Estatuto Da Associação Raça Alvinegra

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ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS SÓCIOS, ADEPTOS E SIMPATIZANTES DO

GDM RAÇA ALVI NEGRA

CAPÍTULO I

(Denominação, Natureza, Âmbito, Sede, Duração e Objectivos).

Artigo 1

(Denominação e Jurídica)

(Um) Associação dos Sócios, Adeptos e Simpatizantes do GDM Raça Alvi negra, adiante
designada por associação é uma pessoa colectiva de direito privado, dotada de personalidade
jurídica e autonomia financeira e patrimonial sem fins lucrativas.

(Dois) A Associação é uma entidade que rege-se pelo presente estatuto e supletivamente pela
legislação aplicável em vigor na República de Moçambique.

Artigo 2

( Âmbito, Sede e Duração)

(Um) Associação dos Sócios, Adeptos e Simpatizantes do GDM Raça Alvi negra, É criada por
um tempo indeterminado e têm a sua sede, Na Estrada Nacional Número 1, Bairro Kumbeza, Q
04, Número 625 r/c, Maputo Província, podendo para o exercicio das suas actividades, abrir ou
encerrar delegações ou outras formas de representação , em qualquer lugar do território nacional.

(Dois) A aasocoação pode filiar-se em organismos nacionais e internacionais.

Artigo 3

(Objectivos)

A associação prossegue os seguintes objectivos:

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a) Apoiar os clubes desportivos e as Selecções nacionais em termos motivacionais e
financeiros através de angariação de fundos;
b) Organizar e realizar conferências sobre conteúdos temáticos do Desporto nacional,
intercnacional e outros de interesse público:
c) Promover a prática do desporto nas diversas modalidades:
d) Defender os interesses gerais dos desportistas moçambicanos através da sua aproximação
e apoio a iniciativa privada;
e) Promover o intercâmbio desportivo e troca de informações entre os apoiantes dos clubes
nacionais e internacionais;
f) Promoção dos direitos do Desporto nas pessoas portadoras de deficiência;
g) Promoção do Voluntariado Desportivo e ética desportiva;
h) Criar uma força dialogante junto dos organismos Desportivos.

CAPÍTULO II

(Membros, Direitos, Deveres e Sanções)

Artigo 4

(Admissão de Membros)

Um) Podem associar – se à associação todas as pessoas físicas que estejam na plenitude da sua
capacidade civil, concordem com o presente estatuto e preencham as condições nele
estabelecidas.

Dois) Podem ainda associar – se:

a) Trabalhadores da própria associação, das entidades a ela associadas e daquelas de cuo


capital participe;
b) Pessoas físicas, prestadoras de serviço em carácter não eventual à associação;
c) Cônjuge ou companheiro (a),Viúvo(a) e dependente legal de associado, e pensionista de
associado falecido;
d) Pessoas jurídicas sem fins lucrativas.
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Três) Não podem ingressar na associação as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam actividades
que contrariem ou colidem com os seus objectivos.

Quatro) O candidato a membro deve proceder o pagamento da respectiva jóia e uma vez
admitido fica sujeito ao pagamento de quotas correspondentes.

Cinco) As condições de admissão de associados são definidas pelo conselho de direcção.

Artigo 5

(Categoria de Membros)

A associação é constituida por um número ilimitado de membros, divididos em três categorias:

a) Membros fundadores – São os que fazem parte da acta e rol de assinaturas da


constituição da associação, sempre com direito a voto;
b) Membros beneméritos – são as pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou
estrangeiras, que hajam prestado relevante serviço à associação fazendo jus ao diploma
de ``Honra ao Mérito’’, não possuindo, entretanto, direito de voto;
c) Membros efectivos – São as pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeira,
ue participam activamente das actividades da associação, possuindo o direito de voto nas
assembleias gerais ordinárias ou extraordinárias.

Artigo 6
(Perda da qualidade de membro)

São causas de perda da qualidade de membro da associação, as seguintes:


a) O abandono da associação;
b) A renúncia por vontade expressa do membro;
c) O não cumprimento das actividades indigitadas pelos seus coordenadores;
d) A falta de pagamento de quotas por um período de seis meses;
e) Expulsão.

ARTIGO 7
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(Direitos d o s M e m b r o s )

Um) Constituem direitos dos membros:


a) Eleger e ser eleito nas assembleias gerais ordinárias ou extraordinárias da associação;
b) Participar livremente em reuniões, debates, seminários, conferências e quaisquer das
actividades compreendidas nos objectivos da associação, e outras acções que sejam
levadas a cabo, visando a prossecução dos seus objetivos sociais;
c) Apresentar ao conselho de direcção: planos, propostas, e sugestões para o
desenvolvimento das actividades da associação.

