Filipe Oliveira Rocco - Tese
Filipe Oliveira Rocco - Tese
Filipe Oliveira Rocco - Tese
São Carlos - SP
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E
ENGENHARIA DE MATERIAIS
São Carlos - SP
2019
DEDICATÓRIA
VITAE DO CANDIDATO
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
Melo, C. C.; Moraes, A. L. I.; Rocco, F. O.; Montilha, F. S.; Canto, R. B. A valida-
tion procedure for numerical models of ceramic powder pressing. Journal of the
European Ceramic Society, v. 38, n. 8, p. 2928-2936, 2018.
Montilha, F. S.; Rocco, F. O.; Melo, C. C.; Sciuti, V. F.; Canto, R. B. Identification
of dilatancy in green compacted ceramic powder via digital image correlation.
Powder Technology, v. 330, p. 471-476, 2018.
x
xi
ÍNDICE DE ASSUNTOS
FOLHA DE APROVAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i
AGRADECIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iii
RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
ABSTRACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii
PUBLICAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix
ÍNDICE DE ASSUNTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xi
ÍNDICE DE FIGURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xv
ÍNDICE DE FIGURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xv
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1 Síntese de conceitos fundamentais relacionados ao trabalho . . . . . . 3
2.2 Revisão bibliográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.1 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.2 Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.1 Fabricação dos CDPs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.2 Lei de encruamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
4.3 Ensaios mecânicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
4.3.1 Ensaios de compressão simples - CS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.3.2 Ensaios de compressão diametral - BR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.3.3 Identificação dos parâmetros da superfície Fs do modelo DPC . . . . . 65
4.3.4 Avaliação dos parâmetros obtidos experimentalmente . . . . . . . . . . 68
xii
5 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
APÊNDICE A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
APÊNDICE B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
xiii
ÍNDICE DE TABELAS
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 4.16 Campos obtidos pela técnica de CID (imagem 25) em en-
saio de compressão diametral de um CDP compactado com pres-
são de 40 MPa (CDP br-40-01) e submetido a uma força de ≈ -
415 N: (a) deslocamentos na direção vertical (U11 ); (b) desloca-
mentos na direção horizontal (U22 ); (c) deformação na direção ver-
tical (ε11 ) e (d) deformação na direção horizontal (ε22 ). . . . . . . . 64
SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES
Abreviações
DPC Drucker-Prager/Cap
Símbolos
d - Coesão do material
E - Módulo de Young ou módulo elástico
Fbr - Força aplicada no CDP do ensaio de compressão diametral
Fc - Superfície Cap
Fcs - Módulo da força aplicada no ensaio de compressão simples
Fs - Superfície de Drucker-Prager
Ft - Superfície de transição
K - Flow stress ratio
p - Tensão normal média
pa - Parâmetro de evolução do encruamento
pb - Tensão isostática aplicada
q - Tensão de von Mises
q e sc - Tensão de von Mises de escoamento
R - Parâmetro de forma da superfície Cap
α - Parâmetro da evolução da plasticidade do material
β - Ângulo de atrito interno
γ12 componente do tensor de deformações referente à deformação em cisalha-
mento
ε11 , ε22 , ε33 - Deformações normais nas direções 1, 2 e 3
ε1 - Deformação máxima principal
εdev - Deformação desviadora
xxii
2 REVISÃO DA LITERATURA
densificação
Densidade
máxima
partículas
do pó
densidade aparente
(pó solto)
Interações
mecânicas
compacto
verde
Pressão aplicada
O termo dilatância foi descrito cientificamente pela primeira vez por Reynolds,
em 1885 [5]. Neste estudo, o autor aborda o tema de maneira fenomenológica
e credita o comportamento mecânico não convencional dos materiais particula-
dos às interações interparticulares, as quais diminuiriam o grau de liberdade das
partículas e dificultariam o movimento relativo das mesmas com a aplicação de
5
⎡ ⎤
⎢ σ11 τ12 τ13 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
[σij ] = ⎢⎢ τ12 σ22 τ23 ⎥
⎥ (2.1)
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ τ13 τ23 σ33 ⎥
⎣ ⎦
sendo os índices 1, 2 e 3 referentes a um sistema de eixos coordenados ortogo-
nais entre si. As tensões indicadas por σ11 , σ22 e σ33 são denominadas tensões
normais e as componentes τ12 , τ23 e τ13 são designadas como tensões tangenci-
ais ou cisalhantes.
⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤
⎢ σ11 τ12 τ13 ⎥ ⎢ −p 0 0 ⎥ ⎢ σ11 + p τ12 τ13 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ τ
⎢ 12 σ22 τ23
⎥ = ⎢ 0 −p 0 ⎥ + ⎢ τ
⎥ ⎢ ⎥ ⎢ 12 σ22 + p τ23 ⎥
⎥ (2.2)
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ τ13 τ23 σ33 ⎥ ⎢ 0 0 −p ⎥ ⎢ τ13 τ23 σ33 + p ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
√
2 d d
εdev = (ε ∶ ε ) (2.6)
3 ij ij
sendo εdij o tensor desviador das deformações.
⎡ ⎤
⎢ ε11 − εvol
3 γ12 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
εdij = ⎢⎢ γ12 ε22 − εvol
3 0 ⎥
⎥ (2.7)
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢
⎣ 0 0 ε33 − εvol
3
⎥
⎦
sendo γ12 a deformação por cisalhamento. Para este caso, a deformação desvi-
adora é definida pela Equação 2.8
2√ 2
εdev = ε + ε2 + ε2 − (ε11 ε22 + ε11 ε33 + ε22 ε33 ) + 3γ12
2
(2.8)
3 11 22 33
⎡ ⎤
⎢ ε11 − εvol
3 γ12 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
εdij = ⎢⎢ γ12 ε22 − εvol
3 0 ⎥
⎥ (2.9)
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢
⎣ 0 0 − εvol
3
⎥
⎦
Para este caso, a deformação desviadora é definida pela Equação 2.10
2√ 2
εdev = ε + ε2 − ε11 ε22 + 3γ12
2
(2.10)
3 11 22
q Superfície de
transição, Ft
Superfície de
cisalhamento, Fs a(d+pa tan b)
(Drucker-Prager)
b
Superfície Cap, Fc
d+pa tan b
d
pa pb p
R(d+pa tan b)
Fs = q − p tan(β) − d = o (2.11)
¿
Á ⎡ ⎤2
Á ⎢
À(p − pa )2 + ⎢⎢ Rq ⎥
Fc = Á α ⎥ − R (d + pa tan(β)) = 0
⎥ (2.12)
⎢ 1 + α − cos(β) ⎥
⎣ ⎦
sendo R um parâmetro do material que controla o formato da elipse e definido
como o quociente entre o eixo maior e eixo menor da elipse, pa é um parâmetro
que representa a evolução da pressão aplicada ao material (Equação 2.13) e α
é uma constante que assegura uma transição suave entre Fs e Fc . Como critério
de escoamento, Fc pode ser interpretada como um conjunto contínuo de elipses,
10
pb − Rd
pa = (2.13)
1 + R tan(β)
¿
Á 2
α
Ft = Á
À(p − p )2 + [q − (1 −
a ) (d + pa tan(β))] − α (d + pa tan(β)) = 0 (2.14)
cos(β)
¿
Á ⎡ ⎤2
Á 2 ⎢ q ⎥
Gs = Á
À[(p − pa ) tan(β)] + ⎢⎢
α ⎥
⎥ (2.15)
⎢ 1 + α − cos(β) ⎥
⎣ ⎦
A superfície Fc foi implementada com potencial de fluxo associativo (Fs = Gs )
definido pela Equação 2.16.
¿
Á ⎡ ⎤2
Á ⎢
À(p − pa )2 + ⎢⎢ Rq ⎥
Gc = Á α ⎥
⎥ (2.16)
⎢ 1 + α − cos(β) ⎥
⎣ ⎦
os potenciais de fluxo (Gs e Gc ) podem ser representados no plano p vs. q e são
mostrado na Figura 2.3.
11
Superfície de
q plastificação, Fs
(Drucker-Prager) b
Elipses Gs
similares
Gc (cap)
d+pa tan b
(1 + - secb)(d + pa tanb)
d
pa pb
p
R(d+pa tan b)
ρ
εpvol = ln ( ) (2.17)
ρ0
em que ρ0 e ρ são a densidade aparente e a densidade instantânea do material,
respectivamente.
Para que o modelo de Drucker-Prager/Cap esteja completamente definido,
são necessários os 8 parâmetros mostrados na Tabela 2.1 e a lei de encrua-
mento, que serão discutidos com mais detalhes no Capítulo 3.
