HAM
PALS
Abordagem TAP/ABCDE Intervir;
Avaliação → inicial, primária e secundária ➔ Posicionamento da criança – manter a
VA patente
Avaliação inicial para identificar uma situação ➔ Acionar serviço de emergência/urgência
potencialmente fatal ➔ Iniciar RCP
Realizada nos primeiros segundos ➔ Carrinho de PCR e monitor
➔ Oximetria
Aparência; indicador do estado fisiológico geral ➔ O2 e ventilação
T – tônus muscular ➔ Medicações e fluidos
I – interatividade/nível de consciência Avaliação primária
C - consolabilidade A – Vias aéreas
O – olhar B – Respiração
F – fala/choro C – Circulação
Esforço respiratório; tripé ou posição olfativa D – Disfunção
(dificuldade respiratória/esforço), retrações, E – Exposição
sons respiratórios
Via aérea
➔ Batimento de asa nasal, tiragem ou uso
de músculos acessórios, esforço Manter patente – observar o movimento do
respiratório elevado, inadequado ou tórax ou abdome (por no máximo 10 seg),
ausente auscultar sons respiratórios, fluxo de ar no nariz
➔ Normal – respiração normal, sem e na boca
aumento do esforço ou expiração passiva VA pérvia = não intervir
Circulação (cor); pálido, moteamento, cianótico VA não pérvia sustentável = Chin Lift ou Jaw
➔ Averiguar presença de petéquias, Thrust
púrpura ou lesões hemorrágicas vísiveis VA não pérvia = aspiração com medidas de
Após a avaliação inicial = iniciar as intervenções expulsão de CE
adequadas e acionar serviço de emergência ✓ Preserváveis – medidas simples
• Se a condição da criança não apresentar ✓ Não preserváveis – intervenções
risco de vida, seguir a abordagem avançadas
Avaliar → Identificar → Intervir (até a criança Medidas simples: posicionamento, inclinação da
ficar estável) cabeça (elevação do queixo ou anteriorização da
mandíbula), aspiração (nariz e orofaringe),
*Verificar se o local está seguro, riscos técnicas de alívio para obstrução da VA por
ambientais (se extra-hospitalar), lembrar do EPI corpo estranho, adjuntos das vias aéreas
Identificar; ➔ Sobre o posicionamento, se consciente,
posição de conforto e elevação da
➔ Tipo e gravidade (quadro respiratório,
cabeceira, se inconsciente, virar de lado
circulatório, insuficiência
ou inclinar a cabeça e elevar o queixo
cardiopulmonar, PCR)
para melhorar a patência
HAM
Intervenções avançadas: IOT, máscara laríngea, PA elevada - Entre os percentis 90 e 95
VPP, remoção de CE, cricotirotomia
HA estágio 1 - Entre os percentis 95 e 95 + 12
Respiração mmHg
Avaliar frequência e profundidade respiratória, HA estágio 2 - Maior que o percentil 95 + 12
esforço, expansão torácica (ver se a inspiração é mmHg
simétrica, reduzida, assimétrica), movimento de
ar (anterior, lateral e posterior), sons nos Hipotensão:
pulmões e nas vias aéreas (AUSCULTA), SatO2
FR menor que 10 irpm ou maior que 60 irpm é
anormal em qualquer idade
Padrões anormais – taquipneia, bradipneia,
apneia
Disfunção
Esforço – batimento de asa nasal, retrações,
meneios de cabeça (uso de musculatura do Escala pediátrica AVDI (Alerta, responde a
pescoço) ou respirações paradoxais (tórax retrai Voz, responde a Dor e Inconsciente), escala de
e abdome expande) coma de Glasgow (tem a pediátrica), resposta
das pupilas à luz, dosagem de glicemia
Sons nos pulmões – estridor, ronco, gemido,
gorgolejo, sibilos, crepitações, mudança de Hipoglicemia: < 40 (RN); < 60 (criança)
choro/fonação/tosse Exposição
Sobre a saturação → 94% ou mais indica Confortável, aquecido!
