GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Subsecretaria de Regularização Ambiental - SURAM

PARECER TÉCNICO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (LAS)

PROCESSO Nº: 01176/2021 SITUAÇÃO: Sugestão pelo deferimento

EMPREENDEDOR: Joaquim David Lopes. CPF: 194.342.786-00

EMPREENDIMENTO: Sítio Casca CPF: 194.342.786-00

MUNICÍPIO/UF: Canaã/MG ZONA: Rural

CRITÉRIO LOCACIONAL INCIDENTE: Há incidência de critério locacional.

ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM CRITÉRIO

CÓDIGO: CLASSE
217/17): LOCACIONAL

G-02-04-6 Suinocultura; 2
1
G-01-03-1 Culturas anuais, semiperenes e perenes, silvicultura e cultivos NP
agrossilvipastoris, exceto horticultura.

CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO:

LM&M SOLUÇÕES AMBIENTAIS CTF/AIDA-IBAMA 7138978
Lorena Oliveira Marques/Enga. Ambiental. ART: MG20210004587

AUTORIA DO PARECER MATRÍCULA ASSINATURA

Paulo Henriques da Silva

Analista Ambiental 1.147.679-3
(Engenheiro Agrícola - CREA/MG 033262/D)

De acordo:
Letícia Augusta Faria de Oliveira 1.370.900-1
Diretora Regional de Regularização Ambiental.
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Parecer Técnico de Licença Ambiental Simplificada (RAS) nº 69/2021

Joaquim David Lopes/Sitio Casca.
O presente parecer refere-se ao requerimento de Licença Ambiental Simplificada (LAS) mediante
Relatório Ambiental Simplificado (RAS), conforme processo administrativo 01176/2021, formalizado
em 11/03/2021 via Sistema de Licenciamento Ambiental (SLA), de acordo com a solicitação
002682.
Coerente com a instrução de Serviço SISEMA nº 01/2018, a LAS com apresentação do RAS, sua
análise será feita em etapa única pela equipe técnica, com a conferência dos documentos pelo
Núcleo de Apoio Operacional (NAO) da SUPRAM/ZM. Sendo assim este Parecer Técnico refere-se
exclusivamente a questões técnicas relativas ao pedido de licença ambiental.
Apoiado na DN COPAM N.º 217/2017, este ato autorizativo aborda como atividade principal a
“suinocultura” - código G-02-04-6, e secundariamente “Culturas anuais, semiperenes e perenes,
silvicultura e cultivos agrossilvipastoris, exceto horticultura” - código G-01-03-1.
Atualmente o plantel estabilizado de suínos é composto por 200 cabeças criados em regime de
ciclo completo envolvendo as fases de maternidade, creche e terminação/engorda; e o cultivo de
café implantado numa área útil de 1,98 ha, estando a atividade de suinocultura instituída por
Declaração de Dispensa de Licenciamento.
Pretendendo aumentar a produção de suínos, foi solicitada a ampliação da atividade com
acréscimo de 1000 cabeças, perfazendo 1200 animais criados no mesmo sistema. Com estas
alterações os parâmetros, isto é, porte e potencial poluidor sofreram modificações enquadrando o
empreendimento na Classe II.
O processo produtivo segue o princípio “todos dentro todos fora” (all–in all-out), onde os animais de
cada lote ocupam ou desocupam uma determinada sala num mesmo momento, permitindo a plena
limpeza e desinfecção das baias e a realização do vazio sanitário para a quebra do ciclo de vida de
várias espécies de patógenos e parasitas.
Todo o manejo referente à organização da produção nas diversas fases do processo produtivo foi
satisfatoriamente detalhado no RAS, não apresentando diferenças relevantes em relação a outros
empreendimentos dessa tipologia.
Para a nutrição exclusiva dos animais da granja, o empreendimento dispõe de uma fábrica de
rações, sendo as matérias-primas agregadas ao produto final adquiridas de terceiros.
Foi apresentado o recibo de inscrição do imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR) n°
MG3111705-6CD7.27F8.8CBB.8147.4186.5C7E.BD32.85C1 realizado em 22/03/2019, devido à
localização do empreendimento em zona rural. A área declarada do Sitio Casca - Matrícula 19096,
de 28/05/1993 - é de 27,24 ha (CAR e planta de situação), com área de Reserva Legal de 3,1187
ha. Com base nas informações declaradas no CAR e em levantamento planimétrico (planta de
situação), a Reserva Legal abrange toda a vegetação nativa remanescente na propriedade. Embora
a Reserva Legal (RL) seja inferior a 20% da área total, o imóvel possui menos de 4 (quatro)
módulos fiscais (0,9730) e a RL corresponde a toda a vegetação remanescente, conforme
estabelecido nos artigos 35 e 40 da Lei Estadual nº 20.922/2013.
Consta nos autos do processo ofício s/n, datado de 08/02/2021, esclarecendo que na propriedade
(sítio Casca) não existe construções em APP e que será desnecessário qualquer tipo de
intervenção ambiental para eventuais ampliações do empreendimento, bem como declarou não ter
realizado intervenção nestas áreas em momento posterior a 22 de julho de 2008.
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A título de justificativa adicional foi anexada ao RAS ofício com a planta topográfica estampada
abaixo:

