Apostila - Ritos e Celebrações de IVC

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DIOCESE DE OEIRAS

ESCOLA MISSIONÁRIA DISCÍPULOS DE EMAÚS - EMIDE


INSTITUTO CATÓLICO DE ESTUDOS SUPERIORES DO PIAUÍ – ICESPI

CURSO DE EXTENSÃO EM INTRODUÇÃO À LITURGIA

DISCIPLINA: RITOS E CELEBRAÇÕES DE IVC

Professor: Pe. Welson Barbosa

Oeiras-PI, 17 e 18 de maio de 2024


CAPÍTULO I
RITUAL DE INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS - RICA

1. Destinatários do RICA
“[...] adultos que, iluminados pelo Espírito Santo, ouviram o anúncio do mistério de Cristo e,
conscientes e livres, procuram o Deus vivo e encetam o caminho da fé e da conversão” (RICA, n.1).

2. Estrutura do RICA
Cap. I => Ritos do catecumenato em torno de suas etapas.
Cap. II => Rito simplificado para iniciação de adultos.
Cap. III => Rito abreviado de iniciação de adultos em perigo de morte.
Cap. VI => Preparação para a Confirmação e a Eucaristia de adultos que, batizados na infância,
não receberam a devida catequese.
Cap. V => Rito de iniciação de crianças em idade de catequese
Cap. VI => Textos diversos na celebração da iniciação de adultos.
Cap. VII => Textos omitidos no ordenamento prático geral dos ritos de iniciação cristã de
adultos.
Apêndice => Rito de admissão na plena comunhão da Igreja Católica das pessoas já batizadas
validamente.
O RICA não é um livro catequético, mas sim um livro litúrgico com ritos, orações e
celebrações. (CNBB, Doc. 107, n.119)

3. Lugar da iniciação
“a iniciação dos catecúmenos processa-se gradativamente no seio da comunidade dos fiéis
[...]” (RICA, n. 4).

4. Caráter pascal da iniciação cristã


“[...] como a iniciação cristã é a primeira participação sacramental na morte e ressurreição
de Cristo, e o tempo da purificação e iluminação ocorre habitualmente na Quaresma e a ‘mistagogia’,
no tempo pascal, toda a iniciação deve ter caráter pascal” (n. 8).

5. Tempos e etapas
 Pré-catecumenato: caracterizado pela primeira evangelização – Realizado pelo Introdutor;
 Rito de entrada no catecumenato (Assinalação dos sentidos) – Tempo Comum;
 Catecumenato: destinado à catequese completa (Pode-se fazer as entregas do Credo, Pai-
Nosso) – realizado pelo catequista.
 Rito de Eleição: a Igreja admite os catecúmenos que estão em condições de participar
dos sacramentos de iniciação (1º domingo da Quaresma).
 Purificação e iluminação: destinado à mais intensa preparação espiritual;
 Escrutínios: curar o que há de mal e fortificar o que há de bom (3º, 4º e 5º Domingo
da Quaresma, que antecede à celebração dos sacramentos).
 Vigília Pascal ou Tempo Pascal: Celebração Batismo, Crisma e Eucaristia.
 Mistagogia: assinalado pela nova experiência dos sacramentos e da comunidade.
Há, portanto, três etapas, passos ou portas que devem ser considerados momentos fortes ou
mais densos da iniciação. Essas etapas são marcadas por três ritos litúrgicos: a primeira, pelo rito de
instituição dos catecúmenos; a segunda, pela eleição; e a terceira, pela celebração dos sacramentos
(Batismo, Crisma e Eucaristia) (RICA, n. 6).

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5.1 Primeira etapa: Celebração da Entrada no catecumenato
Celebra-se o rito quando as pessoas que desejam tornar-se cristãs já possuem a fé inicial no
Cristo Salvador. Haja um início de conversão, de fé e senso eclesial, relações precedentes com o
sacerdote ou alguns membros da comunidade e preparação para esse rito litúrgico (RICA, n. 68).
Quem participa da celebração? Os candidatos ao catecumenato, a comunidade, os amigos,
familiares, catequistas, sacerdotes. Devem comparecer ainda os introdutores, que apresentarão à
Igreja os candidatos trazidos por eles (RICA, n. 70-71).
Desenvolvimento do Rito
Modificam-se os ritos iniciais da Missa ou Celebração da Palavra:
 começa fora da Igreja (tudo a seguir acontece fora da Igreja): catecúmenos, catequizandos,
introdutores, catequistas ou pessoas da comunidade que vão participar do rito. Obs: pode
ser realizada dentro da igreja.
 Canto
 Saudação do padre ou ministro da Palavra
 Diálogo
 Assinalação da fronte e dos sentidos
 Ritos auxiliares: podem-se dar crucifixos ou uma cruzinha para pôr no pescoço, em
recordação da assinalação.
 Convite para entrar na Igreja (omite-se, caso já estejam no interior da igreja).
 Ingresso na Igreja: Canto para entrada dos catecúmenos, coroinhas, padre e demais
ministros.
 Omite-se o ato Penitencial; o Glória; não se faz a Oração Coleta (já foi feita durante o
rito).
 Exortação sobre a dignidade da Palavra de Deus;
 Entrada e incensação do livro da Palavra de Deus, acompanhada de um canto.
 Leituras do Dia (1ª, Salmo, 2ª, aclamação ao Evangelho, Evangelho).
 Homilia
 Entrega da Bíblia
 Preces pelos catecúmenos
 Oração Conclusiva
 Despedida dos catecúmenos
 Celebração da Eucaristia continua como de costume: preces pela Igreja e pelo mundo,
Credo, preparação das oferendas.
 Final da Celebração pode-se confraternizar: café, lanche etc.

5.1.1 Rito de Entrega do Símbolo (Credo) - Casa da Iniciação Cristã e RICA (p. 49-56)
Deve ser feito durante uma missa (domingo ou dia de semana) ou celebração da Palavra
para manifestar claramente o que simboliza: a comunidade entrega aquilo em que ela acredita.
Leituras do dia.
É realizado após a homilia.
Entrega do Creio para cada catequizando ou catecúmeno;
Oração.

5.1.2 Rito de Entrega da Oração do Senhor (Pai-Nosso) - Casa da Iniciação Cristã e RICA (p. 57-
61)
Deve ser feito durante uma missa ou celebração da Palavra para manifestar claramente o
que simboliza: a comunidade entrega aquilo reza.
As Leituras devem ser as do dia.
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É realizado antes do Pai-Nosso.
Entrega da Oração do Senhor para cada catequizando ou catecúmeno;
Oração.
5.2 Segunda etapa: Celebração da Eleição ou inscrição do nome
Exame dos catecúmenos: A Igreja, depois de ouvir o testemunho dos padrinhos e dos
catequistas e receber a confirmação da vontade dos catecúmenos, examina o preparo dos mesmos e
decide se podem receber os sacramentos pascais (RICA, n. 133).
Critérios: Para que alguém possa ser inscrito entre os eleitos, deve possuir fé esclarecida e
firme desejo de receber os sacramentos da Igreja (RICA, n. 134).
 Padrinhos
Exercem publicamente seu ministério pela primeira vez, depois de escolhidos pelos
catecúmenos e aprovados pelo sacerdote: são nomeados no início do rito e se aproximam com seus
afilhados, dão testemunho a respeito deles e inscrevem com eles os seus nomes.
 O que fazer antes do rito de eleição?
Para garantir a autenticidade do ato, e os padrinhos não mintam durante o interrogatório, é
necessário que, antes do rito litúrgico, o padre, diácono e catequistas e os padrinhos e alguns
membros da comunidade deliberem acerca da idoneidade do candidato (RICA, n. 137).
 Dia em que se realiza o rito de eleição: primeiro domingo da quaresma.
 Realiza-se após a homilia. Os padrinhos devem participar do rito.
 Apresentação dos candidatos
 Exame e petição dos candidatos
 Canto: durante a escrita dos nomes no caderno dos eleitos.
 Admissão ou eleição
 Oração pelos eleitos
 Despedida dos eleitos
 Continua a Celebração com as preces pela Igreja e necessidades do mundo,
Credo, apresentação das oferendas etc.
a) Escrutínios
Finalidade espiritual: purificar os espíritos e os corações, fortalecer contra as tentações,
orientar os propósitos e estimular as vontades, para que os catecúmenos se unam mais estreitamente
a Cristo e reavivem seu desejo de amar a Deus (RICA, n. 154).
 Realizam-se três escrutínios.
 Serão celebrados por um sacerdote ou diácono com a presença da comunidade de fiéis.
 Devem ser realizados no 3º, 4º e 5º domingos da Quaresma, escolhendo-se as leituras do Ano
A com seus cânticos. Se não puderem ser realizados nesses dias, escolham-se outros domingos
da Quaresma ou dias de semana mais apropriados.
 1º Escrutínio: Evangelho da Samaritana (Jo 4);
 2º Escrutínio: Evangelho do Cego de Nascença (Jo 9);
 3º Escrutínio: Evangelho da ressurreição de Lázaro (Jo 11) (RICA, n. 159).
 Primeiro, Segundo e Terceiro Escrutínios - (III, IV e V Domingo da Quaresma)
 Deve-se usar sempre as leituras do ANO A.
 Os padrinhos devem participar do rito (sugerir que se escolham padrinhos próximos, que
participam da Igreja, casados na Igreja ou solteiros). Realiza-se após a homilia.
 Oração em silêncio (os eleitos se ajoelham)
 Preces pelos eleitos
 Exorcismo
 Despedida dos eleitos.

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 Continua a Celebração com as preces pela Igreja e necessidades do mundo,
Credo, apresentação das oferendas etc.

5.3 Terceira etapa: celebração dos sacramentos da iniciação cristã na Vigília da Páscoa.
Ao celebrar a iniciação dos adultos na santa noite da Vigília Pascal, os sacramentos são
conferidos depois da benção da água.
Se a celebração se realizar fora do tempo próprio, dê-se à mesma caráter pascal, usando-se os
textos da missa ritual que se encontra no Missal. (RICA, n. 208-209).

a) Batismo
“A celebração do Batismo, que atinge o cume com a ablução da água e a invocação da
Santíssima Trindade, é preparada pela bênção da água e profissão de fé, intimamente ligadas ao rito
da água” (n. 28). “A unção do crisma depois do Batismo significa o sacerdócio real dos batizados
e sua integração no povo de Deus. a veste branca é o símbolo de sua nova dignidade. A vela acesa
mostra sua vocação de viver como convém aos filhos da luz” (n. 33).

b) Confirmação
“[...] o adulto é batizado e recebe a Confirmação imediatamente depois do Batismo [...]. Esta
conexão exprime a unidade do mistério pascal, a relação entre a missão do Filho e a efusão do
Espírito Santo e o nexo entre os sacramentos, pelos quais ambas as Pessoas Divinas vêm com o Pai
àquele que foi batizado” (n. 34).

c) Eucaristia
“Nesse dia os neófitos, de pleno direito, dela participam pela primeira vez, consumando sua
iniciação. Tomam parte ativa na oração dos fiéis e, na medida do possível, no rito de apresentação
das oferendas ao altar. Recitam a Oração do Senhor; manifestando o espírito de adoção de filhos
recebidos no Batismo. Comungando do Corpo que nos foi dado e do Sangue derramado por nós,
confirmam os dons recebidos e antegozam os eternos” (n. 36).

d) Celebração dos sacramentos de IVC de adultos


CELEBRAÇÃO DO BATISMO
 Apresentação dos eleitos: depois da homilia, chamam-se os eleitos que são apresentados
pelos padrinhos à Igreja reunida.
 Canta-se a ladainha de todos os santos;
 Oração sobre a água;
 Renúncia;
 Unção com o óleo dos catecúmenos;
 Profissão de fé;
 Banho Batismal;
 Veste batismal: os padrinhos e madrinhas revestem os recém-batizados.
 Entrega da luz.
 Canto apropriado.
CELEBRAÇÃO DA CONFIRMAÇÃO
Se foi o Bispo que ministrou o Batismo, convém que confira a Confirmação logo em seguida.
Contudo, na ausência do Bispo, a Confirmação poderá ser conferida pelo Presbítero que ministrou o
Batismo.
 Sacerdote dirige algumas palavras aos recém-batizados, depois pede ao povo para orar.
 Oração em silêncio.
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 Oração e imposição das mãos sobre os confirmandos;
 Fórmula da confirmação: N. recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus. Amém.
A paz esteja contigo. E contigo também.
 Pode-se cantar durante a unção um canto apropriado.
Na Vigília Pascal, após o rito do Batismo e Confirmação, toda a assembleia, de pé e com as
velas acesas, renova as promessas do batismo. Depois é aspergida, durante a aspersão canta-se um
hino.
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
 Omite-se o Credo, inicia-se a oração dos fiéis, em que os recém-batizados participam pela
primeira vez.
 Apresentação das oferendas: alguns deverão levar ao altar o pão (a âmbula, e não o cálice)
e o vinho (e água).
 Convém que os recém-batizados comunguem sob as duas espécies, assim como seus
padrinhos, madrinhas, pais, cônjuges e catequistas, bem como toda a assembleia.
 Antes da comunhão, quem preside pode falar um pouco sobre a importância desse mistério
que é o ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã.

5.4 Rito de iniciação de crianças em idade de catequese

a) Destinatários
Crianças que não foram batizadas na infância e, tendo atingido a idade da razão (7 anos no
CIC/1983) e da catequese (8 anos para a diocese de Oeiras), apresentam-se para a iniciação cristã,
quer conduzidas pelos pais ou responsáveis, quer espontaneamente com a permissão dos pais (RICA,
n. 306).
As crianças que vão ser iniciadas pertencem geralmente a um grupo de companheiros já
batizados que se preparam para a Confirmação e a Eucaristia, de modo que a iniciação se faz
progressivamente e baseada no próprio grupo catequético (RICA, n. 318a). É desejável que essas
crianças contem com o auxílio e exemplo dos pais, cuja permissão é necessária para sua iniciação e
futura vida cristã. (RICA, n. 318b).

b) Tempo das celebrações


Aconselha-se que o último tempo de preparação coincida com a Quaresma e os sacramentos
sejam celebrados na Vigília Pascal. Deve-se procurar que os candidatos recebam os sacramentos da
iniciação quando seus companheiros já batizados são admitidos à Confirmação ou à Eucaristia
(RICA, n. 310).

c) Rito de instituição dos catecúmenos


Deve ser feito na igreja ou em local que proporcione uma experiência profunda de reflexão
(RICA, n. 315).
 Rito de acolhida: chegada (canto), saudação e exortação, diálogo com as crianças, diálogo
com os pais e a assembleia, assinalação da fronte e dos sentidos, ingresso na Igreja.
 Liturgia da Palavra: proclamação da Palavra e homilia, silêncio, canto, entrega do livro da
Palavra de Deus, preces pelas crianças, despedida dos catecúmenos.
 Celebração da Eucaristia: oração dos fiéis, Creio (pode ser omitido), preparação das
oferendas.

d) Escrutínios ou ritos penitenciais.

