Hematologia Clinica 3.0
Hematologia Clinica 3.0
Hematologia Clinica 3.0
E X P E R T 3.0
Produzido por Gabriel Oliveira
@BIOMEDGABRIEL
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Este conteúdo é destinado apenas para o uso privado da pessoa que o obteve. Por
conseguinte, é estritamente proibido compartilhá-lo e/ou comercializá-lo, pois tal
ato constitui uma violação do artigo 184 do Código Penal Brasileiro. Essa
transgressão pode resultar em uma pena de prisão de 3 meses a 4 anos, além da
imposição de uma multa.
HEMÁCIAS
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LEUCÓCITOS
LEUCÓCITOS GRANULÓCITOS
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LEUCÓCITOS
LEUCÓCITOS AGRANULÓCITOS
Como o nome mesmo sugere, os agranulócitos não possuem grânulos, e são eles :
Monócito e linfócito
Linfócito Monócito
Agora vocês devem está pensando que é ruim de decorar né? por isso o titio Gabriel
vai dar um MACETE para decorar
NEUTRÓFILOS
associado a infecções bacterianas e fungos, eles tem
capacidade de fagocitose e são os leucócitos mais
abundantes no sangue, a característica principal deste
leucócito é apresentar núcleo apresenta de 2 a 5 lóbulos
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EOSINÓFILOS
BASÓFILOS
MONÓCITOS
LINFÓCITOS
linfócitos B Os linfócitos são divididos em duas categorias: Linfócitos T e
B, e eles participam na defesa contra infecções virais e alguns
linfomas
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TROMBÓCITOS
Elas formam um tampão plaquetário, que tem como função evitar que você continue
a sangrar em caso de cortes no tecido os vasos, elas atuam no processo de
coagulação sanguínea
Geralmente, o corpo humano contém de 150 mil a 450 mil plaquetas por microlitro de
sangue. Dessas, 70% circulam no sistema sanguíneo, enquanto 30% ficam no baço.
As plaquetas circulantes têm uma vida útil de cerca de 10 dias, após os quais são
levadas para o baço e o fígado.
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HEMOGRAMA
ERITOGRAMA
TÉCNICA
LEITURA
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HEMOGRAMA
HEMATÓCRITO
Hematócrito é uma medida da proporção de hemácias no sangue, e o valor é
expresso em percentual
Valores de referência
TÉCNICA
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HEMOGRAMA
HEMOGLOBINA
DOSAGEM DE HEMOGLOBINA
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HEMOGRAMA
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
Hipocromia: <24
Hipercromia: > 33
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HEMOGRAMA
Red Cell Distribution Width (RDW) - Avalia a variação no tamanho das hemácias,
sendo essa variação denominada anisocitose.
Exemplo de ANISOCITOSE
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ALTERAÇÕES DO ERITROGRAMA
ANEMIAS
Ou seja, são hemácias com tamanho pequeno com um halo central pálido e isso pode
está relacionado a
• anemia sideroblástica
• deficiência de ferro
• talassemias
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ANEMIAS NORMOCÍTICA NORMOCRÔMICA
Visto que os valores estão dentro na normalidade, logo o HCM e nem o VCM são
Alterados, nesses casos podem está relacionado a
ANEMIAS MACROCÍTICA
VCM > 100FL
Nesse caso significa que as hemácias estão com tamanho maior que o normal,
o que pode indicar
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CLASSIFICAÇÃO DE ANEMIA SEGUNDO O VCM E O RDW
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ANEMIAS MICROCÍTICAS E HIPOCRÔMICAS
ANEMIA FERROPRIVA
Anemia ferropriva é uma condição em que o organismo não tem ferro suficiente para
produzir hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsáveis
pelo transporte de oxigênio pelo corpo
CAUSAS
Dieta pobre em ferro
Problemas de absorção
Perda de sangue
Aumento das necessidades de ferro
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
Exame físico
Exames de sangue, que incluem a (
dosagem de hemoglobina, ferro sérico,
ferritina, capacidade de transporte de ferro.
TRATAMENTO
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HEMOGRAMA NA ANEMIA FERROPRIVA
A evolução temporal inclui uma Anisocitose inicial e progressiva, seguida por
Microcitose, e, finalmente, desenvolve-se Hipocromia e Poiquilocitose. a
contagem de plaquetas apresenta um aumento observado em cerca de 30% das
situações relacionadas.