Figura 1: Planta topográfica do empreendimento (Fonte: Anexo do RAS).

Conforme informado no RAS, o início da expansão do empreendimento está condicionado à

obtenção da licença ambiental ora pleiteada, e será implementado respeitando o seguinte
cronograma:

Figura 2: Cronograma para ampliação da suinocultura (Fonte: RAS)

Em consulta à plataforma da Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio

Ambiente e Recursos Hídricos – IDE SISEMA, observou-se que o empreendimento está no interior
dos limites da “Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, excluídas as áreas urbanas”.
Este fator combinado com os critérios locacionais para o enquadramento de empreendimentos
passíveis de regularização ambiental, previstos na tabela 4 do Anexo Único da Deliberação
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Normativa COPAM nº 217/2017, justifica o procedimento simplificado tal como fora formalizado o
processo.
Em razão do sobredito parâmetro locacional foram apresentados satisfatoriamente, estudos
contendo informações nos moldes dos termos de referência disponibilizados no sítio eletrônico da
SEMAD, assegurando que o empreendimento não resultará em dano às respectivas áreas. Foram
propostas várias medidas mitigadoras de modo que os impactos decorrentes das atividades sejam
mínimos, tais como gerenciamento dos resíduos sólidos, controle erosivo, proteção dos
mananciais, proteção da fauna e flora e tratamento dos efluentes gerados.
Avançando na análise no IDE-SISEMA diagnosticou-se que o empreendimento não está no interior
de ASA e unidades de Conservação (UCs), nem em zona de amortecimento. Também não está
situado em terras indígenas e quilombolas e não intervém em rios de preservação permanente,
corredores ecológicos legalmente instituídos pelo IEF e sítios Ramsar e nem no interior de áreas de
conflito por uso de recursos hídricos definidos pelo IGAM. Além do mais o empreendimento não
está em áreas de influência de cavidades naturais subterrâneas cadastradas no CECAV.
Os trabalhos na propriedade são realizados pelo proprietário e familiares, numa jornada diária de 8
h, em 7 dias semanais, durante todo o ano.
A água destinada ao consumo humano, dessedentação de animais e às unidades de produção em
geral, atualmente é captada em dois poços manuais (cisterna), conforme detalhado nos quadros
abaixo:
A) Volume captado permitido:

Tempo de Volume
Número da Local Vazão Autorizada
Captação (m3/dia)
Certidão (Cisterna) (m3/h)
(h/dia)
0171850/2018 20º 41’ 32,1” S e 42º38’ 37” W 2,2 4:00 8,80
0056398/2020 20º 41’ 31,1” S e 42º38’ 6,7” W 1,0 10:00 10,00
Total Outorgado 18,80
B) Consumo