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São das partes mais importantes do catecumenato das crianças. Devem ser realizados no Tempo
da Quaresma (RICA, n. 330-331). Junto com os catecúmenos participam seus padrinhos e madrinhas
e colegas do grupo catequético, de modo que se tornem celebrações penitenciais para aquelas crianças
já batizadas, que podem ser admitidas pela primeira vez ao sacramento da penitência (RICA, n. 332).
Haja ao menos um rito (RICA, n. 333).
 Início do Rito: acolhida, canto.
 Leituras e homilia;
 Preces
 Exame de consciência
 Exorcismo
 Unção dos catecúmenos ou imposição das mãos
 Despedida dos catecúmenos.

e) Celebração dos Sacramentos de iniciação


Para salientar o caráter pascal do Batismo, recomenda-se a celebração na Vigília Pascal ou
em domingo, dia em que a Igreja comemora a ressureição do Senhor (RICA, n. 343). O batismo é
celebrado na Missa em que os recém-batizados participam da Eucaristia pela primeira vez. A
Confirmação pode ser dada conjuntamente, pelo Bispo ou pelo presbítero que administra o Batismo
(RICA, n. 344). Se o Batismo for celebrado fora da Vigília ou Dia da Páscoa, tomam-se os textos da
Missa do dia ou da Missa ritual própria (RICA, n. 345). Cada catecúmeno é acompanhado pelo
padrinho e/ou madrinha escolhido por ele com aprovação do sacerdote (RICA, n. 346).
MISSA COM OS SACRAMENTOS DE IVC DAS CRIANÇAS
 Rito Inicial e Liturgia da Palavra: acontecem normalmente.
 Depois da homilia, faz-se a apresentação dos eleitos, a oração de bênção da água, profissão
de fé da comunidade, profissão de fé das crianças que vão ser batizadas, unção com o óleo
dos catecúmenos, banho batismal, unção depois do batismo (se não for receber a Crisma),
veste batismal, entrega da luz; se for receber, administra-se o sacramento da Confirmação.
 Preces;
 Apresentação das oferendas: os recém-batizados, se forem muitos alguns deles, levarão ao
altar o pão (âmbula e não o cálice) e o vinho (galhetas).
 Comunhão: sob as duas espécies.

f) Tempo Pascal: tempo da mistagogia


Durante todo esse tempo, os recém-batizados, nas Missas de domingo, deveriam ocupar lugar
especial entre os fiéis juntamente com seus padrinhos; deveriam ser lembrados na homilia e nas
preces. Próximo de Pentecostes se deveria realizar uma celebração para encerrar o tempo da
mistagogia. (RICA 369, 1 e 2).

6. A unidade existente entre os sacramentos do Batismo, Confirmação e Eucaristia


O processo de Iniciação culmina com a celebração dos sacramentos (CNBB, Doc. 107, n. 124).
A unidade dos sacramentos de IVC não significa, necessariamente, que eles sejam celebrados no
mesmo momento. Pode haver períodos de tempo entre eles, sem que a unidade seja quebrada (CNBB,
Doc. 107, n. 127). Em nossa prática pastoral, por motivos históricos e culturais, os três sacramentos
da iniciação à vida cristã estão, em geral, desconectados (CNBB, Doc. 107, n. 128).
Pelo Batismo nos tornamos filhos e pela Crisma, selados no mesmo Espírito, somos chamados
a viver mais intensamente a intimidade com Cristo, amadurecendo na fé. Finalidade da Crisma: não
apenas confirmar o batismo, mas de conferir o Espírito Santo, marcando o fiel e enviando-o na missão
que Cristo deu à sua Igreja (CNBB, Doc. 107, n. 131). Batismo e Crisma nos direcionam para a
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Eucaristia. A Eucaristia é o sacramento da plenitude, pois realiza plenamente o que os dois outros
sacramentos anunciam (CNBB, Doc. 107, n. 132).

CAPÍTULO II
RITOS DOS ITINERÁRIOS DE CATEQUESE DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

1. Ritos do Itinerário para crianças - Antes da primeira Comunhão Eucarística

a) Entrega da Palavra de Deus


Cada catequizando leva sua Bíblia. A celebração acontece como de costume até a Liturgia da
Palavra. Antes das leituras, os catequizandos são chamados a ficarem diante do Ambão (Mesa da
Palavra). Após a chamada feita pelo catequista, o presidente da celebração diz algumas palavras e
logo em seguida faz a entrega da Bíblia. Enquanto isso, pode-se cantar um canto que fale da Palavra
de Deus. Terminado o Rito, procede-se à proclamação das leituras. Obs.: Não se abençoa as Bíblias.

b) Entrega do Rosário/Terço
Preparar: água benta e terços para cada catequizando.
Acontece depois da oração de pós-comunhão: o catequista chama cada um dos
catequizandos, que se colocam de pé de frente para o altar.
O presidente faz uma oração: em seguida asperge os terços com água benta e faz mais uma
oração e entrega o terço para cada catequizando, durante esse momento, pode-se cantar um canto
mariano. Terminada a entrega, o presidente dirige algumas palavras aos familiares e conclui a
celebração com a bênção final.

c) Entrega do Pai-Nosso
Preparar: um cartão com a oração do Pai-Nosso para cada catequizando.
Acontece antes de rezar o Pai-Nosso: o catequista chama os catequizandos, o presidente da
celebração dirige algumas palavras e entrega o cartão aos catequizandos e convida a todos para rezar
o Pai-Nosso.
Os catequizandos permanecem diante do altar até o abraço da paz. Após o abraço da paz todos
voltam aos seus lugares e prossegue a celebração.

d) Entrega do mandamento do amor


Preparar: cartão em forma de coração com o mandamento do amor: “Amai-vos uns aos outros
como eu vos amei”. Levar as tábuas da Lei confeccionados no encontro de catequese.
Estrutura da celebração
Procissão de entrada: as crianças e seus catequistas participam desse momento e entram
carregando as Tábuas da Lei confeccionadas no encontro de catequese. Chegando diante do altar,
todos fazem-lhe reverência com uma venha. As tábuas da Lei são colocadas perto da Mesa da Palavra
e todos ocupam os lugares que lhes foram reservados.
A celebração acontece como de costume.
Concluída a oração depois da comunhão, realiza-se o rito de entrega dos corações com o
mandamento do amor, enquanto se canta: “Amar como Jesus amou” etc.

e) Entrega do Creio
Preparar: cartão com a oração do Creio para cada um dos catequizandos; convidar uma ou
duas pessoas referenciais da comunidade para auxiliarem na entrega do Creio.
Quem preside, durante a homilia, mostre a importância do ato de crer e a profissão da fé.
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Após a homilia, o catequista chama os catequizandos que se colocam em pé, voltados para o
altar, junto com seus catequistas.
O presidente da celebração lhes dirige algumas palavras e depois os convida a voltarem em
direção à assembleia e exorta a comunidade a rezar o Creio, enquanto isso os catequizandos apenas
ouvem.
Depois de ouvirem a oração do Creio, faz se a entrega do cartão que contém a oração do Creio,
enquanto isso pode-se cantar.
Terminada a entrega os catequizandos se ajoelham, voltados para o altar, enquanto quem
preside faz uma oração. Terminada a oração, os catequizandos se levantam e retornam aos lugares.
A celebração procede com as preces da comunidade.

f) Celebração penitencial
Deve acontecer na Quaresma anterior à recepção dos sacramentos.
Após a celebração, o (s) padre (s) presente (s), ouvirão as confissões.
g) Missa em que receberão a primeira comunhão
Os catecúmenos podem ser batizados na mesma Missa e receberão a comunhão com os que já
são batizados.
A Missa acontece normalmente. O ideal que seja no Tempo da Páscoa e em dia de domingo.
Obs.: após a recepção da primeira comunhão, os catequizandos prosseguem a caminhada,
aprofundando a fé e receberão no tempo oportuno a Crisma.

h) Entrega do escapulário
Preparar: escapulário para cada catequizando, água benta.
A entrega é feita após a oração depois da comunhão: o catequista pede aos catequizandos
que se aproximem do altar. Quem preside abençoa os escapulários e faz-se a entrega, enquanto isso
pode-se cantar um canto à Virgem Maria.

i) Celebração Penitencial
De preferência durante a Quaresma anterior à celebração da Crisma. Após a celebração penitencial,
todos se confessam.

j) Celebração da Crisma

CAPÍTULO III
RITO DA CONFIRMAÇÃO

1. Deveres e funções na celebração da Confirmação


Procure-se dar à ação sagrada o caráter festivo e solene reunindo todos os confirmandos para
uma celebração comum (Rito da Confirmação, n. 4)

a) Padrinho ou madrinha
Cada confirmando é assistido por um padrinho que o conduzirá para receber o sacramento,
ajudando a cumprir as promessas feitas no batismo.
Convém que o padrinho do batismo seja também o padrinho de Confirmação. Mas não se exclui
a possibilidade de escolher outra pessoa (Rito da Confirmação, n. 5)
Critérios para ser padrinho
• Seja uma pessoa madura para desempenhar essa função;

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• Pertença à Igreja católica e já tenha recebido os três sacramentos: Batismo, Confirmação e
Eucaristia;
• Não tenha impedimento canônico para exercer a função de padrinho (Rito da Confirmação,
n. 6)

b) Ministro da Confirmação
O ministro próprio da Confirmação é o Bispo (Rito da Confirmação, n. 7)

2. A celebração do sacramento da Confirmação

a) Matéria e Fórmula
O sacramento da Confirmação é conferido pela unção do crisma na fronte, feita com a
imposição da mão e as palavras: RECEBE, POR ESTE SINAL, O ESPÍRITO SANTO, O DOM DE
DEUS (Rito da Confirmação, n. 9)

b) Destinatários
Toda pessoa batizada, a partir de 12 anos de idade, no Brasil (Rito da Confirmação, n. 12).
Catecúmenos adultos recebem a Confirmação logo após o batismo e a Eucaristia na mesma Missa.
Adultos batizados na infância recebam a Confirmação e a Eucaristia na mesma Missa, depois da
devida catequese. (Rito da Confirmação, n. 11)

c) Celebração da Crisma dentro da Missa


Manifesta a conexão deste sacramento com toda a iniciação cristã, que se completa na
comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo. Por isso, os confirmandos participam da Eucaristia,
culminância de sua iniciação cristã (Rito da Confirmação, n. 13)

3. Rito da Confirmação na Missa


• Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra acontecem normalmente sem novidades.
• O rito da Confirmação inicia-se após a homilia, com a Renovação das promessas batismais.
• Imposição das mãos;
• Unção do Crisma;
• Oração dos fiéis (preces).
• Terminada a oração dos fiéis, procede-se à liturgia eucarística, em que alguns dos confirmados
podem levar ao altar o pão e vinho.

CAPÍTULO IV
RITUAL DO BATISMO DE CRIANÇAS
1. Destinatárias
Crianças que ainda não atingiram a idade de razão e não são capazes de professar a própria fé
(n. 1).

2. Ofícios e funções na celebração do Batismo


a) Comunidade
Intervém quando responde à pergunta se quer ser uma comunidade de fé e de amor.
b) Pais
• Solicitam publicamente o batismo para a criança;
• Traçam-lhe na fronte o sinal da cruz depois do celebrante;
• Pronunciam as renúncias ao demônio e a profissão de fé;
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• Levam a criança à pia batismal;
• Seguram a vela acesa;
• São abençoados com fórmulas especiais destinadas às mães e aos pais (n. 5).

3. Tempo para o batismo de crianças


Recomenda-se a sua celebração na Vigília Pascal, ou no domingo. Nesse dia o batismo poderá
ser celebrado durante a Missa, para que toda a comunidade venha participar do rito e apareça com
maior clareza a relação entre batismo e Eucaristia (n. 9).

4. Lugar para a celebração do batismo


Para que apareça com maior clareza que o batismo é um sacramento de fé da Igreja e de
agregação ao Povo de Deus, seja ordinariamente celebrado na igreja paroquial (igreja matriz), que
deve ter sua fonte batismal (n. 10); Em casas particulares, somente em perigo de morte (n. 12).

5. Ritos existentes
• Rito para o batismo de várias crianças;
• Rito para o batismo de uma criança;
• Rito para o batismo de grande número de crianças;
• Rito para o batismo de crianças – a ser usado por Ministro Extraordinário;
• Rito para o batismo de crianças em perigo de morte;
• Rito para receber na Igreja uma criança já batizada.

6. Estrutura do rito para o batismo de crianças


Acolhida das crianças: manifestam a vontade dos pais e padrinhos e o propósito da Igreja ao
celebrar o batismo com a assinalação da fronte das crianças com o sinal da cruz (celebrante e pais)
(n. 16).

7. Celebração do batismo de criança na missa


• O rito de acolhida das crianças seja no início da missa, omitindo-se a saudação e o ato
penitencial.
• Liturgia da Palavra: tomam-se as leituras da missa do domingo.
• Não se diz o Creio, que será substituído pela profissão de fé dos pais e padrinhos.
• Preces: são as do ritual, acrescentando outras pela Igreja e pelas necessidades do mundo.
• Prossegue o Rito de batismo com o exorcismo e a unção e demais ritos;
• Terminada a celebração do batismo, a missa continua com a apresentação da oferendas.
• Liturgia da Palavra
• Leitura (s) da Sagrada Escritura;
• Homilia, seguida de silêncio
• Oração dos fiéis;
• Imposição das mãos: sacerdote ou diácono, pais, padrinho e madrinha;
• Oração
• Ação de graças e Unção pré-batismal (no peito da criança).
• Liturgia Sacramental
• Se houver procissão até o batistério, canta-se a ladainha de todos os santos.
• Oração sobre a água.
• Promessas do batismo.
• Batismo (infusão ou imersão)

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• Ritos complementares: Unção pós-batismal na cabeça, veste batismal (branca), rito da luz,
entrega do sal e éfeta são opcionais.
• Ritos finais
• Oração do Senhor (Pai-Nosso);
• Bênção;
• Consagração;
• Despedida.
8. Itinerário catequético batismal com inspiração catecumenal - Batismo de Crianças, em etapas
BATISMO INFANTIL
Mais do que um “curso para pais e padrinhos”, de efeitos muito limitados, é ocasião para um
acompanhamento personalizado da família.
Objetivo
• Renovar a fé da família e integrá-la à comunidade.

INSCRIÇÕES PARA O PROCESSO CATEQUÉTICO BATISMAL


• A inscrição seja feita na comunidade onde seus pais participam.
• Dar importância à inscrição para que não se reduza a um ato meramente burocrático.
• Secretaria paroquial: acolher. Não é hora de dizer pode ou não pode.
• Combinar o dia e a hora da visita à família ou responsável que pede o batismo.
1º TEMPO: VISITA ÀS FAMÍLIAS
• A equipe do Batismo fará visita à família do batizando para conhecer sua realidade e ao
mesmo tempo acolhê-la mais afetuosamente.
O que fazer?
• Conhecer as motivações que a família tem para pedir o batismo;
• Buscar eventual ajuda com as demais dimensões da catequese e de outras pastorais (pastoral
familiar, pastoral do dízimo etc) para desenvolvimento do processo catequético;
• Compreender cada caso específico, acolhendo sempre a todos como fez Jesus;
• É importante que nesta visita estejam presentes os pais, padrinhos e outros familiares, se
possível.
O que fazer com os padrinhos e madrinhas que estão impedidos de exercer essa missão
(evangélicos)?
“Quem é batizado e pertence a uma comunidade eclesial não católica só seja admitido junto
com um padrinho católico, e apenas como testemunha do batismo” (CDC, Cân. 874, § 2).

