Geoprocessamento 2

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30/10/2009

Curso Cartografia Básica

Cartografia
Geólogo Jamer Andrade da Costa
Analista Gerencial /CTO-
/CTO-BELÉM

No sentido lato da palavra não é apenas uma


das ferramentas básicas do desenvolvimento
econômico, mas é a primeira ferramenta a ser
usada antes que outras ferramentas possam
ser postas em trabalho.

ONU, Departament of Social Affair. MODERN CARTOGRAPHY - BASE


MAPS FOR WORLDS NEEDS. Lake Success.

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A cartografia pode ser definida também como


um conjunto de estudos e operações científicas,
artísticas e técnicas, baseado nos resultados de
observações diretas ou de análise de
documentação, com vistas ã elaboração e
preparação de cartas, mapas planos e outras
formas de expressão, bem com sua utilização.

Entender a Complexidade do Mundo


Mesmo considerando todos os avanços científicos e tecnológicos
produzidos pelo homem através dos tempos, é possível, nos dias de hoje,
entender a condição de perplexidade de nossos ancestrais, no começo
dos dias, diante da complexidade do mundo a sua volta. Podemos
também intuir de que maneira surgiu no homem a necessidade de
conhecer o mundo que ele habitava.

A Orientação para os Deslocamentos e o Estudo de Algumas Formas


Físicas
O simples deslocamento de um ponto a outro na superfície de nosso
planeta, já justifica a necessidade de se visualizar de alguma forma as
características físicas do "mundo". É fácil imaginarmos alguns dos
questionamentos que surgiram nas mentes de nossos ancestrais, por
exemplo: como orientar nossos deslocamentos? Qual a forma do planeta?
etc..

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HISTÓRIA DO MAPA
A origem da palavra mapa, provavelmente, originou-se da palavra cartaginesa “mappa” que
significa “toalha de mesa”. Os comerciantes da época desenhavam rotas e caminhos nas toalhas
enquanto conversavam.
A história dos mapas funde-se com a própria história da humanidade:
- O mapa é produto natural de cada povo;
- anterior à escrita (babilônios, egípcios, maias, esquimós, astecas, chineses, etc.) - 4500 a
2500 AC;
- Anaximandro de Mileto – primeiros mapas da Europa – 611 a 547A.C.
-Eratóstenes de Cirene – calculou o perímetro da Terra –276 a 196 A. C.
-Cláudio Ptolomeu escreveu sobre projeções e elaborou um mapa-múndi - 90 a 168 DC;
- Árabes tiveram grande influência a partir do séc XII, destaque para AL-IDRISI que
elaborou Atlas e livro sobre viagens (“Livro sobre agradável excursão para quem
deseja percorrer o mundo”) e foi usado como base para os grandes navegadores, no
séc. XV;
-Idade Média - retrocesso- mapas circulares Orbis Terrarum;
- Grande avanço com as viagens de exploração das novas terras e aparecimento de
especialistas em confeccionar mapas - 1400 a 1500;
- Cartógrafo Gerhard Mercator - primeiro Atlas, reformulou todas as teorias e criou a projeção
cartográfica com meridianos retos e eqüidistantes dos pólos, usada até hoje - 1512 a 1594;
- Brasil 1o. Mapa da cidade do Rio de Janeiro – 1812.

Muitas interpretações e Conceitos foram desenvolvidos para definir


a forma da Terra.
Pitágoras em 528 a.C. introduziu o conceito de forma esférica para o planeta.
A superfície terrestre sofre freqüentes alterações devido à natureza (movimentos
tectônicos, condições climáticas, erosão, etc.) e à ação do homem.
A fim de simplificar o cálculo de coordenadas da superfície terrestre foram adotadas
algumas superfície matemática simples. Uma primeira aproximação é a esfera achatada
nos pólos.
Segundo o conceito introduzido pelo matemático alemão CARL FRIEDRICH GAUSS
(1777-1855), forma do planeta, é o GEÓIDE que corresponde à superfície do nível
médio do mar homogêneo (ausência de correntezas, ventos, variação de densidade da
água, etc.) supostamente prolongado por sob continentes. Essa superfície se deve,
principalmente, às forças de atração (gravidade) e força centrífuga (rotação da Terra).
≠ Materiais com ≠ Densidades resultam em ≠ forças gravitacionais em locais ≠.
As águas dos oceanos procuram uma situação de equilíbrio. Faz com que o geóide
tenha o mesmo potencial gravimétrico em todos os pontos de sua superfície.