ACHADOS MORFOLOGICOS
TALASSEMIAS
TALASSEMIA ALFA
O traço alfa talassêmico: é uma condição que se caracteriza por uma anemia leve devido à
diminuição de apenas uma cadeia alfa-globina.
Síndrome da hidropsia fetal da hemoglobina Bart's: é o tipo mais grave de talassemia, uma
vez que se caracteriza pela ausência de todos os genes alfa, levando à morte do feto
durante a gravidez.
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Genética da α-talassemia. Cada gene α pode sofrer
deleção ou, com menos frequência, apresentar
disfunção. Os quadrados laranja representam genes
normais, enquanto os quadrados verdes representam
deleções genéticas ou genes com funcionamento
inadequado.
Precipitados de Hb H na doença de Hb H,
após incubação do sangue total misturado
com azul de crezil brilhante a 37ºC / 1 hora.
Na associação da Hb AS com doença de Hb
H é possível obter resultados similares ao
desta figura.
TALASSEMIA BETA
A talassemia beta é uma doença causada por uma alteração na molécula de beta-globina
presente nas hemoglobinas do sangue, causada mutações no cromossomo 11 e pode ser
dividida em três tipos:
Talassemia beta menor (ou traço beta talassêmico): é uma das formas mais leves da doença
e geralmente não apresenta sintomas, sendo diagnosticada apenas por exames
hematológicos. Nesse caso, não é necessário um tratamento específico ao longo da vida,
mas pode ser recomendado o uso de suplementos de ácido fólico para prevenir anemias
leves.
A talassemia beta intermediária: A forma sintomática, mas não grave, da talassemia β
intermediária é caracterizada por níveis de hemoglobina entre 8 e 10 g/dL. Geralmente, não
requer transfusões regulares, mas em alguns casos, transfusões de sangue esporádicas
podem ser necessárias para tratar a anemia, que varia de leve a grave.
talassemia beta maior (ou major): A Talassemia β maior representa a forma mais severa das
talassemias beta, caracterizada pela completa ausência de produção de cadeias beta-
globina. As manifestações geralmente começam no primeiro ano de vida, incluindo menor
ganho de peso, episódios febris, diarreia, apatia, irritabilidade e palidez. Além disso, são
observadas esplenomegalia e hepatomegalia, bem como alterações ósseas, dentárias,
faciais e articulares devido à hiperplasia medular. O tratamento envolve transfusões
sanguíneas regulares para mitigar a anemia.
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DIFERENCIAÇÃO ENTRE TALASSEMIA E ANEMIA FERROPRIVA.
Discriminant indexes to simplify the differential diagnosis between iron deficiency anemia and thalassemia minor in
individuals with microcytic anemia. REV ASSOC MED BRAS 2020; 66(9):1277-1282
Vale destacar que a forma homozigótica (Talassemia maior) raramente será confundida
com anemia ferropriva.
A confusão mais comum ocorre entre a talassemia heterozigótica e a deficiência de
ferro.
A investigação envolve dados clínicos, hemograma, perfil de ferro e eletroforese de
hemoglobinas.
Na talassemia maior, são observados indícios de hemólise, tais como esplenomegalia e
aumento moderado nos níveis de bilirrubina.
Na talassemia maior, o esfregaço de sangue periférico na talassemia apresenta
hemácias deformadas, hemácias em alvo, pequenos fragmentos de hemácias
(esquizócitos), eritroblastos e, ocasionalmente, desvio à esquerda mieloide, com
mielócitos e metamielócitos.
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ANEMIAS NORMOCÍTICAS E NORMOCRÔMICAS
SÍNDROMES FALCÊMICAS
As síndromes falcêmicas são um conjunto de distúrbios da hemoglobina
que são herdados através de um gene chamado β-globina S, que é
conhecido como "sickle" (foicinha) em inglês. Essa condição genética
ocorre devido à substituição de um aminoácido chamado ácido glutâmico
por valina na posição 6 da cadeia β
A hemoglobina S (Hb α2β2S) se torna insolúvel e cria cristais quando exposta a baixos
níveis de oxigênio. Esses cristais se assemelham a longas fibras formadas por sete
fios duplos entrelaçados. Esse processo faz com que as células vermelhas do sangue
adotem uma forma em foice, o que pode resultar na obstrução de diferentes partes
dos vasos sanguíneos menores, causando ocasionalmente danos aos órgãos.