Os parâmetros mais relevantes para o modelo são os cinco primeiros mos-
trados na Tabela 2.1 e a lei de encruamento (última linha). Sobre os demais
parâmetros:
E Módulo de elasticidade
ν Coeficiente de Poisson
d Coesão
β Atrito interno entre as partículas do pó
R Parâmetro de forma das superfícies cap e Ft
εpvol ∣0 Estado inicial de deformação volumétrica do material
K Parâmetro de forma do cone da superfície de Drucker-Prager
α Parâmetro de forma da superfície de transição
pb vs. εpvol Lei de encruamento da superfície cap
E C E' C
D
B B B
A A D A D
E' E
A B C D E or E'
2, y
R.O.I. de um CDP fotografado
1, x
Elemento
Pixel (x,y)
Nó (n,m)
Figura 2.5 Representação esquemática dos eixos adotados para análise de CID de um
ensaio mecânico e representação das partes essenciais para compreensão da técnica:
pixels, nós e elementos.
Foo et al. [29] usaram imagens obtidas via MEV de seções transversais ob-
tidas de discos de alumina compactados a verde para identificar regiões com
diferentes níveis de compactação.
tros com a densidade relativa do compacto. Esta técnica faz medidas dos pa-
râmetros elásticos dinâmicos, isto é, aplicando-se altas taxas de carregamento,
sendo pouco sensível a efeitos relacionados ao tempo, como relaxação e fluên-
cia. Porém para simulação da prensagem uniaxial em matriz rígida, os parâme-
tros devem ser identificados em ensaios em que o compacto verde esteja confi-
nado, pois o comportamento elástico é função da porosidade do compacto que,
por sua vez, é função do nível de tensão normal média aplicada ao compacto.
ter parâmetros válidos. Vale ressaltar, no entanto, que esta comparação não é
direta mesmo para materiais semelhantes, uma vez que as características físi-
cas desses materiais granulares - formato da partícula e rugosidade superficial -
influenciam o comportamento mecânico e, consequentemente, o modelo consti-
tutivo.
Diarra et al. [49], em 2018, realizaram uma análise de sensibilidade dos pa-
râmetros elásticos na simulação numérica da prensagem de pós utilizando o
modelo DPC. Baseados em dados coletados da literatura, os autores realizaram
simulações numéricas variando os parâmetros elásticos, E e ν , dentro de in-
tervalos condizentes com a literatura. Nas simulações realizadas, a densidade
relativa do compacto fora utilizada como variável de estado para atualização dos
parâmetros elásticos por meio de uma subrotina USDFLD (user defined field)
e as análises foram realizadas simulando uma prensagem de dupla ação simé-
trica com pressão axial máxima de 150 MPa. Os resultados mostraram que o
módulo elástico, E, conforme esperado, não influencia a densificação do com-
pacto, porém exerce influência na espessura final do compacto verde através da
recuperação elástica. Já o coeficiente de Poisson, ν, exerce grande influência
na distribuição de densidades do compacto verde e nas tensões radiais entre
paredes da matriz e compacto, de maneira que, a sub ou superestimando o co-
eficiente de Poisson, podem-se obter densidades relativas irreais na simulação
numérica.
25
Nos trabalhos de Henderson et al. [36, 54], a simulação via MEF do processo
de prensagem isostática a frio de um tubo de material refratário, constituído por
grafite, alumina e aglomerante, foi utilizada para definir um molde elastomérico
adequado para uma boa aproximação em tamanho e formato do compacto verde
desejado. Para representar o comportamento do material, um modelo constitu-
tivo elasto-plástico com uma superfície de escoamento elíptica foi desenvolvido
e implementado em uma sub-rotina no software comercial AbaqusT M . A calibra-
ção deste modelo foi realizada por meio de dois ensaios mecânicos: um unia-
xial em um dispositivo cilindro-pistão desenvolvido por Song e Chandler [55], e
um ensaio em matriz elastomérica cilíndrica vedada por uma tampa metálica,
visando determinar os parâmetros de encruamento do material. O último en-
saio não representa uma prensagem isostática perfeita, pois a tampa metálica
não é flexível. Para o elastômero, foi adotado o modelo constitutivo hiperelás-
tico de Mooney-Rivlin, calibrado por ensaios de tração uniaxial e compressão
hidrostática. As simulações apresentaram boas aproximações com os resulta-
dos experimentais para a geometria do componente compactado, destacando a
importância da consideração do molde elastomérico nas simulações para o caso
de prensagem isostática.
