Informacoes Genealogicas Relativas A Lui
Informacoes Genealogicas Relativas A Lui
Informacoes Genealogicas Relativas A Lui
da Serra Negra
Introdução
união perpétua. Hoje não existe na China quase nenhuma pessoa que
1
pesquisada por nós, a Abreu Bacelar, é das Terras de Basto, berço de
origem judaica. Não sei como eles chegaram a esta conclusão. A melhor
é uma vara de videira, cortada para que a partir dela se forme uma nova
em Bağcılar, numerosa.
Bacelar. Não temos ainda uma obra de genealogia. Mas o nosso trabalho
de seus descendentes.
2
Os Abreu Bacelares do Piauí
serviços prestados pelo seu pai, Capitão Antônio José Leite Pereira de
Castelo Branco. Dom João VI não concedeu esta mercê ao padre João
deu uma procuração de amplos poderes para este padre, seu sobrinho,
1
Catálogo dos códices do fundo do Conselho Ultramarino relativos ao Brasil ...
de Arquivo Histórico Ultramarino (Portugal), José Sintra Martinheira, Projeto Resgate de Documentação
Histórica "Barão do Rio Branco". - 2000 - 183 páginas
Página 126
Pregou na tarde do dito dia João José Leite Pereira de Castelo Branco,
presbítero do hábito de São Pedro. 1 vol.; 21 7x1 70 mm.; 6 fls. ...
3
para poder se manter. O escritor Reginaldo Miranda, que escreveu sobre
moradores, havia no local onde antes havia a igreja antiga, existia uma
do padre João José Leite Pereira Castelo Branco, visto que antes havia a
afirma ser filho de Antônio José Leite Pereira Castelo Branco, já falecido
as dívidas deixadas por Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco, que
4
pagina 455 de sua Cronologia Histórica do Estado Piauí fala sobre o
por parte da mãe, do padre João Joze Leite Pereira Castello Branco. Este
Capitão-Mor Antônio Joze Leite Pereira Castelo Branco, que foi nascido
em Terezina-PI).
para sua falecida mãe, a qual já falecida cedeu a ordem para os filhos
5
Raimundo Pereira da Silva, Luiz Pereira Ferraz e o Tenente Coronel Felis
2
RE: Belchior de Abreu Bacellar 28-05-2007, 22:31
Autor: amtf [responder para o fórum] Caro Lossian Barbosa Bacelar Miranda,
Alertado para a sua intervenção por pessoa amiga, posso dizer-lhe que acertou em cheio!
Luís Carlos (o Capitão Mor) e José de Abreu Bacelar eram irmãos de Rosendo de Abreu Leite Pereira (b.
22-04-1683, Torre de Alvite, Cabeceiras de Basto, + 19-02-1742, Casa de Mozes, St.ª Senhorinha de
Basto) e todos eles filhos de Bento Ferreira de Morais e de Leonor de Abreu Bacelar, com quem casou em
Outubro de 1675, em S. Clemente de Basto. Sobre a ascendência desta última encontra abundante e
qualificada informação aqui deixada por Nuno Borges de Araújo.
Sobre o apelido "Leite Pereira", Luís Carlos (pai) foi buscá-lo a sua avó paterna: Maria Leite Pereira,
casada com Pedro Alves Cardoso, pais de Bento Ferreira de Morais.
Rosendo era meu quinto avô. Se o meu caro amigo descende de seu irmão Luís Carlos, somos parentes
relativamente próximos, tendo como tronco comum os pais de ambos, os citados Bento Ferreira de Morais
e Leonor de Abreu Bacelar.
Deixe que transcreva o que diz Felgueiras Gayo no seu Nobiliário sobre estas nossas gentes:
Um abraço do
António Maria Abreu Bacelar de Torres Fevereiro
Nota à margem:
Ao Nuno Borges de Araújo, a Luís de Sillos e a Nuno Figueira (espero não estar a esquecer ninguém), a
quem devo respostas por várias intervenções que as suscitaram, neste e noutros tópicos, peço as mais
sinceras desculpas.
A minha disponibilidade tem sido nula. Espero poder em breve voltar a dedicar algum tempo a esta
estimulante partilha de informações.
[Topo]
6
RE: Belchior de Abreu Bacellar 29-05-2007, 06:45
[http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=161480&fview=e].
Rosendo de Abreu Leite PEREIRA e D. Josefa de Távora e MARIZ tiveram, pelo menos, o seguinte filho:
10. José Leite de TÁVORA, Senhor da Casa de Mozes e da Quinta do Souto. Teve de 11.Domingas
Pereira a:
5 . D. Josefa de Távora e MARIZ, que morreu a 4 de Março de 1755 na Casa de Mozes, Santa
Senhorinha de Basto.
20. João Rodrigues Lobo de MARIZ, casou com D. Catarina Pereira de Távora a 14 de Janeiro de 1651
em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa Senhorinha, e morreu a 25 de Dezembro de 1685.
21. D. Catarina Pereira de TÁVORA, foi baptizada a 28 de Julho de 1616 em Cabeceiras de Basto,
freguesia de Santa Senhorinha, onde veio a morrer a 15 de Junho de 1681, na Casa de Mozes.
João Rodrigues Lobo de MARIZ e D. Catarina Pereira de TÁVORA tiveram, pelo menos, o seguinte
filho:
22. Pedro Fernandes PEREIRA nasceu em Fafe, freguesia de Santa Maria de Aboim, e casou com Maria
Gonçalves PEREIRA.
23. Maria Gonçalves PEREIRA nasceu em Montalegre (Vila Real), freguesia de S. Martinho de Reigoso.
Pedro Fernandes PEREIRA e Maria Gonçalves PEREIRA tiveram, pelo menos, a seguinte filha:
11 i. Domingas PEREIRA.
40. Pedro AFONSO, morreu antes de 3.08.1617, data da morte de sua filha Maria. Casou com Maria Ruiz
PINHEIRA.
41. Maria Ruiz PINHEIRA, morreu a 8 de Setembro de 1652 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa
Senhorinha, na Casa de Mozes. "Aos 8 dias do mes de 7bro de seiscentos e cincoenta e dous faleceo M.ª
Rodrigues Pinheira D. V.ª molher que ficou de P.º Afonso de mozes teve todos os sacramentos . Seu f.º
7
Branco (Seus ascendentes e descendentes)3, este oficial português,
Joam Ruiz Lobo tem obrigação de sua alma teve (...) oficios mtº honrados. no dia do enterramentº vinte
padres e por verdade me asinei era ut supra
Baltazar Gomes de Sande”
Pedro AFONSO e Maria Ruiz PINHEIRA tiveram, pelo menos, os seguintes filhos:
42. Miguel Leite FERREIRA, “fidalgo do abbito de xp.º”, casou com (43.) D. Leonor de Távora, com
quem viveu na sua quinta de Caínhos (Cabeceiras de Basto)
Miguel Leite FERREIRA e D. Leonor de TÁVORA tiveram, pelo menos, os seguintes filhos:
86. Rui Leite de ANDRADE, da quinta de Caínhos, casou com (87.) Antónia NOGARES e tiveram, pelo
menos, as seguintes filhas:
43 i. Leonor de TÁVORA.
ii. Camila Leite, que morreu a 20 de Janeiro de 1603 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa
Senhorinha. “Aos vinte dias do mês de janr.º faleceo Camilia Leite f.ª de Ruÿ leite damdrade de Cainhos e
de sua molher Ant.ª noguares…”
3
Apontamentos Genealógicos de D. Francisco da Cunha Castello Branco (Seus ascendentes e
descendentes). Coligidos por Antônio Leôncio Pereira Ferraz, Raul Fausto Castello Branco Barreto, Estevão
Gonçalves Castello Branco, Mário Castello Branco Barreto, Eurico Torres Cruz, Antônio Borges Leal
Castello Branco e Luiz Novaes Castello Branco. Oficina Industrial Gráfica; Rio de Janeiro; 1926.
8
João Leite Pereira Castelo Branco (no documento Nº 807 de 29/04/1884,
Capitania do Piauí, é dito que este senhor era filho de Dona Archangela
Dona Archangela), Antônio Joze Leite Pereira Castelo Branco, Pedro Luiz
Leite Pereira e Félix Luiz Leite Pereira. Patriarca da Família Abreu Bacellar
no Estado do Piauí. Veio ainda moço para o Piauí, onde casou com Dona
4
Esta fazenda é citada pelo padre Miguel de Carvalho em Descrição do Sertão do Piauí (Comentários e
Notas do Padre Cláudio Mello Instituto Histórico e Geográfico do Piauí – Junho de 1993. Texto histórico
datado de 1697, em relatório da Igreja Católica. Diz o relatório: “XVb – Riacho Negro: Corre do sul para o
norte; entra no São Nicolau. 01 – Tem uma só fazenda, chama-se a Serra Negra; está nela Rodrigo da Costa
com dois negros”. Segundo Mott, L. R. B, nesta fazenda, haviam 14 fazendas e 18 sítios [Mott, L. R. B.
Piaui Colonial. Projeto Petronio Portella, 1985, página 59]. Nesta fazenda se dá grande parte da história da
família Abreu Bacelar no Piauí. Em 1734, no livro de batismo de Oeiras, já há registro de batismo de
escravos de Joze Pereira de Abreu Bacellar, nesta fazenda. Identificamos como senhores da casa da Serra
negra os seguintes: José (Pereira) de Abreu Bacelar, Mestre de Campo Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar,
Archangela Ursula de Castelo Branco e filhos, Coronel Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar, Luzia
Perpétua Carneiro de Souto Maior, fidalgo Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar Castelo Branco, Manoel
de Sousa Martins (Visconde da Parnaíba), Helvídio Clementino de Aguiar, Genovefa de Lobão Aguiar, Ney
Ferraz e sua esposa Maria Augusta, Grupo Edson Queiroz. Muitas lendas giram em torno desta antiga
fazenda e de seu casarão rústico e “mal-assombrado”. Diz Major Odilo Soares, ex-prefeito de Aroazes, que
corriam estórias de que o coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar comia peixe fresco vindo do rio
parnaíba todos os dias. Dizem haver um subterrâneo, e que um quarto sem janelas e única porta era de uma
onça. Dizem que lá jogaram uma velha para a onça comer, mas a velha amanheceu num canto e a onça no
outro. Dizem que lá havia uma grande mesa de vidro, e que o coronel foi vitimado pela picada de um
“cavalo-do-cão” enfeitiçado. Histórias orais dão conta de que sua esposa Luzia Perpétua simulou uma
tuberculose “vomitando” sangue de galinha para poder viajar para a casa dos pais em São Luís do Maranhão.
Outras dizem que o diabo se disfarsou de fumante de cachimbo para ir à Serra Negra pedir a Luís Carlos
que acendesse o seu cachimbo. Dizem que pedaços de brasa caíram sobre os pés do disfarsado, o qual foi
reconhecido por Luís Carlos. Diz a mais famosa destas estórias que quando Luís Carlos estava sendo levado
para o túmulo na cidade de Valença, numa rede como era o costume da época, dois negros (Braz e Thomaz)
pediram aos dirigentes do cortejo para ajudarem a levar a rede. Puseram o pau de mufumbo nos ombros e
começaram a andar tão rápido que ninguém com cortejo conseguiu acompanhá-los! Diz a lenda que eram
enviados de satanás, que levaram o corpo sem vida de Luís Carlos. Oustros dizem que Luís Carlos prendia
seus desafetos numa parede e os crivava de balas com tiiros em forma de cruz. Algumas destas estórias têm
um fundo de verdade, como é o caso da mesa de vidro, visto que haviam cartógrafos no quartel da Serra
Negra, como é o caso do Padre Joaquim Joze Pereira, naturalista e capelão da Serra Negra.
9
padre Miguel de Carvalho em relatório enviado ao bispo de sua paróquia,
Ilha Canária (Ilha Grande de Santa Isabel, na foz do Rio Parnaíba). Uma
Piauí. A partir deste período algumas pessoas invadem estas suas terras
de Parnaíba, mas após sua morte, sua viúva Archangela as toma de volta
que Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar e sua mulher Dona Arcangella
5
Tenho cópia de seu inventário e posteriormete darei mais informações. Noa do autor.
6
http://www.google.com.br/books?id=wJoXAAAAIAAJ&q=abreu+bacelar&dq=abreu+bacelar&pgis=1
10
Urçula Castello Branco transacionaram com Manoel Carlos de Lima e sua
BONITA].
7
Convém ver o documento:
Nível de descrição Documento simples
Código de referência PT/TT/RGM/F/156455
11
Coronel Luiz Carlos da Serra Negra, por ter nesta fazenda, vivido8 e
1780, conforme indica a denúncia que fez de sua injusta prisão em São
pela Junta de Governo da Capitania do Piauí o seu nome para ser alferes,
e de seu irmão Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco, para Capitão.
Luzia Perpetua Carneiro / Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar 29/12/1810. Autuamento de
Petição e Requerimento, Caixa 165]. Luzia Perpetua Carneiro de Souto Maior requereu sesmaria nas Aldeias
Altas em 02/12/1794 [0495, Caixa 0018, maço 00116, APMA]. Por razões ainda não completamente
esclarecidas por este autor, em 22/11/1799 Sua Magestade Real D. João manda degredar toda a família do
Coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior (D. Rodrigo de Sousa Coutinho comunica em 30/05/1800).
Por dita ordem de D. João a família deveríam ficar no Croatá e ficar nesta fazenda dela não podendo sair
mais de 2 léguas e deveria sair de São Luís do maranhão até o dia 02/05/1800. O Coronel Aires Carneiro
foi perdoado do degredo em 12/02/1802 [conforme consta em AHU_ACL_CU_009, Cx.110, D8649 e
AHU_ACL_CU_009, Cx.120, D9202]. Em 11/01/1803 o Coronel Lís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, da
Serra Negra, envia carta pessoal ao Padre João José Leite Pereira de Abreu Bacelar (deve ter havido engano,
pois o nome era João José Leite Pereira de Castelo Branco) e nela diz que no dia de Santa Anna cazou-se
com a Senhora Dona Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior Bacellar e em 29/10/1802 saiu da Serra Negra
para Barbados (casa de morada do Coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior, pai de Luzia Perpétua
no Maranhão) e lá chegou em (ou chegou de volta???) em 23/12/1802. Ele foi conduzir Luzia até Barbados.
O Coronel também diz nesta carta que em 27/08/1802 faleceu de Idropêria Pedro Luís Pereira de Abreu
Bacelar, e em 29/08/1802 ele próprio, Luís Carlos, tinha adoecido [conforme AHU_ACL_CU_009, Cx.134,
D9875]. Ana Joaquina Carneiro de Souto Maior, irmã de Luzia Perpétua nasceu em 09/11/1776 na cidade
de São Lís do Maranhão [AHU_ACL_CU_009, Cx.110, D8649. D. Luzia Perpétua Carneiro de Souto
Maior, no passaporte lavrado em 20/01/1812, diz ter ido a Lisboa em 1811 tratar de sua saúde e recebeu a
notícia certa do falecimento no Piauí de seu marido o Coronel Luís Carlos de Abreu Bacelar. Pede a Vossa
Alteza Real passaporte para viajar no navio “VICTÓRIA” para o Rio de Janeiro, e de lá, para o Maranhão,
levando consigo as seguintes pessoas: 1ª) sua filha D. Arcângela Bacellar de Castello Branco; 2ª) uma criada
donzela de nome Maria da Boa Viagem; 3ª) criada Maria Joaquina; 4ª) criado Izidoro, casado com a criada
Maria Joaquina; 5ª) criado solteiro de nome João; 6º) uma menina de peito (todos portugueses) [conforme
AHU_ACL_CU_009, Cx.159, D11438]. Em 23/1/1840 Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior, viúva de
Dom José Thomaz de Menezes e sua irmã D. Joaquina Carneiro Souto Maior, viúva de Dom Fernando Sales
de Noronha assinam instrumento de declaração e obrigação na casa desta última em Lisboa na Rua de Sam
Jozé número 204 [Caixa nº 471 Judiciário Valença do Piauí, APPI].
13
de Governo envia para o General do Maranhão um ofício acerca do mal
Luiz Carlos não argüiu o fato de ser nobre quando de sua defesa por
e Silva Castelo Branco, por mais de dois anos. Teve absolvição tardia em
“Com o documto. Nº 4 faço certo a V. Mage. que não tenho crime algum na
Comarca da minha rezidencia e do mesmo modo com o documto. Nº 5 que
o não tenho nesta capital do Maranhão, o que só, basta para manifestar a
V. Mage. a violencia que se me fes, e nunca pode ser lícito o conservarse
alí homem sem culpa, poiz nem ainda no cazo negado de a ter eu poderia
sofrer a protelação da prizão em que me acho por maiz de sette mezes. Sem
9
Nesta peça de defesa não fica clara a existência de advogado. Se houve, estava o mesmo muito
“antenado” com as idéias iluministas do direito natural, pois só nove anos depois “estouraria” a Revolução
Francesa. Nota do autor.
14
se me formar crime cabirseme livramento, porque assim como hé utelidade
publica a punição do delicto, tão bem hé conveniente á Republica o não
padecer a innocencia. E mostrando eu a V. Magestade, e como mostro com
o documento Nº 1, o meu honesto comportamento, e que não tenho culpas,
nem crime algum, como manifestão os documentos Nº 4 e 5 e finalmente o
de Nº 2. B a opressão que se me faz, vou a suplicar a Vossa Magestade que
se digne a darme providencia e mandar que se me ponhão a Liberdade
para com ela poder reparar os danos que me tem cauzionado tão injusta e
longa prizão, sem cauza justa. Maranhão, 3 de julho de 1781”.
formal estabelecida, no que foi solto por Dom João Amorim Pereira
Coronel Luiz Carlos que providencie ações contra as tropas francesas que
relação à disciplina dos militares [Capitania do Piauí, código 156, fl. 194].
