TCC Guarani X Urutu
TCC Guarani X Urutu
TCC Guarani X Urutu
Resende
2018
RODRIGO CORRÊA DAMASCENO
Resende
2018
RODRIGO CORRÊA DAMASCENO
COMISSÃO AVALIADORA
____________________________
GEORGE AIEX TAIER ROCHA – 1º Ten Cav
Orientador
__________________________
Avaliador
__________________________
Avaliador
Resende
2018
A Deus, entes queridos, pais, irmão e amigos que sempre foram o suporte e motivação
para enfrentar todos os desafios da formação do oficial a arma de Cavalaria do Exército
Brasileiro.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The following research has the objective of comparing the VBTP-MR GUARANI Personnel
Transport Armored Vehicle, recently introduced in the Brazilian Army, with VBTP EE-11
URUTU, in use for more than three decades in Brazil and other countries of South America,
in the context of Law and Order Assurance Operations (Op GLO). In this way, a technical
explanation was carried out, illustrated by photos and comparative tables aiming at a
conclusion where it could be affirmed which between the two vehicles would be superior in
the technical specifications for better performance in combat in the operating environment
already mentioned. The characteristics, possibilities and limitations of both vehicles were
compared and analyzed. The method used was the descriptive research, through
bibliographical research related to technical data referring to each one of the vehicles and the
recent use of both in military operations. According to the data collected, we conclude that the
characteristics of the GUARANI VBTP-MR, based on its dimensions, mobility, armored
protection and firepower, make it superior to VBTP EE-11 URUTU. The adoption of the
"Guarani" vehicle in the ranks of the Army is totally valid, considering that it represents a
great advance in the military field due to its technological evolution, greater efficiency in
combat and security for the troops, showing itself compatible for the job in Law and Order
Assurance Operations.
Key words: Law and Order Assurance Operations. VBTP-MR GUARANI. VBTP EE-11
URUTU. Comparation.
8
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 9
2 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO........................................... 11
2.1 Revisão da literatura e antecedentes do problema ............................................ 11
2.2 Referencial metodológico e procedimentos ........................................................ 12
7 CONCLUSÃO....................................................................................................... 39
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 41
APÊNDICE A........................................................................................................ 44
APÊNDICE B........................................................................................................ 47
9
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO
Fonte: http://crimesnewsrj.blogspot.com.br/2016/08/tiros-pra-dentro-do-caju.html
Diante dessas características, as tropas que estiverem sendo empregadas nas Op GLO
devem ser capazes de executar as seguintes ações:
a) assegurar o funcionamento dos serviços essenciais sob a responsabilidade do
órgão paralisado;
b) controlar vias de circulação;
c) desocupar ou proteger as instalações de infraestrutura crítica, garantindo o seu
funcionamento;
d) garantir a segurança de autoridades e de comboios;
e) garantir o direito de ir e vir da população;
f) impedir a ocupação de instalações de serviços essenciais;
g) impedir o bloqueio de vias vitais para a circulação de pessoas e cargas;
h) permitir a realização de pleitos eleitorais;
i) prestar apoio logístico aos OSP ou outras agências;
j) proteger locais de votação;
k) realizar a busca e apreensão de armas, explosivos etc; e
l) realizar policiamento ostensivo, estabelecendo patrulhamento a pé e motorizado.
(BRASIL, 2014, p. 28)
4 A VBTP-MR GUARANI
4.1 Generalidades:
Fonte: http://www.defesanet.com.br/guarani/noticia/12818/DNTV---Guarani-Walkaround/
A VBTP-MR GUARANI tem sido muito importante como meio de dissuasão nos
conflitos atuais, já tendo participado com sucesso de diversas operações:
Além de servirem ao adestramento de tropas e a exercícios militares, as viaturas já
protagonizaram importantes missões. “A VBTP-MR 6x6 foi empregada com
sucesso na Operação Maré e nos Jogos Olímpicos 2016, ambos no Rio de Janeiro”,
lembrou o General de Brigada Ramires. (BARRETTO, 2017).