saturação adequada; se abaixo de 90% com
aporte de O2 deve ter intervenção adicional - Averiguar manchas e lesões em pele,
deformidade ou contusões, trauma ou sinais de
Circulação maus tratos, febre, evitar hipotermia
Frequência e ritmo cardíacos, pulsos periféricos Avaliação secundária
ou centrais, tempo de enchimento capilar (se
retardado pode indicar desidratação, choque e Histórico específico, exame físico com
hipotermia), coloração e temperatura da pele, reavaliação contínua do estado fisiológico e da
PA, débito urinário e nível de consciência resposta ao tratamento
Pulsos centrais: femorais, braquial (em bebês), - 5 H’s e 5 T’s
carotídeo (em crianças mais velhas) e axilar S – sinais e sintomas
Pulsos periféricos: radiais, dorsais do pé, tibial A – alergias
posterior
M - medicamentos
PA
P – passado médico
Normal - Menor que o percentil 90
L – líquidos e alimentos ingeridos recentemente
HAM
E – eventos associados PCR em bebês e crianças ocorre muitas vezes
em decorrência de falência respiratória
Avaliações diagnósticas: gasometria arterial e
progressiva ou choque (hipóxia, isquemia...)
venosa, concentração de hemoglobina, SatO2
venoso central, lactato arterial, monitorização da Causas importantes – cardiomiopatia
PVC, da PA, RX, ECG, ECO, USG no local de hipertrófica, miocardite, intoxicação
atendimento, fluxo expiratório de pico farmacológica
Protocolo - Identificar as causas reversíveis = 6 H’s e 6 T’s
(adicionados - hipoglicemia e trauma não
✓ Avaliação inicial identificado)
✓ Acionar serviço de emergência
✓ RCP (CAB) Ritmos
✓ Algoritmo PCR FV – coração tremula e não bombeia sangue,
✓ Cuidados pós-PCR não há ritmo organizado
(avaliar/identificar/intervir)
TVSP – QRS largo e organizado, monomórfico
Se apenas respiração/perfusão comprometidas: (sempre avaliar distúrbio hidroeletrolítico –
manter via aérea, inicar ventilação, fornecer hipomagnesemia)
oxiênio, conectar o monitor e oxímetro de pulso
AESP – pode aparecer com QRS normal ou
PCR largo ou outras anormalidades
Deve-se reconhecer a PCR imediatamente e Assistolia – linha reta, confirmar clinicamente
começar a RCP em até 10 segundos (iniciar
compressões mesmo na bradicardia com *Verificar o ritmo pelas pás e depois nos
perfusão deficiente, < 60 bpm) eletrodos
Problemas desencadeantes: causas respiratórias, Sequência da RCP
circulatórias ou súbitas (arritmias) CAB – circulação, via aérea, respiração
➔ Podem evoluir com desconforto ✓ Checar segurança
respiratório, choque, insuficiência ✓ Checar responsividade
respiratória/cardiopulmonar ✓ Chamar ajuda
Problemas potencialmente fatais ✓ Checar pulso e respiração
✓ Compressões
A – obstrução total ou intensa
Compressões
B – apneia, aumento significativo do esfoço
respiratório, bradipneia Colapso presenciado: pedir ajuda e iniciar RCP
C – pulsos fracos ou ausentes, perfusão Colapso não presenciado: 1 ciclo de RCP antes
deficientes, hipotensão, bradicardia de pedir ajuda
D – incapacidade de responder, redução do ➔ 1 socorrista – dedos sobrepostos
nível de consciência ➔ 2 socorristas – dedos justapostos
E – hipotermia ou hipertermia significativa, < 1 ano: comprimir até 4 cm
hemorragia significativa, petéquias ou púrpura > 1 ano: até a puberdade, 5 cm, em adolescentes
condizente com choque séptico ou problemas não ultrapassar os 6 cm