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CONCEITOS BÁSICOS
1.3. CONCEITOS BÁSICOS
Alguns conceitos básicos são necessários para o bom entendimento das cartas e
mapas utilizados em geoprocessamento.

1.3.1. CARTA E MAPAS


No Brasil, a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - define:
MAPA – representação gráfica, em geral uma superfície plana e em uma escala
determinada, com representação de acidentes físicos e culturais da superfície da Terra,
ou de um planeta ou satélite.
CARTA – representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins
práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa das distâncias, direções e
a localização plana, geralmente em média ou grande escala, de uma superfície
terrestre, subdivididas em folhas, de forma sistemática, obedecendo a um plano
nacional ou
internacional.

Tipos de mapas/cartas quanto ao objetivo:


- mapa genérico ou geral – ex. mapa político;
- mapa especial ou técnico – ex. mapa meteorológico;
- mapa temático – mapa de solos;
- mapa imagem – mapa+imagem.

TIPOS DE REPRESENTAÇÃO

POR TRAÇO:
- GLOBO - representação esférica, escala pequena e ilustrativo
- MAPA - representação plana;
- geralmente em escala pequena;
- área delimitada por acidentes naturais, político-
administrativos;
- destinação a fins temáticos, culturais ou ilustrativos.
- CARTA
- representação plana;
- escala média ou grande;
- desdobramento em folhas articuladas de maneira
sistemática;
- PLANTA: é um caso específico de carta, onde restringe-se a uma
área muito limitada e a escala é grande, consequentemente o número
de detalhes é bem maior.

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1.3.2. NORTE
Tipos de norte (Figura 1):
- norte geográfico ou verdadeiro
- norte magnético;
- norte da quadrícula.
Norte Geográfico: é aquele indicado por qualquer meridiano geográfico, ou seja na
direção da rotação da Terra.

Norte magnético: é a direção do pólo magnético e indicado pela agulha imantada


de uma bússola.

Norte da Quadrícula: é aquele representado nas cartas topográficas, no sentido nortesul.

O ângulo formado entre o Norte Geográfico e o Magnético (Figura 2), expresso em graus,
denomina-se de declinação magnética (δ). As cartas devem conter qual a variação da
declinação por ano. Multiplica-se a diferença em anos da data atual e a data da carta pela
declinação anual. A variação anual em Botucatu é de 9´. Ao valor apontado pela bússola
deve-se acrescentar o produto da multiplicação.

Convergência Meridiana (γ) é a diferença angular entre o Norte Geográfico e o Norte


da Quadricula. Como as quadrículas das cartas são planas, apenas no meridiano central de
cada quadrícula, o Norte Geográfico coincide com o Norte da Quadrícula.

Norte Magnético e Norte Verdadeiro

Figura 1. Representação dos tipos de Norte (Fonte:Santos,1989).

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Norte Magnético e Norte Verdadeiro

Figura 2. Declinação magnética e meridiana (Fonte: Fitz, 2000).

Azimute e Rumo

1.3.3. AZIMUTE E RUMO


Azimute de um alinhamento é o ângulo formado no
sentido horário, entre a linha Norte-Sul e um
alinhamento qualquer, com variação entre 0°° e 360°°.

Rumo de um alinhamento é o menor ângulo formado


entre a linha Norte-Sul e um alinhamento qualquer, com
variação de 0°° a 90°°, devendo ser indicado o quadrante.

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Azimute e Rumo

Figura 3 estão expostos azimutes e rumos nos quatro quadrantes

1.3.4. ESCALA

É a relação entre as dimensões dos elementos representados em um


mapa, foto ou imagem e a grandeza correspondente, medida sobre a
superfície da Terra.

A escala é uma informação obrigatória para qualquer mapa ou carta e


pode ser numérica, gráfica e nominal.

Sendo:
E = escala
N = denominador da escala
d = distância medida na carta
D = distância real (no terreno)

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1.3.4. ESCALA
As escalas mais comuns têm para numerador a unidade e para denominador, um múltiplo de
10.

Isto significa que 1cm na carta corresponde a 25.000 cm ou 250 m, no


terreno.

OBS: Uma escala é tanto maior quanto menor for o denominador.

Ex: 1:50.
50.000 é maior que 1:100
100..000

2.3.1 - PRECISÃO GRÁFICA


É a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na
mencionada Escala.

