4 Atividade 4 Bimestre

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Escola Municipal Ensino Fundamental César Almeida

Diretora: Lucinéia Deina


Vice - Diretora: Rosana Leite e Elisane Bastian
Professora: Heleunilde Guedes
Disciplina: Língua Portuguesa
Data / / / 2020
Ano 8º Turmas A, B, C, D
Aluno (a):_____________________________________________
Data disponível no portal 22/11/2020 com encerramento 14/12/2020
Período Composto por Subordinação

O Período Composto por Subordinação é aquele cujas orações dependem sintaticamente


uma da outra para que façam sentido. É o contrário do que acontece com o período composto
por coordenação, em que as orações independem em termos sintáticos.
Compare:
 Só quando terminamos o namoro/ percebi que gostava tanto dele. (Período
Composto por Subordinação)
 Compõe/ e canta suas canções. (Período Composto por Coordenação)
O período composto por subordinação é formado pela oração principal e pela oração
subordinada. A oração subordinada tem uma função sintática em relação à oração principal e,
justamente por esse motivo, é chamada de subordinada.
Exemplos:
Quero/ que ele volte!
 “Quero” é a oração principal.
 “que ele volte!” é a oração subordinada.
Não sei dizer/ para onde ele foi.
 “Não sei dizer” é a oração principal.
 “para onde ele foi” é a oração subordinada.
Logo, em ambos os exemplos, os períodos são compostos por subordinação.
Período Composto por Coordenação e Subordinação
Há períodos em que a oração coordenada e oração subordinada estão presentes. Exemplo:
Enquanto ela falar, ficarei em silêncio e prestarei atenção nas suas palavras.
 “Enquanto ela falar,” é a oração subordinada.
 “ficarei em silêncio” é a oração principal.
 “e prestarei atenção nas suas palavras.” é a oração coordenada.
Classificação das Orações Subordinadas
Existem três tipos de orações subordinadas, as quais são classificadas de acordo com a
função que exercem.
 Substantivas: As orações subordinadas substantivas exercem função de
substantivo.
 Adjetivas: As orações subordinadas adjetivas exercem função de adjetivo.
 Adverbiais: As orações subordinadas adverbiais exercem função de advérbio.
Orações Subordinadas Substantivas
As orações subordinadas substantivas podem ser subjetivas, objetivas diretas, objetivas
indiretas, predicativas, completivas nominais ou apositivas. Geralmente, elas são iniciadas
pelas conjunções que e se.
Orações Subjetivas
Têm função de sujeito da oração principal. O verbo da oração principal apresenta-se sempre
na 3.ª pessoa do singular. Exemplo:
 Sua presença é imprescindível.
 É imprescindível/ que você venha.
Na primeira oração (período simples), “presença” é um substantivo. Na segunda oração
(período composto), o substantivo “presença” foi modificado para “que você venha”, que tem a
função de sujeito da oração principal.
Desta forma, estamos diante de uma oração subordinada subjetiva.
Orações Objetivas Diretas
Têm função de objeto direto da oração principal. Exemplo:
 Não sei o meu destino.
 Não sei/ se vou.
Na primeira oração (período simples), “o meu destino” é objeto direto. Na segunda oração
(período composto), o objeto direto “o meu destino” foi modificado para “se vou”, de modo que
passou a ter a função de objeto direto da oração principal. Logo, estamos diante de uma oração
subordinada objetiva direta.
Orações Objetivas Indiretas
Têm função de objeto indireto da oração principal. Exemplo:
 Gosto de aventuras.
 Gosto/ de me aventurar.
Na primeira oração (período simples), “de aventuras” é objeto indireto. Na segunda oração
(período composto), o objeto indireto “de aventuras” foi modificado para o verbo “aventurar”, de
modo que a oração “de me aventurar” passa a ter a função de objeto indireto da oração
principal. Logo, estamos diante de uma oração subordinada objetiva indireta.
Orações Predicativas
Têm função de predicativo do sujeito da oração principal. Exemplo:
 Seja cantor!
 Meu desejo era/ que ele cantasse
Na primeira oração (período simples), “cantor” é predicativo. Na segunda oração (período
composto), o predicativo “cantor” foi modificado para “que ele cantasse”, o qual passou a ter a
função de predicativo do sujeito da oração principal. Logo, estamos diante de uma oração
subordinada predicativa.
Orações Completivas Nominais
Têm função de complemento nominal da oração principal. Exemplo:
 Tenho medo de escuro.
 Tenho medo/ que escureça.
Na primeira oração (período simples), “de escuro” é complemento nominal. Na segunda
oração (período composto), o complemento nominal “de escuro” foi modificado para “que
escureça”, de modo que passou a ter a função de complemento nominal da oração principal.
Logo, estamos diante de uma oração completiva nominal.
Orações Apositivas
Têm função de aposto da oração principal. Exemplo:
 Meu desejo: a felicidade dos meus filhos.
 Desejo/ que meus filhos sejam felizes.
Na primeira oração (período simples), “a felicidade dos meus filhos” é aposto. Na segunda
oração (período composto), o aposto “a felicidade dos meus filhos” foi modificado para “que
meus filhos sejam felizes”, de modo que este tem função de aposto da oração principal, ou seja,
é uma oração apositiva.