A anemia falciforme (quando alguém possui duas cópias do gene Hb SS) é a forma
mais comum e grave dessa síndrome. A condição de ser portador (heterozigoto)
dessa síndrome é relativamente comum e é encontrada em até 30% da população
africana da África Ocidental. Isso ocorre porque ser portador oferece alguma
proteção contra a malária.
ANEMIA FALCIFORME
A anemia falciforme é uma doença hereditária que causa a deformação dos glóbulos
vermelhos, comprometendo sua capacidade de transportar oxigênio e aumentando o
risco de obstrução dos vasos sanguíneos. A doença é causada por uma mutação
genética que afeta um único aminoácido na cadeia de beta-globina da hemoglobina
em que o aminoácido ácido glutâmico é substituído pelo aminoácido valina na posição
6 da cadeia β da globina. Apresentando a hemoglobina S, já na hemácia normal temos
a presença da hemoglobina A
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CAUSAS
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, o que significa que, em
alguns casos, é passada dos pais para os filhos.
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da anemia falciforme envolve o teste do pezinho, que busca
hemácias em forma de foice, reticulócitos, pontilhado basófilo e baixo valor de
hemoglobina
O exame de eletroforese de hemoglobina para verificar a presença de
hemoglobina SS.
TRATAMENTO
HEMOGRAMA
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ANEMIAS DE DOENÇAS CRÔNICAS
A anemia por doença crônica é uma condição complexa com várias causas. O
diagnóstico geralmente exige a presença de uma doença inflamatória de longa
duração, como infecção, doença autoimune, doença renal ou câncer.
CAUSAS
A anemia por doença crônica está associada a condições inflamatórias prolongadas,
sendo mais comum em casos de infecção crônica, doenças autoimunes
(especialmente artrite reumatoide), doença renal, insuficiência cardíaca ou câncer.
No entanto, esse processo parece iniciar de maneira aguda em várias situações,
incluindo infecções, inflamações, traumas, doenças graves ou cirurgias.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da anemia por doença crônica envolve a
avaliação dos sinais e sintomas do distúrbio subjacente,
juntamente com a realização de um hemograma completo,
análise do ferro sérico, ferritina, transferrina (ou capacidade
total de ligação do ferro) e contagem de reticulócitos.
TRATAMENTO
O tratamento da anemia por doença crônica consiste em
abordar a doença subjacente. Em alguns casos, suplementos
de ferro podem ser administrados se houver uma deficiência
de ferro associada. Geralmente, transfusões sanguíneas não
são necessárias, pois a anemia costuma ser leve.
EXTRA
Infecções crônicas, inflamações e câncer podem causar anemia, geralmente com
níveis de hemoglobina superiores a 8 g/dL, a menos que outros fatores estejam
presentes. Múltiplos mecanismos contribuem, incluindo menor sobrevida dos
eritrócitos e comprometimento da eritropoiese e disponibilidade de ferro.
Inicialmente, a anemia é normocítica, evoluindo para microcítica. Os níveis de ferro
sérico e transferrina tendem a diminuir, enquanto a ferritina pode estar normal ou
aumentada.
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ANEMIA DO DOENTE RENAL CRÔNICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
O tratamento da anemia por doença renal visa tratar a doença
subjacente, utilizando, às vezes, eritropoietina recombinante e
suplementos de ferro. O objetivo é melhorar a função renal,
aumentar a produção de eritrócitos e, quando a função renal é
normalizada, corrigir gradualmente a anemia.
EXTRA
Infecções crônicas, inflamações e câncer podem causar anemia, geralmente com
níveis de hemoglobina superiores a 8 g/dL, a menos que outros fatores estejam
presentes. Múltiplos mecanismos contribuem, incluindo menor sobrevida dos
eritrócitos e comprometimento da eritropoiese e disponibilidade de ferro.
Inicialmente, a anemia é normocítica, evoluindo para microcítica. Os níveis de ferro
sérico e transferrina tendem a diminuir, enquanto a ferritina pode estar normal ou
aumentada.
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ANEMIAS HEMOLÍTICAS
Anemia hemolítica é um tipo de anemia que ocorre quando os glóbulos vermelhos são
destruídos mais rapidamente do que a medula óssea é capaz de produzi-los. A anemia
hemolítica autoimune pode ser classificada como quente ou fria, dependendo do tipo
de anticorpo que ataca os glóbulos vermelhos. A quente é causada por anticorpos do
tipo IgG, enquanto a fria é provocada por anticorpos do tipo IgM.
