Contrato de Concesso Coelba
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SECRETARIA DE ENERGIA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DNAEE
PROCESSO No 48100.000446/97-57
A UNIÃO, doravante designada apenas PODER CONCEDENTE, no uso da competência que lhe
confere o artigo 21, inciso XII, letra b da Constituição Federal, neste ato representada pelo
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME, órgão inscrito no CGC/MF sob n.º
37.115.383/0001-53, através de seu titular, Ministro de Estado RAIMUNDO BRITO, e pelo
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DNAEE, inscrito no
CGC/MF sob n.º 37.115.383/0033-30, por seu Diretor JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO e a
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA, com sede na Cidade de Salvador,
Bahia, na Avenida Edgar Santos, n.º 300, Bloco I, 2º andar, inscrita no C.G.C./MF sob o n.º
15.139.629/0001-94, autorizada a funcionar pelo Decreto Federal n.º 48.161, de 08.05.1960,
doravante designada simplesmente CONCESSIONÁRIA, representada na forma de seu Estatuto
Social por seu Presidente, André Augusto Teixeira e pelo Diretor Raimundo Barretto Bastos, com a
interveniência da empresa GUARANIANA S.A., com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do
Rio de Janeiro, na Avenida Rio Branco no 138, 13o andar (parte), inscrita no CGC/MF sob o no
01.083.200/0001-18, representada na forma de seu Estatuto Social, neste instrumento designada
apenas ACIONISTA CONTROLADORA, e do ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de direito
público interno, representado pelo seu Governador, PAULO SOUTO, doravante denominado
INTERVENIENTE DELEGATÁRIO, por este instrumento e na melhor forma de direito, têm entre
si justo e contratado o presente CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE
ENERGIA ELÉTRICA, que se regerá pelo Código de Águas, aprovado pelo Decreto n.º 24.643, de
10 de julho de 1934, com as alterações introduzidas pelo Decreto 852, de 11 de novembro de 1938,
pelo Regulamento dos Serviços de Energia Elétrica, aprovado pelo Decreto n.º 41.019, de 26 de
fevereiro de 1957, pelas Leis nos 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e 9.074, de 7 de julho de 1995,
pela legislação superveniente e complementar, pelas normas e regulamentos expedidos pelo
PODER CONCEDENTE e pelas condições estabelecidas nas Cláusulas a seguir indicadas:
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Quinta Subcláusula - As concessões outorgadas pelo Decreto referido no “caput” desta Cláusula e
disciplinadas neste Contrato substituem e extinguem quaisquer outras conferidas anteriormente à
Lei n.º 8.987/95, renunciando a CONCESSIONÁRIA a qualquer reivindicação de eventuais
direitos preexistentes que contrariem a referida Lei.
Na prestação dos serviços referidos neste Contrato, a CONCESSIONÁRIA terá ampla liberdade na
direção de seus negócios, investimentos, pessoal e tecnologia, e observará as prescrições deste
Contrato, da legislação específica, das normas regulamentares e das instruções e determinações do
PODER CONCEDENTE.
I. a identificação do interessado;
III. as providências adotadas, indicando as pertinentes datas, para o atendimento e sua comunicação
ao interessado.
Décima Quarta Subcláusula - Sem prejuízo do disposto na Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de
1990, na prestação dos serviços objeto deste Contrato, a CONCESSIONÁRIA assegurará aos
consumidores, dentre outros, os seguintes direitos:
I. obter a ligação de energia elétrica para qualquer instalação que atenda aos padrões da
CONCESSIONÁRIA, aprovados pelo PODER CONCEDENTE e aos requisitos de segurança e
adequação técnica, segundo as normas específicas;
II. obter os esclarecimentos sobre dúvidas relacionadas com a prestação dos serviços, bem assim as
informações requeridas e consideradas necessárias para a defesa dos seus direitos;
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IV. receber o ressarcimento dos danos que, porventura, lhe sejam causados em função dos serviços
concedidos.
b) no caso de violação dos limites de variação de tensão de fornecimento - a até 10% (dez por
cento) do montante do faturamento mensal do fornecimento de energia do consumidor afetado, no
mês anterior ao da ocorrência.