de coagulação
- Em crianças e adolescentes a compressão
Intervenções → ativar o sistema de emergência pode ser realizada com 1 ou 2 mãos
HAM
Profundidade – 1/3 do diâmetro Endovenoso: o periférico é a primeira escolha,
anteroposterior do tórax central não é recomendado como inicial para
droga vasoativa
Só interromper as compressões para análise do
ritmo, choque e IOT Intraósseo: útil como acesso vascular inicial nos
casos de PCR, obtido em 30 a 60 seg, todo
Ventilação medicamento ou fluido EV pode ser
➔ Tamanho correto da máscara administrado
➔ Manter via aérea aberta ➔ Abaixo da tuberosidade da tíbia, desce 1
➔ Manter selo adequado (técnica do C-E) a 2 cm abaixo e medial, com a perna
➔ Pressionar bolsa até expansão visível anteriorizada e agulha perpendicular
➔ Não hiperventilar
➔ Tempo 1 seg - Administrar medicamentos sempre durante as
➔ Duas ventilações com oxigênio a 100% compressões torácicas em bolus, com flush de 5
(bolsa-válvula-máscara) mL de Sf0,9%
Sem via aérea avançada: Via endotraqueal para medicações: epinefrina,
lidocaína, atropina, naloxone, vasopressina
- Adultos e adolescentes
Epinefrina – 10x a dose IV/IO (sem diluir na
• 1 ou 2 socorristas – 30:2 dose de 0,1 mg/kg, baixo nível sérico pode
- Bebês < 1 ano, excluindo RNs (não fazer efeito dilatador)
cardiopatas) e crianças de 1 ano à puberdade Desfibrilação
• 1 socorrista – 30:2 Uso do DEA em todas as faixas de idade
• 2 ou mais socorristas – 15:2 ✓ Desfibrilador manual
Trocar funções a cada 2 minutos! ✓ DEA com atenuador de dose (< 8 anos)
✓ DEA sem atenuador de dose
Com via aérea avançada:
Desfibrilador manual
- Adultos e adolescentes
• Pás infantis < 1 ano ou < 10 kg
• Compressões contínuas 100 a 120/min,
• 1º choque 2 J/kg
1 ventilação a cada 6 segundos
• 2º choque 4 J/kg
- Bebês < 1 ano, excluindo RNs e crianças de 1 • Doses subsequentes aumentando
ano à puberdade progressivamente até 10 J/kg ou a carga
• Compressões contínuas 100 a 120/min, adulto
1 ventilação a cada 2 a 3 segundos Medicações
Monitoração Vasopressores:
Analisar assim que possível ✓ Epinefrina – 0,01 mg/kg bolus
1ª vez – pás (mais rápido) Antiarrítmicos:
2ª vez – eletrodos ✓ Amiodarona 5 mg/kg (repetir até 15
*Após administrar epinefrina aguardar 1 a 2 min mg/kg)
para avaliar ✓ Lidocaína 1 mg/kg
✓ Sulfato de magnésio 25 a 50 mg/kg
Acesso vascular
Outros agentes:
HAM
✓ Atropina – bradicardia PCR – situações especiais
✓ Cálcio – não recomendado de rotina
✓ Bicarbonato de cálcio – não Trauma
recomendado de rotina Causas: hipoxia por parada respiratória, lesão
IOT nas estruturas vitais, lesão cerebral grave, lesão
cervical superior na medula espinhal, redução
• SAMPLE + exame físico do débito cardíaco ou AESP devido a
• Preparação pneumotórax hipertensivo, tamponamento
• Monitorização cardíaco ou hemorragia maciça
• Pré-oxigenação RCP – conectar monitor/desfibrilador,
Principais drogas: administrar choque, controlar hemorragia visível
➔ Fentanil 1 a 3 mcg/kg OU ketamina 2 VA – abrir e manter patentes as VA,
mg/kg (analgésicos) restringindo o movimento da coluna cervical
➔ Midazolam 1 mg/kg (sedativo) Respiração – não hiperventilar, ventilar com
➔ Rocurônio 0,6 mg/kg bolsa-válvula-máscara (usando 100% de O2,
Tamanhos com duas pessoas para manter a estabilização da