A experiência demonstrou que o menor comprimento gráfico que se pode representar


em um desenho é de 1/5 de milímetro ou 0,2 mm, sendo este o erro admissível.

Fixado esse limite prático, pode-se determinar o erro tolerável nas medições cujo
desenho deve ser feito em determinada escala. O erro de medição permitido será
calculado da seguinte forma:

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2.3.1 - PRECISÃO GRÁFICA


Considerando uma região da superfície da Terra que se queira mapear e
que possua muitos acidentes de 10m de extensão, a menor escala que se
deve adotar para que esses acidentes tenham representação será:

Na escala 1:50.000, o erro prático (0,2 mm ou 1/5 mm) corresponde a 10 m no terreno.

Verifica-se então que multiplicando 10 x 5.000 encontrar-se-á 50.000, ou seja, o

denominador da escala mínima para que os acidentes com 10m de extensão

possam ser representadas.

Escala Numérica

A Escala Numérica é representada por uma fração onde o

numerador é sempre a unidade, designando a distância medida

no mapa e o denominador representando a distância medida

correspondente no terreno. Ex. 1:50.000 ou 1/50.000, onde 1

unidade de mapa representa 50.000 unidades de terreno.

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Escala Gráfica é representada por uma linha ou barra graduada


contendo subdivisões, denominada talões. O talão, preferencialmente,
deve ser expresso por um valor inteiro. A
escala gráfica consta de duas partes: a principal, desenhada do zero
para a direita e a fracionária, do zero para a esquerda, que consta de
subdivisões de dez partes (Figura 4).

A Escala Nominal ou Equivalente é


representada por extenso, como por
exemplo, 1cm=10km (1cm de mapa
representa 10km de terreno).
A escala gráfica é a mais prática por que,
além de poder ser utilizada como uma
régua, nas ampliações ou reduções dos
mapas, a escala também será ampliada
ou reduzida.

Figura 4. Escala gráfica

Detalhe
Escala Pequena

Escala Grande

Generalização

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ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO

Foi necessário representar a Terra buscando uma maneira mais simples, onde foi
adotado a figura geométrica chamada de ELÍPSE que ao girar em torno de seu eixo
menor forma um volume o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO.

O ELIPSÓIDE é a superfície de referência utilizada em todos os cálculos básicos que


que fornecem subsídios para a elaboração de uma representação cartográfica.
(Superfície matemática que mais se aproxima da superfície da Terra).

Construção de um elipsóide de revolução o qual possui os


seguintes parâmetros:
a - raio equatorial (6397 km)
b - raio polar (6378 km)
c - coeficiente de achatamento (a-b /a)

b
Parâmetros de um elipsóide de referência a
utilizado para representar a forma da Terra.

Os elipsóides são usados para compensar o achatamento dos pólos


terrestre, que resulta em 21 km de diferença entre o raio equatorial e
o raio polar. Os elipsóides utilizados no Brasil são os de Hayford e o
elipsóide de referência (1967, União Astronômica Internacional)
(Câmara & Medeiros, 1996).

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Kennedy, M. & Kopp, S. (2000) Understanding Map Projections. ESRI, Redlands, CA.

• Necessidade de buscar um modelo mais simples para representar o nosso planeta.

– Adotou-se a é figura geométrica da Elipse que ao girar em torno de seu próprio eixo menor forma
um volume, o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO.

•Assim, o elipsóide é a superfície de referência utilizada nos cálculos que fornecem subsídios para a elaboração
de uma representação cartográfica.

•Em geral, cada país ou grupo de países adotou um elipsóide como referência para os trabalhos geodésicos e
topográficos, que mais se aproximasse do geóide na região considerada.

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A REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

Geóide - É definido como o sólido formado pelo nível médio


das mares supostamente prolongado por sob os continentes.

Formas de representação da terra (Fonte: Fitz, 2000).

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GEÓIDE

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A figura indica o Geoide que é por definição é a


supefície equipotêncial de referência.
Neste caso, as difernças de de potencial gravimétrico
são indicadas nas variações de
Cores.
É importante conhecer os fenômenos geofísicos
internos de nosso planeta para
definir a sua forma.

