Português 5º Ano
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Áudio
«Um Minuto de Ciência por dia não sabes o bem que te fazia:
As lágrimas são todas iguais?», in https://www.rtp.pt
(consultado em 13/01/2024).
Texto A
lágrimas
3. Completa a afirmação seguinte com duas das palavras apresentadas abaixo. Escreve, em cada ,
a letra que identifica a opção que escolheste.
Há três tipos de lágrimas: as lágrimas , que servem para manter os olhos húmidos; as
lágrimas emocionais, que são consequência das nossas emoções; e as lágrimas , que
são produzidas como reação a estímulos externos.
4. Como podemos responder à questão do título: «As lágrimas são todas iguais?»
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(C) São precisos mais estudos para saber a resposta.
Lê o texto B.
Texto B
Que se saiba só os seres humanos choram por razões emocionais (e talvez os elefantes e os
gorilas). Mas nem sempre choramos porque estamos tristes. Choramos também quando nos
sentimos muitos felizes ou até comovidos porque vimos qualquer coisa muito bela (acontece!).
15 Chorar pode ser também um pedido de ajuda que fazemos a quem nos rodeia ou até uma forma
de nos confortarmos a nós próprios. Se reparares, mal nascemos, choramos. E esse choro está ligado
ao nosso mecanismo de defesa e alerta. No entanto, à medida que crescemos deixamos de chorar
alto, em qualquer lugar e à frente de qualquer pessoa. Aprendemos a controlar-nos e as lágrimas
tornam-
20 -se mais íntimas: a não ser que a situação seja mesmo muito má, conseguimos adiá-las para a ocasião
certa.
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5. Completa a numeração das frases de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações surgem no
texto. A primeira e a última frases já se encontram numeradas.
6.2 Em «É o cérebro que liga e desliga o choro» (linha 21) são utilizados antónimos, tal como em
7. Completa as afirmações seguintes com três das opções apresentadas abaixo, tendo em conta as ideias
do texto. Escreve, em cada , a letra correspondente à opção escolhida.
lágrimas podem ajudar a acalmar e são, muitas vezes, uma para que quem nos
D defesa E o cérebro
Lê o texto.
Texto C
– Dá-me outra vez as minhas asas! Dá-me outra vez a minha varinha
de condão! Perdoa-me a minha vaidade. Eu sei que faltei à minha
promessa, sei que abandonei os homens, os animais e as plantas da
floresta. O peixe encheu-me de vaidade com os seus elogios. Olhei
5 tanto para mim que me esqueci de tudo. Mas dá-me outra vez as
minhas asas. […]
Mas a voz alta, direita e severa da Rainha das Fadas respondeu-
lhe:
– Vai pela floresta fora e vê o mal que fizeste. […] Só tornarás a
10 ter asas quando tiveres desfeito todo o mal que fizeste. Só
tornarás a ter asas quando te esqueceres de ti a pensar nos outros.
E mal acabou de dizer estas palavras, a Rainha das Fadas
desapareceu.
E Oriana ficou sozinha à beira do rio, com a cara cheia de
15 lágrimas e as mãos cheias de terra.
E ajoelhou-se ao pé do rio para lavar as mãos. Mas quando
viu na água a sua imagem sem asas começou a soluçar e a dizer:
– Asas, asas, ai as minhas asas! Que feio que é uma fada sem
asas! Que ridículo que é uma fada sem asas! Ninguém vai
20 acreditar que sou uma fada. Vão julgar que sou só uma menina
bonita. Mas eu não quero ser uma menina bonita, quero ser
uma fada.
Oriana sentia-se muito triste e muito sozinha.
Lembrou-se do peixe e pensou:
25 – Vou pedir ao peixe que me ajude. Ele é que teve a culpa
disto tudo.
E pôs-se a chamar:
– Peixe, peixe, meu amigo!
Mas o peixe não apareceu.
30 Oriana tornou a chamar:
– Peixe, peixe, vem-me consolar! Vem ver como estou triste, olha o que me aconteceu!
Mas o peixe não apareceu.
– Deve ter fugido para longe – pensou Oriana. – Vou esperar que ele volte.
E esperou, esperou, sentada à beira do rio. Mas passaram muitas horas e o peixe não apareceu.
35 – Que mau amigo – pensou Oriana –, estou triste e ele não me vem consolar.
Então Oriana lembrou-se dos amigos antigos que ela tinha abandonado. E lembrou-se do que a
Rainha das Fadas lhe dissera:
– Vai ver o que aconteceu aos homens, aos animais e às plantas que tu abandonaste.
E, levantando-se, limpou as lágrimas e começou a percorrer a floresta.
Estava tudo muito quieto e calado. A floresta parecia despovoada. Não se ouviam pássaros. Não
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havia nenhuma flor. Mas havia muitos cogumelos venenosos.
9. Associa cada uma das passagens do texto (coluna A) à palavra que caracteriza Oriana nesse momento
da ação (coluna B).
Escreve, em cada quadrado correspondente às frases da coluna A, o número correspondente da coluna
B.
A B
a. b. c.
14.«E lembrou-se do que a Rainha das Fadas lhe dissera (…)» (linhas 34-35)
Seleciona a afirmação que demonstra o efeito desta lembrança no comportamento de Oriana.
(A) Esta lembrança aumentou a pena que sentia pela sua condição.
(B) Esta lembrança intensificou a sua tristeza devido à falta das asas.
15.Seleciona a opção em que a expressão sublinhada foi corretamente substituída pelo pronome
pessoal.
«E, levantando-se, limpou as lágrimas e começou a percorrer a floresta.» (linha 37)
16.Imagina que também tu és uma fada ou um mago a quem deram uma varinha de condão.
Escreve um texto narrativo sobre as tuas aventuras para transformar a tua localidade num lugar
melhor.
O teu texto, com um mínimo de 60 e um máximo de 100 palavras, deve incluir:
– uma situação inicial, o seu desenvolvimento e um desfecho;
– um momento de descrição;
– um título adequado.
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Título
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Situação inicial
Quando e onde estavas?
Como arranjaste uma varinha de condão?
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Desenvolvimento
O que começaste a mudar na tua localidade? Porquê? Como
o fizeste? Tiveste ajuda?
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Desfecho
Como reagiram as pessoas da tua localidade? Como é agora a
tua cidade?
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Observações relativas à escrita:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma
única palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2024/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 100 e um máximo de 160 palavras –, há
que atender ao seguinte:
– a um texto com extensão inferior a 30 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
– nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois
pontos) de texto produzido.
FIM