2º TEMPO – ENCONTRO FORMATIVO


Pode ser realizado nas dependências da comunidade ou na casa da família com os pais e
padrinhos (não no mesmo dia da visita); Objetivo: aprofundar a fé, integrar e engajar as famílias na
vida da comunidade.
3º TEMPO - APRESENTAÇÃO DAS CRIANÇAS A SEREM BATIZADAS
Numa celebração dominical, seja feita a apresentação solene, à comunidade, das crianças que
serão batizadas.
4º TEMPO - CELEBRAÇÃO DO BATISMO
A equipe junto à comunidade preparará com esmero e com a devida antecedência a celebração
do Batismo que será realizada preferencialmente aos domingos e, se possível, durante a
celebração da comunidade, para sublinhar o seu caráter pascal e eclesial. O lugar próprio para o
Batismo é a Igreja (Cân. 857, §1).
• Reencontro com a família dos novos filhos da Igreja
• Visita às famílias dos batizados para bênção da casa e do berço, para um momento de oração.
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• Nesta ocasião, aproveite-se para incentivar os pais e padrinhos a assumirem algum serviço na
vida comunitária.
Festa do Batismo do Senhor
• Pode-se convidar todos as famílias dos que foram batizados durante o ano para a missa,
seguido de um momento de confraternização.

CAPÍTULO V
CELEBRAÇÃO DO MATRIMÔNIO

1. Ritual do Matrimônio
▪ Capítulo I: Celebração do Matrimônio dentro da Missa.
▪ Capítulo II: Celebração do Matrimônio sem Missa.
▪ Capítulo III: Celebração do Matrimônio diante de um assistente leigo
▪ Capítulo IV: Celebração do Matrimônio entre uma pessoa católica e outra catecúmena ou não-
cristã.
▪ Capítulo V: Leituras e salmos a serem usados no Rito do Matrimônio e na Missa pelos
esposos.

2. A preparação da celebração
Deve ser feita com cuidado, enquanto possível com a presença dos noivos. Normalmente o
matrimônio seja celebrado na Missa. O pároco veja se é melhor propor a celebração fora da Missa.
Juntamente com os noivos, se possível, sejam escolhidas as leituras da Sagrada Escritura, que
serão comentadas na homilia; também a maneira como vão exprimir o consentimento mútuo; e as
fórmulas para a bênção das alianças, para a bênção nupcial, para as Preces e para os cantos (Ritual
do Matrimônio, n. 29).
a) A escolha dos cantos
Os cantos sejam de acordo com o Rito do Matrimônio, exprimindo a fé da Igreja. O que se diz
dos cantos, vale também para a escolha das músicas (Ritual do Matrimônio, n. 30).
b) Decoração da Igreja
Exprime a índole festiva da celebração do Matrimônio. É preciso tomar cuidado para não
ocorrer acepção de pessoas ou de classes sociais (Ritual do Matrimônio, n. 31).
A celebração do matrimônio é totalmente proibida na Sexta-feira Santa e no Sábado Santo
(Ritual do Matrimônio, n. 32).

3. Matrimônio celebrado dentro da Missa


▪ Missa ritual de casamento, com as vestes sagradas de cor branca.
▪ Se ocorrer em dias de solenidades, domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, no
Tríduo Pascal e no dia de Finados, tome a Missa do dia com suas leituras.
▪ No tempo de Natal e no Tempo Comum, se o matrimônio é celebrado dentro da Missa
dominical, participada pela comunidade paroquial, então se reza a Missa do domingo (Ritual
do Matrimônio, n. 34).
▪ Ver anexo.

4. Rito do matrimônio sem Missa


▪ Deve ser usado para o Matrimônio de pessoa católica com pessoa não católica, mas batizada
(Ritual do Matrimônio, n. 29) e também entre duas pessoas batizadas e católicas.

5. Celebração do Matrimônio entre uma pessoa católica e outra catecúmena ou não-cristã


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Esse rito é usado, quando o matrimônio é celebrado entre uma pessoa católica e outra
catecúmena ou não-cristã, ou entre duas pessoas catecúmenas, ou entre uma pessoa catecúmena e
outra não-cristã. Pode-se realizar na igreja ou em outro lugar conveniente.
Sequência do rito
▪ Acolhida
▪ Liturgia da Palavra
▪ Rito sacramental do matrimônio: diálogo antes do consentimento, consentimento, aceitação
do consentimento, bênção e entrega das alianças, preces dos fiéis e bênção nupcial.
▪ Conclusão da celebração: canto, assinatura da ata (nunca sobre o altar).

CAPÍTULO VI
RITUAL DE UNÇÃO DOS ENFERMOS

• Capítulo I: Visita e comunhão aos enfermos;


• Capítulo II: Rito da Unção dos enfermos;
• Capítulo III: O Viático;
• Capítulo IV: Administração dos sacramentos a enfermos em perigo de morte iminente;
• Capítulo V: Confirmação em perigo de morte;
• Capítulo VI: Rito de encomendação dos agonizantes;
• Capítulo VII: Diversos textos a serem usados nos Ritos de Assistência aos enfermos.

1. A quem se deve conferir a Unção dos enfermos


Na Carta de São Tiago se declara que a Unção deve ser dada aos doentes, para que os alivie e
salve. Ou seja, deve ser conferida aos fiéis que adoecem gravemente por enfermidade ou velhice
(Ritual de Unção dos Enfermos e sua assistência Pastoral, n. 8).
Antes de uma cirurgia pode ser dada aos enfermos a Unção sagrada sempre que uma doença
grave seja a causa da intervenção (Ritual de Unção dos Enfermos e sua assistência Pastoral, n. 10).
Pode-se conferir a sagrada Unção às pessoas de idade, cujas forças se encontrem debilitadas,
mesmo que não se trate de grave enfermidade (Ritual de Unção dos Enfermos e sua assistência
Pastoral, n. 11).
Pode-se conferir a Unção dos enfermos às crianças desde que tenham atingindo a idade da
razão, isto é, 7 anos de idade (Ritual de Unção dos Enfermos e sua assistência Pastoral, n. 12).

2. O ministro da Unção dos enfermos


• É somente o sacerdote, ou seja, o bispo ou o padre.
• Utiliza-se óleo de oliveira ou outro óleo extraído de plantas, abençoado pelo Bispo na missa
dos Santos óleos ou pelo padre na própria celebração do sacramento.
• O enfermo é ungido na fronte e nas mãos.

3. Rito da Unção dos enfermos na missa


Sempre que a sagrada Unção for conferida durante a Missa, o sacerdote celebre com
paramentos brancos a missa pelos doentes com suas respectivas leituras. Ocorrendo, porém, domingo
do Advento, da Quaresma e da Páscoa, alguma solenidade, Quarta-feira de Cinzas ou dias de semana
da Semana Santa, reza-se a Missa do dia, podendo substituir uma das leituras pelas previstas no ritual.
(Ritual de Unção dos Enfermos e sua assistência Pastoral, n. 81).
A sagrada Unção é conferida após o Evangelho e a homilia.
A celebração da Unção começa com a Oração dos fiéis, depois faz-se a imposição das mãos
sobre os doentes, bênção ou ação de graças sobre o óleo e finalmente a Unção, que é acompanhada
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por um canto. Terminada a Unção, se diz a oração depois da Unção. A missa prossegue como de
costume com a preparação das oferendas. Na comunhão, o enfermo e os presentes podem comungar
sob as duas espécies (Ritual de Unção dos Enfermos e sua assistência Pastoral, n. 82).

REFERÊNCIAS

BRUSTOLIN, Leomar Antônio. Casa da iniciação Cristã: ritos e celebração: batismo-crisma-


eucaristia. Caxias do Sul-RS: Editora São Miguel, 2019.

CERIMONIAL DOS BISPOS. Restaurado por decreto do Sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II
e promulgado pela autoridade do Papa João Paulo II. São Paulo: Paulus, 1988.

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Iniciação à vida cristã: itinerário para
formar discípulos missionários. Brasília-DF: Edições CNBB, 2017 (Documentos da CNBB 107).

PONTIFICAL ROMANO. Renovado por decreto do Concílio Vaticano II, promulgado por
autoridade do Papa Paulo VI e, em parte, renovado pelo Papa João Paulo II. Rito da Confirmação.
São Paulo: Paulus, 2000.

RITUAL ROMANO. Ritual do matrimônio. Restaurado por decreto do Sagrado Concílio


Ecumênico Vaticano II e promulgado pela autoridade do Papa João Paulo II. São Paulo: Paulus, 1993.

RITUAL ROMANO. Ritual da Unção dos enfermos e sua assistência pastoral. Restaurado por
decreto do Sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II e promulgado pela autoridade do Papa Paulo VI.
São Paulo: Paulus, 2000.
RITUAL ROMANO. Ritual da Iniciação Cristã de Adultos. Restaurado por decreto do Sagrado
Concílio Ecumênico Vaticano II e promulgado pela autoridade do Papa Paulo VI. 7ª Ed. São Paulo:
Paulus, 2011.

RITUAL ROMANO. Ritual do Batismo de crianças. Restaurado por decreto do Sagrado Concílio
Ecumênico Vaticano II e promulgado pela autoridade do Papa Paulo VI. São Paulo: Paulus, 1999.

ANEXOS

ANEXO I
CELEBRAÇÃO DA ENTRADA NO CATECUMENATO - ADULTOS
1. CHEGADA
Os candidatos com seus introdutores e os fiéis podem reunir-se fora da igreja, no átrio ou na entrada. Quem preside
revestido para a celebração, aproxima-se deles, enquanto os fiéis cantam um hino apropriado.

2. SAUDAÇÃO E EXORTAÇÃO
Quem preside saúda cordialmente os candidatos, expressando a alegria e a ação de graças da Igreja, convida os candidatos
e introdutores a se aproximarem.

3. DIÁLOGO
Quem preside pergunta a cada candidato o seu nome civil: Qual é o teu nome? E o candidato responde: fulano. Se for
preferível, quem preside chama pelo nome cada um dos candidatos, que responde: Presente!
Quem preside pergunta e todos respondem ao mesmo tempo:
Presidente: Que pedes à Igreja de Deus?
Candidato: A fé.
Presidente: E esta fé, que te dará?
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Candidato: A vida eterna.

4. PRIMEIRA ADESÃO.
Presidente: A vida eterna consiste em conhecermos o verdadeiro Deus e Jesus Cristo, que ele enviou.
Ressuscitando dos mortos, Jesus foi constituído, por Deus, Senhor da vida e de todas as coisas,
visíveis e invisíveis. Se vocês querem ser discípulos seus e membros da Igreja, é preciso que vocês
sejam instruídos em toda a verdade revelada por ele; que aprendam a ter os mesmos sentimentos de
Jesus Cristo e procurem viver segundo os preceitos do Evangelho; e, portanto, que vocês amem o
Senhor Deus e o próximo como Cristo nos mandou fazer, dando-nos o exemplo. Cada um de vocês
está de acordo com tudo isso?
Candidatos: Estou.
Presidente: Vocês, introdutores, que nos apresentam agora estes candidatos, e vocês, nossos irmãos
e irmãs aqui presentes, estão dispostos a ajuda-los a encontrar e seguir o Cristo?
Todos: Estou.
Presidente de mãos unidas diz: Pai de bondade, nós vos agradecemos por estes vossos servos e servas,
que de muitos modos inspirastes e atraístes. Eles vos procuraram, e responderam na presença desta
santa assembleia ao chamado que hoje lhes dirigistes. Por isso, Senhor Deus, nós vos louvamos e
bendizemos.
Todos (dizendo ou cantando): Bendito seja Deus para sempre.

5. ASSINALAÇÃO DA FRONTE E DOS SENTIDOS


Presidente: (diz o nome de cada candidato, se forem poucos), Cristo chamou a vocês para serem seus
amigos; lembrem-se sempre dele e sejam fiéis em segui-lo! Para isso, vou marcar vocês com o sinal
da Cruz de Cristo, que é o sinal dos cristãos. Este sinal vai daqui em diante fazer que vocês se lembrem
do Cristo e de seu amor por vocês.
- Se forem poucos os catecúmenos, eles devem juntamente com os introdutores se aproximar de quem preside que faz
com o polegar o sinal da cruz na fronte de cada um dizendo:
Presidente: N. recebe na fronte o sinal da cruz: o próprio Cristo te protege com o sinal de seu amor.
Aprende a conhece-lo e segui-lo.
Depois os catequistas e os introdutores ou outras pessoas da comunidade fazem as demais assinalações.
- Se os candidatos forem numerosos, quem preside dirige-lhes estas palavras:
Presidente: Caríssimos candidatos: entrando em comunhão conosco, vocês experimentarão nossa
vida e nossa esperança em Cristo. Agora, para que sejam catecúmenos, vou, com seus catequistas e
introdutores, assinalar vocês com a cruz de Cristo. E a comunidade inteira cercará vocês de afeição e
se empenhará em os ajudar.
- Quem preside faz o sinal da cruz sobre todos ao mesmo tempo, enquanto os catequistas ou os introdutores ou outras
pessoas da comunidade o fazem diretamente em cada um.
Presidente: recebe na fronte o sinal da cruz: o próprio Cristo te protege com o sinal de seu amor.
Aprende a conhece-lo e segui-lo.
Presidente: recebam nos ouvidos o sinal da cruz, para que vocês ouçam a voz do Senhor.
Presidente: recebam nos olhos o sinal da cruz, para que vocês vejam a glória de Deus.
Presidente: recebam na boca o sinal da cruz, para que vocês respondam à palavra de Deus.
Presidente: recebam no peito o sinal da cruz, para que Cristo habite pela fé em seus corações.
Presidente: recebam nos ombros o sinal da cruz, para que vocês carreguem o jugo suave de Cristo.
Quem preside, sem tocar nos catecúmenos, faz o sinal da cruz sobre todos ao mesmo tempo, dizendo:
Presidente: Eu marco vocês com o sinal da cruz: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo,
para que vocês tenham a vida eterna.
Candidatos: Amém.
Canto: glória a ti, Senhor, toda graça e louvor.
Presidente: Oremos. Deus todo-poderoso, que pela cruz e ressurreição de vosso Filho destes vida ao
vosso povo, concedei que estes vossos servos e servas, marcados com o sinal da cruz, seguindo os
passos de Cristo, conservem em sua vida a graça da vitória da cruz e a manifestem por palavras e
gestos. Por Cristo, nosso Senhor.
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Todos: Amém.

