Inseminação Artificial em Bovinos AVA
Inseminação Artificial em Bovinos AVA
Inseminação Artificial em Bovinos AVA
Bovinos
História da Inseminação Artificial
Referência: ASBIA Associação Brasileira de I.A.
Sêmen de Qualidade
Inseminador Capacitado
ÓTIMO RESULTADO
PERFIL DO INSEMINADOR
• Conduta Profissional Adequada
• Observação de cios;
• Horário da Inseminação;
• Cuidados no manuseio, descongelamento e
aplicação do sêmen;
PERFIL DO INSEMINADOR
• Interesse
• Característica importante em qualquer
profissão.
• Características de um bom profissional
PERFIL DO INSEMINADOR
• Eficiência
• Objetivo do curso de inseminadores
• Rapidez e eficiência
• Aplicar corretamente os aprendizados
adquiridos durante o curso
Reconhecendo o Cio
• O cio é o período que a fêmea aceita a monta,
ou seja, deixa-se montar, na maioria delas
dura de 10 a 18 horas.
• O intervalo médio de repetição de cio na vaca
é de 21 dias, podendo variar de 17 a 24 dias.
Reconhecendo o Cio
• Alterações Observadas no pré-cio:
• Vulva inchada e brilhante
• Corrimento vaginal Cristalino
semelhante a clara de ovo
• Inquietação, Nervosismo
• Cauda erguida
• Urina e muge constantemente;
• Monta em outras fêmeas mas não
se deixa montar;
• Perda de apetite e diminuição da
produção de leite
• Afastamento de rebanho
Reconhecendo o Cio
• A partir de um determinado momento a
fêmea passa a aceitar a monta, tendo, desta
forma, iniciado o cio.
• É necessário observar que no cio o animal
apresenta os mesmos sinais do pré-cio
(proestro), com a diferença de que no cio a
fêmea, além de montar, também aceita ser
montada,
Reconhecendo o Cio
Reconhecendo o Cio
• Cabe ao inseminador a importante tarefa de
observação do cio.
• Muito dos insucessos em programas de
inseminação estão relacionados com falhas e
desleixos na observação do cio.
Reconhecendo o Cio
• Uma vez que a maioria das fêmeas manifesta
o cio com maior frequência nas horas mais
frescas do dia, recomenda-se :
• Duas observações diárias de cio;
• No início da manhã
• Outra no final da tarde
Reconhecendo o Cio
• Utilização de rufiões (machos submetidos à
Cirurgia ou fêmeas androgenizadas), de
preferência com buçal marcador, auxilia na
detecção de cio.
Rufião com buçal Marcador
Reconhecendo o Cio
• Os rufiões devem ser incorporados aos lotes
de fêmeas um mês antes de se iniciar a
estação de monta.
• No entanto, é sempre bom lembrar que a mais
eficiente observação de cios é aquela feita
pelo inseminador, competente, responsável e
interessado pelos resultados de trabalho.
Horário da Inseminação Artificial
• Recomenda-se um esquema prático proposto
por Trimberger e que há muito tempo vem
sendo utilizado com bons resultados.
• Assim, apenas a fêmea que amanhece
aceitando a monta pode ser inseminada na
tarde do mesmo dia, aquela que aceita a
monta durante a observação feita à tarde, será
inseminada na manhã do dia seguinte.
Cio no Início da manhã
Inseminação no
final da tarde do
mesmo dia.
Cio no fim da tarde
Inseminação no
início da manhã
seguinte.
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Botijão com Nitrogênio Líquido
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Régua específica para medição do nitrogênio
Líquido
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Sêmen
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Luva Descartável
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Bainha Descartável
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Aplicador
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Termômetro
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Cortador de palhetas
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Pinça
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Papel Toalha e Higiênico
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Camisa Sanitária
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Recipiente Isotérmico para Descongelamento
de sêmen
Materiais Necessários para a
Inseminação Artificial
• Descongelador Eletrônico de Sêmen
Tipos de Palhetas
• Palheta média
- (0,5 ml de sêmen)
- Vantagem: Mais
resistente
- Desvantagem:
precisa de mais
tempo no
descongelamento
por ser maior.
(37°C)
Tipos de Palhetas
• Palheta Fina
- (0,25 ml de
sêmen)
- Vantagem: Menos
tempo de
descongelamento
(35° C)
- Desvantagem:
- Menos resistentes
Cuidados no Manuseio do Botijão
– Deve ser manipulado com o máximo de cuidado.
