológicas;
Relativismo; Antropologia Clínica; Bioética e Antropologia.

Bibliografia Básica

ALVES, P. C., & Minayo, M. C. (Orgs.). (1994). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro, RJ:
FIOCRUZ.
CASTRO, Celso. (org.) Evolucionismo cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
ELIAS, N. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
EVANS-PRITCHARD E.E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
GEERTZ, C. (1978). A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
HELMAN, C. G. (1994). Cultura, saúde e doença. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
KOVÁCS, M. J. (2003). Educação para a morte: Desafio na formação de profissionais de saúde eeducação.
São Paulo: Casa do Psicólogo.
PESSINI, L. Distanásia. Até quando prolongar a vida?São Paulo: Centro
QUINTANA, A. M. (1999). A ciência da benzedura: mau-olhado, simpatias e uma pitada de psicanálise(pp.
41-45). Bauru, SP: EDUSC. Universitário São Camilo, 2001

Bibliografia Complementar

LANGDON, E. J. & Wiik, F. B. (2010). Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura
aplicado às ciências da saúde. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18(3), 173-181.
MENA, A. J. A. (2007). La antropología aplicada la medicina tradicional y los sistemas de cuidado natural
de la Salud.Gazeta de Antropología, 23(14), 1-12.
OLIVEIRA, F. A. (2002). Anthropology in healthcare services: integrality, culture and communication.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 6(10), 63-74.
SOILO, A. N.. Do evolucionismo clássico ao particularismo histórico na antropologia: principais ideias.
Tessituras, Pelotas, v. 2, n. 1, p. 251-261, jan./jun. 2014.
TAUSSIG, M. (n.d.). Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem: um estudo sobre o terror e a cura. Rio
de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

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Departamento de ensino: Morfologia


Nome da disciplina: Neuroanatomia
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(30) CH P(30) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer a constituição do sistema nervoso humano, aplicando esses conhecimentos no
estudo de processos mentais e bases comportamentais e emocionais.

PROGRAMA
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA NEUROANATOMIA
1.1 – Histórico e importância da anatomia para a Psicologia
1.2 – Regras gerais para o estudo da Anatomia Humana
1.3 – Noções de embriologia do sistema nervoso.
1.4 – Noções de histologia do sistema nervoso.
UNIDADE 2 – ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
2.1 – Estrutura e topografia dos nervos espinais.
2.2 – Estrutura e topografia dos nervos cranianos.
2.3 – Estrutura e topografia do sistema nervoso autônomo.
UNIDADE 3 – ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
3.1 – Estrutura e topografia da medula espinhal e meninges medulares.
3.2 – Estrutura e topografia do tronco encefálico e formação reticular.
3.3 – Estrutura e topografia do cerebelo.
3.4 – Estrutura e topografia do diencéfalo.
3.5 – Estrutura e topografia telencéfalo:
3.5.1 – Estudo do córtex telencefálico.
3.5.2 – Estudo do corpo branco medular.
3.5.3 – Estudo dos núcleos da base.
3.6 – Circulações encefálicas:
3.6.1 – Sistema arterial encefálico.
3.6.2 – Sistema venoso encefálico.
3.6.3 – Sistema liquórico encefálico.
3.7 – Meninges encefálicas.
UNIDADE 4 – ESTUDO ANATOMOFUNCIONAL DO CÉREBRO
4.1 – Estudo das áreas cerebrais de projeções e de associações.
4.2 – Estudo das vias cerebrais de projeções e de associações.
4.3 – Estudo do sistema límbico.
4.4 – Estudo das funções mentais superiores:
4.4.1 – Linguagem.
4.4.2 – Comportamento emocional.
4.4.3 – Memória e aprendizagem.

Bibliografia Básica
BEAR, M.F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. Ed. Porto Alegre, 2008.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar
TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 10ª ed. Rio de janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.

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Departamento de ensino: Fisiologia e Farmacologia


Nome da disciplina: Neurofisiologia humana
Carga horária total: 45h
Carga horária dividida entre: CH T(30) CH P(15) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina:Compreender os princípios básicos do funcionamento das células nervosas bem como de
sua importância para o funcionamento do organismo no que diz respeito às funções cognitivas mnemônicas de
linguagem e de ajustes homeostáticos nervosos. Conhecer sobre doenças psicológicas que podem afetar o
funcionamento do organismo. Estabelecer relações entre os conhecimentos de neuroanatomia.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - BIOELETROGÊNESE E MEMBRANAS
1.1 - Membrana plasmática e sistemas de transporte.
1.2 - Potencial de membrana e potencial de ação.
UNIDADE 2 - SINAPSES E CIRCUITOS NEURONAIS
2.1 - Transmissão sináptica elétrica e química.
2.2 - Circuitos neuronais.
UNIDADE 3 - SOMESTESIA
3.1 - Sistema somatossensorial e dor.
3.2 - Sentidos especiais (visão, audição, olfato, gustação).
3.3 - Córtex sensorial.
UNIDADE 4 - CONTROLE MOTOR
4.1 - Reflexos medulares.
4.2 - Tronco cerebral.
UNIDADE 5 - FUNÇÕES INTELECTUAIS DO CÉREBRO
5.1 - Aprendizagem e Memória.
5.2 - Linguagem (afasias, apraxias).
5.3 - Ciclo sono-vigília
UNIDADE 6 - ENDOCRINOLOGIA
6.1 - Relação hipotálamo-hipófise.
6.2 - Hormônios da adenohipófise e da neurohipófise.
6.3 - Hormônios da Tireóide, do Córtex Supra-renal, Insulina e Glucagon
6.4 - Sistemas reprodutivos masculinos e femininos e seus hormônios
6.5 - Hormônios da gravidez e lactação.

Bibliografia Básica

BEAR, M.F., CONNORS, B.W., PARADISO, M.A. Neurociências. Desvendando o Sistema Nervoso. 2ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2002. 855p.
GUYTON, A C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro:Ed.Guanabara Koogan, 2006.
Kim E. Barrett, Susan M. Barman, Scott Boitano, Heddwen Brooks. Fisiologia Médica do Ganong .24ª.ed.
Porto Alegre : AMGH, 2014.
SILVERTHORN, D. U. e JOHNSON, B.R. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada/ Dee Unglaub
Silverthorn. Porto Alegre: ed. Artmed, 2010.
WIDMAIER, E.P.; RAFF,H.; STRANG, K.T. Vander, Sherman e Luciano.Fisiologia Humana: Os Mecanismos
Das Funções Corporais. Rio de Janeiro:Ed.Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

CHENIAUX, E. Manual de psicopatologia. 6ª. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2021.
IZQUIERDO, I. Memória. 3ª. ed. Porto Alegre : Artmed, 2018.

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Departamento de ensino: Filosofia


Nome da disciplina: Epistemologia “A”
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Identificar e caracterizar os problemas clássicos da epistemologia.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - A NATUREZA DO CONHECIMENTO
1.1 - Familiaridade, habilidade e conhecimento.
1.2 - A natureza epistêmica da crença.
1.3 - Verdade e conhecimento.
1.4 - O problema do regresso epistêmico.
UNIDADE 2 – TEORIAS DA JUSTIFICAÇÃO EPISTÊMICA
2.1 - Fundacionismo.
2.2 - Coerentismo.
2.3 - Contextualismo.
2.4 - Confiabilismo.
UNIDADE 3 – QUESTÕES EPISTEMOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS
3.1 - Epistemologia naturalizada.
3.2 - Epistemologia social.
3.3 - Epistemologia do testemunho.
3.4 - Epistemologia feminista.
UNIDADE 4 – CONHECIMENTO CIENTÍFICO
4.1 - Indução e dedução.
4.2 - Observação e experimento.
4.3 - Método científico.
4.4 – Explicação e objetividade na ciência.

Bibliografia Básica

CHALMERS, A.F. O que é ciência, afinal? 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 2009.
DANCY, Jonathan, Epistemologia contemporânea. Lisboa: Edições 70, 2002.
FUMERTON, Richard A. Epistemologia Petrópolis Vozes 2014
GRECO, John and SOSA, Ernest (Org.). Compêndio de Epistemologia. 2. Ed. São Paulo: Loyola, 2012.
MOSER, P.K.; MULDER, D.H.; TROUT, J.D. A Teoria do Conhecimento: uma introdução temática. 2. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2009.

Bibliografia Complementar

DUTRA, Luiz Henrique de A. Introdução à teoria da ciência. 4. ed. Florianópolis: Ed. UFSC, 2017.
NORRIS, Christopher, Epistemologia: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007.
RUSSELL, Bertrand. Conhecimento humano: seu escopo e seus limites. São Paulo: Editora UNESP, 2018.

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10.2 2º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia da Personalidade
Carga horária total: 60 h/semana
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Contextualizar o estudo da psicologia da personalidade, especialmente aquelas teorias


derivadas da hipótese do Inconsciente como elemento determinante da estrutura psíquica.

Ementa: A metapsicologia freudiana - os pressupostos metapsicológicos freudianos, os conceitos


metapsicológicos freudianos. As escolas pós freudianas e o Inconsciente - a Escola Inglesa. A noção de Self na
prática clínica - a Psicologia do Self.

Bibliografia Básica

FADIMAN, J. & FRAZER, R. Teorias da personalidade. São Paulo: Habra, 1980.


FREUD, S. Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1987.
KLEIN, M. Psicanálise da criança. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
WINNICOTT, D. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1982.

Bibliografia Complementar

FADIMAN, James. Personalidade e Crescimento Pessoal. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2004.
HERRMANN, Fabio. O que é psicanálise: para iniciantes ou não. Disponível em: MinhaBiblioteca, Editora
Blucher, 2015.
SCHULTZ, Duane, P. & SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da Personalidade - Tradução da 10ª edição norte-
americana. Disponível em: Minha Biblioteca, (3rd edição). Cengage Learning Brasil, 2016.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia Social I
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivos da disciplina: Analisar a construção da psicologia social como campo de saberes e práticas desde
uma perspectiva genealógica. Conhecer os pressupostos de diferentes perspectivas no campo da Psicologia
Social. Situar a discussão sobre a subjetividade enquanto objeto de estudo da Psicologia Social.

Ementa: Aspectos históricos e epistemológicos da Psicologia Social - genealogia da Psicologia Social; atuação e
produção de conhecimentos em Psicologia Social. A subjetividade na Psicologia Social - modernidade e
construção social do sujeito; produção de subjetividades contemporâneas.