cabeça e pescoço), se VA avançada, estabilizar
Lâmina do laringoscópio cervical em posição neutra, realizar
descompressões por agulha, vedar pneumotórax
• Neonato - 0 reta aberto e fazer toracocentese
• Lactente - 0 a 1 reta
• Criança - 1 reta ou 2 reta ou curva Circulação – supor que o paciente esteja
hipovolêmico, fazer acesso IV/IO e repor
Cânula orotraqueal fluidos rapidamente (considerar sangue O
negativo para indivíduos do sexo feminino),
• Neonato – 3,0 a 3,5 sem cuff
considerar pericardiocentese para possível
• Lactente – 3,5 ou 4,0 com ou sem cuff tamponamento cardíaco, considerar choque
• Crianças 4,0 a 6,5 neurogênico se hipotensão refratária a fluidos e
Tamanho da cânula sem balonete = 4 + (idade bradicardia, fazer vasopressores
em anos/4) Afogamento
Tamanho da cânula com balonete = 3,5 ou 4 + Causas primárias: sem causas específicas
(idade em anos/4)
Causas secundárias: drogas, convulsão, trauma,
Fixação da cânula = 12 + (idade em anos/2) ou doenças cardíacas
3x o tamanho do tubo endotraqueal
Vítima não responde e não respira → fazer 5
Protocolo ventilações de resgaste, checar o pulso central,
✓ Detecta PCR/solicita ajuda e se ausente, fazer RCP e solicitar o DEA
desfibrilador/palpa pulsos em 10 ➔ Superfície rígida
seg/inicia compressões
✓ Abre as vias aéreas e inicia VPP RCP – monitor/desfibrilador, se tórax coberto
✓ Monitora desfibrilador/ECG de água, secar
✓ Solicita/providencia acesso IO/EV VA – abrir VA, restringir movimento se
✓ Solicita/providencia preparo de suspeita de lesão na coluna, se VA inserida
medicações estabilizar cabeça e pescoço em posição neutra
O protocolo para ritmos chocáveis e não
chocáveis é semelhante ao do adulto
HAM
Respiração – ventilar com bolsa-válvula-máscara ✓ Bradicardia sintomática –
O2 a 100%, aspirar a via aérea se vômitos, fazer comprometimento cardiopulmonar
descompressão gástrica (sonda) após VA
Se mesmo com oxigenação e ventilação
avançada
adequada, a criança permanecer bradicárdica e
Circulação – RCP se necessário com sinais de má perfusão → RCP
Exposição – reaquecer a criança se hipotérmica
(Tº central menor que 30ºC)
Anafilaxia
O principal é manter a VA adequada, fluidos em
bolus e epinefrina IM (no vasto lateral da coxa)
*Se a criança já está parada, fazer EV ou ET Prioridades = suporte às vias aéreas,
oxigenação, ventilação adequada
RCP – conforme necessário
Classificação
VA – abrir e mantê-la patente, se IOT, tubo ET
menor que o previsto Bradicardia primária: ocorre por condições
cardíacas congênitas ou adquiridas
Respiração – ventilação com bolsa-máscara
usando 100% de O2 até que a VA seja inserida ➔ Causas – anormalidade congênita,
cardiomiopatia, miocardite
Circulação – administrar bolus de cristaloide
isotônico conforme necessário para tratar Bradicardia secundária: quadros não cardíacos
choque (inserir dois cateteres ou IO de diâmetro que alteram a função normal do coração
grande), administrar epinefrina em dose padrão
➔ Causas – hipóxia, acidose, hipotensão,
ou tubo ET se não for possível acesso vascular
hipotermia, efeitos farmacológicos,
(a cada 3-5 minutos na PCR), administrar
aumento do tônus vagal
infusão de epinefrina conforme necessário
Sinais de comprometimento cardiopulmonar →
➔ Anti-histamínico e corticosteroides são
hipotensão, estado mental alterado, choque,
