Contrato de Concesso Coelba

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

SECRETARIA DE ENERGIA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DNAEE

PROCESSO No 48100.000446/97-57

CONTRATO DE CONCESSÃO No 010/97 - COELBA

PARA GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA,
QUE CELEBRAM A UNIÃO E A
COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO
ESTADO DA BAHIA - COELBA.

A UNIÃO, doravante designada apenas PODER CONCEDENTE, no uso da competência que lhe
confere o artigo 21, inciso XII, letra b da Constituição Federal, neste ato representada pelo
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME, órgão inscrito no CGC/MF sob n.º
37.115.383/0001-53, através de seu titular, Ministro de Estado RAIMUNDO BRITO, e pelo
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DNAEE, inscrito no
CGC/MF sob n.º 37.115.383/0033-30, por seu Diretor JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO e a
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA, com sede na Cidade de Salvador,
Bahia, na Avenida Edgar Santos, n.º 300, Bloco I, 2º andar, inscrita no C.G.C./MF sob o n.º
15.139.629/0001-94, autorizada a funcionar pelo Decreto Federal n.º 48.161, de 08.05.1960,
doravante designada simplesmente CONCESSIONÁRIA, representada na forma de seu Estatuto
Social por seu Presidente, André Augusto Teixeira e pelo Diretor Raimundo Barretto Bastos, com a
interveniência da empresa GUARANIANA S.A., com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do
Rio de Janeiro, na Avenida Rio Branco no 138, 13o andar (parte), inscrita no CGC/MF sob o no
01.083.200/0001-18, representada na forma de seu Estatuto Social, neste instrumento designada
apenas ACIONISTA CONTROLADORA, e do ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de direito
público interno, representado pelo seu Governador, PAULO SOUTO, doravante denominado
INTERVENIENTE DELEGATÁRIO, por este instrumento e na melhor forma de direito, têm entre
si justo e contratado o presente CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE
ENERGIA ELÉTRICA, que se regerá pelo Código de Águas, aprovado pelo Decreto n.º 24.643, de
10 de julho de 1934, com as alterações introduzidas pelo Decreto 852, de 11 de novembro de 1938,
pelo Regulamento dos Serviços de Energia Elétrica, aprovado pelo Decreto n.º 41.019, de 26 de
fevereiro de 1957, pelas Leis nos 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e 9.074, de 7 de julho de 1995,
pela legislação superveniente e complementar, pelas normas e regulamentos expedidos pelo
PODER CONCEDENTE e pelas condições estabelecidas nas Cláusulas a seguir indicadas:
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CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO DO CONTRATO

Este Contrato regula a exploração, pela CONCESSIONÁRIA, de serviços públicos de energia


elétrica no território do Estado da Bahia, que lhe foram outorgados pelo Decreto de 06 de agosto de
1997, publicado no Diário Oficial da União de 07 de agosto de 1997.

As concessões conferidas em função deste Contrato compreendem:

A. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, nos Municípios relacionados no Anexo I deste


Contrato.

B. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, através dos aproveitamentos de potenciais hidráulicos


relacionados no Anexo II deste Contrato.

Primeira Subcláusula - A exploração dos serviços de geração e distribuição de energia elétrica,


outorgadas pelo Decreto referido nesta Cláusula constitui concessão individualizada para cada uma
das unidades geradoras e para o conjunto dos municípios relacionados no Anexo I deste Contrato,
para todos os efeitos contratuais e legais, em especial para fins de eventual declaração de
caducidade, intervenção, encampação ou extinção.

Segunda Subcláusula - As instalações de transmissão não classificadas como integrantes da Rede


Básica são consideradas como integrantes das concessões de geração e distribuição relacionadas
nos Anexo I e II referidos no “caput” desta Cláusula.

Terceira Subcláusula - Ressalvados os contratos de fornecimento vigentes, a concessão regulada


neste Contrato não confere à CONCESSIONÁRIA direito de exclusividade relativamente aos
consumidores de energia elétrica, aos quais, por força de lei, é assegurado livre acesso à energia
elétrica de qualquer outro fornecedor.

Quarta Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA aceita que a exploração dos serviços de energia


elétrica que lhe é outorgada deverá ser realizada como função de utilidade pública prioritária,
comprometendo-se a somente exercer outra atividade empresarial com prévia comunicação ao
PODER CONCEDENTE e desde que as receitas auferidas, que deverão ser contabilizadas em
separado, sejam parcialmente destinadas a propiciar a modicidade das tarifas do serviço de energia
elétrica, o qual será considerado nas revisões de que trata a Sexta Subcláusula da Cláusula Sétima
deste Contrato.

Quinta Subcláusula - As concessões outorgadas pelo Decreto referido no “caput” desta Cláusula e
disciplinadas neste Contrato substituem e extinguem quaisquer outras conferidas anteriormente à
Lei n.º 8.987/95, renunciando a CONCESSIONÁRIA a qualquer reivindicação de eventuais
direitos preexistentes que contrariem a referida Lei.

CLÁUSULA SEGUNDA - CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Na prestação dos serviços referidos neste Contrato, a CONCESSIONÁRIA terá ampla liberdade na
direção de seus negócios, investimentos, pessoal e tecnologia, e observará as prescrições deste
Contrato, da legislação específica, das normas regulamentares e das instruções e determinações do
PODER CONCEDENTE.

Primeira Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a adotar, na prestação dos serviços,


tecnologia adequada e a empregar equipamentos, instalações e métodos operativos que garantam
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níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na


prestação dos serviços e a modicidade das tarifas.

Segunda Subcláusula - O serviço de distribuição de energia elétrica somente poderá ser


interrompido em situação de emergência ou após prévio aviso, quando ocorrer:

I. motivo de ordem técnica, ou de segurança das instalações; e

II. inadimplemento do consumidor na contraprestação devida à CONCESSIONÁRIA.

Terceira Subcláusula - Em qualquer hipótese, a CONCESSIONÁRIA somente poderá suspender


a prestação do serviço se o consumidor, notificado, não efetuar, no prazo estabelecido pela
CONCESSIONÁRIA, os pagamentos devidos, ou não cessar a prática que configure utilização
irregular da energia elétrica, ou ainda, não atender à recomendação que lhe tenha sido feita para
adequar suas instalações aos requisitos de segurança exigidos pelas normas técnicas e de segurança.

Quarta Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA atenderá, nos prazos fixados nas normas e


regulamentos editados pelo PODER CONCEDENTE, aos pedidos dos interessados na utilização
dos serviços concedidos, sendo-lhe vedado condicionar a ligação ou religação de unidade
consumidora de energia elétrica ao pagamento de valores não previstos nas normas do serviço ou
de débito não imputável ao solicitante.

Quinta Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA é obrigada a realizar, por sua conta, os projetos e as


obras necessárias ao fornecimento de energia elétrica aos interessados, até o ponto de entrega
definido nas normas do PODER CONCEDENTE. Poderá, entretanto, a CONCESSIONÁRIA,
transferir ao interessado, mediante negociação escrita e segundo as normas estabelecidas pelo
PODER CONCEDENTE, a responsabilidade do custeio das obras necessárias ao atendimento do
pedido de ligação ou de aumento de carga instalada.

Sexta Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA não poderá dispensar tratamento tarifário


diferenciado aos usuários de uma mesma classe de consumo e nas mesmas condições de
atendimento.

Sétima Subcláusula - Quando a CONCESSIONÁRIA tiver de efetuar investimento específico, ou


assumir compromissos de compra de energia para efetuar fornecimento requisitado, o contrato
correspondente deverá estabelecer condições, formas e prazos que assegurem o ressarcimento dos
ônus relativos aos compromissos assumidos.

Oitava Subcláusula - Mediante condições definidas em contratos específicos, a serem submetidos


à aprovação do PODER CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA poderá fornecer energia elétrica,
em caráter provisório, a consumidores localizados fora de sua área de concessão, sem prejuízo do
disposto nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074/95.