15
membro da primeira Junta de Governo da Capitania do Piaui
01. APPI).
em 17/10/1812.
Perpétua Roza de Castelo Branco teve uma filha de nome Joanna, cuja
prat. 01 APPI).
16
A esposa do Coronel Luiz Carlos, Luzia Perpetua Carneiro de
de caza” Joao Pereira, filho da criolla Rita casada com Francisco Pereira.
Este escravo, segundo ela diz na carta, havia lhe dado 150 mil réis pela
10
Leis Históricas
Crêa a Comarca do Sertão de Pernambuco, e erige em villas as Povoações de Pilão Arcado e de Flores
na Ribeira de Pajehú
Eu o Principe Regente faço saber aos que este Alvará com força de lei virem, que sendo-me presente a
falta de Administração de Justiça que há nas Villas e Julgados do interior da Comarca de Pernambuco,
por não poder o Ouvidor fazer as competentes e necessarias Correições, por muito occupado nos objectos
e incumbencias do meu real serviço, que estão a seu cargo na cabeça da Comarca; e porque esta é tão
vasta e extensa que abrange um dilatadissimo territorio, tornando-se por isso impraticavel e até
impossivel, que um só Ministro possa satisfazer a tantos e tão complicados encargos; e resultando de
semelhante falta muitos damnos ao bem do meu real serviço, não se realisando os interesses e a utilidade
publica, que foram causa da instituição das Correições, e a tranquilidade e socego dos meus fieis vassallos
habitadores daquelle vastissimo paiz, que não gozam da segurança pessoal e do direito de propriedade
com aquella firmeza que deverão esperar da autoridade publica e abrigo das leis, pela impunidade dos
delictos, a que dão motivo os que estão encarregados da administração da Justiça que não cumprem as
obrigações de seus cargos, ou por falta de forças, ou ignorancia, ou ainda por concussões e affeições
particulares, maiormente não sendo advertidos ou punidos nas mesmas Correições que se deveriam fazer;
e convindo occorrer a estes funestissimos males com providencias saudaveis que possam unir e apertar
mais os vinculos da sociedade civil, augmentar a benefica influencia das leis e segurar a sua observancia,
para que não continuem os abusos, desordens e perigosas consequencias que resultam da impunidade dos
17
crimes, e possam aquelles habitantes gozar dos vantajosos proveitos que são necessaria consequencia de
uma vigilante Policia e exacta administração da Justiça: hei por bem determinar o seguinte:
I) Haverá uma nova Comarca, que se ha de denominar do Sertão de Pernambuco, e comprehenderá a villa
de Cimbres, os Julgados de Garanhuns, de Flores na Ribeira de Pajahú, de Tacaratú, de Cabrobó, a Villa
de S. Francisco das Chagas, na Barra do Rio Grande, vulgarmente chamada da Barra, as Povoações do
Pilão Arcado, Campo Largo e Carunhanha, que hei por bem desmembrar da Comarca de Pernambuco. E
porque a Villa da Barra do Rio Grande pertencendo á Capitania de Pernambuco era da Correição da
Jacabina, por estar mais proxima a ella do que á Cabeça da Comarca respectiva: sou outrosim servido
ordenar, que fique pertencendo a sua Correição á nona Comarca, visto que cessam com esta creação os
motivos referidos.
II) Nos sobreditos territorios exercerá o Ouvidor toda a Jurisdicção que compete pelas minhas leis e
ordens aos Ouvidores das Comarcas, e especialmente a que competia nelles ao Ouvidor de Pernambuco;
e para satisfazer plenamente as suas obrigações, sou servido crear um Escrivão da Ouvidoria e um
Meirinho, que serão providos emquanto não tiverem proprietario, pela maneira com que naquella
Capitania são providos os demais Officiaes de Justiça.
III) O Ouvidor que eu fôr servido nomear para esta nova Comarca, procedendo ás averiguações
necessarias sobre as commodidades locaes, me proporá a Villa que deve ser a Cabeça da Comarca,
attendendo á situação, de modo que fique no meio della, podendo ser; e designando os mais motivos por
que lhe parece apropriada e mais commoda aos meus fieis vassallos habitadores daquelles districtos.
IV) Vencerá o Ouvidor o ordenado, propinas e emolumentos, que vence o da Comarca da Jacobina; e o
Escrivão e Meirinho os salarios, caminhos e rasa que percebem os da mesma Comarca da Jacobina.
V) Constando-me que para melhor e mais exacta administração da justiça, convem que se erijam em
Villas os Julgados de Pilão Arcado e de Flores na Ribeira de Pajahú, que tem para isto suffuciente local
e grande povoação: hei por bem e me praz erigil-os em Villas, e ordenar que o Ouvidor da Comarca
passando àquelles logares proceda a esta erecção fazendo os estabelecimentos necessarios, elegendo as
pessoas da governança na conformidade das mais Villas deste Estado, com Juizes Ordinarios e Camaras,
como prescrevem as minhas leis e ordens régias; e me informará de quantos e quaes officios convem
crear attendendo à necessidade absoluta, para eu deliberar o que for justo.
VI) Devendo ser a administração da justiça uniforme em todas as Villas deste Estado, e sendo por lei
estabelecido, que nas em que não ha Juizes de Fóra, administrem a Justiça os Ordinarios, sou servido
ordenar que na Villa da Barra do Rio Grande haja Juizes Ordinarios, bem como nas que ora mando crear;
e hei por abolidos os que havia com jurisdicção menos que ordinaria e mais ampla que a dos Vintenarios,
e por derogado o Regimento que se lhes deu na Provisão de 2 de Outubro de 1745, como se nunca tivesse
existido.
Pelo que mando á Mesa do Desembargo do Paço, e da Consciencia e Ordens; Presidente do meu Real
Erario; Conselho da minha Real Fazenda; Regedor da Casa da Supplicação do Brazil; Governador da
Relação da Bahia; Governadores e Capitães Generaes, e mais Governadores do Brazil, e dos meus
Dominios Ultramarinos, e a todos os Ministros de Justiça, e mais pessoas, a quem pertencer o
conhecimento deste alvará, o cumpram, e guardem, não obstante qualquer decisão em contrario que hei
por derogada para este effeito sómente; e valerá como carta passada pela Chancellaria, posto que por ella
não ha de passar e que o seu effeito haja de durar mais de um anno, sem embargo da lei em contrario.
Dado no Palacio do Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1810.
18
Jozé Leite Pereira de Castello Branco11, o alferes Joze Praxedes Lima de
época que estava impedido [Folhas 15v a 17v de livro da caixa nº 450 do
Conde de Aguiar.
Alvará com força de lei pelo qual Vossa Alteza Real ha por bem crear a nova Comarca do Sertão de
Pernambuco, desanexando da antiga algumas Villas, e Julgados, e erigir em Villas as Povoações do Pilão
Arcado e de Flores na Ribeira de Pajahú, na fórma acima declarada.
______________________________________________
Fonte: Brasil. Leis, etc. Collecção das leis do Imperio do Brazil de 1810. Rio de Janeiro:
Imprensa Nacional, 1891. v. I, p.01.
11
Acerca deste Capitão-Mor, afirma Monsenhor Chaves, citando L. 112 - of. 404 – pág. 151 – Cap. CAB:
“O Capitão-Mor Liberato José Leite Pereira Castelo Branco enviou de Pilão Arcado (PE), uma força de 300
homens, sob o comando do capitão José Manoel Lopes de Oliveira. Desta força só puderam ficar 160
homens; os outros 140, por estarem desarmados, receberam ordens para voltar... A Tropa de Pilão Arcado
chegara ao Piauí sem nenhum ônus para o nosso erário; o Capitão-Mor Liberato Castelo Branco arcara com
todas as despesas de seu suprimento e nada quis receber, dando-se por pago das importâncias gastas”
[Monsenhor Chaves. Obra Completa. Teresina-PI: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 2005]. Um certo
Liberato Jozé, que acredito ser o mesmo, foi padrinho de nascimento de Jozé, filho legítimo de meus 4º avós
Torquato Luiz de Abreu Bacellar e Claudina Maria do Nascimento. Nota do autor.
19
Damião da Costa (...)12 batizou o párvolo (em branco) filho natural de
teve madrinha.13
“...
I. Ano do Inventário: 1812.
IV. Filhos:
passou a ocupar a mais alta patente. Este cargo também era político, pois
da juunta trina no lugar de Luís Carlos, mas não o fez devido a alegados
foi para João Leite Pereira de Castelo Branco, que recebeu ofício apenas
14
Dona Genofeva Aguiar, filha do Governador do Piauí Eurípedes de Aguiar, e neta do desembargador
Helvídio Clementino de Aguiar, um dos antigos donos da fazenda Serra Negra, afirma que Heitor Castelo
Branco dizia que Luzia Perpétua fez uma escrava engolir um bilhete para o pai dela e que esta escrava saiu
da Serra negra para Valença-PI, e Luis Carlos descobriu o fato e serrou a escrava.
21
1/9/1812 [Códice 613, ESTN 5, PRAT 3 – APPI, fls.111v/112]. Em
José Leite Pereira Castelo Branco. Este padre foi procurador com amplos
poderes de seu tio o Coronel Luiz Carlos de Abreu Bacellar. Antônio José
Fisco do Piauí atesta estar, Antônio José Leite Pereira Castelo Branco,
15
A história oral relativa ao Coronel Luis Carlos afirma que ele, mesmo morando na Fazenda Serra Negra,
comia peixes frescos do rio Parnaíba todos os dias, trazidos pelo seu correio.
16
Em viagem que fiz ao bispado de Floriano no primeiro semestre de 2008 colhi precisamente, as seguintes
informações: Em 22/05/1775 na igreja de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras-PI, com certidão da cidade
da freguesia de valença-PI de onde é natural, tendo como testemunhas o Ouvidor Geral Antonio José de
Morais Durão e o Capitão Domingos Barreiro de Macedo casaram-se Antonio Jozé Leite Pereira filho
legítimo do Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar e Dona Archangela Ursula de Castelo
Branco, natural e batizado na Freguezia de Nossa Senhora da Conceição dos Aroazes e nella morador na
22
PI/Nossa Senhora da Vitória, com Anna Pulcheria de Monserate Castelo
com o Capitão Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco, quando vinha
sido encontrado mais ninguém capaz de efetuar este serviço, e foi enviado
enteados menores João Joze e Antonia Jozefa, filhos de Antonio Joze Leite
Fazenda da Serra Negra, termo da Villa de Valença [Nossa Senhora da Victória de Oeiras-PI. Livro 01,
folha 50v. Casamentos. Oeiras-Piauí].
17
O traslado de seu testamento, do qual foi testamenteiro universal o Tenente Coronel Manoel Pinheiro de
Miranda Ozório, encontra-se na caixa Nº 453 do Judiciário de Valença-PI do APPI.
23
anteriormente citado, teria sido Capitão-Mor da vila de Valença-PI em
redes com feridos [página 108 de Monsenhor Chaves. O Piauí nas Lutas...,
setembro de 1819 na Fazenda Tapera foi batizado pelo Padre João Joze
18
Inicialmente julguei ser Candida Theodora da Roxa, sua esposa, mas posteriormente verifiquei que não,
devido ao documento datado em 2/12/1816 da Caixa Judiciário Valença nº 450 acima citado no texto
principal, e ao próprio traslado de seu testamento.
24
Era filho de Candida Theodora da Roxa, e foi arrematador dos
Judiciário nº 450].
25
Capitão-mor Antonio José Leite Pereira de Castelo Branco, caixa 471,
Judiciário de Valença-APPI].
os 11 filhos que teve com sua esposa e inventariante Dona Urçula Maria
19
Este fato está em estreita sintonia com a existência de vários membros da família Costa Bacellar no
Maranhão, mormente na cidade do Brejo.
26
vota na Igreja de Nossa Senhora do Amparo em Teresina, na Freguesia de
Teresina pelo Decreto de mesma data. [Portarias 1871 Cod. 310 ESTN 3,
Prat. 2. APPI].
“Prezado Lossian:
Tenho realmente grande interesse pela família Bacellar, dos descendentes de Antonio
José de Araújo Bacellar, um dos meus quarto-avós paternos.
Pouco sei dele.O que consegui coloquei nos meus "Apontamentos Genealógicos das
Famílias Costa Fernandes, Bacellar, Perry, Braga e Aliadas" Rio, 2005 - Edição do Autor.
("O Mamute")
Se lhe interessar me mande seu endereço completo que lhe mando a obra em CD. São 4
livros cada um com uma das famílias dos meus avós. Bacellar é o ramo de minha avó
paterna.pelos correios.
1) Abreu Bacellar:
No Dicionário das Famílias Brasileiras, de Barata e Bueno, encontramos:
Abreu Bacelar:
Antiga e importante família originária de Portugal estabelecida no Piauí,
à qual remontamos a Baltazar de Abreu Bacelar, que tirou Carta de
Brasão de Armas, no ano de 1586. Filho de Domingos Gonçalves Caminha
e de Leonor Rodrigues Bacelar. Deixou numerosa descendência do seu
cas. com Maria de Eça da Rocha. Entre os descendentes do casal,
registram-se: I - o filho, José de Abreu Bacelar, membro do Conselho
Geral do Santo Ofício de Lisboa; II - a filha, Clara de Abreu Bacelar, que
deixou importante descendência do seu cas., a 17.08.1626, em S.
Clemente de Bastos, com Gonçalo Falcão; III - a neta, Leonor de Abreu
Bacelar, filha da anterior. Deixou importante descendência do seu cas.
28
com Bento Ferreira de Moraes, Senhor da Quinta do Outeiro, na Freg.ª de
São Pedro de Alvite, em Cabeceiras de Basto. Filho de Pedro Alvares
Cardoso; IV - o bisneto, José de Abreu Bacelar, filho da anterior, que
passou ao Brasil, onde foi proprietário e muito rico, deixando seus bens,
ao seu irmão Luiz Carlos; V - Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu
Bacelar, irmão do anterior, que tornou-se o patriarca desta família, no
Piauí - detalhes adiante. Brasil: Importante família estabelecida no Piauí,
para onde passou o Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar
[c.1721, Portugal -], bisneto daquele patriarca, Baltazar de Abreu Bacelar,
citado acima. Herdeiro dos bens de seu irmão José de Abreu Bacelar.
Capitão-Mor de Ordenanças na Cidade do Maranhão, onde foi Senhor da
casa de Serra Negra. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, da qual
se desconhece o conteúdo, mas, que certamente, deverá citar as armas
que se passou, em 1586, a seu bisavô. Deixou numerosa descendência
do seu cas. com Arcangela da Cunha Mesquita de Castelo Branco, neta
de Francisco da Cunha Castelo Branco, patriarca desta família Castelo
Branco (v.s.), no Piauí. Foram pais, entre outros, do coronel Luiz Carlos
Pereira de Abreu Bacelar [c.1751 - ?], conhecido por Luiz Carlos da Serra
Negra, coronel comandante da 5ª Companhia do 1º Regimento de
Cavalaria Auxiliar de Oeiras, Piauí. Fez parte da Junta do Governo
Interino do Piauí [1811-1814]. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Deixou
geração do seu cas. com Luzia Perpétua Carneiro Souto Maior, filha de
Aires Carneiro Homem de Souto Maior, Cavaleiro da Ordem de Cristo e
Coronel de Milícias do Maranhão, e de Maria Joaquina Belford. Foram
pais, estes últimos, de outro Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar Castelo
Branco, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Moço Fidalgo com exercício no
Paço. Deputado da Real Junta do Tabaco. Teve mercê da Carta de Brasão
de Armas - detalhes abaixo. Heráldica- Século XVI: Baltazar de Abreu
Bacelar, citado acima. Brasão de Armas datado de 1586: um escudo
partido em pala; na primeira, as armas da família Abreu (v.s.); na
segunda, as armas da família Bacelar (v.s.). Brasil Heráldico: Luiz Carlos
Pereira de Abreu Bacelar Castelo Branco - citado acima. Brasão de Armas
datado de 24.05.1830. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl.
251: um escudo esquartelado com as armas das famílias Abreu (1.º
quartel), Bacelar (2.º quartel), Castelo-Branco (3.º quartel) e Souto Maior
(4.º quartel).
" Minha grande questão é que tem grandes chances de ter sido irmão do
Antonio José de Araújo Bacellar, meu 4° avo paterno que viveu no Maranhão e Piauí.
Ver no fim deste e-mail a historinha: Antonio José de Araújo
Bacellar meu avo teria um irmão José Antonio de Araújo Bacellar...
Será que o José Antonio não seria José Maria de Araújo Bacellar?
Coincidências... época.., José Antonio [Maria?] teria ido para a
BA.., sobrenome igual .., ...
Alguém teria alguma idéia onde poderia obter dados do nome dos pais
e/ou irmãos de um destes ?