Finalidade Nº de Consumo Médio Volume

animais/Moradores (m3/dia) (m3/dia)

Suínos (Após ampliação) 1.200 0,0115 13,8

Consumo humano 6 0,12 0,72
Total (m3/dia) 14,52
Segundo balanço hídrico apresentado nos estudos ambientais, e transcrito nas tabelas acima, se
verificou que os termos de usos determinados pelo IGAM condizem com a demanda do
empreendimento.
Os principais impactos ambientais potenciais decorrentes das atividades do empreendimento são
aqueles inerentes à gestão dos efluentes líquidos e dos resíduos sólidos. Assim, conforme
apresentado no RAS, o empreendimento adota medidas de controle ambiental com objetivo de
minimizar, mitigar e controlar os aspectos ambientais passíveis de causarem impactos ambientais
negativos.
O efluente líquido proveniente da granja de suínos atualmente é direcionado a uma lagoa de
estabilização (anaeróbia) e impermeabilizada com PEAD. Para atender ao incremento de animais,
uma nova lagoa, devidamente dimensionada, com as mesmas características será edificada.
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Ao passar por estas estruturas, os efluentes parcialmente tratados serão aspergidos em pastagens
e cafeeiros próprios, totalizando 3,8 hectares, respeitando diretrizes de um plano de manejo
elaborado por técnico habilitado (Enga. Ambiental ART MG20210004587), não havendo, portanto,
lançamento de efluentes em curso d’água.

Figura 3: Área de aplicação da água residuária gerada no empreendimento (Fonte: RAS)

Cerca de 0,48 m3 de descargas domésticas (sanitários) geradas diariamente pelos quatro

residentes da propriedade são tratados em uma fossa séptica biodigestora (Modelo EMBRAPA),
sistema este que consiste em caixas d’água interligadas em série, assegurando o processo de
biodigestão com expressiva redução da carga de organismos causadores de doenças.
Os resíduos sólidos orgânicos tais como: cadáveres; placenta e estruturas orgânicas provenientes
dos partos das matrizes suínas são destinados à compostagem, do qual o composto orgânico é
utilizado como fertilizante nas plantações. O armazenamento temporário e a destinação final dos
resíduos sólidos informados no RAS apresentam-se ajustados às exigências legais.
Resíduos sólidos inorgânicos (classe I e Classe II), típicos da atividade tais como plásticos de
embalagens, etc. são temporariamente estocados em bombonas plásticas e recolhidos pela
municipalidade e destinados à Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos, localizado na Rodovia
Oraida Mendes de Castro, zona rural (20º 40’ 55” S, 42º 37’ 52 W), no município de Canaã. Esta
unidade possui Licença Ambiental Simplificada (Certificado LAS-RAS Nº 013), válida até
02/03/2029.
Durante as obras para expansão da granja, os resíduos de construção civil gerados serão
direcionados à melhoria das estradas internas da propriedade, na forma de cascalhamento.
O empreendimento está localizado em área rural, portanto, longe de centro urbano, de forma que
podemos considerar que as emissões atmosféricas, constituídas principalmente de material
particulado, são pouco significativas, não ocasionando piora na qualidade do ar em raio de
distância que seja expressivo, não necessitando de um sistema de depuração.
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Da mesma forma, a geração de ruído no empreendimento foi considerada inexpressiva pela sua
natureza e por estar localizado em zona rural. Cita-se, ainda, que não foram identificados e
registrados no RAS outros impactos ambientais relevantes que possam estar associados à
operação do empreendimento, fato este que corrobora para o posicionamento técnico favorável à
concessão da licença ambiental pleiteada.
Em conclusão, com fundamento nas informações constantes do Relatório Ambiental Simplificado
(RAS) e do estudo do critério locacional, sugere-se a concessão da Licença Ambiental Simplificada
(LAS) ao empreendimento Joaquim David Lopes/Sitio Casca para as atividades de “Suinocultura
(G-02-04-6)” e “Culturas anuais, semiperenes e perenes, silvicultura e cultivos agrossilvipastoris,
exceto horticultura (G-01-03-1)”, no município de Canaã/MG, pelo prazo de 10 (dez) anos,
vinculada ao cumprimento das condicionantes estabelecidas no ANEXO I deste parecer, bem como
da legislação ambiental pertinente.