Artigo 8
(Deveres dos Membros)

Um) Constituem deveres dos membros:


a) Sempre que possível, aceitar os cargos que lhe forem oferecidos e participarem da
eleição;
b) Participar, colaborar e perseguir os objectivos da associação e desempenhar com zelo
e dedicação as tarefas que lhe forem atribuídas;
c) Recusar a qualquer acção que venha trazer prejuízo à associação ou aos seus objetivos
sociais;
d) Pagar pontualmente as quotas e jóias nos termos do presente estatuto;
e) Cumprir com os compromissos que contrair com a associação;
f) Obedecer a constituição e as leis da República de Moçambique.

Artigo 9

(Sanções)

Um) Todo o membro que não cumprir com os deveres previstos no artigo anterior fica sujeito a
ser desvinculado da associação.

Dois) A desvinculação de um membro é tomada pela assembleia geral.

CAPÍTULO III
Dos orgãos sociais

SECÇÃO I

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Dos órgãos

ARTIGO 10

(Órgãos Sociais)

Associação têm os seguintes órgãos sociais:

a) Assembleia Geral;
b) Conselho de Direcção;
c) Conselho Fiscal.
Artigo 11

(Duração do Mandato)

O mandato da Direcção tem a duração de quatro anos, renováveis por mais um mandato.

Artigo 12
(Incompatibilidade)

Os membros da associação estão sujeitos ao regime de incompatibilidade no exercício das suas


actividades, designadamente:
a) Exercer simultaneamente mais de uma função de direcção ou chefia, nos termos dos
presentes estatutos;
b) Exercer quaisquer funções em outras associações similares em simultâneo.

SECÇÃO II

Da assembleia Geral

ARTIGO 13

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(Composição)

Um) A Assembleia Geral é o órgão máximo da associação, com poderes para tomar toda e
qualquer deliberação de interesse social nos termos do presente estatuto.
Dois) A Assembleia Geral é composta por todos membros associados da associação.
Três) A Assembleia Geral é dirigida por um presidente da mesa, um secretário e por um
vogal eleitos pelos membros associados.

ARTIGO DÉCIMO 14

(Competências)

Compete à Assembleia Geral deliberar sobre:

a) Eleição do conselho de direcção (excepto o presidente) e conselho fiscal bem como


todos titulares dos órgãos sociais na oportunidade existentes;

b) Apreciar e votar o plano de actividades, bem como o respectivo orçamento;


c) A compra e venda de bens móveis, fixar o valor da jóia e das quotas mensais;

d) A qualidade de membros beneméritos;

e) A mudança do estatuto e dissolução da associação, sempre com maioria qualificada


(dois terços) dos membros;

f) Substituição do membro que por morte, mudança ou outro motivo tiver se retirado da
associação;
g) Autorizar a alienação ou oneração dos bens imóveis de uso próprio da associação;

h) Alteração do estatuto social;

i) Fusão, incorporação ou desmembramento da associação;


j) Mudança de objecto social;

k) Dissolução voluntária da associação e nomeação de liquidante;

l) Outras questões do interesse da associação dos membros.


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ARTIGO DÉCIMO 15

(Funcionamento)

Um) A assembleia geral reúne-se em sessões ordinárias e extraordinárias.


Dois) As sessões ordinárias da assembleia geral devem realizar-se uma vez por ano no
decorrer dos três primeiros meses após o término do exercício fiscal.
Três) As sessões extraordinárias da assembleia geral podem ser realizadas sempre que
necessário e pode deliberar sobre qualquer assunto de interesse da associação.
Quatro) As sessões extraordinárias da assembleia geral reunir-se-ão sempre que convocadas
pelo conselho de direção.
Cinco) Os actos praticados e tomados nas sessões da assembleia geral revestem a forma de
deliberação e vinculam a todos os membros.
Seis) As sessões da assembleia geral podem, por deliberação, ser suspensas, admitindo-se a
continuidade em data posterior, sem a estrita observância dos mecanismos de convocação
previstos nos termos do presente estatuto.
Sete) As sessões da assembleia geral só podem reunir-se desde que esteja reunido o quórum
mínimo de um terço dos membros associados activos.
Oito) O conteúdo dos pontos analisados, nas sessões da assembleia geral, deve constar de
uma acta lavrada em livro próprio a ser assinada simultaneamente pelo presidente da Mesa e
pelo vogal.
ARTIGO 16

(Convocação das sessões)

Um) As sessões da assembleia geral são convocadas com antecedência mínima de oito dias,
mediante edital divulgado da seguinte forma:
a) Publicação em jornal de circulação regular;
b) Comunicação aos membros através de correspondência física, e-mail ou faxes.
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Dois) A convocatória indicada no número anterior deve indicar expressamente a ordem do
dia, a hora e o local da realização.
Três) A convocatória pode ser efectuada por iniciativa do Presidente da Mesa da Assembleia
Geral, do presidente do Conselho Direcção, pelo pelo presidente do Conselho Fiscal e pelos
membros.
Quatro) A convocatória é assinada pelo presidente da Mesa ou excepcionalmente por uma
pessoa indicada pelo mesmo para o efeito.
Cinco) O presidente da Mesa pode convidar, sob proposta do Presidente do Conselho de
Direcção ou dos membros associados, que outras pessoas participem das sessões da assembleia
geral.