Nona Subcláusula - Os contratos de fornecimento de energia elétrica celebrados entre a


CONCESSIONÁRIA e os usuários finais, deverão indicar, além das condições gerais da prestação
dos serviços:

I. a identificação do interessado;

II. a localização da unidade de consumo;


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III. a tensão e as demais características técnicas do fornecimento e classificação da unidade de


consumo;

IV. a carga instalada e, se for o caso, os valores de consumo e de demanda contratados e as


condições de sua revisão, para mais ou para menos;

V. a indicação dos critérios de medição de demanda de potência, de consumo de energia ativa e


reativa, de fator de potência, tarifa a ser aplicada, indicação dos encargos fiscais incidentes e
critério de faturamento;

VI. as condições especiais do fornecimento, se for o caso, e prazo de sua aplicação; e

VII. as penalidades aplicáveis, conforme a legislação em vigor.

Décima Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA deverá manter registros das solicitações e


reclamações dos consumidores de energia elétrica, deles devendo constar, obrigatoriamente:

I. data da solicitação ou reclamação;

II. o objeto da solicitação ou o motivo da reclamação;

III. as providências adotadas, indicando as pertinentes datas, para o atendimento e sua comunicação
ao interessado.

Décima Primeira Subcláusula - Sem prejuízo do disposto na subcláusula anterior, a


CONCESSIONÁRIA organizará e manterá em permanente funcionamento o Conselho de
Consumidores, integrado por representantes das diversas classes de consumidores, de caráter
consultivo e voltado para orientação, análise e avaliação dos serviços e da qualidade do
atendimento prestado pela CONCESSIONÁRIA, bem como para formulação de sugestões e
propostas de melhoria dos serviços.

Décima Segunda Subcláusula - Quaisquer normas, instruções ou determinações, de caráter geral e


aplicáveis às concessionárias de serviços públicos de energia elétrica, expedidas pelo PODER
CONCEDENTE aplicar-se-ão, automaticamente, aos serviços objeto da concessão outorgada, a elas
submetendo-se a CONCESSIONÁRIA, como condições implícitas deste Contrato.

Décima Terceira Subcláusula - Ressalvados os casos específicos ou de emergência, a juízo do


PODER CONCEDENTE, é de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA instalar, por sua conta,
nas unidades consumidoras, os equipamentos de medição de energia elétrica fornecida.

Décima Quarta Subcláusula - Sem prejuízo do disposto na Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de
1990, na prestação dos serviços objeto deste Contrato, a CONCESSIONÁRIA assegurará aos
consumidores, dentre outros, os seguintes direitos:

I. obter a ligação de energia elétrica para qualquer instalação que atenda aos padrões da
CONCESSIONÁRIA, aprovados pelo PODER CONCEDENTE e aos requisitos de segurança e
adequação técnica, segundo as normas específicas;

II. obter os esclarecimentos sobre dúvidas relacionadas com a prestação dos serviços, bem assim as
informações requeridas e consideradas necessárias para a defesa dos seus direitos;
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III. liberdade de escolha na utilização dos serviços, observadas as normas do PODER


CONCEDENTE;

IV. receber o ressarcimento dos danos que, porventura, lhe sejam causados em função dos serviços
concedidos.

Décima Quinta Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter ou melhorar os níveis


de qualidade do fornecimento de energia elétrica, de acordo com os critérios, indicadores, fórmulas
e parâmetros definidores da qualidade do serviço, nos termos da legislação em vigor. Para aqueles
conjuntos cujos valores tenham ultrapassado os limites admitidos pela legislação, a
CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE, no prazo de 180 dias, um
programa de metas, visando atingir os limites admitidos no prazo máximo de 3 (três) anos, a partir
da assinatura deste Contrato.

Décima Sexta Subcláusula - Pela inobservância dos índices de continuidade de fornecimento de


energia elétrica estabelecidos nos regulamentos específicos para cada conjunto das áreas de
concessão, bem como pela violação dos índices de qualidade do serviço relativos à tensão de
fornecimento, ou de outros aspectos que afetem a qualidade do serviço de energia elétrica, a
CONCESSIONÁRIA estará sujeita a multas pecuniárias, aplicadas pelo PODER CONCEDENTE,
em favor dos consumidores afetados, que corresponderão a:

a) no caso de violação dos índices de continuidade de fornecimento - ao valor do percentual de


violação, calculado pela razão entre os índices verificados e aqueles admitidos nos regulamentos
específicos, aplicado sobre o montante do faturamento médio mensal do fornecimento de energia
elétrica dos consumidores afetados no período de apuração dos índices, limitado a 10 (dez) vezes o
valor da energia não fornecida; ocorrendo violação simultânea de dois ou mais índices, a multa será
calculada com base no índice em que se verificar maior percentual de violação; e

b) no caso de violação dos limites de variação de tensão de fornecimento - a até 10% (dez por
cento) do montante do faturamento mensal do fornecimento de energia do consumidor afetado, no
mês anterior ao da ocorrência.

CLÁUSULA TERCEIRA - PRAZO DAS CONCESSÕES E DO CONTRATO

As concessões para distribuição e geração de energia elétrica, outorgadas pelo Decreto referido na
Cláusula Primeira, têm prazo de vigência de 30 (trinta) anos, contado a partir da data da assinatura
deste Contrato.

Primeira Subcláusula - A critério exclusivo do PODER CONCEDENTE, e para assegurar a


continuidade e qualidade do serviço público, e com base nos relatórios técnicos sobre regularidade
e qualidade dos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA, preparados pelo órgão técnico de
fiscalização, nos termos da Cláusula Oitava, o prazo das concessões poderá ser prorrogado,
mediante requerimento da CONCESSIONÁRIA.

Segunda Subcláusula - O requerimento de prorrogação deverá ser apresentado até 36 (trinta e seis)
meses antes do término do prazo deste Contrato, acompanhado dos comprovantes de regularidade e
adimplemento das obrigações fiscais, previdenciárias e dos compromissos e encargos assumidos
com os órgãos da Administração Pública, referentes aos serviços públicos de energia elétrica,
inclusive o pagamento de que trata o § 1º do art. 20 da Constituição Federal, bem assim de
quaisquer outros encargos previstos nas normas legais e regulamentares então vigentes.
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Terceira Subcláusula - O PODER CONCEDENTE manifestar-se-á sobre o requerimento de


prorrogação até o 18º (décimo oitavo) mês anterior ao término do prazo da concessão. Na análise
do pedido de prorrogação, O PODER CONCEDENTE levará em consideração todas as
informações sobre os serviços prestados, devendo aprovar ou rejeitar o pleito dentro do prazo
acima previsto. O deferimento do pedido levará em consideração a não constatação, em relatórios
técnicos fundamentados, emitidos pelo órgão de fiscalização, do descumprimento por parte da
CONCESSIONÁRIA dos requisitos de serviço adequado. A falta de pronunciamento do PODER
CONCEDENTE no prazo acima estabelecido implicará na prorrogação automática da concessão
por igual período.

CLÁUSULA QUARTA - EXPANSÃO E AMPLIAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS

A CONCESSIONÁRIA obriga-se a implantar novas instalações e a ampliar e modificar as


existentes, de modo a garantir o atendimento da atual e futura demanda de seu mercado de energia
elétrica, observadas as normas e recomendações dos órgãos gerenciadores do Sistema Elétrico
Nacional e do PODER CONCEDENTE.

Primeira Subcláusula - As ampliações dos sistemas de geração, transmissão e distribuição da


CONCESSIONÁRIA deverão obedecer aos procedimentos legais específicos e às normas do
PODER CONCEDENTE. As novas instalações, as ampliações e as modificações das instalações
existentes, desde que autorizadas e aprovadas pelo PODER CONCEDENTE, incorporar-se-ão às
respectivas concessões, regulando-se pelas disposições deste Contrato e pelas normas legais e
regulamentares da prestação do serviço público de energia elétrica.

Segunda Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a realizar as obras de expansão e/ou


ampliação do sistema elétrico, que representem a alternativa de mínimo custo e tecnologia
adequada, necessárias ao atendimento de um conjunto de consumidores solicitado pelo Governo do
Estado da Bahia, mediante acordo escrito. A execução das obras fica condicionada ao recebimento,
pela CONCESSIONÁRIA, de contribuição do ESTADO DA BAHIA, no valor correspondente à
diferença entre o custeio das obras e o limite de investimento de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA, segundo as normas estabelecidas pelo PODER CONCEDENTE.