Este Parecer Técnico foi elaborado com base unicamente nas informações prestadas no
Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e demais documentos anexados aos autos do
processo de licenciamento. Não foi realizada vistoria ao local, sendo, portanto, o
empreendedor e, ou consultor (es) o (s) único (s) responsável (is) pelas informações
prestadas e relatadas neste Parecer.
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ANEXO I
Condicionantes para Licença Ambiental Simplificada do empreendimento
Joaquim David Lopes/Sitio Casca.

Item Descrição da Condicionante Prazo

Executar o Programa de Automonitoramento,
Durante a vigência da
conforme definido no ANEXO II, demonstrando o
01 licença Ambiental
atendimento aos padrões definidos nas normas
Simplificada
vigentes.
Qualquer alteração, ampliação ou modificação do
Durante a vigência da
projeto proposto no RAS, e seus anexos, deverá ser
02 Licença Ambiental
comunicado, antes de sua execução, à SUPRAM-ZM,
Simplificada
para os devidos ajustes e regularização ambiental.
Toda e qualquer intervenção ambiental (supressão de
vegetação, corte de árvore isolada, intervenção em Durante a vigência da
03 área de preservação permanente) só poderá ser licença Ambiental
realizada mediante autorização do órgão ambiental Simplificada
competente em processo administrativo próprio.
Implantar todas as medidas mitigadoras propostas Durante a vigência da
nos estudos apresentados, em relação aos critérios Licença Ambiental
04
locacionais que definiu o enquadramento do Simplificada
empreendimento.
* Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na
Imprensa Oficial do Estado Minas Gerais.

IMPORTANTE
Os parâmetros e frequências especificadas para o Programa de Automonitoramento poderão sofrer
alterações a critério da área técnica da SUPRAM-ZM, face ao desempenho apresentado;
Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição original do
projeto das instalações e causar interferência neste programa deverá ser previamente informada e
aprovada pelo órgão ambiental.
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ANEXO II
Programa de Automonitoramento da Licença Ambiental Simplificada do empreendimento
Joaquim David Lopes/Sítio Casca.
1. Análise do Solo

Local de Amostragem Parâmetros Frequência de Análise

Anual
Nas áreas submetidas à
(Sendo uma campanha
aplicação da água Análise completa de Macro e
no período seco e outra
residuária. Micronutrientes.
no período chuvoso).
(Prof. 0-20 e 20-40)

Relatórios: Enviar à SUPRAM-ZM anualmente, ate o dia 10 (dez) do mês subsequente os

