Trabalho Da Idade Média

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Idade média

Grupo:Maria Clara,Letícia Pereira,Maicon Douglas,Natan


Miranda,Layane.
Turma:2 ano 4
Professor:Derick
A Idade Média é o nome do período da história localizado entre os anos 476 e 1453. A
nomeação “Idade Média” é utilizada pelos historiadores dentro de uma periodização que
engloba quatro idades: Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. Quando nos referimos
à Idade Média, geralmente referimo-nos a assuntos relacionados, direta ou indiretamente,
com a Europa.A Idade Média iniciou-se com a desagregação do Império Romano do
Ocidente, no século V. Isso deu início a um processo de mescla da cultura latina, oriunda
dos romanos, e da cultura germânica, oriunda dos povos que invadiram e instalaram-se
nas terras que pertenciam a Roma, na Europa Ocidental.

A Igreja Católica tornou-se uma instituição poderosa e influente não apenas na religião,
mas também na sociedade medieval. A invasão bárbara provocou a fuga da cidade em
direção ao campo. A Europa ocidental ruralizava-se, e a riqueza era a terra. A agricultura
tornou-se a principal atividade econômica, e a produção dos feudos era para o próprio
sustento.
Quando começou e quando terminou a Idade Média?"

A Idade Média é dividida pelos historiadores em duas grandes fases, que são:

​ Alta Idade Média: século V ao século X;

​ Baixa Idade Média: século XI ao século XV."

Durante a Alta Idade Média, a Europa passava pelas transformações derivadas da


desagregação do Império Romano e o feudalismo estava em formação. A Baixa Idade
Média foi o período auge do feudalismo e no qual a Europa começou a sofrer
transformações oriundas do renascimento urbano e comercial."

Feudalismo:

O feudalismo é uma das principais características da Idade Média. Trata-se de um


sistema social, econômico e político que vigorou por todo período medieval. Nesse
sistema, terras eram concedidas por um suserano ao seu vassalo em troca de fidelidade e
ajuda militar. Os senhores feudais controlavam os feudos, e a mão de obra era servil. Os
servos deveriam pagar impostos e trabalhar para os senhores e o clero.
A atividade econômica feudal era a agricultura, e a produção atendia as demandas
internas do feudo. A Igreja Católica exercia grande influência dentro dos feudos, onde
aconteciam as cerimônias religiosas e os registros de nascimento, casamento e morte. O
feudalismo entrou em crise no século XIV, logo após as revoltas servis.

Com o fim do Império Romano, a Europa Ocidental ruralizou-se e as pessoas


empobrecidas passaram a estabelecer-se nas cercanias de grandes propriedades rurais,
à procura de comida e proteção. Dessa situação criou-se a relação de dependência entre
o senhor feudal e o camponês.

O senhor feudal, dono das terras, permitia que o camponês ficasse nelas, desde que este
cultivasse-as e entregasse parte do que tinha sido produzido àquele. O camponês era
sujeito a uma série de tributos a serem pagos aos senhores feudais, tais como a corveia,
a talha e a banalidade. O senhor feudal, por sua vez, tinha como obrigação proteger
aqueles instalados em sua propriedade.

No âmbito religioso, a Igreja Católica era dona de grande influência, uma vez que seu
poder chegava a atingir decisões do poder secular. A Igreja também elaborava a
construção ideológica que justificava as desigualdades do mundo feudal. Na visão
estipulada por ela, e abraçada pela nobreza, os servos cumpriam seu papel por uma
designação divina.

Principais acontecimentos:

O caso mais simbólico foi o dos francos, povo germânico que se estabeleceu na Gália e
formou um reino governado, primeiro, pelos merovíngios e, depois, pelos carolíngios.
Estes foram a primeira grande dinastia a governar um reino na Europa, e, por meio de
Carlos Magno, seu principal rei, formaram um império com um território bastante vasto.

O surgimento do islamismo no século VII marcou um rompimento do Ocidente com o


Oriente, sobretudo quando os muçulmanos conquistaram a Península Ibérica. O avanço
muçulmano na Europa só foi interrompido por Carlos Martel, em 732. Séculos depois, a
Igreja Católica encontrou na guerra contra os muçulmanos uma forma de estender sua
riqueza até o Oriente.

As Cruzadas ocorreram do século XI ao século XII e mobilizaram tropas cristãs contra os


muçulmanos, na Palestina e no norte da África. Ao todo foram nove cruzadas, sendo a
primeira delas convocada pelo Papa Urbano II, em 1095. A nona Cruzada foi encerrada
em 1272, e o objetivo inicial dos cristãos (conquistar Jerusalém) não foi alcançado.
Outros destaques que podem ser feitos sobre a Idade Média são o Império Bizantino e o
estabelecimento da Inquisição. Assuntos também relevantes são a cultura e a ciência
medievais, geralmente pouco estudadas.

Fim da Idade Media:

O fim da Idade Média tem relação com o renascimento urbano e comercial que a Europa
experimentou a partir do século XI. Novas técnicas agrícolas permitiram o aumento da
produção de víveres, gerando um excedente que pôde ser comercializado. O aumento na
produção de alimentos garantiu um aumento populacional, mas também do comércio e,
consequentemente, da circulação de moeda.

Com o aumento populacional, o número de pessoas mudando-se para as cidades


aumentou e a quantidade de comerciantes ao redor delas também. O século XIII
intensifica esse processo de êxodo rural, pois as produções agrícolas ruins fizeram com
que muitos buscassem sobreviver nas cidades."

O século XIV é quando os historiadores estipulam a fronteira final da Idade Média.


Trata-se de um século de crise, caracterizado por guerras que causaram destruição e
geraram mais fome, e isso resultou na Peste. O século XIV é marcado pela famosa Peste
Negra — surto de peste bubônica responsável pela morte de 1/3 da população europeia
ao longo desse período.

A fome gerou grandes revoltas de camponeses, sobretudo a partir do século XIII, e o


crescimento urbano colocou fim no isolamento feudal. Revoltas também aconteceram nas
grandes cidades, principalmente pela falta de empregos. Novas estruturas de poder
começaram a surgir, a organização política dos reinos modificou-se e, assim, surgiram os
Estados nacionais. O enfraquecimento do feudalismo e o fortalecimento do comércio
resultaram no mercantilismo. Quando Constantinopla cai e o comércio com o Oriente
fecha-se, a Europa volta-se para o Oeste. A exploração do Oceano Atlântico abriu novas
fronteiras e consolidou o fim da Idade Média."

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