O mesmo modelo constitutivo foi adotado por Gruber et al. [38] para a simula-
ção da prensagem de bicos coletores refratários - utilizados na indústria siderúr-
gica. A simulação via MEF foi utilizada para quantificar os fatores de influência
na distribuição de tensões após a prensagem. Os principais fatores analisados
foram o comportamento em compactação do material refratário, coeficiente de
atrito entre o material refratário e molde e a geometria do bico coletor. Os pa-
râmetros do modelo de Drucker-Prager/cap foram determinados por ensaios de
compactação uniaxial em matriz rígida (ensaio oedométrico) e por um procedi-
mento de análise inversa utilizando um modelo de elementos finitos do processo
de prensagem do material [37]. Uma geometria foi selecionada de forma a au-
mentar a homogeneidade do produto e os resultados mostraram uma elevada
influência do atrito entre o molde e o compactado sobre a distribuição de ten-
sões após a prensagem.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
3.2 Métodos
1. Caracterização do pó;
Caracterização do pó
metral (ensaio brasileiro). No decorrer do texto, nas referências aos ensaios me-
cânicos de compressão simples e diametral, serão utilizadas, respectivamente,
as siglas: CS e BR.
A A’
Corte
pré- pré-
A - A’ forma
forma CDP-CS
(a) (b)
molde prensa isostática
pó prensa uniaxial elastomérico ABR
hBR
A A’
Corte
pré- pré-
A - A’ forma
forma CDP-BR
(c) (d)
ρn
εpvol = ln ( ) (3.1)
ρ0
sendo ρn a densidade em cada nível de pb e ρ0 a densidade aparente.
Conforme proposto por Montilha [59], a análise dos parâmetros elásticos nos
ensaios de compressão simples foi realizada nas etapas de descarregamento a
partir dos ensaios cíclicos realizados, conforme esquematizado na Figura 3.3.
Figura 3.3 Procedimento para identificação dos parâmetros elásticos: (a) curva ε11 vs. t;
(b) identificação do ν a partir da inclinação da curva ε22 vs. ε11 ; (c) curva σ11 vs. t e (d)
identificação do E a partir da inclinação da curva σ11 vs. ε11 . Extraído da dissertação de
mestrado de Montilha [60].
0 0
εvol εdev
q Compressão
Compressão simples Ft
diametral
dεpl
Gs dε pl Prensagem uniaxial
em matriz rígida
b dεpl
Fc = Gc
Fs
Prensagem
Trajetos de carregamento isostática
d
dεpl
pb p
Figura 3.5 Representação esquemática do modelo DPC e dos ensaios mecânicos que
serão utilizados neste trabalho para calibração dos parâmetros do modelo.
Fs
q Ajuste linear
β Escoamento em
compressão diametral
Escoamento em
compressão simples
Trajeto de carregamento : BR
d
Trajeto de carregamento : CS
p
⎡ Fcs ⎤
⎢ −A 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢
[σcs ] = ⎢ 0 0 0 ⎥⎥ (3.2)
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 ⎥
⎣ ⎦
sendo Fcs o módulo da força aplicada e A a área da seção transversal do CDP.
Tem-se, portanto: − FAcs = σcs (compressão).
Pode-se, então, reescrever as tensões de von Mises (q) e normal média (p)
da seguinte forma:
√
q= (σcs )2 = ∣σcs ∣ (3.3)
σcs
p=− (3.4)
3
resultando, portanto, em um trajeto de carregamento no plano q vs. p na propor-
ção 1 ∶ 3 ou formando um ângulo θcs = 71, 57○ .
De acordo com a Norma ASTM D3967-08 [61], o ensaio de compressão dia-
metral ou brasileiro consiste na aplicação de uma carga, Fbr , em um disco (diâ-
metro D e espessura t, conforme ilustrado na Figura 3.7) ao longo de dois pontos
diametralmente opostos, induzindo um estado plano tensões no centro do CDP
(representado pelo tensor descrito na Equação 3.5) - os discos devem possuir
t
0, 20 < D < 0, 75 para que a hipótese de estado plano de tensões seja assumida.
40
Fbr 2
horizontal
vertical
Tração 1
cisalhante
0
Compressão
Tensão
Centro
do
CDP Fbr
−r Distância horizontal do centro do CDP r
⎡ 6Fbr ⎤
⎢ − πDt
⎢ 0 0 ⎥⎥
⎢ 2Fbr
⎥
[σbr ] = ⎢⎢ 0 πDt 0 ⎥⎥ (3.5)
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 ⎥⎦
⎣
sendo Fbr a força, em módulo, exercida pelo atuador, D o diâmetro do CDP e
t a espessura do CDP. Tem-se, na direção 1: −3σbr = − 6F
πDt (compressão) e na
br
2Fbr
direção 2: σbr = πDt (tração).