Bibliografia Básica

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. (2000). Micropolíticas: Cartografias do desejo. 6.ed. Petrópolis: Vozes.
SIMÕES et.al. (2019). Psicologia social: análises críticas sobre histórias interditadas e práticas resistentes. Porto
Alegre: Abrapso.
SILVA, R. N. (2005). A invenção da Psicologia Social. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar

BASTOS, R. L. Obra de arte e vida. Psicologias sociais, diferentes subjetividades na estética da existência.
Londrina: Ed. UEL, 2001.
CAMPOS, R. H. F.; GUARESCHI, P. (orgs). (2000). Paradigmas em Psicologia Social. Petrópolis: Vozes.
GUARESCHI, P. (2005). Psicologia social crítica como prática de libertação. 3.ed. Porto Alegre: Edipucrs.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Introdução à Psicanálise
Carga horária total: 60
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer os principais conceitos da teoria psicanalítica desde uma perspectiva
freudiana.

Ementa: De caráter teórico esta disciplina propõe iniciar o discente nos conceitos fundamentais da teoria
psicanalítica com vista a ter a bagagem teórica necessária para posteriormente compreender a sua aplicação no
campo da psicopatologia e na clínica. Origens da Psicanálise; o inconsciente; os atos falhos; pulsões e recalque;
o modelo estrutural do aparelho psíquico; Édipo.

Bibliografia Básica

FREUD, S. Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1974.


GARCIA-ROZA, L. A. Introdução à metapsicologia freudiana. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1993.
LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J-B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J-B, Sexual: a sexualidade ampliada no sentido freudiano. Porto Alegre:
Diblinense. 2015.
ROUDINESCO, E. Por que a Psicanálise. Zahar: Rio de Janeiro, 2000.
ROUDINESCO, E.; e PLON,M. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
SCHULTZ, D. & SCHULTZ, S. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage, 2009.
SOUZA, P. C. As palavras de Freud. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Bibliografia Complementar

BORGES, J. L. Las ruinas circulares, in: BORGES, J. L. Cuentos: antología, Buenos Aires, Centro Editos de
Amárica Latina, 1981.
GARCIA ROZA, L. A. Acaso e repetição em psicanálise, uma introdução à teoria das pulsões, Rio de
Janeiro, Jorge Zahar, 1986.
LAPLANCHE, J. Vida e morte em Psicanálise, Porto Alegre:Artes Médicas, 1985.
LAPLANCHE, J, Teoria da sedução generalizada e outros ensaios, Porto Alegre, Artes Médicas, 1988.
MACEDO, M.M.K. e FALCÃO, C.M. A escuta na psicanálise e a psicanálise da escuta.Psychê,São Paulo, v.
09, n. 15, p. 65-76, jan./jun. 2005.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Fundamentos da Clínica Cognitivo-Comportamental
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Apresentar aspectos históricos e epistemológicos que sustentam a clínica cognitivo-
comportamental.

Ementa: Fundamentos históricos e filosóficos das terapias cognitivo-comportamentais - principais autores,


raízes históricas e filosóficas, definição de terapia cognitivo-comportamental, fundamentos históricos,
características comuns e distintas das terapias cognitivo-comportamentais. O modelo cognitivo - raízes históricas
e filosóficas da terapia cognitiva; fundamentos, modelo conceitual, aplicações e pesquisa na terapia cognitiva;
contrastes e semelhanças entre o modelo cognitivista e o modelo construtivista; primeira, segunda e terceira
ondas da terapia cognitivo-comportamental.

Bibliografia Básica

ABREU, C. N. & ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: Novas Fronteiras da Prática Clínica.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
BECK, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2013.
DOBSON, K. Manual de Terapia Cognitivo-Comportamentais. Porto Alegre: Artmed, 2006.
RANGÉ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
HAYES, S. C. & HOFMANN, S. G. Terapia cognitivo-comportamental baseada em processos: ciência e
competências clínicas. Porto Alegre: Artmed, 2020.

Bibliografia Complementar

BECK, A. T.; FREEMAN, A.; DAVIS, D.D. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
BECK, A. & ALFORD, B. A. O poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2000.
KNAPP, P. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artmed, 2004.
YOUNG, J.; KLOSKO, J.S.; WEISHAAR, M. E. Terapia do esquema: Guia de técnicas cognitivo-
comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Processos Psicológicos Básicos
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer os mecanismos básicos da cognição humana com base nos processos que a
perfazem, compreendendo o funcionamento da atenção, linguagem, memória, raciocínio, sensação, percepção a
partir de suas relações diretas com a expressão emocional em diferentes situações de interação social.

Ementa: Estudo dos conceitos, métodos e aportes teóricos envolvidos na investigação dos processos
psicológicos básicos: percepção, atenção, emoção, motivação, memória, linguagem, raciocínio, criatividade
tomada de decisão e aspectos gerais da cognição social.

Bibliografia Básica

STERNBERG, R. J. STERNBERG, K. Psicologia Cognitiva.2ª Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
EYSENCK M. W., KEANE, M.T. Manual de Psicologia Cognitiva. 7ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
FELDMAN, R.S. Introdução à Psicologia.Ed. Porto Alegre, Artmed: 2015.

Bibliografia Complementar

KAHNEMAN, D. RÁPIDO E DEVAGAR DUAS FORMAS DE PENSAR, Objetiva – SãoPaulo 2012.


GAZZANIGA, M., HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
GARDNER, Howard. A nova ciência da mente: uma história da revolução cognitiva. São Paulo: EdUSP, 2003.

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10.3 3º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Pesquisa em Psicologia I
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Elaborar e defender um projeto de pesquisa científica

Ementa: Introdução epistemológica às ciências sociais e humanas. A pesquisa científica. O projeto de pesquisa.
Questões éticas em pesquisa.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
KOLLER, S. H., COUTO, M. C. P. & HOHENDORFF, J. V. (Orgs.) (2014). Manual deprodução científica.
Porto Alegre, RS: Penso.
SHAUGHNESSY, J. (2012). Metodologia de pesquisa em psicologia. 9ª ed. Porto Alegre: AMGH.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia do Desenvolvimento I
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Compreender os processos básicos do desenvolvimento humano, na gestação e ao longo


dos anos da infância, em seus aspectos neuromotor, socioafetivo e cognitivo, tendo como base as linhas teóricas
mais influentes do desenvolvimento infantil.

Ementa: Desenvolvimento pré-natal e a criança recém-nascida. Maturação neuromotora da criança -


capacidades sensoriais do bebê e desenvolvimento das habilidades motoras. Desenvolvimento socioafetivo na
infância. Desenvolvimento cognitivo na infância.

Bibliografia Básica

BIAGGIO, A. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2011.


NEWCOMB, N. Desenvolvimento infantil. Abordagem de Mussem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 12ª ed., 2013.

Bibliografia Complementar

BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: Martins Fontes, 2006, 1989.
BRAZELTON, T. O desenvolvimento do apego: uma família em formação.Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
REGO, T. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.Petrópolis: Vozes, 1995.
SPITZ, R. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
WINNICOTT, D. O ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

71
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia e Políticas Públicas I
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Desenvolver competências teóricas e ético-políticas para a atuação crítica junto a
políticas públicas; identificar efeitos das interseccionalidades (raça, classe e gênero) na população brasileira;
conhecer as políticas públicas de Saúde (SUS), compreender seus diferentes níveis de atuação, suas
especificidades e seus desafios; identificar diferentes possibilidades de estudos, pesquisa e intervenção
profissional no contexto das políticas públicas de Saúde (SUS).

Ementa: Efeitos das interseccionalidades (raça, classe e gênero) na população brasileira; introdução a políticas
públicas, políticas públicas de Saúde (SUS), histórico, níveis de atuação, especificidades e desafios; Saúde
Mental Coletiva e Luta Antimanicomial; estudos, pesquisa e intervenção profissional no contexto das políticas
públicas de Saúde (SUS); estratégias de intervenção.

Bibliografia Básica

AMARANTE, P. Loucos pela Vida: A trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil.2ª ed. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2001.
CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Org). Promoção da Saúde, conceitos, reflexões e tendências. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2009.
NARVAI, P. C. SUS: uma reforma revolucionária para defender a vida. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
(Recurso eletrônico)
SPINK, M.J.P. (Org). Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos.5ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

Bibliografia Complementar

ACARO, L. T. Mulheres e destituição do poder familiar: interseccionalidade de gênero, raça e classe em


espaço(s) de violências(s) e sistema de Justiça.Joaçaba: Editora Unoesc, 2020. (Recurso eletrônico).
AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro: Editora Jandaira, 2020.
BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Bem-estar e Saúde Mental. Editora Saraiva, 2021.
(Recurso eletrônico)
BRASIL. (1990). Ministério da Saúde. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF.
BRASIL. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Brasília, DF, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF, 2007.
BRASIL. Relatório da 8ª Conferência Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, Brasília.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. 7.ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1966/2020. (Recurso
eletrônico)
FERNANDES, A. D. S. A.; TAÑO, B. L.; CID, M. F. B.; MATSUKURA, T. S. (ORG). Saúdemental de
crianças e adolescentes e atenção psicossocial. Santana de Parnaíba [SP]: Manole, 2021. (Recurso eletrônico)
FERREIRA NETO, J. L. Psicologia, políticas públicas e o SUS. São Paulo: Escuta. 2011.
GORENSTEIN, C., WANG, Y-P., HUNGERBÜHLER, I. (Org.). Instrumentos de avaliação em saúde mental.
Porto Alegre: Artmed, 2016. (Recurso eletrônico)
MORÉ, C. L. & MACEDO, R. M. (Org). A psicologia na comunidade: uma proposta de intervenção. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
SPINK, M. J. P. (Org). A Psicologia em diálogo com os SUS: prática profissional e produção acadêmica.São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.

72
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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia, Educação e Sociedade
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Desenvolver competências ético-políticas implicadas com a transformaçãoda


educação,psicologia esociedade; Integrar transversalmente os conhecimentos da Psicologia e da Educação para
contribuir com a formação em Psicologia Escolar Educacional, sustentando os processos educativos; Conhecer
as políticas públicas de educação.

Ementa: Compreensão da Educação e sua relação com os diferentes aspectos da sociedade. Reflexão sobre a
instituição Escola, sua origem e função social, histórica e cultural. Principais Políticas Públicas de Educação e
Legislações. Contribuições da Psicologia neste campo e sua atuação nos diferentes níveis de ensino.