Terceira Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA deverá organizar e manter, permanentemente


atualizado, o cadastro dos bens e instalações de geração, transmissão e distribuição, vinculados aos
respectivos serviços, informando ao PODER CONCEDENTE as alterações verificadas.

Quarta Subcláusula - No prazo de seis meses contados da assinatura do Contrato de Concessão, a


Concessionária deverá submeter ao PODER CONCEDENTE cadastro atualizado das instalações de
transmissão vinculadas ao serviço de energia elétrica.

CLÁUSULA QUINTA - ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA

Além de outras obrigações decorrentes da Lei e das normas regulamentares específicas, constituem
encargos da CONCESSIONÁRIA inerentes à prestação dos serviços públicos concedidos:

I. fornecer energia elétrica a consumidores localizados em sua área de concessão, nos pontos de
entrega definidos nas normas dos serviços, pelas tarifas homologadas pelo PODER
CONCEDENTE, nas condições estabelecidas nos respectivos contratos de fornecimento e nos
níveis de qualidade e continuidade estipulados na legislação e nas normas específicas;
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II. dar atendimento abrangente ao mercado, sem exclusão das populações de baixa renda e das áreas
de baixa densidade populacional, inclusive as rurais, atendidas as normas do PODER
CONCEDENTE.

III. realizar, por sua conta e risco, as obras necessárias à prestação dos serviços concedidos,
reposição de bens, operando as instalações e equipamentos correspondentes, de modo a assegurar a
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação
dos serviços e modicidade das tarifas. Quando for necessária a realização de obras no seu sistema,
para possibilitar o fornecimento solicitado, a CONCESSIONÁRIA informará, por escrito, ao
interessado, as condições para a execução dessas obras e o prazo de sua conclusão, observadas as
normas do PODER CONCEDENTE;

IV. manter registro e inventário dos bens vinculados à concessão e zelar pela sua integridade,
segurando-os adequadamente; a CONCESSIONÁRIA não poderá dispor, ceder ou dar em garantia,
os ativos da concessão (bens reversíveis) sem a prévia autorização expressa do PODER
CONCEDENTE.

V. cumprir e fazer cumprir as normas legais e regulamentares do serviço, respondendo, perante o


PODER CONCEDENTE, e perante usuários e terceiros, pelos eventuais danos causados
decorrentes da exploração dos serviços;

VI. atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e previdenciária, aos encargos
oriundos de normas regulamentares estabelecidas pelo PODER CONCEDENTE, bem assim a
quaisquer outras obrigações relacionadas ou decorrentes da exploração dos serviços;

VII. permitir aos encarregados da fiscalização do PODER CONCEDENTE, especialmente


designados, livre acesso, em qualquer época, às obras, equipamentos e instalações utilizados na
prestação dos serviços, bem como aos seus dados e registros administrativos, contábeis, técnicos,
econômicos e financeiros;

VIII. prestar contas anualmente, ao PODER CONCEDENTE, da gestão dos serviços concedidos,
mediante relatório, segundo as prescrições legais e regulamentares específicas;

IX. prestar contas aos usuários, anualmente, da gestão dos serviços concedidos, mediante a
publicação do Relatório da Diretoria, fornecendo informações específicas sobre os níveis de
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação
dos serviços e modicidade das tarifas;

X. manter as reservas de água e de energia elétrica necessárias ao atendimento de serviços de


utilidade pública;

XI. observar a legislação de proteção ambiental, respondendo pelas eventuais conseqüências de seu
descumprimento;

XII. participar do planejamento setorial e da elaboração dos planos de expansão do Sistema Elétrico
Nacional, implementando e fazendo cumprir, em sua área de concessão, as recomendações técnicas
e administrativas deles decorrentes;

XIII. assegurar livre acesso, aos seus sistemas de transmissão e distribuição, observada a
capacidade operacional do sistema, por parte de produtores de energia elétrica e de consumidores
não alcançados pela exclusividade do fornecimento, mediante celebração de contratos específicos,
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bem assim praticar preços de transação na transmissão e na distribuição, consoante critérios de


acesso e valoração estabelecidos pelo PODER CONCEDENTE;

XIV. integrar o Comitê Coordenador de Operação do Norte e Nordeste - CCON, ou órgão que
venha a substituí-lo, operando suas instalações de acordo com as regras deste Órgão.

XV. efetuar, quando determinado pelo PODER CONCEDENTE, consoante o planejamento para o
atendimento do mercado, os suprimentos de energia elétrica a outras CONCESSIONÁRIAS e às
interligações que forem necessárias.

XVI. publicar, periodicamente, suas demonstrações financeiras, nos termos da legislação


específica.

Primeira Subcláusula - Para possibilitar a distribuição, de forma regular e adequada, da energia


elétrica requerida pelos usuários dos serviços, a CONCESSIONÁRIA deverá celebrar os contratos
de suprimento e de transporte de energia que se fizerem necessários.

Segunda Subcláusula - Compete à CONCESSIONÁRIA captar, aplicar e gerir os recursos


financeiros necessários à adequada prestação dos serviços públicos regulados neste Contrato.

Terceira Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA implementará medidas que tenham por objetivo a


conservação de energia, devendo elaborar, para cada ano subsequente, programa de incremento à
eficiência no uso e na oferta de energia elétrica, que contemple, no mínimo, 1% (um por cento) da
receita anual da CONCESSIONÁRIA, dos quais pelo menos 0,25% (vinte e cinco centésimos por
cento) da receita anual sejam vinculados a ações especificamente ligadas ao uso final da energia
elétrica. É facultado à CONCESSIONÁRIA a aplicação de montante superior a 1% (um por cento)
da receita anual no referido programa. Esse programa anual deverá ter como meta a redução das
perdas técnicas e comerciais globais, bem como ações específicas voltadas ao uso da energia de
forma racional e eficiente por parte dos consumidores e ser apresentado ao PODER
CONCEDENTE até 30 de setembro de cada ano, desconsiderando-se o ano da assinatura do
contrato.

Quarta Subcláusula - O programa anual previsto na subcláusula anterior deverá ser analisado e
aprovado pelo PODER CONCEDENTE, até 31 de dezembro do ano de sua apresentação. O
descumprimento do programa anual aprovado, ainda que parcialmente, sujeitará a
CONCESSIONÁRIA a uma multa equivalente ao valor mínimo que deveria ser aplicado no mesmo
conforme subcláusula anterior.

Quinta Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a submeter à prévia aprovação do


PODER CONCEDENTE qualquer alteração do Estatuto Social, transferência de ações ou
quaisquer outros atos que impliquem mudança do controle acionário da sociedade.

CLÁUSULA SEXTA - PRERROGATIVAS DA CONCESSIONÁRIA

Na condição de delegada do PODER CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA gozará, na prestação


dos serviços públicos que lhe são concedidos, das seguintes prerrogativas:

I. utilizar, durante o prazo da concessão e sem ônus, os terrenos de domínio público e estabelecer
sobre eles estradas, vias ou caminhos de acesso e as servidões que se tornarem necessários à
exploração dos serviços concedidos, com sujeição aos regulamentos administrativos;
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II. promover desapropriações e instituição de servidões administrativas sobre bens declarados de


utilidade pública e necessários à execução de serviço ou de obra vinculados aos serviços
concedidos, arcando com o pagamento das indenizações correspondentes; e

III. construir estradas e implantar sistemas de telecomunicações, sem prejuízo de terceiros, para uso
exclusivo na exploração dos serviços concedidos, respeitada a legislação pertinente.

Primeira Subcláusula - As prerrogativas decorrentes da prestação dos serviços objeto deste


Contrato não conferem à CONCESSIONÁRIA imunidade ou isenção tributária, ressalvadas as
situações expressamente indicadas em norma legal específica.

Segunda Subcláusula - Observadas as normas legais e regulamentares específicas, a


CONCESSIONÁRIA poderá oferecer, em garantia de contratos de financiamento, os direitos
emergentes da concessão que lhe é conferida, desde que não comprometa a operacionalização e a
continuidade da prestação dos serviços, observando-se o disposto na Cláusula 5ª, inciso III do
presente Contrato.