6. RITOS AUXILIARES
Podem-se dar crucifixos ou uma cruzinha para pôr no pescoço, em recordação da assinalação.

7. INGRESSO NA IGREJA
Presidente: N. e N. entrem na igreja, para participar conosco na mesa da Palavra de Deus.
Enquanto se entra na Igreja, canta-se um canto apropriado (canto de entrada).
Ao chegar no presbitério, não se faz mais o Em nome do Pai... nem a saudação: a graça de nossa Senhor Jesus Cristo.

8. LITURGIA DA PALAVRA
- Entrada do Livro das Sagradas Escrituras (Bíblia ou Lecionário): enquanto isso, canta-se.
a) Proclamação da Palavra e homilia
b) Entrega do livro da Palavra de Deus
Depois da homilia, quem preside entrega aos catecúmenos, com dignidade e reverência, bíblias, dizendo estas palavras:
Presidente: Recebe o livro da Palavra de Deus. Que ela seja luz para a tua vida.
c) Preces pelos catecúmenos
Presidente: Oremos por nossos irmãos e irmãs catecúmenos. Eles já fizeram um longo percurso.
Agradeçamos pela benevolência de Deus que os conduziu a este dia e peçamos que possam percorrer
o grande caminho que ainda falta até participarem plenamente de nossa vida.
Leitor: Senhor, que a proclamação e escuta da vossa palavra revele aos catecúmenos Jesus Cristo,
vosso Filho. Rezemos.
Todos: Senhor, atendei a nossa prece.
Leitor: Inspirai, Senhor, os catecúmenos, para que, com generosidade e disponibilidade, acolham
vossa vontade. Rezemos.
Leitor: Senhor, sustentai, com o auxílio sincero e constante dos catequistas e introdutores, a
caminhada destes catecúmenos. Rezemos.
Leitor: Fazei, Senhor, que a nossa comunidade unida na oração e na prática da caridade seja exemplo
de vida para estes catecúmenos. Rezemos.
Leitor: Senhor, tornai-nos sensíveis às necessidades e sofrimentos de nossos irmãos e irmãs, e
inspirai-nos gestos de solidariedade. Rezemos.
Leitor: Senhor, iluminados por vossa Palavra e amparados pela comunidade, estes catecúmenos
sejam considerados dignos do Batismo e da renovação do Espírito Santo. Rezemos.
d) Oração conclusiva
Os catecúmenos se dirigem à frente e se ajoelham diante de quem preside, que com as mãos estendidas sobre os
catecúmenos, diz a seguinte oração.
Presidente: Oremos. Deus eterno e todo-poderoso, sois o Pai de todos e criastes o homem e a mulher
à vossa imagem. Acolhei com amor estes nossos queridos irmãos e irmãs e concedei que eles,
renovados pela força da palavra de Cristo, que ouviram nesta assembleia, cheguem pela vossa graça
à plena conformidade com vosso Filho Jesus. Que vive e reina para sempre.
Todos: Amém.
e) Despedida dos catecúmenos
Presidente: Prezados catecúmenos, vão em paz e o Senhor Jesus permaneça com vocês.
Os catecúmenos retornam para seus lugares.

9. CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
a) Oração dos fiéis pelas necessidades da Igreja e do mundo.
b) Creio, se for dia de domingo ou solenidades.
c) Preparação das oferendas.

A missa continua como de costume.

RITO DE INSTITUIÇÃO DOS CATECÚMENOS


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CRIANÇAS ENTRE 8 E 13 ANOS DE IDADE
Estejam presentes na celebração os pais ou responsáveis. Se não puderem comparecer manifestem seu
consentimento e sejam substituídos pelos introdutores, que são fiéis competentes que farão as vezes dos pais
e apresentarão as crianças.

1. REUNIÃO FORA DA IGREJA


As crianças com seus pais ou responsáveis ou introdutores podem se reunir no átrio (patamar) ou na entrada ou em outro
lugar adequado fora do templo.
a) Saudação e exortação
Presidente: saúda as crianças e os presentes, manifestando alegria e a ação de graças da Igreja.
b) Diálogo
Presidente: O que vocês querem ser?
Criança: quero ser cristão.
Presidente: Por que você quer ser cristão?
Criança: Porque creio em Jesus Cristo.
Presidente: O que dará a você a fé em Cristo?
Criança: a vida eterna.
Presidente: Como vocês já creem em Cristo e querem ser preparados para o Batismo, vamos receber
vocês com muita alegria na família dos cristãos, onde cada dia vão conhecer melhor a Cristo.
Conosco, vocês vão procurar viver como filhos e filhas de Deus, conforme Cristo nos ensinou.
Devemos amar a Deus de todo o coração e amar-nos uns aos outros assim como ele nos amou.
c) Diálogo com os pais e a assembleia
Presidente: N. e N., peçam agora a seus pais que se aproximem com vocês para darem sua licença.
As crianças conduzem os pais ou introdutores a quem preside.
Presidente: Caros pais, vossos filhos N. e N. pedem que os preparemos para o Batismo. Estais de
acordo com seu desejo?
Pais: Estamos.
Presidente: Estais dispostos a desempenhar vossa parte nessa preparação?
Pais: Estamos.
Presidente: Para continuarem o caminho hoje iniciado, estas crianças precisam do auxílio de nossa
fé e caridade. Por isso pergunto também a vocês, seus amigos e companheiros: estão vocês dispostos
a ajudá-los a se aproximarem progressivamente do Batismo?
Todos: Estamos.
d) Assinalação da fronte e dos sentidos
Presidente: N. e N., Cristo chamou a vocês para serem seus amigos; lembrem-se sempre dele e sejam
fiéis em segui-lo! Para isso, vou marcar vocês com o sinal da cruz de Cristo, que é o sinal dos cristãos.
Este sinal vai daqui em diante fazer que vocês se lembrem de Cristo e de seu amor por vocês.
As crianças, com os introdutores, se aproximam sucessivamente de quem preside, que faz com o polegar o sinal da cruz
na fronte de cada uma, dizendo:
Presidente: N., recebe na fronte o sinal da cruz: o próprio Cristo te protege com o sinal de seu amor.
Aprende a conhecê-lo e segui-lo.
As assinalações a seguir serão feitas pelos catequistas ou introdutores, os pais, membros da comunidade.
Presidente: recebam nos ouvidos o sinal da cruz, para que vocês ouçam a voz do Senhor.
Presidente: recebam nos olhos o sinal da cruz, para que vocês vejam a glória de Deus.
Presidente: recebam na boca o sinal da cruz, para que vocês respondam à palavra de Deus.
Presidente: recebam no peito o sinal da cruz, para que Cristo habite pela fé em seus corações.
Presidente: recebam nos ombros o sinal da cruz, para que vocês carreguem o jugo suave de Cristo.
Quem preside, sem tocar nas crianças, faz o sinal da cruz sobre todas ao mesmo tempo, dizendo:
Presidente: Eu marco vocês com o sinal da cruz: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo,
para que vocês tenham a vida eterna.
Crianças: Amém.
Canto: glória a ti, Senhor, toda graça e louvor.

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Presidente: Oremos. Deus todo-poderoso, que pela cruz e ressurreição de vosso Filho destes vida ao
vosso povo, concedei que estes vossos servos e servas, marcados com o sinal da cruz, seguindo os
passos de Cristo, conservem em sua vida a graça da vitória da cruz e a manifestem por palavras e
gestos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Podem-se dar crucifixos ou uma cruzinha para pôr no pescoço, em recordação da assinalação.
e) Ingresso na igreja
Presidente: Agora vocês já têm seu lugar na reunião dos cristãos. Venham para ouvir o Senhor, que
nos vai falar, e para rezar conosco.

2. LITURGIA DA PALAVRA
- Entrada do Livro das Sagradas Escrituras (Bíblia ou Lecionário): faz uma procissão, enquanto
isso, canta-se. E o livro sagrado é colocado na Mesa da Palavra (ambão).
a) Proclamação da Palavra e homilia – As leituras podem ser escolhidas (RICA, n. 326, p. 140-147).
Após a homilia, recomenda-se um momento de silêncio em que as crianças rezem em seu coração.
b) Entrega do livro da Palavra de Deus
Depois da homilia, quem preside entrega às crianças, com dignidade e reverência, bíblias, dizendo estas palavras:
Presidente: Recebe o livro da Palavra de Deus. Que ela seja luz para a tua vida.
c) Preces pelas crianças
Presidente: Oremos por estas queridas crianças, vossos filhos, e filhas, companheiros e amigos que
agora procuram a Deus.
Leitor: Nós vos pedimos, Senhor, que aumenteis cada dia mais seu desejo de viver com Jesus.
Todos: Nós vos pedimos, Senhor.
Leitor: Nós vos pedimos, Senhor, que elas sejam felizes na Igreja.
Leitor: Nós vos pedimos, Senhor, a graça de perseverarem na preparação para o Batismo.
Leitor: Nós vos pedimos, Senhor, que vosso amor afaste de seus corações o medo e o desânimo.
Leitor: Nós vos pedimos, Senhor, que estas crianças tenham a alegria de receber o Batismo, a
Confirmação e a Eucaristia.
Presidente: Ó Pai, que despertastes nestas crianças o desejo de ser bons cristãos, fazei que elas vos
procurem sempre e vejam realizados seu desejo e nossas preces. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
d) Despedida dos catecúmenos
Se houver celebração da Eucaristia, despeçam os catecúmenos.
Presidente: Prezadas crianças, vão em paz e o Senhor Jesus permaneça com vocês.
Crianças: graças a Deus.
Se não houver celebração eucarística, acrescente-se um canto apropriado e são despedidos os fiéis com os catecúmenos.

ANEXO II
RITO DE ENTREGA DO PAI-NOSSO AOS ADULTOS
(Realizado durante o Tempo do Catecumenato)

Preparar: cartões com a oração do Pai-Nosso.


Realiza-se antes da oração do Pai-Nosso
Catequista: Aproximem-se os que irão receber da Igreja a oração que o Senhor Jesus nos ensinou: o
Pai-Nosso.
Os catecúmenos e catequizandos colocam-se de pé, voltados para o altar.
Presidente: Meus irmãos e minhas irmãs, vocês vão receber e rezar com a comunidade a oração do
Pai-Nosso. Que essa oração seja fonte de intimidade com o Pai de Jesus. Desde os tempos antigos,
no Batismo e na Confirmação, a entrega da “Oração do Senhor” significa um novo nascimento para
a vida divina. Mesmo que vocês já saibam rezá-la, procurem viver cada palavra dessa oração.
Quem preside entrega o Pai-Nosso aos catecúmenos e catequizandos.
Presidente: Obedientes à palavra do Senhor e guiados pelo seu divino ensinamento, ousamos dizer:
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Todos: Pai-Nosso...
No final do Pai-Nosso, os catecúmenos e catequizandos permanecem diante do altar, até o abraço da paz.

ANEXO III
RITO DE ENTREGA DO CREIO AOS ADULTOS
(Realizado durante o Tempo do Catecumenato)
Preparar: cartões com a oração do Creio.
Realiza-se após a homilia.
Catequista: Aproximem-se os que irão receber da Igreja o Creio, símbolo de nossa fé.
Os catecúmenos e catequizandos colocam-se de pé, voltados para o altar.
Presidente: Meus irmãos e irmãs, vocês ouvirão, agora, as palavras do Creio, resumo de toda a nossa
fé, pela qual seremos salvos. São poucas palavras, mas contêm grande mistério de salvação. Hoje,
vocês apenas ouvirão estas palavras. Quem ouve, crê e proclama. Quem proclama é porque ouve e
crê. Recebam e guardem essas palavras com pureza de coração. Hoje, vocês apenas escutem a oração
que nossa comunidade rezará.
Em seguida, quem preside convida os catecúmenos e catequizandos para se voltarem em direção à assembleia
e exorta a comunidade:
Presidente: A fé entra pelos ouvidos, nos diz São Paulo. Nós que já recebemos os sacramentos da
Iniciação à Vida cristã, temos a missão de testemunhar nossa fé por palavras e obras. Diante desses
catecúmenos e catequizandos, professemos com alegria e entusiasmo o Creio.
Assembleia: Creio...
Presidente: Vocês ouviram estas belas palavras de fé da comunidade. Recebam e guardem essas
palavras com pureza de coração.
Quem preside com a ajuda de mais pessoas da comunidade entrega o cartão com a oração do Creio aos
catecúmenos e catequizandos.
Canto: creio Senhor, mas aumentai a minha fé.
Terminada a entrega, os catecúmenos e catequizandos se ajoelham, voltados ao altar, e quem preside a
celebração reza:
Presidente: Senhor, fonte de luz e vida, imploramos o vosso amor de Pai em favor destes vossos
servos. Purificai-os e santificai-os. Dai-lhes conhecer a verdade, a firme esperança e a santa doutrina,
para que se tornem dignos da graça do Batismo que já receberam. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
No final, os catecúmenos e catequizandos levantam-se e voltam aos seus lugares.
A celebração prossegue com as preces da comunidade.

ANEXO IV
CELEBRAÇÃO DE ELEIÇÃO OU INSCRIÇÃO DO NOME
APENAS ADULTOS E CRIANÇAS NÃO BATIZADOS
(Primeiro Domingo da Quaresma)
Realiza-se esse rito após a homilia/reflexão da Palavra de Deus.
1. Liturgia da Palavra – Leituras do Primeiro Domingo da Quaresma
2. Homilia

3. APRESENTAÇÃO DOS CANDIDATOS


Catequista: Padre (diz o nome) ou Ministro (diz o nome), aproximando-se as solenidades pascais,
os catecúmenos aqui presentes, confiantes na graça divina e ajudados pela oração e exemplo da
comunidade, pedem humildemente que, depois da preparação necessária e da celebração dos
escrutínios, lhes seja permitido participar dos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da
Eucaristia.
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Presidente: Aproximem-se, com seus padrinhos e madrinhas, os que vão ser eleitos.
Cada um, chamado pelo nome, adianta-se com o padrinho ou a madrinha, e permanece diante de quem preside.
Presidente: A santa Igreja de Deus deseja certificar-se de que estes catecúmenos estão em condições
de ser admitidos entre os eleitos para a celebração das próximas solenidades pascais. Peço, por isso,
a vocês, padrinhos e madrinhas, que deem testemunho a respeito da conduta desses catecúmenos:
ouviram eles fielmente a Palavra de Deus anunciada pela Igreja?
Padrinhos: Ouviram.
Presidente: Estão vivendo na presença de Deus, de acordo com o que lhes foi ensinado?
Padrinhos: Estão.
Presidente: Têm participado da vida e da oração da comunidade?
Padrinhos: Têm participado.