adjuntos (não faz no momento da PCR)
desconforto ou insuficiência respiratória, dor
Envenenamento torácica, colapso súbito
• Toxicidade cardíaca direta no miocárdio ✓ DC = FE ventricular x FC
Efeitos secundários: depressão respiratória, Características no ECG
obstrução da VA com parada respiratória,
➔ FC baixa
vasodilatação periférica, arritmias e hipotensão
➔ Onda P pode ou não ser visível
✓ Algoritmo de PCR em pediatria ➔ Complexo QRS estreito ou largo
✓ Verificar glicemia
A onda P e o complexo QRS podem não estar
✓ Causas reversíveis
relacionados – dissociação AV
✓ Centro de Informações
Toxicofarmacológicas (CIT) Tipos de bradiarritmias
Bradiarritmias Bradicardia sinusal: frequência de
despolarização do nó sinusal mais baixa, pode
A bradicardia em bebês e crianças é um sinal não ser problemática ou se desenvolver por
indicativo de PCR especialmente quando hipoxia, hipotensão e acidose (sempre avaliar o
associada a hipotensão ou evidência de perfusão estado clínico!)
inadequada do tecido
HAM
Bloqueio AV; distúrbio de condução Taquicardia sinusal: resposta à ansiedade, dor,
febre ou outros estressores fisiológicos
• 1º grau – intervalo PR prolongado
• 2º grau – Mobitz 1 tem prolongamento Taquiarritmias podem causar comprometimento
sucessivo do intervalo PR que precede hemodinâmico agudo como choque ou
ondas P não conduzidas por QRS, já o deterioração para PCR
Mobitz 2 é identificado por ondas P ➔ Posteriormente, pode causar choque
intermitentemente não conduzidas, com cardiogênico (em bebês, disfunção
intervalo PR constante em batimentos miocárdica levando a IC)
conduzidos
Sinais de instabilidade: hipotensão, estado
Medicações mental alterado, sinais de choque, colapso
Epinefrina – 0,01 mg/kg EV/IO; 0,1 mg/kg súbito com pulsos rápidos e fracos,
ET desconforto/insuficiência respiratória
➔ Se bradicardia persistente – 0,1 a 0,3 Taqui com QRS estreito → taquicardia sinusal,
mcg/kg/min taquicardia supraventricular (TSV)
Atropina – 0,02 mg/kg (dose única máxima: 0,5 • Lactentes = irritabilidade, inapetência,
mg/kg), uma vez em 5 min; 0,04 a 0,06 mg/kg respiração rápida, sonolência incomum,
ET palidez ou cianose, vômitos e perda do
apetite
➔ Usada para tônus vagal aumentado,
• Crianças mais velhas = palpitações,
bloqueio AV total, também pode ser dispneia, dor ou desconforto, sensação
usada no tratamento de BAV 2º grau, de desfalecimento e desmaio
não é indicada para BAV decorrente de
bradicardia secundária Taqui com QRS largo → taquicardia ventricular
(TV), taquicardia supraventricular com
- Considerar estimulação transtorácica/ condução intraventricular aberrante
transvenosa se bradicardia causada por bloqueio
cardíaco total ou função anromal do nódulo Taquicardia supraventricular
sinusal Causas comuns: exercício, hipoxia tecidual,
Algoritmo hipovolemia, febre, estresse metabólico, dor,
ansiedade, intoxicações, choque e anemia
Ao identificar bradicardia com
comprometimento cardiopulmonar: - O mecanismo de reentrada que ocorre por
meio de uma via acessória ou dentro do nódulo
➔ Manter VA patente AV também é comum
➔ VPP e oxigênio conforme necessário
➔ Monitorização (pulso, PA e oximetria) - FC varia com a condição clínica, normalmente
➔ RCP > 220/min em bebês, > 180/min em crianças
