Documento Curricular Ensino Religioso
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Organizador Curricular de
Ensino Religioso
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
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ENSINO RELIGIOSO
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ORGANIZAÇÃO
Dulcineia Aparecida Silva Borges e UADP
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COORDENADORAS
Eliete Silva Freitas /Jane Divina de Andrade Oliveira Esc. Mun. Dr. Athaydes F. Silveira
Dayanne Cristyne Andrade Ferreira Soares, Jaçane Mamede Carvalho, Virlaide Cristina Alves Esc. Mun. Militarizada Canaã
dos Santos
Luce Mary Alves Martins Esc. Mun. Militarizada Canaã Noturna
Renata Aparecida Santos Ferreira, Rochele Aparecida Cabral Gouveia Esc. Mun. Márcio Ribeiro
Eliene Andrade do Carmo Prado, Sandra Pereira Alves Esc. Mun. Raio do Sol
Hellen Monique Marquez Duarte Esc. Mun. Vicente Fernandes da Silva
Marinalva Pereira da Silva, Lilian Pereira Franco Costa, Carla Pereira de Oliveira Esc. Mun. Militarizada Professora Zelsani
Ester Coelho Silva, Joana Dárc Vieira Camargo Silva, Regionez Severino de Souza Faria Esc. Mun. Maria Ignêz
Ilza Maria Marquez Escola Municipal Rural Antônio S. Tomé
Aline Ribeiro Fonseca Esc. Mun. João Antônio Barbosa
Maria José Cabral Faustino Silva Esc. Um. Rural Custódio AntônioCabral
Rosimar Bernardes Dias Esc. Mun. Rural Lino Gedeão
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ENSINO RELIGIOSO
O ser humano se constrói a partir de um conjunto de relações tecidas em determinado
contexto histórico-social, em um movimento ininterrupto de apropriação e produção cultural.
Nesse processo, o sujeito se constitui enquanto ser de imanência (dimensão concreta, biológica)
e de transcendência (dimensão subjetiva, simbólica).
Ambas as dimensões possibilitam que os humanos se relacionem entre si, com a natureza
e com a(s) divindade(s), percebendo-se como iguais e diferentes.
A percepção das diferenças (alteridades) possibilita a distinção entre o “eu” e o “outro”,
“nós” e “eles”, cujas relações dialógicas são mediadas por referenciais simbólicos
(representações, saberes, crenças, convicções, valores) necessários à construção das
identidades.
Tais elementos embasam a unidade temática Identidades e alteridades, a ser abordada
ao longo de todo o Ensino Fundamental, especialmente nos anos iniciais. Nessa unidade
pretende-se que os estudantes reconheçam, valorizem e acolham o caráter singular e diverso do
ser humano, por meio da identificação e do respeito às semelhanças e diferenças entre o eu
(subjetividade) e os outros (alteridades), da compreensão dos símbolos e significados e da
relação entre imanência e transcendência.
A dimensão da transcendência é matriz dos fenômenos e das experiências religiosas, uma
vez que, em face da finitude, os sujeitos e as coletividades sentiram-se desafiados a atribuir
sentidos e significados à vida e à morte. Na busca de respostas, o ser humano conferiu valor de
sacralidade a objetos, coisas, pessoas, forças da natureza ou seres sobrenaturais, transcendendo
a realidade concreta.
Essa dimensão transcendental é mediada por linguagens específicas, tais como o símbolo,
o mito e o rito. No símbolo, encontram-se dois sentidos distintos e complementares. Por exemplo,
objetivamente a flor é apenas uma flor. No entanto, é possível reconhecer nela outro significado:
a flor pode despertar emoções e trazer lembranças. Assim, o símbolo é um elemento cotidiano
ressignificado para representar algo além de seu sentido primeiro. Sua função é fazer a mediação
com outra realidade e, por isso, é uma das linguagens básicas da experiência religiosa.
Tal experiência é uma construção subjetiva alimentada por diferentes práticas espirituais
ou ritualísticas, que incluem a realização de cerimônias, celebrações, orações, festividades,
peregrinações, entre outras. Enquanto linguagem gestual, os ritos narram, encenam, repetem e
representam histórias e acontecimentos religiosos. Desta forma, se o símbolo é uma coisa que
significa outra, o rito é um gesto que também aponta para outra realidade.
Os rituais religiosos são geralmente realizados coletivamente em espaços e territórios
sagrados (montanhas, mares, rios, florestas, templos, santuários, caminhos, entre outros), que
se distinguem dos demais por seu caráter simbólico. Esses espaços constituem-se em lócus de
apropriação simbólico-cultural, onde os diferentes sujeitos se relacionam, constroem,
desenvolvem e vivenciam suas identidades religiosas.
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atribuir sentidos e finalidades à existência, bem como orientar as formas de relacionamento com
a(s) divindade(s) e com a natureza.
As doutrinas constituem a base do sistema religioso, sendo transmitidas e ensinadas aos
seus adeptos de maneira sistemática, com o intuito de assegurar uma compreensão mais ou
menos unitária e homogênea de seus conteúdos.
No conjunto das crenças e doutrinas religiosas encontram-se ideias de imortalidade
(ancestralidade, reencarnação, ressurreição, transmigração, entre outras), que são norteadoras
do sentido da vida dos seus seguidores. Essas informações oferecem aos sujeitos referenciais
tanto para a vida terrena quanto para o pós-morte, cuja finalidade é direcionar condutas
individuais e sociais, por meio de Códigos éticos e morais. Tais códigos, em geral, definem o
que é certo ou errado, permitido ou proibido. Esses princípios éticos e morais atuam como
balizadores de comportamento, tanto nos ritos como na vida social.
Também as filosofias de vida se ancoram em princípios cujas fontes não advêm do
universo religioso. Pessoas sem religião adotam princípios éticos e morais cuja origem decorre de
fundamentos racionais, filosóficos, científicos, entre outros. Esses princípios, geralmente,
coincidem com o conjunto de valores seculares de mundo e de bem, tais como: o respeito à vida
e à dignidade humana, o tratamento igualitário das pessoas, a liberdade de consciência, crença e
convicções, e os direitos individuais e coletivos.
Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na BNCC (com a
explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento desses
objetos em unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os
agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos
currículos.
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