Lista Saneamento 02

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Lista Saneamento – 2° Unidade

01 - Observe que a principal diferença entre sistema de abastecimento de água e solução


alternativa coletiva é que o primeiro possui rede de distribuição, já o segundo não
possui. A principal diferença em relação às soluções alternativas coletivas reside no fato
de que em todo sistema de abastecimento de água o responsável pela prestação do
serviço é o município.

02- Um sistema de abastecimento de água, em geral é composto por: manancial,


captação, adução, tratamento, reservação ou reservatório, rede de distribuição e ligações
prediais, estações elevatórias ou de recalque.
Manancial: fonte de onde se retira a água. Pode ser subterrâneo, no caso de poços ou
superficial no caso de rios e lagoas.
Captação: conjunto de equipamentos e instalações utilizado para a retirada de água do
manancial. Compreende a primeira unidade do sistema de abastecimento, que se
classifica em: superficial, subterrânea, poço profundo e poço raso.
Adução: transporte de água do manancial ao tratamento ou da água tratada ao sistema
de distribuição. Água potável: água potável é aquela que pode ser consumida sem riscos
à saúde e sem causar rejeições ao consumo.
tratamento - varia conforme a qualidade da água, porém, não é uma regra; reservatório -
estrutura onde a água é armazenada depois de tratada; rede de distribuição - responsável
por levar a água do reservatório ao consumidor final; ramal domiciliar - faz a ligação da
rede em uma residência.
Reservação: armazenamento da água entre o tratamento e o consumo com os objetivos
de: suprir as variações horárias de consumo, garantir a adequada pressurização
do sistema de distribuição e garantir reservas de emergência a enfermidade crônica
resultante.
A Rede de Distribuição de Água (RDA) é definida como o conjunto de tubulações e
órgãos acessórios destinados a atender à demanda de água segura para consumo humano
de uma população, de forma contínua, em quantidade, qualidade e pressão adequadas.
Estação Elevatória de Água é caracterizada com um conjunto de motobombas, válvulas
e acessórios interligados com um poço de sucção ou um reservatório que garanta um
volume contínuo da sucção das bombas, podendo ser enterrado ou apoiado.

03- O coeficiente k1 é utilizado no cálculo de todas as unidades do sistema,


enquanto k2 é usado apenas no cálculo da rede de distribuição.

04 - Já o padrão de potabilidade, é conjunto de valores permitidos para os parâmetros da


qualidade da água para consumo humano. A água potável contribui para que alimentos e
bebidas sejam preparados com qualidade, minimizando as chances de que ocorra a
transferência de microrganismos potencialmente patogênicos da água para os alimentos.
O consumo de água potável é fundamental para a garantia da qualidade de vida e da
saúde do ser humano. Primeiramente, beber água potável permite a hidratação do corpo
e a reposição dos chamados eletrólitos, que são os minerais necessários ao metabolismo
humano.

05 – Questão de cálculo, fazer a mão.

06 - A floculação/coagulação é uma das etapas do tratamento de água em que se


adicionam coagulantes químicos para a formação de flóculos que carregam a sujeira. A
floculação e a coagulação são processos químicos e físicos em que partículas muito
pequenas são agregadas, formando flóculos, para que possam decantar-se.
A decantação é um processo útil para separação das seguintes misturas: água + areia e
água + óleo, pela diferença de densidade e a imiscibilidade dos componentes. A mistura
sólido-líquido de água e areia é separada após a areia sedimentar no fundo do recipiente
e a água ser transferida para outro local.
Filtração. A água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado
o processo de filtração. Um filtro é constituído de um meio poroso granular,
normalmente areia, de uma ou mais camadas, instalado sobre um sistema de drenagem,
capaz de reter e remover as impurezas ainda presentes na água.
O processo de desinfecção da água com cloro se dá através da adição do Cloro (Cl 2) na
água. A partir de então, este irá anular toda a atividade dos patógenos que estejam
presentes na água, deixando-a apta para o consumo humano.

07 - Mistura Rápida - Consiste em colocar a água em contato íntimo com o coagulante


(sulfato de alumínio e cal hidratada), para obtenção de reação química uniforme e
contínua. Juntamente com a mistura rápida ocorre o processo de coagulação. Floculação
– Nesta etapa, a água passa por um processo lento de mistura, cujo intuito é formar
flocos com as partículas de sujeira.

08 - O combate às perdas em sistemas de abastecimento de água implica na redução do


volume de água não contabilizada, exigindo a adoção de medidas que permitam a
redução destas perdas, conservando-as em um nível aceitável, levando em consideração
a viabilidade técnico-econômica das ações de combate as perdas. Uma das ferramentas
usadas que ajudam a decidir quais são as melhores ações à serem empregadas é o
Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos que é elaborado com base em dados do
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, referente ao ano de 2012.
Esta pesquisa analisa alguns aspectos importantes dos prestadores de serviço do sistema
nacional de abastecimento de água, feitas a partir das informações contidas no relatório
do SNIS 2012, sem a pretensão de esgotar a ampla possibilidade de avaliações que o
conjunto de dados do sistema permite. Com um bom plano de ação contra as perdas no
abastecimento são vários os benefícios, por exemplo: economia no uso de produtos
químicos, energia elétrica, compra de água bruta, mão de obra e outros insumos. Além
disso, a empresa pode redirecionar investimentos para atender ao aumento da demanda
decorrente do crescimento populacional e a modernização do seu sistema.

09 - Na seleção do manancial de água para abastecimento da propriedade rural, é


preciso analisar os fatores ambientais, os riscos potenciais de contaminação/poluição, a
proteção existente em relação ao manancial, a geologia/topografia da área, a avaliação
de alguns parâmetros qualitativos e quantitativos, o custo desde
a captação à distribuição, e a participação comunitária quando o uso da água for
coletivo.