CLÁUSULA SÉTIMA - TARIFAS APLICÁVEIS NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Pela prestação dos serviços que lhe são concedidos por este Contrato, a CONCESSIONÁRIA
cobrará as tarifas discriminadas nos ANEXOS III e IV, que são rubricados pelas partes e integram
este instrumento, homologadas pelo PODER CONCEDENTE.

Primeira Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA reconhece que as tarifas indicadas nos ANEXOS


III e IV, em conjunto com as regras de reajuste e revisão descritas nesta Cláusula, são suficientes,
nesta data para a adequada prestação dos serviços concedidos e a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro deste Contrato.

Segunda Subcláusula - Os valores das tarifas de que trata esta Cláusula serão reajustados com
periodicidade anual, um ano após a “Data de Referência Anterior”, sendo esta definida da seguinte
forma:

a)No primeiro reajuste, a data de início da vigência do último reajuste realizado em 22/04/1997;

b)Nos reajustes subseqüentes, a data de início da vigência do último reajuste ou da revisão que o
tenha substituído, de acordo com o disposto nesta Cláusula.

Terceira Subcláusula - A periodicidade de reajuste de que trata o parágrafo anterior poderá


ocorrer em prazo inferior a um ano, caso a legislação venha assim a permitir, adequando-se a “Data
de Referência Anterior” à nova periodicidade estipulada.

Quarta Subcláusula - Para fins de reajuste tarifário, a receita da CONCESSIONÁRIA será


dividida em duas parcelas:

Parcela A: parcela da receita correspondente aos seguintes custos: cota da Reserva Global de
Reversão - RGR; cotas da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC; encargos da compensação
financeira pela utilização de recursos hídricos e compra de energia elétrica para revenda.

Parcela B: valor remanescente da receita da CONCESSIONÁRIA, excluído o ICMS, após a


dedução da Parcela A.
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Quinta Subcláusula - O reajuste será calculado mediante a aplicação, sobre as tarifas vigentes, na
“Data de Referência Anterior” do Índice de Reajuste Tarifário (IRT), assim definido:

VPA1 + VPB0 x (IVI ± X)


IRT = -------------------------------------
RA0

onde:

VPA1: Valor da Parcela A referido na Quarta Subcláusula, considerando-se as condições vigentes


na data do reajuste em processamento e a energia comprada em função do Mercado de Referência,
aqui entendido como mercado de energia garantida da CONCESSIONÁRIA, nos doze meses
anteriores ao reajuste em processamento.

RA0 - Receita Anual, calculada considerando-se as tarifas vigentes na “Data de Referência


Anterior” e o “Mercado de Referência”, não incluindo o ICMS.

VPB0: Valor da Parcela B, referida na Quarta Subcláusula, considerando-se as condições vigentes


na “Data de Referência Anterior”, e o “Mercado de Referência”, calculado da seguinte forma:

VPB0 = RA0 - VPA0

onde:

VPA0 = Valor da Parcela A referida na Quarta Subcláusula, considerando-se as condições


vigentes na “Data de Referência Anterior” e a energia comprada em função do “Mercado de
Referência”.

IVI: Número índice obtido pela divisão dos índices do IGPM da Fundação Getúlio Vargas, ou do
índice que vier a sucedê-lo, do mês anterior à data do reajuste em processamento e o do mês
anterior à “Data de Referência Anterior”. Na hipótese de não haver um índice sucedâneo, o PODER
CONCEDENTE estabelecerá novo índice a ser adotado.

X - Número índice definido pelo PODER CONCEDENTE, de acordo com a Sétima Subcláusula
desta Cláusula, a ser subtraído ou acrescido ao IVI.

Sexta Subcláusula - O PODER CONCEDENTE, de acordo com o cronograma apresentado neste


item, procederá às revisões dos valores das tarifas de comercialização de energia alterando-os para
mais ou para menos, considerando as alterações na estrutura de custos e de mercado da
CONCESSIONÁRIA, os níveis de tarifas observados em empresas similares no contexto nacional
e internacional, os estímulos à eficiência e a modicidade das tarifas. Estas revisões obedecerão ao
seguinte cronograma: a primeira revisão será procedida um ano após o quinto reajuste anual
concedido, conforme previsto na segunda subcláusula; a partir desta primeira revisão, as
subsequentes serão realizadas a cada cinco anos.

Sétima Subcláusula - No processo de revisão das tarifas, estabelecido na subcláusula anterior, o


PODER CONCEDENTE estabelecerá os valores de X, que deverá ser subtraído ou acrescido na
variação do IVI ou seu substituto, nos reajustes anuais subseqüentes, conforme descrito na
Subcláusula Quinta. Para os primeiros cinco reajustes anuais, o valor de X será zero.
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Oitava Subcláusula - Sem prejuízo dos reajustes e revisões a que se referem as Subcláusulas
anteriores desta Cláusula, caso haja alterações significativas nos custos da CONCESSIONÁRIA,
incluindo as modificações de tarifas de suprimento que possam ser aprovadas pelo PODER
CONCEDENTE durante o período, por solicitação desta, devidamente comprovada, o PODER
CONCEDENTE poderá, a qualquer tempo, proceder à revisão das tarifas, visando manter o
equilíbrio econômico-financeiro deste Contrato.

Nona Subcláusula - No atendimento do disposto no § 3º do art. 9º da Lei no 8.987/95, ressalvados


os impostos sobre a renda, a criação, a alteração ou a extinção de quaisquer tributos ou encargos
legais, após a assinatura deste Contrato, quando comprovado seu impacto, implicará na revisão das
tarifas, para mais ou para menos, conforme o caso.

Décima Subcláusula - Na hipótese de ter ocorrido, após a Data de Referência Anterior, revisões de
tarifas previstas na subcláusula anterior, que tenham sido realizadas por alteração de impostos ou
encargos que não aqueles constantes da Parcela A, quando do reajuste previsto na Quinta
Subcláusula, as tarifas, após a aplicação do IRT, serão alteradas, para mais ou para menos, pelos
mesmos percentuais destas revisões.

Décima Primeira Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA, na eventualidade de qualquer de seus


consumidores se tornar auto-produtor, ou vier a ser atendido por outra CONCESSIONÁRIA ou
produtor independente, poderá cobrar, pela utilização de suas instalações, as tarifas específicas
estabelecidas pelo PODER CONCEDENTE, que serão fixadas de forma a assegurar equivalência
aos valores das parcelas de suas tarifas de fornecimento, correspondentes às instalações envolvidas
no transporte de energia.

Décima Segunda Subcláusula - Nos contratos de suprimento de energia elétrica que celebrar com
outras concessionárias, a CONCESSIONÁRIA cobrará as tarifas específicas, homologadas pelo
PODER CONCEDENTE.

Décima Terceira Subcláusula - É vedado à CONCESSIONÁRIA cobrar dos consumidores de


energia elétrica, sob qualquer pretexto, valores diversos daqueles autorizados pelo PODER
CONCEDENTE.

Décima Quarta Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a obter a energia elétrica


requerida pelos usuários ao menor custo efetivo, dentre as alternativas disponíveis, quando
comparado com os custos observados no contexto nacional e internacional.

Décima Quinta Subcláusula - Havendo alteração unilateral do Contrato que afete o seu inicial
equilíbrio econômico-financeiro, o PODER CONCEDENTE deverá restabelecê-lo,
concomitantemente à alteração.

CLÁUSULA OITAVA - FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

A exploração dos serviços objeto deste Contrato será acompanhada, fiscalizada, e controlada pelo
PODER CONCEDENTE através do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE
ou órgão que vier a sucedê-lo

Primeira Subcláusula - A fiscalização abrangerá o acompanhamento e o controle das ações da


CONCESSIONÁRIA, nas áreas administrativa, contábil, comercial, técnica, econômica e
financeira, podendo o órgão fiscalizador estabelecer diretrizes de procedimento ou sustar ações que
considere incompatíveis com as exigências na prestação do serviço adequado.
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 12/27

Segunda Subcláusula - A Fiscalização elaborará relatórios, com a periodicidade de, no máximo, a


cada 5 (cinco) anos, a contar da data da assinatura deste Contrato, que deverá relatar todas as
observações relativas aos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA, incluindo qualquer
inobservância de cláusulas deste Contrato e/ou normas regulamentares pertinentes.