As concessões para distribuição e geração de energia elétrica, outorgadas pelo Decreto referido na
Cláusula Primeira, têm prazo de vigência de 30 (trinta) anos, contado a partir da data da assinatura
deste Contrato.
Segunda Subcláusula - O requerimento de prorrogação deverá ser apresentado até 36 (trinta e seis)
meses antes do término do prazo deste Contrato, acompanhado dos comprovantes de regularidade e
adimplemento das obrigações fiscais, previdenciárias e dos compromissos e encargos assumidos
com os órgãos da Administração Pública, referentes aos serviços públicos de energia elétrica,
inclusive o pagamento de que trata o § 1º do art. 20 da Constituição Federal, bem assim de
quaisquer outros encargos previstos nas normas legais e regulamentares então vigentes.
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Além de outras obrigações decorrentes da Lei e das normas regulamentares específicas, constituem
encargos da CONCESSIONÁRIA inerentes à prestação dos serviços públicos concedidos:
I. fornecer energia elétrica a consumidores localizados em sua área de concessão, nos pontos de
entrega definidos nas normas dos serviços, pelas tarifas homologadas pelo PODER
CONCEDENTE, nas condições estabelecidas nos respectivos contratos de fornecimento e nos
níveis de qualidade e continuidade estipulados na legislação e nas normas específicas;
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II. dar atendimento abrangente ao mercado, sem exclusão das populações de baixa renda e das áreas
de baixa densidade populacional, inclusive as rurais, atendidas as normas do PODER
CONCEDENTE.
III. realizar, por sua conta e risco, as obras necessárias à prestação dos serviços concedidos,
reposição de bens, operando as instalações e equipamentos correspondentes, de modo a assegurar a
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação
dos serviços e modicidade das tarifas. Quando for necessária a realização de obras no seu sistema,
para possibilitar o fornecimento solicitado, a CONCESSIONÁRIA informará, por escrito, ao
interessado, as condições para a execução dessas obras e o prazo de sua conclusão, observadas as
normas do PODER CONCEDENTE;
IV. manter registro e inventário dos bens vinculados à concessão e zelar pela sua integridade,
segurando-os adequadamente; a CONCESSIONÁRIA não poderá dispor, ceder ou dar em garantia,
os ativos da concessão (bens reversíveis) sem a prévia autorização expressa do PODER
CONCEDENTE.
VI. atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e previdenciária, aos encargos
oriundos de normas regulamentares estabelecidas pelo PODER CONCEDENTE, bem assim a
quaisquer outras obrigações relacionadas ou decorrentes da exploração dos serviços;
VIII. prestar contas anualmente, ao PODER CONCEDENTE, da gestão dos serviços concedidos,
mediante relatório, segundo as prescrições legais e regulamentares específicas;
IX. prestar contas aos usuários, anualmente, da gestão dos serviços concedidos, mediante a
publicação do Relatório da Diretoria, fornecendo informações específicas sobre os níveis de
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação
dos serviços e modicidade das tarifas;
XI. observar a legislação de proteção ambiental, respondendo pelas eventuais conseqüências de seu
descumprimento;
XII. participar do planejamento setorial e da elaboração dos planos de expansão do Sistema Elétrico
Nacional, implementando e fazendo cumprir, em sua área de concessão, as recomendações técnicas
e administrativas deles decorrentes;
XIII. assegurar livre acesso, aos seus sistemas de transmissão e distribuição, observada a
capacidade operacional do sistema, por parte de produtores de energia elétrica e de consumidores
não alcançados pela exclusividade do fornecimento, mediante celebração de contratos específicos,
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XIV. integrar o Comitê Coordenador de Operação do Norte e Nordeste - CCON, ou órgão que
venha a substituí-lo, operando suas instalações de acordo com as regras deste Órgão.
