Solo e Clima

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Ciências Humanas e Suas Tecnologias –

Geografia

Solo
Ensino Médio, 1ª Série
GEOGRAFIA 1º ano
Podologia

PEDOGÊNESE
Nome atribuído ao processo de formação dos solos, produzidos a
partir da degradação ou composição das rochas, além da junção de
fatores químicos, físicos e biológicos.

PEDOLOGIA
Origem e a formação do solo são estudados através
da Pedologia, ciência responsável pelo estudo das rochas que, ao
passar pelo processo de erosão, dão origem aos diferentes tipos
de solo.
EDAFOLOGIA
É a ciência que trata da influência dos solos em seres
vivos, particularmente das plantas, incluindo o uso do
solo pelo ser humano com a finalidade de proporcionar o
desenvolvimento das
plantas.
A Disciplina de Edafologia estuda solos florestais, ou
seja solos preparados naturalmente para este fim e que
ainda tenha cobertura vegetal viva.
Intemperismo
O intemperismo, também conhecido como meteorização,
consiste na alteração física e química das rochas e de seus
minerais. É um importante agente no processo de
formação de solos e modelador do relevo.
São esses processos que fazem, por exemplo, que as
rochas atingidas pelas ondas do mar transformem-se,
gradualmente, nas areias das praias. Quando uma rocha
se quebra naturalmente ou se dissolve, dizemos que ela
passou por um processo de intemperismo.
Tipos de Intemperismo:
Intemperismo Químico
Conjunto de reações químicas que alteram os minerais
que compõem as rochas.
Consiste na quebra da estrutura química dos minerais que
compõe a rocha ou sedimento (material de origem). As
rochas, então, sofrem um processo de decomposição. A
intensidade deste intemperismo é relacionada com a
temperatura, pluviosidade e vegetação, ocorrendo
principalmente nas regiões intertropicais.
Tipos de Intemperismo
Intemperismo Físico
Degradação da rocha por meio de processos físicos,
sem alteração da sua composição química.
Consiste na quebra mecânica das rochas, que se
despedaçam em fragmentos um pouco menores ou até
em pequenos grãos, que chamamos de sedimentos. Essa
quebra – chamada de “desagregação” – pode ser
causada por alterações climáticas, pela água das
chuvas, pelos ventos e até pelo gelo, entre outros
inúmeros fatores.
GEOGRAFIA 1º ano
Podologia
Tipos de Solos
Cambissolos Formado por material mineral. Presença de argila e, em alguns
casos, elementos da decomposição de riodacitos (rocha de origem vulcânica).
Possui textura média ou mais fina.

Argissolos Formado, principalmente, por material de origem mineral. Apresenta


acentuada diferenciação entre as camadas ou horizontes. Podem ser argilosos ou
arenosos. Apresentam coloração avermelhada, amarelada ou brunada.

Espodossolos Composto por material mineral. É predominantemente arenoso.

Chernossolos Composto por material mineral. Presença de sedimentos argilosos.

Nitossolos Formado por material mineral com presença de argila. São homogêneos,
apresentando pouca diferenciação de cor com a variação da profundidades
Tipos de Solos
Gleissolos Formado por material mineral. Presença de sedimentos orgânicos e
argilosos do período Quaternário (Era Cenozoica). São formados, principalmente, em
condições de saturação com água. Por isso, são encontrados, principalmente, em
regiões de várzeas e planícies que sofrem inundações. Possui, geralmente, cor cinza
claro.
Luvissolos Presentes, principalmente, no agreste e no sertão do Nordeste. Rico em
magnésio, sódios, cálcio e argila.

Latossolos Composto, principalmente, por material mineral. Presença de sedimentos


argilosos na parta superior. São homogêneos, apresentando baixa diferenciação entre
horizontes e camadas. Sua textura é argilosa. As cores mais comuns são: vermelho e
vermelho-amarelo.
Neossolos Tipos de solo que apresenta pouco desenvolvimento (azonal). Presença de
material mineral e orgânico (materiais de decomposição), além de areias quartsozas.
São solos rasos (pouca profundidade).
Tipos de Solos
Organossolos Solo formado basicamente por materiais orgânicos, principalmente
carbono orgânico. Possui coloração escura (cinza escuro, chumbo). São formados em
condições de saturação hídrica.