CAUSAS
Doença autoimune ( organismo produz
anticorpos que destroem as
hemácias)
Doenças parasitarias ( Malária)
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
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ANEMIA APLÁSICA
A anemia aplásica é uma doença rara em que a medula óssea não produz quantidades
suficientes de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e
plaquetas. Isso resulta em uma diminuição no número de células sanguíneas no corpo
e pode levar a sintomas graves e potencialmente fatais.
CAUSAS
Fármacos,
Produtos químicos,
Hepatite,
Radiação
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
Hemograma
Mielograma
Biópsia da medula óssea para confirmar o
diagnóstico
TRATAMENTO
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ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
CAUSAS
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
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ANEMIA PERNICIOSA
CAUSAS
A anemia perniciosa é causada por uma reação imunológica que leva à atrofia e
inflamação crônica da mucosa gástrica, resultando no aumento da secreção de ácido
clorídrico pelo estômago e na diminuição da produção de fator intrínseco,
diminuindo, assim, a absorção de vitamina B12..
DIAGNÓSTICO
HEMOGRAMA
ACHADOS MORFOLOGICOS
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ANEMIA SIDEROBLASTICA
CAUSAS
Hereditarias ( Fatores genéticos )
Adquiridas ( doenças como mielodisplasia e
síndrome mielodisplásica.)
SINTOMAS
Fadiga, Fraqueza, Palidez, Falta de ar, Tontura,
Taquicardia, Em casos mais graves, podem
ocorrer problemas cardíacos e complicações
como infecções e sangramento.
DIAGNÓSTICO
Exame físico
Exames de sangue, que incluem a (
dosagem de hemoglobina, ferro sérico,
ferritina, capacidade de transporte de ferro.
Hemograma
TRATAMENTO
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POIQUILOCITOSE
Lá no início você viu como é o formato normal de uma hemácia, mas como nem tudo
são flores, esses formatos podem sofrer algumas alterações (POIQUILOCITOSE), e ao
depender do seu formato damos algumas nomenclaturas que você vai entender agora
ESFERÓCITOS
• Esferocitose hereditária
• Queimaduras extensas
• Anemias hemolíticas em geral
ESTOMATÓCITOS
• anemias hemolíticas
• hepatopatia álcoolica
• estomatocitose hereditária
• sangue de recém-nascidos
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DACRIÓCITOS
ACANTÓCITOS
CODÓCITOS
(Hemácias em alvo, dianócitos) são células com
excesso de membrana que no esfregaço sanguíneo
apresenta uma distribuição central de hemoglobina
rodeado por um halo claro, causado por excesso de
colesterol na membrana, uma perda do conteúdo
citoplasmático e está relacionado a Anemias
hemolíticas, icterícia obstrutiva, nas alterações
lipídicas do plasma, esplenectomia
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ELIPTÓCITOS
DREPANÓCITOS
EQUINÓCITOS
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ESQUIZÓCITOS
ERITRÓCITOS AGLUTINADOS
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INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS
CORPÚSCULOS DE HOWELL-JOLLY
CORPOS DE HEINZ
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INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS
PONTEADOS BASÓFILOS
ANEL DE CABOT
CORPÚSCULOS DE PAPPENHEIMER
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ANISOCITOSE
MACROCITOSE
MICROCITOSE
VCM < 80 Fl
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ANISOCROMIA
HIPERCROMIA
HCM >33pg
HIPOCROMIA
HCM < 24 Pg
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LEUCOGRAMA
TÉCNICA
LEITURA
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LEUCOGRAMA
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS:
Exemplo:
Se você encontrou
50 neutrófilos = 50%
5 eosinófilos = 5%
34 linfócitos = 34%
9 monócitos = 9%
2 basófilos = 2%
10.000 -------------------100
x------------------------- 50
100x = 500.000
X = 500.000/100
X= 5.000
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LEUCOGRAMA
CORREÇÃO DE LEUCÓCITOS
A correção de leucócitos deve ser feita, pois o equipamento pode ler eritoblastos
como leucócitos, apenas se for encontrado 10 ou mais eritroblastos durante a
contagem diferencial deve ser feita a correção
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LEUCOGRAMA
ALTERAÇÕES DO LEUCOGRAMA
agora vamos aprender outros termos, mas vou passar um macete que vai te
ajudar muito, se liga. Quando você ver a terminação
EOSINOFILIA EOSINOPENIA
Câncer
estresse
Infecção parasitaria
Doenças alérgicas Infecções e inflamações
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NEUTROFILIA NEUTROPENIA
BASOFILIA BASOPENIA
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MONOCITOSE MONOCITOPENIA
LINFOCITOSE LINFOCITOPENIA
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ACHADOS LEUCOCITÁRIOS
MANCHAS DE GRUMPRECHT
As manchas de Gumprecht são resíduos celulares resultantes
da ruptura de linfócitos durante a preparação de esfregaços.