XV. efetuar, quando determinado pelo PODER CONCEDENTE, consoante o planejamento para o
atendimento do mercado, os suprimentos de energia elétrica a outras CONCESSIONÁRIAS e às
interligações que forem necessárias.
Quarta Subcláusula - O programa anual previsto na subcláusula anterior deverá ser analisado e
aprovado pelo PODER CONCEDENTE, até 31 de dezembro do ano de sua apresentação. O
descumprimento do programa anual aprovado, ainda que parcialmente, sujeitará a
CONCESSIONÁRIA a uma multa equivalente ao valor mínimo que deveria ser aplicado no mesmo
conforme subcláusula anterior.
I. utilizar, durante o prazo da concessão e sem ônus, os terrenos de domínio público e estabelecer
sobre eles estradas, vias ou caminhos de acesso e as servidões que se tornarem necessários à
exploração dos serviços concedidos, com sujeição aos regulamentos administrativos;
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III. construir estradas e implantar sistemas de telecomunicações, sem prejuízo de terceiros, para uso
exclusivo na exploração dos serviços concedidos, respeitada a legislação pertinente.
Pela prestação dos serviços que lhe são concedidos por este Contrato, a CONCESSIONÁRIA
cobrará as tarifas discriminadas nos ANEXOS III e IV, que são rubricados pelas partes e integram
este instrumento, homologadas pelo PODER CONCEDENTE.
Segunda Subcláusula - Os valores das tarifas de que trata esta Cláusula serão reajustados com
periodicidade anual, um ano após a “Data de Referência Anterior”, sendo esta definida da seguinte
forma:
a)No primeiro reajuste, a data de início da vigência do último reajuste realizado em 22/04/1997;
b)Nos reajustes subseqüentes, a data de início da vigência do último reajuste ou da revisão que o
tenha substituído, de acordo com o disposto nesta Cláusula.
Parcela A: parcela da receita correspondente aos seguintes custos: cota da Reserva Global de
Reversão - RGR; cotas da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC; encargos da compensação
financeira pela utilização de recursos hídricos e compra de energia elétrica para revenda.
Quinta Subcláusula - O reajuste será calculado mediante a aplicação, sobre as tarifas vigentes, na
“Data de Referência Anterior” do Índice de Reajuste Tarifário (IRT), assim definido:
onde:
onde:
IVI: Número índice obtido pela divisão dos índices do IGPM da Fundação Getúlio Vargas, ou do
índice que vier a sucedê-lo, do mês anterior à data do reajuste em processamento e o do mês
anterior à “Data de Referência Anterior”. Na hipótese de não haver um índice sucedâneo, o PODER
CONCEDENTE estabelecerá novo índice a ser adotado.
X - Número índice definido pelo PODER CONCEDENTE, de acordo com a Sétima Subcláusula
desta Cláusula, a ser subtraído ou acrescido ao IVI.
Oitava Subcláusula - Sem prejuízo dos reajustes e revisões a que se referem as Subcláusulas
anteriores desta Cláusula, caso haja alterações significativas nos custos da CONCESSIONÁRIA,
incluindo as modificações de tarifas de suprimento que possam ser aprovadas pelo PODER
CONCEDENTE durante o período, por solicitação desta, devidamente comprovada, o PODER
CONCEDENTE poderá, a qualquer tempo, proceder à revisão das tarifas, visando manter o
equilíbrio econômico-financeiro deste Contrato.
Décima Subcláusula - Na hipótese de ter ocorrido, após a Data de Referência Anterior, revisões de
tarifas previstas na subcláusula anterior, que tenham sido realizadas por alteração de impostos ou
encargos que não aqueles constantes da Parcela A, quando do reajuste previsto na Quinta
Subcláusula, as tarifas, após a aplicação do IRT, serão alteradas, para mais ou para menos, pelos
mesmos percentuais destas revisões.
Décima Segunda Subcláusula - Nos contratos de suprimento de energia elétrica que celebrar com
outras concessionárias, a CONCESSIONÁRIA cobrará as tarifas específicas, homologadas pelo
PODER CONCEDENTE.