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Sistema Geodésico Sul Americano - SAD 69

A forma e tamanho de um elipsóide, bem como sua posição relativa ao geóide define um sistema
geodésico (também designado por datum geodésico). No caso brasileiro adota-se o Sistema
Geodésico Sul Americano - SAD 69, com as seguintes características:

-Elipsóide de referência - UGGI 67 (isto é, o recomendado pela União Geodésica e


Geofísica Internacional em 1967) definido por:
- semi-eixo maior - a: 6.378.160 m
- achatamento - f: 1/298,25

- Origem das coordenadas (ou Datum planimétrico):


- estação : Vértice Chuá (MG)
- altura geoidal : 0 m
- coordenadas: Latitude: 19º 45º 41,6527’’ S
Longitude: 48º 06’ 04,0639" W
- azimute geodésico para o Vértice Uberaba : 271º 30’ 04,05"

O Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) é constituido por cerca de


70.000 estações implantadas pelo IBGE em todo o Território Brasileiro,
divididas em três redes:

- Planimétrica: latitude e longitude de alta precisão


- Altimétrica: altitudes de alta precisão
- Gravimétrica: valores precisos de aceleração da gravidade

DATUM ALTIMÉTRICO OU DATUM VERTICAL

• Para origem das altitudes (ou Datum Altimétrico ou Datum Vertical) foram adotados:

• Porto de Santana - correspondente ao nível médio determinado por um marégrafo instalado no


Porto de Santana (AP) para referenciar a rede altimétrica do Estado do Amapá que ainda não está
conectada ao restante do País.

• Imbituba - idem para a estação maregráfica do porto de Imbituba (SC), utilizada como origem
para toda rede altimétrica nacional à exceção do estado Amapá.

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Sistemas de coordenadas
Os sistemas de coordenadas foram desenvolvidos para facilitar a localização
das feições geográficas no espaço.
Sistema Cartesiano: René Descartes (1596-1650) introduziu o sistema de
coordenadas baseado em eixos ortogonais, sendo a origem o ponto (0,0) de
interseção destes eixos.

y y y
7 7 7
( 3,6) ( 3,6) ( 3,6)
6 6 6

5
( 2,5) 5
( 2,5) 5
( 2,5)
4
(6,4) 4
(6,4) 4
(6,4)
3 3 3

2 2 2
( 4,1) ( 4,1) ( 4,1)
1 1 1

0 x 0 x 0
0 2 4 6 0 2 4 6 0 2 4 6

Localização de Pontos Definição de Linha Definição de Área

Sistema de Coordenadas
Para localizar um ponto na superfície terrestre, usando o sistema de
latitude e longitude, é necessário executar medidas angulares, que
podem ser expressas em graus, minutos e segundos (um grau = 60
minutos; 1 minuto = 60 segundos). Em alguns casos, a latitude e
longitude são melhores expressas em graus decimais:

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Consiste no arranjo sistemático do sistema de coordenadas terrestre,


ou seja, do globo terrestre, em um plano. A transformação é feita por
modelo matemáticos.
Todas as projeções geram algum tipo de deformação:

• compressão

• estiramento

• cisalhamento

• corte

As propriedades das projeções são expressas em termos de:

• Equivalentes - Não deformam áreas (em qualquer tamanho)

• Conformes - Sem deformações de ângulo e de áreas pequenas


(forma).

• Equidistante - Sem deformações lineares (os comprimentos


são representados em escala uniforme)

•Afiláticas - Não preservam nenhuma característica (forma,


distância, direções .

Nenhuma projeção pode manter todas estas propriedades


simultaneamente. Em um projeto, não se pode ignorar estas
distorções, e a escolha da projeção é feita em função do objetivo
da análise.

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Moscou

55’45”N 37’36”E
Nova York

40’45”N 73’59”W Cos (D) = (Sen a Sen b) + (Cos a Cos b Cos |c|)
Sen a = Sen (40.5) = 0.649
Sen b = Sen (55.5) = 0.824
Cos a = Cos (40.5) = 0.760
Cos b = Cos (55.5) = 0.566
Cos c = Cos (73.66 + 37.4) = -0.359
Cos (D) = 0.535 – 0.154 = 0.381
D = 67.631 graus
1 grau = 111.32 km, então D = 7528.66 km

Coordenadas geográficas
o Coordenadas Esféricas
o Latitude
o Longitude
o definedo por:
o Centro de massa
o Rotação → Equador
o Primeiro
Meridiano(Greenwich)
o Terra Esférica
o R ≈ 6 371 km
o A ≈ 510 000 000 km2

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Superfície de referência Geodésica - Coordenadas Geográficas ou Geodésicas


A partir de Greenwich - longitudes de 0 a 180 graus na direção Leste (valores
negativos) e de 0 a 180 graus na direção Oeste. A partir do Equador as
latitudes vão de 0 a 90 graus para o noret e de 0 a 90 graus para o sul
(negativas).
Elipsóide, Geóide e Datum
Datum planimétrico:
Global - WGS 84
Brasileiro - atual: SAD69, em Chuá. Antigo: Hayford - em Córrego Alegre
Datum Altimétrico: marégrafo em Imbituba, Santa Catarina

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Transversal - cilindro transverso, perpendicular


ao eixo da Terra

Como é secante, em dois pontos não há


distorções.