O estudo sobre a VBTP-MR GUARANI começa com uma análise de dados referentes
a suas dimensões e mobilidade extraídos do Manual Técnico 2355-005-12 Viatura Blindada
de Transporte de Pessoal 6x6 Guarani – Descrição e Operação. O estudo desses dados se faz
necessário devido às características do ambiente o qual está limitada a pesquisa (ambiente
urbano), caracterizado por ruas estreitas e vielas, além da presença constante de obstáculos.
Dessa maneira, é fundamental considerar características como autonomia, velocidade
máxima, degrau máximo transponível, fosso máximo transponível, ângulo máximo de entrada
e saída, entre outros dados.
21
Fonte: http://circulotrubia.blogspot.com.br/2009/12/firmado-el-vbtp-mr.html
Algumas vantagens que podem ser observadas pelo uso do CTIS são:
• Aumento da mobilidade do veículo;
• Custos reduzidos na operação do veículo (substituição de pneus e as despesas de
reparação, etc.);
• Seleção da pressão ideal;
• Melhoria da dirigibilidade do veículo;
• Redução da fadiga do condutor; (BRASIL, 2015, p. 69).
Fonte: http://www.defesanet.com.br/guarani/noticia/14684/Guarani---Novas-capacidade-com-Protecao/
Além disso, o Guarani é revestido externamente por proteção nível 2 (STANAG 4569)
contra minas de até 6 kg (seis quilogramas) de trotil sob qualquer roda ou sob o açoalho.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/guarani/noticia/5626/BLINDADOS---Guarani-realiza-testes-antiminas/
No que diz respeito ao poder de fogo, a VBTP-MR GUARANI é capaz de receber três
versões de torres, sendo eles: o Canhão Automático 30x173 mm (UT30BR-Elbit), o Reparo
Automatizado de Metralhadora (REMAX-CTEx) e o Reparo Manual de Metralhadora 12,7
mm ou 7,62 mm (MR550-PLATT). Na presente pesquisa, serão abordadas com maiores
detalhes as torres REMAX-CTEx e MR550-PLATT, tendo em vista que estas são as torres de
maior utilização pelo Exército Brasileiro.
O Reparo Manual de Metralhadora, de origem australiana, MR550-PLATT, tem a
capacidade de suportar quatro tipos de armamentos. São eles:
- M2HB/QCB 12,7 mm (.50) HMG;
- LAG40 40mm AGL (lançador de granadas);
- MAG-58/M240 7,62 mm GPMG; e
- Minimi/M249 5,556 mm LMG. (MEDEIROS, 2016, p. 28)
“Essa torre é equipada com uma cúpula de proteção com complemento balístico
padrão OTAN STANAG 4569 nível 1, ou seja, suporta impactos de calibre até 7,62 mm x 51
ball a 30 metros de distância”. (MEDEIROS, 2016, p. 27). Sua janela balística apresenta o
mesmo nível de proteção, proporcionando ao atirador a possibilidade de realizar uma melhor
26
observação da região, sem abrir mão de sua segurança. Com esse tipo de reparo, é possível
realizar a pontaria em 360º na horizontal, e de -35º a +60º na vertical.
O Reparo Automatizado de Metralhadora, REMAX-CTEx, é uma estação de armas
remotamente controlada e de giro estabilizado que possui configuração para utilizar as
metralhadoras MAG 7,62mm ou M2HB-QCB.50.
Essa torre foi desenvolvida com materiais de última geração, agregando um grande
salto tecnológico relativo ao emprego de tropas mecanizadas em operações atualmente.
Dentre suas características, podemos citar:
Seu Sistema de Emprego (SE) possui um peso de 210 kg (sem armamento e
munição), azimute de 360°; capacidade de 100 munições de 12,7mm (.50) ou de 200
munições de 7,62mm; ângulos de elevação de -20° e + 60°; velocidade de elevação e
azimute de 45° por segundo; possui como funções de sua câmera diurna e termal o
campo de visão estreito, campo de visão largo e “zoom” óptico e ainda o telêmetro
laser (LRF) classe 1, com distância de utilização de 30m a 5000m, podendo ser
operado no modo manual, modo potência, modo estabilização e modo observação.
(OLIVEIRA, 2017).