Planossolos Formado principalmente por material mineral. Apresenta baixa presença


de argila em camadas superiores. Possui permeabilidade reduzida.

Plintossolos Solo composto basicamente por material mineral. Presença de


sedimentos argilo-arenosos.

Vertissolos Solo composto por material mineral. Solo encontrado no Brasil no bioma
da Caatinga
Classificação dos Solos
Solos Eluviais - São solos originados por meio de da ação do
intemperismo químico. Desenvolvem-se proximamente ao local da
rocha que lhe originou, guardando as suas características e seus
componentes.

Solos Aluviais -Originam de deposição (intemperismo físico) de


sedimentos minerais e orgânicos nas margens de rios e áreas de
planícies, apresentando elevados padrões de fertilidade.

Solos Orgânicos são resultantes da sedimentação de material


orgânico. As florestas e as planícies cobertas de vegetação rasteira
são exemplos de solos orgânicos.
Geografia

Horizontes

dos

Solos
Coloração do Solo

A cor do solo depende do


seu material de origem e do
conteúdo de matéria
orgânica (elementos vivos e
não vivos compostos de
carbono).
Solos de Cores Amareladas
e Avermelhadas

São predominantes nos solos da


Amazônia são cores amareladas e
avermelhadas, esta cores são devido ao
alto poder pigmentante dos óxidos de
ferro, onde as cores vermelhas dependem
principalmente do conteúdo de
sesquióxidos e óxidos de ferro não-
hidratados (hematita), enquanto as cores
amarelas ou bruno-amareladas dependem
do teor de óxidos hidratados do mineral
(goethita).
Indicam forte presença de óxido de ferro
Solos de Cores Escuras
( marrom ou preto )

As cores tendendo ao marrom e


mesmo preto no solo indica, na
grande maioria das vezes, a presença
de matéria orgânica no solo.
Indicam forte presença de materiais
orgânicos
Solos Claros

Indicam a fraca presença


ou ausência de materiais
orgânicos.
Textura dos Solos
Com relação a textura, os solos são classificados como :

Arenoso - retém pouca água e nutrientes, pois possuem


grandes poros, facilitando o escoamento da água

Argiloso - o solo argiloso retém mais água e nutrientes


(cálcio, potássio, ferro)

Calcário é composto de materiais orgânicos em processo de


decomposição, além de areia e argila
Fatores de Degradação do Solo

Erosão
É o fenômeno do desgaste do
solo pela ação de inúmeros
agentes, quer naturais, quer
humanos. A erosão, ao destruir o
solo, abala o equilíbrio da
natureza, prejudicando
principalmente as atividades
agrícolas
Fatores de Degradação do Solo

Queimadas
A queimada no solo é uma prática
usada nas propriedades para
limpar a superfície da terra e
prepará-la para um novo plantio.

No entanto ela provoca a retirada


de recursos importantes como o
nitrogênio, o potássio e o fósforo,
que são fundamentais para o
desenvolvimento das plantas.
Fatores de Degradação do Solo
Lixiviação
Lixiviação do solo é um processo erosivo
ocasionado a partir da lavagem da camada
superficial do solo pelo escoamento das águas
superficiais. Em geral, ocorre em solos sem a
cobertura vegetal protetora, o que diminui, em
elevado grau, a sua fertilidade ao longo do
tempo.