Bibliografia Básica

PATTO, M. H. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo:T. A. Queiroz,
1996.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 37ª ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes,
2012.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. Polêmicas do nosso tempo. 41ª ed. Campinas: Autores Associados. 2009.

Bibliografia Complementar

CAMPOS, Herculano Ricardo; SOUZA, Marilene Proença Rebello de; FACCI, Marilda Gonçalves Dias Facci
(Orgs.). Coletânea Psicologia e políticas educacionais. Natal, RN: EDUFRN, 2016.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. 2. ed. São Paulo, SP: WMF
Martins Fontes, 2017.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval; NASCIMENTO, Maria Isabel Moura (Orgs.). A escola
pública no Brasil: História e historiografia. São Paulo: Autores Associados. 2005.
NEGREIROS, Fauston; ZIBETTI, Marli Lúcia Tonatto; BARROCO, Sonia Mari Shima. (Orgs.). Pesquisas em
Psicologia e Políticas Educacionais: desafios para enfrentamentos à exclusão. Curitiba, PR: CRV, 2018.
SOUZA, Marilene Proença Rebello de (Org.). Psicologia Escolar e Políticas Públicas para a Educação Básica
na América Latina: pesquisas, impasses e desafios. São Paulo: Editora do Instituto de Psicologia da
Universidade de SãoPaulo, São Paulo, 2021.Disponível
em:http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/602

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Estágio básico I
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(15) CH P(45) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer o campo de estágio. Observar intervenções na área de Psicologia.


Desenvolver conhecimentos e habilidades para atuar nas atividades características do trabalho do psicólogo.

Ementa: Tipos de observação. Procedimentos para a realização de uma observação individual, grupal ou
institucional.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.
TRIVIÑOS, A. N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em
educação.São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia Social II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivos da Disciplina: Possibilitar subsídios teóricos às(aos) alunas(os) para o aprofundamento da


compreensão de fenômenos políticos, culturais e psicossociais da sociedade, especialmente a brasileira, a partir
do fortalecimento de uma postura analítica, crítica, propositiva e criativa com base nos conhecimentos
produzidos no campo da Psicologia Social e diálogos interdisciplinares. Apresentar as diferentes possibilidades
de estudos, pesquisa e intervenção profissional a partir do olhar de uma psicologia social crítica. Potencializar
práticas profissionais no campo da psicologia, a partir de uma psicologia social crítica.

Ementa:Contribuições psicanalíticas acerca do Mal-Estar na Cultura.Potencial das Teorias Críticas em


psicologia social (Teoria da Identidade como Metamorfose, Teoria das Representações Sociais, Teorias sobre
Poder\Ideologia, Teorias Feministas e Teorias Emergentes.Pesquisa e Extensão em psicologia social: mal estar na
cultura, patologias do social, sofrimento, invenção de vida.

Bibliografia Básica

FONSECA, Patrícia Nunes da , MACIEL, Silvana Carneiro, GOUVEIA, Valdiney Veloso (Org.). Psicologia
social. Aspectos teóricos, metodológicos e práticos sociais. João Pessoa: UFPB, 2020. Disponível em:
http://www.editora.ufpb.br/sistema/press5/index.php/UFPB/catalog/view/204/796/7005-1
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo, SP : Ubu, 2020.
FREUD, S. (1930). O Mal-estar na Cultura. Porto Alegre, RS: L&PM, 2015.
JACQUES, M. G. C. et al. Psicologia Social Contemporânea. 21ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
HOLOVKO, Cândida S.; CORTEZZI, Cristina M. Sexualidades e gênero:Desafios da Psicanálise. Editora
Blucher, 2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521212522/.
MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.
ROSO, A. (org). Crítica e dialogicidade em Psicologia Social: saúde, minorias sociais e comunicação. Santa
Maria: Editora UFSM, 2020. (eBook Kindle).
ROSO, A., GUARESCHI, P., HERNANDEZ, A. R. C., NOVAES, A., ACCORSSI, A., & GONÇALVES, C. dos
S. Mundo sem fronteiras. Representações sociais e práticas psicossociais.Florianópolis: ABRAPSO, 2021.
Disponível em: https://site.abrapso.org.br/publicacoes/editora/

Bibliografia Complementar

ANTUNES-ROCHA, Maria, I. et al. Representações sociais, identidade e preconceito.Disponível em: Minha


Biblioteca,
GrupoAutêntica,2019.https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788551306413/pageid/0
DUNKER, C. I. L. Mal-estar, Sofrimento e Sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros. São Paulo:
Boitempo, 2015.
CRUZ, L. R. da., Hillesheim, B. & Eichherr, L. M. Interrogações às políticas públicas sobre travessias e
tessituras do pesquisar. Porto Alegre: ABRAPSO, 2021.https://site.abrapso.org.br/publicacoes/editora/
HOLLANDA, H. B. de.(org.) Pensamento feminista brasileiro: Formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do
Tempo.
GUARESCHI, P. Psicologia social crítica como prática de libertação. Porto Alegre: Mundo Jovem, 2004.
LIMA, A: F. de (org.). Psicologia social crítica. Paralaxes do contemporâneo. São Paulo: Sulina, 2012.
RIVERO, Nelson (org). Psicologia social: estratégias, políticas e implicações [online]. Rio de Janeiro: Centro
Edelsteinde Pesquisas Sociais, 2008. Disponível em SciELO Books.
https://static.scielo.org/scielobooks/gbqz7/pdf/rivero-9788599662861.pdf
THOMPSON, J. B. Ideologia e cultura moderna: Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de
massa. Petrópolis: Vozes, 2011.
VERONESE, M. V. & GUARESCHI, P. (orgs.). Psicologia do cotidiano. Representações sociais em ação.
Petrópolis: Vozes, 2007.

75
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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

10.4 4º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Pesquisa em Psicologia II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Analisar diferentes alternativas teóricas para problemas específicos. Vincular
logicamente diferentes contextos teóricos e metodológicos. Decidir, em situações reais ou simuladas, ir do
problema à pesquisa e às soluções. Avaliar criticamente a aplicação de diferentes métodos utilizados no campo
da Psicologia.

Ementa: Pressupostos teórico-práticos das abordagens qualitativa e quantitativa. Desenhos experimentais, quasi-
experimentais e não-experimentais. Procedimentos de coleta de dados. Análise qualitativa e quantitativa dos
dados. Discussão e conclusão do projeto científico.

Bibliografia Básica

BARDIN, L. (1979). Análise de Conteúdo.


BAUER, M., & GASKELL, G. (2010). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis, RJ: Vozes.
CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.
TRIVIÑOS, A. N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em
educação.São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

LAVINE, C., & DIONE, J. (1999). Construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed.

76
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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Estatística


Nome da disciplina: Estatística aplicada à Psicologia
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina:Compreender conceitos fundamentais de estatística e utilizar técnicas adequadas para a


análise de dados e tomada de decisões em Psicologia.

Ementa: Análise exploratória de dados e Estatística Descritiva. Probabilidade e Distribuições. Variáveis


Aleatórias Discretas e Contínuas. Amostragem. Estimação de parâmetros. Testes Hipóteses.

Bibliografia Básica

BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica.7. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para psicologia. 5. ed. Porto Alegre, RS: Penso. 2013.
FONSECA, J. S., et al. Estatística Aplicada. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 1995.

Bibliografia Complementar

COSTA NETO, P. L. O. Estatística. São Paulo: Ed. Edgard Blucher.1977.


MAGALHÃES M. N.; LIMA ACP. Noções de Probabilidade e Estatística. 5. ed. São Paulo: EDUSP, 2005.
MORETTIN L. G. Estatística Básica - Probabilidade e Inferência. São Paulo: Pearson 2010.

77
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia do Desenvolvimento II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Compreender os processos básicos do desenvolvimento humano e as características


predominantes no desenvolvimento do adolescente, do adulto e do idoso, na perspectiva da psicologia do
desenvolvimento.

Ementa: Adolescência e puberdade; corpo e sexualidade. Desenvolvimento socioafetivo do adolescente: a


família e o grupo. Desenvolvimento cognitivo do adolescente. O adulto emergente. Relações socioafetivo do
adulto: amizades, conjugalidade, família. Características da cognição no adulto. Desenvolvimento moral ao
longo do ciclo vital. Mudanças físicas e cognitivas na velhice. Relações socioafetivas na velhice. O sentido da
morte e o processo de luto.

Bibliografia Básica

BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1988. (Cap 9, p. 216– 240).


EIZIRIK, C. L.; BASSOLS, A. M. S. (Orgs) O Ciclo da Vida Humana. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. (2013). Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 12ª ed.

Bibliografia Complementar

KOLLER, S. H. (Org.). Adolescência e Psicologia: concepções, práticas e reflexões críticas.Rio de Janeiro:


Conselho Federal de Psicologia, 2002.
OUTEIRAL, J. O. Adolescer: estudos sobre adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
OUTEIRAL, J.; MOURA, L.; SANTOS, S. M. V. dos. Adultecer: a dor e o prazer de tornar- se adulto.Rio de
Janeiro: Revinter, 2008.
STUART-HAMILTON, I. A psicologia do envelhecimento: uma introdução. Porto Alegre: Artmed, 2002.

78
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia das Relações Familiares
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Compreender as relações familiares e aspectos introdutórios da terapia familiar a partir
da abordagem sistêmica de famílias.

Ementa: Relações familiares - aspectos históricos e contemporâneos. Terapia familiar sistêmica - percurso
histórico e conceitos fundamentais. Ciclo de vida familiar. Recursos técnicos iniciais em terapia familiar -
entrevista inicial e genograma. A postura do terapeuta de família.

Bibliografia Básica

CARTER, M.; MCGOLDRICK, M. As Mudanças do Ciclo de Vida Familiar: uma estrutura para a terapia
familiar.Porto Alegre: Artes Médicas,1995.
NICHOLS, M.; SCHWATZ, R. Terapia familiar: conceitos e métodos.Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
WAGNER, A. (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea: pesquisas e reflexões.Porto Alegre:
Artmed, 2011.

Bibliografia Complementar

GRANDESSO, M. A. Sobre a Reconstrução do significado: Uma Análise Epistemológica e Hermenêutica da


Prática Clínica.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
OSÓRIO, L. C.; VALLE, M. E. Manual de terapia familiar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
OSÓRIO, L. C.; VALLE, M. E. Manual de Terapia Familiar. Vol.II. Porto Alegre: Artmed, 2009.
VASCONCELOS, M. J. Onovo paradigma da ciência. 7.ed. Campinas: Papirus, 2008.