Terceira Subcláusula - Os prepostos do órgão fiscalizador, especialmente designados, terão livre


acesso a pessoas, obras, instalações e equipamentos vinculados aos serviços, inclusive seus
registros contábeis, podendo requisitar de qualquer setor ou pessoa da CONCESSIONÁRIA
informações e dados necessários para aferir a correta execução deste Contrato.

Quarta Subcláusula - A Fiscalização técnica e comercial dos serviços de energia elétrica abrange:

I. a execução dos projetos de obras e instalações;

II. a exploração dos serviços;

III. a observância das normas legais e contratuais;

IV. o desempenho do sistema elétrico no tocante à qualidade e continuidade do fornecimento


efetuado a consumidores finais;

V. a execução dos programas de incremento à eficiência no uso e na oferta de energia elétrica; e

VI. a estrutura de atendimento a consumidores e de operação e manutenção do sistema elétrico.

Quinta Subcláusula - A Fiscalização contábil abrangerá, dentre outros:

I. o exame de todos os lançamentos e registros contábeis;

II. o exame do Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis da CONCESSIONÁRIA; e

III. o controle dos bens vinculados à concessão e dos bens da União, nos termos da legislação
específica.

Sexta Subcláusula - Serão submetidos, em separado, ao exame e à aprovação do PODER


CONCEDENTE, todos os contratos, acordos ou ajustes celebrados entre a CONCESSIONÁRIA e
sua ACIONISTA CONTROLADORA, direta ou indireta, ou coligadas, em especial os que versem
sobre direção, gerência, engenharia, contabilidade, consultoria, compras, suprimentos, construções,
empréstimos, vendas de ações, mercadorias, bem assim os contratos celebrados:

I. com pessoas físicas ou jurídicas que, juntamente com a CONCESSIONÁRIA, façam parte, direta
ou indiretamente, de uma mesma empresa controlada; e

II. com pessoas físicas ou jurídicas que tenham diretores ou administradores comuns à
CONCESSIONÁRIA.

Sétima Subcláusula - A fiscalização financeira compreenderá o exame das operações financeiras


realizadas pela CONCESSIONÁRIA, inclusive as relativas à emissão de títulos de dívida.

Oitava Subcláusula - A contabilidade da CONCESSIONÁRIA obedecerá às normas específicas


sobre Classificação de Contas e ao Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica,
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 13/27

devendo registrar e apurar, separadamente, os investimentos e os custos de geração, transmissão,


distribuição e comercialização de energia elétrica, inclusive os relativos às obras de novas
instalações, de expansões e de modificações do seu sistema elétrico, bem assim os referentes aos
contratos a que aludem os incisos I e II da Sexta Subcláusula.

Nona Subcláusula - O PODER CONCEDENTE poderá determinar à CONCESSIONÁRIA o


desfazimento de qualquer contrato por ela celebrado, quando verificar que dele possam resultar
danos aos serviços concedidos, ou tratamento diferenciado a consumidores.

Décima Subcláusula - A fiscalização do PODER CONCEDENTE não diminui nem exime as


responsabilidades da CONCESSIONÁRIA, quanto à adequação das suas obras e instalações, à
correção e legalidade de seus registros contábeis e de suas operações financeiras e comerciais.

Décima Primeira Subcláusula - O desatendimento, pela CONCESSIONÁRIA, das solicitações,


recomendações e determinações da fiscalização implicará a aplicação das penalidades autorizadas
pelas normas dos serviços ou definidas neste Contrato.

CLÁUSULA NONA - PENALIDADES

A CONCESSIONÁRIA estará sujeita às penalidades de advertência ou multa, conforme previsto


nas normas legais e regulamentares dos serviços e neste Contrato, sempre que:

I. deixar de fornecer, nos prazos que lhe forem estabelecidos, as informações e dados relativos à
administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros, requisitados pela
Fiscalização do PODER CONCEDENTE;

II. deixar de adotar, nos prazos estabelecidos pela Fiscalização, as providências indicadas para
restabelecer a regularidade ou garantir a qualidade e eficiência dos serviços concedidos;

III. deixar de atender, nos prazos fixados pelas normas dos serviços, aos pedidos de ligação, de
ampliação ou de melhoramento das instalações elétricas; e

IV. descumprir norma legal ou regulamentar, determinação do PODER CONCEDENTE ou


qualquer disposição e cláusula deste Contrato.

Primeira Subcláusula - A penalidade de multa será aplicada pelo PODER CONCEDENTE no


valor máximo de 0,1% (um décimo por cento) do valor do faturamento da CONCESSIONÁRIA
nos últimos 12 (doze) meses anteriores à ocorrência da infração.

Segunda Subcláusula - As penalidades serão aplicadas mediante procedimento administrativo,


guardando proporção com a gravidade da infração, assegurando-se à CONCESSIONÁRIA amplo
direito de defesa.

Terceira Subcláusula - Nos casos de descumprimento das penalidades impostas por infração, ou
do não atendimento de notificação ou recomendação do PODER CONCEDENTE no sentido de
regularizar a prestação dos serviços nos devidos prazos, poderá ser decretada a caducidade da
concessão, independentemente da apuração das responsabilidades da CONCESSIONÁRIA.

Quarta Subcláusula - Quando a penalidade consistir em multa e o respectivo valor não for
recolhido no prazo fixado pela Fiscalização, o PODER CONCEDENTE promoverá sua cobrança
judicial, por via de execução, na forma da legislação específica.
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 14/27

Quinta Subcláusula - Alternativamente à declaração de caducidade, nos termos da Quarta à Sexta


Subcláusula da Cláusula Décima Primeira, poderá o PODER CONCEDENTE desapropriar o bloco
de ações de controle da CONCESSIONÁRIA e levá-lo a leilão público. O montante líquido da
indenização a ser paga pelas ações desapropriadas será, exclusivamente, o apurado no leilão.

CLÁUSULA DÉCIMA - INTERVENÇÃO NA CONCESSÃO, ENCAMPAÇÃO DOS


SERVIÇOS

Sem prejuízo das penalidades cabíveis e das responsabilidades incidentes, o PODER


CONCEDENTE poderá intervir, a qualquer tempo, na concessão, para assegurar a prestação
adequada dos serviços, ou o cumprimento, pela CONCESSIONÁRIA, das normas legais,
regulamentares e contratuais.

Primeira Subcláusula - A intervenção será determinada por decreto do Presidente da República,


que designará o interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida, devendo ser
instaurado, dentro dos 30 (trinta) dias seguintes ao decreto, o correspondente procedimento
administrativo, para apurar as causas determinantes da medida e as responsabilidades incidentes,
assegurando-se à CONCESSIONÁRIA amplo direito de defesa.

Segunda Subcláusula - Se o procedimento administrativo não se concluir dentro de 180 (cento e


oitenta) dias, considerar-se-á inválida a intervenção, devolvendo-se à CONCESSIONÁRIA a
administração dos serviços, sem prejuízo de seu direito à indenização.

Terceira Subcláusula - Para atender ao interesse público, mediante lei autorizativa específica, o
PODER CONCEDENTE poderá retomar os serviços, após prévio pagamento da indenização das
parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados,
que tenham sido realizados pela CONCESSIONÁRIA para garantir a continuidade e a atualidade
dos serviços.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - EXTINÇÃO DAS CONCESSÕES, REVERSÃO DOS


BENS VINCULADOS

As concessões para exploração dos serviços de geração e distribuição de energia elétrica, reguladas
por este Contrato, considerar-se-ão extintas, observadas as normas legais específicas:

I. pelo advento do termo final do Contrato;

II. pela encampação dos serviços;

III. pela caducidade;

IV. pela rescisão;

V. pela anulação decorrente de vício ou irregularidade constatados no procedimento ou no ato de


sua outorga; e

VI. em caso de falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA.


Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 15/27

Primeira Subcláusula - O advento do termo final do prazo referido no “caput” desta Cláusula
opera, de pleno direito, a extinção da concessão, facultando-se ao PODER CONCEDENTE, a seu
exclusivo critério, prorrogar o presente Contrato até a assunção do novo concessionário.

