Precificação

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Como e quanto

cobrar por um
projeto de
interiores?
QUAIS SÃO OS TIPOS DE REMUNERAÇÃO PARA UM PROJETO DE DESIGN DE INTERIORES?

De fato existem diversas maneiras de cobrar pelo projeto


de design de interiores. Primeiramente é interessante saber
o que será oferecido e englobado no trabalho, para então
estabelecer um preço mais justo.
Muitos fatores podem influenciar os valores praticados
pelos designers de interiores. Dessa forma, a região do país,
ou até mesmo a experiência do profissional podem contar
para essas variações de preço.
O mais usual entre os designers de interiores é estabelecer
um valor por metro quadrado, e um valor à parte para
execução. Também é possível cobrar por consultorias,
quando o envolvimento do profissional, ou as necessidades
do cliente forem menores.
Além disso, você pode cobrar por hora técnica, quando
precisar desenvolver algum trabalho ou fazer visitas que
estão fora do acordado, por exemplo.

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Fatores que influenciam em quanto cobrar por um projeto de interiores
Além da região e experiência profissional, especificar o que fará parte do trabalho pode influenciar o
quanto cobrar.

Entender as fases do projeto é importante, pois nem sempre chegaremos à todas as etapas em todos
os trabalhos. Pode ser que você seja contratado somente para desenvolver o anteprojeto, ou que
não acompanhe a obra.

Em cada etapa temos diferentes produtos, e deixar isso claro tanto para você, quanto para seu
cliente pode ser interessante. Não só pelo fato de justificar o valor, mas para que ambos vejam o
tempo e trabalho envolvidos para chegar em um resultado que agrade e seja condizente com o
esperado.

Jamais subestime o tempo que um projeto leva para ficar pronto!

As fases de projeto e o que abrangem:


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1. Brifing e programas de necessidades

- Entrevista com cliente.


- Levantamento métrico.
- Compreensão do ambiente e das necessidades e anseios.
- Definir limites de orçamento.
- Estabelecer contrato.
- Entender o escopo do projeto.
- Pesquisa de referências.
- Desenvolvimento de layout inicial (normalmente em planta baixa).

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2. Anteprojeto

- Escolha de materiais, revestimentos e mobiliários.


- Montagem de moodboard.
- Estudos preliminares em vistas 2D e 3D.
- Desenhos complementares (elétrico, luminárias, forro…).
- Sugestão de eventuais alterações no projeto arquitetônico.

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2. Anteprojeto

- Escolha de materiais, revestimentos e mobiliários.


- Montagem de moodboard.
- Estudos preliminares em vistas 2D e 3D.
- Desenhos complementares (elétrico, luminárias, forro…).
- Sugestão de eventuais alterações no projeto arquitetônico.

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3. Projeto Executivo

- Validação das escolhas de materiais, revestimentos e mobiliários.


- Elaboração de desenhos detalhados para obra com definições técnicas
(posicionamento de ar condicionado, pontos de informática, telefone e rede,
iluminação, pontos elétricos, pontos;
- Hidráulicos, definição de paginação de revestimentos).
- Elaboração de desenhos detalhados para execução de mobiliário.
- Escolher e especificar itens decorativos.
- Cotar e orçar com fornecedores, reunir valores e apresentar para os clientes.

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4. Acompanhamento e Execução

- Elaborar cronograma.
- Gerenciar etapas e prazos.
- Selecionar fornecedores e serviços especializados.
- Coordenar equipes.
- Acompanhar e assessorar clientes para aprovação de produtos.
- Zelar pela qualidade da execução dos serviços.
- Observar se estão sendo executados conforme o projeto.
- Fazer ajustes ao projeto.

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Outro fator significativo é o que fará parte do trabalho a ser desenvolvido. Como
vimos cada fase de projeto engloba diversos assuntos. Por isso podemos ter
diferenças de custos para ambientes com metragens quadradas semelhantes, pois
depende do que será feito.

Imagine uma cozinha, em que o projeto compreenda troca de piso, troca de


revestimentos de parede, novos pontos de tomada, posicionamento de luminárias.
Some a isso o projeto detalhado de todos os móveis, o detalhamento da pedra da
pia e a especificação de metais, cuba e eletrodomésticos.