A lixiviação é um processo frequente nos solos


das regiões tropicais e equatoriais, pois nesses
locais as chuvas são mais abundantes e intensas.
As enxurradas provocadas pelas precipitações
carregam os materiais superficiais do solo para
as áreas mais baixas. Justamente por isso, esse
processo é mais significativo nas regiões de
maior declividade. Desse modo, a água "lava" os
solos, carregando para o lençol freático e para os
cursos d'água os nutrientes disponíveis nele,
favorecendo seu empobrecimento
Fatores de Degradação do Solo

Assoreamento
É o acúmulo de sedimentos (areia,
terra, rochas), lixo e outros materiais
levados até o leito dos cursos d'água
pela ação da chuva, do vento ou do ser
humano. Trata-se de um processo
natural que pode ser intensificado pela
ação humana .

Com ele o solo e as rochas que estão


nas margens são carregados com
facilidade para o fundo dos rios.
Fatores de Degradação do Solo

Voçorocas

Sulcos, ravinas e voçorocas -


isto é formação de grandes
buracos de erosão causados pela
chuva e intempéries, em solos
onde a vegetação é escassa e não
mais protege o solo, que fica
cascalhento e suscetível de
carregamento por enxurradas.
Fatores de Degradação do Solo

Desmatamento

O desmatamento ou
desflorestamento refere-se à
eliminação total ou parcial de
qualquer tipo de cobertura vegetal
A exposição do solo aos agentes
intempéricos, o que eleva os casos
de erosão e, em regiões de clima
árido e semiárido, até a
intensificação do processo
de desertificação
Fatores de Degradação do Solo

Desertificação
É caracterizada como o processo de
degradação da terra nas zonas áridas,
semiáridas e subúmidas secas

Entre as principais causas


responsáveis pela desertificação estão:

• Desmatamento de áreas com


vegetação nativa;
• Uso intenso do solo, tanto na
agricultura quanto na pecuária;
• Práticas inadequadas de irrigação;
• Mineração.
Fatores de Degradação do Solo

Compactação

A compactação do solo é um
dos principais motivos de
perda de produtividade nas
lavouras. Quanto mais
compactado, maior é a
dificuldade de reter água, o
que acaba influenciando no
rendimento das plantas.
Fatores de Degradação do Solo

Exploração Excessiva

É o processo pelo qual o solo vai se


esgotando (perdendo nutrientes).
Esta degradação do solo pode ser
causada por fatores naturais ou por
ações humanas inadequadas. .. O
uso excessivo do solo, sem o
tratamento adequado e para apenas
um tipo de cultura (monocultura),
pode provocar sua infertilidade.
Técnicas de Melhoria do Solo

Terraceamento
Também chamado cultivo em
terraços ou cultivo em socalcos,
é uma técnica agrícola e de
conservação do solo empregada
em terrenos muito inclinados,
permitindo o seu cultivo e,
simultaneamente, o controle da
erosão hídrica. Baseia-se na
criação de terraços através do
parcelamento de rampas
niveladas.
Técnicas de Melhoria do Solo

Adubação Adequada

É a prática agrícola que consiste no fornecimento


de adubos ou fertilizantes ao solo, de modo a recuperar ou conservar
a sua fertilidade, suprindo a carência de nutrientes e proporcionando
o pleno desenvolvimento das culturas vegetais. A adubação correta
aumenta a produtividade agrícola. Deve, entretanto, ser usada com
moderação.
Técnicas de Melhoria do Solo
Adubação verde
Adubação Verde ou sideração
ou é a prática de se adicionar
plantas leguminosas na
superfície do solo com intenção
de enriquecê-lo
nutricionalmente com
nitrogênio. O aumento da
presença de nitrogênio no solo
favorece o aumento da produção
de biomassa vegetal.
Técnicas de Melhoria do Solo
Adubação Orgânica
Proporciona melhora, nas características
físicas e biológicas do solo

• redução do processo erosivo;


• maior disponibilidade de nutrientes
às plantas;
• maior retenção de água;
• menor diferença de temperatura do
solo durante o dia e a noite;
• estimulação da atividade biológica;
• aumento da taxa de infiltração;
• maior agregação de partículas do
solo.
Técnicas de Melhoria do Solo
Adubação Mineral
São extraídos de minas e transformados
em indústrias químicas. São diretamente
assimilados pelas plantas ou sofrem
apenas pequenas transformações no solo
para serem absorvidos. Podem conter
apenas um elemento ou mais de um. Os
principais elementos fertilizantes são:
nitrogênio, fósforo e potássio.
Além desses, que são considerados os
macro nutrientes, o adubo mineral pode
conter Sulfato de Zinco e Bórax dentre
outros tipos de agregados para otimizar o
adubo.
Técnicas de Melhoria do Solo