Este equipamento possui uma grande flexibilidade funcional, podendo ser empregado
não somente como apoio de fogo, mas também como um excelente meio de observação e
detecção, principalmente em operações de reconhecimento. Seu moderno módulo optrônico,
27
que possui câmera diurna e termal, permite a detecção de alvos a até 5000 metros de
distância, usufruindo de um “zoom” de 26 vezes de magnitude. Pode, ainda, determinar com
precisão a posição inimiga através do uso de seu telêmetro laser. Inseridos em um pelotão de
Cavalaria Mecanizada, por exemplo, essas características, quando em conjunto, oferecerem
enormes vantagens no levantamento de Elementos Essenciais de Inteligência (EEI), além de
facilitar a detecção de alvos para elementos de apoio de fogo.
Quando empregada em localidades, essas características se tornam ainda mais
benéficas, tendo em vista que “uma VBTP possuidora deste reparo poderá não somente
oferecer sua proteção blindada, mas sim um grande meio de obtenção de alvos
compensadores e de execução de fogos com extrema precisão.” (OLIVEIRA, 2017).
Destaca-se, nesse sistema, a segurança proporcionada ao atirador, que controla todos
os armamentos remotamente do interior da viatura, o que configura uma grande evolução na
maneira de combater do Exército, principalmente diante do cenário atual de operações.
O atirador permanece no interior de uma célula de sobrevivência, podendo, assim,
diminuir em muito seu nível de stress de combate, selecionando e abatendo alvos
com muito mais precisão, diminuindo o gasto de munição, aumentando de maneira
excepcional a proteção ao atirador e reduzindo o risco de fratricídio e danos
colaterais. (OLIVEIRA, 2017).
5.1 Generalidades:
A Viatura Blindada de Transporte de Pessoal EE-11 URUTU foi escolhida para esta
comparação em razão dela estar sendo substituída pela VBTP-MR GUARANI, assim como
para verificar se realmente houve um progresso combativo com o novo projeto de blindados.
Além disso, obtém-se muitas informações a respeito dessa viatura, visto que também é
utilizada por vários países da América do Sul, além do Brasil.
Seu desenvolvimento teve início na década de 60, juntamente com a Viatura Blindada
de Reconhecimento EE-9 CASCAVEL, ambas produzidas pela empresa ENGESA. Sua
produção foi voltada, inicialmente, para atender as demandas do Exército Brasileiro, porém,
posteriormente foi exportado para outros países, como: Bolívia, Chile, Colômbia, Chipre,
Equador, Gabão, Iraque, Líbia, Marrocos, Uruguai e Venezuela.
Ao todo, foram produzidas cerca de 1500 unidades até 1990, quando a empresa
ENGESA interrompeu a fabricação, sendo quase metade adquirida pelo Exército Brasileiro e
pela Marinha do Brasil, e o resto sendo exportado para os países já citados.
Pode-se afirmar que, por estar presente em tantos países, “a viatura foi testada em
diversos conflitos, tais como a Guerra Civil na Colômbia, Guerra Irã Iraque, Invasão do
29
Kuwait, Guerra do Golfo, Guerra Civil da Líbia e MINUSTAH (Missão de paz no Haiti)”.
(MEDEIROS, 2016, p. 30).
Assim como feito com a VBTP-MR GUARANI, foram levantados dados a respeito da
mobilidade, possibilidades e limitações, bem como informações referentes às dimensões da
VBTP EE-11 URUTU. Esses dados, extraídos do Manual de Operações do Urutu, servirão
como fins de comparação posteriormente.
A blindagem que compõe o chassi da VBTP EE-11 URUTU consiste em uma Chapa
Bimetálica de 8 mm, desenvolvida pela própria ENGESA. A parte externa da blindagem é
composta por um metal mais rígido que possa impedir a penetração de projéteis. Já a parte
31
A VBTP EE-11 URUTU é dotada apenas de uma metralhadora .50 (12,7 mm) M2 HB
MV “Browning” de origem americana, mais comumente utilizada contra viaturas blindadas,
posições defensivas, fortificações e para proteção antiaérea.