79
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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia Escolar e Educacional
Carga horária total: 60h
Carga horária: CH T(45) CH P(15) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer os modos de inserção do psicólogo na escola e no campo da educação,


problematizando a escola como instituição social, histórica e cultural e a relação desta com a psicologia;
Desenvolver compromisso com a psicologia escolar crítica, articulando concepções teóricas com a prática
profissional.

Ementa: Caracterização da história da Psicologia Escolar e Educacional. Fundamentos da Formação do


Psicólogo Escolar Educacional. Estudo das possibilidades de atuação teórico- práticas do Psicólogo Escolar
Educacional. Discussões sobre Temas Transversais em Psicologia Escolar. Escuta do campo educacional.
Propostas de intervenção em Psicologia Escolar Educacional.

Bibliografia Básica

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil). Referências técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na


Educação Básica. Conselho Federal de Psicologia. 2ª ed. - Brasília: CFP, 2019. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp- content/uploads/2019/08/EducacaoBASICA_web.pdf.
PATTO, Maria Helena Souza. Psicologia e ideologia: uma introdução crítica à psicologia escolar. São Paulo:
Editora T.A. Queiroz, 1987.
SOUZA, Beatriz De Paula (org.). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Instituto de Psicologia da
Universidade Estadual de São Paulo, 2020. 1ª ed 2007. Disponível em:
https://orientacaoaqueixaescolar.ip.usp.br/wp-ontent/uploads/sites/462/2020/10/Livro- OQE.pdf.
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, SIlvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora Jandaira, 2020.
AGUIAR, Wanda Maria Junqueira de; BOCK, Ana Mercês Bahia. A dimensão subjetiva do processo
educacional: uma leitura sócio-histórica. São Paulo; Cortez, 2016.
BEATON, G. A, CALEJON, L. M. C.; ELEJALDE, M. F. Enfoque histórico-cultural: problemas de las
prácticas profesionales.São Paulo, SP. Terracota editora (Série ECOS), 2017.
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
DAZZANI, M. V., SOUZA, V.L.T. (org.) Psicologia Escolar Crítica: Teoria e Prática nos Contextos
Educacionais. Campinas: Ed. Alínea, 2016.
FRANCISCHINI, Rosângela; VIANA, Meire Nunes. Psicologia Escolar: que fazer é esse? Conselho Federal de
Psicologia. - Brasília: CFP, 2016.
LEONARDO, Nilza Sanches Tessaro; LEAL, Záira Fátima de Rezende Gonzalez; FRANCO, Adriana de Fátima
(orgs.). Medicalização da Educação e Psicologia Histórico-Cultural: em defesa da emancipação humana.
Maringá, PR. Editora: EDUEM, 2017.
MARINHO-ARAÚJO, Claisy Maria.; ALMEIDA, Sandra Francesca. Conte de. Psicologia escolar: construção e
consolidação da identidade profissional. 4. ed. Campinas: Alínea, 2014.
MARINHO-ARAÚJO, Claisy Maria; DUGNANI, LIlian Aparecida Cruz (orgs.). Psicologia Escolar na
Educação Superior. Campinas, SP: Editora Alínea, 2021.
NEGREIROS, Fauston; SOUZA, Marilene Proença Rebello de. (Org). Práticas em psicologia escolar: do
ensino técnico ao superior. Volume 1, Teresina: EDUFPI, 2017. Disponível em:
https://www.ufpi.br/arquivos_download/arquivos/EDUFPI/VOLUME-01.pdf.
NEGREIROS, Fauston; FONSECA, Thaisa da Silva. Psicologia Escolar Crítica e registros documentais.
Campinas, SP: Editora Alínea, 2021.
SOUZA, Vera Lucia Trevisan; AQUINO, Fabíola de Souza Braz; GUZZO, Raquel Souza Lobo; ARAÚJO-
MARINHO, Claisy Maria. Psicologia Escolar Crítica: Atuações Emancipatórias nas Escolas Públicas.
Campinas, São Paulo: Editora Alínea, 2018.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
80
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia e Políticas Públicas II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Desenvolver competências teóricas e ético-políticas para a atuação crítica junto a
políticas públicas. Conhecer as políticas públicas da Assistência Social (SUAS), Segurança Pública, Justiça e
Direitos Humanos. Compreender seus diferentes níveis de atuação, suas especificidades e seus desafios.
Identificar diferentes possibilidades de estudos, pesquisa e intervenção profissional no contexto das políticas
públicas de Assistência Social (SUAS), Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos.

Ementa: Políticas públicas sociais e interseccionalidades; políticas públicas da Assistência Social (SUAS),
Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos, níveis de atuação, especificidades e
desafios; estudo, pesquisa e intervenção profissional no contexto das políticas públicas sociais; estratégias de
intervenção.

Bibliografia Básica

COUTO, B.R.; YAZBEK, M.C.; SILVA, M.O.S.; RAICHELIS, R. (Orgs.) O Sistema Únicode Assistência
Social no Brasil: uma realidade em movimento. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Cruz, L.R. & Guareschi, N. (Org). O psicólogo e as políticas públicas de assistência social. Petrópolis: Vozes.
2018.
Cruz, L. R. & Guareschi, N.(Org). Políticas Públicas e Assistência social: diálogo com as práticas psicológicas.
Petrópolis: Vozes, 2012.
Oliveira, I. M. F. & Yamamoto, O H. (Org). Psicologia e políticas sociais: temas em debate, Edufpa, Paraíba ,
2014.
Trad, L. A.B. (Org).Família contemporânea e Saúde: significados, práticas e políticas públicas. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2010.

Bibliografia Complementar

BEHRING, E. R.; BOSCHETTI, I. P. Política Social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006.
COUTO, Berenice Rojas. O direito social e a assistência social na sociedade brasileira: uma equação
possível? São Paulo: Cortez, 2004.
PEREIRA, Potyara A. P. Política Social: temas e questões. São Paulo: Cortez, 2008.
BRAVO, M. I. S.; PEREIRA, P. A. P. (Orgs.). Sobre Política de Assistência Social no Brasil. Política Social e
democracia. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ, 2001.
MOTA, A.E. (Org.) O mito da assistência social: ensaios sobre Estado, política e sociedade. São Paulo: Cortez,
2010.

81
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Estágio básico II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(15) CH P(45) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Reconhecer e propor atividades grupais. Atuar em intervenções na área de Psicologia
que sejam de baixa complexidade. Desenvolver conhecimentos e habilidades para atuar nas atividades
características do trabalho do psicólogo.

Ementa: Tipos de grupo. Diferentes papéis que surgem nos grupos. Formas de conduzir os diferentes grupos.
Relatório de atividades grupais.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.
TRIVIÑOS, A. N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em
educação.São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

82
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Pró-Reitoria de Graduação

10.5 5º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Avaliação Psicológica I
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer os fundamentos históricos da avaliação psicológica, com ênfase nos
diferentes processos psicodiagnósticos, na testagem projetiva, além de propiciar uma introdução aos princípios
da Psicometria a partir de instrumentos específicos de testagem psicológica

Ementa: História da avaliação psicológica. Princípios éticos que norteiam a avaliação psicológica e legislação
brasileira. Psicodiagnóstico em adultos e crianças. Devolutiva de resultados em diferentes contextos. Testes
projetivos e expressivos. Escalas de avaliação da personalidade com base em sistemas de autorrelato,
heterorrelato e métodos multi-informes.

Bibliografia Básica

HUTZ, C. S., BANDEIRA, D. R., TRENTINI, C. M., KRUG, J. S. . Psicodiagnóstico; PortoAlegre: Artmed,
2016.
WESCHLER, S. M.; NAKANO, T. C. O Desenho Infantil: Forma de Expressão cognitiva, criativa e
emocional.; São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
AMARAL, E. V. A. & WERLANG, B. S. G. Atualizações em Métodos Projetivos Para Avaliação
Psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2018

Bibliografia Complementar

LINS, M. R. C., & BORSA, J. C. (Eds.). (2017). Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e práticos. Petrópolis,
RJ: Vozes
DAMASIO, B. F., & BORSA, J. C. Manual para desenvolvimento de instrumentos psicológicos. São Paulo:
Vetor, 2017.
GORESTEIN, C, WANG YP, HUNGERBÜHLER (orgs). Instrumentos de avaliação em saúde mental. Porto
Alegre: Artmed, 2016.

83
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia, Saúde e Trabalho
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Analisar criticamente o conceito de trabalho e sua realidade histórica. Estudar as
relações entre organização social, trabalho e saúde. Problematizar a constituição do sujeito como trabalhador.
Conhecer articulações e produções acerca da Saúde do trabalhador. Refletir sobre a relação trabalho, saúde e
subjetividade desenvolvendo postura crítica e ética. Compreender o papel e a importância da Psicologia no
contexto Saúde-trabalho.

Ementa: Trabalho humano. Processos e organização social do trabalho. Saúde, trabalho e subjetividade.
Trabalho e contemporaneidade em debate.

Bibliografia Básica

ANTUNES,R. Adeus ao trabalho? 15ed. S.P:Cortez, 2011. (Recurso eletrônico)


ALBORNOZ, S. O que é trabalho. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.
DEJOURS, C. A. loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho.Tradução de Ana Isabel Paraguay e
Lúcia Leal Ferreira. 5. Ed. ampliada. São Paulo: Cortez-Oboré, 1992.
LANCMAN, S., SZNELWAR, L.I.(Orgs). Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do
trabalho.2 ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Brasília: Paralelo 15, 2011.
SELIGMANN-SILVA, E. Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo.São Paulo: Cortez,
2011.
GOULART, I.B; SAMPAIO, J. Psicologia do Trabalho e gestão de recursos humanos: estudos
contemporâneos(Orgs). 2ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.
VIEIRA, F.O; MENDES, A.M.M.; MERLO, A.R.C. (Orgs.) Dicionário Crítico de Gestão e Psicodinâmica do
Trabalho. Curitiba: Juruá, 2013.

