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O IMPACTO DOS MEDIAS NA AVALIAÇÃO DO CAPITAL HUMANO EM

CONTEXTO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
Yara Cortêz Borges Salvador
[email protected]
Departamento de Ciências Humanas, Educação e Arte
Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola
2024
Resumo
Em Angola, os media enfrentam desafios e mudanças significativas. No entanto,
ainda não alcançaram o status de categoria ou variável importante nas análises mais
tradicionais. O presente artigo objectiva analisar o impacto dos medias na avaliação do
capital humano em contexto de vulnerabilidade social. Especificamente pretende-se
conceituar media e sua importância na sociedade actual; caracterizar a relação entre os
medias e o capital humano; e destacar a influência dos medias em contexto de
vulnerabilidade social. Para alcance dos objetivos, foi realizada uma pesquisa
bibliográfica com suporte no levantamento de dados, recorrendo a literatura disponível
sobre o tema. Espera-se que a pesquisa demonstre o impacto dos médias na avaliação do
desenvolvimento do capital humano em contexto de vulnerabilidade social. Considerando
que a vulnerabilidade social em Angola é uma questão significativa que afeta muitas
pessoas, especialmente crianças e famílias em situação de pobreza e privação.

Palavras-Chave: Capital humano. Media. Vulnerabilidade social

Abstract
In Angola, the media face significant challenges and changes. However, they have
not yet reached the status of category or important variable in more traditional analyses.
This article aims to analyze the impact of the media on the evaluation of human capital
in a context of social vulnerability. Specifically, it is intended to conceptualize media and
its importance in today's society; characterize the relationship between the media and
human capital; and highlight the influence of the media in the context of social
vulnerability. To achieve the objectives, a bibliographic research was carried out with the
support of data collection, using the available literature on the subject. It is expected that
the research will demonstrate the impact of media in the assessment of human capital
development in a context of social vulnerability. whereas social vulnerability in Angola
is a significant issue that affects many people, especially children and families in poor
situations
families in poverty and deprivation.

Keywords: Human capital. Media. Social vulnerability

1 Introdução
A palavra media é utilizada no mesmo sentido de imprensa, grande imprensa,
jornalismo, meio de comunicação, veículo. Às vezes, é citada no plural, medias
esquecendo-se da sua origem latina como plural de “médium” que significa meio. É um
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termo muito utilizado nos estudos relacionados à Comunicação, Política e Economia.

Curiosamente, é no encontro entre a Comunicação e as Ciências Sociais, especialmente a
Ciência Política que a palavra media tem sido mais estudada e citada entre os acadêmicos
do campo da Comunicação.
Assim sendo, os medias são consideradas o “quarto poder”, pois tem grande
influência sobre a sociedade. Através deles as pessoas têm acesso as informações sobre
política, economia, cultura, entre outros assuntos. Os medias podem influenciar a opinião
pública e moldar a percepção das pessoas sobre determinados temas, também podem ser
usados como ferramentas de propaganda e manipulação.
Ao mesmo tempo em que têm o poder de informar, também podem ser
responsáveis por disseminar fake news e desinformação. Portanto, importante que actuem
de forma ética e responsável, buscando sempre a imparcialidade e a veracidade das
informações transmitidas.
A democratização dos medias é fundamental para garantir a diversidade de
opiniões e o acesso à informação para todos. No entanto, a sociedade deve estar atenta e
crítica em relação aos medias, questionando suas fontes e analisando as informações de
forma consciente.
O presente artigo se propõe a colaborar para uma discussão mais profícua sobre o
impacto dos medias na avaliação do desenvolvimento do Capital humano em contexto de
vulnerabilidade social a partir do entendimento do conceito de media, sua importância na
sociedade actual, sua relação e influencia sobre o capital humano e seu impacto em
contexto de vulnerabilidade social.
2 Referencial Teórico
A literatura apresenta várias escolas de pensamento quando se trata de abordagens
ligadas ao impacto que as medias sobre o desenvolvimento do capital humano. Estudiosos
como Guaziana (2007); Lima (2001); Moran (2012); Cantanhede (2021) abordara de
forma clara e objectiva o conceito de medias e a sua relevância no desempenho do capital
humano.