Décima Quinta Subcláusula - Havendo alteração unilateral do Contrato que afete o seu inicial
equilíbrio econômico-financeiro, o PODER CONCEDENTE deverá restabelecê-lo,
concomitantemente à alteração.
A exploração dos serviços objeto deste Contrato será acompanhada, fiscalizada, e controlada pelo
PODER CONCEDENTE através do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE
ou órgão que vier a sucedê-lo
Quarta Subcláusula - A Fiscalização técnica e comercial dos serviços de energia elétrica abrange:
III. o controle dos bens vinculados à concessão e dos bens da União, nos termos da legislação
específica.
I. com pessoas físicas ou jurídicas que, juntamente com a CONCESSIONÁRIA, façam parte, direta
ou indiretamente, de uma mesma empresa controlada; e
II. com pessoas físicas ou jurídicas que tenham diretores ou administradores comuns à
CONCESSIONÁRIA.
I. deixar de fornecer, nos prazos que lhe forem estabelecidos, as informações e dados relativos à
administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros, requisitados pela
Fiscalização do PODER CONCEDENTE;
II. deixar de adotar, nos prazos estabelecidos pela Fiscalização, as providências indicadas para
restabelecer a regularidade ou garantir a qualidade e eficiência dos serviços concedidos;
III. deixar de atender, nos prazos fixados pelas normas dos serviços, aos pedidos de ligação, de
ampliação ou de melhoramento das instalações elétricas; e
Terceira Subcláusula - Nos casos de descumprimento das penalidades impostas por infração, ou
do não atendimento de notificação ou recomendação do PODER CONCEDENTE no sentido de
regularizar a prestação dos serviços nos devidos prazos, poderá ser decretada a caducidade da
concessão, independentemente da apuração das responsabilidades da CONCESSIONÁRIA.
Quarta Subcláusula - Quando a penalidade consistir em multa e o respectivo valor não for
recolhido no prazo fixado pela Fiscalização, o PODER CONCEDENTE promoverá sua cobrança
judicial, por via de execução, na forma da legislação específica.
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Terceira Subcláusula - Para atender ao interesse público, mediante lei autorizativa específica, o
PODER CONCEDENTE poderá retomar os serviços, após prévio pagamento da indenização das
parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados,
que tenham sido realizados pela CONCESSIONÁRIA para garantir a continuidade e a atualidade
dos serviços.
As concessões para exploração dos serviços de geração e distribuição de energia elétrica, reguladas
por este Contrato, considerar-se-ão extintas, observadas as normas legais específicas:
Primeira Subcláusula - O advento do termo final do prazo referido no “caput” desta Cláusula
opera, de pleno direito, a extinção da concessão, facultando-se ao PODER CONCEDENTE, a seu
exclusivo critério, prorrogar o presente Contrato até a assunção do novo concessionário.
Terceira Subcláusula - Para efeito da reversão, consideram-se bens vinculados aqueles realizados
pela CONCESSIONÁRIA e efetivamente utilizados na prestação dos serviços.
Sétima Subcláusula - Mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim, poderá a
CONCESSIONÁRIA promover a rescisão deste Contrato, no caso de descumprimento, pelo
PODER CONCEDENTE, das normas aqui estabelecidas. Nessa hipótese, a CONCESSIONÁRIA
não poderá interromper a prestação dos serviços enquanto não transitar em julgado a decisão
judicial que decretar a extinção do Contrato.
I - separação contábil;
II - gestão em separado de ativos, compromissos contratuais e administrativos; e,
III - reorganização societária da COELBA, com a constituição de empresas juridicamente
independentes destinadas a explorar, separadamente, os serviços de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica de que é titular a Concessionária.
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Subcláusula Única - Na hipótese de transferência, integral ou parcial, de ações que fazem parte do
controle acionário, a(s) nova(s) acionista(s) controladora(s) deverá(ão) assinar termo de anuência e
submissão às cláusulas deste Contrato e às normas legais e regulamentares da concessão.