Bibliografia Complementar

ANTUNES, R. Coronavírus: O trabalho sob fogo cruzado.1,ed.[recurso eletrônico] São Paulo: Boitempo, 2020.
ARENDT, H. A condição humana, 10ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2001.
BORGES,L.O.;BARBOSA,S.C.;GUIMARÃES,L.A.M. Psicossociologia do trabalho: temas contemporâneos.
Curitiba: CRV; 1ª ed., 2021.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. 3. ed. Rio de Janeiro : Guanabara, 1987.
CFP, Conselho Federal de Psicologia. Saúde do Trabalhador no Âmbito das políticas públicas de saúde:
referências para atuação do psicólogo. Brasília, 2019.
DELEUZE, G. Conversações.1972-1990. Controle e Devir. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
GAULEJAC, V. Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Aparecida,
São Paulo: Ideias e Letras, 2007.
HAN, B-C.A sociedade do cansaço.2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
HARDT,M. NEGRI A.. Império, 2e. Rio de Janeiro:Record, 2001.
FERREIRA, M.C. et al. Dominação e resistência no contexto trabalho-saúde.São Paulo: Universidade
Presbiteriana Mackenzie, 2011.
NARDI, H. Ética, trabalho e subjetividade. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.
OLIVEIRA,F.M.U. Saúde do trabalhador e o aprofundamento da uberização do trabalho em tempos de
pandemia. Dossiê COVID-19 e Saúde do Trabalhador. Rev Bras Saude Ocup 2020;45:e22.
SANTOS, B.; MENESES,M.P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, 2017.
SANTOS, B.; MENESES,M.P. A cruel pedagogia do vírus. [recurso eletrônico]. 1. ed. São Paulo: Boitempo,
2020.
SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo.Rio de Janeiro:
Record, 2003.

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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

MONTEIRO, J. Et al (Orgs).Trabalho que adoece: resistências teóricas e práticas [recurso eletrônico] - Porto
Alegre, RS: Editora Fi, 2019. Disponível em: http://www.editorafi.org
BLEY ,J. Comportamento seguro: a Psicologia da Segurança no Trabalho e a educação para a prevenção de
doenças e acidentes. Versão E-Book, 2011.

85
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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicopatologia
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer os fundamentos do diagnóstico em saúde mental de forma a possibilitar a


identificação dos diferentes transtornos mentais a partir dos manuais diagnósticos atuais e a indicação de
tratamentos baseados em evidências.

Ementa: Psicopatologia descritiva e explicativa. Diagnóstico em saúde mental. Contribuições de diferentes


áreas do conhecimento à psicopatologia. Avaliação do paciente. Transtornos relacionados ao humor. Transtornos
relacionados à ansiedade. Transtornos relacionados a substâncias. Transtornos alimentares. Transtornos da
personalidade.

Bibliografia Básica

American Psychiatric Association (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.
Artmed Editora.
Barlow, D. H., & Durand, V. M. (2015). Psicopatologia: uma abordagem integrada. São Paulo: Cengage
Learning.
Carvalho, M. R., Malagris, L. E., & Rangé, B. P. (2019). Psicoeducação em terapia cognitivo-
comportamental. Novo Hamburgo: Sinopsys.
Sadock, B. J., Sadock, V. A., & Ruiz, P. (2016). Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento e
Psiquiatria Clínica. Artmed Editora.

Bibliografia Complementar

Cordioli, A. V., Gallois, C. B., & Isolan, L. (2015). Psicofármacos: Consulta Rápida. Artmed Editora.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Clínica Psicanalítica I
Carga horária total: 60 h/semana
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer o modo de elaboração da clínica freudiana, compreendendo os principais


temas ligados à técnica psicanalítica em geral: o tempo da sessão, a escuta do psicoterapeuta, as resistências e a
transferência. Propiciar o amplo conhecimento das características, questões conceituais e modelos de
psicoterapias. Promover o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e intervenção e da competência
para selecioná-los, avaliá-los e adaptá-los aos contextos de práticas psicoterápicas. Desenvolvimento de
competências básicas para a atuação profissional em psicoterapias.

Ementa: Teoria e técnica psicanalítica. A técnica aplicada no dia a dia da clínica. Novos desenvolvimentos em
clínica psicanalítica.

Bibliografia Básica

EIZIRIK, Cláudio, L. et al. Psicoterapia de orientação analítica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A,
2015.
FREUD, S. O manejo da interpretação de sonhos na psicanálise. In: E.S.B., v. XII, p. 121- 127, 1911.
FREUD, S. A dinâmica da transferência. In: E.S.B., v. XII, p. 133-143, 1912.
FREUD, S. Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In: E.S.B., v. XII, p. 149-159, 1912.
FREUD, S. Sobre o início do tratamento (novas recomendações sobre a técnica da psicanálise I). In: E.S.B., v.
XII, p. 164-187, 1913.
FREUD, S. Recordar, repetir e elaborar (novas recomendações sobre a técnica da psicanálise II). In: E.S.B., v.
XII, p. 193-203, 1914.
FREUD, S. Observações sobre o amor transferencial (novas recomendações sobre a técnica psicanálise III). In:
E.S.B., v. XII, p. 208-221, 1914.
FREUD, S. Além do princípio do prazer. In: E.S.B., v. XVIII, p. 17-85. 1920.
FREUD, S. Análise terminável e interminável. In: E.S.B., v. XXIII, p. 247-287. 1937.
FREUD, S. Construções em análise. In: E.S.B., p. 291-304, 1937.
FREUD, S. Esboço de psicanálise Parte II – O trabalho prático. cap. VI: A técnica da psicanálise e cap. VII: Um
exemplo de trabalho psicanalítico. In: E.S.B., v. XXIII, pp. 199-225, 1938.

Bibliografia Complementar

CLARKIN, John. Psicoterapia Psicodinâmica para Transtornos da Personalidade. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo A, 2013.
HERRMAN, Fábio. Sobre os fundamentos da Psicanálise. São Paulo : Blucher, 2017.
SILVA Jr., Nelson. Adoecimentos psíquicos e estratégias de cura: matrizes e modelos em psicanálise.
Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Blucher, 2018.
ZIMERMAN, David E. Manual de técnica psicanalítica: uma re-visão. Disponível em: Minha Biblioteca,
Grupo A, 2004.

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Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Clínica Cognitivo-Comportamental I
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer os princípios teóricos, as características e as técnicas psicoterápicas que


embasam a abordagem cognitivo-comportamental no trabalho com crianças e adolescentes.

Ementa: Princípios teóricos. Características e técnicas. Abordagem cognitivo-comportamental com crianças e


adolescentes

Bibliografia Básica

CAMINHA, R. M., CAMINHA, M. G., & DUTRA, A. (2017). A prática cognitiva na infância e na
adolescência. Porto Alegre: Sinopsys.
PETERSEN, C.S.; WAINER, R. Terapias cognitivo-comportamentais para crianças e adolescentes. Artmed.
2011.
NEUFELD, Carmem Beatriz (Org.). (2017). Terapia cognitivo-comportamental para adolescentes: uma
perspectiva transdiagnóstica e desenvolvimental. Artmed. 2017.
NEUFELD, Carmem Beatriz (Org.).Terapia Cognitivo-Comportamental em grupo para crianças e
adolescentes. Artmed. 2015.

Bibliografia Complementar

FAVA, Débora C. (Org.). A prática da Psicologia na Escola: introduzindo a abordagem cognitivo-


comportamental. Artesã. 2016.
NEUFELD, C.B.; RANGÉ, B.P. (Org.). Terapia cognitivo-comportamental em grupos. Artmed. 2017.
LINS, M. R. C., & NEUFELD, C. B. (2021). Técnicas em terapia cognitivo-comportamental com crianças e
adolescentes: uma perspectiva de intervenções individuais e em grupos. Porto Alegre: Sinopsys
RODRIGUES, M. (2015). Educação emocional positiva: saber lidar com as emoções é uma importante lição -
psicologia positiva. Porto Alegre: Sinopsys.

88
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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Ética e Psicologia
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Abordar a visão histórica, antropológica e filosófica da ética. Caracterizar a legislação e
o código de ética profissional do psicólogo nos seus diversos âmbitos de atuação.

PROGRAMA
UNIDADE 1 – A RESPEITO DA ÉTICA
1.1 – Origem histórica.
1.2 – Fundamentos antropológicos e filosóficos.
1.3 – Ética e universalidade.
UNIDADE 2 – ÉTICA E PRÁTICA PROFISSIONAL
2.1 – Aspectos éticos na relação do psicólogo com o cliente.
2.2 – Ética e instituição.
2.3 - O psicólogo e os outros profissionais.
2.4 – Ética e pesquisa em psicologia.
UNIDADE 3 – O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
3.1 – Exercício profissional e cidadania.
3.2 – Regulamentação da profissão.
3.3 – Credenciamento e legislação.

Bibliografia Básica

COIMBRA, C. M. et al. Psicologia ética e direitos humanos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
CONSELHO Federal de Psicologia. Código de ética profissional dos psicólogos. 2005.
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
VALLF, Álvaro L. M. O que é Ética? São Paulo: Ed. Braziliense, 1989.

Bibliografia Complementar

JACQUES, M. G. C., NEVES, M. L. T. N., BERNARDES, N. M. G. & GUARESCHI, P. A. Relações sociais e


ética. Porto Alegre: ABRAPSO/Sul, 2008.
PUIG, J. M. Ética e valores: métodos para um ensino transversal. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

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Pró-Reitoria de Graduação

10.6 6º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Avaliação Psicológica II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(45) CH P(15) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivos da disciplina: Conhecer os fundamentos da Psicometria, considerando questões de elaboração,


validação e aplicação dos testes. Aquisição de competências básicas para aplicar e corrigir testes psicométricos e
familiarização com alguns instrumentos de avaliação psicológica e neuropsicológica adaptados e validados para
diferentes contextos no Brasil

Ementa: Elaboração e validação de testes psicométricos. Baterias e escalas valorativas. Testes e inventários de
aptidão, interesse, inteligência, atenção, memória e funções cognitivas específicas.

Bibliografia Básica

HUTZ, C. S., BANDEIRA, D.R., TRENTINI, C. M. Psicometria, Porto Alegre: Artmed, 2015.
HOGAN, T. P. Introdução à prática de testes psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
OLIVEIRA, K. L., SCHELINI, P. W., BARROSO, S. M. Avaliação Psicológica: Guia para a prática
profissional, Rio de Janeiro: Vozes, 2020.

Bibliografia Complementar

ANASTASI, A. & URBINA, S. Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000.


MALLOY-DINIZ, L. F., MATTOS, P., ABREU, N., FUENTES, D. Neuropsicologia:Aplicações Clínicas, Porto
Alegre: Artmed, 2015
HUTZ, C. S., BANDEIRA, D.R., TRENTINI, C. M. Avaliação psicológica da inteligência e personalidade,
Porto Alegre: Artmed, 2015.

