Invasões Francesas
Invasões Francesas
Invasões Francesas
A França não reconhecia a divisão das Américas. Motivada por dois fatores
fundamentais:
Os franceses buscaram outra área para ocupar na América do Sul. A região escolhida foi
o território do atual Estado do Maranhão.
O Forte de São Luís foi tomado pelos luso-espanhóis e dali se originou, mais tarde, a
cidade de São Luís, capital do Maranhão. Sem condição de resistir na região, os
franceses foram expulsos definitivamente em 1615.
Luís XIII acabara de se casar com a filha de Felipe III da Espanha, o que selava a paz
entre as duas nações e encerrava a luta pela instauração da França Equinocial.
Derrotados em 1615, os invasores se retiraram para casa.
Invasões Holandesas
Em 1578, ocupava o trono português D. Sebastião, que viria a ser o último monarca da
Dinastia de Avis. As dificuldades socioeconômicas e o espírito cruzadista levaram-no a
lutar contra os mouros no norte da África.
Felipe II, rei da Espanha achou-se no direito de ocupar o trono português. Reuniu suas
tropas e invadiu Portugal, sendo apoiado inclusive por uma parcela da classe dominante
portuguesa, que via na união a possibilidade de estender o tráfico de escravos para a
América espanhola.
O LADO HOLANDÊS
Cercados por terra pela guerrilha e atacados por mar pela esquadra luso-espanhola, a
Jornada dos Vassalos, comandada por Fradique de Toledo Osório. A ocupação
holandesa ficou ameaçada e não resistiu aos freqüentes ataques de grupos de
guerrilheiros sediados no Arraial do Espírito Santo. Os holandeses, em maio de 1625,
foram expulsos da Bahia.
O trono português foi restaurado com a ascensão de D. João IV, dando início à Dinastia de
Bragança, e em 1640, Portugal se libertou do domínio espanhol.
Portugal assinou, em 1641, uma trégua de dez anos com a Holanda, segundo a qual nenhum
dos dois países atacaria o outro ao longo desse período. A Holanda se beneficiaria com essa
trégua por estar envolvida na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) contra a Espanha,
enfrentando dificuldades econômicas.
Os senhores de engenho que não haviam apoiado os holandeses na invasão e, por isso, não
haviam recebido apoio financeiro batav, lideraram a rebelião, entre os quais se destacou-se
André Vidal de Negreiros, e contou com grande participação popular, de os índios, liderados
por Filipe Camarão e com destaque para os negros, liderados por Henrique Dias.
Com o fim da trégua dos dez anos assinada em 1641, Portugal inicialmente deu um discreto
apoio aos insurretos, passando a lutar abertamente a partir de 1651. Os holandeses passaram
à defensiva, rendendo-se em definitivo em 1654