Os Procedimentos para A Contratacao Publica em Mocambique
Os Procedimentos para A Contratacao Publica em Mocambique
Os Procedimentos para A Contratacao Publica em Mocambique
Turma:
Nome e Cod
Curso:
Disciplina:
Ano de Frequência:
Docente:
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
1
Critérios de avaliação (disciplinas de cálculo)
Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
Categorias Indicadores tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Actividades 0.5
Actividade 1
Actividade 2
Actividade 4
Actividade 5
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.Introdução ...................................................................................................................... 5
1.1.Objectivos ................................................................................................................... 6
1.1.1.Objectivo Geral........................................................................................................ 6
1.1.2.Objectivo Especifico................................................................................................ 6
1.2.Metodologia ................................................................................................................ 6
2.Conceptualização do contrato ........................................................................................ 7
2.1.Conceito e Natureza do Contrato................................................................................ 7
2.2.O Contrato Público enquanto ato administrativo ....................................................... 8
2.3.Os processos de formação do contrato de trabalho .................................................. 10
2.4.A Contratação enquanto procedimento público ....................................................... 10
2.5.O período experimental ............................................................................................ 11
2.6.As modalidades de contratação ................................................................................ 11
2.6.1.Contratação mediante autorização de trabalho ...................................................... 11
3.Conclusão .................................................................................................................... 12
4.Referências Bibliográficas ........................................................................................... 13
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1. Introdução
O Direito impõe-se como um instrumento regulador das relações da vida social,
compatibilizando interesses conflitantes. Essa compatibilização dos vários interesses em
causa pode revestir duas formas: a conformação dos vários interesses em jogo ou o
sacrifício do interesse que deve ceder em homenagem ao outro julgado mais valorizado.
A ponderação dos interesses e o seu tratamento pelo Direito de medidas jurídicas obedece
a valores que não são conciliadores em todos sistemas jurídicos, considerando que o seu
entendimento varia em função de opções ou entendimentos de dada comunidade em dada
época e mesmo circunstâncias.
A função administrativa do Estado, materializa-se na prática de atos jurídicos e na
realização de operações materiais de produção de bens ou na prestação de serviços,
destinados a satisfação das necessidades colectivas por prévia opção da lei ou prática
costumeira.
Tais atos têm a qualificação de atos de administração, podem ser internos ou
externos2 e encontram-se submetidos a uma complexa estrutura orgânica que designamos
por administração pública. Enquanto atos da administração pública, a importância dos
contratos públicos é evidente. A intervenção das pessoas colectivas na vida económica
faz com que os particulares sejam chamados a manter relações com a administração
limitada nas prestações das mais diversas espécies e que são enquadradas por normas ou
regulamentos.
Desta forma, produziu-se pertinentes alterações dos quadros tradicionais da
técnica jurídica, de que resultou a necessidade de alargar conceitos e elencos.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Compreender como decorre o processo de contratação nos termos legais.
1.1.2. Objectivo Especifico
Idenficar as fases decorrentes no processo de contratação;
Descrever as fases principais decorrentes no processo de contratação;
Verificar se existe alguma diferença entre contratos públicos e privados.
1.2.Metodologia
Para a realização desta pesquisa pautou-se pela consulta bibliográfica, desta feita
Entende-se por pesquisa bibliográfica a revisão da literatura sobre as principais teorias
que norteiam o trabalho científico. Essa revisão é o que chamamos de
levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode ser realizada em livros,
periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre outras fontes.
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2. Conceptualização do contrato
2.1.Conceito e Natureza do Contrato
No mundo moderno as relações jurídico-administrativas são geradas, regra geral,
por contratos. Sejam elas atos explícitos ou tácitos. As importantes transformações
jurídicas, impulsionadas pelas recentes evoluções económicas, que marcaram a última
metade do século XX, tiveram grande realce no atual conceito e na técnica do contrato.
O que classicamente consistia num acordo de vontades gerador de direitos e obrigações,
passou a entender-se como uma relação entre os acordantes livremente regulados nos
termos em que os titulares das vontades intencionalmente requeressem. É assim que, “o
contrato passou a ser um ato jurídico bilateral, intencional e indeterminado”.
Outrossim, a intervenção das pessoas colectivas de direito público na vida
económica, através da criação e prestação de serviços públicos, impulsionou uma relação
intensa entre a administração e os cidadãos com o intuito destes adquirirem serviços de
várias índoles, desde que solicitados nos termos dos regulamentos. Esta relação produziu
uma inegável alteração nos quadros tradicionais da técnica jurídica, de que resultou a
necessidade de se rever os conceitos e admitir novas formas contratuais.
Na presença das tendências expostas, torna-se imperativa, se pretendermos
teorizar com alguma segurança em torno do conceito dos contratos, traçarmos desde logo,
alguns parâmetros conceptuais.
Por um lado, há a salientar que nem sempre a declaração mútua de vontades dá
origem a um contrato. Esta realidade é patente nos atos administrativos onde a sua eficácia
depende da livre aceitação de um particular. A vontade manifestada pelo particular no ato
de aceitação, não interfere constitutivamente no ato, confere-lhe simplesmente eficácia,
pois, a Administração aqui, não impõe coercivamente a sua vontade deixando aos
particulares a liberdade de aproveitarem ou não dos efeitos dos atos praticados, visto que
estes atos da Administração de per si determinam os efeitos a produzirem.
Por outro lado, não há como falar-se em contrato nos atos de homologação,
aprovação ou autorização, apesar de haver duas vontades em causa, só uma cria o ato
jurídico e a outra limita-se a permitir o exercício da competência.
Há que se ter em conta ainda, que na sucessão testamentária verifica-se claramente a
manifestação de duas vontades unilaterais mas que não se fundem contratualmente.