2.1 Conceito de Media

O conceito de media é complexo e evolui constantemente à medida que novas

tecnologias e abordagens surgem. A palavra “media” provem do latim e significa meios
de comunicação social. Lima (2001) articula uma definição mais precisa do que media
significa hoje nos estudos a que nos referimos e esclarece a íntima conexão entre
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comunicação e media. Segundo ele, média pode ser entendida como o conjunto de
instituições que utiliza tecnologias específicas para realizar a comunicação humana.

Concretamente, quando falamos da media, estamos nos referindo ao

conjunto das emissoras de rádio e de televisão (aberta e paga), de jornais
e de revistas, do cinema e das outras diversas instituições que utilizam
recursos tecnológicos na chamada comunicação de massa (LIMA,
2003).
Para Gumbrecht (1998), media é toda materialidade que armazena, processa e
transmite dados ou informações.
A sociedade do século XXI é conhecida como sociedade da informação, pois está
em constante transformação. Estamos todos conectatos em redes gigantes de
comunicação que nos proporcionam o leque de informações com conteúdo diversificado.
O uso dos medias e tecnologias tem sido um diferencial na divulgação da informação.

A concepção em torno da terminologia media vêm sendo aprofundadas nos

últimos anos diante do rápido desenvolvimento das novas tecnologias de informação e
comunicação. Em fracção de segundos e em milhões de megabits, estamos todos
conectados. De acordo com Moran (2012, p. 11), “A sociedade está a caminho para ser
uma sociedade que aprende de novas maneiras, por novos caminhos, com novos
participantes, de forma contínua”.

2.2 Importância dos medias na sociedade actual

Os media desempenham um papel fundamental na sociedade actual por várias

razões. Através deles podemos entender os eventos históricos, culturas e tradições
passadas. Os documentários, filmes e livros nos permitem viajar no tempo.

Guaziana (2007), defende que consumir media nos desafia a pensar criticamente,
avaliar informações, analisar argumentos e formar opiniões informadas. Assim sendo,
notícias, documentários e campanhas de conscientização nos mantêm informados sobre
questões sociais, ambientais e de saúde. Para Cantanhede (2021) Jornais, revistas, sites e
programas de TV nos mantêm actualizados sobre eventos globais, ciência, tecnologia e
muito mais nos tornando cidadãos mais conscientes e engajados.
Na sua abordagem Muller (2009), defende que:
Os media são ferramentas poderosas que nos informam, educam,
entretém e nos conectam ao mundo. Eles desempenham um papel vital
na sociedade contemporânea, dão voz a questões como injustiça,
discriminação e corrupção e tem o poder de moldar a opinião pública,
podendo influenciar eleições, políticas e debates sociais.
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Portanto é de realçar que os Jornalistas investigativos desempenham um papel