4. EXAME E PETIÇÃO DOS CANDIDATOS


Presidente: Agora me dirijo a vocês, prezados catecúmenos. Seus padrinhos e catequistas e muitos
da comunidade deram testemunho favorável a respeito de vocês. Confiando em seu parecer, a Igreja,
em nome de Cristo, chama vocês para os sacramentos pascais. Vocês, tendo ouvido a voz de Cristo,
devem agora responder-lhe perante a Igreja, manifestando a sua intenção. Vocês querem ser iniciados
à vida cristã pelos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia?
Catecúmenos: Queremos.
Presidente: Querem prosseguir fiéis à santa Igreja, continuando a frequentar a catequese,
participando da vida da comunidade?
Catecúmenos: Queremos.
Presidente: Deem, por favor, os seus nomes.
Os candidatos, com seus padrinhos, aproximando-se de quem preside, ou permanecendo em seus lugares, dão o nome.
A inscrição pode ser feita de vários modos: 1. O nome é inscrito pelo próprio candidato ou 2. Pronunciado claramente,
é anotado pelo padrinho ou por quem preside; 3. Se os candidatos forem muitos, a lista dos nomes pode ser apresentada
ao presidente da celebração com estas palavras: SÃO ESTES OS NOMES.
Canto durante a inscrição dos nomes (pode ser A barca, Pe. Zezinho)

5. ADMISSÃO OU ELEIÇÃO
Presidente: (Diz-se os nomes dos eleitos), eu os declaro vocês eleitos para serem iniciados nos
sagrados mistérios na próxima Vigília Pascal.
Catecúmenos: Graças a Deus.
Presidente: Deus é sempre fiel ao seu chamado e nunca lhes negará a sua ajuda. Vocês devem se
esforçar para serem fiéis a ele e realizar plenamente o significado desta eleição. Estes catecúmenos
de quem vocês deram testemunho, foram confiados a vocês no Senhor. Acompanhem-nos com o
auxílio e o exemplo fraterno até os sacramentos da vida divina.
(Pedir aos padrinhos para pôr a mão no ombro dos candidatos, recebendo-os como afilhados)

6. ORAÇÃO PELOS ELEITOS


Presidente: Queridos irmãos e irmãs, preparando-nos para celebrar os mistérios da paixão e
ressurreição, iniciamos hoje os exercícios quaresmais. Os eleitos que conduzimos conosco aos
sacramentos pascais esperam de nós um exemplo de conversão. Roguemos ao Senhor por eles e por
nós, a fim de que nos animemos por nossa mútua renovação e sejamos dignos das graças pascais. A
cada invocação respondemos: Nós vos rogamos, Senhor.

20
Leitor: Nós vos rogamos, Senhor, que por vossa graça estes eleitos encontrem alegria na sua oração
cotidiana e a vivam cada vez mais em união convosco.
Todos: Nós vos rogamos, Senhor.
Leitor: Alegrem-se de ler vossa Palavra e meditá-la em seu coração.
Leitor: Reconheçam humildemente seus defeitos e comecem a corrigi-los com firmeza.
Leitor: Transformem o trabalho cotidiano em oferenda que vos seja agradável.
Leitor: Tenham sempre alguma coisa a oferecer-vos em cada dia da Quaresma.
Leitor: Abstenham-se corajosamente de tudo o que possa manchar-lhes a pureza do coração.
Leitor: Acostumem-se a amar e cultivar a virtude e a santidade de vida.
Leitor: Renunciando a si mesmos, busquem mais o bem do próximo do que o seu próprio bem.
Leitor: Partilhem com os outros a alegria que lhes foi dada pela fé.
Leitor: Em vossa bondade, guardai e abençoai as suas famílias.
Presidente (com as mãos estendidas sobre os eleitos): Pai amado e todo-poderoso, vós quereis restaurar
todas as coisas no Cristo e atraís toda a humanidade para ele. Guiai estes eleitos da vossa Igreja e
concedei que, fiéis à sua vocação, possam integrar-se no reino de vosso Filho e ser assimilados com
o dom do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

7. DESPEDIDA DOS ELEITOS


Padre: Caros eleitos, vocês iniciaram conosco as práticas da Quaresma. Cristo será para vocês o
caminho, a verdade e a vida. Agora, vão em paz.
Eleitos: Graças a Deus.
(Os eleitos se retiram).
Em seguida, diz o Creio e prossegue a celebração como de costume.

ANEXO V
PRIMEIRO ESCRUTÍNIO
(3º Domingo da Quaresma)

1. LITURGIA DA PALAVRA
1ª Leitura: Ex 17,3-7; Salmo 95; 2ª Leitura: Rm 5,1-2.5-8; Evangelho: Jo 4,5-42.
2. HOMILIA OU REFLEXÃO DA PALAVRA DE DEUS
(Depois da homilia, os eleitos aproximam-se com os padrinhos e as madrinhas e ficam de pé diante do celebrante).
Catequista: Aproximem-se os que estão se preparando para os sacramentos pascais.
3. ORAÇÃO EM SILÊNCIO
Presidente: Irmãos e irmãs, rezemos em silêncio pelos eleitos, implorando o espírito de penitência,
a consciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Breve silêncio
Presidente: Queridos eleitos, manifestem sua atitude de penitência ficando de joelhos ou inclinando
sua cabeça para a oração. Rezemos em silêncio. Todos rezam um momento em silêncio, depois os eleitos se
levantam. Queridos eleitos, podem se levantar.
4. PRECES PELOS ELEITOS
Catequista: Pedimos aos padrinhos e madrinhas que coloquem a mão direita sobre o ombro de seus
afilhados.
Presidente: Oremos por estes eleitos que a Igreja confiantemente escolheu após uma longa
caminhada, para que, concluída sua preparação, nestas festas pascais, encontre o Cristo nos seus
sacramentos. A cada prece, rezaremos: Senhor, escutai a nossa prece.
Leitor: Para que estes eleitos, a exemplo da Samaritana, coloquem suas vidas diante de Cristo e
reconheçam os próprios pecados. Rezemos ao Senhor.
21
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
Leitor: Para que sejam libertados do espírito de descrença que afasta a humanidade do caminho de
Cristo, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, à espera do dom de Deus, cresça neles o desejo da água viva que jorra para a vida
eterna, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, aceitando como mestre o Filho de Deus, sejam verdadeiros adoradores do Pai, em
espírito e em verdade, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, tendo experimentado o maravilhoso encontro com o Cristo possam transmitir aos
amigos e conterrâneos sua mensagem de alegria, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que todos os que sofrem no mundo pela pobreza e pela falta da Palavra de Deus tenham
a vida em plenitude prometida pelo evangelho de Cristo, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, todos nós acolhendo o ensinamento do Cristo e aceitando a vontade do Pai,
possamos realizar amorosamente a sua obra, rezemos ao Senhor.
5. EXORCISMO
Presidente (de mãos unidas e voltado para eleitos, diz): Oremos. Pai de misericórdia, por vosso Filho vos
compadecestes da samaritana e com a mesma ternura de Pai, ofereceste a salvação a todo pecador.
Olhai em vosso amor esses eleitos que desejam receber, pelos sacramentos, a adoção de filhos e o
dom do Espírito: que eles, livres da servidão do pecado e do pesado jugo do demônio, recebam o
suave jugo de Cristo. Protegei-os em todos os perigos, a fim de que vos sirvam fielmente na paz e na
alegria e vos rendam graças para sempre. Por Cristo nosso Senhor.
Todos: Amém.
Presidente (Impõe as mãos sobre a cabeça de cada eleito, rezando por ele em silêncio).
Presidente (Diz a seguinte oração, de mãos estendidas sobre os eleitos): Senhor Jesus que em vossa admirável
misericórdia convertestes a Samaritana, para que adorasse o Pai em espírito e verdade, libertai agora
das ciladas do demônio estes eleitos que se aproximam das fontes da água viva; convertei seus
corações pela força do Espírito Santo a fim de conhecerem o vosso Pai pela fé sincera que se manifesta
na caridade. Vós que viveis e reinais para sempre.
Todos: Amém.
Presidente: Retornem aos seus lugares e compareçam ao próximo escrutínio. O Senhor os
acompanhe.
Eleitos: Graças a Deus.
(Todos voltam aos seus lugares, e a celebração continua com o Creio).

ANEXO VI
SEGUNDO ESCRUTÍNIO
(4º Domingo da Quaresma)
1. LITURGIA DA PALAVRA
1ª Leitura: 1Sm 16,1-13; Salmo 22 (23); 2ª Leitura: Ef 5,8-14; Evangelho: Jo 9,1-41.
2. HOMILIA OU REFLEXÃO DA PALAVRA DE DEUS
Depois da homilia, os eleitos aproximam-se com os padrinhos e as madrinhas e ficam de pé diante do celebrante).
Catequista: Aproximem-se os que estão se preparando para os sacramentos pascais.
3. ORAÇÃO EM SILÊNCIO
Presidente: Irmãos e irmãs, rezemos em silêncio pelos eleitos, implorando o espírito de penitência,
a consciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Breve silêncio
Presidente: Queridos eleitos, manifestem sua atitude de penitência ficando de joelhos ou inclinando
sua cabeça para a oração. Rezemos em silêncio. Todos rezam um momento em silêncio, depois os eleitos se
levantam. Queridos eleitos, podem se levantar.
4. PRECES PELOS ELEITOS
Catequista: Pedimos aos padrinhos e madrinhas que coloquem a mão direita sobre o ombro de seus
afilhados.

22
Presidente: Oremos, irmãos e irmãs, por estes eleitos, chamados por Deus, para que, permanecendo
nele, deem, por meio de uma vida santa, testemunho do Evangelho. A cada prece, vamos rezar:
Senhor, atendei a nossa prece.
Leitor: Para que Deus dissipe as trevas, e sua luz brilhe nos corações destes eleitos. Rezemos ao
Senhor.
Todos: Senhor, atendei a nossa prece.
Leitor: Para que o Pai conduza esses eleitos ao seu Cristo, luz do mundo, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que Deus abra o coração desses eleitos, e eles proclamem a sua fé no Senhor da luz e
fonte da verdade, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que Deus preserve esses eleitos da incredulidade deste mundo, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, salvos por aquele que tira o pecado do mundo, sejam libertados do contágio e da
influência do mal, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, iluminados pelo Espírito Santo, sempre proclamem e comunique aos outros o
evangelho da salvação, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, todos nós, pelo exemplo de nossa vida, sejamos em Cristo luz do mundo, rezemos
ao Senhor.
Leitor: Para que o mundo inteiro conheça o verdadeiro Deus, Criador de todos, que dá aos seres
humanos o espírito e a vida, rezemos ao Senhor.
5. EXORCISMO
Presidente (de mãos unidas e voltado para os eleitos, diz): Oremos. Pai de bondade, que destes ao cego de
nascença a graça de crer em vosso Filho e de alcançar pela fé o vosso reino de luz, libertai esses
eleitos dos erros que cegam e concedei-lhes, de olhos fixos na verdade tornarem-se para sempre filhos
da luz. Por Cristo nosso Senhor.
Todos: Amém.
Presidente (Impõe as mãos sobre a cabeça de cada eleito, em silêncio).
Presidente (Diz a seguinte oração, de mãos estendidas sobre os eleitos): Senhor Jesus, luz verdadeira, que
iluminais toda a humanidade, libertai, pelo espírito da verdade, os que se encontram oprimidos pelo
pai da mentira, e despertai a boa vontade dos que chamastes aos vossos sacramentos, para que, na
alegria da vossa luz tornem-se, como o cego outrora iluminado, audazes testemunhas da fé. Vós que
viveis e reinais para sempre.
Todos: Amém.
6. DESPEDIDA DOS ELEITOS
Presidente: Retornem aos seus lugares e compareçam ao próximo escrutínio. O Senhor os
acompanhe.
Eleitos: graças a Deus.
(A celebração continua com o Creio e a apresentação das oferendas).

ANEXO VII
TERCEIRO ESCRUTÍNIO
(5º Domingo da Quaresma)
1. LITURGIA DA PALAVRA
1ª Leitura: Ez 37,12-14; Salmo 129 (130); 2ª Leitura: Rm 8,8-11; Evangelho: Jo 11,1-45.
2. HOMILIA OU REFLEXÃO DA PALAVRA DE DEUS
Depois da homilia, os eleitos aproximam-se com os padrinhos e as madrinhas e ficam de pé diante do celebrante).
Catequista: Aproximem-se os que estão se preparando para os sacramentos pascais.
3. ORAÇÃO EM SILÊNCIO
Presidente: Irmãos e irmãs, rezemos em silêncio pelos eleitos, implorando o espírito de penitência,
a consciência do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Breve silêncio
Presidente: Queridos eleitos, manifestem sua atitude de penitência ficando de joelhos ou inclinando
sua cabeça para a oração. Rezemos em silêncio. Todos rezam um momento em silêncio, depois os eleitos se
levantam. Queridos eleitos, podem se levantar.

23
4. PRECES PELOS ELEITOS
Catequista: Pedimos aos padrinhos e madrinhas que coloquem a mão direita sobre o ombro de seus
afilhados.
Presidente: Oremos, irmãos e irmãs, por estes escolhidos de Deus para que, participando da morte e
ressurreição de Cristo, possam superar pela graça dos sacramentos, o pecado e a morte. A cada pedido,
digamos: Senhor, atendei a nossa prece.
Leitor: Para que estes eleitos recebam o dom da fé, pela qual proclamam que Cristo é a ressurreição
e a vida. Rezemos ao Senhor.
Todos: Senhor, atendei a nossa prece.
Leitor: Para que, livres de seus pecados, deem frutos de santidade para a vida eterna, rezemos ao
Senhor.
Leitor: Para que, rompidos pela penitência os laços do demônio, se tornem semelhantes a Cristo e,
mortos para o pecado, vivam sempre para Deus, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, na esperança do Espírito vivificante, se disponham corajosamente a renovar sua
vida, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, se unam ao próprio autor da vida e da ressurreição pelo alimento eucarístico que
vão receber em breve, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que, todos nós, vivendo uma nova vida manifestemos ao mundo o poder da ressurreição
do Cristo, rezemos ao Senhor.
Leitor: Para que todos os habitantes da terra encontrem o Cristo e saibam que só ele possui as
promessas da vida eterna, rezemos ao Senhor.
5. EXORCISMO
Presidente (de mãos unidas e voltado para os eleitos, diz) : Oremos. Deus Pai, fonte da vida, vossa glória
está na vida feliz dos seres humanos e o vosso poder se revela na ressurreição dos mortos. Arrancai
da morte os que escolhestes e desejam receber a vida pelo batismo. Livrai-os da escravidão do
demônio, que, pelo pecado, deu origem à morte e quis corromper o mundo que criastes bom.
Submetei-os ao poder do vosso Filho amado, para receberem dele a força da ressurreição e
testemunharem, diante de todos, a vossa glória. Por Cristo nosso Senhor.
Todos: Amém.
Presidente (Impõe as mãos sobre a cabeça de cada eleito, em silêncio).
Presidente (Diz a seguinte oração, de mãos estendidas sobre os eleitos): Senhor Jesus Cristo, que ordenastes a
Lázaro sair vivo do túmulo e pela vossa ressurreição libertastes da morte toda a humanidade, nós vos
imploramos em favor de vossos servos e servas, que acorrem às águas do novo nascimento e à ceia
da vida; não permitais que o poder da morte retenha aqueles que, pela sua fé, vão participar da vitória
de vossa ressurreição. Vós que viveis e reinais para sempre.
Todos: Amém.
6. DESPEDIDA DOS ELEITOS
Presidente: Retornem aos seus lugares e compareçam ao próximo escrutínio. O Senhor os
acompanhe.
Eleitos: graças a Deus.
(A celebração continua com o Creio e a apresentação das oferendas).