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Apesar do testamento constituir um ato jurídico com os seus efeitos determinados, a sua
eficácia depende da sua aceitação pelos herdeiros.
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A doutrina administrativa discutiu, durante tempo considerável, a questão da natureza
dos contratos administrativos. Num primeiro momento impuseram-se as teorias que
refutavam a natureza sinalagmática aos contratos administrativos, argumentando que
estes eram atos administrativos impostos pela força, dado o privilégio de autoridade
conferida à administração enquanto entidade pública adjudicante. De acordo com esta
corrente, os atos administrativos não passavam de atos justapostos, um impondo a
prestação, outro concedendo a justa indemnização. Essa categorização assentava num
argumento que os seus defensores consideravam demolidor:
“É o Estado que unilateralmente fixa o âmbito, que escolhe os seus contratantes
e que fixa a indemnização a conceder a estes. Depois, através de atos
executórios determina os precisos termos do cumprimento das obrigações
contratuais perante a administração pública”.
Baseada na visão de uma administração pública napoleónica e imperial, o
argumento gozava de inquestionável aceitação.
Esta visão patriarcal da função de aprovisionamento da administração foi abandonada por
três razões principais. Por um lado, a marcada evolução dos sistemas autoritários para
sistemas políticos fundados no consentimento dos governados.
Administração, favorecidas pela extensão dos princípios da racionalidade
económica aos antes públicos, a pressão da opinião pública e dos parlamentos para uma
efetiva parcimónia na utilização de dinheiros públicos e ainda, pela erosão aparente entre
o direito das obrigações no direito de raiz romano-continental e o direito dos contratos da
common law Ainda a este propósito MARIA JOÃO ESTORNINHO, regista que
“nos últimos anos de facto a administração tem sofrido alterações profundas, nas
suas próprias formas de organização e atuação, que obrigam a repensar os quadros
tradicionais do direito administrativo, moldados em função de realidade que hoje podem
considerar-se completamente ultrapassadas”. Segundo a autora “uma das matérias a ter
em consideração deste ponto de vista (...) é precisamente a da atividade contratual da
administração pública. Vale a pena ter presente esta evolução, na qual se descobre três
vectores fundamentais: em primeiro lugar, uma sempre crescente relevância da atividade
contratual, por comparação com outras formas de atuação da administração pública, em
segundo lugar, o alargamento do tipo de fins de interesse público, ou seja de atribuições
administrativas, para as quais a administração pública celebra contratos; finalmente, a
diversificação das próprias espécies de contratos a que a administração recorre”.
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2.3.Os processos de formação do contrato de trabalho
O contrato de trabalho é, um contrato consensual, pois “não está sujeito a qualquer
formalidade, salvo quando a lei expressamente determinar o contrário”1.
Esta característica, relativa à questão da forma negocial, tem que ver com o modo por
que surge o contrato de trabalho. Na verdade, trata-se de saber que tipos de
comportamento declarativo são aptos a constituir esse contrato.
A proposta e a aceitação por escrito têm lugar, em princípio, nos casos em que (de
harmonia com a ressalva do nº 3 do 38º LT) a lei expressamente impuser essa forma. A
lei de trabalho prevê expressamente (art.36º) a hipótese de promessa de contrato de
trabalho.
2.4.A Contratação enquanto procedimento público
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A contratação pública tem um conceito distinto da realidade dos contratos administrativos
e dos contratos públicos. Enquanto que a realidade destes últimos remete para o âmbito
do contrato em si, ou seja, do acordo de vontades em que pelo menos uma das partes seja
uma entidade adjudicante ou contraente público, o conceito da contratação pública
remeti-nos para o âmbito do procedimento administrativo contratual. Isto tem a ver com
o modo como o contrato público se forma e o caminho que foi percorrido em vista a sua
celebração.
Começando com a decisão de contratar, passando pelas várias fases de formação
e terminando com a celebração do contrato.
2.5.O período experimental
3. Conclusão
A administração como as demais pessoas colectivas de direito público podem
adquirir bens e serviços, com vista à realização dos fins públicos que prosseguem em
nome da colectividades para a satisfação dos interesses e das necessidades colectivas.
Com recurso a regras do direito privado, atuando como qualquer particular, segundo as
regras do código civil, ou ainda, atuando com recurso as regras de direito público munido
de poderes de autoridade na sua qualidade especifica de prospector do interesse público,
seguindo as regras definidas em atos legislativos ou regulamentos.
No primeiro caso a administração celebra contratos privados entendendo-se como
tal “o acordo pelo qual duais ou mais pessoas ajustam reciprocamente os seus interesses,
dando-lhe uma regulamentação que a lei traduz em termos de efeitos jurídicos”. Os
principais modelos no âmbito da aquisição de bens e serviços são a empreitada e a
prestação de serviços.
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4. Referências Bibliográficas
ALFONSO, Luciano Parejo; BLANCO, Jiménez e ÁLVAREZ, Ortega 1998. Manual de
Derecho Administrativo, 5.º edição, Editorial Ariel, Barcelona,
AMARAL, Diogo Freitas 2006. Curso de Direito Administrativo, Coimbra, Almedina,
Vol. I, 3.ª Edição.
APARICIO, Emílio Jiménez 2002. Comentários a la Legislación de Contratos de las
Administraciones Públicas, Elcano, Editorial Aranzadi.
AZEVEDO, Maria Eduarda. 2009. As Parcerias Público-Privadas: instrumento de uma
nova governação, Almedina.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCII, Nicola e PASQUINO, 1997. Gianfranco-
Dicionário de Política, Brasilia, editora UnB, 9.ª edição.
CABRAL, Margarida Olazabal 1999. O Concurso Público nos Contratos
Administrativos”, reimpressão, Coimbra, Almedina.
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