Calagem
Consiste na adição de
calcário ou cal virgem
ao solo com o objetivo
de diminuir a acidez e
fornecer nutrientes
para as plantas, como
os íons cálcio e
magnésio.
Técnicas de Melhoria do Solo
Afolhamento ou
Rotação de Culturas

Técnica agrícola que consiste


em intercalar períodos de
cultivo com repouso, também
conhecido como rotação de
terras, como forma de
reposição dos nutrientes do
solo enquanto parte dele
“descansa”.
Técnicas de Melhoria do Solo
Irrigação Adequada

Consiste em complementar a
disponibilidade da água
provida naturalmente pela
chuva, proporcionando ao
solo o teor de umidade
suficiente para suprir as
necessidades hídricas das
culturas. Tal umidade no solo
afeta diretamente a
produtividade das plantações.
Ciências Humanas e Suas Tecnologias –
Geografia
Clima
Ensino Médio, 1ª Série
Clima x Tempo
Sucessão de diferentes estados do tempo
que se repetem e se sucedem na É o estado momentâneo
atmosfera ao longo do ano em da Atmosfera
determinada região. Para saber qual o
clima de um lugar, é necessário fazer
observações do tempo atmosférico Ex :
diariamente, durante muitos anos, para
verificar a regularidade das combinações Choveu hoje.
dos seus elementos.
São condições meteorológicas constantes
Ex:
Chove sempre nessa época do ano.
Elementos do Clima x Fatores do Clima

• Os elementos climáticos, como o próprio nome indica,


são os fenômenos que compõem o clima

• Os fatores climáticos são elementos naturais ou não


que exercem influência sobre o clima de uma
determinada região. Um ou mais fatores
climáticos podem interagir, influenciando na
temperatura, umidade, pluviosidade e deslocamento de
ar
São Elementos do Clima
Compõem o clima

A Temperatura A Pressão Atmosférica A Umidade

°C ou °F mm ou cm g/Kg
Elementos do Clima

Temperatura
Apresentada nas escalas Celsius ou Fahrenheit, a
temperatura é a intensidade de calor existente na atmosfera.
É causada pela energia solar que chega à superfície terrestre
e aquece a atmosfera por meio de irradiação.
Elementos do Clima
Pressão Atmosférica
È a força exercida pela massa de gases da atmosfera sobre uma
determinada superfície.
O valor da pressão atmosférica não é constante. Varia em função da
altitude do local, sendo menor a medida que a altitude aumenta, ou
seja, ela é inversamente proporcional.
Elementos do Clima
Umidade ( UR )
Umidade é a presença de vapor d’água que ocorre na atmosfera,
proveniente da evapotranspiração que se processa tanto nas
superfícies liquidas como nos vegetais.

Umidade Absoluta É a quantidade de vapor de água existente na


atmosfera num dado momento.