Fé de Ofício:
Natural de Caminha
Postos:
AN
Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, referente a doação de " 650
braças de terras de largo por [huma ?] légua de fundo, entre o Rio
Paramirim e a Serra" feitas a José Maria de araújo Bacellar, feita
em 1816 [? - ou antes], morador na Vila da Cachoeira da Capitania da
Bahia, por José Soares Pereira e sua mulher Marianna da Conceição e
Sá, também moradores em Cachoeira. [AN, Desembargo do Paço - Bahia,
Caixa 136, doc 19];
AN
a) Requerimento do próprio solicitando da mercê da condecoração da
ordem de São Bento de Aviz [AN, Graças Honoríficas, Pasta 6HB -
Bacellar, José Maria de Araújo ___] ©
[AN, Decretos Gerais, Col XV, L2 B5 (fls 8), pág 181v] ©"
______//////
______//////
Prezado:
31
É o que posso lhe adiantar por ora.
Grande abraço do
Luiz Alberto da Costa Fernandes
----- Original Message -----
From: lossian
To: d…com.br
Cc: lossian
Sent: Tuesday, July 10, 2007 2:46 AM
Subject: O Cel. Bacellar
32
Piauí nas Lutas..., conforme M.97-Doc. 11-CAB]. Foi comandante geral
mãe?) Dona Candida Theodora da Roxa, e foi batizado pelo Padre Joaquim
33
Joze Pereira, naturalista e capelão da Serra Negra (página 162v do Livro
20
Nestes fragmentos não mais existe a folha de rosto contendo os nomes dos filhos legítimos e ilegítimos,
aos quais se refere o próprio inventário.
21
Um certo Malaquias Gomes de Melo, que julgo ser o mesmo, foi sogro do tenente Bertolino Pereira
Bacelar de Valença.
34
Pereira de Abreu Bacellar e Malaquias Gomes de Mello deu-se na Fazenda
seguinte:
“Foi dado mais a carga do mesmo hum habito de Christo de oito digo de
Christo de oiro visto e avaliado pelos avaliadores em vinte e cinco mil reis
com que se say”
[Caixa Judiciário Valença APPI nº 406].
Godois;
Araujo Bacellar;
Cunha.
Judiciário nº 450].
das fazendas Santo Antonio e Serrote os gados estranhos que nellas forem
moradores” [COD. 461, ESTN. 04, PRAT. 03. APPI, fls. 198 e 198v].
36
Em 14/07/1823 Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar é nomeado
Cristo:
Morais Rêgo, da Paróquia de Nossa Senhora das Dôres [folha 51, Livro 02
37
todos os meus tios de primeiro grau este meu tio-bisavô sumiu em 1919
segundo Tio Osmar, esposo de Maria Bacelar, minha tia, irmã de minha
Said. Alguns moradores do Santo Elias falam que os mais velhos dele se
22
Em 17/07/1921 foi remetido ao promotor um processo relativo a um homicídio ocorrido em São Pedro-
PI, em que foram vítimas Raimundo Pereira Bacellar, Theodoro Jozé Baptista e Manoel Pereira de Souza.
Do homicida só se sabia o nome [Detidos em Teresina 1900-1926. APPI, COD. 01, ESTN. 9/B, Registro
997]. Seria Raimundo de Abreu Bacellar uma das vítimas? O Jornalista Carlos Said diz lembrar-se do nome
Raimundo de Abreu Bacellar como trabalhador de seu pai na Casa Popular. Acredita que o mesmo tenha
ido para Parnaíba. Nota do autor.
23
O registro deste batismo, feito nas folha 11 do livro de batismos de Nossa Senhora do Amparo/Teresina-
PI, não deixa claro se os padrinhos foram Raymundo Bacellar e Emilia Bacellar Fredrica de Abreu ou Emilia
Bacellar Frederica de Abreu e Raymundo Bacellar Frederico de Abreu.
38
A seguir, transcrevemos parte de um requerimento de registro de
Teresina-PI:
“Nº 2. Aos doze dias do mez de janeiro de mil novecentos e um, décimo
terceiro da República do Estados Unidos do Brasil, nesta cidade de
Theresina, Capital do Estado do Piauhy, às cinco horas da tarde, em casa
de residência do cidadão Frederico José da Silva, sita a venida Frei Serafim
39
de Catania, do Segundo districto e Freguezia de Nossa Senhora das Dores,
ahi a portas abertas, presentes o Meretíssimo Juiz de Direito de Casamento
Substituto Doutor Arthur Furtado de Albuquerque Cavalcanti, commigo
Escrivão interino de seu cargo abaixo nomeado e as testemunhas Capitão
Martinho da Costa Teixeira e Antonio Goncalves Portellada Sobrinho,
receberam-se em matrimônio civilmente Raimundo de Abreu Bacellar e
Dona Benedita Nunes da Silva, solteiros, naturais deste Estado, residentes
nesta Capital, elle de vinte e seis annos de idade, comerciante, filho legítimo
de Francisco de Abreu Bacellar, já falecido, e Dona Raimunda Maria
Bacellar, residente neste Estado, e ella de dezoito annos de idade, filha
legítima de Frederico José da Silva e Dona Zelina Nunes da Silva, ambos
residentes nesta cidade. Em firmeza do que eu Antonio dos Santos,
escrivão interino do registro civil de casamentos lavrei este acto que sai
assignado pelo Juiz, partes e testemunhas.
-Arthur Furtado Albuquerque Cavalcanti; Raimundo de Abreu Bacellar;
Benedicta Nunes da Silva; Martinho da Costa Teixeira (50 anos de idade,
proprietário residente nesta cidade); Antonio Gonçalves Portellada Sobrinho
(41 anos de idade, negociante residente nesta cidade) [APPI – Livro 2 de
Casamentos de Teresina-PI, fls. 17/17v]”.
Tertulino, era de Ihumas-MA, mas que sua origem primeira era no Cocal,
“Aos vinte e nove dias do mez de setembro de mil novecentos e seis, nesta
cidade de União Comarca do mesmo nome do Estado do Piauhy, em meu
cartório compareceu Antonio Alves Bacellar 24 e declarou que hoje as seis
horas da manhã no logar Sam Luis deste municipio faleceu seu irmão
Serapião de Abreu Bacellar com trinta e quatro anos, cazado, natural deste
Estado, lavrador, sendo a sua morte proveniente de estupor e que seu
cadaver será sepultado no cemiterio publico desta cidade. E para constar
fiz este termo em que assigna o declarante com as testemunhas Antonio
Rodrigues de Araujo e Venancio Joze Lourenço. Eu Luis Lopes Castello
24
O escrivão Luis Lopes Castello Branco, ainda inexperiente, cometeu um erro e escreveu Alves no lugar
de Abreu. O nome do declarante era Antonio de Abreu Bacellar, conforme fica claro na assinatura do
mesmo, logo abaixo do registro de óbito.
40
Branco escrivão o escrevy. Antonio de Abreu Bacellar. Antonio Rodrigues
de Araujo. Venancio Joze Lourenço”.
Nº 126 de União-APPI].
41
Um certo Candido Pereira Bacellar foi padrinho de batismo na Igreja
inventário foi Antonio Joze Nunes Bona [Museu Zé Didor. Campo Maior].
25
Pela idade muito menor, e pela profissão diferente, deve ser outro Candido, possivelmente filho. Nota
do autor.
42
Em 25 de outubro de 1850: Cândido de Abreu Bacelar, 40 anos,
do juiz de fora da lei, de campo Maior, afirmando que o mesmo irá intimar
falecido Manoel Campelo pelo inventário ainda não realizado [Caixa 50,
(dos olhos azuis, visto por L’Hosana Ceres de Miranda), Joana de Abreu
Bacellar (Teva, que colocou pedra nas cavas da Igreja de São Benedito em
desaparecido em 1919).
que constava como casado por ocasião da elaboração da lista geral dos
43
votantes, juntamente com Lívio Lopes de Castello Branco e Silva, foi
26
Segundo informações prestadas por Dona Genovefa de Aguiar, a Barrinha era uma fazenda pertencente a
Antonio Alves de Lobão, este último pai de Dona Genovefa Nogueira Lobão, avó da informante. Nota do
autor.
44
número de inscrição 410 com data de qualificação em 13/05/1890 e
Joze Furtado de Mendonça licença para casar sua prima órfã de pai e
indicando que o mesmo tinha uma boa probabilidade de ainda estar vivo
45
referência ao falecimento da mãe da noiva, mas nada acerca do
46
de Qualificação de Votantes de Nossa Senhora do Amparo de Teresina,
ano 1876]27.
27
Nesta mesma listagem, e com mesma data, constam os nomes de Antonio Francisco de Souza (inscrição
nº 1428), 25 anos, solteiro, lavrador, vaqueiro, filho de Francisco Ferreira de Souza, morador no
Mucambo, 300//00; Luis Ferreira de Souza (ins. nº 1940), 38 anos de idade, solteiro, roceiro, sabe ler e
escrever, filho de Justino Ferreira de Souza, morador no Caldeirão, 200//00.
28
Segundo informações prestadas por sua filha Maria Rodrigues Bacelar, Firmo completava ano exatamente
no dia do falecimento de um de seus avós, e devido a isto não comemorava aniversário. Convém verificar
qual dos avós era. Nota do autor.
29
Trata-se de Osita, conforme afirmam as suas irmãs, e a própria. No livro de batismo não é mais possível
verificar-se tal fato. Nota do autor.
30
Segundo sua neta Maria Rodrigues Bacelar, Luiz fez testamento, uns seis meses após o falecimento de
sua esposa Angélica, a qual faleceu por volta de 1948. Segundo a mesma neta, ele faleceu por volta de
1962. Nota do autor.
47
documenta seu casamento com Angélica Maria de Sousa em 18/01/1901
31
A família Penha Roza, juntamente com Sousa, foi uma das que mais tiveram interação com os Abreu
Bacelare do Piauí nos séculos XIX e XX, e sobre ela encontramos interessante inventário de um dos seus
patriarcas, Antônio da Penha Roza, acerca do qual passamos a transcrever as principais partes:
“15/02/1878- Inventário de Antônio da Penha Roza, marido da inventariante sua mulher Raimunda
Francisca da Silva. Faleceu em 04/12/1877. Herdeiros: Raymunda Francisca da Silva, esposa; Filhos: 1)
Miguel da Penha Roza, casado com 31 anos; 2) Simplício da Penha Roza, solteiro com 24 anos; 3) maria
da Penha Roza, casada com Joaquim Ribeiro da Paz; 4) Porfírio da Penha Roza, solteiro com 21 anos; 5)
Honorata da Penha Roza, solteira com 19 anos; 6) Fructuozo da Penha Roza, solteiro com 18 anos; Zacharias
da Penha Roza, solteiro com 17 anos; 7) Apolinária da Penha Roza, solteira com 17 anos. Bens de raiz
deixados por Herança: a) pequena posse de terras comprada de Ulisses José de Aguiar e sua mulher D.
Avelina de Aguiar na Fazenda Tapera termo de Marvão no momento do inventário no Termo de Humildes,
adquirida em assento particular no dia 28/06/1863; b) Uma posse no lugar São Francisco comprada a
80.000//000 (oitenta mil réis) de Justino da Costa Oliveira e sua mulher Maria das Neves do Espírito Santo
por escripto particular em 15/03/1863; c) Uma posse no lugar São Francisco (=idem) comprada de Paulo
Ferreira dos Santos e sua mulher Anna Maria de Jezus em 02/06/1845 (este imóvel ficou para Fructuozo da
Penha Roza); d) Uma posse de terras na Fazenda São Francisco havida por herança dos pais do inventariado
Antonio da Penha Roza. Valores da Partilha: cada um dos 8 irmãos ganhou 78.431//000 de legítima. O que
ganhou Fructuozo da Penha Roza: i) 4 cabeças de gado na fazenda São Francisco – 40.000//000; ii) 1 cavalo
quartão – 16.000//000; iii) 1 égua – 16.000//000; iv) 1 posse de terras em São Francisco comprada de Paulo
Ferreira dos Santos.
48
data, foram, também, padrinhos de Amélia [Batismo Nossa Senhora do
levantou uma capelinha para seu túmulo foi Silvestre, marido de sua neta
Luiz de Abreu Bacelar fez testamento. Passou seus últimos dias no Curral
Queimado em sua casa, nos limites dos terrenos herdados por seu filho
“CERTIDÃO
Certifico que revendo o livro nº 11, do 1º Cartório do Registro Civil de
Teresina-PI, de 1919/1920, fl. 80v, sob o nº 48, nele consta o seguinte: Aos
vinte e trez dias do mez de fevereiro, do anno de mil novecentos e vinte,
nesta cidade de Theresina, capital do Estado do Piauhy, em meu cartório,
compareceu o senhor Luiz de Abreu Bacellar, ahi, presentes as testimunhas
adiante nomeadas e no fim assignadas disse que tendo satisfeito as
disposições legaes, vinha fazer a seguinte declaração: -Que, no dia primeiro
de julho de mil oito centos noventa e oito, no logar Curral queimado deste
termo, nasceu uma criança do sexo masculino que recebeu o nome de Firmo
de Abreu Bacellar, filho legítimo delle declarante e de Dona Angelica Maria
49
Bacellar, elle vaqueiro, ambos Piauhyenses, residentes no logar referido;
neto paterno de Francisco de Abreu Bacellar e Raymunda Maria Bacellar;
e materno de Antonio Francisco de Sousa32 e Maria Francisca de Sousa. E
para constar, lavrei este termo, que commigo assignam o declarante e as
testimunhas, João Raymundo Nepomuceno e Francisco de Sousa Coimbra,
residentes nesta cidade. Eu, Antonio Pereira Vieira, Official do Registro
Civil o escrevi e assigno. Antonio Pereira Vieira. Luis de Abreu Bacellar.
João Raymundo Nepomuceno, Francisco de Sousa Coimbra. Era o que
continha no referido registro e eu, Paula Virginia Lima Ferreira, Assistente
Tecnico do Arquivo Público do Piauí, escrevi, dato e assino. Teresina, 27 de
agosto de 2007. Paula Virginia Lima Ferreira. Síria Emerenciana N. Borges.
COORDENADORA”.
“CERTIFICO que às fls. 199v do livro 4-O sob nº de ordem 614 foi lavrado
o assento do nascimento de LUIZ DE ABREU BACELAR do sexo masculino
nascido no dia vinte e cinco de agosto de mil oitocentos e setenta (25-08-
1870) às ___ horas em lugar Curral Queimado, deste município, filho de
Francisco Abreu Bacelar, lavrador e de Dona Raimunda Bacelar,
doméstica. Sendo avós paternos __________ e Dona ________ e avós
maternos Donato de Oliveira e Dona Domingas da Costa Oliveira 33. O
assento foi lavrado em 20 de julho de 1950 tendo sido declarante Sr. Mário
Raulino.
Observações: nada há a ressalvar.
O referido é verdade e dou fé. Altos, 03 de outubro de 2007. Teresinha de
Sousa Viana – Oficial do Registro Civil “.
Aos vinte e dois dias do mês de julho de 1950 na cidade de Altos, Comarca
de mesmo nome, do Estado do Piauí, em meu cartório, perante mim, Oficial
do Registro Civil e testemunhas abaixo nomeadas e assinadas compareceu
o Senhor Mário Raulino que exibiu uma petição assinada por Luiz de Abreu
Bacelar, requerendo este que fosse feito o assento de seu nascimento,
devidamente deferida pelo Senhor Juiz de Direito da Comarca e (...) de uma
petição declara: Que elle Luis de Abreu Bacelar, do sexo masculino, de cor
(...) residente no lugar Curral Queimado deste município nasceu a vinte e
cinco de agosto de mil oitocentos e setente no mesmo Curral Queimado, que
é filho legítimo de Francisco de Abreu Bacelar lavrador e de Raimunda
Bacelar, de serviços domésticos, ambos piauienses;que são ignorados os
seus avós paternos e são seus avós maternos Donato de Oliveira e
32
33
Na caixa do executivo de Campo Maior, de nº 50 do APPI, consta Antonio da Costa Oliveira em
11/11/1833. Nota do autor.
50
Domingas da Costa Oliveira. Em (...) do que para constar lavrei este termo
de acordo com a Lei nº 765 de 14/07/1949, que lido e achado conferem,
vai assinado pelas testemunhas José Francílio de Morais, casado,
proprietário, e Felipe José Mendes Raulino solteiro, comerciário residente
nesta cidade, e bem assim por mim, Oficial do Registro que o escreví
deixando de assumir o (...) de ações com o Decreto Lei nº 16.146 de
20/06/1944.
[Caixa de Valença-PI].
51
[Registro de Óbitos da Cidade de Valença-PI ano 04.11.1886 a 23.01.1930
de outubro de 1830.
34
Notemos que se o filho, Bertolino tem sobrenome Bacelar e a mãe, Maria Gomes de Melo, não possui,
então estamos diante de duas possibilidades: 1ª) O auxiliar do padre fez um lançamento errado do nome do
pai de Bertolino; 2º) O pai de Bertolino, Luiz, não era Bacelar, e sim a mãe, sendo esta última de baixíssima
probabilidade, visto que o nome da esposa de Bertolino é Maria Gomes de Melo, e o sogro, Malachias
Gomes de Melo. Acreditamos que o auxiliar do padre omitiu o sobrenome final, de Luís Pereira de Abreu
Bacelar.
52
Na Lista de Votantes de Valença de 1901 consta o seguinte:
do Piauí].