Fonte: http://www.forte.jor.br/2016/05/26/sobre-urutus-e-cascaveis/
Máxima em solo
Velocidade 9 km/h 2 km/h 7 km/h
Máxima em água
Autonomia 600 km 600 km -
Rampa 60% 65% 5%
Longitudinal
Rampa 30% 30% -
Transversal
Degrau Vertical 50 cm 60 cm 10 cm
Fosso 130 cm Não ultrapassa 130 cm
Ângulo de Entrada 45º 60º 15º
Ângulo de saído 41º 60º 19º
Peso 17,5 Ton 13 Ton 4,5 Ton
Potência 383 cv 156 cv 227 cv
Tripulação 11 militares 11 militares -
Transmissão Possui Não Possui Mobilidade
Automática
Movimento com Possibilita Possibilita -
pneus vazios
Enchimento Possui (CTIS) Não possui Mobilidade
Automático de
pneus
Freios Disco Duplo ABS Tambor Eficiência
Correnteza 5,4 km/h 2 km/h 3,4 km/h
Máxima
Câmera de vídeo Possui Não possui Mobilidade
Fonte: MEDEIROS, 2016, p. 37-38.
Após essa comparação dos itens referentes à mobilidade, pode-se aferir que:
O URUTU é mais vantajoso que o GUARANI nos seguintes quesitos:
- rampa longitudinal máxima (em 5%), permitindo a mobilidade em terrenos mais
acidentados que apresentam inclinações longitudinais maiores;
35
Através dessa tabela observa-se que a Viatura GUARANI mostra-se muito mais
evoluída, sendo mais vantajosa que a Viatura URUTU em todos os quesitos.
37
Para essa comparação, foram analisadas as duas torretas adquiridas pelo Exército
Brasileiro para o “Guarani”, a REMAX e a MR550-PLATT, e a torreta do “Urutu”. A tabela
abaixo expõe os dados obtidos através da comparação entre as três torretas.
Secundário AGL
Sistema de Câmera Diurna e Olho nu e binóculos Olho nu e binóculos
observação Termal
Alcance 1800 / 800 m 1800/800 m 1800/800 m
Em 2 eixos
Estabilização (Armamento e Não possui Não possui
EO/IR)
Designação de Não possui Não possui Não possui
Alvos
Operada Sim Não Não
Remotamente
Computador de Possui Não possui Não possui
Tiro
Fonte: o Autor.
7 CONCLUSÃO
capacidade de operar no período noturno com visão termal, além da possibilidade de realizar
disparos em movimento com alta expectativa de impacto, devido à estabilização da torreta
REMAX. Esses fatores são fundamentais nas Op GLO, onde o inimigo se confunde com a
população comum e, um impacto em um alvo errado possa influenciar fortemente a opinião
pública e, assim, prejudicar toda a operação.
Em suma, os resultados apontam que a VBTP-MR GUARANI é muito mais vantajosa
que a VBTP EE-11 URUTU e, apesar de possuir dimensões maiores, é melhor nos quesitos
mobilidade, proteção blindada e poder de fogo. Em consequência, seu desempenho em
Operações de Garantia da Lei e da Ordem também é melhor.
Conclui-se assim, que a implantação da viatura “Guarani” é positiva no processo de
atualização das frotas blindadas do Exército Brasileiro. Ela oferece tecnologias modernas,
segurança, conforto e armamentos apropriados e adaptados para o que as tropas irão encontrar
nos ambientes operacionais das Op GLO. Assim, o projeto de inserção na força terrestre no
lugar da viatura “Urutu” se faz muito vantajoso.
41
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Hanrrikson de. Intervenção cede tanques do Haiti ao BOPE com aparato
menos letal. UOL Notícias, 28 de março de 2018. Disponível em
<https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/03/28/intervencao-cede-tanques-
do-haiti-a-pm-do-rio-com-aparato-menos-letal.htm>. Acesso em: 03 de maio de 2018.
BASTOS, Expedito Carlos Stephani. ENGESA EE-11 URUTU para uso policial – Outro
marco histórico. DefesaNet, 2 de março de 2018. Disponível em
<http://www.defesanet.com.br/mout/noticia/28841/ENGESA-EE-11-URUTU-para-uso-
Policial---Outro-Marco-Historico/>. Acesso em: 03 de maio de 2018.