Orações Subordinadas Adjetivas


As orações subordinadas adjetivas podem ser explicativas ou restritivas. Essas orações são
iniciadas pelos pronomes relativos cujo, onde, o qual, quanto, que, quem e respectivas
variantes.
Orações Explicativas
Explicam ou esclarecem algo acerca da oração principal. As orações explicativas sempre
aparecem entre vírgulas. Exemplo:
Na Ásia/, que é o maior continente do mundo,/ há 11 fusos horários.
 Oração principal: Na Ásia há 11 fusos horários.
 Oração subordinada: que é o maior continente do mundo.
A oração subordinada acresce uma informação acerca da Ásia, portanto, é explicativa.
Orações Restritivas
Restringem ou delimitam a informação dada acerca da oração principal. Exemplo:
O aluno/ que faltou/ ficou sem grupo.
 Oração principal: O aluno ficou sem grupo.
 Oração subordinada: que faltou.
Neste caso, a oração subordinada não acrescentou somente uma informação acerca do
aluno, mas o especificou. Portanto, estamos diante de uma oração subordinada adjetiva
restritiva. Ao contrário das orações explicativas, as restritivas não são pontuadas entre vírgulas.
Orações Subordinadas Adverbiais
Esse tipo de oração substitui um advérbio, de modo que a sua função sintática equivale a do
adjunto adverbial.
Compare:
 Terminamos o trabalho cedo.
 Terminamos o trabalho/ quando era cedo.
Na primeira oração (período simples), “cedo” é um advérbio. Na segunda oração (período
composto), esse advérbio foi modificado para “quando era cedo”, de modo que essa oração tem
a função de adjunto adverbial.
As orações subordinadas adverbiais podem ser causais, comparativas, concessivas,
condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais ou proporcionais.
Cada uma delas expressa a circunstância indicada no seu nome:
 Orações Causais (como, já que, porque, visto que, uma vez que): Uma vez
que chovia, não saí.
 Orações Comparativas (como, do que, que): Agiu como se fosse um
adolescente.
 Orações Concessivas (ainda que, a menos que, embora, mesmo que, por
mais que, por menos que, se bem que): Não sairei daqui, a menos que você fale comigo.
 Orações Condicionais (a não ser que, caso, contanto que, desde que, exceto,
se): Caso puder, ligue-me.
 Orações Conformativas (como, conforme, consoante, segundo): Fiz o
trabalho conforme foi indicado.
 Orações Consecutivas (de forma que, de modo que): De modo que se você
for, eu irei também.
 Orações Finais (a fim de que, para que, que): Faço assim para facilitar a
nossa vida.
 Orações Temporais (antes que, assim que, até que, cada vez que, depois
que, enquanto, logo que, quando): Quando eu entrar, ela vai sair.
 Orações Proporcionais (ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto
mais, quanto menos): Enquanto agir assim, não falarei com ele.

4º ATIVIDADE 4º BIMESTRE

Questão 1) “Lembro-me de que ele só usava camisas brancas.” A oração sublinhada é:

a) ( ) subordinada substantiva completiva nominal b) ( x ) subordinada substantiva objetiva


indireta c) ( ) subordinada substantiva predicativa

d) ( ) subordinada substantiva subjetiva e) ( ) subordinada substantiva objetiva direta.

Questão 2) Essa mulher é tão antipática que ninguém a suporta. A oração em destaque
é:
a) ( ) subordinada adjetiva restritiva. b) ( ) subordinada substantiva completiva
nominal. c) ( ) subordinada substantiva predicativa. d) ( ) subordinada adverbial
causal. e) ( x) subordinada adverbial consecutiva.
Questão 3)“Aquele homem que está na rua sente fome.” A oração subordinada desse
período é:
a) ( ) adjetiva explicativa b) ( x ) adjetiva restritiva c) ( ) substantiva predicativa
d) ( ) adverbial locativa e) ( ) substantiva subjetiva.

Questão 4) Período Composto por Subordinação: A palavra “que” desempenha a mesma


função sintática que tem no segundo verso da música de Chico Buarque em:
a) ( ) Não gostei do evento a que fui ontem porque estava muito cheio.
b) ( ) A moça de que gosto sequer sabe de minha existência.
c) ( x) O carro que ela queria comprar lhe custaria um ano de trabalho árduo.
d) ( ) Foi ele que contou às crianças sobre o fatídico acidente de seus pais.
e) ( ) No dia em que ocorreu o grande terremoto, eu estava bastante apreensivo.

Questão 5) Leia o texto: Nessa canção, Chico Buarque desconstrói provérbios, também conhecidos
como ditados populares. O único que tem seu sentido respeitado na música é:
Bom conselho
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar.
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade

a) ( ) Devagar se vai ao longe. b) ( ) Faz o que te digo e não o que faço.


c) ( ) Quem espera sempre alcança. d) ( ) Se conselho fosse bom, não se dava,
vendia-se.
e) ( x) Esperar sentado, que em pé cansa.

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