Castelo Branco fala em Pedro Luiz Leite Pereira, o que deve ser um
53
Serrinha35, o que pode ser comprovado por uma Provisão do Governador
1814 SPE COD. 161 ESTN. 02, PRAT. 02, paginas 16v, 33v e 64]. Serrinha
era uma das fazendas nacionais, tomadas dos jesuítas (página 140 de
35
Serrinha era uma das fazendas antes pertencentes a Domingos Sertão. Tinha três léguas por cinco léguas,
e ficava às margens do Rio Piauhy, conforme consta em AHU_ACL CU_018, Cx. 8, D. 513, documento de
1763. Cumpresalientar que em 1763 as freguesias no Piauhy eram as seguintes: Oeiras, Jerumenha, Campo
Maior, São Joaõ do Piauhy, Marvão, Valença e Parnaiba.
36
Baixa dos Veados ou talvez Poções de Baixo. Nota do autor.
54
camarada [Capitania do Piauí – Correspondencias / SPE Cod 493 ESTN
4, Prat 4].
Antonio Pereira da Silva [COD. 012, ESTN. 01, PRAT. 01, APPI, fl 69v].
a uma terra adquirida por Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar por
falecimento deste, foi passada por herança a seu filho João Antonio Felis
caixa 450].
APPI].
56
jurídico ocorreu em 06/06/1817 em Valença [Caixa Valença Judiciário
nº 450].
“Solidade” situada em Valença, doada por seu pai o Coronel Luiz Carlos
Rial por 230 mil réis em moeda corrente [Judiciário Valença, Caixa 450.
APPI].
Antonio Luis Pereira de Abreu Bacellar, que havia falecido [COD. 630,
37
Convém observar que esta era a mesma companhia militar de Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar.
57
José Rodrigues da Cruz, este, provavelmente natural de Iguatú-CE e ela
de Oeiras).
38
Segundo informações orais prestadas por Sebastião Mendes Gonçalves, também conhecido por “Sebastião
Benício”, morador de Campo Maior e grande amigo do falecido Monsenhor Mateus Rufino de Campo
Maior, o túmulo de Lúcio Pereira de Abreu Bacellar está plenamente preservado na Igreja matriz de Santo
Antonio, pois na construção da nova matriz em 1943, segundo este digníssimo senhor, apenas cobriu-se os
túmulos, que estavam no piso, com o entulho restante da antiga igreja, preservando-se tudo. Segundo este
senhor, a igreja antiga era simples, com uma única torre, e piso de ladrilhos.
58
Lúcio Pereira de Abreu Bacelar, já falecido. Há ainda lista que põe Lúcio
227].
1864 tinha 40 anos e era escrivão viúvo. Em 1865 tinha 42 anos, era
39
Esta é a primeira referência que encontrei sobre a cor/raça negra de um dos antigos membros da família
Abreu Bacelar. Isto reforça a tese de que, conforme diz Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior, Luis Carlos
da Serra Negra tinha filhos com as escravas. Lúcio Pereira de Abreu Bacelar, pela importância social que
tinha durante a vida de Luis Carlos, provavelmente fosse seu filho, ou na menor das hipóteses, protegido
dele. Este autor não crê que os irmãos, de pai e mãe, Claro Luis Pereira de Abreu Bacelar, Vasco José Pereira
de Abreu Bacellar e Arcângela sejam filhos de uma escrava preta, pois Vasco e Claro eram tidos como
brancos. Além disso, Claro Luis Pereira de Abreu Bacelar foi um dos primeiros brasileiros a receber a
medalha da Ordem do Cruzeiro. Nota do autor.
60
[Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI]. Foi
tinha 38 anos, era lavrador e casado. Em 1865 tinha 39 anos, era solteiro
61
Em 20/12/1896 falece o Clementino nascido em 1826, que em
1864 votou com 38 anos, em 1865 votou com 39 anos e em 1862 votou
com 36 anos. O Clementino Pereira de Abreu Bacellar nascido em 1808
(número 48), que votou em 1864 com 56 anos, provavelmente fosse seu
pai. Os demais, supostamente nascidos por volta de 1829 e
respectivamente, 1832, constituem, por enquanto, um problema. Eis o
registro de óbito:
“Aos vinte dias do mez de dezembro de mil oitocentos noventa e seis nesta
cidade de Therezina, em meu cartorio compareceu Jozé Pereira Bacellar, e
exzibindo o attestado do medico Doutor Raimundo de Area Leão, com visto
do Delegado de Policia e do Intendente Municipal, declarou que hoje as onze
horas do dia, na rua do curral, Primeiro Districto e Freguezia de Nossa
Senhora do Amparo, falleceu de Sarrampão Clementino Pereira Bacelar, de
setenta annos de idade, cazado, natural deste Estado, morador nesta
cidade, de filiação desconhecida. Vai sepultado no cemiterio publico desta
capital. Do que para constar lavrei este Termo em que assigno com o
declarante. Eu, Manoel Clementino da Silva Costa Official do registro civil
o escrevi e assigno. Manoel Clementino da Silva Costa. Joze Pereira
Bacelar”. [Óbitos de Teresina. APPI 1894-1899, fls. 66].
62
21 – Luiz Carlos Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 25 de julho de 1842,
Piauí/APPI].
PI].
63
Em 31/1/1862, Luiz Carlos Pereira Bacellar foi testemunha de
40
No livro do rol dos culpados de Valença-PI há o pronunciamento de Martiniano Soares de Souza,
pronunciado a 17/08/1846 pela morte feita na pessoa de seu pai, o Tenente Coronel Aniceto de Araújo
Souza, a 14/08/1846. Cumpriu pena a qual foi condenado na cadeia de Oeiras [Rol dos culpados, página
74].
41
Este fato parece ser um forte indicativo de que os Abreu Bacellar lutaram contra o Barão da Parnaiba na
Balaiada.
64
Na ata de eleição de Castelo em 08/03/1867 consta o seguinte: Luiz
recurso, como votante da eleição, quando tinha então 28 anos, era solteiro
401. APPI].
65
Estevão Pereira Bacellar é citado no inventário do Capitão Manoel
que não é exatamente verdade, visto ter sido seu pai e sua mãe os
66
primeiros proprietários, conforme se pode ver em AHU_ACL_CU_016,
Rocha, o qual teve João Leite Pereira Castello Branco e seu filho Antonio
Piracuruca-PI].
para D. João VI afirmando que João Leite Pereira de Castelo Branco havia
42
Esta informação prestada por Balthasar Botelho deve ser visto com a devida reserva, pois o mesmo parece
que não estava bem informado, ou estava escondendo algo, pois não esclareceu as circunstãncias do
falecimento, não citou a data e nem o lugar deste suposto falecimento.
67
João Nepomuceno, havia fugido para o Rio de Janeiro [COD. 015, ESTN.
Bacelar, a quem deixou sua fortuna no Piauí. Sua avó Clara de Abreu
Ofício de Lisboa.
Jose [Pereira] de Abreu Bacelar. Não resta mais dúvida de que seu
sítio
http://digitarq.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=regShow&ID=4216510&
searchMode=as:
69
Código de referência: PT/TT/JIM-JJU/2/524/7.
Título: Autos de petição de D. Úrsula Teresa e suas irmãs, todas da Casa
da Torre, freguesia de São Pedro de Alvite, concelho de Cabeçeiras de
Basto, comarca de Guimarães, arcebispado de Braga.
Datas: 1766/1767.
Nível de descrição: Documento composto.
Dimensão: 57 folhas.
Dimensão e suporte: 57 fl.
Âmbito e conteúdo: As suplicantes como herdeiras e testamenteiras de suas
irmãs D. Clara Joana e D. Catarina Josefa, já falecidas em 1764 e outra
em 1765, pretendem receber a herança de seu irmão José de Abreu
Bacelar, que faleceu no Brasil.
Escrivão: João Caetano da Silva Pereira.
Localização física: Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações
Ultramarinas, Brasil, mç. 524, n.º 7.
Cota antiga: Feitos Findos, Fundo Geral, Letra J mç 4136
URL:http://digitarq.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=regShow&ID=42165
10&searchMode=as.
http://digitarq.dgarq.gov.pt/Default.aspx?page=basicSearch&searchMo
de=bs.
de vida este oficial das tropas de Fidié o abandonou logo após a Batalha
Sargento-Mor43.
Vasco Joze Pereira de Abreu Bacellar nomeia para furriel a Pedro Luiz
43
[Abdias Neves. A Guerra do Fidié, Projeto Petrônio Portella, página 268].
44
Em 1795, Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar, irmão do Coronel Luiz Carlos já era capitão. Trata-se
talvez de algum filho ou sobrinho do Capitão Pedro Luiz. Nota do autor.
70
Foi padrinho de Firmiano, filho de Prima Luciana em 13 de outubro
45
[Livro de Nascimentos de Valença-PI, existentes no Arquivo do Seminário Paulo VI em Teresina-PI]. A
Fazenda Tapera, ainda existente, até recentemente pertenceu a Ângelo Custódio Leite Pereira, o primeiro
médico formado filho de Valença, e um dos maiores beneméritos cidadãos desta histórica cidade. Nesta
fazenda desenvolveram-se acontecimentos cruciais para a história do Piauí, mormente os relacionados ao
período colonial e ao processo de independência. Lá viveu por longo tempo João Leite Pereira de Castelo
Branco, um dos primeiros governantes da capitania independente do Piauí e o Capitão-Mor de Valença
Antonio Joze Leite Pereira de Castelo Branco, um dos grandes artífices do movimento de independência do
Piauí.
71
No inventário do defunto João Ferreira da Silva em 2/8/1816 Vasco
429].
Maior].
46
Temos tido grandes dificuldades em localisar este personagem. Talvez seja erro ao se escrever o nome
de Antonio Joze de Araujo Bacelar. Ou não? Nota do autor.
72
Em decorrencia de carta recebida em 06/04/1807, o Governador
Carlos Cézar Burlamaqui envia ofício para Antonio Joze de Abreu Bacelar
um a mais que José Félix Alves Pacheco. Era filho de Joaquim Augusto
47
Houve erro no lançamento do nome Abreu. Deve ser Araújo.
73
de Teresina 1859, página 180, e análogo de Campo Maior, página 17v, Nº
78 ).
48
Estranho o aparecimento de Antonio José da Costa Bacellar nesta relação, visto ser este, o próprio filho
da inventariada. Ou haveria outro? Creio que não, pois sou levado a admitir que o escrivão tenha trocado o
tio pelo sobrinho. De qualquer forma havia uma terceira classificação, das dívidas consideradas perdidas,
a dos caloteiros e/ou totalmente lisos, onde não havia nenhum bacelar. Nota do autor.
74
10. O testamenteiro de D. Maria de Nazareth Costa foi Egídio Augusto de
Lemos Bacellar, o qual, também foi o testamenteiro do Coronel Antonio
Joze de Araujo Bacellar. A mãe de Egídio era D. Barbara d’Amorim
Bacellar;
11. O inventariante era, no momento do inventário, genro de João Paulo de
Araujo Bacellar;
12. O inventário de João Paulo de Araujo Bacellar foi feito no Brejo-MA antes
de 31/12/1864;
13. A mãe da inventariada era D. Anna Francisca d’Araujo, já falecida na
data de abertura do inventário.
OBSERVAÇÃO: Trata-se de um inventário imenso.
APPI].
49
Em 15 de setembro de 1892 em Santa Cruz um certo Silvestre Pereira Bacelar foi testemunha de um
casamento [Casamentos 1888-1895, Nossa Senhora do Ó e Conceição, fl. 93].
75
Silvestre viajou de Campo Maior para Parnahiba com Claro Luis
Santo Elias, este senhor não aceitava que suas terras fossem demarcadas
desta teimosia. Era o mais velho dos cinco filhos de Francisco de Abreu
76
Maria da Conceição [livro de batismos de Nossa Senhora do Amparo 1892-
Amparo/Teresina-PI].
77
Em 13/12/2006, no lugar Alagoa Dantas, batismo de Raimunda,
Abreu Bacellar.
78
40 – Deosolina Pereira Bacellar. CAMPO MAIOR. Mãe de Clarinda
por ter se mudado para Marvão, quando então tinha 33 anos, casado e
(duzentos mil réis). Creio que seja o mesmo tenente Bertolino Pereira
Piauí/APPI].
79
43 – Eduardo Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. 60 anos de idade
do Piauí/APPI].
inventariante Valentim Pereira Bacellar, seu filho, que não sabia ler nem
80
e Raimunda Maria da Conceição e ela filha legítima de Antonio
APPI].
82
Valença [ Casamentos . Nossa Senhora do Ó e Conceição, 1888-1895, fl.
71].
foi incluído pelo Conselho, via recurso, e tinha 40 anos de idade, casado
Piauí/APPI].
fl.204v].
83
do Carmo Pereira Bacellar e Thereza Maria de Jezus [Casamentos Valença
por procuração por ela enviada. O padre foi Luís Arnaldo de Mattos
Valença/PI, fls.39].
do Estado do Piauí/APPI].
84
49 – Clementino Pereira de Abreu Bacellar50. VALENÇA. Em 1864, 32,
Valença do APPI].
ganha 200//000.
Piauí/APPI].
50
Na lista dos membros da Guarda nacional em 24/09/1866 constam dois membros distintos, inclusive
com números de inscrição distintos, a saber: Clementino Pereira bacelar (nº 279), com 33 anos de idade,
solteiro, lavrador, 200//00 e Clementino Pereira de Abreu Bacelar (nº 1213), com 32 anos, casado,
lavrador, 200//00 [APPI. Guarda Nacional, caixa nº 554].
51
Este Clementino Pereira de Abreu Bacellar, pela coincidencia da idade, deve ser o filho de Torquato Luiz
de Abreu Bacellar e de Claudina Maria do Nascimento, nascido em 13/12/1829 e batizado em 23/07/1830
em Valença-PI [Batismos Valença 1830-1833 Paulo VI/THEREZINA-PI, folha 50 verso]. Bate, inclusive,
com fato de o mesmo ser mulato, o que talvez indique que seja neto do Coronel Luiz Carlos da Serra Negra
com Narcisa Pereira, a qual provavelmente fosse negra ou mulata, não obrigatoriamente escrava, conforme
acusações feitas por sua esposa Luiza Perpétua Carneiro de Souto Maior por ocasião de seu pedido de
divórcio permanente de Luiz Carlos em São Luis do Maranhão. Nota do autor.
52
Nesta mesma lista consta Antonio da Penha Roza, 54 anos, casado, vaqueiro, filho de manoel da Penha
Roza, morador do Vaqueijador, e ganha 300//000.
85
51 – Delfino Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1864, 25 anos
Piauí/APPI].
401. APPI].
lavrador, sabe ler e escrever, filho de Luis Carlos Pereira Bacellar e Joana
87
Pereira da Silva e morador da Ingazeira [Caixa Judiciário Valença nº 401.
APPI].
do Piauí/APPI].
do Piauí/APPI].
88
Valença-PI. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do
Piauí/APPI].
lavrador. Foi excluído por não ter renda suficiente para poder votar,
89
sob o comando do Barão da Parnaíba), em 31/10/1831, como professor
Sambito, por cem mil réis (página 144 do livro de Ofícios do Presidente da
Valença do APPI].
53
O nome da mãe de Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Vasco Joze Pereira de Abreu Bacellar, filhos
do Coronel Luis Carlos da Serra Negra era Narciza Pereira. A feminização dos dois nomes de origem grega
Apolonio e Narcizo constituem um forte indicativo de que Narciza e Apolonia talvez fossem irmãs. A
descoberta do inventário dos pais das mesmas elucidaria a questão. Nota do autor.
90
Em 23/04/1817, Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar foi nomeado
e 149].
Caixa 399].
do Piauí/APPI].
91
69 – Custódio Pereira de Abreu Bacellar: Em 15/01/1861, reservista da
[http://www.alepi.pi.gov.br/historia.asp].
vigiados nos anos 40 do século XIX54. Zacarias de Góis também teve sérios
existentes no APPI].
54
Odilon Nunes. Pesquisas para a História do Piauí, páginas 17 e 53. Cita Odilon Nunes os livros 200 e 203,
página 8 [documento de 14/8/1848], livro 184, pp. 20v a 21 [doc. de 30/12/1844] e livro 187, pp. 32v a 33
[documento de 13/12/1844]. Arquivo Público do Piauí – APPI.
92
74 – Antônio de Abreu Bacellar. BARRAS. Votou em Barras em
11/08/1863.
subdelegado de Barras em 1848 (página 186 de spf cod 755 estn. 07, prat.
01 do APPI).
Barras-PI em 14/06/1849 (página 186 e 187 de spe cod 755 estn. 07,
prat. 01 do APPI).
rodapé número 2.
55
Entre 18/04/1921 e 13/09/1921 Simão de Abreu Bacelar, na qualidade de outorgante comprador credor
firma contrato de compra e venda com Sebastião José de Morais, este último na qualidade de outorgante
vendedor devedor [Livro nº 45, Cartório do 1º Ofício de Teresina APPI]. No mesmo período, Simão de
93
Araújo Bacellar, negociante de 42 anos casado, que votou em Teresina.
Abreu Bacellar vende a Raimundo Noberto Filho [Livro nº 45, Cartório do 1º Ofício de Teresina-PI, fl.
27]. Devemos vê-lo. Nota do autor.
94
Raimundo de Abreu Bacellar [Caixa Judiciário Teresina nº 243]. Era
registro:
“1263. Aos vinte e trez dias do mez de maio de mil oitocentos e noventa, na
matriz de Nossa Senhora do Amparo de Therezina, em minha presença e
das testemunhas João Antônio Bezerra e Ildefonso Pereira Leite, feitas as
denunciações canonicas receberam-se em matrimônio na forma do Sagrado
Concílio Tridentino, Simão de Abreu Bacellar e Jozepha Anna Bezerra, elle,
filho legítimo de Torquato de Abreu Bacellar e Claudina Maria do
Nascimento56, e ella, filha legítima de Theodoro Antonio Bezerra e de
Francisca Maria de Castro, naturaes e parochianos desta freguezia, os
quaes estavam completamente habilitados e confessados não havendo
entre elles impedimento algum, o que afirmo in verbo sacerdotis. E para
constar, mandei fazer este termo que assigno. Cônego Honório Jozé
Saraiva” [Folha 101 – Casamento N. S do Amparo / Therezina-PI
1888-1894].