Umidade Relativa do Ar é a relação entre a quantidade de água


existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que
poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). Ela é um
dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo
se comportará (fazer previsões).
Umidade
Os efeitos da umidade sobre o clima são sentidos tanto nas
temperaturas quanto no regime de chuvas. A água, em razão
de seu calor específico, tende a conservar por mais tempo
as temperaturas, fazendo com que haja uma menor variação
delas, ou seja, a amplitude térmica (diferença entre a maior
e a menor temperatura) é menor quanto maior for a
umidade do ar. Além disso, em regiões mais úmidas ou que
estejam mais afetadas pela umidade, o regime de chuvas
tende a ser maior, pois a saturação do ar que provoca a
condensação é mais frequente.
Fatores do Clima
Altitude Vento
Latitude Brisas
Correntes Marítimas Nuvens
Configurações de Relevo Precipitações
Massas de Ar Monções
Fatores Antrópicos Ventos Alísios
Frentes
Altitude
Latitude
As latitudes interferem
diretamente no clima, pois
os raios do sol,
responsáveis por aquecer o
nosso planeta, incidem de
diferentes formas ao longo
do eixo norte-sul, fazendo
com que o clima apresente
condições diferentes
conforme alteramos as
latitudes.
Correntes Marítimas
A influência das correntes
marítimas no clima se dá
principalmente pela
regulação por parte dessas
correntes da composição
das massas de ar. As
correntes marítimas são
movimentações das águas
dos mares e oceanos com
características comuns em
termos de composição e
temperatura.
Configurações de Relevo
Massas de Ar
O ar atmosférico está sempre
em movimento, na forma
de massa de ar ou de vento.
Se uma massa de ar possui
características particulares de
temperatura e umidade, torna-
se responsável pelo tempo e,
portanto, pelo clima de uma
área. ... Seus avanços ou
recuos é que vão determinar
o clima
Brisas
São movimentos
constantes e
repetitivos que
sopram do mar para
o continente durante
o dia, e do
continente para o
mar durante a noite.
Frentes
Frentes de ar configuram um fenômeno
climático resultante do encontro entre
duas massas de ar. Geralmente, essas duas
massas de ar possuem características e
locais distintos. Costuma acontecer da
seguinte forma: uma massa de ar quente
advinda da zona intertropical (entre o
Equador e os trópicos) encontra-se com
uma massa de ar fria proveniente dos polos.
Esse encontro entre essas distintas massas
de ar forma diversas frentes, cujas
características vão depender do tipo de
massa que prevalecerá nesse encontro,
podendo surgir, assim, as frentes frias e
as frentes quentes.
Ventos
O vento consiste no
deslocamento de massas de ar,
sendo que esse fenômeno é
consequência do movimento do
ar de um ponto no qual a
pressão atmosférica é mais alta
em direção a um ponto onde ela
é mais baixa.
Ventos Alísios
São ventos que sopram
constantemente das zonas
polares e dos trópicos em
direção à linha do equador.
Carregam umidade e
provocam chuvas nas
regiões onde eles se
encontram com outros
ventos e massas de ar;
Nuvens
As nuvens têm um papel
crucial na absorção da
radiação infravermelha
emitida pela superfície
da terra e portanto, sobre
o clima, e devolvem esta
energia absorvida
novamente à terra.
Monções
São ventos que
sopram do mar para
o continente e do
continente para o
mar, variando
conforme as estações
do ano. O principal
lugar onde ocorre
esse fenômeno é na
Ásia Meridional que,
por isso, também é
chamada de Ásia das
Monções;
Precipitações
Em
meteorologia, precipitação descreve
qualquer tipo de fenômeno
relacionado à queda de água do céu.
Isso inclui neve, chuva e chuva de
granizo.
A precipitação superficial ocorre
quando a condensação acontece junto
da superfície. A precipitação
atmosférica não superficial ocorre
quando a condensação acontece longe
da superfície. O nevoeiro, o orvalho e
a geada representam a precipitação
superficial. A neve, o granizo e a
chuva representam a precipitação não
superficial
Fatores Antrópicos

São as ações humanas que


interferem nas configurações do
clima alterando-os.

* Poluição
* Desmatamento
* Emissão de gases
* Edificações desordenadas
Zonas Térmicas da Terra
( Tipos de clima )
Tropical - clima quente o ano inteiro, apresentando apenas duas
estações bem definidas: inverno ameno e seco e verão quente e
chuvoso.

Equatorial – temperaturas elevadas e chuvas abundantes o ano


inteiro, com pequena amplitude térmica anual. Ocorre na zona mais
quente do planeta.

Subtropical – chuvas abundantes e bem distribuídas, verões quentes


e invernos frios, com significativa amplitude térmica anual.
Zonas Térmicas da Terra
( Tipos de clima )
Temperado – apenas nas zonas climáticas temperadas que são
encontradas definições claras das quatro estações do ano.