Tendo em vista o disposto no art. 36 da Lei no 9.074/95, e no art. 20 da Lei no 9.427/96, o PODER
CONCEDENTE delegará ao ESTADO DA BAHIA competência para o desempenho das atividades
complementares de fiscalização, controle e regulação dos serviços e instalações de energia elétrica
operados pela CONCESSIONÁRIA.
Subcláusula Única - A delegação de competência prevista nesta Cláusula será conferida nos termos
e condições que vierem a ser definidos em Convênio de Cooperação, uma vez comprovado, pelo
ESTADO DA BAHIA, a estruturação de órgão aparelhado, técnica e administrativamente, para a
execução das atividades respectivas.
Primeira Subcláusula - Os membros da comissão a que se refere o “caput” desta Cláusula serão
designados, por escrito, um pelo PODER CONCEDENTE, outro pela CONCESSIONÁRIA e, o
terceiro, de comum acordo pelas partes em conflito.
Dentro dos 20 (vinte) dias que se seguirem à sua assinatura, a CONCESSIONÁRIA providenciará a
publicação, no Diário Oficial da União, do extrato deste Contrato, que será registrado e arquivado
no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), do Ministério de Minas e Energia.
Assim havendo sido ajustado, fizeram as partes lavrar o presente instrumento, em 4 (quatro) vias,
que são assinadas pelo PODER CONCEDENTE, pela CONCESSIONÁRIA, pela ACIONISTA
CONTROLADORA e pelo ESTADO, juntamente com as testemunhas abaixo, para os devidos
efeitos legais.
_______________________________________ _____________________________________
RAIMUNDO BRITO JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO
Ministro de Estado de Minas e Energia Diretor do DNAEE
PELA CONCESSIONÁRIA:
________________________________________ ____________________________________
ANDRÉ AUGUSTO TEIXEIRA RAIMUNDO BARRETTO BASTOS
Diretor Presidente Diretor
__________________________________________
ALEXANDRE VIEIRALVES SCHIAPPACASSA
Diretor Presidente
_________________________________________
EDUARDO LÓPEZ ARANGUREN MARCOS
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Procurador
____________________________________
PAULO SOUTO
Governador do Estado da Bahia
TESTEMUNHAS:
________________________________ __________________________________________
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES PAULO CESAR XIMENES ALVES FERREIRA
CPF 000.755.905-49 CPF 004.152.350-49
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ANEXO I
Concessão de Distribuição de Energia Elétrica da COELBA
ANEXO II
(CORRENTINA)
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ANEXO III
TARIFA DE FORNECIMENTO
QUADRO A
TARIFA CONVENCIONAL
SUBGRUPO DEMANDA CONSUMO
(R$/kW) (R$/MWh)
A2 (88 a 138 kV) 12,36 31,08
A3 (69 kV) 13,33 33,51
A3a (30 kV a 44 kV) 4,62 67,64
A4 (2,3 kV a 25 kV) 4,80 70,13
AS (Subterrâneo) 7,06 73,39
B1- RESIDENCIAL 127,47
B1- RESIDENCIAL BAIXA RENDA
Consumo mensal até 30 kWh 44,62