crucial ao expor a corrupção, os abusos de poder e as violações dos direitos humanos,
pois a mídia cria narrativas e imagens que moldam nossa percepção da realidade. Ela
pode influenciar nossas crenças, atitudes, comportamentos e mobilizar a sociedade para
a mudança.
2.3 Relação entre os Media e o Capital Humano
Segundo Filho e Coelho (2011) os media influenciam a construção do capital
humano e a subjectividade das pessoas. Nesta senda, a mediatização refere-se a um
conjunto de interações que afectam a forma como as pessoas percebem e constroem o seu
valor no contexto social. Ela impregna todas as esferas sociais, incluindo o capital
humano. Esses autores acreditam que:
Os media desempenham um papel duplo, podendo actuar como
instrumento estratégico na construção de uma cultura de respeito aos
direitos humanos, mas também pode reproduzir e legitimar violações
desses direitos, fortalecendo preconceitos e opressões” (Filho e Coelho,
2000).
O capital humano representa o valor agregado que cada profissional carrega em
si. Isso inclui suas habilidades, conhecimentos, comportamentos e expertise, que
possibilitam a realização de um trabalho eficaz. Investir no desenvolvimento e
valorização do capital humano é fundamental para alcançar objectivos e metas.
Segundo Hanashiro; Teixeira; Zacarelli (2008), O capital humano é refletido por
habilidades, competências, conhecimentos, criatividade, inovação e intelecto de cada
indivíduo.
Para Chiavenato (1999), capital humano é conjunto de conhecimentos,
habilidades, competências e experiência que os colaboradores de uma organização
possuem.
É necessário muito mais que concatenar ideias e organizar estratégias para se
alcançar o sucesso. A correta execução e o aproveitamento do capital humano é
consequência de uma visão ampliada sobre a concepção de pessoas.
Na óptica de Siqueira (2022), Capital humano é a congruência entre competências,
conhecimentos e habilidades do indivíduo para a realização de uma atividade laboral.
Portanto, cuidar do patrimônio humano é cuidar da longevidade e sustentabilidade da
sociedade, prospectando novas possibilidades de crescimento, utilizando para isso a
capacidade humana de contribuir, de criar, inovar e competir estrategicamente
Assim sendo, de acordo com Cantanhede (2021), os medias desempenham um
papel significativo na construção do capital humano e na formação da subjetividade das
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pessoas. Influenciam as percepções e valores, especialmente no contexto do capital

humano e do desenvolvimento pessoal

2.4 Influência das medias sobre o capital humano

Para Moran (2012, p. 27) A mídia exerce uma influência significativa na

sociedade e, consequentemente, no capital humano, por isso, frequentemente são
chamados de “quarto poder” em uma democracia ao lado dos poderes executivo,
legislativo e judiciário, pois tem a capacidade de moldar a opinião pública, informando
as pessoas sobre a política, a economia, a cultura e outros assuntos. Por meio de meios de
comunicação como televisão, rádio, jornais, revistas e internet, as pessoas são informadas
sobre o que acontece no mundo.

Os media selecionam e apresentam informações às pessoas, influenciando sua

percepção dos factos. A escolha das pautas, o enfoque nas notícias e a linguagem utilizada
podem moldar a opinião pública. Portanto é importante a diversidade e a pluralidade,
apresentando diferentes pontos de vista e seguindo princípios éticos.

Os media tem uma grande responsabilidade social, pois as suas informações

afectam directamente a vida das pessoas, podendo ser usados como ferramenta de
propaganda e manipulação (GUAZIANA, 2007). Também influenciam o comportamento
humano, moldando hábitos culturais e pensamentos em larga escala, interferindo na
capacidade das pessoas de fazer escolhas de acordo com os seus sonhos, gostos e hábitos.

Actualmente desempenham um papel crucial na formação da sociedade e no

capital humano, daí a necessidade de actuar com ética, buscando sempre a imparcialidade
e a veracidade das informações transmitidas.

2.5 Impacto dos media em contexto de vulnerabilidade social

Falar de vulnerabilidade social é bastante complexo, pois, envolve vários cenários

e contextos diferentes, sobretudo, quando pessoas ou sociedades são incapazes de acabar
com questões que a afligem a sociedade, como a fome, baixa renda, tragédias ambientais.

Segundo Carmo e Guizardi (2018), vulnerabilidade social é um termo amplamente

utilizado para descrever a situação de indivíduos ou grupos que se encontram
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marginalizados ou à margem da sociedade. Esse conceito se refere a condição daqueles

que estão em processo de exclusão social, o que frequentemente está atrelado a fatores
socioeconômicos.