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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Clínica Psicanalítica II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Apresentar aos alunos do Curso de Psicologia a história do desenvolvimento da


psicanálise com crianças e as principais particularidades da psicoterapia com crianças e adolescentes. Apresentar
algumas das teorias e técnicas mais utilizadas na psicoterapia de crianças e adolescentes. Oportunizar o debate e
o posicionamento crítico dos alunos em relação à psicoterapia com crianças e adolescentes.

Ementa: História do desenvolvimento da psicanálise com crianças e principais particularidades da psicoterapia


com crianças e adolescentes. Teorias e técnicas mais utilizadas na psicoterapia de crianças e adolescentes. A
perspectiva Winnicottiana na clínica com crianças e adolescentes. A contribuição Lacaniana à clínica com
crianças e adolescentes. A clínica ampliada. A infância e a adolescência na clínica e na cultura.

Bibliografia Básica

ABERASTURY, A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
DOLTO, F. Dialogando sobre crianças e adolescentes. Campinas: Papirus, 1987.
MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise.Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
WINNICOTT, D. Da Pediatria à Psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000.

Bibliografia Complementar

COSTA, A. (org). Adolescência e experiências de borda. Porto Alegre: Ed da UFRGS, 2004.


FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LACAN, L. Escritos. Rio de Janeiro: Perspectiva, 1996.
SEGAL, H. Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago, 1994.
LEDOUX, M. Introdução à obra de Françoise Dolto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
LICHTENSTEIN, D.; CORSO, M. Fadas no divã: a psicanálise nas histórias infantis. Porto Alegre: Artmed,
2006.
WINNICOTT, D. Pensando sobre crianças. Porto Alegre: Artmed, 1997.
WINNICOTT, D. Explorações psicanalíticas. Porto Alegre: Artmed, 1994.
ZIMMERMANN, D. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica, clínica. Porto Alegre: Artmed, 1999.

91
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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Clínica Cognitivo-Comportamental II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer os princípios teóricos, as características, os processos e as técnicas


psicoterápicas que embasam a abordagem cognitivo-comportamental.

Ementa: Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental. Conceitualização cognitiva. Relação terapêutica.


Planejamento do tratamento. Estruturação das sessões. Estratégias e técnicas cognitivo-comportamentais.
Protocolos de tratamento para transtornos do humor e de ansiedade. Intervenção em situações de crise. Terapia
Cognitivo-Comportamental em grupo.

Bibliografia Básica

Beck, J. (2013). Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed. Carvalho, M. R.,
Malagris, L. E., & Rangé, B. P. (2019). Psicoeducação em terapia cognitivo- comportamental. Novo
Hamburgo: Sinopsys.
Freeman, A., & Dattilio, F. M. (2004). Estratégias cognitivo-comportamentais de intervenção em situações
de crise. Porto Alegre: Artmed.
Leahy, R. L. (2018). Técnicas de Terapia Cognitiva: Manual do Terapeuta.Porto Alegre: Artmed.
Wright, J. H., Brown, G. K., Thase, M. E., & Basco, M. R. (2018). Aprendendo a Terapia Cognitivo-
Comportamental: Um Guia Ilustrado. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar

Beck, A. T., Davis, D. D., & Freeman, A. (1995). Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade.Porto
Alegre: Artmed.
Beck, A. T., & Haigh, E. A. (2014). Advances in cognitive theory and therapy: The generic cognitive model.
Annual review of clinical psychology, 10, 1-24.

92
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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Compreender os fundamentos da Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT).


Propiciar o amplo conhecimento das características, questões conceituais e modelos explicativos do campo da
Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT). Promover o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação
e intervenção e da competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los aos contextos de investigação e ação
profissional. Desenvolvimento de competências básicas para a atuação profissional no contexto do trabalho e das
organizações.

Ementa: POT - Psicologia Organizacional e do Trabalho: história, domínios, perspectivas de estudo e de


práticas. Intervenções no contexto trabalho-saúde. Processos organizacionais. Avaliação psicológica em POT. A
POT na gestão estratégica de pessoas.

Bibliografia Básica

BITTENCOURT, C. Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais(2nd edição).


Porto Alegre: Grupo A, 2009. (Recurso eletrônico)
BORGES, L.O; MOURÃO, L. O trabalho e as organizações: atuações a partir da Psicologia.Porto Alegre:
Artmed, 2013.
CASTEL, R. Metamorfose da questão social. Petrópolis: Vozes, 1998.
ZANELLI,J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS,A.V.B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil.
Porto Alegre:Artmed, reimpr.2011.

Bibliografia Complementar

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.


BITTENCOURT, C. Gestão de Pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ANTUNES,R. Coronavírus: O trabalho sob fogo cruzado.1,ed. [recurso eletrônico]São Paulo: Boitempo, 2020
CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização. São Paulo: Pioneira, 1983.
ENGELMAN, S. Trabalho e loucura: uma biopolítica dos afetos. Porto Alegre: UFRGS/Sulina, 2006.
FLEURY, M.; FISCHER, R. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996.
GOULART, I.B; SAMPAIO, J.Psicologia do Trabalho e gestão de recursos humanos: estudos
contemporâneos, (orgs).2ed. São Paulo: Casa do Psicólogo,2013
LIMONGI,F. Práticas de Recursos Humanos- PRH: conceitos, ferramentas e procedimentos. 1ed.3 reimpr.
São Paulo:Atlas, 2009.
PUENTE- PALACIOS, K.; PEIXOTO A .L. Ferrramentas de diagnóstico para organizações de trabalho.
Porto Alegre:Artmed, 2015
SBPOT - Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Competências para a atuação em
psicologia organizacional e do trabalho: um referencial para a formação e qualificação profissional no Brasil
[recurso eletrônico] – Brasília: UniCEUB, 2020.
SIQUEIRA, M.M.M. Novas medidas do comportamento organizacional. Porto Alegre: Artmed, 2014.
BENTIVI,D.R.C. (Org)Retrato da psicologia brasileira no cenário da COVID-19 [recurso eletrônico] . –
(Coleção o trabalho e as medidas de contenção da COVID-19: contribuições da Psicologia Organizacional e do
Trabalho ; 3). Porto Alegre: Artmed, 2020.
BENDASSOLI,P.F.; SOBOLL, L.A .(orgs). Clínicas do Trabalho: novas perspectivas para a compreensão do
trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas, 2011.
BENDASSOLI,P.F.; BORGES-ANDRADE J.E. (orgs).Dicionário de Psicologia do Trabalho e das
Organizações.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2014.
BORGES-ANDRADE,J.E; ABBAD,G.S; MOURÃO,L.e cols.Treinamento, desenvolvimento e educação em
organizações de trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas.Porto Alegre: Atrmed, 2006.
CHIAVENATTO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3ed. Rio de
Janeiro:Elsevier, 2010.
93
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

LANCMAN, S. SZNELWAR, L.I.(orgs) Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho.


3.ed.rev.ampl. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Brasília: Paralelo 15, 2011.
MENDES, A.M. etal. Psicodinâmica e Clínica do Trabalho: temas, interfaces e casos brasileiros. Cuitiba,
Juruá, 2010.
MONTEIRO, J. Et al (Orgs).Trabalho que adoece: resistências teóricas e práticas [recurso eletrônico] - Porto
Alegre, RS: Editora Fi, 2019. Disponível em: http://www.editorafi.org
PIMENTEL, A . A teoria da aprendizagem experiencial como alicerce de estudos sobre desenvolvimento
profissional. Estudos de Psicologia 2007, 12(2), 159-168.
PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO(Diálogos). Psicologia Organizacional e do Trabalho.Sua evolução,
os desafios e os novos rumos.Brasília, ano 4, n.5, 2007 . Disponível em www.pol.org.br.
ROTHMANN, I.;COOPER, C. Fundamentos de Psicologia Organizacional e do Trabalho.3ed. São Paulo:
Atlas, 2017.
SOARES,D.H.P. Aposent-Ação: aposentadoria para Ação. 1ªed. São Paulo: Vetor, 2011.
SPECTOR, P. Psicologia nas organizações.3ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
SPERANZA , Clarice Gontarski ; DROPPA, Alisson (org.). Mundos do trabalho: campo de estudos em
transformação. 1. ed. São Paulo: Ed. Fi, 2017. Disponível em: http://www.editorafi.org.

94
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Neuropsiquiatria


Nome da disciplina: Psicofarmacologia e Psicopatologia
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Compreender os aspectos farmacocinéticos, farmacodinâmicos e toxicológicos dos


principais medicamentos utilizados na prática psíquica. Identificar quando há indicação formal de introduzir
determinada medicação, efeitos comuns do seu uso e quando suspendê-la.

Ementa: Introdução à psicofarmacologia. Principais classes de medicamentos e indicações. O papel do


psicólogo no tratamento combinado. Transtornos do neurodesenvolvimento. Espectro da esquizofrenia.
Transtornos neurocognitivos.

Bibliografia Básica

American Psychiatric Association (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.
Artmed Editora.
Cordioli, A. V., Gallois, C. B., & Isolan, L. (2015). Psicofármacos: Consulta Rápida. Artmed Editora.
Sadock, B. J., Sadock, V. A., & Ruiz, P. (2016). Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento e
Psiquiatria Clínica. Artmed Editora.
Teng, C. T. (2006). Psicofarmacologia aplicada: manejo prático dos transtornos mentais. São Paulo: Atheneu.

Bibliografia Complementar

Souza, J. C. & Camargo, D. A. (2002). Psicofarmacologia e equipe multidisciplinar. Campo Grande: UCDB.

95
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

10.7 7º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia e Saúde
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivos: Aprofundar a capacidade reflexiva e interventiva considerando as interfaces entre psicologia e saúde;
desenvolver competências para atuação em situações de urgências, emergências e desastres.

Ementa: Psicologia e saúde. Conceito de saúde, enfoques teóricos e metodológicos, áreas de atuação.
Determinantes sociais da saúde e interseccionalidades (raça, classe e gênero).
Psicologia hospitalar. Psicossomática. Luto e morte. Atuação do psicólogo em situações de urgências,
emergências e desastres.