– É conveniente a utilização de uma caixa protetora
– Medir o nível de nitrogênio antes de realizar a
inseminação
– Regularmente uma vez por semana quando não
estiver sendo usado
– Nível, acima de 15 cm
– Introduzir lentamente a régua no centro do
botijão, até que ela encoste no fundo, aguardar
alguns segundos, retirar, balançar suavemente
Higiene
• Higiene do
Inseminador
• - Manter as mão
limpas e enxutas
• - Unhas bem
aparadas;
Higiene
• Higiene com o Animal
• Boa Limpeza do reto e vulva
• Lavar a vulva da fêmea com água limpa, evitando
a entrada de água na vagina.
• Enxugar bem com papel toalha ou higiênico
• Em locais com restrição de água pode-se preferir
fazer apenas a limpeza com papel toalha e usar
camisa sanitária vestindo o aplicador.
• Descuidos com a higiene prejudicam os
resultados da I.A.
Higiene
• Higiene das instalações
Higiene do ambiente
Higiene com material utilizado
- Bainha não pode levar nenhuma contaminação
junto com o sêmen, (infecções uterinas)
- Ela tem que sair limpa do pacote e entrar limpa no
útero da fêmea, sem esbarrar em nenhum
obstáculo.
Sequência da Inseminação Artificial
• 1) Verifique na ficha se a fêmea pode ser
inseminada
• 2) Meça o nível do nitrogênio antes de iniciar
os outros procedimentos
• 3) Coloque todo material a ser utilizado sobre
uma mesa ou um balcão
Sequência da Inseminação Artificial
• Contenha adequadamente a
fêmea no tronco;
• 5) Esvazie o reto da fêmea,
reconheça e massageie a
cérvix.
• Examine o muco e certifique-se
de que ele esteja límpido e
translúcido como clara de ovo.
Sequência da Inseminação Artificial
• 6) Lave a vulva da fêmea com água limpa
• 7) Enxugue bem, ou apenas limpe com papel
toalha ou higiênico
• 8) Exteriorize a ponta de uma bainha de cada
vez. Só retire a bainha no momento da
inseminação.
Sequência da Inseminação Artificial
• 9) Prepare água limpa na temperatura entre
35 e 37 °C em recipiente isotérmico. Pode-se
também utilizar um descongelador eletrônico
conforme recomendações do Fabricante.
Sequência da Inseminação Artificial
• 10) Identifique na ficha o nome do touro a ser
utilizado, abra a tampa do botijão e observe
se a palheta é média ou fina.
• 11) Escolha o lado do aplicador conforme a
palheta.
Sequência da Inseminação Artificial
• 12) Levante o caneco contendo sêmen
escolhido, 7 cm abaixo da boca do botijão e
retire a palheta com auxílio de uma pinça (5
seg), se demorar abaixa o caneco.
Sequência da Inseminação Artificial
• 13) Mergulhe a palheta com a parte da bucha
voltada para baixo no recipiente isotérmico
com temperatura de 35 a 37 ° C por 30
segundos.
• 14 )Retire a palheta e enxugue, corte a palheta
em cima da bolha de ar que se desloca para a
extremidade.
Sequência da Inseminação Artificial
• 15) Encaixe a bainha na palheta;
• 16) Introduza o aplicador na bainha já com a
palheta encaixada, e trave a bainha no
aplicador com o anel.
Sequência da Inseminação Artificial
• 17) Calce a luva
• 18) ande até a vaca com o aplicador na
horizontal, sem encostar em nenhum lugar.
• Peça ajuda para alguém abrir o outro lado da
vulva utilizando luva também
• O aplicador é introduzido de baixo para cima
(meato urinário CUIDADO!!)
• 19) Enquanto segura a cérvix com a mão
esquerda, coloque a ponta do aplicador na
palma da mão, de frente para a abertura do
primeiro anel (Sensação de ranhura).
• 20) somente segure o aplicador, sua mão
esquerda que trabalhará
• 21) Após transpassar a cérvix, vc chegou no
corpo uterino, empurre lentamente o êmbolo
do aplicador depositando o sêmen.
• 22) Retire o aplicador e fassa massagem no
clitóris da fêmea com a mão enluvada.
• 23) Anote os dados da palheta (Nome ou
número do touro e partida de sêmen) número
da fêmea, o dia e a hora que inseminou.
• Descarte o material utilizado.