Polar ou glacial – climas com baixas temperaturas o ano inteiro,


atingindo no máximo 10°C nos meses de verão.

Dependendo de certos locais o clima também pode ser mediterrâneo,


desértico ou árido, semiárido e frio.
.
Zonas Térmicas da Terra
( Tipos de clima )

O Clima Semiárido é um clima de transição, que se caracteriza


por apresentar chuvas escassas e mal distribuídas ao longo do
ano. É encontrado tanto em regiões tropicais (onde as
temperaturas são elevadas o ano todo) quanto em zonas
temperadas (onde os invernos são frios).
Zonas Térmicas da Terra
( Tipos de clima )

O Clima Mediterrâneo apresenta verões quentes e secos,


invernos amenos e chuvosos. Do ponto de vista da temperatura é
bastante parecido com os climas tropicais. Seus índices
pluviométricos são um pouco menores e as chuvas ocorrem no
outono e no inverno. É encontrado nas áreas próximas ao Mar
Mediterrâneo (sul da Europa e norte da África), no sudeste da
Austrália, na costa oeste americana e no centro do Chile.
Clima organizacional
Clima organizacional é o grau de satisfação medido
dentro de uma empresa. É a percepção coletiva da
“atmosfera psicológica” criada no ambiente de trabalho.
É o conjunto dos diferentes aspectos da cultura
empresarial, dos padrões comportamentais, das normas e
princípios encontrados numa organização, que
influenciam na produtividade e rentabilidade de um
negócio.
Microclimas
É o clima de uma pequena área, como espaços
confinados, como cavernas ou casas (criptoclima)
de comunidades de plantas, áreas arborizadas, etc.
(fitoclima) ou de comunidades urbanas, que podem
ser diferentes daquela na região geral.
É um clima pequeno mas distintamente diferente
dentro de uma área maior.
Ilhas de Calor
Ocorrem nos centros urbanos, onde predominam
o asfalto, o concreto, a poluição do ar, a ausência
de espaços arborizados e principalmente, a
barreira criada pelos prédios altos, que impedem a
dissipação do calor absorvido porque não há uma
movimentação eólica suficiente.
El Niño
Consiste no aquecimento das águas do oceano
Pacífico, no período compreendido entre a
primavera e o verão, com intervalos variados (o que
faz o El Ninõ um fenômeno recorrente, e não
esporádico).
Aquecida, parte da água evapora, ganha altitude e,
levada por ventos de oeste, volta a cair em forma de
chuva no oeste da América do Sul, particularmente no
Peru e no Equador. Ao associar-se com as massas de ar
da Antártida, provoca chuvas intensas no sul e sudeste
do Brasil. Em contrapartida, a pluviosidade diminui no
leste da Amazônia e a seca se agrava no Nordeste
brasileiro. Dependendo da intensidade do El Niño, o
fenômeno pode atingir partes mais longínquas, como a
Europa Central (verões mais quentes) e sul do Canadá
(inverno pouco frio);
La Niña
Apresenta o oposto do evento El Niño. Ao invés
de se aquecerem, as águas do Pacífico se
resfriam além do normal. Ocorre escassez de
chuvas no Brasil e pluviosidade farta no
Nordeste. Os ventos aumentam, elevando o nível
das águas na costa da Indonésia e rebaixando-as
na América do Sul
Meteorologia
Ciência essencial para a realização de atividades como
navegação, aviação, pesca, arquitetura, agricultura, entre
outros.
À meteorologia compete o estudo dos fenômenos físicos
da atmosfera, que se manifestam numa localização precisa
e num período de tempo relativamente curto, a que se
convencionou chamar de tempo
A Agência
Pernambucana de Águas
e Clima realiza o
monitoramento
hidrometeorológico em
Tempo Real de estações
fluviométricas e
pluviométricas
distribuídas na região do
estado de Pernambuco.
Climas do Brasil
Climas do Mundo

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