Bibliografia básica

BAPTISTA, M. N. et al. Psicologia Hospitalar: Teoria, Aplicações e Casos Clínicos. 3ª edição.Grupo GEN,
2018. (Recurso eletrônico).
BOSSO, R.A. Intervenção psicológica em situação de crise. São Paulo: Editora Saraiva, 2021. (Recurso
eletrônico).
FRANCO. M. H. A intervenção psicológica em emergências: fundamentos para a prática.São Paulo: Summus,
2015. (Recurso eletrônico).
HUTZ, C. S. et al. Avaliação Psicológica nos Contextos de Saúde e Hospitalar. Porto Alegre: Grupo A, 2019.
(Recurso eletrônico).
STRAUB, R.O. Psicologia da saúde. (3rd edição). Porto Alegre: Grupo A, 2014. (Recurso eletrônico)

Bibliografia complementar

CAMPOS, F.C.B. Psicologia e saúde: repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.
CANEO, D. C. e CORRER, P. (org.) Práticas Psicológicas e reflexões dialogadas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
JACÓ-VILELA; Cerezzo, A. C. e RODRIGUES, H.B.C. Clio-Psyché Hoje: fazeres e dizeres Psi na História.
Rio de Janeiro: FAPERJ, 2000.
JACÓ-VILELA; Cerezzo, A. C. e RODRIGUES, H.B.C. Clio-Psyché Paradigmas: historiografia, psicologia,
subjetividade. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2003.
ROMANO, B. Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. São Paulo: Casa do psicólogo,
1999.
SPINK, M.J. Psicologia Social e saúde: práticas, saberes e sentidos.Petrópolis: Vozes, 2006.

96
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Estudos de Instituições
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivos da disciplina: Abordar o Movimento Institucionalista e a emergência de suas diferentes correntes,


bem como seus conceitos operadores e ferramentas de intervenção. Desenvolver elementos teórico-práticos para
análise, pesquisa e intervenção envolvendo processos institucionais em diferentes contextos.

Ementa: O movimento Institucionalista - contextualização histórica do movimento institucionalista; principais


correntes do movimento institucionalista. Conceitos operadores em Análise Institucional - instituição, instituído
e instituinte; autoanálise e autogestão; analisadores, dispositivos, implicação e transversalidade. Análise
Institucional em diferentes contextos - instituições clínicas, educacionais, de saúde.

Bibliografia Básica

BAREMBLITT, G. (2002). Compêndio de Análise Institucional e outras correntes: teoria e prática. 5 ed. Belo
Horizonte: Ed. Instituto Felix Guattari.
GUIRADO, M. (2004). Psicologia institucional. 2 ed. São Paulo: E.P.U.
RODRIGUES, H. B. C. (2020). As subjetividades em revolta: institucionalismo francês e novas análises. Rio
de Janeiro: Ed. Lamparina.

Bibliografia Complementar

ALTOÉ, S. (org.). René Lourau. São Paulo: Hucitec, 2004.


DOMINGUES et al. Análise institucional. São Paulo: Hucitec, 2019.
RODRIGES, H. B. C.; ALTOÉ, S. (orgs.). Saúde Loucura 8. Análise Institucional. São Paulo: Hucitec, 2004.

97
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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Estágio Específico I “A”
Carga horária total: 240h
Carga horária dividida entre: CH T(90) CH P(150) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer o campo de estágio. Desenvolver conhecimentos e habilidades para atuar nas
atividades características do trabalho do psicólogo.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - INTEGRAÇÃO AO CAMPO DE ESTÁGIO
1.1 – Conhecimento da dinâmica do trabalho do campo de estágio.
1.2 – Analisar e descrever contextos e processos psicológicos.
1.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 2 - ATIVIDADES DE ESTÁGIO PROPRIAMENTE DITAS
2.1 – Identificação de demandas de intervenção da Psicologia junto ao público atendido pelo campo de estágio.
2.2 – Desenvolvimento de intervenções de diferentes níveis de complexidade na área de Psicologia.
2.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 3 - AVALIAÇÃO
3.1 – Avaliação das atividades desenvolvidas.
3.2 – Elaboração de relatório de estágio.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.
TRIVIÑOS, A. N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em
educação.São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

98
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Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicopatologia da Infância e da Adolescência
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(45h) CH P(15) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Entender a dinâmica dos fenômenos psicopatológicos da infância e da adolescência,


demonstrando uma consistente argumentação teórica a partir dos conceitos propostos pela psicanálise.
Oportunizar o debate e o posicionamento crítico com relação ao sintoma psíquico na infância e adolescência,
lugar dos pais, da família ampliada e da escola para o desenvolvimento do sintoma, como também debater temas
emergentes. Compreender as principais psicopatologias da infância e adolescência a partir da ótica da
psicanálise.

Ementa: Psicopatologia na perspectiva psicanalítica - precursores da saúde mental na infância; sintoma na


infância e adolescência; lugar do diagnóstico. Psicopatologias da infância - fobia, hiperatividade, problemas na
aprendizagem, autismo e psicose. Características psíquicas do adolescente e os lutos. Psicopatologias da
adolescência - bulimia e anorexia, autolesão, ideação suicida e suicídio, uso problemático de jogos e de redes
sociais. Temáticas emergentes da infância e adolescência - escola e socialização; as tecnologias e o
entretenimento virtual; violência e vulnerabilidades.

Bibliografia Básica

CALLIGARIS, C. Adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000.


JERUSALINSKY, J. A criação da criança: Brincar, gozo e fala entre mãe e o bebê. Salvador: Ed. Ágalma.
2014.
MARIN, I. S. K. Violências.São Paulo: Escuta, 2002.
LESOURD, Serge. A construção adolescente no laço social. Vozes: Petrópolis, 2004.
RUFFINO, Rodolpho. A Adolescência e o declínio da função social da imago paterna.Textura: Revista de
Psicanálise, 5a edição, n.5, 2005.

Bibliografia complementar

CORSO, Diana L. Adolescência em Cartaz. Porto Alegre: Artmed Grupo A, 2017.


LESOURD, Serge. A construção adolescente no laço social. Vozes: Petrópolis, 2004.
RASSIAL, J. J. O adolescente e o psicanalista. São Paulo: Cia Freud. 2005.

99
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Pró-Reitoria de Graduação

10.8 8º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Psicologia Clínica Social: Práxis com Grupos/Coletivos
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60) CH P(00) CH Pext (00)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivos da disciplina: Incentivar as\os estudantes a refletir sobre a constituição sócio-histórica de massas,
psicologia de grupo e movimentos coletivos\sociais, observando os efeitos nos regimes de identificação, nas
relações de gênero e étnico\raciais, e na produção de subjetividades\singularidades. Possibilitar acesso a algumas
das abordagens teóricas\práticas críticas do trabalho da(o) psicóloga(o) em contextos grupais\coletivos, com base
em uma clínica social, na sua interface com os estudos das representações sociais, os estudos feministas e a
psicanálise.

Ementa: Esboço genealógico sobre os movimentos de massa e de minorias sociais em diálogo com uma
psicologia social crítica. Contribuições teóricas no campo grupal\coletivo. Por uma psicologia clínica social
feminista: as práticas com grupos\coletivos.

Bibliografia Básica

BARROS, R. B. de B. Grupo: a afirmação de um simulacro. 3.ed. Porto Alegre: Sulina/Editora da UFRGS,


2013. (Coleção Cartografias)
CECARELLI, P. et al. Psicanálise, sexualidade e gênero. Um debate em construção. São Paulo: Zagodoni.
Sedes Sapientiae, 2019.
CISNE, Mirla. Feminismo e consciência de classe no Brasil. Cortez, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788524923692/.
FERNANDÉZ, A. M. O campo grupal. Notas para uma genealogia. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FREUD, S. Psicologia das massas e análise do eu e outros textos (1920-1923). São Paulo: Companhia das
Letras, 2011, v. 15.
FOULKES, S. H. Psicoterapia de grupo: a abordagem psicanalítica. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1972.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 7. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos
Tempos: 2019.
KAES, R. O aparelho psíquico grupal. São Paulo: Ideias & Letras, 2017.
KAES, R. As alianças inconscientes. São Paulo: Ideias & Letras, 2014.
KAES; R. Um singular plural. A psicanálise à prova do grupo. São Paulo: Loyola.
MARTINS, A. A. & Silveira, L. Freud e o patriarcado. São Paulo: Hedra, 2020.
MOSCOVICI, S. Psicologia das minorias ativas. Petrópolis: Vozes, 2011.
MOSCOVICI, S. Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2012.
NOGUEIRA, Conceição. Um novo olhar sobre as relações sociais de gênero: feminismo e perspectivas
críticas na psicologia social. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

Bibliografia Complementar

ADORNO, T. & HORKHEIMER, M. (orgs.). Temas Básicos em Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1986.
ANTUNES-ROCHA, Maria, I. et al. Representações sociais, identidade e preconceito. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo Autêntica, 2019. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788551306413/pageid/0
BUTLER, Judith. Vida precária. São Paulo: Grupo Autêntica, 2019. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551306444/
FERNANDES, W. J., SVARTMAN, B., & FERNANDES, B. S. Grupos e configurações vinculares. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
FREUD, Sigmund. Fundamentos da clínica psicanalítica. São Paulo: Autêntica, 2017. 9788551301999.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551301999/.