56
No registro de nascimento de Joze, filho legítimo de Torquato Luiz de Abreu Barcellar e Claudina Maria
(Batismos Valença 1835-1855, folha 13v), veja que os nomes mudam. Talvez o verdadeiro nome de
Torquato seja Torquato Luiz de Abreu Bacellar ou Torquato Luiz Pereira de Abreu Bacellar. Devido ao
nome comum da mãe, Claudina, Simão de Abreu Bacellar, Joze e Francisco de Abreu Bacellar deviam ser
todos irmãos, filhos de Torquato. Nota do autor.
95
Na listagem de reserva de 1882 da Guarda Nacional eis o que se diz
sobre Simão: Simão de Abreu Bacelar, 45, viuvo, roceiro, 200//00 [APPI
GN cx. nº 559].
d’Abreu Bacellar, 41 anos, viúvo, rural, não sabe ler, filho de Leonardo
com o tenente Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar, teve patente não
D. 1587).
57
Início da listagem em 25/01/1870 e término em 29/01/1870, com um total de 1252 votantes, com a
inclusão posterior, ainda em 05/03/1870, de mais 137 votantes na freguesia de Nossa Senhora das Dores de
Teresina-PI. Em 1871 foram 1432 votantes, com início em 29/01/1871 e término em 02/02/1871. Seu
número de inscrição era 543. Em 1872 seu número de inscrição foi 746, iniciou-se em 03/02/1872 e
terminou em 06/02/1872 com 1773 votantes e número de inscrição 746/747. Em 1873 seu número de
inscrição foi 430 e o início do lançamento dos nomes foi em 01/06/1873. Simão era votante do 10º
Quarteirão e o Juiz de paz Presidente da Secção era o Major Antonio José de Araújo Bacelar [Teresina.
Qualificação de votantes em 1870-1874. APPI].
58
Acredito tratar-se de Vasco Jozé. Nota do autor.
96
81 – Etelvino Pereira Bacellar. VALENÇA-PI. Foi vítima de ferimentos
Valença-PI].
97
Em 19/1/1849, Arcangela Urçula Pereira de Abreu Bacellar, viúva
do alferes Silvestre Joze de Vasconcelos, que com ele não teve nenhum
filho, é polo passivo em uma ação judicial relativa à herança de seu finado
454 APPI].
Abreu Bacellar e com ela não teve filhos. Faleceu ele com testamento e
do Piauí - APPI].
suplente dos órfãos o Major Angelo Custodio Leite Pereira a partilha dos
Valença ___].
1].
98
Em 08/12/1849, em desobriga na Igreja da Missão dos Aruazes,
Claro Pereira Bacellar [Batismos Valença 1849-1851. Paulo VI, fl. 4v].
11/09/1818]
99
Mônica Pessoa Bacellar, na Fazenda Tabocas [Livro de Batismos da
jogada, prefiro crer que o nome seja João Antônio, e não Antunes. Mais
seus filhos:
de Mattos;
Marques;
59
O pai ou o filho homônimo foram professores em Teresina-PI, conforme pode ser visto em
http://www.acervo.floriano.pi.gov.br/dawloads/DISSERTACAO_DJALMA_%2001_11_2005.pdf. Nota
do autor.
101
7. Simplícia Pessoa Bacellar, 34 anos, casada com Quintino Soares
de Souza.
Francisca de Araujo.
e 32v].
60
Seria importante verificar se este Torcato Luis Pereira é Torquato Luiz de Abreu Bacellar marido de
Claudina Maria do Nascimento, bisavô de Firmo de Abreu Bacellar. Devemos inspecionar os registros
próximos ao do registro de nascimento de Jozé, filho de Torquato Luiz [Batismos Valença 1835-1855, folha
13v] e a partir daí tentar descobrir onde nasceu Jozé e descobrir onde morava Torquato, bem como a data
em que o vigário Antonio da Silva Camêllo Pessôa que o batizou, efetuou tal batismo. Nota do autor.
103
91 – Egidio Augusto de Lemos Bacellar. BARRAS. Na lista de
João Leite Pereira Castello Branco, que era na época o membro militar da
104
Junta de Governo do Piauí. Se não tivesse sido absolvido seria enforcado
755 estn. 07, prat. 01 do APPI). Consta uma devassa que o tem como réu
Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar: “23 anos, branco, casado, natural
Valença do APPI].
61
Creio que Christão seja a abreviatura de Christóvão. Nota do autor.
62
Na oitava legislatura da Câmara Municipal de Amarante, de 07/01/1861 a 06/07/1861, Claro Pereira
Bacellar foi vereador [Miranda, R. São Gonçalo do Amarante, 2004, página 251].
105
Em 01/09/1847, Claro Pereira Bacellar foi nomeado para alferes,
Guarda Nacional].
Conceição, em ____ , vê-se que Claro era credor do casal inventariado, por
Nacional].
63
Uma tal D. Rosa Linda de Castelo Branco, filha de José Pereira Júlio, irmã de Thereza de Jesus Castelo
Branco e de Maria Pereira Júlio, todas filhas de José Pereira Júlio, eram todas três alunas de primeiras
letras de Henrique José Barbosa em 04/02/1881 na vila de Alto Longá [APPI. Executivo de Alto-Longá,
caixa 02].
106
Em 08/07/1876 casaram-se Lúcio Lopes Ferreira64 e Hermelina
64
O nome do marido de D. Hermelina Clara Bacellar era Lucio Lopes Teixeira, conforme pode ser visto
no inventário de Dona Hermelina Clara Bacellar, falecida em 31/03/1888 em Valença-PI [Judiciário de
Valença, caixa 496. APPI].
107
Em 30/06/1850, em lista eleitoral, Fernando era professor público
Piracuruca. APPI].
108
Fernando Pereira Bacelar, 68 anos, casado, empregado público,
França em 18/01/1841.
65
Refere-se à Campanha da Balaiada. Notícias orais atuais na cidade de Piracuruca dão conta de que
Fernando Pereira de Abreu Bacellar, o qual foi professor por mais de setente anos em Piracuruca, por lá
chegou por ocasião da Balaiada e que jurou todo dia rezar o “ângelo” na Igreja matriz de Piracuruca caso
saísse desta guerra com vida. Serviu como contabilista das tropas e o Comandante Cid o quis levar para
ocupar cargos relevantes na Côrte, mas Fernando Pereira Bacellar não aceitou pois tinha que cumprir sua
promessa. Era da irmandade católica da cidade. Morava exatamente em frente à igreja matriz de Piracuruca-
PI, numa casa baixinha simples que ainda está parcialmente conforme sua originalidade, inclusive com a
eira e a beira intactos. Nota do autor.
66
Em seu sepulcro consta o seguinte: “Aqui repousam os restos mortais de Fernando Pereira Bacellar,
nascido em Valença em 1816, e falecido nesta cidade em 1915. Exerceu o magistério público e o particular,
nesta cidade, pelo longo período de 70 anos. A Câmara Municipal de Piracuruca, considerando os relevantes
serviços prestados pelo Professor Bacellar à nossa cidade, mandou erigir-lhe esta campa, como singela
homenagem. [Cemitério da Saudade – Piracuruca/PIAUÍ].
109
de Reinaldo Pereira de Abreu Bacelar, quartel-mestre exonerado pela Lei
67
Corresponde a 1,705metros.
110
tinha 68 anos de idade. Nasceu, a julgar por esta informação, por volta
351, 68 anos, casado, militar, sabe ler e escrever, é filho de Luiz Carlos
Teresina / APPI:
111
1. O Presidente da Província do Maranhão comunicou o
à sepultura68.
68
Infelizmente o documento não diz onde foi feito o sepultamento de Clementino, que talvez tenha tido o
mesmo fim escatológico de seu pai Luiz Carlos da Serra Negra. Nota do autor.
112
5. No Piauí, os objetos não foram entregues a nenhum parente e
pertences?
comandante das tropas: boa disposição física e saúde, conduta civil boa,
conduta militar boa, boa aplicação aos estudos, tem alguma aplicação ao
contra o governo declarando que sua opinião era livre e que votaria segundo
com disgosto no lugar que ocupa”. [APPI. Caixa. Guarda Nacional nº 559].
113
Em 08 de julho de 1856, da cidade de Teresina, o alferes Clementino
sobre o estado das armas. Neste relatório Clementino Luiz faz referência
Abreu Bacellar.
havia falecido, e sua sogra ainda era viva. Sua cunhada Luiza era casada
69
Clementino Antunes Brazil foi eleitor na instalação da mesa paroquial de São Raimundo Nonato em
02/08/1878 (ata de apuração dos votos). Em 24/11/1885, em sentença proferida nos autosa de inventário de
Clementino Antunes Brazil, julgam-se boas as contas prestadas pelo tutor, o capitão manoel Antunes de
Macedo. Em lista de votantes de S.Raimundo Nonato consta Claro José Bacelar, 30 anos de idade, filho de
Antonio José Bacelar, casado, proprietário, morador na vila de S. Raimundo Nonato. Na mesma lista consta
José (...) Ribeiro Antunes, 28 anos, filho de Clementino Antunes Brazil, casado, proprietário, morador no
Alto Alegre [Caixa 641 Executivo São Raimundo Nonato, APPI]
114
de Valença, sob número 129 há “Torquato Pereira”, com 31 anos de idade,
Judiciário/União-PI].
Barras em 11/08/1863.
115
idade. Ele se defende argumentando que o escravo era filho de sua
com 5 anos, dois meses e desessete dias; Joaquim, com quatro anos, um
mês e doze dias; Pedro, com doia anos, (?) meses e vinte dias e uma pagã,
116
Bacellar foi o seu procurador no inicio do inventário de Liduina70, do qual
sua família não acoita criminosos e faz sérias acusações contra o que ele
Afirma que desde 1843 todas as vezes que algum governador assume,
70
Em 20/11/1866 na vila de União Comarca de Teresina no Cartório do escrivão Manoel Felicissimo
Ribeiro, compareceu o Capitão Egídio Augusto de Lemos Bacellar com procuração de seu irmão o Capitão
Pedro Joze Augusto de Lemos Bacellar, solicitando abertura do processo de inventario pelo falecimento de
sua mulher Liduina Roza Martins Bacellar [Traslado 1866 do Juízo dos Órfãos do Termo de União-PI.
APPI].
71
Este autor passou por Buriti-MA com muita pressa e em condições muito pouco favoráreis, visto que já
era quase noite e a secretária da paróquia já estava fechando a secretaria da mesma. Nota do autor.
117
Há vários outros documentos no Livro de Correspondências da
[http://www.alepi.pi.gov.br/historia.asp].
118
16/02/1871. Misseno Ferreira Passos – Escrivão do Juri e Firmino da (..)
119
102 – Donato Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Pai natural da
Paulo VI].
72
O historiador e jurista Milson Coutinho diz que Antonio Joze Martins era filho de Pedro Joze Augusto
de Lemos Bacellar, em vez de Pedro Joze Araujo de Lemos Bacellar. Acredito que Milson Coutinho esteja
certo, visto que o mesmo pesquisou os registros não eclesiásticos exaustivamente, e eu próprio não notei a
existência de nenhum “Araujo Lemos”. Creio que este foi um erro deste autor, o qual manterá tal registro
até nova consulta a ser feita nas caixas do TRE/PI.
120
105 – Joaquim Augusto Correia Lemos Bacellar. UNIÃO. 35 anos, filho
aparece como eleitor, com 26 anos de idade, casado, lavrador, sabe ler e
121
111 – Odorico Pereira Bacellar. VALENÇA. 45 anos, filho de Maria da
APPI].
Vivina Pereira Bacellar [Batismo Valença 1849-1851. Paulo VI, fl. 233].
122
113 – Carlos Pereira Bacellar73. VALENÇA. 45 anos, filho de Ricardo
73
Há também outro Carlos Pereira Bacellar em Valença com as seguintes qualificações em 14/05/1880: 25
123
Bacellar e de Filomena Bacellar (falecidos) natural e batizada em Valença
Bacellar como eleitor, juntamente com Manoel Pereira Bacellar [APPI. Ata
Eleitoral 1920-1922].
Conceição-Valença/PI, fls.61].
74
Há um pequeno equívoco na numeração da capa do livro, por ocasião de uma restauração, visto que o
período compreendido é de 1944 a 1947, e não 1924-1927. Nota do autor.
124
116 – Joze Primo Bacellar75. VALENÇA. 38 anos, filho de Delfino Pereira
APPI].
APPI].
75
No livro dos detidos entre 1900 e 1926 consta o nome de Joze Primo Bacellar [ESTN. 9/B, Registro 997,
Códice 01].
76
No inventário de seu marido Eduardo Pereira de Abreu Bacellar conta o nome Raimunda Maria da
Conceição. Nota do autor.
125
qualificação em maio de 1890 1898 [Lista de Votantes de Valença-PI de
77
“O saber é saber que nada sabe; esta é a definição do verdadeiro conhecimento”, sentencia um certo Kung-
Fu Tsé, na China feudal do século VI a.C. Ensina, ele, aos seus discípulos, que cada elemento da sociedade
deve cumprir com seu dever de forma correta, condicionando seus hábitos a serviço da temperança do
espírito e da eliminação dos excessos. Sua doutrina tem como objetivo a busca pela formação de uma
sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem-estar comum. No mundo ocidental, seu nome
foi latinizado para Confúcio, mas seus ensinamentos, de excepcional sabedoria, ainda permanecem
praticamente ignorados.
“O Mestre disse: não é grave se os homens não te conhecem; grave é se tu não os conheces”. Na Vila da
Piracuruca da primeira metade do século XIX, surge uma personalidade que parece conhecer e assimilar,
com curiosa perfeição, o ideário do milenar “filósofo” chinês. Seus valores, aplicados à coisa pública, ao
legalismo e à pedagogia, assumem fundamental importância no desenvolvimento piracuruquense, em
especial no processo educacional da juventude local, introduzindo-a nos segredos maravilhosos das letras,
dos números e do pensamento: o professor Fernando Bacelar.
O cidadão Fernando Pereira Bacelar nasce na então “freguesia” de Valença, Capitania do Piauí, no ano de
1816.
“Escolhe um trabalho que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia em tua vida”. A vocação de Fernando
Bacelar para os serviços relacionados à burocracia publica se evidencia desde sua juventude. Ainda em sua
cidade natal, registra-se ter ocupado diversos cargos, tais como: professor público, agente dos Correios,
tabelião e juiz de paz.
“Pode se tirar de um general seu exército, mas não de um homem sua vontade”. Fernando Bacelar também
galga postos militares, alcançando a patente de alferes da Guarda Nacional. Com o envolvimento do Piauí
na Balaiada, o herói valenciano dá lições de civismo e coragem ao se posicionar a favor da ordem pública.
Assim é que, em 1839, ingressa nas fileiras legalistas e vai para o palco das batalhas. Contudo, seus
apreciáveis conhecimentos, raros à época, e, ainda, sua excelente caligrafia, fazem com que logo passe a
ocupar o cargo de escriturário do gabinete em campanha do tenente-coronel José Feliciano de Morais Cid.
Terminadas as lutas contra os revoltosos e concluída a campanha de Morais Cid no Piauí, o então 1º sargento
Bacelar acompanha-o até a Província da Bahia, regressando algum tempo depois.
“Homem superior é aquele que começa por pôr em prática as suas palavras e em seguida fala de acordo
com suas ações”. De volta ao solo piauiense, bem referendado por seus serviços militares, Fernando Bacelar
é nomeado, em 1844, para o cargo de escrevente da Secretaria de Governo. Em agosto do mesmo ano,
porém, recebe designação do governo provincial para desempenhar o magistério público na então Vila da
Piracuruca. A respeito da destinação do professor Bacelar para a plaga piracuruquense, a historiadora Maria
do Carmo Fortes de Brito, em sua obra “Remexendo o Baú”, menciona a versão atribuída ao coronel Luiz
de Brito Melo: “Passando ele por aqui na ocasião da Balaiada, foi à igreja de N. S. do Carmo e a ela fez um
voto: Se voltasse, viria aqui residir e daqui jamais sairia”. O fato é que Bacelar assume a função em 1945,
desempenhando-a até 1864, ano em que se aposenta. Em face de sua jubilação dos serviços educacionais
sob a tutela estatal, permanece lecionando, em caráter particular, até 1910.
126
“É preciso que o discípulo da sabedoria tenha o coração grande e corajoso. O fardo é pesado e a viagem é
longa”. Durante muitos anos, Fernando Bacelar torna-se a principal referência instrucional local, dando
lições de amor ao saber e de dedicação à arte de educar. Responsável pelo desenvolvimento escolar dos
jovens piracuruquenses, além de ensinar a escrever, ler e contar, dá instruções de civismo, religião e noções
básicas de desenho. Dentre os muitos vultos conhecidos na história da Piracuruca, em especial intelectuais
e políticos, foram alunos do notável pedagogo: Pedro Melchíades de Morais Brito, Joaquim de Morais Brito,
Anísio de Brito Melo, Luiz de Brito Melo e Aurélio de Morais Brito.