Segunda Subcláusula - Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a reversão, ao PODER


CONCEDENTE, dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
determinação do montante de indenização devida à CONCESSIONÁRIA, observados os valores e
as datas de sua incorporação ao sistema elétrico.

Terceira Subcláusula - Para efeito da reversão, consideram-se bens vinculados aqueles realizados
pela CONCESSIONÁRIA e efetivamente utilizados na prestação dos serviços.

Quarta Subcláusula - Verificada qualquer das hipóteses de inadimplência, previstas na legislação


específica e neste Contrato, o PODER CONCEDENTE promoverá a declaração de caducidade da
concessão, que será precedida de processo administrativo para verificação das infrações ou falhas,
sendo concedida à CONCESSIONÁRIA amplo direito de defesa, fazendo jus à indenização das
parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou depreciados,
que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade dos serviços.

Quinta Subcláusula - O processo administrativo mencionado na subcláusula anterior não será


instalado até que à CONCESSIONÁRIA tenha sido dado inteiro conhecimento, em detalhes, de tais
infrações contratuais, bem como tempo suficiente para remediar tais incorreções, de acordo com os
termos deste Contrato.

Sexta Subcláusula - A decretação de caducidade não acarretará, para o PODER CONCEDENTE,


qualquer responsabilidade em relação aos ônus, encargos ou compromissos com terceiros que
tenham contratado com a CONCESSIONÁRIA, nem com relação aos empregados desta.

Sétima Subcláusula - Mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim, poderá a
CONCESSIONÁRIA promover a rescisão deste Contrato, no caso de descumprimento, pelo
PODER CONCEDENTE, das normas aqui estabelecidas. Nessa hipótese, a CONCESSIONÁRIA
não poderá interromper a prestação dos serviços enquanto não transitar em julgado a decisão
judicial que decretar a extinção do Contrato.

Oitava Subcláusula - Em qualquer hipótese de extinção da concessão, o PODER CONCEDENTE


assumirá, imediatamente, a prestação dos serviços, para garantir a sua continuidade e regularidade.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DESVERTICALIZAÇÃO E REORGANIZAÇÃO


EMPRESARIAL

Considerando a necessidade da CONCESSIONÁRIA se adequar à reforma por que passa o setor


elétrico brasileiro, a ACIONISTA CONTROLADORA obriga-se a submeter ao Poder Concedente,
num prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da assinatura deste instrumento, cronograma com
objetivo de organizar e administrar separadamente as concessões de distribuição, de transmissão e
de geração envolvendo as seguintes etapas:

I - separação contábil;
II - gestão em separado de ativos, compromissos contratuais e administrativos; e,
III - reorganização societária da COELBA, com a constituição de empresas juridicamente
independentes destinadas a explorar, separadamente, os serviços de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica de que é titular a Concessionária.
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 16/27

Primeira Subcláusula - Após aprovação, pelo Poder Concedente, do cronograma referido no


“caput” desta cláusula, os contratos individualizados serão assinados num prazo de 30 (trinta) dias
contados a partir do ato de aprovação, mantidos os atuais prazos de concessão estabelecidos neste
Contrato.

Segunda Subcláusula - A CONCESSIONÁRIA compromete-se a implementar a limitação de


contratação de suprimento de energia elétrica entre empresas pertencentes ao mesmo grupo
econômico, em conformidade com a nova disciplina de caráter geral que vier a ser estabelecida.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - COMPROMISSOS DA ACIONISTA


CONTROLADORA

A acionista controladora declara aceitar e submeter-se, sem qualquer ressalva, às condições e


cláusulas deste Contrato, obrigando-se a introduzir no Estatuto Social da CONCESSIONÁRIA
disposição no sentido de não transferir, ceder ou de qualquer forma alienar, direta ou indiretamente,
gratuita ou onerosamente, as ações que fazem parte do controle acionário da Empresa sem a prévia
concordância do PODER CONCEDENTE.

Subcláusula Única - Na hipótese de transferência, integral ou parcial, de ações que fazem parte do
controle acionário, a(s) nova(s) acionista(s) controladora(s) deverá(ão) assinar termo de anuência e
submissão às cláusulas deste Contrato e às normas legais e regulamentares da concessão.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Tendo em vista o disposto no art. 36 da Lei no 9.074/95, e no art. 20 da Lei no 9.427/96, o PODER
CONCEDENTE delegará ao ESTADO DA BAHIA competência para o desempenho das atividades
complementares de fiscalização, controle e regulação dos serviços e instalações de energia elétrica
operados pela CONCESSIONÁRIA.

Subcláusula Única - A delegação de competência prevista nesta Cláusula será conferida nos termos
e condições que vierem a ser definidos em Convênio de Cooperação, uma vez comprovado, pelo
ESTADO DA BAHIA, a estruturação de órgão aparelhado, técnica e administrativamente, para a
execução das atividades respectivas.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIAS E FORO DO


CONTRATO

Resguardado o interesse público, na hipótese de divergência na interpretação ou execução de


qualquer disposição do presente Contrato, o PODER CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA
formarão, em cada caso, comissão de três (3) membros especialistas, com a incumbência de sugerir,
no prazo que for indicado, a solução negociada do conflito.

Primeira Subcláusula - Os membros da comissão a que se refere o “caput” desta Cláusula serão
designados, por escrito, um pelo PODER CONCEDENTE, outro pela CONCESSIONÁRIA e, o
terceiro, de comum acordo pelas partes em conflito.

Segunda Subcláusula - As dúvidas ou controvérsias não solucionadas na forma indicada nesta


Cláusula serão apreciadas e dirimidas no Juízo Federal desta Cidade de Brasília, Distrito Federal.
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 17/27

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - PUBLICAÇÃO E REGISTRO DO CONTRATO

Dentro dos 20 (vinte) dias que se seguirem à sua assinatura, a CONCESSIONÁRIA providenciará a
publicação, no Diário Oficial da União, do extrato deste Contrato, que será registrado e arquivado
no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), do Ministério de Minas e Energia.

Assim havendo sido ajustado, fizeram as partes lavrar o presente instrumento, em 4 (quatro) vias,
que são assinadas pelo PODER CONCEDENTE, pela CONCESSIONÁRIA, pela ACIONISTA
CONTROLADORA e pelo ESTADO, juntamente com as testemunhas abaixo, para os devidos
efeitos legais.

Brasília - DF, em 08 de agosto de 1997

PELO PODER CONCEDENTE:

_______________________________________ _____________________________________
RAIMUNDO BRITO JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO
Ministro de Estado de Minas e Energia Diretor do DNAEE

PELA CONCESSIONÁRIA:

________________________________________ ____________________________________
ANDRÉ AUGUSTO TEIXEIRA RAIMUNDO BARRETTO BASTOS
Diretor Presidente Diretor

PELA ACIONISTA CONTROLADORA

__________________________________________
ALEXANDRE VIEIRALVES SCHIAPPACASSA
Diretor Presidente

_________________________________________
EDUARDO LÓPEZ ARANGUREN MARCOS
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 18/27

Procurador

PELO INTERVENIENTE DELEGATÁRIO

____________________________________
PAULO SOUTO
Governador do Estado da Bahia

TESTEMUNHAS:

________________________________ __________________________________________
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES PAULO CESAR XIMENES ALVES FERREIRA
CPF 000.755.905-49 CPF 004.152.350-49
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 19/27