➔ Acesso venoso ➔ Onda P presente, intervalo PR constante
➔ Epinefrina e normal, intervalo RR regular, QRS
➔ Atropina (de acordo com a possível estreito
causa – tônus vagal aumentado ou BAV)
➔ Considerar marca-passo Taquicardia ventricular
➔ Identificar e tratar causas subjacentes Incomum, pode ser secundário a cardiopatias
➔ ECG 12 derivações congênitas, síndrome do QT longo, miocardite,
*Verificar pulso a cada 2 minutos distúrbios hidroeletrolíticos e intoxicações
- FC de pelo menos 120/min
Taquiarritmias
HAM
➔ Onda P não identificável (quando • C; verificar se há sinais de perfusão ou
presente, pode não estar relacionada a choque
QRS), onda T de polaridade oposta ao
QRS, QRS largo Se estável → manobra vagal até estabelecer
acesso venoso (aplicar água e gelo na metade
TV polimórfica → torsades de pointes, em que superior do rosto do bebê, não colocar em boca
há alteração da polaridade e da amplitude dos e nariz; em crianças com idade para cooperar,
complexos QRS Valsalva soprando em um canudo estreito)
• Causas – síndrome do QT longo, Medicação: adenosina 0,1 mg/kg (máximo de 6
hipomagnesemia, toxicidade por drogas mg), segunda dose pode ser feita com 0,2
antiarrítmicas ou antidepressivo tricíclico mg/kg (máximo de 12 mg) – técnica de infusão
e BCC rápida:
Condutas importantes ➔ 1º - abrir a torneira de 3 vias conectada
ao cateter aberto para o pct, para uma
A: aberta/patente, exceto com rebaixamento do seringa com 5 mL de soro fisiológico e
nível de consciência para a outra seringa com adenosina
B: taquipneia, esforço respiratório elevado, ➔ 2º - injetar adenosina no pct, segurando
crepitações e gemido o êmbolo da serinha de soro para a
droga não refluir
C: taquicardia, TEC retardado, pulsos ➔ 3º - infundir 5 mL de soro empurrando
periféricos fracos, extremidades frias, pele a droga para a circulação, segurando o
pálida, hipotensão, distensão venosa jugular ou êmbolo da seringa que continha
hepatomegalia adenosina para o soro não refluir, não
D: estado mental alterado, sonolência ou usar extensões no cateter sobre agulha
letargia, irritabilidade ou no escalpe
E: adie a avaliação da temperatura até que os - Considerar avaliação pelo cardiopediatra, não
ABCs se estabilizem retardar tratamento de emergência/urgência
Prioridades do tratamento inicial Se instável → cardioversão sincronizada na dose
incial de 0,5 a 1 J/kg, pode aumentar para 2J/kg
➔ Suporte aos ABCs e oxigenação nas cargas subsequentes OU se houver acesso,
➔ Estabelecer a monitorização fazer adenosina na dose citada
➔ Estabelecer acesso IV/IO
➔ ECG de 12 derivações *Antes da cardioversão, fazer o OSASCO
➔ Estudos laboratoriais Após a reversão do ritmo ou se houver
➔ Avaliar estado neurológico refratariedade ao tratamento:
➔ Necessidade de medicações
➔ Identificar e tratar causas reversíveis ✓ Considerar amiodarona com dose de
ataque de 5 mg/kg em 20-60 min (dose
Tratamento (TSV) máxima 300 mg)
✓ Avaliação inicial Tratamento do choque cardiogênico: adequar
✓ Reconhecer situação de emergência volemia, com Sf 5-10 mL/kg em 15-20 min
✓ Monitorizar
Tratamento (TV)
Após identificar TSV:
✓ Reconhecer a situação de emergência
• A; ✓ Monitorizar
• B; fornecer oxigênio ✓ Suporte ABC
HAM
Sem pulso central → algoritmo de PCR Avaliar necessidade de administrar O2 de alto