Para o caso da compressão diametral, pode-se reescrever as Equações de p
e q, da seguinte maneira:
√
1 √
q= [(−3σbr − σbr )2 + (σbr − 0)2 + (−3σbr − 0)2 ] = σbr 13 (3.6)
2
41
(a) (b)
Figura 3.8 Etapas do ensaio de validação: (a) Prensagem isostática, (b) Prensagem
isostática e (c) Medição da geometria do corpo de prova [39].
Prensagem Prensagem
Ejeção
uniaxial isostática
Matriz Matriz
Pistão
superior
Matriz Pistão
superior Pistão
superior
Pó
Pó
Pó Pressão
Pistão Pistão
Inferior Inferior Pistão
Inferior
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 4.1 Caracterização experimental dos CDPs fabricados para realização dos
ensaios de compressão simples (CS).
Tabela 4.2 Caracterização experimental dos CDPs fabricados para realização dos
ensaios de compressão diametral (BR).
2.8
2.6
Densidade aparente [g.cm -3]
2.4
2.2
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0 50 100 150 200 250
Pressão aplicada [MPa]
250
200
Pressão aplicada (Pb) [MPa]
150
100
50
0
0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8
p
Deformação plástica volumétrica ( vol
)
Figura 4.2 Curva de encruamento: parâmetro de entrada requerido pelo modelo DPC
implementado no software AbaqusT M .
Epoxy
Speckle
Region
analyzed
by DIC
1 cm
0 0
-0.2 -2000
Deslocamento [mm]
Força [N]
-0.4 -4000
-0.6 -6000
-0.8 -8000
0 0.5 1 1.5 2
Tempo [s] 10 4
Figura 4.5 Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do atuador e força vs.
tempo.
partículas do material induzido por tensões cisalhantes. Na Figura 4.6 (b) foram
traçadas as deformações ε11 , ε22 , εdev e εvol em função do tempo de ensaio. Du-
rante o carregamento cíclico, εvol é negativa e decrescente até o terceiro pico
da tensão (σ11 ). Fenômeno creditado à re-compactação induzida pela tensão de
cisalhamento e à compressão elástica inerente ao ensaio de compressão sim-
ples. Após o terceiro pico de tensão, observa-se um aumento expressivo de εvol ,
resultado do desempacotamento das partículas e responsável por induzir dano e
trincas no material. Considera-se esta transição no comportamento de εvol como
o limite elástico do material.
51
0.02
12 0.015
10 0.01
Deformação
0.005
8
- 11 [MPa]
0
6
-0.005
4
-0.01
2
-0.015
0 -0.02
0 0.005 0.01 0.015 0 0.5 1 1.5 2
(a) 11 (b) Tempo [s] 10 4
Figura 4.6 Ensaio de compressão simples cíclico: (a) tensão vs. deformação e (b)
deformações vs. tempo.
Compressão simples
7
5
[MPa]
4
11
3
-
2
P = 20 MPa
1 P = 40 MPa
P = 100 MPa
0
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012
- 11
2 U 1 [ m]
1 20
-20
(a)
U [ m]
2
10
-5
-10
(b)
11
0
-2
-4
-6
(c) 10 -3
gura 4.9 a. Neste trabalho, o início da dilatância foi definido como o valor mínimo
de εvol .
Figura 4.9 Fenômeno da dilatância observado com auxílio da técnica de CID: (a) εvol vs.
εdev ; (b) e (c) campo das deformações máximas principais mostrando a nucleação e
evolução de vazios e trincas (dilatância).
55
∆εdev 2 (1 + ν)
α= = (4.2)
∆εvol 3 1 − 2ν
Por meio do método dos mínimos quadrados, aplicado aos pontos referentes
ao primeiro ciclo de ensaio, encontrou-se um módulo elástico E = 2655 MPa
(R-square: 0,96) e um coeficiente de Poisson ν = 0.13 (R-square: 0,90) para
o material em estudo. A inclinação α, calculada por meio da Equação 4.2, é
mostrada na Figura 4.9 a.