O professor e historiador Anísio Brito se refere a Fernando Bacelar como “egrégio mestre”, não deixando
dúvidas quanto ao apreço e a admiração que o discípulo dedica ao nobre preceptor. Anos mais tarde, ele
assim escreve: “(...) vulto venerando a quem Piracuruca deve insolvável dívida, qual a de, com verdadeiro
devotamento, inimitável zelo e verdadeira vocação profissional, cooperar para que muitas gerações não
caíssem em a mais completa ignorância”. O “Mestre Velho”, como carinhosamente também é chamado,
tem sua competência de educador comprovada quando, dotado de intuição perfeita no ensino, realiza
diversos estudos e análises acerca do sistema educacional “ensino mútuo”, método largamente adotado na
Província do Piauí, externando suas observações e opiniões.
“O homem que é firme, paciente, simples, natural e tranqüilo, está perto da virtude”. Além do magistério,
Fernando Bacelar presta, na Piracuruca, diversos outros serviços públicos, tais como: secretário da Confraria
de Nossa Senhora do Monte do Carmo, escrivão da coletoria geral e provincial, tabelião público, contador,
curador de órfãos, delegado de polícia e promotor de justiça. No campo político-partidário, Fernando
Bacelar milita, com convicção, no Partido Conservador. Imbuído do dever de buscar, sempre, o bem
coletivo, consegue manter-se afastado de tricas ou querelas partidárias locais. Aos mancebos sob sua
influência, alguns dos quais futuros líderes da Piracuruca, dá lições de firmeza de caráter, não apenas através
do discurso, mas, também e principalmente, pelo exemplo, mostrando que idéias e ações políticas podem, e
devem, se colocar em plano elevado, incólumes a outros interesses, tais como a locupletação e a vaidade.
Dentre os cargos e funções políticas que desempenha na Piracuruca encontram-se os de secretário do
Conselho e juiz de paz. Nas datas de 10.04.1861 e 12.10.1889, conforme documentação da época, Bacelar
desempenha o cargo de conselheiro municipal.
“As naturezas dos homens são parecidas; são seus hábitos que os afastam uns dos outros”. Alguns relatos,
que sobrevivem até os dias atuais, dão a conhecer a personalidade de Fernando Bacelar, com conotação
respeitosa e autoritária, merecedora de elevada estima no meio social piracuruquense. O pesquisador Jureni
Machado Bitencourt, em seu livro “Apontamentos Históricos da Piracuruca”, refere-se ao núcleo familiar
do professor, citando sua companheira, Dulurinda Maria da Silva, e a filha do casal, Jovita Bacelar,
conhecida, em algumas estórias, como “a mulher de chambre que só andava de noite”. Bacelar torna-se tutor
de Francisco Gomes Goulart, a quem trata como legítimo filho. Católico convicto, conta-se do seu hábito
de freqüentar, diariamente, o templo consagrado à Virgem do Monte Carmo, sempre às 18 horas, para rezar
o “Angelus”. Apenas nos últimos anos de sua vida é que altera sua rotina de profissão de fé, mantendo-se
recolhido em sua residência, localizada na Praça Irmãos Dantas, saindo somente para participar da missa
dominical.
“Quem de manhã compreendeu os ensinamentos da sabedoria, à noite pode morrer contente”. Completados
noventa e nove anos, o Mestre Bacelar encerra a sua lição de vida, findando-se, também, uma extensa lista
de serviços destinados ao bem da comunidade, seja na educação, na defesa da pátria, no aparelho burocrático
ou na política. No Livro de Registro de Óbitos da Paróquia de N. S. do Carmo (folha 117-V), consta o
seguinte assento: “Aos vinte sete dias do mês de maio de mil novecentos e quinze, nesta cidade, falleceu de
congestão cerebral o Alferes Fernando Pereira Bacelar, (...) viúvo, natural deste Estado”. Na lápide, em
mármore, sobre túmulo no cemitério Campo da Saudade, encontra-se gravada a seguinte inscrição: “Aquí
repousam os restos mortais de Fernando Pereira Bacelar (...) exerceu o magistério público e o particular
nesta cidade pelo longo período de 70 anos. A Câmara Municipal de Piracuruca, considerando os relevantes
serviços prestados pelo professor Bacelar a nossa cidade mandou erigir-lhe esta campa, como singela
homenagem”.
127
Piracuruca e data de qualificação em 1881 [Lista de Votantes de
121 – Manuel Mendes de Abreu Bacellar. UNIÃO. “Aos cinco dias do mez
publico desta Villa. E na mais declarou e que assignou comigo este termo.
Em gesto de gratidão e reconhecimento, Anísio Brito dedica ao velho professor da Piracuruca justo preito:
fazendo valer os poderes de que se acha investido, como Diretor da Instrução Pública no Estado do Piauí,
mediante celebração de convênio entre os governos estadual e municipal, autoriza a criação, em 11.06.1933,
do Grupo Escolar Fernando Bacelar. Em 1947, porém, contrariando o desejo e a iniciativa de seu nobre
fundador, o nome da mencionada escola é modificado, passando a se denominar Grupo Escolar Anísio Brito.
“Não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do lavrador”. Há de se registrar, a
bem da justiça, que, em dado momento, o poder público municipal chega a destinar alguma deferência ao
homem público Fernando Bacelar, designando uma praça no centro da cidade com seu nome. Nos dias
atuais, a pretensa homenagem parece inadequada, em face do grau de importância que deverá representar o
seu legado, sem considerar a utilização do logradouro como local de comércio ambulante, atividade
absolutamente alheia aos predicados e propósitos do venerando educador. Os incontáveis exemplos de
descuidos e descasos para com a preservação dos elementos históricos e culturais da Piracuruca, aliás, não
se constituem nas únicas práticas equivocadas que se verificam no trato da coisa pública. A sociedade
piracuruquense necessita se posicionar e se mobilizar em defesa de seus valores, exigindo dos gestores que
lhe representam planejamentos e ações políticos que promovam, com eficácia e efetividade, o bem comum,
objeto dos adágios de Confúcio e das lições do memorável Mestre Velho.
__________________________________________
Matéria veiculada na coluna “Calidoscópio Cultural” do jornal Acesso Real, Ano 2, nº 18, de 01 a
31.12.2008.
Augusto Brito
Professor, Pedagogo, Teólogo e Memorista
Rua Felix Gomes, nº 47 – Centro
64.240-000 – Piracuruca (PI)
Fone: (86) 9981-2896
mil oitocentos setenta e oito nesta Villa de União comarca de Campo Maior
publico desta Villa. E nada mais declarou e que assignou comigo este
129
que vai assignado pelo declarante e as testemunhas acima referidas. Eu
“Aos treze dias do mez de setembro de mil novecentos e sete nesta cidade
de União Comarca do mesmo nome, do Estado do Piauhy, em meu cartório
compareceu Joaquim Antonio Fernandes Bacellar e declarou que hoje
faleceu pelas quatro horas da tarde, faleceu hoje sua esposa Dona Roza
Lina do Amaral Bacellar, com sessenta e quatro anos de idade, filha
legítima de Antonio Joze da Silva, natural do Estado do Maranhão, sendo
sua morte occazionada de estupor e que seu cadaver será sepultado no
cemiterio publico desta cidade. E para constar lavrei este termo que assigna
com o declarante as testemunhas João Joze Lopes e Alvaro da Silva Lopes.
Eu Antonio da Silva Lopes, escrivão o escrevi. Joaquim Antonio Fernandes
Bacellar. João Joze Lopes. Alvaro da Silva Lopes”.
124 - Heitor Carmo. UNIÃO. “Aos dez dias do mez de Abril de mil
121].
130
125 – Pedro de Abreu Bacellar. UNIÃO. “Aos vinte dias do mez de
sem declarar a causa mortis, e que seu cadaver vai sepultado no cemiterio
desta cidade. E para constar lavrei este termo que vai assignado pelo
fls. 81v].
126 – Serapião de Abreu Bacellar. UNIÃO. “Aos vinte e nove dias do mez
Alves Bacellar78 e declarou que hoje as seis horas da manhã no logar Sam
Luis deste municipio faleceu seu irmão Serapião de Abreu Bacellar com
trinta e quatro anos, cazado, natural deste Estado, lavrador, sendo a sua
cemiterio publico desta cidade. E para constar fiz este termo em que
78
O escrivão Luis Lopes Castello Branco, ainda inexperiente, cometeu um erro e escreveu Alves no lugar
de Abreu. O nome do declarante era Antonio de Abreu Bacellar, conforme fica claro na assinatura do
mesmo, logo abaixo do registro de óbito.
131
Venancio Joze Lourenço. Eu Luis Lopes Castello Branco escrivão o
para constar lavrei este termo em que commigo assigna Gonçalo Cardozo,
124, 1894-1899].
130 – Maria Abreu Bacellar. TERESINA. “Aos vinte e oito do mez de maio
dona Maria Abreu Bacellar, com setenta e tres annos de idade, viuva,
Teresina, era a casa de Bastú mãe da Biluca e tia de Verônica avó de Dário
Maria Lemos Pereira, ele de 26 anos de idade, filho legítimo de Adão Pedro
134
132 – Florencio Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Filho do Capitão
1754-1869].
413].
135
Em 15/04/1889 faleceu e foi sepultado no cemitério público de
45].
2, fl. 227v].
APPI].
136
Lemos e Dona Barbara Maria de Amorim Bacellar [Batismos Campo Maior
consta que Jozino, então com 09 anos de idade, era aluno de Reinaldo
pardo, de Campo Maior, lia mal, sabia o ABC e faltou 08 dias no semestre.
137
Abreu Bacellar e Vicencia Victoria da Assumpção [Batismos Campo Maior
ele.
consta o seguinte sobre Joze Roiz de Andrade, seu aluno da escola pública
138
141 - Virgolina C. Bacellar. UNIÃO. Vide 109.
[http://www.versace.com.br/fundacao/cgi-
bin/PageSvr.dll/Get?id_sec=2#inicio].
de Abreu Bacellar.
140
Em 14/04/1899 encaminha ao Diretor das Obras Públicas e
virgem tinha um irmão de nome Joze Brandino Leite Pereira, uma irmã
Pereira. Não sabia ler nem escrever, e seu testamento foi a rogo, por
79
Boa Vista é atualmente um povoado do município de Demerval Lobão-PI, localizado na margem
esquerda do rio Poti. Nota do autor.
141
testamento fechado em 2/12/1864, e sua testamenteira foi sua esposa
Judiciario 399].
genroo major Justiniano Augusto Leite Pereira, casado com sua filha
irmão por parte de sua mãe, de Aureliano da Silva Soares [Caixa 471,
142
151 – Dona Antonia Josefa de Castelo Branco. VALENÇA. Filha natural
nunca ter se casado e ser virgem. Dizia ter os irmãos Justiniano Augusto
Leite Pereira, Joze Brandino Leite Pereira e Angelo Custodio Leite Pereira,
Antonio Joze Leite Pereira. Antonia Josefa não sabia ler nem escrever, e
seus testamenteiros indicados por ela foram os seguintes: 1º) Seu irmão
Justiniano Augusto Leite Pereira; 2º) Seu sobrinho Antonio Joze Leite
Pereira e 3º) Seu primo o Major Egidio da Silva Soares [Caixa Valença
Judiciario 399].
com seu irmão Sabino de Araujo Bacellar, que teve proposta para ser
143
conforme registro de casamento em 26/11/1864 [Casamentos Valença
constar mandei fazer este termo em que asigno. Conego [...] Joze Saraiva.
144
156 – Maria Roza Bacellar. VALENÇA. Em 24/11/1866, na Igreja de
folha 124].
casa-se com Marcela Pereira da Silva, filha legítima do Capitão Luiz Carlos
80
Nos documentos do Inventário de Eduardo Pereira Bacellar, o nome que aparece é Raimunda Maria da
Conceição, e não Maria Raimunda da Conceição.
145
Pereira Bacellar e Dona Joana Ferreira de Souza, já falecidos no momento
146
Em 20/08/1893, em desobriga na Lagoa D’Anta, batismo de
147
Ferreira Alcântara e Raimunda Honorata Oliveira [Batismo Nossa
folha 72].
09/07/1923.
81
Este major é o pai do Doutor Ângelo Custódio Leite Pereira, médico da cidade de Valença do Piauí, este
irmão de um ex-prefeito de Teresina-PI, conforme segue:
401. APPI].
82v].
149
Vide 125, para ver informações sobre o homônimo de Pedro.
Vide 130.
82
Em conversa com Raimundo de Oliveira e com Ricardina Francisca de Oliveira, na estrada que une
Teresina-PI a Altos-PI, próximo ao restaurante que serve galinha caipira, já em Altos-PI, os mesmos me
disseram que eram netos do casal Cosme de Freitas Bacellar e Paula Francisca da Cunha, sendo Raimundo
de Oliveira filho do casal Antonio Bacellar e Maria Francisca Bacellar, e Ricardina Francisca de Oliveira,
filha do casal Manoel Basílio de Oliveira e Maria Francisca de Oliveira. Precisamos verificar este fato com
detalhes, pois os dados acima sugerem que Cosme de Freitas Bacellar seja filho do casal Cosme de Abreu
Bacellar e Paula Maria de Freitas, portanto, neto de Clementino de Abreu Bacellar, sendo este último, filho
legítimo de Torquato Luis de Abreu Bacellar. Nota do autor.
150
02/06/1873: 41 anos, proprietário, casado, 400//0083. Veja 166. Seria
de idade;
de idade;
idade (demente84);
anos de idade;
83
O iníciodesta listagem ocorreu em 01/06/1873 e o término em 02/06/1873 e o seu número de inscrição
foi 1833. Era este eleitor do 18º Quarteirão.
84
Em 1861, conforme os autos cíveis de exame de sanidade, Dona Barbara Maria de Amorim Bacellar
requer exame de sanidade em seu filho para lhe dar curadoria na administração de seus bens
[Inventarios/Judiciário Teresina caixa 283].
151
Joaquim Augusto Correia de Lemos, esposo de Dona Barbara Maria
APPI].
85
Trata-se do Tenente Coronel João Paulo de Araujo Bacellar, conforme pode ser visto em Registro
Eclesiástico de Terras de Campo Maior, Nº 149, página 31 datado em 5/5/1856.
152
Monteiro, arrematadores dos dízimos86 do Pyaugohy e Riacho do
86
Impostos da Coroa Portuguesa de dez por cento sobre os rendimentos, os quais eram postos em leilão em
São Luis do Maranhão, de forma presumida.
87
Bisavô paterno do organizador destas informações.
153
174.A – Tertuliano de Abreu Bacellar. UNIÃO-PI. Em eleição de
30/04/1876, eleitor com 28 anos de idade, casado, lavrador, não sabe ler
nem escrever, filho de Anna Maria de Jezus, morador do São Luiz [Caixa
caixa nº 554}.
154
176 – Custodio Antonio da Silva. UNIÃO-PI. Em eleição de 30/04/1876,
eleitor com 27 anos de idade, casado, lavrador, sabe ler e escrever, filho
155
Em Óbitos do Brejo-MA consta o óbito de Miguel, filho do Capitão
outubro de 1896 sua mulher Dona Durçulina Martins Bacelar deu a luz
à uma criança branca de sexo masculino, ainda não batizada mas que se
MA. APEM]
16/02/1880, eleitor com 34?, anos de idade, casado, filho de João Paulo
MA. APEM].
157
186 – Joao Paulo de Araujo Bacellar. BREJO-MA. Em eleição de
lavrador.
88
Avó deste Joao Paulo de Araujo Bacellar filho do tenente coronel João Paulo, neto de Antonio Joze de
Araujo Bacellar. Nota do autor.
158
188 - Vicente Bacellar. BREJO-MA. Na lista de votantes em 1847, é
MA. APEM].
Brejo-MA. APEM].
Sabino de Araujo Bacellar, que teve proposta para ser tenente [Caixa 09
do Executivo de Barras-PI].
159
Era da Guarda Nacional de Barras em 23/8/1845, e morava em
fl. 113].
“Aos dez dias do mez de Novembro do anno de mil oito centos quarenta e
seis faleceo da vida prezente, Joze Antonio de Araujo Barcelár idade
quarenta e cinco annos, branco, viuvo, morador na Freguezia das Barras
Provincia do Piauhy, foi sepultado na Igreja matriz de Nossa Senhora da
Conceição da Villa do Brejo; para constar fiz este termo que asssignei. O
Coadjutor Marcolino da Assumpção e Oliveira. E por verdade, e para
constar mandei transcrever este assento, em que me assigno. O Vigario
Marcolino da Assumpção Oliveira” [Óbitos Brejo-MA, folha 11].
160
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=127424#lista
Caríssimas/os:
Estou fazendo este longo intróito, não para passar por profundo
pesquisador, mas para vocês saber que nestes locais, e mais no CBG,
AN já tentei caçar as informações para as quais ora solicito a
orientação de vocês.
Minha consulta é sobre o cel José Maria de Araújo Bacellar.
Minha grande questão é que tem grandes chances de ter sido irmão do
Antonio José de Araújo Bacellar, meu 4° avo paterno que viveu no Maranhão e Piauí.
Ver no fim deste e-mail a historinha: Antonio José de Araújo
Bacellar meu avo teria um irmão José Antonio de Araújo Bacellar...
Será que o José Antonio não seria José Maria de Araújo Bacellar?
Coincidências... época.., José Antonio [Maria?] teria ido para a
BA.., sobrenome igual .., ...