Elas são frequentemente observadas em esfregaços de
pacientes com Leucemia Linfoide Crônica (LLC), devido à
fragilidade aumentada dessas células devido à sua longa
sobrevida. Esse achado é um forte indicativo de LLC. Em
casos não relacionados à LLC, esses resíduos celulares são
simplesmente chamados de restos celulares.
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ACHADOS LEUCOCITÁRIOS
FLOWER CELL
As células exibem um núcleo irregular que se
assemelha a uma flor com múltiplas pétalas. Em
algumas delas, é possível observar a presença
de um nucléolo. Essas células são
frequentemente encontradas em casos de
Linfoma/Leucemia de células T em adultos,
muitas vezes associados à infecção pelo vírus
HTLV-1.
LINFÓCITO REATIVO
BASTÃO DE AUER
Os bastões de Auer são inclusões cristalinas no
citoplasma que resultam de defeitos na
formação, agregação e concentração de
grânulos de peroxidase em blastos leucêmicos.
Embora sejam mais frequentes na Leucemia
Promielocítica (LMA-M3), também podem ser
observados em outros subtipos de Leucemia
Mieloide Aguda, como LMA-M1, M2 e M4.
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ACHADOS LEUCOCITÁRIOS
NEUTRÓFILOS HIPERSEGMENTADOS
(PLEOCARIÓCITOS) Essa modificação reativa ocorre quando os neutrófilos
segmentados apresentam mais de 5 lóbulos
agrupados, sendo observada em condições como
tuberculose, anemia megaloblástica (devido à
carência de ácido fólico e vitamina B12), insuficiência
renal crônica, síndromes mielodisplásicas (SMD),
síndromes mieloproliferativas (SMP), persistente
aumento dos neutrófilos, defeitos genéticos de
caráter dominante (ocorrendo raramente), uso de
corticoides, queimaduras, e entre alcoolistas, entre
outras situações médicas.
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LEUCEMIAS
A leucemia é uma doença nos leucócitos, e tem como característica acumulo de
células doentes na medula óssea, essas células antes de atingirem maturidade
sofrem uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa
Existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro primários são leucemia
mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda
(LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL).
FATORES DE RISCO
LEUCEMIAS AGUDAS
As leucemias agudas são doenças graves que envolvem um rápido aumento no
número de células leucêmicas. Elas são classificadas em Leucemia Linfoide Aguda
(LLA) e Leucemia Mieloide Aguda (LMA), afetando principalmente crianças e adultos,
respectivamente. Essas leucemias são caracterizadas por células imaturas e pouco
diferenciadas.
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LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA
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LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA
A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) se manifesta com sintomas como fadiga, palidez,
infecções, dor óssea, sangramento fácil e sintomas neurológicos. Seu diagnóstico é
confirmado por exames de sangue periférico e medula óssea. O tratamento envolve
quimioterapia, quimioterapia intratecal e radioterapia cerebral em alguns casos.
Transplante de células-tronco pode ser necessário, assim como a manutenção da
quimioterapia para prevenir recaídas. A LLA é causada por mutações genéticas
adquiridas em células-tronco pluripotentes, resultando em uma proliferação anormal
de células malignas que substituem as células sanguíneas normais.
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LEUCEMIAS CRÔNICAS
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LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
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LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA
A Leucemia Linfoide Crônica (LLC) é mais comum em pessoas com idade média de 65
anos e é rara em indivíduos com menos de 50 anos, não ocorrendo na infância. Ela é a
segunda leucemia mais comum, afetando mais frequentemente homens na
proporção de 2 para 1. A doença se caracteriza pelo acúmulo progressivo de linfócitos
B malignos maduros, mas ineficazes, nos linfonodos, fígado, baço e medula óssea,
resultando em hepatosplenomegalia e insuficiência medular.
Os sintomas da LLC podem ser ausentes, mas podem incluir fraqueza, perda de peso,
febre, sudorese noturna, linfadenopatia, esplenomegalia e hepatomegalia.