ANEXO VIII
CELEBRAÇÃO PENITENCIAL
(Tempo da Quaresma)
1. Motivação inicial
Quaresma é o tempo favorável para a penitência. Apresentemos diante de Deus com a abertura da
mente e do coração para reconhecer nossos pecados e arrependidos confessá-los e receber o perdão
de Deus. Cantemos.
2. Canto
Senhor, eis aqui o teu povo que vem implorar teu perdão/ É grande o nosso pecado, porém é
maior o teu coração.
24
- Sabendo que acolheste Zaqueu, o cobrador/ E assim lhe devolveste tua paz e teu amor/ Também,
nos colocamos ao lado dos que vão/ Buscar no teu altar a graça do perdão.
- Revendo em Madalena a nossa própria fé/ Chorando nossas penas diante dos teus pés/ Também,
nós desejamos o nosso amor te dar/ Porque só muito amor nos pode libertar.
3. Saudação à assembleia
Padre: Em nome do Pai...
A graça, a misericórdia e a paz de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Salvador, estejam convosco.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
4. Oração (Ritual da Penitência, p. 191).
5. Aclamação ao Evangelho
Eu vim para escutar/ Tua palavra, Tua palavra/ Tua palavra de amor
Eu gosto de escutar/ Tua palavra, Tua palavra/ Tua palavra de amor
6. Evangelho – Lc 15,11-32 (Ritual da Penitência, p. 176).
7. Homilia
8. Exame de consciência (Ritual da Penitência, p. 242).
9. Ato penitencial (Ritual da Penitência, p. 195).
a) Aspersão com água benta
1) Conheço um coração tão manso humilde e sereno/ Que louva ao Pai por revelar teu nome aos
pequenos/ Que tem o Dom de amar, que sabe perdoar/ E deu a vida para nos salvar.
Jesus manda teu Espírito/ para transformar meu coração (2x)
Às vezes no meu peito bate um coração de pedra/ Magoado, frio, sem vida, aqui dentro ele me aperta/
Não quer saber de amar, nem sabe/ perdoar / Quer tudo e não sabe partilhar.
Jesus manda teu Espírito/ para transformar meu coração (2x)
Lava, purifica, e restaura-me de novo/ Serás o nosso Deus e nós seremos o teu povo/ Derrama sobre
nós a água do amor /O Espírito de Deus nosso Senhor.
2) Eu te peço desta água que tu tens/ É água viva, meu senhor/ Tenho sede, tenho fome de amor/ E
acredito nesta fonte de onde vens/ Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus/ E Deus contigo
faz um só/ Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó/ Quero viver eternamente ao lado teu.
És água viva, és vida nova/ E todo dia me batizas outras vez/ Me fazes renascer, me fazes
reviver/ Eu quero água desta fonte de onde vens (bis).
b) Oração (Ritual da Penitência, p. 195).
10. Pai-Nosso
11. Bênção (Ritual da Penitência, p. 76).
12. Canto
Eis o tempo de conversão/ Eis o dia da salvação/ Ao Pai voltemos, juntos andemos/ Eis o tempo
de conversão! Os caminhos do Senhor são verdade são amor:/ dirigi os passos meus: em vós espero,
ó Senhor/ Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar/ Ele é bom fiel e justo: Ele busca e vem
salvar.

ANEXO IX
CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO (BATISMO, CRISMA E EUCARISTIA)
(Vigília Pascal)
- Altar: com toalha e castiçais com velas apagadas. As velas serão acesas no momento do Glória.
- Presbitério: Suporte do círio: ornamentado é colocado ao lado do ambão da Palavra.
- Para o Batismo: recipiente com água suficiente; vidros (óleo do batismo e da crisma) sobre uma mesa no presbitério
ou sobre a pia batismal; RICA.
- Para a Bênção do fogo: Fogueira fora da Igreja; Círio (estilete e cravos numa bandeja); uma vela para acender o círio
com o fogo novo; Velas para o povo; Missal.
- Apagam-se as luzes da Igreja.

25
A. PRIMEIRA PARTE: CELEBRAÇÃO DA LUZ
1. Canto: Refrão orante
- Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A graça de N. S. Jesus Cristo...
2. Bênção do fogo
3. Preparação do Círio
a) Um coroinha segura o círio pascal
b) O padre grava uma cruz no círio com um estilete... e demais incisões...
c) O padre acende o círio pascal com fogo novo.
4. Procissão
- O padre entrega o círio para uma pessoa idônea e organiza-se a procissão.
- Sequência da procissão: 1º Círio Pascal; 2º sacerdote; 3º Coroinhas e Ministros.
- Todos seguem com as velas ainda não acesas nas mãos.
a) À porta da Igreja a pessoa que leva o círio, erguendo-o canta: Eis a luz de Cristo! Todos
respondem: Demos graças a Deus! O sacerdote acende a sua vela no círio pascal.
b) No meio da igreja a pessoa que leva o círio, erguendo-o canta: Eis a luz de Cristo! Todos
respondem: Demos graças a Deus! Todos acendem suas velas no fogo do círio pascal e prosseguem.
c) Ao chegar diante do altar, a pessoa que leva o círio, volta-se para o povo e erguendo o círio, canta:
Eis a luz de Cristo! Todos respondem: Demos graças a Deus! Em seguida coloca o círio pascal no
candelabro, preparado junto ao ambão.
- Acendem-se as luzes da Igreja do lado do ambão, as demais serão acesas no momento do glória.
5. Proclamação da Páscoa (forma mais breve) - cantada
- Todos de pé e com as velas acesas;
- Terminada a proclamação, sentam-se todos, apagando as velas.

B. SEGUNDA PARTE: LITURGIA DA PALAVRA


1. O padre dirige algumas palavras ao povo.
2. Primeira Leitura (Gn 1,1.26-31a)
Salmo 103(104)
Oração (Missal, n. 24, p. 294)
3. Segunda Leitura (Ex 14,15 - 15,1)
Salmo Ex 15,1-2.3-4.5-6.17-18
Oração (Missal, n. 26, p. 295)
4. Terceira Leitura (Ez 36,16-17a.18-28)
Salmo 41 (42)
Oração (Missal, n. 30, p. 297)
5. Canto: Glória
- Acendem-se as velas do altar e as demais luzes da Igreja.
- Durante o canto do glória, tocam-se os sinos.
6. Oração do dia
7. Leitura do Novo Testamento: Rm 6,3-11.
8. Salmo 117(118)
– Ao cantar o refrão do salmo pela última vez, todos se colocam de pé.
9. Evangelho
10. Homilia
C. TERCEIRA PARTE: LITURGIA BATISMAL

26
1. O padre exorta o povo (RICA, n. 213, p. 94) – chamam-se os catecúmenos (Precisa de uma lista
com os nomes), que são apresentados pelos padrinhos à Igreja reunida.
2. Ladainha de todos os santos (Todos de pé) - Cantada
3. Bênção da água batismal (MISSAL, n. 44, p. 302).
4. Renúncia feita pelos catecúmenos (RICA, n. 217, p. 98).
5. Unção com óleo dos catecúmenos (RICA, n. 130, p. 47-48).
6. Profissão de fé feita pelos catecúmenos (RICA, n. 219, p. 99).
7. Banho Batismal
8. Veste batismal (RICA, n. 225, p. 99).
9. Entrega da Luz (RICA, n. 226, p. 101).
- Padrinho aproxima-se, acende uma vela no círio pascal e entrega ao afilhado.
- Canta-se algo que faz referência à luz, enquanto os padrinhos acendem as velas.
10. Celebração da Confirmação (RICA, n. 229, p. 101).
11. Renovação das promessas batismais (Missal, n. 53, p. 308)
- Toda a assembleia de pé e com as velas acesas.
- Canto durante o acendimento das velas.
12. Aspersão com água benta
- Canto para aspersão.
13. Preces
- Omite-se o Creio.

D. QUARTA PARTE: LITURGIA EUCARÍSTICA


1. Canto de ofertório (Convém que o Pão e Vinho sejam apresentados pelos recém-batizados)
2. Oração sobre as oferendas
3. Prefácio da Páscoa I
4. Santo - cantado
4. Oração Eucarística I
- Os padrinhos são mencionados no Lembrai-vos, ó Pai e os neófitos no Aceitai, ó Pai, próprios.
- Cantar pelo menos o Anunciamos, Senhor, a vossa morte... e o Amém...
5. Cordeiro de Deus (cantado)
- Antes da comunhão, isto é, antes do Eis o Cordeiro de Deus, o sacerdote pode com breves palavras
lembrar aos recém-batizados que eles vão receber pela primeira vez a Sagrada Comunhão, e como é
precioso tão grande mistério que é o ponto culminante da iniciação e o centro de toda a vida cristã.
6. Canto de comunhão
- Os recém-batizados recebem a comunhão sob as duas espécies, junto com seus padrinhos e
madrinhas, parentes e esposos católicos, como também os catequistas leigos.
7. Oração Depois da comunhão

E. RITOS FINAIS
1. Avisos
2. Bênção final (Missal, p. 312)
3. Canto final
ANEXO X
CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO (BATISMO, CRISMA E EUCARISTIA) DE ADULTOS
(Fora da Vigília Pascal)
ORIENTAÇÕES
- Recomenda-se a celebração deste sacramento na Vigília Pascal ou em domingo;
27
- O Batismo é celebrado na Missa em que os recém-batizados participam da Eucaristia pela primeira vez. A Confirmação
é dada conjuntamente, pelo Bispo ou pelo padre que administra o Batismo.
- Se o Batismo for celebrado fora da Vigília ou Dia da Páscoa, tomam-se os textos da Missa do dia ou da Missa ritual
própria (No Batismo, Missal Romano, p. 791s).
- Cada catecúmeno é acompanhado pelo padrinho (madrinha) escolhido por ele com a aprovação do sacerdote.
PREPARAR
- Recipiente com água, óleo dos catecúmenos, santo crisma, vela batismal, círio pascal, Ritual Romano, Cálice para a
Comunhão sob as duas espécies, jarro com água, bacia e toalha para lavar e limpar as mãos.
- Paramentos brancos.

PRIMEIRA PARTE - RITOS INICIAIS


1. Canto de entrada – Procissão de entrada
2. Ato Penitencial (Omite-se)
3. Hino de Louvor: Glória a Deus nas alturas.
4. Oração (Missal Romano, Missa no Batismo ou do Dia).
SEGUNDA PARTE - LITURGIA DA PALAVRA
5. Primeira leitura
6. Salmo
7. Segunda Leitura
8. Aclamação ao Evangelho
9. Evangelho
10. Homilia
TERCEIRA PARTE – RITO SACRAMENTAL
11. Apresentação dos eleitos e exortação de quem preside
Padre: Caros fiéis... (RICA, p. 94, n. 213).
12. Ladainha de Todos os Santos (cantada)
13. Oração sobre a água (RICA, p. 96, n. 215).
14. Renúncia (RICA, p. 98, n. 217)
15. Unção com o óleo dos catecúmenos (RICA, p. 47, n. 130)
- Apresenta-se a todos o recipiente com o óleo e, em seguida, quem preside, reza a ação de graças.
- Terminada a ação de graças, cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos.
16. Profissão de fé (RICA, p. 98, n. 219)
17. Banho Batismal (RICA, p. 99, n. 220)
- O padrinho e a madrinha colocam a MÃO DIREITA sobre o OMBRO DIREITO do eleito (afilhado).
- Canto para aspersão da assembleia.
18. Ritos complementares (RICA, p. 100-101, n. 224-226)
a) Unção depois do Batismo
- Se os batizados forem receber a Confirmação logo após o batismo, OMITE-SE esta unção.
- Caso seja feita, o padre, em silêncio, unge cada um no ALTO DA CABEÇA com o santo crisma.
b) Veste batismal
- Às palavras recebam, portanto, a veste batismal, os padrinhos ou madrinhas revestem os recém-batizados com a
veste batismal. Se for conveniente, pode-se omitir este rito.
c) Entrega da luz
- O padrinho e a madrinha aproximam-se, acendem uma vela no círio pascal e entregam-na ao afilhado.
19. Canto que fale do batismo ou do Espírito Santo
20. Celebração da Confirmação (RICA, p. 101, n. 229-231)
28
QUARTA PARTE – LITURGIA EUCARÍSTICA
21. Oração dos fiéis (preces)
22. Canto de Apresentação das Oferendas
- Alguns dos recém-batizados levarão ao altar o pão (âmbula com hóstias) e o vinho (galhetas).
23. Oração sobre as oferendas (Missa Romano, Missa no Batismo ou do Dia)
24. Prefácio do Batismo (Missal Romano, p. 437).
25. Santo (cantado)
26. Oração Eucarística III
- Após as palavras o povo que conquistastes, acrescenta o que está previsto no Missal Romano, p.
792.
27. Pai-nosso
28. Cordeiro de Deus
29. Canto de comunhão
- Antes da Comunhão, isto é, antes do Felizes os convidados, quem preside pode falar brevemente aos recém-batizados
sobre a importância desse mistério que é o ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã.
- Convém que os recém-batizados comunguem sob as duas espécies, assim como seus padrinhos, madrinhas, pais,
cônjuges e catequistas, bem como toda a assembleia.

QUINTA PARTE – RITOS FINAIS


30. Avisos e agradecimentos
31. Bênção e despedida
32. Canto final

ANEXO XI
CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO (BATISMO, CRISMA E EUCARISTIA)
CRIANÇAS EM IDADE DE CATEQUESE
(Fora da Vigília Pascal)
ORIENTAÇÕES
- Recomenda-se a celebração deste sacramento na Vigília Pascal ou em domingo;
- O Batismo é celebrado na Missa em que os recém-batizados participam da Eucaristia pela primeira vez. A Confirmação
é dada conjuntamente, pelo Bispo ou pelo padre que administra o Batismo.
- Se o Batismo for celebrado fora da Vigília ou Dia da Páscoa, tomam-se os textos da Missa do dia ou da Missa ritual
própria (No Batismo, Missal Romano, p. 791s).
- Cada catecúmeno é acompanhado pelo padrinho (madrinha) escolhido por ele com a aprovação do sacerdote.
PREPARAR
- Recipiente com água, óleo dos catecúmenos, santo crisma, vela batismal, círio pascal, Ritual Romano, Cálice para a
Comunhão sob as duas espécies, jarro com água, bacia e toalha para lavar e limpar as mãos.
- Paramentos brancos.