fluxo, medicamentos inalados e intubação ET (a
Pulso central sem sinais de má perfusão tecidual intubação eletiva pode ser apropriada para
ou choque → amiodarona ou procainamida controle da VA)
Pulso central com sinais de má perfusão → Se ventilação manual → ventilação mecânica
cardioversão elétrica com carga inicial de 0,5 a 1
J/kg e cargas subsequentes de 2 J/kg Metas: SatO2 de 94 a 99%, ventilação adequada
e PaCO2 apropriado ao pct (35 a 45 mmHg)
- Se persistir após a cardioversão, considerar
amiodarona ou procainamida Monitorizar; SatO2, FC, ritmo cardíaco,
EtCO2, posição, patência e segurança do tubo,
Medicação: adenosina (no caso de dúvida no fixação correta
diagnóstico da taquiarritmia para diferenciação
entre TSV com condução aberrante e TV) e Exame físico; elevação e ausculta do tórax para
sulfato de magnésio 25-50 mg/kg EV em 10-20 monitorar comprometimento respiratório
min (no caso de torsades de pointes, dose (taquipneia, esforço respiratório, cianose)
máxima de 2 g)
Exames laboratoriais; gasometria arterial, RX de
Cuidados pós-PCR tórax
Abordagem sistemática Tratamento
✓ Sistema respiratório Oxigenação;
✓ Sistema cardiovascular ➔ O2 suplementar se não estiver intubada,
✓ Sistema neurológico com máscara parcial ou sem reinalação
✓ Controle da temperatura até alcançar metas de SatO2
➔ Ajustar a concentração de O2 inspirado
Metas de tratamento
para alcançar as metas
➔ Fornecer oxigenação e ventilação ➔ Se persistir fora da meta, considerar VNI
adequadas ou intubação ET com ventilação
➔ Fornecer suporte à perfusão tecidual e à mecânica e pressão expiatória final
função cardiovascular positiva
➔ Evitar hipotensão
Ventilação; ventilar para atingir as metas de
➔ Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos
PaCO2
➔ Manter a glicemia adequada
➔ Evitar hipertermia e considerar Insuficiência respiratória; intubar se
necessidade de hipotermia terapêutica oxigenação/ventilação deficiente, verificar
➔ Assegurar analgesia e sedação adequadas posição, patência e segurança do tubo ET,
➔ Identificar e tratar a causa da doença avaliar se há fuga de ar glótico (considerar
aguda reintubação), verificar a pressão do cuff, inserir
sonda gástrica
1ª fase → suporte avançado de vida a condições
potencialmente fatais imediatas – ABCs Analgesia e sedação; todos os pacientes
intubados e conscientes, analgesia com fentanil
2ª fase → cuidados amplos aos múltiplos órgãos ou morfina, sedação com lorazepam ou
incluindo controle de temperatura midazolam
Sistema respiratório Bloqueio neuromuscular; se complacência
Seguir monitorando e fornecendo suporte às pulmonar reduzida, assincronia do ventilador
VA, oxigenação e ventilação com o paciente e VA difícil
HAM
DOPE - Deslocamento do tubo, Obstrução do manter PA acima do percentil 5 para a idade (10
tubo, Pneumotórax, Equipamento mmHg + idade em anos x 2)
Sistema cardiovascular Oxigenação dos tecidos; administrar O2
suplementar para garantir oxigenação, titular
✓ Manter PA, DC e distribuição do fluxo para manter nas metas de SatO2 e ter perfusão
sanguíneo adequados adequada, considerar transfusão de concentrado
✓ Restaurar e manter o volume de hemácias
intravascular
✓ Tratar disfunção miocárdica Demanda metabólica; considerar intubação ET
✓ Controlar arritmias e ventilação assistida para reduzir esforço