Alguém teria alguma idéia onde poderia obter dados do nome dos pais
e/ou irmãos de um destes ?
Fé de Ofício:
Natural de Caminha
Postos:
AN
Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, referente a doação de " 650
braças de terras de largo por [huma ?] légua de fundo, entre o Rio
Paramirim e a Serra" feitas a José Maria de araújo Bacellar, feita
em 1816 [? - ou antes], morador na Vila da Cachoeira da Capitania da
Bahia, por José Soares Pereira e sua mulher Marianna da Conceição e
Sá, também moradores em Cachoeira. [AN, Desembargo do Paço - Bahia,
Caixa 136, doc 19];
AN
a) Requerimento do próprio solicitando da mercê da condecoração da
ordem de São Bento de Aviz [AN, Graças Honoríficas, Pasta 6HB -
Bacellar, José Maria de Araújo ___] ©
[AN, Decretos Gerais, Col XV, L2 B5 (fls 8), pág 181v] ©"
162
______//////
163
Uma Maria Augusta de Lemos Bacellar e Antonio de Araujo Correia
Judiciário/União-PI].
90v].
164
199 – Antonia Jozefa Leite Pereira de Castel Branco. VALENÇA. Em
Pereira da Silva a tutoria dos seus enteados menores João Joze Leite
91
Documentos do Arquivo Público Estadual, Pernambuco (Brazil)
Página 468.
vont.e como cr.°. D.- g. ea V.Ex.- Quartel do Taboleiro 20 de Fev.° de 1823. /.
De V.Ex." Reverente subdito, e Vn.°r Liberato Joze Leite Per. ...
Documentos do Arquivo
de Arquivo Público Estadual, Pernambuco (Brazil)
Página 674
20-2-1823 467 38 — Publica fornia do oficio numero setimo dirigido ao Cap. mór
Liberato José Leite Pereira de Castelo Branco por Joaquim Francisco Guerreiro.
Historia do São Francisco: (Tese para concurso da cadeira de historia do ... - Página 79
de Medeiros Neto - 1941 - 203 páginas
Houve, tambem, capitanias em Carinhanha, doada a André Pinto Correia e em Pilão
Arcado, que foi doada a Liberato José Leite Pereira.
Cronologia pernambucana: subsídios para a história do Agreste e do Sertão
de Nelson Barbalho - 1982
Página 77
Publicado no Recife, em 1823, diria o seguinte, conforme o próprio Barbosa Lima
Sobrinho (Ob. cit., Nota 58): "O Capitão-mor de Pilão Arcado, Liberato José ..
166
Na listagem eleitoral de Oeiras em 3/2/1854 aparece votante
em agência.
proprietário.
167
Maria Francisca Bacellar, sendo padrinhos Francisco José dos Santos e
Pereira Bacelar, o qual, juntamente com Josefa Pereira da Silva, são pais
réu preso Jozé Ignácio Coutinho em 4/6/1852. [APPI]. Foi também juiz
92
Encontro dos rios Jenipapo e Surubim, formando o rio Longá. Segundo entrevista com Sebastião Pereira
Bacelar, seu avô Manoel Pereira Bacelar, aí morava.
93
Com exceção de Antonio, que vive em Brasília, os quatro últimos vivem em Campo Maior – PI no bairro
Flores, na Rua Paraíba, número 198. Provavelmente sejam descendentes dos “bacelares de Campo Maior”.
168
Acerca do capitão-mor de Pilão Arcado Liberato Jozé Leite Pereira
número 46.
171
paroquianos de Valença. [Casamentos Nossa Senhora do Ó e Conceição,
Maranhão DMACMA].
172
221 – Roberta Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 08/12/1858, na Matriz
fl. 171].
173
Costa e Dona Maria Luiza Pereira Bacellar, nascido em 28/04/1858
174
apresentada por Benedito Barboza Lima Caetana Pereira Bacellar.
Bacellar.
205].
caixa 41].
anos, lavrador, viuvo [APPI. Executivo Campo Maior, caixa 41. Idem, na
175
231 – Miguel de Abreu Bacellar. CAMPO MAIOR. Na lista de qualificação
94
Um certo Miguel de Abreu Bacelar, o qual não sei se é este mesmo, vendeu escravos em Ipú-CE, conforme
Revista do Instituto do Ceará, Volumes 117-118 - Página 329. Instituto do Ceará (Fortaleza, Brésil) – 2003.
“...Profissão: sem ofício. Preço: 700$000. Natural: Ipu. Vendedor: Miguel de Abreu...”. [Disponível em
http://books.google.com.br/books?id=Ms9oAAAAMAAJ&q=%22miguel+de+abreu+bacelar%22&dq=%
22miguel+de+abreu+bacelar%22&cd=2].
Domingas da Costa Oliveira e Donato de Oliveira eram os pais de Raimunda Maria da Conceição (ou
Raimunda Maria Bacelar, após seu casamento com Francisco de Abreu Bacelar), ambos avós maternos de
Luiz de Abreu Bacelar.
Em Ipú-CE, um certo Domingos da Costa Oliveira era eleitor, conforme se pode ver no documento abaixo:
[Disponível em http://books.google.com.br/books?id=-
TBXAAAAMAAJ&q=%22Costa+oliveira%22&dq=%22Costa+oliveira%22&lr=&as_drrb_is=q&as_min
m_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&num=100&as_brr=0&cd=28].
Teria Francisco de Abreu Bacelar, genro de Domingas da Costa Oliveira conhecido sua esposa Raimunda
Maria da Conceição em Ipú-CE? Teria o pai de Francisco de Abreu Bacelar morado em Ipú-CE? A seguir,
fazemos breve transcrição da história católica de Ipú:
“Em suas primeiras manifestações de apoio eclesial, registra-se em 1740 e procedente da Vila
Viçosa, a presença de alguns clérigos cujo desempenho consistiu na formação de redutos
catequéticos, os quais constam do programa o precitado reduto. Desse trabalho missionário, cujos
esforços não foram inócuos, resultou a edificação de uma capela que, por seu turno, daria lugar
à Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos, o que de fato ocorreu, conforme Provisão de 30
de agosto de 1757. Com o advento do Decreto Imperial n.o 200, de 26 de março de 1840, transfere-
se a Freguesia, até então situada em São Gonçalo da Serra dos Cocos, para São Sebastião do Ipu,
compreendendo, na jurisdição desta, as capelas de Nossa Senhora da Conceição de Ipueiras e de
Nossa Senhora dos Prazeres de Campo Grande. Decorrido quase meio-século, novas
transformações se processam, desta vez com relação à mudança de hierarquia e evolução de
ordem administrativa. Essa novidade tem como instrumento de apoio a Lei n.o 2.037, de 27 de
outubro de 1883, convertendo ao título de Igreja – Matriz as capelas de São Gonçalo dos Cocos e
São Sebastião do Ipu” [http://pt.wikipedia.org/wiki/Ipu]
176
Em 3/1/1843 em batismo de Joaquim, branco, filho legítimo de Miguel
Justiniano Augusto Leite Pereira, que foi nomeado para major no mesmo
95
No atual município de União-PI há um povoado de nome Matões, de onde vieram os ascendentes mais
próximos do grande esportista Simão Teles Bacelar, o terceiro maior goleador do mundo durante o período
em que reinava o maior de todos, o Pelé. Abandonou o futebol profissional sem jamais ter sofrido uma
penalidade, o que o torna único entre os grandes esportistas mundiais. Teve uma infãncia marcada pelo
amor, parte da juventude pelo sofrimento e a maturidade pela glória e a paz de espírito advindas de um
exemplar comportamento. Nota do autor.
177
Em 30/11/1850 na Fazenda Tranqueira, em Valença, casamento
96
No inventário da mesma consta Marcolina de Souza Martins, e não Marcelina. Julgamos que seja mesmo
Marcolina.
178
classificação de Theotonio Pereira de Abreu Bacellar: 25 anos, solteiro,
lavrador. Juntamente com ele haviam mais três outros bacelares, a saber:
Veja 93.
Pedro de Araújo Rocha, com Manoel Luis da Silva, viúvo de Carlota Maria
97
Até agora este autor não conseguiu observar o histórico destes bacelares no município de São Gonçalo.
Acredito que seja conseqüência de Claro Pereira Bacellar ter sido vereador desta vila. Talvez seja a famosa
“transferência de domicílio eleitoral”. Seriam parentes próximos de Claro Pereira Bacellar? Nota do autor.
179
240 – Amélia Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 20/11/1879, na Fazenda
de Sousa em 26/11/1953.
98
Dos números 240 até 253 as informações não foram observadas pelo autor. Foram informadas pela
secretária da Igreja, a qual estava apressada e não permitiu que eu fizesse uma verificação dos dados. Vão
como subsídio para pesquisas posteriores. Nota do autor.
180
248 - Luiza Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Francisco Otaviano do
159v].
99
Falta verificar detalhes. Nota do autor
181
257 – Barbara Francisco de Lemos Bacellar. TERESINA. Teve registro
124].
fl. 206].
182
Barbara Francisca de Lemos Bacellar (colaterais), ela filha legítima de
fl. 192v].
183
Bacellar e Protetora Nossa Senhora [Batismos Campo Maior 1832-1847.
184
268 – Custodio Pereira de Abreu Bacellar100. CAMPO MAIOR. Custodio
Zé Didor].
100
Entre 02/06/1924 e 19/01/1925 um tal Custódio Abreu Bacellar vende imóvel a Patrício Pereira
Andrade em Teresina-PI, conforme consta às fls. 31 do Livro 50 do Cartório do 1º Ofício de Teresina.
Devemos ve-lo. Nota do autor.
101
Creio que já vi o inventário desta senhora no APPI. Devo procurar novamente. Nota do autor.
185
200//00, despedido do serviço ativo em virtude de lei [APPI. GN, caixa
554].
a paróquia havia sido criada em 1856, tendo neste ano havido a primeira
João Luís Fialho, Francisco José dos Santos Torres, e Custódio Pereira de
1857 haviam 957, em 1858, 961 e em 1859, 989 eleitores [Caixa nº 250,
Maria da Rocha [Batismos Campo Maior 1832-1845 Paulo VI, fl. 233v].
Maria de Jezus, ela filha legítima de João Aleixo Bacellar e Damiana Maria
186
271 – Joze de Abreu Bacellar102. TERESINA. Em 25/11/1893 em Nossa
102
Torquato Luis de Abreu Bacellar e Claudina Maria do Nascimento tiveram um filho legítimo de nome
Jozé. Tiveram também um filho legítimo um pouco mais velho de nome Clementino, nascido em 13/12/1829
e batizado em 23/07/1830 em Valença. Clementino talvez tenha colocado em seu possível filho Jozé o nome
do irmão Jozé. Nota do autor.
103
Devemos inspecionar se o nome é “Gomes” em lugar de “Souza”. Em outros registros aparece “Gomes”.
Ou teria havido duas Jozephas distintas? Nota do autor.
187
274 – Bonifacia Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 26/12/1850, na matriz
fl. 198].
104
Em alguns registros aparece com o nome Brasilista Maria Bacellar, conforme segue: “Em 19/03/1926 na
Capela de São José dos Altos, batismo de Luiz, nascido em 17/11/1925, filho natural de Maria Pastora de
Jezus, sendo padrinhos José Gonçalves de Lima e Brasilista Barcellar [Batismo N. S do Amparo 1924-1925,
fl. 129].
189
Maria da Conceição [Nossa Senhora do Amparo de Teresina. Casamentos
da Purificação dos Campos, cujo juiz era Angelo Custodio dos Santos,
da Nobreza, Livro VIII, folha 251: um escudo esquartelado com armas das
105
Convém ver a íntegra deste registro no Cartório da Nobreza. Nota do autor.
190
famílias Abreu (1º quartel), Bacelar (2º quartel), Castelo-Branco (3º
quarte) e Souto Maior (4º quartel). Trata-se do filho do Coronel Luiz Carlos
1897].
publico desta cidade. Pra constar mendei lavrar este termo que assigno.
127v].
191
Florencio F. de Albuquerque Cavalcante em 26/11/1866 [APMA,
Requerimento de 26/11/1866].
folha 106v].
1940.
192
293 – Antonio Luiz Pereira106. BREJO-MA. Antonio Luiz Pereira e sua
73v].
106
Há um sumiço dos prováveis filhos naturais e netos do Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar,
creio que devido ao descontentamento causado pelo fato de o mesmo ter conseguido de D. João VI uma
provizão legitimando alguns deles, a saber, Vasco Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Claro Luiz Pereira de
Abreu Bacellar. Antonio Luiz Pereira de Abreu Bacellar, que também era seu filho, recebeu de seu pai
doação de uma fazenda, e a vendeu ao padre de Itapecuru Mirim –MA. Talvez a dificuldade encontrada por
mim e por outros pesquisadores mais antigos deva-se a este fato, talvez gerador de uma perseguição
sistemática contra alguns membros da família “abreu bacellar” que pudessem herdar parte da grande fortuna
de Luiz Carlos da Serra Negra. É bem sabido que durante estes períodos os filhos naturais podiam herdar,
na falta dos herdeiros necessários. Alguns fatos que já notei são inquietantes. Vejamos alguns deles: 1º A
dificuldade para encontrar os pais de Torquato Pereira de Abreu Bacellar e todos os outros “abreu bacellar”;
2º A dificuldade para encontrar qualquer filho de irmão de Luiz Carlos; 3º A existência de um tal Sargento-
Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar em Pilão Arcado alguns anos após o desaparecimento de Luis
Carlos da Serra Negra; 4º A existência de uma boa quantidade de “abreu bacelar” na atual região de Pilão
Arcado; 5º A existência de um tal Antonio Luiz Pereira em Teresina-PI e no Brejo-MA; 6º A existência de
um tal Luiz de Abreu Bacellar no Brejo-MA; 7º O fato de o padrinho de batismo de um dos filhos de
Torquato ser Liberato Joze, provavelmente o irmão de Antonio Joze Leite Pereira, sendo este irmão,
Capitão-Mor de Pilão Arcado. Nota do autor.
193
Maior (inscrição nº 241). Casou-se em 1805 [Judiciário Campo Maior.
17. APPI].
Bacellar.
194
304 – Gonsallo Pereira Bacellar. PARNAÍBA. Em 12/04/1866, com 29
17].
“Da Vª
Piauhy “requer
to da Imperial Pro ao Valen
o Sargento mor Luis Car dice a elle
eira de Abreo Bacellar al constituinte
na Rellação do Mara Antonio José de Castellobranco
para poder appelar da ticia que o sargentomor Luiz carlos
sentença proferida neste juízo Pereira de Abreu
rio nos autos de inventa cellar (que se axa prezente)
partilhas dos bens dos falecidos alcançou obreticia, e so
aos. Pais como abaixo se mente húa respeitavel
Escrivão Silva” vizão da Rellação do
nhão, relativa oplutas
paternal com o dito se
tituinte, sobre o inventario
Carlos Pais o”.
195
307. Sargento-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar107. PILÃO ARCADO-BA.
Jozé Leite (...) de Castelo Branco [Judiciário de Valença, Caixa 406. APPI],
conforme segue:
“ABREU BACELLAR (Luiz Carlos Pereira de ____) RGM – Col 137 – Decreto
confirmando-o no posto de Sargento-Mór das Ordenanças da Vila de Pilão
Arcado, Capitania de Pernambuco – Rio, 08/01/1816 – RGM, L 38, fl 88v;
107
Acredito tratar-se de algum filho de João Leite Pereira de Castelo Branco, visto que o citado, Antonio
Joze Leite Pereira de Castelo Branco morou em Pilão Arcado e tornou-se Capitão-Mor de Valença. Liberato
Joze Leite Pereira de Castelo Branco, outro filho do Tenente Coronel João Leite Pereira de Castelo Branco,
tornou-se Capitão-Mor de Pilão Arcado. Este Sargento-Mor é muito pouco citado nos documentos relativos
ao Piauí. Nota do autor.
196
Pereira Bacellar e Dona Archangela Pereira Bacellar [Batismos Valença
181v].
Alexandrina de Freitas. Veja 166, pois tudo indica que Jozé Bacellar era
198
de João de Abreu Bacellar e de Damiana Maria de Jezus [Casamentos
Chefe.
1840. APPI].
deste militar:
Tenente Lucio Lopes Teixeira, que foi seu inventariante após segundas
109
Um outro casamento vinculado a Lúcio Lopes Teixeira é registrado no APPI, em Casamentos Valença,
Livro 1, 15v/16.
110
Em 17/09/1907, no lugar “Cocos”, casam-se Jozé Lopes Ferreira e Maria Mendes Teixeira, ele filho
legítimo de Lucio Lopes Teixeira e Hermelina Clara Bacellar e ela viúva de Antonio Mendes Teixeira
[Freguesia de Valença. Casamentos 1902-1908, folha 168].
111
Em 15/09/1906, no lugar Santa Cruz, casam-se Acilino Damázio Soares e Maria da Purificação Lopes,
ele filho legítimo de Antonio Damaceno Soares e ela de Lucio Lopes Ferreira e Hermelina Clara Bacellar
[Valença. Nossa Senhora do Ó e Conceição, casamentos 1902-1908, folha 132v].
112
Em 3/7/1913 em Valença casam-se Claro Lopes Teixeira de 28 anos, viúvo de Tertuliana Roza de
Miranda, morador no lugar Tucuns e natural deste termo, e Dona Rufina Maria da Conceição, de 34 anos,
viúva de Manoel Mendes Ribeiro, também moradora dos Tucuns, e natural deste termo.