Consumo mensal de 31 a 100 kWh 76,49
Consumo mensal de 101 a 140 kWh 114,72
B2- RURAL 79,75
B2- COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO RURAL 56,36
B2- SERVIÇO PÚBLICO DE IRRIGAÇÃO 73,34
B3- DEMAIS CLASSES 127,23
B4- ILUMINAÇÃO PÚBLICA
B4a - Rede de Distribuição 65,56
B4b - Bulbo da Lâmpada 71,96
B4c - Nível de IP acima do Padrão 106,60
QUADRO B
TARIFA HORO-SAZONAL AZUL
SEGMENTO HORÁRIO DEMANDA (R$/kW)
SUBGRUPO PONTA FORA DE PONTA
A1 (230kV ou mais) 7,24 1,50
A2 (88kV a 138kV) 7,79 1,80
A3 (69 kV) 10,44 2,85
A3a (30 kV a 44 kV) 12,20 4,08
A4 (2,3 kV a 25 kV) 12,65 4,21
AS (Subterrâneo) 13,25 6,48
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 25/27
QUADRO C
TARIFA HORO-SAZONAL AZUL
SEGMENTO CONSUMO (R$/MWh)
SAZONAL PONTA FORA DE PONTA
SUBGRUPO SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA
A1 41,24 36,08 29,17 24,80
A2 43,70 40,76 31,30 28,72
A3 49,52 43,90 34,11 29,45
A3a 80,06 74,10 38,08 33,66
A4 83,02 76,84 39,47 34,88
AS (Subterrâneo) 86,88 80,40 41,30 36,51
QUADRO D
TARIFA DE ULTRAPASSAGEM HORO-SAZONAL AZUL
DEMANDA (R$/kW)
SEGMENTO HORO-SAZONAL PONTA FORA DE PONTA
SUBGRUPO SECA OU ÚMIDA SECA OU ÚMIDA
A1 (230kV ou mais) 26,84 5,62
A2 (88kV a 138kV) 28,84 6,59
A3 (69 kV) 38,74 10,57
A3a (30 kV a 44 kV) 41,06 13,68
A4 (2,3 kV a 25 kV) 37,98 12,65
AS (Subterrâneo) 39,75 19,41
QUADRO E
TARIFA HORO-SAZONAL VERDE
SUBGRUPO DEMANDA (R$/kW)
A3a (30 kV a 44 kV) 4,08
A4 (2,3 kV a 25 kV) 4,21
AS (Subterrâneo) 6,48
QUADRO F
TARIFA HORO-SAZONAL VERDE
SEGMENTO HORO- CONSUMO (R$/MWh)
SAZONAL PONTA FORA DE PONTA
SUBGRUPO SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA
A3a 362,35 356,41 38,08 33,66
A4 375,67 369,51 39,47 34,88
AS (Subterrâneo) 393,14 386,68 41,30 36,51
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QUADRO G
TARIFA DE ULTRAPASSAGEM HORO-SAZONAL VERDE
SUBGRUPO DEMANDA (R$/kW)
PERÍODO SECO OU
ÚMIDO
A3a (30 kV a 44 kV) 13,68
A4 (2,3 kV a 25 kV) 12,65
AS (Subterrâneo) 19,41
QUADRO H
TARIFA DE ETST
SUBGRUPO CONSUMO (R$/MWh)
A1 e A2 10,67
A3 12,08
A3a 12,74
A4 e AS 12,46
QUADRO I
TARIFA DE EMERGÊNCIA - AUTOPRODUTOR
SUBGRUPO DEMANDA CONSUMO
(R$/kW.ANO) (R$/MWh)
A2 (88 a 138 kV) - HORO-SAZONAL AZUL 29,60 130,06
A3 (69 kV) - HORO SAZONAL AZUL 30,35 182,78
A3a (30 kV a 44 kV) - HORO-SAZONAL AZUL 34,39 191,41
A3a (30 kV a 44 kV) - HORO-SAZONAL VERDE 8,60 191,41
A4 (2,3 kV a 25 kV) - HORO-SAZONAL AZUL 31,80 176,99
A4 (2,3 kV a 25 kV) - HORO-SAZONAL VERDE 7,94 176,99
QUADRO J
DESCONTOS PERCENTUAIS
UNIDADE CONSUMIDORA DEMANDA CONSUMO
RURAL - GRUPO A 10% 10%
COOPERATIVAS - GRUPO A 50% 50%
ÁGUA, ESGOTO E SANEAMENTO - GRUPO A 15% 15%
ÁGUA, ESGOTO E SANEAMENTO - GRUPOB 15%
Contrato de Concessão no 010/97 - COELBA Fl. 27/27
ANEXO IV
TARIFA DE SUPRIMENTO
APROVADA PELA PORTARIA NO. 146, DE 17/04/97, PUBLICADA NO D.O.U. DE 22/04/97
SUPRIDOR : COELBA
SUPRIDO : CEMIG
Emitido em 05/01/2022