Nas Figuras 4.9 b e c mostram-se os campos da deformação máxima princi-
pal nos vales e picos de força durante o ensaio - possíveis de serem analisados
devido à aplicação da técnica de CID. As deformações máxima principais indi-
cam regiões solicitadas por esforços trativos, o que contribui para a nucleação
de trincas [63, 64]. Nota-se que o campo de deformações analisado é uniforme
e apresenta valores baixo até o terceiro pico de força, o que indica baixa quanti-
dade de vazios e/ou micro trincas sendo nucleados. Observa-se o aparecimento
de não-uniformidades no campo de deformações a partir do quarto pico de força,
indicando a nucleação de trincas e/ou vazios, tendência presente nos ciclos sub-
56
sequentes. Por fim, no sexto e último ciclo do ensaio, observa-se que os campos
são altamente não uniformes, indicando que o material sofrera dano considerável
em níveis de força abaixo do de fratura.
O módulo elástico foi obtido também pela técnica de excitação por impulso,
neste caso, utilizaram-se CDPs com geometria cilíndrica em diversos níveis de
compactação. As dimensões dos CDPs e os valores obtidos para o módulo elás-
tico são apresentados na Tabela 4.4. Sendo P referente à pressão de compac-
tação, L comprimento médio da amostra, d ao diâmetro médio e ρ a densidade
média.
P [MPa ] L médio [mm] d médio [mm] Massa [g] ρ média [g/cm3 ] E [GPa]
10 117,50 19,60 65,89 1,86 1,01
20 114,69 18,96 65,89 2,03 1,83
40 112,60 18,50 65,89 2,18 2,55
80 106,78 18,31 62,75 2,34 3,06
120 105,61 17,99 62,75 2,45 3,86
160 104,70 17,93 62,75 2,49 4,44
200 104,15 17,77 62,75 2,55 4,99
5
Módulo Elástico [GPa]
1
Excitação por impulso
Compressão simples
0
0 50 100 150 200 250
Pressão aplicada [MPa]
0 0
-0.3 -300
-0.4 -400
-0.5 -500
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Tempo [s]
(a)
1.2
0.8
- 11 [MPa]
0.6
0.4
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
- 11 10 -3
(b)
10 -3
2
dev
1.5
22
vol
1
11
Deformação
0.5
-0.5
-1
-1.5
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Tempo [s]
(c)
Figura 4.13 Ensaio de compressão diametral de um CDP compactado com p = 40 MPa
(br-40-01): (a) deslocamento do atuador e força vs. tempo de ensaio; (b) tensão
longitudinal vs. deformação longitudinal; (c) deformações vs. tempo.
62
Ensaio brasileiro
2.5
2
[MPa]
1.5
11
1
-
0.5 P = 20 MPa
P = 40 MPa
P = 100 MPa
0
0 0.5 1 1.5 2
- 11 10 -3
U11 U22
-1,500 -1,000
-0,750 -0,500
0,000 0,000
0,750 0,500
1,500 1,000
(a) (b)
ε11 ε22
-0,0050 -0,0050
-0,0025 -0,0025
0,0000 0,0000
0,0025 0,0025
0,0050 0,0050
(c) (d)
Figura 4.15 Campos obtidos pela técnica de CID (imagem 05) em ensaio de
compressão diametral de um CDP compactado com pressão de 40 MPa (CDP
br-40-01) e submetido a uma força de ≈ -110 N: (a) deslocamentos na direção vertical
(U11 ); (b) deslocamentos na direção horizontal (U22 ); (c) deformação na direção vertical
(ε11 ) e (d) deformação na direção horizontal (ε22 ).
U11 U22
-1,500 -1,500
-0,750 -0,750
0,000 0,000
0,750 0,750
1,500 1,500
(a) (b)
ε11 ε22
-0,0050 -0,0050
-0,0025 -0,0025
0,0000 0,0000
0,0025 0,0025
0,0050 0,0050
(c) (d)
Figura 4.16 Campos obtidos pela técnica de CID (imagem 25) em ensaio de
compressão diametral de um CDP compactado com pressão de 40 MPa (CDP
br-40-01) e submetido a uma força de ≈ -415 N: (a) deslocamentos na direção vertical
(U11 ); (b) deslocamentos na direção horizontal (U22 ); (c) deformação na direção vertical
(ε11 ) e (d) deformação na direção horizontal (ε22 ).