200
Por ocasião do inventário, Lúcio Lopes Teixeira era lavrador e morava nos
113
Creio que o padre fez um lançamento errado do nome, o qual não é Luís, e sim Lúcio.
114
Há em São Félix do Piauí, na relação de eleitores do atual ano de 2009, uma eleitora de nome Maria de
Fátima Bacelar Castelo Branco. Talvez esta seja descendente do casal Ananias Rodrigues Castelo Branco e
Josefina Roza de Jezus, pois esta última era filha de Hermelina Clara Bacelar.
115
Creio que o padre fez um lançamento errado dos nomes. Deve ser Lúcio Lopes Teixeira e Hermelina
Clara Bacelar, pois pelo tempo, não poderia tratar-se de outras pessoas que não fossem estas duas.
201
Padrinhos foram Pedro de Abreu Bacellar e Victória Maria do Rosário
de 2008].
116
O verdadeiro nome é Lucio Lopes Teixeira, como se vê no inventário de sua mulher Hermelina Clara
Bacellar. Nota do autor.
117
Antônio de Oliveira Bacelar, morador em Saco dos Bois / Lagoa-PI, disse ser filho de Inocêncio de
Oliveira Bacelar e Mônica Roza da Paz, o primeiro filho de Ignácio Manoel de Oliveira Bacelar. Segundo
Antonio de Oliveira Bacelar seus irmãos são: José, Luis, Francisco, Gregório e Maria, todos com o
sobrenome “de Oliveira Bacelar”. Nota do autor.
202
Benedita Clara de Oliveira, elle filho de Fructuozo da Penha Roza118 e
9v].
118
Frutuoso da Penha Rosa teve como inventariantes Eusébio Francisco de Sousa e sua mulher dona
Emília da Penha Rosa. A falecida Verônica Rosa Bacelar era filha de Mônica da Penha Rosa, a qual era
filha de Frutuoso da Penha Rosa [Autos de Inventário de Frutuoso da Penha Rosa – Cartório do 1º Ofício /
Altos-PI].
119
Creio que deve ser filho legítimo do tenente Bertolino, devido ao Melo, de sua esposa e seu sogro.
203
Marcolina Maria da Conceição, sendo padrinhos Julião Bacellar de Abreu
– Casamentos de Teresina].
205
335 – Manoel Francisco Bacellar. TERESINA. Em 30/09/1916 na
fl. 23v].
120
Muito provavelmente, Paula. Nota do autor.
206
338 – Raimundo Bacellar. TERESINA. Em 15/07/1939, em desobriga na
207
qualificação em 19/05/1897 constam os seguintes dados acerca de
nº 559].
208
346 – João Rodrigues Ferreira Bacelar. PIRACURUCA. Eis o que diz os
559].
1876].
Bons-MA].
era casado com Dona Senhorinha Maria de Jesus (já falecida na ocasião).
210
Delmiro pedia para ser enterrado na Capela da Missão dos Aroazes.
MA].
Nascimentos em Teresina-PI].
211
357 – Beatriz Pereira Bacelar. PIRACURUCA. Em 18/11/1874 na
113v].
30v].
Manoel Simão Bacellar, que não sabia ler nem escrever, filho de Simão de
121
Em 30/07/1886 foi sepultada no cemitério público o cadáver de Maria Magdalena Goulart, filha natural
de Dulurinda Maria da Silva Bacellar com 37 anos de idade. Mortalhada em preto [N. S. do Carmo de
Piaracuruca, livro 02 folha 20].
212
terras dos autos de demarcação da data Olho D’água [APPI. Autos de
Demerval Lobão-PI (1º traslado, livro 45, folhas 74v a 75v, Cartório José
9].
“Ensaios enveredados
de Carlos Alberto Dória - 1991 - 222 páginas.
Página 84.
Sendo a quadrilha "ligada a Manuel Antunes Pereira de Abreu
Bacellar", o
delegado atribui a este vínculo o malogro da diligência que
ordenara contra os...”
Casamentos].
216
376. Amélia Idalina da Silva. VALENÇA. Em 11 de setembro de 1906 no
lugar Lagôa casam-se Carino da Silva e Amélia Idalina da Silva, ele filho
fls. 138].
fls. 158].
217
380. Maria José da Silva. VALENÇA. Em 30 de outubro de 1890 na
matriz, casam-se José Mendes Vieira e Maria José da Silva, ele viúvo, filho
219
388. Olina Bacelar de Miranda. COELHO NETO-MA. Em 14/1/1900 é
1908].
Recuperação, em 2010].
221
393. Eugenio Miguel Bacelar, Renato Clark Bacelar e Maria C. Bacelar.
pesquisadas)
Nascimentos em Altos-PI.
1. Benedita Francisca Bacelar (Livro 4-P, folha 06).
2. Carlos de Sousa Bacelar (5-H, 91v, ano do registro1955).
3. João de Paiva Brasil (5-A, 31v, ano 1954).
4. Neusa de Oliveira Bacelar (4-M, 81v, ano 1956).
5. Sebastião de Abreu Bacelar (5-M, 81v, ano 1956).
6. Elpídio de Abreu Bacelar (5-M, 81v, ano 1956).
7. Raimundo de Oliveira Bacelar (5-E, 83v, ano 1954).
8. Maria Lima Bacelar (5-E, 70v, ano 1954).
9. Manoel de Oliveira Bacelar (5-E, 83, ano 1954).
10. Maria de Fátima Lima Bacelar (5-S, 50).
11. Valdôsa de Oliveira Bacelar; Venâncio de Abreu Bacelar (5-
M, 81v, ano 1958).
12. Isabel Cristina Bacelar (5-L, 97v).
13. Maria José Bacelar (5-S, 71, ano 1958).
14. Maria Helena Bacelar de Souza (5-P, 24v, ano 1958).
15. Antonio Lima Bacelar (5-U, 32, ano 1958).
16. José Manoel Bacelar (5-S, 18v, ano 1958). AQUÍ TERMINA
UM LIVRO DE ÍNDICE.
222
17. Alfredo de Souza Bacelar (3-a, 132V, ano 1937).
18. Antonio Bacelar (4-A, 160v, ano 1940).
19. Antonia Rosa Bacelar (4-D, 98, ano 1945).
20. Bruno de Souza Bacelar (4-E, 13, ano 1944).
21. Cristino Lima Bacelar (4-I, 50, ano 1947).
22. Elpidio de Abreu Bacelar (4-M, 81, ano 1949).
23. Josefa Penha Bacelar (4-F, 39v, ano 1945).
24. Maria da Penha Bacelar (4-E, 61, ano 1945).
25. Manoel Sousa (Barbosa?) Bacelar (4-F, 12, ano 1945).
26. Neusa de Oliveira Bacelar (4-L, 81v, ano 1948).
27. Pedro da Silva Bacelar (3-A, 190v, ano 1937).
28. Raimundo Bacelar (Nº 4, Livro 1, folha 27, ano 1924).
29. Raimundo da Penha Bacelar (4-F, 38, ano 1945).
30. Silvestre da Silva Bacelar (4-B, 16v, ano 1937).
31. Valeriano de Abreu Bacelar, fl. 87; Valdôsa de Oliveira
Bacelar, fl. 81; Venâncio de Abreu Bacelar, fl. 81 (Livro 4-M, ano
1947).
32. João Ribeiro Bacelar (4-G, 103, ano 1945).
33. Luiz de Abreu Bacelar (4-O, 199, ano 1950).
34. Maria Neusa Bacelar (4-G, 6v, ano 1950).
35. Sebastião de Abreu Bacelar (M-4, 81, ano 1949).
36. Aquino de Abreu Bacelar (4-M, 81v, ano 1949).
37. Antonia da Penha Bacelar (4-N, 171, ano 1950)
38. Alfredo de Souza Bacelar (4-O, 34).
123
Elpídio de Abreu Bacelar e sua esposa Maria Moreira são pais de Alice de Abreu Bacelar, casada com o
metalúrgico José Gomes de Sousa, usualmente conhecido nos bairros teresinenses Anita Ferraz, Vila do
Avião e Cidade Jardim, como “Zezim Metalúrgico” [conforme Edital de Proclamas TJ-PI do dia
16/07/2007]. Nota do autor.
223
6. Benvindo Vieira da Silva e Veronica Rosa Bacelar, 63; Elias
Francisco dos Santos e Maria de Jesus Bacelar, 16v; Feliciano
Carvalho de Morais e Maria Lima Bacelar, 35; Fortunato de Sousa
Bacelar e Margelina Rosa Bacelar, 65; Jose Oliveira Bacelar e Maria
Francisca Bacelar, 15v; Raimundo Fernandes e Luiza da Silva
Bacelar, 22v (L16, 1957-1958).
7. Cristino Lima Bacelar e Osita Rodrigues Bacelar, 50; Cristino Jose
de Oliveira e Maria Anita Ribeiro, 146v (L15, 1956-1957).
8. Antonio Soares Gomes e Antonia Rosa Bacelar, 146; Domingos Jose
de Sousa e Antonia da Costa Bacelar, 18v; Felix Cardoso de Azevedo
e Raimunda de Sousa Bacelar, 111v (L13, 1952-1954).
9. Antonio Bacelar e Francisca de Almeida Ribeiro, 41; Antonio
Otaviano Nascimento e Eulina de Sousa Bacelar, 5 (L12, 1950-
1952).
10. Raimundo Ribeiro Paz e Francisca Penha Bacelar, 34 (L11,
1949-1950).
11. Raimundo de Oliveira Bacelar e Julia Rosa de Andrade, 22
(L10, ).
12. Francisco Lopes de Oliveira e Maria Paula Bacelar, 16v (L9,
1945-1947).
13. Benedito de Sousa Lima e Ana Cleto Bacelar Lima, 195v;
Manoel Ferreira Lima e Francisca Rosa Bacelar, 76v (L8, 1941-
1945).
14. Antonio de Abreu Bacelar e Raimunda Rosa de Sousa, 38;
Francisco de Abreu Bacelar e Maria Oceria de Sousa, 54; Olegário
Cardoso de Azevedo e Maria Rosa Bacelar, 50 (L7, 1940-1941).
15. Agostinho Rodrigues Gomes e Joana de Lima Bacelar, 51;
Otaviano Pereira do Nascimento e Maria Francisca Bacelar, 64;
Jose Bacelar e Maria Rodrigues dos Santos, 84 (L6, 1937-1940).
16. Raimundo Bacelar e Idelita Ribeiro Nascimento, 05v (L5,
1935-1937).
17. Izaias Teixeira Lopes e Antonia Macedo de Castro, 93v (L4,
1939 a 1934).
18. João Gomes Rodrigues e Francisca Ribeiro Bacelar, 41 (L2-B,
1978).
19. Afonso Barcelar Gomes e Maria Carmelita de Oliveira, 16;
Diunisio da Penha Barcelar Lopes e Maria da Cruz de Oliveira, 279;
Domingos Junior Oliveira Xavier e Luiza Ribeiro Barcelar, 210;
Raimundo Martins Neto e Antonia Maria Barcelar Pires, 224 (L 1-
B, 1977-1978).
224
20. Raimundo de Oliveira Bacelar F e Maria Claudia da Rocha,
272 (L 4-A, 1975-1976).
21. Carlos de Sousa Bacelar e Maria de Lourdes Olimpio, 133;
Francisco Soares Lima e Maria Ribeiro Bacelar, 48 (L 3-A, 1974-
1975).
22. Francisco Fernandes de Alencar e Luisa Ribeiro Bacelar, 068
(L 2-A, 1978).
23. Francisco Rodrigues Gomes e Maria de Fatima Gomes
Bacelar, 082 (L 1-A, 1973).
24. Carlos de Sousa Bacelar e Maria Jose Bacelar, 125; Felismino
Vieira da Silva e Antonia Bacelar de Azevedo, 101v; Jose Rodrigues
Bacelar e Joana Francisca de Sousa, 55 (L A, 1973).
25. Jacinto Teixeira do Nascimento e Aldenora de Abreu Bacelar,
57v (L27, 1967-1968).
126
Segundo Osima Rodrigues Bacelar, Ercídio é filho de Miguel de Oliveira Bacelar e Balbina. Nota do
autor.
127
Em 18/05/1901 casam-se José Pereira Bacelar, filho legítimo de Clementino Pereira Bacelar e Maria
Bacelar, de 25 anos, solteiro, natural do Piauí e D. Francisca Augusta da Paz, filha legítima de Raimundo
de Souza Barbosa e Filomena Augusta da Paz, de 22 anos, solteira, natural do Piauí, residentes neste termo
de Campo Maior [Nascimentos de Campo Maior. APPI].
128
Em 17/05/1901 José Pereira Bacelar e Francisca Augusta da Paz solicitam ao Juiz de Direito dos
casamentos de Campo Maior para se casarem no dia 18/05/1901 na casa do pastor Domingos de Barros na
rua José Bonifácio às 09:00 horras [APPI. Judiciário de Campoo Maior, caixa n° 42].
229
ÍNDICE ANALÍTICO DE NASCIMENTOS DE CAMPO MAIOR APPI.
1. Odyla leocadia da Conceição; Clementino “Ferreira” Bacellar e
Leocadia da Conceição, 29/04/1930, spj Teresina, L 1-A, fl. 131v,
Reg. 139.
2. Antonio Pereira Bacelar; Manoel Pereira Bacelar e (...); 12/12/1929
spj C. Maior L6A pag. 63v.
3. Maria Pereira Bacelar; Manoel Pereira Bacelar e Anna Maria da
Conceição, 12/12/1928; spj Campo Maior, L 6A, pag. 67, Reg. 49.
4. Urçula Myrtes de Sá; Antonio Joaquim da Silva e Raymunda
Bacellar da Silva, 20/08/1915. SPJ Teresina L 8, fl. 116v, Reg. 121.
5. Antonia Pereira Bacelar, 63-VI, livro 6-a (1925-1929).
6. Maria Pereira Bacelar, pagina 67, Livro 6-a (1925-1929).
7. Francisco de Abreu Bacellar, Luiz de Abreu Bacellar e Angélica
Maria Bacellar, 23/02/1920, spj Teresina, L11, fl. 81.
Projeto Resgate
138 AHU-ACL-N- Maranhão
Localidade Desconhecida
234
Documento: 14345
1802 Setembro 13
Verbete:
PROVISÃO do príncipe regente D. João, sobre a trasladação dos autos
crimes de livramento do capitão Francisco Pereira da Silva, Diogo
Vicente Costa, João Nepomuceno, António do Rego Castelo Branco e
Luís Pereira de Carvalho.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
7 AHU-ACL-N- Maranhão
Localidade Desconhecida
Documento: 15014
1804 Novembro 17
Verbete:
AVISO do ministro do Reino, conde de Vila Verde, D. Diogo José de
Noronha, para o conselheiro do Conselho Ultramarino, barão de
Moçâmedes, Manuel de Almeida e Vasconcelos Soveral de Carvalho da
Maia Soares de Albergaria, enviando requerimentos e documentos do
coronel da Cavalaria Auxiliar da capitania do Maranhão Luís Carlos
235
Pereira de Abreu e Bacelar, para serem apreciados pelo referido
Conselho.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
4 AHU-ACL-N- Maranhão
Localidade Desconhecida
Documento: 14956
1804 Setembro 16
Verbete:
CARTA do governador e capitão-general do Maranhão, António de
Saldanha da Gama, para o príncipe regente D. João, em resposta à
provisão régia, afirmando que não pode esclarecer as dúvidas que lhe
foram apresentadas por Sua Majestade, visto estas se reportarem a
acontecimentos anteriores ao seu governo. Faz referências aos autos-
crimes de livramento do capitão Francisco Pereira da Silva, Diogo
Vicente Costa, João Nepomuceno, António do Rego Castelo Branco e
Luís Pereira de Carvalho.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
11 AHU-ACL-N- Piauí
Serranegra
Documento: 26711
1794, Abril, 30
Verbete:
OFÍCIO de Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, ao [secretário de estado
da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre os problemas
de jurisdição que mantém com o ouvidor-geral do Piauí, [Cristóvão José
de Frias Soares Sarmento], e acerca do carácter intrigante e das
desordens que tem provocado o ajudante de Auxiliares, Antônio do Rego
Castelo Branco.Anexo: 1 doc.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
12 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 25850
ant. 1735, Dezembro, 14
Verbete:
REQUERIMENTO de Luís Carlos de Abreu Pereira ao rei [D. João V],
solicitando que seja inquirido da acusação que lhe é feita por tráfico de
escravos.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
13 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 25856
ant. 1736, Dezembro, 12
236
Verbete:
REQUERIMENTO de Luís Carlos Pereira de Abreu [Bacelar] ao rei [D.
João V], solicitando confirmação da carta de data e sesmaria na ilha
Canária, junto ao rio Parnaíba, no Piauí.Anexo: 2 docs.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
14 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 26311
ant. 1767, Abril, 28
Verbete:
REQUERIMENTO de Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar ao rei [D.
José], solicitando aprovação das contas pagas, referentes às dívidas de
José [Pereira] de Abreu Bacelar, do qual é testamenteiro, contratador
dos dízimos reais do triénio de 1734 a 1739.Anexo: 10 docs.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
15 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 26876
ant. 1799, Abril, 22
Verbete:
REQUERIMENTO do coronel de Milícias do Piauí, Luís Carlos Pereira [de
Abreu] Bacelar à rainha [D. Maria I], solicitando um ano de licença para
ir a Corte tratar de dependências.Anexo: 1 doc.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
Termo e freguezia de Valença.
238