resultados das análises efetuadas. O relatório deverá especificar o tipo de amostragem e conter a
identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pela amostragem. Deverá
ser anexado ao relatório o laudo de análise do laboratório responsável pelas determinações.
Constatada alguma inconformidade, o empreendedor deverá apresentar justificativa, nos termos do
§2º do art. 3º da Deliberação Normativa nº 165/2011, que poderá ser acompanhada de projeto de
adequação do sistema de controle em acompanhamento.
Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados das análises realizadas durante o ano, o
órgão ambiental deverá ser imediatamente informado, inclusive das medidas de mitigação
adotadas.
Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard
Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição.
Método de amostragem: Normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency – EPA.
2. Efluentes Líquidos para uso na ferti-irrigação e sanitários (fossa séptica):
Frequência de
Local de amostragem Parâmetros
Análise
Na entrada e na saída do pH, DBO, DQO, Sólidos sedimentáveis,
sistema fossa séptica Sólidos suspensos totais, Detergentes Semestral
biodigestora. (ABS)
pH, DBO, DQO, OD, sólidos
Na lagoa anaeróbia que sedimentáveis, sólidos suspensos,
estiver ocorrendo a sólidos dissolvidos, nitrogênio total, Semestral
captação de efluentes nitrogênio amoniacal, fósforo total,
potássio, zinco, Cobre, óleos e graxas.
(1)
O plano de amostragem deverá ser feito por meio de coletas de amostras compostas para os
parâmetros DBO e DQO pelo período de no mínimo 8 horas, contemplando o horário de pico. Para
os demais parâmetros deverá ser realizada amostragem simples
Local de amostragem:
Efluentes: Na lagoa anaeróbia que estiver ocorrendo a captação de efluentes (Efluente
parcialmente tratado).
Relatórios: Enviar a SUPRAM ZM, anualmente, ate o dia 10 (dez) do mês subsequente, os
resultados das análises efetuadas. O relatório deverá especificar o tipo de amostragem e conter a
identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pela amostragem, além da
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produção industrial e do número de empregados no período. Deverá ser anexado ao relatório o

laudo de análise do laboratório responsável pelas determinações.
Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados das análises realizadas durante o ano, o
órgão ambiental deverá ser imediatamente informado, inclusive das medidas de mitigação
adotadas.
Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard
Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição.
3. Resíduos sólidos e rejeitos
3.1. Resíduos sólidos e rejeitos abrangidos pelo Sistema MTR-MG
Apresentar, semestralmente, a Declaração de Movimentação de Resíduo – DMR, emitida via
Sistema MTR-MG, referente às operações realizadas com resíduos sólidos e rejeitos gerados pelo
empreendimento durante aquele semestre, conforme determinações e prazos previstos na
Deliberação Normativa Copam 232/2019.
Prazo: seguir os prazos dispostos na Deliberação Normativa Copam nº 232/2019.
3.2. Resíduos sólidos e rejeitos não abrangidos pelo Sistema MTR-MG
Apresentar, semestralmente, relatório de controle e destinação dos resíduos sólidos gerados
conforme quadro a seguir ou, alternativamente, a DMR, emitida via Sistema MTR-MG.
Prazo: seguir os prazos dispostos na DN Copam 232/2019.

TRANSPOR QUANTITATIVO
RESÍDUO DESTINAÇÃO FINAL TOTAL DO
TADOR
SEMESTRE
(tonelada/semestre)
Taxa Quant Quant
Denomi Destinador /
de idade Quant idade
nação e Empresa idade OBS.
geraç Raz Ender Destin Arma
código responsável Gerad
Orig Clas ão ão eço Tecnol ada zenad
da lista a
em se (kg/m soci compl ogia (*) a
IN
ês) al eto Endereç
IBAMA Razão
o
13/2012 social
completo

(*)1- Reutilização 6 - Co-processamento

2 – Reciclagem 7 - Aplicação no solo

8 - Armazenamento temporário (informar

3 - Aterro sanitário
quantidade armazenada)

4 - Aterro industrial 9 - Outras (especificar)

5 – Incineração

Observações
 O programa de automonitoramento dos resíduos sólidos e rejeitos não abrangidos pelo
Sistema MTR-MG, que são aqueles elencados no art. 2º da DN 232/2019, deverá ser
apresentado, semestralmente, em apenas uma das formas supracitadas, a fim de não gerar
duplicidade de documentos.
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 O relatório de resíduos e rejeitos deverá conter, no mínimo, os dados do quadro supracitado,

bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas
informações.
 As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo
empreendedor.
 As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de
resíduos deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor, para fins de fiscalização.