Complicações autoimunes, como anemia hemolítica autoimune, trombocitopenia e
aplasia de série eritrocítica, também podem ocorrer. O diagnóstico é baseado na
presença de linfocitose persistente, anemia normocítica e normocrômica, e
infiltração da medula óssea por mais de 30% de linfócitos. O tratamento é geralmente
adiado até que os sintomas se desenvolvam, e envolve quimioterapia e imunoterapia.
No entanto, novos tratamentos direcionados, como inibidores da tirosina quinase de
Bruton (Btk) e Bcl-2, estão sendo utilizados em combinação com a quimioterapia
como opções de tratamento de primeira linha.
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PLAQUETOGRAMA
ALTERAÇÕES PLAQUETARIAS
Macroplaquetas: são plaquetas que são maiores que as plaquetas normais e quase do
tamanho das hemácias
Plaquetas Gigantes: são plaquetas que são do tamanho das hemácias ou maiores que
elas.
Você lembra que as vezes temos hemácias ou leucócitos em excesso, e as vezes em falta
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CONTAGEM DE PLAQUETAS
TÉCNICA
EX.
Por exemplo: em 10 campos de aproximadamente 200 eritrócitos (portando em
2.000 eritrócitos) contaram-se 60 plaquetas. O número de eritrócitos do paciente
era de 4.000.000/mm3 , assim o número de plaquetas/mm3 será:
60 plaquetas.....................................2000 eritrócitos
x = 240.000 plaquetas/mm3
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TEMPO DE SANGRAMENTO (MÉTODO DE DUKE)
TÉCNICA
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TEMPO DE SANGRAMENTO MÉTODO DE IVY
PROVA DO LAÇO
TÉCNICA
desenhar, no antebraço, um quadrado com uma área de 2,5 x 2,5 cm
Insuflar o manguito do esfigmomanômetro até ao valor médio
Aguardar 5 minutos com o manguito insuflado na mesma pressão
Desinsuflar e retirar o manguito
avaliar a quantidade de pontos de petéquias, dentro do quadrado na pele
O resultado da prova do laço é considerado positivo quando surgem mais de 20
pontinhos vermelhos dentro do quadrado marcado na pele
2,5 CM
2,5 CM
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TEMPO DE PROTROMBINA (TAP OU TP)
TÉCNICA
Pipetar em um tubo de ensaio 0,1 ml do reagente do kit e incubar em banho-maria
por 10 minutos a 37°C
Adicionar 0,1ml do plasma citratado do paciente
Disparar o cronômetro e agitar o tubo levemente até a formação do coágulo
Anotar o resultado do intervalo entre o disparo do cronometro e a formação do
coágulo
TÉCNICA
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OUTROS EXAMES EM HEMATOLOGIA
CONTAGEM DE RETICULÓCITOS
1.000
Hct normal
(45 para homens e 40 para mulheres)
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HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS)
TÉCNICA:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SITES
Biomedicina Padrão. Como identificar linfócitos reativos. Disponível em:
<https://www.biomedicinapadrao.com.br/2020/01/como-identificar-linfocitos-reativos-e.html>. Acesso em:
26 de outubro de 2023.
National Center for Biotechnology Information (NCBI). Anemia sideroblástica. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK537254/>. Acesso em: 26 de outubro de 2023.
Programa Nacional de Controle do Câncer (Brasil). Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças
crônicas por inquérito telefônico (VIGISAN): Brasil, 2020. Disponível em: <https://pncq.org.br/wp-
content/uploads/2020/07/VRH2020.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2023.
Tua Saúde. Anemia sideroblástica: o que é, sintomas, causas e tratamento. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/anemia-sideroblastica/>. Acesso em: 26 de outubro de 2023.
Tua Saúde. Talassemia: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/talassemia/>. Acesso em: 26 de outubro de 2023.
Universidade Federal de Goiás. Hematologia: células do sangue e da medula óssea. Disponível em:
https://hematologia.farmacia.ufg.br. Acesso em: 26 de outubro de 2023.
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Atlas de Hematologia Clínica. Disponível em:
<https://www.ufsj.edu.br/portal2 repositorio/File/laact/Atlas%20Hematologia%20Clinica%20220920.pdf>.
Acesso em: 26 de outubro de 2023.
LIVROS
NAOUM, FLÁVIO AUGUSTO. Doenças que alteram os Exames Hematológicos. 2 ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2017.
ZAGO, Marco Antônio; FALCÃO Roberto Passeto; PASQUINI Ricardo. Tratado de Hematologia.
1. ed. São Paulo: Atheneu, 2013.