✓ Manter uma PA normal e perfusão respiratório, controle a dor com analgesia, sedar
sistêmica adequada se necessário, antipiréticos ou cobertor de
✓ Manter SatO2 e PaO2 adequados resfriamento se necessário
✓ Manter a concentração de hemoglobina Arritmias; monitorar e tratar
adequada
Disfunção miocárdica pós-PCR; considerar
Monitorização; FC, PA, ritmos cardíacos, agentes vasoativos se PA adequada, corrigir
SatO2, débito urinário (por cateter), anormalidades metabólicas e considerar VPP
temperatura
Suporte à perfusão sistêmica (quando
*UTI – pressão venosa central com CVC, necessário)
saturação venosa central de O2, função cardíaca
(ECO) Pré-carga → administrar bolus de fluidos
Exame físico; qualidade dos pulsos centrais e Contratilidade → administrar inotrópicos ou
periféricos, FC, preenchimento capilar, pressão inodilatadores, corrigir hipoxia, desequilíbrios
arterial, temperatura e cor das extremidades hidroeletrolíticos, hipoglicemia/hipocalcemia,
tratar envenenamentos
Exames laboratoriais; gasometrial arterial ou
venosa, Hb e Ht, glicose, eletrólitos, creatinina, Pós-carga → administrar vasopressores ou
cálcio, lactato, saturação de O2 venoso central vasodilatadores
Exames não laboratoriais; RX de tórax, FC → administrar cronotrópicos para
ECG12D, considerar ECO bradicardia, antiarrítmicos, corrigir hipoxia,
considerar estimulação
Tratamento
*Algoritmo choque após RCE
Volume intravascular;
Sistema neurológico
➔ Estabelecer acesso vascular seguro (se
possível 2 cateteres) ✓ Manter a perfusão adequada
➔ Administrar bolus de fluido (10 mL/kg a ✓ Manter normoglicemia
20 mL/kg de cristaloide isotônico, por 5 ✓ Controle da temperatura
a 20 min) conforme necessidade ✓ Tratar PIC elevada
➔ Considerar administração de coloides ou ✓ Tratar convulsões
sangue
➔ Calcular necessidades de fluidos de Monitorização; monitorar temperatura, FC, PA
manutenção e administre conforme Exame físico; Glasgow, respostas pupilares,
apropriado reflexo de vômito, reflexos corneanos e
PA; tratar hipotensão titulando fluidos e oculocefálicos, identificar sinais de herniação,
medicamentos vasoativos conforme apropriado, convulsão e achados neurológicos anormais
HAM
Exames laboratoriais; teste rápido de glicose,
concentração sérica de eletrólitos, estudos
toxicológicos se suspeita de evenenamento e
estudo de LCR se infecção do SNC
Exames não laboratoriais; TC, EEG
Tratamento
Perfusão cerebral; fonecer suporte ao DC e teor
de O2 arterial
Glicemia; tratar hipoglicemia, monitorar
Controle de temperatura;
➔ Previna a febre, ajuste a temperatura
com dipositivos de resfriamento, trate-a
a agressivamente com antipiréticos e não
reaqueça ativamente se estiver de 32 a
37ºC a menos que haja hipotermia com
instabilidade hemodinâmica
➔ Como hipotermia terapêutica, manter
pacientes comatosos por 5 dias de
normotermia contínua (36 a 37,5ºC) ou 2
dias de hipotermia contínua inicial (32 a
34ºC) seguido de 3 dias de normotermia
contínua
➔ Tratar complicações da hipotermia
PIC elevada; cabeceira a 30° se PA adequada,
cabeça na linha média, ventilação adequada,
hiperventilação breve se herniação
Convulsões; BZD, moniorar PA, procurar causa
metabólica corrigível, considerar toxinas ou
doença metabólica, encaminhar para
neurologista
HAM
*Algoritmo de choque após RCE