PRIMEIRA PARTE - RITOS INICIAIS


1. Canto de entrada – Procissão de entrada
2. Ato Penitencial (Omite-se)
3. Hino de Louvor: Glória a Deus nas alturas.
4. Oração (Missal Romano, Missa no Batismo ou do Dia).
SEGUNDA PARTE - LITURGIA DA PALAVRA
5. Primeira leitura - Ez 36,24-28 – RICA, p. 243 ou do dia.
29
6. Salmo - Sl 41 (42),2-3; Sl 42(43), 3.4 (R. Sl 41,3a) - RICA, p. 257 ou do dia.
7. Segunda Leitura – 1Cor 12,12-13 - RICA, p. 248 ou do dia.
8. Aclamação ao Evangelho
9. Evangelho.- Jo 3,1-6 - RICA, p. 267 ou do dia.
10. Homilia
TERCEIRA PARTE – RITO SACRAMENTAL
11. Apresentação dos eleitos e exortação de quem preside
- Chama-se os catecúmenos que são apresentados pelos pais e padrinhos à Igreja reunida.
Catequista: Queira aproximar-se da fonte batismal os pais, padrinho e madrinha juntamente com a
nossa irmã que será batizada.
- Os batizandos, com os pais, padrinhos e madrinhas, colocam-se em torno da pia batismal, sem impedir a visão dos
fiéis.
Padre: Caros fiéis... (RICA, p. 164, n. 348).
12. Oração sobre a água (RICA, p. 164, n. 349).
- No final da Oração, ao retirar o Círio da água, o povo aclama: Fontes do Senhor, bendizei o Senhor! Louvai-
o e exaltai-o para sempre!
13. Profissão de fé da comunidade (RICA, p. 166, n. 351)
14. Profissão de das crianças catecúmenas (RICA, p. 167, n. 352)
a) Renúncia (RICA, p. 167, n. 353)
b) Unção com o óleo dos catecúmenos (RICA, p. 168, n. 354)
- Apresenta-se a todos o recipiente com o óleo e, em seguida, quem preside, reza a ação de graças.
- Terminada a ação de graças, cada criança é ungida com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos.
c) Profissão de fé (RICA, p. 169, n. 355)
15. Banho Batismal (RICA, p. 170, n. 356)
- O padrinho e a madrinha colocam a MÃO DIREITA sobre o OMBRO DIREITO do eleito (afilhado).
- Canto para aspersão da assembleia.
16. Ritos complementares (RICA, p. 170-171, n. 358-360)
a) Unção depois do Batismo
- Se os batizados forem receber a Confirmação logo após o batismo, OMITE-SE esta unção.
- Caso seja feita, o padre, em silêncio, unge cada um no ALTO DA CABEÇA com o santo crisma.
b) Veste batismal
- Às palavras recebam, portanto, a veste batismal, os padrinhos ou madrinhas revestem os recém-batizados com a
veste batismal. Se for conveniente, pode-se omitir este rito.
c) Entrega da luz
- O padrinho e a madrinha aproximam-se, acendem uma vela no círio pascal e entregam-na ao afilhado.
17. Canto que fale do batismo ou do Espírito Santo
18. Celebração da Confirmação (RICA, p. 172, n. 363-365)

QUARTA PARTE – LITURGIA EUCARÍSTICA


19. Oração dos fiéis (preces)
20. Canto de Apresentação das Oferendas
- Alguns dos recém-batizados levarão o pão (âmbula com hóstias) e o vinho (galhetas).
21. Oração sobre as oferendas (Missa Romano, Missa no Batismo ou do Dia)
22. Prefácio do Batismo (Missal Romano, p. 437).

30
23. Santo (cantado)
24. Oração Eucarística III
- Após as palavras o povo que conquistastes, acrescenta o que está previsto no Missal Romano, p.
792.
25. Pai-nosso
26. Cordeiro de Deus
27. Canto de comunhão
- Antes da Comunhão, isto é, antes do Felizes os convidados, quem preside pode falar brevemente aos recém-batizados
sobre a importância desse mistério que é o ápice da iniciação e o centro de toda a vida cristã.
- Convém que os recém-batizados comunguem sob as duas espécies, assim como seus padrinhos, madrinhas, pais,
cônjuges e catequistas, bem como toda a assembleia.

QUINTA PARTE – RITOS FINAIS


28. Avisos e agradecimentos
29. Bênção e despedida
30. Canto final

ANEXO XII
CELEBRAÇÃO DE BATISMO DE CRIANÇAS MENORES DE 8 ANOS
(Missa dominical ou semanal)

Pode-se dizer a Missa “No Batismo” (MR, p. 794), com as leituras próprias, se não for dia de alguma Solenidade,
domingo do Advento, da Quaresma ou da Páscoa, na 4ª feira de Cinzas ou dias de semana da Semana Santa ou na 8ª de
Páscoa. Nesses casos, celebra-se a Missa do dia, com suas leituras.

PREPARAR:
- Recipiente com água (pia batismal);
- Ritual do Batismo de Crianças, Missal Romano;
- Óleo dos catecúmenos e Santo crisma;
- Vela batismal; Círio Pascal.
- Paramentos brancos ou festivos do dia.

PRIMEIRA PARTE - RITOS INICIAIS


1. Ritos de acolhida
- Inicia-se na porta da Igreja, reunidos os pais, padrinhos e crianças a serem batizadas.
a) Canto inicial
b) Saudação
c) Apresentação das crianças e pedido do batismo
d) Sinal da Cruz
- É feito por quem preside, pais e mães, padrinhos e madrinhas, e eventualmente, por algumas pessoas da comunidade.
Canto durante a assinalação da cruz.

2. Canto de entrada
Ordem da procissão
- Círio Pascal – Diácono ou coroinha ou ministro.
- Criança com os pais
- Padrinhos de batismo
- Coroinhas
- Ministros Extraordinários da Eucaristia.
- Padre

3. Ato penitencial – Omite-se


31
4. Hino de Louvor
5. Oração coleta

SEGUNDA PARTE - LITURGIA DA PALAVRA


6. Primeira leitura
7. Salmo
8. Segunda Leitura
9. Aclamação ao Evangelho
10. Evangelho
11. Homilia
Não se diz o Creio.
12. Preces – Rito do Batismo de crianças – deve-se acrescentar oração pela Igreja e pelas necessidades do mundo.
13. Oração de exorcismo – Ritual do batismo de crianças
- Antes da Oração, o padre, os pais e mães, padrinhos e madrinhas impõe as mãos sobre a cabeça das crianças e
fazem uma oração em silêncio.
14. Unção pré-batismal
a) Ação de graças sobre o óleo dos catecúmenos
b) Unção no peito da criança.

TERCEIRA PARTE – LITURGIA SACRAMENTAL

15. Bênção da água batismal – Ritual do batismo de crianças


Antes da bênção, pode-se trazer a água acompanhada com cantos e danças.
16. Promessas do Batismo
17. Batismo
- Canto durante o batismo: se for grande o número de batizados.
18. Canto para aspersão da assembleia
19. Ritos complementares
a) Unção pós-batismal
b) Veste batismal
c) Rito da luz
- Canto enquanto acendem-se as velas
d) Entrega do sal – coloca-se sal na boca da criança.
e) Éfeta – Toca-se os ouvidos e a boca de cada criança, dizendo uma oração própria.
Pode-se fazer a entrega da lembrança do batismo.

QUARTA PARTE – LITURGIA EUCARÍSTICA


20. Canto de Apresentação das Oferendas
- Convém que os pais e padrinhos dos batizados levem ao altar o pão (âmbula), o vinho e a água (galhetas).
21. Oração sobre as oferendas
22. Prefácio do Batismo – Missal Romano, p. 437.
23. Santo (cantado)
24. Oração Eucarística
- Faz-se memória dos batizados e dos padrinhos.
25. Pai-nosso
- Faz-se uma procissão para o altar, levando-se acesas as velas das crianças recém-batizadas e cantando um cântico
batismal.
- Antes de rezar o Pai-Nosso, quem preside dirige-se aos pais e padrinhos – Ritual do batismo de crianças.
26. Cordeiro de Deus (cantado)
27. Canto de comunhão
28. Oração depois da Comunhão

QUINTA PARTE – RITOS FINAIS


32
29. Avisos e agradecimentos
30. Bênção e despedida (Ritual do batismo de crianças)
31. Consagração à Nossa Senhora
- Canto mariano
18. Canto final

ANEXO XIII
CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO
Pode-se dizer a Missa “Na Confirmação” com as leituras próprias, se não for dia de alguma Solenidade, domingo do
Advento, da Quaresma ou da Páscoa, na 4ª feira de Cinzas ou dias de semana da Semana Santa. Nesses casos, celebra-
se a Missa do dia, com suas leituras.

PREPARAR:
- Recipiente com o Óleo do Crisma;
- Pontifical Romano, Missal Romano;
- Jarra, bacia, limão, sabonete e toalha;
- Círio Pascal; ambulas, cálice, manustérgio, lavado (bacia e jarra) pra o momento do ofertório.
- Paramentos brancos ou vermelhos.
PRIMEIRA PARTE - RITOS INICIAIS
1. Comentário
2. Canto de entrada (Cruz e velas, Confirmandos, Catequistas, Coroinhas, Ministros, Padre e Bispo)
3. Ato penitencial
4. Hino de Louvor
5. Oração coleta
SEGUNDA PARTE - LITURGIA DA PALAVRA
6. Primeira leitura (Ez 36,24-28)
7. Salmo (!03,1ab e 24.27-28.30-31.33-34)
8. Segunda Leitura (At 19,1b-6a)
9. Aclamação ao Evangelho
10. Evangelho (Jo 14,23-26)
11. Homilia
TERCEIRA PARTE – LITURGIA SACRAMENTAL
12. Canto para o acendimento das velas
13. Renovação das promessas do Batismo
14. Imposição das Mãos
15. Unção do Crisma
- Fundo musical; depois canta-se algo que fale do Espírito Santo.
- Terminada a Unção o Bispo lava as mãos.
16. Preces – Pontifical Romano, p. 28-29
QUARTA PARTE – LITURGIA EUCARÍSTICA
17. Canto de Apresentação das Oferendas
- Convém que os alguns dos confirmados levem ao altar o pão (âmbula), o vinho e a água (galhetas).
18. Oração sobre as oferendas
19. Prefácio da Confirmação
20. Santo (cantado)
21. Oração Eucarística
- Faz-se memória dos confirmados na OE I – Pontifical Romano, p. 45.
22. Pai-nosso
23. Cordeiro de Deus (cantado)
24. Canto de comunhão
25. Oração depois da Comunhão

33
QUINTA PARTE – RITOS FINAIS
26. Avisos e agradecimentos
27. Bênção e despedida (Pontifical Romano p. 29)
28. Canto final

ANEXO XIV
RITOS DO ITINERÁRIO DE IVC DE CRIANÇAS A PARTIR DE 8 ANOS DE IDADE

A. ENTREGA DO ROSÁRIO/TERÇO

Preparar: água benta, terços para cada catequizando e/ou catecúmeno.


Realiza-se após a oração depois da comunhão
Catequista: Aproximem-se os que irão receber o Terço da Virgem Maria.
Os catecúmenos e catequizandos colocam-se de pé, de frente para o altar.
Catequista: Estimados catequizandos, Deus utiliza-se de sinais simples para manifestar seu amor. O
terço é um deles. Ele é um convite à oração. Embora se invoque repetidas vezes o nome de Maria, o
terço tem Jesus como centro. A cada dezena, meditamos um mistério da vida de Cristo. Com alegria,
vamos receber, hoje, o terço da Virgem Maria. Acompanhemos a bênção sobre eles.
Presidente: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, na devota recitação do terço, os vossos fiéis
saibam recorrer, confiantes, à bem-aventurada Virgem Maria e possam, meditando os mistérios de
Cristo Jesus, aplicar na vida o que recordam na oração. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Aspersão dos terços com água benta.
Presidente: Pela recordação dos mistérios da vida, morte e ressurreição de nosso Senhor e em honra
da Virgem Maria, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, os que usarem estes terços para rezar com devoção
sejam abençoados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
Em seguida, quem preside entrega um terço para cada catequizando. Se o grupo for grande, os catequistas
ajudam.
Catequista: Ave-Maria...
Presidente: Aos familiares, queremos recordar um conselho do Papa São João Paulo II: “Rezar o
rosário pelos filhos, e mais ainda, com os filhos, educando-os desde tenra idade para este momento
diário de paragem orante da família, não traz por certo a solução de todos os problemas, mas é uma
ajuda espiritual que não se deve subestimar”. Prezados familiares, procurem momentos para rezar
com seus filhos. Isso fará um grande bem a toda a família.
Segue a bênção final da celebração.

B. ENTREGA DO PAI-NOSSO – Segue o mesmo modelo para adultos.

C. ENTREGA DO MANDAMENTO DO AMOR

Preparar: cartão em forma de coração com o mandamento do amor: amai-vos uns aos outros como
eu vos amei.
As crianças entram em procissão com as duas tábuas da Lei (os Dez mandamentos) produzidas no encontro
de catequese. As tábuas da Lei são colocadas perto da Mesa da Palavra.
Realiza-se o rito depois da oração pós-comunhão.
Catequista: Aproximem-se os catequizandos e catecúmenos que receberão o Mandamento do amor.
Canto enquanto as crianças se aproximam: eu vos dou um novo mandamento...
Os catecúmenos e catequizandos colocam-se de pé, de frente para o altar.
Presidente: meus irmãos e minhas irmãs, vocês aprenderam na catequese, que Deus fez uma aliança
com seu povo, por meio de Moisés. Deus prometeu sempre cuidar do povo, mas os israelitas deveriam
observar os mandamentos de Deus. Esses mandamentos são chamados de Lei de Deus.
Quem preside juntamente com a comunidade recordam os 10 Mandamentos...
34
Presidente: Essa Lei é muito importante, mas Jesus resumiu todos esses mandamentos no
mandamento do amor. Ela não vai contra a lei do tempo de Moisés, mas avança, pois pede que
saibamos perdoar, partilhar e até dar a vida pelas pessoas, como fez Jesus. Essa lei é chamada de
Novo Mandamento. É o mandamento do amor. Ela pode ser sintetizada na frase que está escrita nesse
coração de papel que vocês receberão. Eles recordam o coração de Cristo.
Enquanto quem preside entrega o cartão para cada criança, pode-se cantar algo que fale de amor.
Presidente: Agora todos são convidados a dizer juntos, em voz alta, o mandamento novo que Jesus
nos deu: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI.
Presidente: O centro desse amor está nas palavras: como eu vos amei. Por isso, crianças, vivamos
como Jesus amou e pratiquemos a lei do amor. Convido toda a comunidade a cantar, para recordar o
que Jesus nos pede e depois praticar este ensinamento: Amar como Jesus Amou...
Procede-se à bênção final.

D. ENTREGA DO CREIO - Segue o mesmo modelo para adultos

E. ENTREGA DO ESCAPULÁRIO
Preparar: escapulário para cada catequizando; água benta.
A entrega é feita após a oração depois da comunhão.
Catequista: Aproximem-se os catequizandos que receberão o escapulário.
Os catequizandos colocam-se de pé, de frente para o altar
Quem preside explica o sentido de usar o escapulário.
Presidente: recebe este escapulário, sinal da união especial com Maria, Mãe de Jesus, a quem se
empenhará em imitar. Este escapulário recorda a sua dignidade de cristão, sua dedicação ao serviço
dos outros e a imitação de Maria. Leva-o como sinal de sua proteção divina, disposto a cumprir a
vontade de Deus e a empenhar-se em trabalhar para a construção de um mundo mais fraterno, de
justiça e paz.
Todos: Amém.
Cada um recebe o escapulário.