10 - O coeficiente de retorno (C) é a relação média entre o volume de esgoto produzido


e de água efetivamente consumida. Entende-se por consumo efetivo aquele registrado
na micromedição da rede de distribuição de água descartando-se as perdas no sistema de
abastecimento.

12 - Um sistema de esgotamento sanitário pode ser entendido como conjunto de


infraestruturas, equipamentos e serviços, nesse caso, com o objetivo de coletar e tratar
os esgotos domésticos e com isso evitar a proliferação de doenças e a poluição de
corpos hídricos após seu lançamento na natureza. Sistema unitário: Tipos de esgoto, é a
coleta dos esgotos pluviais, domésticos e industriais em um único coletor. Tem custo de
implantação elevado, assim como o tratamento também é caro. Sistema separador:
Tipos de esgoto, o esgoto doméstico e industrial ficam separados do esgoto pluvial. É o
usado no Brasil.

13 - O tratamento preliminar de esgotos visa, basicamente, a remoção de sólidos


grosseiros. Não há praticamente remoção de DBO, consiste em uma preparação
dos esgotos para o tratamento posterior, evitando obstruções e danificações em
equipamentos eletro- mecânicos. O tratamento primário constitui-se de processos físico-
químicos que buscam remover os sólidos em suspensão sedimentáveis, materiais
flutuantes e matéria orgânica. Esses processos constituem diversas etapas. Primeiro, são
inseridos produtos químicos nos efluentes para neutralização da carga. Tratamento
secundário É a etapa mais importante do tratamento de efluentes e visa a remoção de
matéria orgânica biodegradável solúvel e coloidal por ação de microrganismos e
remoção de sólidos coloidais não sedimentáveis e suspensos para o interior dos flocos
biológicos ou biofilmes. Os tratamentos terciários de efluentes consistem em técnicas
físico-químicas ou biológicas para a retirada de poluentes específicos que não foram
retirados pelos outros processos mais comuns.
14 - O sistema de lodo ativado é um processo biológico de tratamento de efluentes, que
consiste na formação de uma massa biológica, o lodo, através de um tanque de aeração,
que consiste em fornecer oxigênio para os microorganismos, além de proporcionar a
completa mistura do lodo com o efluente. O tratamento biológico ocorre por processo
anaeróbio, isto é, sem oxigênio. A decomposição da matéria orgânica é feita por
microorganismos presentes num manto de lodo. O esgoto sai da parte de baixo do reator
e passa pela camada de lodo que atua como um filtro. Os UASB são reatores de manta
de lodo no qual o esgoto afluente entra no fundo do reator e em seu movimento
ascendente, atravessa uma camada de lodo biológico que se encontra em sua parte
inferior, e passa por um separador de fases enquanto escoa em direção à superfície.

15 - O termo "facultativo" refere-se à mistura de condições aeróbias e anaeróbias (com e


sem oxigenação). Em lagoas facultativas, as condições aeróbias são mantidas nas
camadas superiores das águas, enquanto as condições anaeróbias predominam em
camadas próximas ao fundo da lagoa.

A principal diferença entre este tipo de sistema e uma lagoa facultativa convencional é
que o oxigênio, ao invés de ser produzido por fotossíntese realizada pelas algas, é
fornecido por aeradores mecânicos. Estes constituem-se de equipamentos providos de
turbinas rotativas de eixo vertical que causam um grande turbilhonamento na água
através de rotação em grande velocidade. O turbilhonamento da água facilita a
penetração e dissolução do oxigênio. Tendo em vista a maior introdução de oxigênio na
massa líquida do que é possível numa lagoa facultativa convencional, há uma redução
significativa no volume necessário para esse tipo de sistema, sendo suficiente um tempo
de detenção hidráulica variando entre 5 a 10 dias, e como consequência, o requesito de
área é menor.

Este sistema de tratamento de esgoto constituído por lagoas anaeróbias seguidas por
lagoas facultativas, também conhecido como sistema australiano.
As lagoas anaeróbias é normalmente profunda, variando entre 4 a 5 metros. A
profundidade tem a finalidade de impedir que o oxigênio produzido pela camada
superficial seja transmitido às camadas inferiores. Para garantir as condições de
anaerobiose é lançado uma grande quantidade de efluente por unidade de volume da
lagoa. Com isto o consumo de oxigênio será superior ao reposto pelas camadas
superficiais. Como a superfície da lagoa é pequena comparada com sua profundidade, o
oxigênio produzido pelas algas e o proveniente da reaeração atmosférica são
considerados desprezíveis. No processo anaeróbio a decomposição da matéria orgânica
gera subprodutos de alto poder energético (biogás) e, desta forma, a disponibilidade de
energia para a reprodução e metabolismo das bactérias é menor que no processo
aeróbio.
O grau de energia introduzido é suficiente para garantir a oxigenação da lagoa e manter
os sólidos em suspensão e a biomassa dispersos na massa líquida. Devido a isto, o
efluente que sai de uma lagoa aerada de mistura completa, possui uma grande
quantidade de sólidos suspensos e não é adequado para ser lançado diretamente no
corpo receptor. Para que ocorra a sedimentação e estabilização destes sólidos é
necessária a inclusão de unidade de tratamento complementar, que neste caso, são as
lagoas de decantação.

16- A fossa séptica é um sistema de tratamento de esgoto sanitário primário. Ela realiza
a decomposição da parte sólida do esgoto através de bactérias anaeróbias (aquelas que
não precisam de oxigênio para sobreviver). O esgoto doméstico é encaminhado para um
tanque impermeável, a fossa séptica em si.

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