ANEXO I
Concessão de Distribuição de Energia Elétrica da COELBA

Relação dos Municípios

ABAÍRA BARREIRAS CANARANA


ABARÉ BARRO ALTO CANAVIEIRAS
ACAJUTIBA BARRO PRETO CANDEAL
ADUSTINA BARROCAS CANDEIAS
ÁGUA FRIA BELMONTE CANDIBA
AIQUARA BELO CAMPO CÂNDIDO SALES
ALAGOINHAS BIRITINGA CANSANÇÃO
ALCOBAÇA BOA NOVA CANUDOS
ALMADINA BOA VISTA DO TUPIM CAPELA DO ALTO ALEGRE
AMARGOSA BOM JESUS DA LAPA CAPIM GROSSO
AMÉLIA RODRIGUES BOM JESUS DA SERRA CARAÍBAS
AMÉRICA DOURADA BONINAL CARAVELAS
ANAGÉ BONITO CARDEAL DA SILVA
ANDARAÍ BOQUIRA CARINHANHA
ANDORINHA BOTUPORÃ CASA NOVA
ANGICAL BREJÕES CASTRO ALVES
ANGUERA BREJOLÂNDIA CATOLÂNDIA
ANTAS BROTAS DE MACAÚBAS CATU
ANTONIO CARDOSO BRUMADO CATURAMA
ANTONIO GONÇALVES BUERAREMA CENTRAL
APORÁ BURITIRAMA CHORROCHÓ
APUAREMA CAATIBA CÍCERO DANTAS
ARAÇÁS CABACEIRAS DO PARAGUAÇU CIPÓ
ARACATU CACHOEIRA COARACI
ARACI CACULÉ CÔCOS
ARAMARI CAÉM CONCEIÇÃO DA FEIRA
ARATACA CAETANOS CONCEIÇÃO DO ALMEIDA
ARATUÍPE CAETITÉ CONCEIÇÃO DO COITÉ
AURELINO LEAL CAFARNAUM CONCEIÇÃO DO JACUÍPE
BAIANÓPOLIS CAIRU CONDE
BAIXA GRANDE CALDEIRÃO GRANDE CONDEÚBA
BANZAÉ CAMACAN CONTENDAS DO SINCORÁ
BARRA CAMAÇARI CORAÇÃO DE MARIA
BARRA DO CHOÇA CAMAMU CORDEIROS
BARRA DA ESTIVA CAMPO ALEGRE DE LOURDES CORIBE
BARRA DO ROCHA CAMPO FORMOSO CORONEL JOÃO SÁ
BARRA DO MENDES CANÁPOLIS CORRENTINA
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 20/27

COTEGIPE IBIRATAIA ITORORÓ


CRAVOLÂNDIA IBITIARA ITIRUÇU
CRISÓPOLIS IBITITÁ ITIÚBA
CRISTÓPOLIS IBOTIRAMA ITUAÇU
CRUZ DAS ALMAS ICHU ITUBERÁ
CURAÇÁ IGAPORÃ IUIU
DÁRIO MEIRA IGRAPIÚNA JABORANDI
DIAS D’ÁVILA IGUAÍ JACARACI
DOM BASÍLIO ILHÉUS JACOBINA
DOM MACEDO COSTA INHAMBUPE JAGUAQUARA
ELÍSIO MEDRADO IPECAETÁ JAGUARARI
ENCRUZILHADA IPIAÚ JAGUARIPE
ENTRE RIOS IPIRÁ JEQUIÉ
ÉRICO CARDOSO IPUPIARA JEQUIRIÇÁ
ESPLANADA IRAJUBA JEREMOABO
EUCLIDES DA CUNHA IRAMAIA JITAÚNA
EUNÁPOLIS IRAQUARA JOÃO DOURADO
FÁTIMA IRARÁ JUAZEIRO
FEIRA DA MATA IRECÊ JUCURUÇU
FEIRA DE SANTANA ITABELA JUSSARA
FILADÉLFIA ITABERABA JUSSARI
FIRMINO ALVES ITABUNA JUSSIAPE
FLORESTA AZUL ITACARÉ LAFAIETE COUTINHO
FORMOSA DO RIO PRETO ITAETÉ LAGEDO DO TABOCAL
GANDU ITAGI LAGOA REAL
GAVIÃO ITAGIBÁ LAJE
GENTIO DO OURO ITAGIMIRIM LAJEDÃO
GLÓRIA ITAGUAÇU DA BAHIA LAJEDINHO
GONGOGI ITAJU DO COLÔNIA LAMARÃO
GOVERNADOR MANGABEIRA ITAJUÍPE LAPÃO
GUAJERÚ ITAMARAJU LAURO DE FREITAS
GUANAMBI ITAMARI LICÍNIO DE ALMEIDA
GUARATINGA ITAMBÉ LIVRAMENTO DE N. SENHORA
HELIÓPOLIS ITANAGRA MACAJUBA
IAÇU ITANHÉM MACARANI
IBIASSUCÊ ITAPARICA MACAÚBAS
IBICARAÍ ITAPÉ MACURURÉ
IBICOARA ITAPEBI MADRE DE DEUS
IBICUÍ ITAPETINGA MAETINGA
IBIPEBA ITAPICURU MAIQUINIQUE
IBIPITANGA ITAPITANGA MAIRÍ
IBIQUERA ITAQUARA MALHADA
IBIRAPITANGA ITARANTIM MALHADA DE PEDRAS
IBIRAPUÃ ITATIM MANOEL VITORINO
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 21/27

MANSIDÃO PARATINGA SALVADOR


MARACÁS PARIPIRANGA SANTA BÁRBARA
MARAGOGIPE PAU BRASIL SANTA BRÍGIDA
MARAÚ PAULO AFONSO SANTA CRUZ CABRÁLIA
MARCIONÍLIO SOUZA PÉ DE SERRA SANTA CRUZ DA VITÓRIA
MASCOTE PEDRÃO SANTA INÊS
MATA DE SÃO JOÃO PEDRO ALEXANDRE SANTA LUZ
MATINA PIATÃ SANTA LUZIA
MEDEIROS NETO PILÃO ARCADO SANTA MARIA DA VITÓRIA
MIGUEL CALMON PINDAÍ SANTA RITA DE CÁSSIA
MILAGRES PINDOBAÇU SANTA TERESINHA
MIRANGABA PINTADAS SANTANA
MIRANTE PIRAÍ DO NORTE SANTANÓPOLIS
MONTE SANTO PIRIPÁ SANTO AMARO
MORPARÁ PIRITIBA SANTO ANTÔNIO DE JESUS
MORRO DO CHAPÉU PLANALTINO SANTO ESTÊVÃO
MORTUGABA PLANALTO SÃO DESIDÉRIO
MUCUGÊ POÇÕES SÃO DOMINGOS
MUCURI POJUCA SÃO FELIPE
MULUNGÚ DO MORRO PONTO NOVO SÃO FÉLIX
MUNDO NOVO PORTO SEGURO SÃO FÉLIX DO CORIBE
MUNIZ FERREIRA POTIRAGUÁ SÃO FRANCISCO DO CONDE
MUQUÉM DE SÃO FRANCISCO PRADO SÃO GABRIEL
MURITIBA PRESIDENTE DUTRA SÃO GONÇALO DOS CAMPOS
MUTUÍPE PRESIDENTE JÂNIO QUADROS SÃO JOSÉ DA VITÓRIA
NAZARÉ PRESIDENTE TANCREDO NEVES SÃO JOSÉ DO JACUÍPE
NILO PEÇANHA QUEIMADAS SÃO MIGUEL DAS MATAS
NORDESTINA QUIJINGUE SÃO SEBATIÃO DO PASSÉ
NOVA CANAÃ QUIXABEIRA SAPEAÇU
NOVA FÁTIMA RAFAEL JAMBEIRO SÁTIRO DIAS
NOVA IBIÁ REMANSO SAUBARA
NOVA ITARANA RETIROLÂNDIA SAÚDE
NOVA REDENÇÃO RIACHÃO DAS NEVES SEABRA
NOVA SOURE RIACHÃO DO JACUÍPE SEBASTIÃO LARANJEIRAS
NOVA VIÇOSA RIACHO DE SANTANA SENHOR DO BOMFIM
NOVO HORIZONTE RIBEIRA DO AMPARO SENTO SÉ
NOVO TRIUNFO RIBEIRA DO POMBAL SERRA DO RAMALHO
OLINDINA RIBEIRÃO DO LARGO SERRA DOURADA
OLIVEIRA DOS BREJINHOS RIO DE CONTAS SERRA PRETA
OURIÇANGAS RIO DO ANTÔNIO SERRINHA
OUROLÂNDIA RIO DO PIRES SERROLÂNDIA
PALMAS DE MONTE ALTO RODELAS SIMÕES FILHO
PALMEIRAS RUY BARBOSA SÍTIO DO MATO
PARAMIRIM SALINAS DA MARGARIDA SÍTIO DO QUINTO
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 22/27