ARTIGO 17

(Deliberações)

Um) As deliberações da assembleia geral só podem ser tomadas se tiver sido observado o
quórum mínimo de maioria simples dos membros associados activos.
Dois) É exigida maioria qualificada de dois terços de votos dos membros associados
presentes para que uma deliberação seja tomada, sempre que os pontos da ordem do dia sejam
sobre:
a) A alteração dos estatutos;
b) Dissolução da associação.
Três) As deliberações da assembleia geral são considerada válidas ainda que tomadas fora da
sede social e qualquer que seja o seu motivo, desde que haja aprovação por escrito de todos os
membros.
Quatro) As deliberações da assembleia geral são tomadas por meio de voto livre ou
excepcionalmente secreto se pela natureza da matéria em análise os membros associados assim o
exigirem.

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Cinco) Estão impedidos de votar sobre assuntos que lhes dizem directamente respeito,
qualquer membro dos órgãos sociais ou cargos estatutário.
Seis) Está impedido de votar todo o membro associado que tenha sido admitido após a
convocação das sessões da assembleia geral.

SECÇÃO III

Do Conselho de Direcção

ARTIGO 18

(Composição)

Um) O Conselho de Direção é o órgão de administração, sendo constituído por um


presidente, um vice-presidente, um secretario, um vice-secretário, um tesoureiro, um vice-
tesoureiro e um vogal.
Dois) O Conselho de Direcção é dirigido pelo presidente e nas suas ausências pelo vice-
presidente.
Três) Se as ausências do presidente forem superiores a sessenta dias, o Conselho de Direcção
é dirigido interinamente pelo vice- presidente até nova eleição.
Quatro) O Conselho de Direcção é eleito pela assembleia geral por um mandato de cinco anos
renováveis.
Cinco) O Conselho de Direção reunir-se-á sempre que convocado pelo presidente.

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ARTIGO DÉCIMO 19

(Competências)

Um) Compete ao Conselho de Direção:

a) Contratar pessoal administrativo da associação;


b) Elaborar o regulamento interno da associação;

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c) Elaborar relatórios de actividades e de gestão;
d) Propor à assembleia geral a abertura de delegações provinciais ou regionais;
e) Propor à assembleia geral alterações no estatuto;
f) Zelar pelo cumprimento da legislação e regulamentação aplicáveis ao associativismo;
g) Elaborar programas de atividades apresentando-os à assembléia geral, receber
candidaturas de novos membros e candidaturas para eleição, apresentar
quaisquer assuntos para apreciação e aprovação em assembleia;
h) Propor alteração de quotas mensais, apresentar orçamento anual e atender pedidos dos
membros para que seus assuntos ou propostas sejam ouvidos, analisados e votados
em assembleia.
Dois) O presidente e secretário são competentes para assinar todos os documentos e livros
de registo e compra de bens.
Três) O presidente e tesoureiro são competentes para assinar documentos de venda de
propriedades (bens imóveis).
Quatro) Compete ao presidente em especial:

a) Representar a associação em juízo ou fora dele, activa e passivamente;


b) Convocar e presidir as sessões do conselho de direcção;
c) Assinar, em conjunto com um dos membros da Direcção, a ser escolhido pela assembleia
geral, os cheques da associação;
d) Praticar actos de gestão aprovados pelo Conselho de Direcção;
e) Empossar os delegados provinciais ou regionais;
f) Supervisionar e fazer cumprir as decisões de Conselho de Direcção;
g) Convocar e presidir as sessões do Conselho de Direcção;
h) Coordenar a elaboração do relatório de prestação de contas do Conselho de Direcção;
i) Controlar todos os livros administrativos e arquivos da associação;
j) Receber, assinar e despachar a corres- pondência comum da associação;
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k) Zelar pela eficiência, eficácia e efectividade dos sistemas informa- tizados e de
telecomunicações;
Coordenar o desenvolvimento das actividades sociais e sugerir ao Conselho de Direcção as
medidas que julgar convenientes

ARTIGO DÉCIMO 19

(Funcionamento)

Um) Conselho de Direcção reúne-se em sessões ordinárias e extraordinárias.