ANEXO XV
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA COM O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS
Pode-se dizer a Missa pelos enfermos (MR, p. 1119) e leituras do Ritual da Unção dos Enfermos, se não for dia de
alguma Solenidade, domingo do Advento, da Quaresma ou da Páscoa, na 4ª feira de Cinzas ou dias de semana da
Semana Santa ou na 8ª de Páscoa. Nesses casos, celebra-se a Missa do dia com suas respectivas leituras.
PREPARAR:
- Ritual da Unção dos Enfermos, Missal Romano
- Óleo dos enfermos;
- Jarro com água, bacia, toalha, sabonete, limão para lavar as mãos após a Unção dos enfermos.
- Paramentos brancos.
PRIMEIRA PARTE - RITOS INICIAIS
1. Canto de entrada – Procissão de entrada
2. Ato penitencial
3. Hino de Louvor (Não se canta na Quaresma, apenas quando for dia festivo – solenidade, domingo)
4. Oração coleta
SEGUNDA PARTE - LITURGIA DA PALAVRA
Sendo Missa pelos doentes, utiliza-se as leituras do Rito da Unção. Se for Missa do dia, pelo menos uma das leituras
pode ser retirada do Ritual da Unção dos Enfermos, a não ser no Tríduo Sacro, nas solenidades de Natal, Epifania,
Ascensão, Pentecostes, Corpo e Sangue de Cristo e outras de preceito.
5. Primeira leitura
6. Salmo
7. Segunda Leitura (somente em dia de Domingo)
8. Aclamação ao Evangelho
9. Evangelho
10. Homilia
35
O sacerdote explica o significado da doença humana na história da salvação e a graça do sacramento da Unção.
TERCEIRA PARTE – LITURGIA SACRAMENTAL
11. Preces – Ritual Unção dos Enfermos (p. 38-39).
12. Imposição das mãos
O Padre impõe as mãos sobre (alguns) dos doentes, em silêncio.
13. Bênção do Óleo ou Ação de Graças – Ritual Unção dos Enfermos (p. 40-41)
Se o Óleo já foi abençoado, reza-se sobre o mesmo a oração de ação de graças.
14. Unção – Ritual Unção dos Enfermos (p. 42)
- O padre aproxima-se de cada doente e unge um por um na fronte e nas mãos, dizendo uma só vez para cada um deles a
fórmula: Por esta santa unção...
- Depois dos presentes terem ouvido a fórmula pelo menos uma vez, pode-se executar algum canto, durante a Unção dos
doentes.
- Canto durante a Unção dos doentes
- Terminadas as unções, o padre lava as mãos.
15. Oração conclusiva – Ritual Unção dos Enfermos (p. 42-44)

QUARTA PARTE – LITURGIA EUCARÍSTICA


16. Canto de Apresentação das Oferendas
17. Oração sobre as oferendas
18. Prefácio da Unção dos Enfermos – Missal Romano, p. 443.
19. Santo (cantado)
20. Oração Eucarística II
21. Pai-nosso
22. Cordeiro de Deus (cantado)
23. Canto de comunhão
24. Oração depois da Comunhão

QUINTA PARTE – RITOS FINAIS


25. Avisos e agradecimentos
24. Bênção e despedida (Ritual Unção dos Enfermos, p. 45)
18. Canto final

ANEXO XVI
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA COM O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
RITO ADAPTADO DA CELEBRAÇÃO DO MATRIMÔNIO DENTRO DA MISSA
Pode-se dizer a Missa “pelos esposos” (MR, p. 801-813), com as leituras próprias, se não for dia de alguma Solenidade,
domingo do Advento, da Quaresma ou da Páscoa, na 4ª feira de Cinzas ou dias de semana da Semana Santa ou na 8ª de
Páscoa. Nesses casos, celebra-se a Missa do dia, com suas leituras.

PREPARAR:
- Ritual do Matrimônio, Missal Romano;
- Caldeirinha com água benta e aspersório;
- Alianças para os esposos.
- Paramentos brancos ou festivos do dia.

PRIMEIRA PARTE – RITOS INICIAIS


1. Canto de entrada
- Entram-se os coroinhas, leitores, ministros e padre.
2. Entrada do noivo e da noiva em conjunto
a) Comentário
Vamos acolher os noivos, seus pais e as testemunhas. Hoje, N. e N vêm confirmar diante de Deus e
da comunidade sua decisão de, em Cristo Jesus, se unirem em Matrimônio. E todos nós, como
assembleia reunida, somos convidados a celebrar, com os noivos, o amor de Deus manifestado a nós
em Cristo jesus. Esse amor é vivido e testemunhado pelos esposos cristãos.
b) Canto – entrada da família;
c) Canto – entrada das testemunhas;
36
d) Canto – entrada dos noivos.
3. Sinal da Cruz – Em nome do Pai...
4. Ato penitencial – Omite-se
5. Hino de Louvor
6. Oração do dia

SEGUNDA PARTE - LITURGIA DA PALAVRA


7. Comentário
Vamos ouvir a Palavra de Deus. Antes de realizar o sacramento, a Igreja costuma lembrar o sentido
do amor conjugal no plano de Deus, manifestado na História da salvação e em Cristo Jesus.
8. Primeira leitura
9. Salmo
10. Segunda Leitura (Somente aos domingos)
11. Aclamação ao Evangelho
12. Evangelho
13. Canto - Entrada da Bíblia e entrega aos noivos
Após as leituras, um dos familiares ou uma das testemunhas pode trazer a Bíblia, que o sacerdote entrega aos noivos.
Estes a tomam nas mãos e a beijam.
14. Homilia
O sacerdote pode, neste momento, abrir espaço para um casal da comunidade ou para algum amigo dos noivos dar um
testemunho de sua vida matrimonial.
Em seguida, o sacerdote expõe o Mistério do Matrimônio, a dignidade do amor conjugal e a graça do sacramento.

TERCEIRA PARTE – RITO SACRAMENTAL DO MATRIMÔNIO

15. Comentário
Neste momento, através do diálogo, os noivos manifestam sua disposição quanto às exigências do
Matrimônio cristão, para, então, exprimir o seu consentimento. Em seguida se fará a bênção e a
entrega das alianças.
16. Diálogo antes do consentimento (Ritual do matrimônio, p. 151)
17. Consentimento (Ritual do matrimônio, p. 152)
18. Aceitação do consentimento (Ritual do matrimônio, p. 154)
19. Bênção e entrega das alianças
a) Comentário
Acompanhemos, agora, a bênção e a entrega das alianças. Elas simbolizam o amor recíproco e a
fidelidade na união conjugal.
b) Canto: entrada das alianças.
c) Bênção (Ritual do matrimônio, p. 155) – O padre asperge as alianças com água benta.
d) Entrega das alianças entre si (Ritual do matrimônio, p. 156)
e) Música sobre família
20. Oração dos fiéis – Preces (Ritual do matrimônio, p. 157-159)
21. Profissão de fé - Credo

QUARTA PARTE – LITURGIA EUCARÍSTICA


22. Canto de Apresentação das Oferendas
- Convém que os recém-casados ou pessoas ligadas a eles levem ao altar o pão (âmbula), o vinho e a água (galhetas).
23. Oração sobre as oferendas
24. Prefácio do Matrimônio – Missal Romano, p. 802.
25. Santo (cantado)
26. Oração Eucarística
27. Rito da comunhão
a) Pai-nosso – Omite-se o Livrai-nos...
b) Bênção Nupcial (Ritual do matrimônio, p. 165)
37
- O pai e a mãe dos neo-esposos, se for oportuno, podem impor as mãos sobre os filhos, em sinal de bênção.
28. Saudação da paz: Omitida a oração Senhor Jesus Cristo, o sacerdote dirá imediatamente A paz do Senhor esteja
sempre convosco. Os recém-casados se dão o ósculo nupcial. Os pais cumprimentam os filhos. E todos os fiéis podem
manifestar uns aos outros a paz e a caridade.
29. Cordeiro de Deus (cantado)
30. Canto de comunhão
- Esposo: toma a hóstia e a dá em comunhão à esposa;
- Esposa: toma a hóstia e a dá em comunhão ao esposo.
31. Oração depois da Comunhão

QUINTA PARTE – RITOS FINAIS


32. Avisos e agradecimentos
33. Bênção e despedida (Ritual do matrimônio, p. 167)
34. Canto final
- Assinatura da Ata de Celebração do Matrimônio: numa mesa separada, nunca sobre o altar.

ANEXO XVII
CELEBRAÇÃO DO BATISMO DE CRIANÇAS E DE MATRIMÔNIO SEM MISSA
PREPARAR:
- Recipiente com água (pia batismal);
- Ritual do Batismo de Crianças, Ritual Do Matrimônio;
- Óleo dos catecúmenos e Santo crisma, Sal;
- Vela batismal; Círio Pascal.
- Paramentos brancos.

RITOS INICIAIS
1. Ritos de acolhida
- Inicia-se na porta da Igreja, reunidos os pais, padrinhos e crianças a serem batizadas.
a) Canto inicial
b) Saudação
c) Apresentação das crianças e pedido do batismo
d) Sinal da Cruz
- É feito por quem preside, pais e mães, padrinhos e madrinhas, e eventualmente, por algumas pessoas da comunidade.
Canto durante a assinalação da cruz.

2. Procissão de entrada – Canto


Ordem da procissão
- Círio Pascal - Padre
- Criança com os pais
- Padrinhos de batismo
- Coroinhas

3. Oração (Ritual do Batismo para crianças)


4. Alocução aos noivos (Ritual do matrimônio, p. 40, n. 87)
5. Oração (Ritual do matrimônio, p. 41, n. 89)

LITURGIA DA PALAVRA
6. Primeira leitura (Ef 4,1-6 – Ritual do Batismo, p. 133, n. 354)
7. Salmo (26 (27),1.4.8b-9abc.13-14 - Ritual do Batismo, p. 137, n. 360)
8. Aclamação ao Evangelho
9. Evangelho (Mt 19,3-6 – Ritual do matrimônio, p. 105, n. 216).
10. Homilia

RITO SACRAMENTAL DO MATRIMÔNIO

38
Ritual do matrimônio, p. 42, n. 93.
11. Diálogo antes do consentimento / Consentimento / Aceitação do consentimento
12. Bênção e entrega das alianças (após a troca das alianças, pode-se cantar algo que fale de família)
13. Preces – Ritual do Batismo de crianças e Ritual do matrimônio
14. Bênção Nupcial
RITO SACRAMENTAL DO BATISMO
15. Oração de exorcismo – Ritual do batismo de crianças
- Antes da Oração, o padre, os pais e mães, padrinhos e madrinhas impõe as mãos sobre a cabeça das crianças e
fazem uma oração em silêncio.
16. Unção pré-batismal
a) Ação de graças sobre o óleo dos catecúmenos
b) Unção no peito da criança.
17. Bênção da água batismal – Ritual do batismo de crianças
Antes da bênção, pode-se trazer a água acompanhada com cantos e danças.
18. Promessas do Batismo
19. Batismo
- Canto durante o batismo: se for grande o número de batizados.
20. Canto para aspersão da assembleia
21. Ritos complementares
a) Unção pós-batismal
b) Veste batismal
c) Rito da luz
- Canto enquanto acendem-se as velas
d) Entrega do sal – coloca-se sal na boca da criança.
e) Éfeta – Toca-se os ouvidos e a boca de cada criança, dizendo uma oração própria.
Pode-se fazer a entrega da lembrança do batismo.

SAGRADA COMUNHÃO
22. Pai-nosso
- Antes de rezar o Pai-Nosso, quem preside dirige-se aos pais e padrinhos – Ritual do batismo de crianças.
23. Canto de comunhão
24. Oração depois da Comunhão (Ritual do matrimônio, p. 50, n. 115).

RITOS FINAIS
25. Avisos e agradecimentos
26. Bênção e despedida (Ritual do batismo de crianças)
27. Consagração à Nossa Senhora - Canto mariano
28. Canto final
Assinatura da ata de celebração do Matrimônio

ANEXO XVIII
CELEBRAÇÃO DO BATISMO EM PERIGO DE MORTE
NA AUSÊNCIA DE SACERDOTE OU DIÁCONO
Preparada a água, mesmo que não esteja benta, reunidos junto à criança enferma, os pais, e se possível, parentes
e amigos, o ministro ou um fiel esclarecido inicia esta breve oração dos fiéis:
Irmãos e irmãs: supliquemos a misericórdia de Deus por esta criança, que vai receber a graça
do Batismo, por sua família, padrinho e madrinha, e por todo o povo de Deus.
1. Por esta criança que hoje renasce da água e do Espírito, rezemos ao Senhor.
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
2. Por esta família que apresenta seu (sua) filho (a) para receber a vida nova do batismo,
rezemos ao Senhor.
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3. Por todas as pessoas que na comunidade se dedicam à missão evangelizadora, rezemos ao
Senhor.

O ministro impõe as mãos sobre a cabeça da criança e faz uma oração em silêncio. Após alguns instantes, reza com
as mãos estendidas:
Deus da vida e do amor, vós enviastes vosso Filho Jesus ao mundo para nos libertar do pecado
e da morte. Afastai desta criança todo mal e ajudai-a a combater o bom combate. Como templo vivo
do Espírito Santo, manifeste as maravilhas do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Em seguida, faz-se a profissão de fé. O ministro convida os presentes com estas palavras:
Lembrados do nosso Batismo, proclamemos nossa fé em Jesus Cristo, fé que nos une na
mesma Igreja, na qual esta criança será batizada.
- Vocês creem em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Todos: Creio.
- Vocês creem em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?
Todos: Creio.
- Vocês creem no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na
remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Todos: Creio.
O ministro batiza a criança, dizendo:
N. (diz o nome da criança),
EU TE BATIZO EM NOME DO PAI
(derrama a água pela primeira vez)
E DO FILHO,
(derrama a água pela segunda vez)
E DO ESPÍRITO SANTO
(derrama a água pela terceira vez)
Omitidos os demais ritos, pode-se entregar a veste batismal (veste branca). O ministro diz:
(diz o nome da criança), nasceste de novo e te revestiste do Cristo; por isso, trazes a veste batismal,
sinal da dignidade de filho (a) de Deus que deves levar até a vida eterna.
Todos: Amém.
A celebração termina com a oração que Jesus nos ensinou, recitando todos com o ministro: PAI NOSSO...
Se entre os presentes não houver ninguém que seja capaz de dirigir a oração, qualquer fiel pode batizar, recitando
o Símbolo da fé (Credo) e derramando, depois, a água sobre a criança, dizendo as palavras de costume: N. (diz o
nome da criança), EU TE BATIZO EM NOME DO PAI E DO FILHO, E DO ESPÍRITO SANTO. Também a recitação
do Símbolo da fé poderá ser omitida, conforme as circunstâncias.
Em perigo de morte iminente, omitidos os outros ritos, basta que o ministro derrame água sobre a criança, dizendo
as palavras habituais: N. (diz o nome da criança), EU TE BATIZO EM NOME DO PAI E DO FILHO, E DO ESPÍRITO
SANTO. Convém que o ministro, sempre que possível, providencie uma ou duas testemunhas.

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