Gira de 6 em 6 graus, resultando em 60


projeções - projeção múltipla.

- A folha de 1:1.000.000 resulta em área de 6


por 4 graus.

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6°LONG
x
4° LAT

6°LONG
x
4° LAT

Fusos UTM contados a partir do anti-meridiano de Greenwich

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A Terra leva 24 horas para realizar um giro completo. Sendo a esfera de 360 graus, a
cada hora ocorre o deslocamento de 15 graus (360/24=15). Logo, são 24 faixas de
fusos.
Uma faixa de fuso é definida como 7,5 graus a leste e 7,5 a oeste a partir de cada faixa
de 15 graus, partindo de Greenwich.

A Terra gira de oeste para leste, de modo que as localidades situadas a leste veêm o
sol nascer primeiro. Pode-se concluir que essas localidades possuem a hora adiantada.
O Japão, por exemplo, está situado 12 fusos a leste do Brasil, seus habitantes veêm o
sol nascer primeiro do que nós.
O território brasileiro está localizado a oeste do meridiano de Greenwich e, devido à sua
grande extensão longitudinal, compreende quatro fusos horários(incluindo o que
abrange Fernando de Noronha), variando de duas a cinco horas a menos que a hora do
meridiano de Greenwich (GMT). O primeiro fuso (30º O) tem duas horas a menos que a
GMT. O segundo fuso (45º O), o horário oficial de Brasília, é três horas atrasado em
relação à GMT. O terceiro fuso (60º O) tem quatro horas a menos que a GMT. O quarto
e último possui cinco horas a menos em relação à GMT. A hora oficial do Brasil está
no fuso correspondente a Brasília, que assim como Belo Horizonte está a 45 graus de
longitude oeste de Greenwich: meio-dia em Greenwich, 9 horas da manhã em Brasília.

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A Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo é um esquema de


articulações em escala 1:1.000.000 que fornece informações
sobre a posição da área mapeada, padronizando referências
cartográficas. A Conferência Técnica das Nações Unidas,
realizada em Bonn em 1962, teve como objetivo rever as
especificações definidas nos encontros de Londres (1909) e em
Paris (1913).
O sistema de referências abrange uma área de 4° de latitude por
6° de longitude, faixa que corresponde à divisão do globo em
coordenadas UTM. As divisões vão até os paralelos 88°sul e
norte. As zonas são denominadas pelas letras de A até V, partindo
do Equador em direção ao pólos. A calotas polares recebem a
letra Z.

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Para não confundir: Qual


é a diferença entre fusos
horários e fusos de UTM?
Fuso Horário = 15° e Falixa UTM = 6°

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UTM, zone -20 (66W – 60 W southern Hemisphere)


Global projection grid, Datum: WGS 84

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Geographic Projection
GRID Lat/Lon dd,mm,ss,h
Datum: WGS 84

PROJEÇÃO POLAR ESFEROGRÁFICA


Manaus

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PROJEÇÃO CÔNICA DE ALBERS


`Manaus

O DESENVOLVIMENTO DA APLICAÇÃO DE SIG


COMPILAÇÃO
DE DADOS INFRAESTRUTURA DESCRITIVA PREDITIVA PRESCRITIVA

DIGITALIZAÇÃO
GERAÇÃO DE ATRIBUTOS
EDIÇÃO DE TOPOLOGIA

REGISTRO DE TERRAS
INVENTÁRIO DE RECURSOS
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS

MAPAS TEMÁTICOS
PLANEJAMENTO DE COLHEITA
PLANEJAMENTO INTEGRADO

MODELAGEM DE FOGO EM FLORESTAS


MODELAGEM DE HABITATS
ANÁLISE DE APTIDÃO

MODELAGEM HIDROLÓGICA
MODELAGEM DA ATMOSFERA
MODELAGEM DE ECOSSISTEMAS

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