Dois) As sessões ordinárias do Conselho de Direcção realizam-se uma vez por mês e as
extraordinárias sempre que for necessário.
Três) As sessões do Conselho de Direcção realizam-se mediante convocatória que indique a
agenda do dia, a hora e o local.
Quatro) Os actos praticados e tomados nas sessões da Conselho de Direcção revestem a
forma de deliberação e vinculam a todos os membros.
Cinco) As sessões do Conselho de Direcção só podem reunir-se desde que esteja reunido o
quórum mínimo de três membros.
Seis) O conteúdo dos pontos analisados nas sessões do Conselho de Direcção, deve constar
de uma acta lavrada em livro próprio a ser assinada pelo secretário.
Sete) As deliberações das sessões do Conselho de Direcção são tomadas por maioria simples
de votos dos presentes, cabendo ao presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.
SECÇÃO III

Do conselho Fiscal

ARTIGO 20

(Composição)

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Um) O Conselho fiscal é oorgão de fiscalização das actividades e balanços financeiros da
associação.

Dois) O Conselho Fiscal é composto por três membros associados efectivos, nomeadamente um
presidente e dois vogais.
Três) Os membros do Conselho Fiscal são eleitos pela assembleia geral por um mandato de
cinco anos renováveis.
Quatro) O Conselho Fiscal é dirigido pelo presidente.

ARTIGO 21

(Funcionamento)

Um) Conselho Fiscal reúne-se em sessões ordinárias e extraordinárias.


Dois) As sessões ordinárias do Conselho Fiscal realizam-se semestralmente e as
extraordinárias sempre que for necessário.
Três) As sessões do conselho fiscal realizam- se mediante convocatória que indique a agenda do
dia, a hora e o local.
Quatro) Os actos praticados e tomados nas sessões do Conselho Fiscal revestem a forma de
deliberação e vinculam a todos os membros.
Cinco) As sessões do Conselho Fiscal só podem reunir-se desde que esteja reunido o quorum
de três membros.

ARTIGO 22

(Competências)

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Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar o cumprimento das deliberações tomadas na assembleia geral, bem como


verificar a escrituração do movimento finan- ceiro da associação;
b) Verificar, mediante exame dos livros de actas e outros registos, se as decisões adoptadas
estão sendo correcta- mente implementadas;
c) Apresentar à assembleia geral em cada sessão ordinária e quando solicitado em sessões
extraordinárias, relatório contendo conclusões e recomendações decorrentes da
actividade fiscalizadora;
d) Instaurar inquéritos e comissões de averiguação mediante prévia anuência da
assembleia geral.
CAPÍTULO IV

Da gestão financeira e do património

ARTIGO 23
(Fundos)

Um) A gestão dos fundos da associação é definida pelo Conselho da Direcção tendo em vista a
prossecução das actividades compreendidas no seu objecto social.

Dois) A assembleia geral pode deliberar a criação de uma reserva social destinada a cobrir os
riscos de vida e invalidez permanente dos membros empregados a tempo integral bem como
outros riscos referentes à insubsistência da associação.

ARTIGO 24

(Património)

Constitui patrimônio da associação:

a) Bens móveis e imóveis adquiridos em nome da associação;


b) Legados, doações, depósitos, subvenções, subscrições e rendas bancàrias;
c) Incorporações e contribuições de seus membros;

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d) Tudo que for registado e escriturado em nome da associação por seus responsáveis.

CAPÍTULO V

Das disposições finais

ARTIGO 25

(Alteração estatutária)

Um) A alteração estatutária obedecerá os mecanismos estabelecidos no presente estatuto.

Dois) A alteração estatutária prevista no número anterior, somente será permitida se


acrescentar os fins sociais da associação e não se alterá-los.
ARTIGO 26

(Dissolução)

Um) A associação dissolve-se nos termos seguintes:


a) Quando assim o deliberar a assembleia geral e se pelo menos dez membros associados
não se dispuserem a assegurar a sua continuidade;
b) Devido à alteração de sua forma jurídica.
Dois) Consumada a dissolução, os bens remanescentes serão aplicados no território nacional
em que a associação estiver estabelecida.

ARTIGO 27

(Responsabilidade)

Pelas dívidas da associação e dos titulares dos órgãos sociais responderão os bens da
associação e nunca os seus membros.

ARTIGO 28

(Casos Omissões)
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As questões omissas no presente estatuto serão resolvidas em sessões ordinárias ou
extraordinária da assembleia geral, sempre obedecendo a legislação em vigor em
Moçambique.
Matola, Seis de Junho de dois mil e Vinte e dois.

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