65
esc
P [MPa ] CDP Tensão de escoamento de von Mises (qbr ) [MPa]
20 br-20-01 0,7
40 br-40-01 1,5
100 br-100-01 -
200 br-200-01 3
Para o ensaio realizado no CDP br-100-01 não foi possível identificar os pa-
râmetros pelo critério da dilatância, pois as curvas obtidas apresentaram muito
ruído.
Ensaio CS BR
esc esc
Pressão de compactação [MPa ] qcs [MPa ] p [MPa ] qbr [MPa ] p [MPa ]
20 1 0,33 0,7 0,13
40 2 0,67 1,5 0,28
100 2,5 0,83 - -
200 4 1,33 3 0,55
2.5
Coesão [MPa]
1.5
0.5
0
0 50 100 150 200 250 300
Pressão de Compactação [MPa]
(a)
80
75
70
65
Beta [º]
60
55
50
45
40
0 50 100 150 200 250 300
Pressão de Compactação [MPa]
(b)
10
Tensão de von Mises [MPa]
6
ajuste linear (P = 20 MPa)
cs-20-01
br-20-01
4 ajuste linear (P = 40 MPa)
cs-40-01
br-40-01
2 ajuste linear (P = 200 MPa)
cs-200-01
br-200-01
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Tensão normal média [MPa]
(c)
Figura 4.17 (a) Evolução da coesão (d) com o aumento da pressão de compactação; (b)
Evolução do ângulo de atrito interno (β) com o aumento da pressão de compactação e
(c) Evolução da superfície (Fs ) com o aumento da pressão de compactação.
68
Tabela 4.10 Parâmetros elásticos calibrados por Montilha et al. [58] e principais
parâmetros do modelo DPC calibrados por Melo et al. [39] via análise inversa.
Elásticos DPC
E [GPa] ν d [MPa] β
2,7 0,13 3,25 55○
5 CONCLUSÕES
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12 ZHANG, B.; JAIN, M.; ZHAO, C.; BRUHIS, M.; LAWCOCK, R.; LY, K.
Experimental calibration of density-dependent modified drucker-prager/cap
model using an instrumented cubic die for powder compact. Powder Technology,
Elsevier, v. 204, n. 1, p. 27–41, 2010.
16 SHANG, C.; SINKA, I.; PAN, J. Constitutive model calibration for powder
compaction using instrumented die testing. Experimental Mechanics, Springer,
v. 52, n. 7, p. 903–916, 2012.
24 SHANG, C.; SINKA, I.; PAN, J. Constitutive model calibration for powder
compaction using instrumented die testing. Experimental Mechanics, Springer,
v. 52, n. 7, p. 903–916, 2011.
26 HAN, L.; ELLIOTT, J.; BENTHAM, A.; MILLS, A.; AMIDON, G.; HANCOCK,
B. A modified drucker-prager cap model for die compaction simulation of
pharmaceutical powders. International Journal of Solids and Structures, Elsevier,
v. 45, n. 10, p. 3088–3106, 2008.
28 WU, C. Y.; RUDDY, O. M.; BENTHAM, A. C.; HANCOCK, B. C.; BEST, S. M.;
ELLIOTT, J. A. Modelling the mechanical behaviour of pharmaceutical powders
during compaction. Powder Technology, v. 152, n. 1-3, p. 107–117, APR 29
2005.
61 ASTM. D3967-08 Standard test method for splitting tensile strength of intact
rock core specimens. 2008. West Conshohocken.