Entende-se por vulnerabilidade social a conjuntura em que pessoas ou famílias

lidam com condições de vida precárias, como moradias inadequadas, deficiência nos
serviços de saneamento básico, meios de subsistência limitados ou nulos e a falta de um
suporte familiar estruturado.

Essas características apontam um estágio de risco social onde as pessoas não

conseguem exercer plenamente os seus direitos e deveres como cidadãos, devido a um
desequilíbrio socioeconômico.

Na óptica de Pinafo et al. (2020), Os indivíduos considerados socialmente

vulneráveis muitas vezes perdem sua representatividade na sociedade e dependem de
auxílios externos para sobreviver. Isso os coloca em uma posição onde a garantia de
necessidades básicas não é assegurada pelas vias normais de acesso a recursos e
oportunidades.

A vulnerabilidade social engloba limitações económicas como pobreza

e desemprego, impactando a qualidade de vida; inclui o acesso reduzido
aos serviços básicos como saúde, educação e saneamento básico; requer
acção do governo e da sociedade civil para promover a inclusão e o
suporte social (PINAFO, et al, 2020).

Existem diversos fatores que podem intensificar essa situação de vulnerabilidade

social. Scott et al. (2018) citam os seguintes:

 Vulnerabilidade juvenil: Jovens em situação econômica desfavorável, expostos a altas

taxas de mortalidade devido a delinquência juvenil, a falta de oportunidades de educação,
o desemprego e outras causas externas.
 Vulnerabilidade na área da saúde: Grupos que enfrentam dificuldades no acesso a
serviços de saúde, assistência médica e medicamentosa.
 Marginalização e exclusão: Pessoas que sofrem com a falta de oportunidades e
representatividade.
 Vulnerabilidade territorial: indivíduos que residem em áreas geográficas com condições
precárias, devido ao relevo, a seca, estiagem, enchentes, desabamento de terra, ravinas.

É importante ressaltar que a vulnerabilidade social não é sinônimo de pobreza,

pois pode ocorrer por questões históricas, socioeconômicas ou de etnia.
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Gomes e Pereira (2005), no seu artigo “Família em situação de vulnerabilidade

social: uma questão de políticas públicas” definem algumas estratégias que podem ajudar
a reduzir a vulnerabilidade social, nomeadamente:

 Promover a igualdade de oportunidades e reduzir a vulnerabilidade de grupos

historicamente marginalizados como as pessoas com necessidades especiais, os
portadores de deficiência física, os Mucubais, os Mumuilas e outros.
 Equilibrar o sistema tributário a partir da implementação de políticas fiscais mais justas
como a desaceleração do IRT, e a redistribuição da riqueza visando reduzir as
desigualdades económicas.
 Promover a oferta de trabalho investindo em programas de capacitação, formação
profissional e empregabilidade, com vista a aumentar as oportunidades de emprego para
as pessoas em situação de vulnerabilidade.
 Investir na Saúde, Educação e Assistência social, pois o acesso a esses serviços é
fundamental para melhorar as condições de vida e reduzir a vulnerabilidade social.
 Combater a discriminação contra as mulheres, definindo políticas que promovam a
igualdade de género de formas a reduzir a vulnerabilidade das mulheres.
 Investir na agricultura para reduzir a vulnerabilidade nas zonas rurais.
 Combater a corrupção, promovendo a transparência e garantindo que os recursos públicos
sejam utilizados de forma eficiente e direcionados para áreas prioritárias com vista a
beneficiar a sociedade como um todo.