_______. Ministério da Defesa. Lições Aprendidas 1/2016. 1. Ed. Brasília: EGGCF, 2016.
SÁ, Edson Paulo Queiroz Silva de. A implantação da Infantaria Mecanizada no Exército
Brasileiro. Sangue Novo, Resende, ano II, n. 22, p. 28-30, 2012.
SANTOS, Luís Felipe Braga dos. Comparação entre a VBTP-MR GUARANI e a VBCI
BTR-80A da Venezuela. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em ciências
militares) – Academia Militar das Agulhas Negras, Resende-RJ, 2016.
APÊNDICE A
Questionário enviado via e-mail ao Cap Cav Gonzales, do Centro de Instrução de
Blindados.
Sou o Cadete Rodrigo Corrêa, da Academia Militar das Agulhas Negras e estou realizando o
meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o tema “Utilização da VBTP GUARANI
em substituição à VBTP URUTU nas operações GLO”. Para desenvolver minha pesquisa
estou utilizando dados das VBTP-MR GUARANI e VBTP EE-11 URUTU, bem como as
experiências do emprego dessas viaturas em recentes Op GLO. Gostaria de saber se o Centro
de Instrução de Blindados poderia colaborar com o desenvolvimento do projeto através de um
pequeno questionário.
QUESTIONÁRIO
Cad RODRIGO CORRÊA: Quais foram as principais limitações da VBTP EE-11
URUTU quando empregada em Op GLO?
Cap Cav GONZALES: Conforme manual Lições Aprendidas 1/2016: “a falta dos
seguintes itens: torreta blindada para o At Mtr, cápsula blindada para o Mot e lâmina frontal
para desobstrução de obstáculos.”Em conversas informais, com militares que operaram com a
VBTP Urutu, a ausência de um sistema de ar condicionado contribui para o desgaste da tropa.
controlado REMAX (Reparo Automatizado X), que permite ao atirador desenvolver o seu
trabalho sem exposição desnecessária.
Cad RODRIGO CORRÊA: Em sua opinião, que melhorias podem ser realizadas de
forma a aperfeiçoar o emprego da VBTP-MR GUARANI?
Cap Cav GONZALES: Acredito que o emprego deve ter criterioso planejamento,
visto que, a problemática quanto as dimensões da viatura blindada não possui solução. É
importante ressaltar que o Escritório de Projetos do Exército (EPEx) informou, em 14 ABR
2016 ,o fim do processo licitatório pela sua nova viatura blindada leve. O vencedor foi o
LMV da IVECO, tal viatura me parece ideal para o emprego no ambiente em estudo.
APÊNDICE B
Questionário enviado via e-mail ao Cap Cav Saucha, do Centro de Instrução de
Blindados.
Sou o Cadete Rodrigo Corrêa, da Academia Militar das Agulhas Negras e estou realizando o
meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o tema “Utilização da VBTP GUARANI
em substituição à VBTP URUTU nas operações GLO”. Para desenvolver minha pesquisa
estou utilizando dados das VBTP-MR GUARANI e VBTP EE-11 URUTU, bem como as
experiências do emprego dessas viaturas em recentes Op GLO. Gostaria de saber se o Centro
de Instrução de Blindados poderia colaborar com o desenvolvimento do projeto através de um
pequeno questionário.
QUESTIONÁRIO
Cad RODRIGO CORRÊA: Quais foram as principais limitações da VBTP EE-11
URUTU quando empregada em Op GLO?
Cap Cav SAUCHA: Raio de 360° muito grande, falta de climatização em áreas com
elevadas temperaturas, exposição do atirador.
Cap Cav SAUCHA: Segundo relatórios feitos por militares empregados com a VBTP
o uso do blindado se mostrou bastante vantajoso principalmente para acessar regiões com
presença de Agentes Perturbadores da Ordem Pública armados. A proteção blindada fez
indiscutível diferença.
Cad RODRIGO CORRÊA: Em sua opinião, que melhorias podem ser realizadas de
forma a aperfeiçoar o emprego da VBTP-MR GUARANI?