Conceitos Básicos Da ACP

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Conceitos Básicos da ACP:

“Se eu deixar de interferir nas pessoas,


elas se encarregam de si mesmas.
Se eu deixar de comandar as pessoas,
elas se comportam por si mesmas.
Se eu deixar de pregar as pessoas,
elas se aperfeiçoam por si mesmas.
Se eu deixar de me impor as pessoas,
elas se tornam elas mesmas”
LAO-TSÉ
(Citação de Carl Rogers resumindo o princípio da Abordagem Centrada na
Pessoa)
A ACP foi criada por Carl Rogers em 1940, e se distanciava das outras terapias
da época, pois acreditava que para ocorrer o desenvolvimento pessoal, o sujeito precisa
apenas de condições favoráveis, ou seja, as pessoas possuem o potencial e durante a
terapia o facilitador busca criar essas condições para que o indivíduo possa perceber em
si próprio o seu caminho e as suas respostas.
Com isso, a ACP trabalha com alguns conceitos, são eles:

Tendência de atualização:

As pessoas possuem uma tendência natural de evoluírem, esse movimento


ocorre durante toda a vida. Entretanto, na medida em que os sujeitos se afastam de si
mesmos, por mais que a tendência de atualização ainda esteja presente, as pessoas
tendem a confundir o que realmente seria melhor para elas, causando uma desarmonia
interna e externa. Consequentemente, a crença nesse princípio é o que proporciona a
mudança no ser humano, já que a ACP acredita que todas as pessoas têm o potencial
para se desenvolverem.

Compreensão empática:

É o sentimento de estar bem e disponível para aquela relação, isso vem tanto do
facilitador quanto do paciente. Dessa forma, o terapeuta busca compreender de forma
empática e sem julgamentos, as demandas vindas do sujeito, a fim de criar um vínculo
que impulsiona o efeito terapêutico,

Congruência:
O terapeuta precisa estar ciente das suas próprias sensações a respeito do que o
outro traz para ele. Sendo assim, ele precisa buscar a autenticidade nessa relação,
comunicando ao seu paciente seus sentimentos e percepções, falando ao sujeito de
forma cuidadosa e respeitosa, para que a partir disso, o indivíduo possa se sentir à
vontade para comunicar suas emoções e sua forma de enxergar a própria demanda.

Aceitação Incondicional Positiva:

O facilitador aceita de forma positiva e incondicional o seu paciente, ou seja, ele


empaticamente respeita que o que a pessoa oferece na terapia como demandas, faz parte
do processo de aceitação dela mesma. Com isso, Pinto (2001) afirma:

Em um ambiente onde a pessoa sinta-se verdadeiramente aceita e acolhida,


livre de ameaças, ela tende a ser ela mesma e a entrar em contato consigo
própria para buscar aquilo que julga importante para o seu desenvolvimento
pessoal.

Psicoterapeuta centrado na pessoa:

Para que a terapia tenha o efeito esperado e realmente seja efetiva para os
pacientes, os terapeutas que escolhem essa abordagem precisam acreditar e seguir esses
conceitos apresentados, pois, a relação com o paciente precisa ser autentica e verdadeira
e isso tem que ser sentido tanto pelo facilitador quanto pelo sujeito.

Além disso, Rogers estabeleceu algumas condições necessárias para que a


terapia rogeriana funcione de forma assertiva:

1. O cliente e o terapeuta estão em contato psicológico (um


relacionamento).
2. O cliente está emocionalmente perturbado, ou seja, em um estado de
incongruência.
3. O terapeuta tem uma intenção genuína e está ciente de seus próprios
sentimentos.
4. O terapeuta tem consideração positiva incondicional pelo cliente.
5. O terapeuta tem uma compreensão empática do cliente e de seu quadro
de referência interno e procura comunicar essa experiência ao cliente.
6. O cliente reconhece que o conselheiro tem uma consideração positiva
incondicional por eles e uma compreensão das dificuldades que estão
enfrentando. (Citação direta IPTC) – Obs: Não sei como fazer essa
citação

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