100
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. (org. F. Rios &
M. Lima). Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
HILL COLLINS, Patricia. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do
empoderamento. 1. ed. São Paulo, SP : Boitempo, 2019
HOLLANDA, H. B. de. (org.). Pensamentos feministas hoje. Perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar
do Tempo.
GRINBERG, Leon. Psicoterapia del grupo: su enfoque psicoanalítico. 3. ed. Buenos Aires Paidos, 1971.
OSORIO, Luiz C. Grupoterapias: abordagens atuais. São Paulo: Grupo A, 2007. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536314808/.
PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. 8. ed. São Paulo, SP : WMF Martins Fontes, 2012.
SAFATLE, V.; JUNIOR, N.D.S.; DUNKER, C. Patologias do social. São Paulo: Autêntica, 2018.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551303207
TEPERMAN, Daniela; GARRAFA, Thais; IACONELLI, Vera. Gênero. São Paulo: Grupo Autêntica, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786588239803/
VERGÈS, F. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu, 2020.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. São Paulo: Grupo A, 2011. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536311654/

101
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Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Estágio específico II “A”
Carga horária total: 240h
Carga horária dividida entre: CH T(90) CH P(150) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer o campo de estágio. Desenvolver conhecimentos e habilidades para atuar nas
atividades características do trabalho do psicólogo.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - INTEGRAÇÃO AO CAMPO DE ESTÁGIO
1.1 – Conhecimento da dinâmica do trabalho do campo de estágio.
1.2 – Analisar e descrever contextos e processos psicológicos.
1.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 2 - ATIVIDADES DE ESTÁGIO PROPRIAMENTE DITAS
2.1 – Identificação de demandas de intervenção da Psicologia junto ao público atendido pelo campo de estágio.
2.2 – Desenvolvimento de intervenções de diferentes níveis de complexidade na área de Psicologia.
2.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 3 - AVALIAÇÃO
3.1 – Avaliação das atividades desenvolvidas.
3.2 – Elaboração de relatório de estágio.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.
TRIVIÑOS, A. N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em
educação.São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

102
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

10.9 9º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Estágio específico III “A”
Carga horária total: 240h
Carga horária dividida entre: CH T(90) CH P(150) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer o campo de estágio. Desenvolver conhecimentos e habilidades para atuar nas
atividades características do trabalho do psicólogo.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - INTEGRAÇÃO AO CAMPO DE ESTÁGIO
1.1 – Conhecimento da dinâmica do trabalho do campo de estágio.
1.2 – Analisar e descrever contextos e processos psicológicos.
1.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 2 - ATIVIDADES DE ESTÁGIO PROPRIAMENTE DITAS
2.1 – Identificação de demandas de intervenção da Psicologia junto ao público atendido pelo campo de estágio.
2.2 – Desenvolvimento de intervenções de diferentes níveis de complexidade na área de Psicologia.
2.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 3 - AVALIAÇÃO
3.1 – Avaliação das atividades desenvolvidas.
3.2 – Elaboração de relatório de estágio.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.
TRIVIÑOS, A. N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em
educação.São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

103
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I
Carga horária total: 45h
Carga horária dividida entre: CH T(45h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Elaborar um projeto de pesquisa em psicologia.

PROGRAMA
UNIDADE 1 – ELABORAÇÃO DO PROJETO
1.1 – Definição do problema.
1.2 – Levantamento e seleção de bibliografia específica.
1.3 – Recursos técnicos.
1.4 – Definição da metodologia.
1.5 – Apresentação do projeto ao orientador.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
KOLLER, S. H., COUTO, M. C. P. & HOHENDORFF, J. V. (Orgs.) (2014). Manual deprodução científica.
Porto Alegre, RS: Penso.
SHAUGHNESSY, J. (2012). Metodologia de pesquisa em psicologia. 9ª ed. Porto Alegre: AMGH.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

104
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

10.10 10º SEMESTRE

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Estágio específico IV “A”
Carga horária total: 240h
Carga horária dividida entre: CH T(90) CH P(150) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Conhecer o campo de estágio. Desenvolver conhecimentos e habilidades para atuar nas
atividades características do trabalho do psicólogo.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - INTEGRAÇÃO AO CAMPO DE ESTÁGIO
1.1 – Conhecimento da dinâmica do trabalho do campo de estágio.
1.2 – Analisar e descrever contextos e processos psicológicos.
1.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 2 - ATIVIDADES DE ESTÁGIO PROPRIAMENTE DITAS
2.1 – Identificação de demandas de intervenção da Psicologia junto ao público atendido pelo campo de estágio.
2.2 – Desenvolvimento de intervenções de diferentes níveis de complexidade na área de Psicologia.
2.3 – Discussão e reflexão com o supervisor.
UNIDADE 3 - AVALIAÇÃO
3.1 – Avaliação das atividades desenvolvidas.
3.2 – Elaboração de relatório de estágio.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.
TRIVIÑOS, A. N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em educação.
São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

105
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

Departamento de ensino: Psicologia


Nome da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II
Carga horária total: 60h
Carga horária dividida entre: CH T(60h) CH P(0) CH Pext (0)
Carga horária ofertada em EAD: 00

Objetivo da disciplina: Redigir e defender um trabalho de conclusão de curso.

Ementa: Trabalho de Conclusão de Curso - versão preliminar; versão final. Defesa do trabalho monográfico -
apresentação e defesa à banca examinadora.

Bibliografia Básica

CRESWELL, J. W. (2020). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed.
KOLLER, S. H., COUTO, M. C. P. & HOHENDORFF, J. V. (Orgs.) (2014). Manual deprodução científica.
Porto Alegre, RS: Penso.
SHAUGHNESSY, J. (2012). Metodologia de pesquisa em psicologia. 9ª ed. Porto Alegre: AMGH.
GIL, A C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. São Paulo: Atas.

Bibliografia Complementar

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1981.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

106
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Pró-Reitoria de Graduação

APÊNDICE A - LISTAGEM DOS NOMES DAS DISCIPLINAS EM LÍNGUA


INGLESA
Appendix A – List of class titles in English for all courses in the curricular matrix
1st SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1069 Psychology, Evolution and Behavior REQ (60-0-0) 60
PSI1061 History of Modern Psychology REQ (60-0-0) 60
PSI1062 Cultural Anthropology REQ (60-0-0) 60
MFG1039 Neuroanatomy REQ (30-30-0) 60
FSL1022 Human Neurophysiology REQ (40-15-0) 45
FAF137 Epistemology REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
2nd SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1070 Personality Psychology REQ (60-0-0) 60
PSI1067 Social Psychology I REQ (60-0-0) 60
PSI1065 Introduction to Psychoanalysis REQ (60-0-0) 60
PSI1066 Fundamentals of Cognitive Behavioral Therapy REQ (60-0-0) 60
PSI1082 Basic Psychological Processes REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
3rd SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1063 Research in Psychology I - A REQ (60-0-0) 60
PSI1071 Developmental Psychology I REQ (60-0-0) 60
PSI1091 Public Policies I REQ (60-0-0) 60
PSI1075 Psychology, Education and Society REQ (60-0-0) 60
PSI1093 Practicum I REQ (15-15-0) 30
PSI1068 Social Psychology II REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
4th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1064 Research in Psychology II REQ (60-0-0) 60
PSI1072 Developmental Psychology II REQ (60-0-0) 60
PSI1073 Psychology of Family Relationships REQ (60-0-0) 60
PSI1074 School and Educational Psychology REQ (60-0-0) 60
PSI1092 Public Policies II REQ (60-0-0) 60
PSI1094 Practicum II REQ (15-15-0) 30
STC1120 Statistics Applied to Psychology REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
5th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1083 Psychological Assessment I REQ (60-0-0) 60

107
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

PSI1080 Psychopathology REQ (60-0-0) 60


PSI1085 Psychoanalytic Clinic I REQ (60-0-0) 60
PSI1087 Cognitive Behavioral Therapy I REQ (60-0-0) 60
PSI1076 Psychology, Health and Work REQ (60-0-0) 60
PSI127 Ethics and Psychology REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
6th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1084 Psychological Assessment II REQ (60-0-0) 60
PSI1086 Psychoanalytic Clinic II REQ (60-0-0) 60
PSI1088 Cognitive Behavioral Therapy II REQ (60-0-0) 60
PSI1089 Organizational and Work Psychology REQ (60-0-0) 60
NPS1015 Psychopharmacology and Psychopathology REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
7th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1077 Psychology and Health REQ (60-0-0) 60
PSI1078 Institutional Studies REQ (60-0-0) 60
PSI1034 Internship I REQ (90-150-0) 240
PSI1081 Psychopathology of childhood and adolescence REQ (40-20-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
8th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1079 Clinical Social Psychology: Praxis withgroups/collectives REQ (60-0-0) 60
PSI1035 Internship II REQ (90-150-0) 240
Course Load for Required/Elective Classes*
9th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1036 Internship III REQ (90-150-0) 240
PSI1023 Final Research Project I REQ (45-0-0) 45
Course Load for Required/Elective Classes*
10th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
PSI1037 Internship IV REQ (90-150-0) 240
PSI1090 Final Research Project II REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes*
* Total course load may vary depending on the offer of Complementary UndergraduateActivities and
Complementary Undergraduate Classes.
Abbreviations:
TYPE= REQ (required)/ELE (elective)
T/P= theoretical course load/ practical course load
PExt= Class whose practical course load is in conformance with extension activity (Resol. 03/2019, Art. 4,
modality II), as described in Pedagogical Strategies.
CL= total course load.

108
Ministério da Educação
Universidade Federal de Santa Maria
Pró-Reitoria de Graduação

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 6.494, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977. Dispõe sobre os estágios de estudantes de


estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do 2º Grau e Supletivo e dá outras
providências. Brasília 2008. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6494-7-
dezembro-1977-366427- publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 20 de julho de 2022.

BRASIL. Decreto no 87.497, de 18 de agosto de 1982. Regulamenta a Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de


1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de 2º grau regular e
supletivo, nos limites que especifica e dá outras providências. Brasília, 1982. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d87497.htm. Acesso em: 20 de julho de 2022.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do
art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de
1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e
8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art.
6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, 2008.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 20 de
julho de 2022.

BRASIL. RESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.CASA CIVIL.LEI Nº 4.119, DE 27 DE AGOSTO DE 1962.


Dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Brasília, 1962.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm. Acesso em: 20 de julho de 2022.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.Resolução nº5, de 15 de


março de 2011. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia,
estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia.
Brasília, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm. Acesso em: 20 de
julho de 2022.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM).Instrução


normativa PROGRAD/UFSM N. 001/2022, DE 26 DE JANEIRO DE 2022. Orienta a respeito da
formalização dos estágios de graduação, regulando o registro das atividades de estágio no Sistema Integrado para
o Ensino (SIE), bem como a atribuição de encargos didáticos à atividade de orientação de estágio não
obrigatório. Santa Maria, 2022. Disponível
em:https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/342/2022/01/IN_PROGRAD_2022_001.pdf. Acesso em: 20 de julho
de 2022.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM). Resolução


nº 042/2016. Regulamenta o cadastramento de disciplinas e o cômputo de encargos didáticos relativos as
mesmas. Santa Maria, 2016. Disponível em: https://www.ufsm.br/pro- reitorias/proplan/resolucao-n-042-2016/.
Acesso em: 20 de julho de 2022.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM).Resolução


nº 019/2016. Aprova a criação da coordenadoria de ações educacionais da UFSM como órgão executivo da
administração superior diretamente subordinada ao gabinete do reitor e institui seu regulamento interno. Santa
Maria, 2016. Disponível em:https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/391/2019/07/Resolu%C3%A7%C3%A3o-
019-2016.pdf. Acesso em: 20 de julho de 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM). COORDENADORIA DEAÇÕES


EDUCACIONAIS (CAED). 2002. Apresentação. Santa Maria, 2022. Disponível em: https://www.ufsm.br/pro-
reitorias/prograd/caed/Acesso em: 20 de julho de 2022.

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