É bastante coisa não é? Por isso, nunca podemos deixar de considerar o que fará
parte do projeto para cobrar um valor justo por ele.

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E afinal, quanto cobrar por um projeto de Design de Interiores?

Como dito o mais usual é cobrar um valor por metro quadrado. Porém, se fizermos
assim o projeto de um lavabo ou uma cozinha pode custar muito pouco se
considerarmos o trabalho a ser desenvolvido. O que pode ser feito é estabelecer um
valor mínimo, por exemplo, o valor equivalente a 10m² para projetos menores que
essa área.
Sendo assim, mesmo que um banheiro tenha 3,5m² o valor dele será referente ao
mínimo, que são 10m². Além disso, vale ressaltar que esse valor por metro quadrado
não leva em consideração o Acompanhamento e Execução da Obra, que deve ser
cobrado à parte, caso seja contratado para isso.

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Valores

Remuneração por projeto (sem execução da obra): de R$100,00 a R$150,00 por metro quadrado.

Consulta: de R$ 150,00 a R$250,00 para consultas até 3 horas.

Hora técnica: R$95,00 a R$150,00 por hora.

Administração e execução de obra: de 10% a 15% do custo total da obra.

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Valores

Remuneração por projeto (sem execução da obra): de R$100,00 a R$150,00 por metro quadrado.

Consulta: de R$ 150,00 a R$250,00 para consultas até 3 horas.

Hora técnica: R$95,00 a R$150,00 por hora.

Administração e execução de obra: de 10% a 20% do custo total da obra.

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QUANTO CUSTA O GERENCIAMENTO DA OBRA por %

O padrão de cobrança de gerenciamento varia entre 10% e 20% do custo dos serviços
gerenciados. Normalmente, o profissional acompanha todos os fornecedores, portanto o custo será
calculado sobre o valor total da obra. Podem existir situações em que o cliente queira fazer o
acompanhamento de algum fornecedor sozinho, então o percentual cobrado não seria calculado
sobre essa parte. Porém, essa situação não é recomendada, uma vez que a obra só funciona com
todos os fornecedores em sintonia com cronograma e projeto.
Alguns profissionais optam por cobrar um valor fixo pelo acompanhamento da execução do projeto.
Esse valor é parcelado pelos meses em que a obra durar.

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Outras formas de cobrar
Preço de custo ou Construção por administração

Essa modalidade de contratação é utilizada quando se tem uma ideia macro do projeto, como um
projeto básico, mas muitos detalhes estão sem definição, funcionando da seguinte forma: o profissional
executa a obra e cobra uma taxa de administração que pode ser cobrada por um percentual que varia
de 10%-20% conforme o tipo e tamanho da obra (quanto maior a obra menor a taxa) sobre os custos de
materiais, equipamentos e mão de obra ou uma remuneração fixa mensal.
Significa dizer que há maior flexibilização, visto que o acabamento, layout interno, e disposições
particulares são decididas pelo consumidor no decorrer da obra e maior transparência pois o cliente
sabe exatamente o custo de cada item da obra.
Como o profissional não possui informações suficientes para orçar a obra de forma detalhada para
passar um preço fixo, mas o cliente quer começar a construção e definir, por exemplo, acabamentos e
revestimentos mais adiante.

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Outras formas de cobrar
Preço fechado ou a Empreitada por preço global

O “preço fechado” ou a “empreitada por preço global” é o contrato mais prático e de menor
risco, o contratante paga um preço fixo e determinado e o profissional que executa a obra de
forma completa.

Para que o contrato por preço fechado funcione bem, é fundamental que o escopo da obra
esteja claro para ambas as partes e com os projetos e memoriais bem definidos, afim de evitar
desgastes ou pleitos do âmbito de “este serviço estava ou não incluso no contrato?”.

Qualquer alteração fora de contrato costuma sair mais caro para o contratante, exigindo
aditivos de contrato e negociações que podem vir a ser desgastantes, dificultando a gestão e
relação entre as partes durante a execução da obra.

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