2.6 Actuação dos medias em situações de grande vulnerabilidade

Os media sempre tiveram grande impacto em situações de vulnerabilidade. Desde
as coberturas televisivas dos tristes episódios da guerra civil numa Angola pós-
independência até a data actual. Já naquela época, a media demonstrou o seu poder
criativo na resolução de problemas. O programa “Angola Nação Coragem” da Televisão
Pública de Angola proporcionou o reencontro de enumeras famílias que estavam
desencontradas devido a guerra civil que assolava o nosso país.
Na altura em que o mundo foi assolado pela pandemia A COVID-19 agravou-se
a vulnerabilidade social, afetando o acesso a recursos, prevenção e tratamento da doença.
A ausência do recurso, as dificuldades de isolamento social, a luta pela manutenção do
emprego e da renda familiar, as dificuldades no acesso aos cuidados de saúde tornaram a
população ainda mais vulnerável.
Apesar das dificuldades os medias mantiveram-se firmes na cobertura informativa
e no apoio às famílias mais vulneráveis. Um dos exemplos foi a Televisão Pública de
Angola que semanalmente realizava as “Live no Cubico” com o apoio de renomados
artistas do mosaico cultural angolano. As rádios e demais cadeias televisivas também
deram o seu apoio aos angolanos em situação de vulnerabilidade.
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Actualmente o Estado do Rio Grande do Sul no território brasileiro está a passar

por uma situação de calamidade devido as inundações de níveis elevados. Contudo, e os
medias mais uma vez estão a dar todo o suporte informativo, incentivando o apoio aos
desabrigados.
Com esse estudo, é reveladora a necessidade de incentivo a pesquisas na área de
comunicação social. No nosso país os medias têm vindo a dar passos largos em prol da
liberdade de imprensa e do desenvolvimento do capital humano.
3 Métodos
Este artigo de reflexão crítica, foi elaborado através da realização de uma pesquisa
bibliográfica com suporte no levantamento de dados recorrendo a literatura disponível
sobre o tema. Com suporte numa abordagem compreensiva-interpretativa, utilizou uma
revisão da literatura como método. Optamos por realizar consulta na biblioteca virtual,
utilizamos os estudos que estavam integralmente disponíveis para o acesso público. Com
os descritores Media, Capital Humano e Vulnerabilidade a pesquisa foi direcionada para
estudos produzidos em qualquer ano, o que resultou em 44 trabalhos, entre artigos,
recursos textuais e teses.
Na segunda fase foi realizada uma busca avançada na qual dos 44 trabalhos, 24
foram excluídos após a leitura dos títulos e resumos, por não tratarem do tema pesquisado.
Não detectamos estudos duplicados em nenhuma das fases de busca. Com a leitura
integral dos 20 trabalhos, cinco foram excluídos por não apresentarem contribuição
teórica para discutirmos conceitos de media, capital humano e de vulnerabilidade. Não
consideramos documentos institucionais como fontes autorais.
Adotamos o referencial analítico hermenêutico-dialético que, além de propiciar a
compreensão de textos e falas inseridos em uma totalidade que explicita o componente
social do conhecimento, enseja a ênfase na linguagem e na subjetividade para o estudo
crítico de fenômenos complexos e contraditórios.
4 Considerações Finais
Os medias desempenham e sempre desempenharam um papel fundamental em
prol das sociedades, influenciando opiniões, comportamentos e percepções do mundo ao
redor. Porém, assim como qualquer ferramenta poderosa, possui suas vantagens e
desvantagens. Portanto, é imperioso investir no desenvolvimento e valorização do capital
humano para que se faça bom uso dos recursos mediáticos.
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Por sua vez, o capital humano representa o valor agregado que cada profissional
carrega em si, reunido nos seus conhecimentos, habilidades, competências, criatividade e
comportamentos.
A vulnerabilidade social engloba limitações económicas como pobreza e
desemprego, impactando a qualidade de vida; inclui o acesso reduzido aos serviços
básicos como saúde, educação e saneamento básico. Porém, importante ressaltar que a
vulnerabilidade social não é sinônimo de pobreza, pois pode ocorrer em situações de outra
natura.
É necessário investir na formação para solidificar a ideia do homem como ser
construto, relacional, emotivo, participativo, criativo, inovador, ser humano. Essa visão
renovada do homem é que vai direcionar o desenvolvimento, garantindo a redução das
desigualdades sociais e a promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
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