SOBRADINHO TREMEDAL VALENTE


SOUTO SOARES TUCANO VÁRZEA DA ROÇA
TABOCAS DO BREJO VELHO UAUÁ VÁRZEA DO POÇO
TANHAÇU UBAÍRA VÁRZEA NOVA
TANQUE NOVO UBAITABA VARZEDO
TANQUINHO UBATÃ VERA CRUZ
TAPEROÁ UIBAÍ VEREDA
TAPIRAMUTÁ UMBURANAS VITÓRIA DA CONQUISTA
TEIXEIRA DE FREITAS UNA WAGNER
TEODORO SAMPAIO URANDI WANDERLEY
TEOFILÂNDIA URUÇUCA WENCESLAU GUIMARÃES
TEOLÂNDIA UTINGA XIQUE-XIQUE
TERRA NOVA VALENÇA
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 23/27

ANEXO II

CONCESSÕES DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DA COELBA

RELAÇÃO DOS APROVEITAMENTOS DE POTENCIAIS HIDRÁULICOS

USINA POTÊNCIA LOCALIZAÇÃO

(DENOMINAÇÃO) (MW) CURSO D’ÁGUA MUNICÍPIO ESTADO

PCH ALTO FÊMEAS I 10,65 RIO DAS FÊMEAS SÃO DESIDÉRIO BA

PRESIDENTE GOULART 8,00 RIO CORRENTINA CORRENTINA BA

(CORRENTINA)
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 24/27

ANEXO III

TARIFA DE FORNECIMENTO

APROVADA PELA PORTARIA NO 146, DE 17/04/97, PUBLICADA NO D.O.U. DE 22/04/97

QUADRO A
TARIFA CONVENCIONAL
SUBGRUPO DEMANDA CONSUMO
(R$/kW) (R$/MWh)
A2 (88 a 138 kV) 12,36 31,08
A3 (69 kV) 13,33 33,51
A3a (30 kV a 44 kV) 4,62 67,64
A4 (2,3 kV a 25 kV) 4,80 70,13
AS (Subterrâneo) 7,06 73,39
B1- RESIDENCIAL 127,47
B1- RESIDENCIAL BAIXA RENDA
Consumo mensal até 30 kWh 44,62
Consumo mensal de 31 a 100 kWh 76,49
Consumo mensal de 101 a 140 kWh 114,72
B2- RURAL 79,75
B2- COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO RURAL 56,36
B2- SERVIÇO PÚBLICO DE IRRIGAÇÃO 73,34
B3- DEMAIS CLASSES 127,23
B4- ILUMINAÇÃO PÚBLICA
B4a - Rede de Distribuição 65,56
B4b - Bulbo da Lâmpada 71,96
B4c - Nível de IP acima do Padrão 106,60

QUADRO B
TARIFA HORO-SAZONAL AZUL
SEGMENTO HORÁRIO DEMANDA (R$/kW)
SUBGRUPO PONTA FORA DE PONTA
A1 (230kV ou mais) 7,24 1,50
A2 (88kV a 138kV) 7,79 1,80
A3 (69 kV) 10,44 2,85
A3a (30 kV a 44 kV) 12,20 4,08
A4 (2,3 kV a 25 kV) 12,65 4,21
AS (Subterrâneo) 13,25 6,48
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 25/27

QUADRO C
TARIFA HORO-SAZONAL AZUL
SEGMENTO CONSUMO (R$/MWh)
SAZONAL PONTA FORA DE PONTA
SUBGRUPO SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA
A1 41,24 36,08 29,17 24,80
A2 43,70 40,76 31,30 28,72
A3 49,52 43,90 34,11 29,45
A3a 80,06 74,10 38,08 33,66
A4 83,02 76,84 39,47 34,88
AS (Subterrâneo) 86,88 80,40 41,30 36,51

QUADRO D
TARIFA DE ULTRAPASSAGEM HORO-SAZONAL AZUL
DEMANDA (R$/kW)
SEGMENTO HORO-SAZONAL PONTA FORA DE PONTA
SUBGRUPO SECA OU ÚMIDA SECA OU ÚMIDA
A1 (230kV ou mais) 26,84 5,62
A2 (88kV a 138kV) 28,84 6,59
A3 (69 kV) 38,74 10,57
A3a (30 kV a 44 kV) 41,06 13,68
A4 (2,3 kV a 25 kV) 37,98 12,65
AS (Subterrâneo) 39,75 19,41

QUADRO E
TARIFA HORO-SAZONAL VERDE
SUBGRUPO DEMANDA (R$/kW)
A3a (30 kV a 44 kV) 4,08
A4 (2,3 kV a 25 kV) 4,21
AS (Subterrâneo) 6,48

QUADRO F
TARIFA HORO-SAZONAL VERDE
SEGMENTO HORO- CONSUMO (R$/MWh)
SAZONAL PONTA FORA DE PONTA
SUBGRUPO SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA
A3a 362,35 356,41 38,08 33,66
A4 375,67 369,51 39,47 34,88
AS (Subterrâneo) 393,14 386,68 41,30 36,51
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 26/27

QUADRO G
TARIFA DE ULTRAPASSAGEM HORO-SAZONAL VERDE
SUBGRUPO DEMANDA (R$/kW)
PERÍODO SECO OU
ÚMIDO
A3a (30 kV a 44 kV) 13,68
A4 (2,3 kV a 25 kV) 12,65
AS (Subterrâneo) 19,41

QUADRO H
TARIFA DE ETST
SUBGRUPO CONSUMO (R$/MWh)
A1 e A2 10,67
A3 12,08
A3a 12,74
A4 e AS 12,46

QUADRO I
TARIFA DE EMERGÊNCIA - AUTOPRODUTOR
SUBGRUPO DEMANDA CONSUMO
(R$/kW.ANO) (R$/MWh)
A2 (88 a 138 kV) - HORO-SAZONAL AZUL 29,60 130,06
A3 (69 kV) - HORO SAZONAL AZUL 30,35 182,78
A3a (30 kV a 44 kV) - HORO-SAZONAL AZUL 34,39 191,41
A3a (30 kV a 44 kV) - HORO-SAZONAL VERDE 8,60 191,41
A4 (2,3 kV a 25 kV) - HORO-SAZONAL AZUL 31,80 176,99
A4 (2,3 kV a 25 kV) - HORO-SAZONAL VERDE 7,94 176,99

QUADRO J
DESCONTOS PERCENTUAIS
UNIDADE CONSUMIDORA DEMANDA CONSUMO
RURAL - GRUPO A 10% 10%
COOPERATIVAS - GRUPO A 50% 50%
ÁGUA, ESGOTO E SANEAMENTO - GRUPO A 15% 15%
ÁGUA, ESGOTO E SANEAMENTO - GRUPOB 15%
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 27/27

ANEXO IV

TARIFA DE SUPRIMENTO
APROVADA PELA PORTARIA NO. 146, DE 17/04/97, PUBLICADA NO D.O.U. DE 22/04/97

SUPRIDOR : COELBA
SUPRIDO : CEMIG

TENSÃO kV MODALIDADE DEMANDA CONSUMO


(R$/kW) (R$/MWh)
< 69 PRÓPRIO 7,25 20,33
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO
FOLHA DE ASSINATURAS
E CONTRATOS

Emitido em 05/01/2022

DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS Nº 41/2022 - PU (11.01.02.11)

(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)

(Assinado digitalmente em 05/01/2022 15:32 )


MARCOS DA MOTA SANTOS
PREFEITO
1621927

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número: 41, ano: 2022, tipo: DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS, data de emissão: 05/01/2022 e o código de
verificação: e3225a276e

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