APÊNDICE A
0 0
-0.2 -600
-800
-0.3 -1000
-1200
-0.4
-1400
-0.5 -1600
0 200 400 600 800 1000 1200
Tempo [s]
(a)
0
-0.5
- 11 [MPa]
-1
-1.5
-2
-2.5
0 1 2 3 4 5 6
- 11 10 -3
(b)
10 -3
8
dev
6
22
vol
4
11
Deformação
-2
-4
-6
0 200 400 600 800 1000 1200
Tempo [s]
(c)
Figura 1 CDP cs-20-01-b: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
83
0 0
-0.2 -600
-800
-0.3 -1000
-1200
-0.4
-1400
-0.5 -1600
0 200 400 600 800 1000 1200
Tempo [s]
(a)
0
-0.5
- 11 [MPa]
-1
-1.5
-2
-2.5
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
- 11 10 -3
(b)
10 -3
15
dev
22
10 vol
11
Deformação
-5
0 200 400 600 800 1000 1200
Tempo [s]
(c)
Figura 2 CDP cs-20-01-f: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
84
0 0
-0.6 -2500
-0.7 -3000
0 500 1000 1500
Tempo [s]
(a)
0
-1
- 11 [MPa]
-2
-3
-4
-5
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008 0.009 0.01
- 11
(b)
0.015
dev
0.01 22
vol
11
Deformação
0.005
-0.005
-0.01
0 500 1000 1500
Tempo [s]
(c)
Figura 3 CDP cs-40-01-b: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
85
0 0
-0.6 -2500
-0.7 -3000
0 500 1000 1500
Tempo [s]
(a)
0
-1
- 11 [MPa]
-2
-3
-4
-5
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008 0.009 0.01
- 11
(b)
0.02
dev
0.015 22
vol
0.01 11
Deformação
0.005
-0.005
-0.01
0 500 1000 1500
Tempo [s]
(c)
Figura 4 CDP cs-40-01-f: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
86
0 0
-2000
-0.3
-0.4
-3000
-0.5
-4000
-0.6
-0.7 -5000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Tempo [s]
(a)
0
-1
-2
- 11 [MPa]
-3
-4
-5
-6
-7
-2 0 2 4 6 8 10 12
- 11 10 -3
(b)
0.04
dev
0.03 22
vol
0.02 11
Deformação
0.01
-0.01
-0.02
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Tempo [s]
(c)
Figura 5 CDP cs-100-01-b: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
87
0 0
-2000
-0.3
-0.4
-3000
-0.5
-4000
-0.6
-0.7 -5000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Tempo [s]
(a)
0
-1
-2
- 11 [MPa]
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8
- 11 10 -3
(b)
0.01
dev
22
0.005 vol
11
Deformação
-0.005
-0.01
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Tempo [s]
(c)
Figura 6 CDP cs-100-01-f: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
88
0 0
-0.6 -3000
-0.8 -4000
-1 -5000
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Tempo [s]
(a)
0
-1
-2
- 11 [MPa]
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-2 0 2 4 6 8 10 12
- 11 10 -3
(b)
0.025
dev
0.02
22
0.015 vol
11
Deformação
0.01
0.005
-0.005
-0.01
-0.015
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Tempo [s]
(c)
Figura 7 CDP ccs-100-01-b: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento
do atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
89
0 0
-0.6 -3000
-0.8 -4000
-1 -5000
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Tempo [s]
(a)
0
-1
-2
- 11 [MPa]
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012 0.014 0.016
- 11
(b)
0.03
dev
0.02 22
vol
11
Deformação
0.01
-0.01
-0.02
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Tempo [s]
(c)
Figura 8 CDP ccs-100-01-f: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
90
91
APÊNDICE B
0 0
-200
-0.3
-0.4
-300
-0.5
-400
-0.6
-0.7 -500
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Tempo [s]
(a)
1
0.8
- 11 [MPa]
0.6
0.4
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
- 11 10 -3
(b)
10 -3
1.5
dev
1 22
vol
0.5 11
Deformação
-0.5
-1
-1.5
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Tempo [s]
(c)
Figura 9 CDP br-20-01-b: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
93
0 0
-0.3 -200
-250
-0.4
-300
-0.5
-350
-0.6 -400
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Tempo [s]
(a)
1
0.8
- 11 [MPa]
0.6
0.4
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
- 11 10 -3
(b)
10 -3
1.5
dev
1 22
vol
0.5 11
Deformação
-0.5
-1
-1.5
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Tempo [s]
(c)
Figura 10 CDP br-20-01-f: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
94
0 0
-800
-0.5
-0.6 -1000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Tempo [s]
(a)
2.5
2
- 11 [MPa]
1.5
0.5
0
-0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5
- 11 10 -3
(b)
10 -3
2
dev
1 22
vol
11
Deformação
-1
-2
-3
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Tempo [s]
(c)
Figura 11 CDP br-100-01-b: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento
do atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.
95
0 0
-0.2
-250
-0.25 -300
0 100 200 300 400 500 600 700
Tempo [s]
(a)
0.7
0.6
0.5
- 11 [MPa]
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
- 11 10 -4
(b)
10 -4
4
dev
2 22
vol
0 11
Deformação
-2
-4
-6
-8
0 100 200 300 400 500 600 700
Tempo [s]
(c)
Figura 12 CDP br-100-01-f: (a)Ensaio de compressão simples cíclico: deslocamento do
atuador e força vs. tempo; (b) tensão vs. deformação e (c) deformações vs. tempo.