Geoprocessamento 2
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Cartografia
Geólogo Jamer Andrade da Costa
Analista Gerencial /CTO-
/CTO-BELÉM
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HISTÓRIA DO MAPA
A origem da palavra mapa, provavelmente, originou-se da palavra cartaginesa “mappa” que
significa “toalha de mesa”. Os comerciantes da época desenhavam rotas e caminhos nas toalhas
enquanto conversavam.
A história dos mapas funde-se com a própria história da humanidade:
- O mapa é produto natural de cada povo;
- anterior à escrita (babilônios, egípcios, maias, esquimós, astecas, chineses, etc.) - 4500 a
2500 AC;
- Anaximandro de Mileto – primeiros mapas da Europa – 611 a 547A.C.
-Eratóstenes de Cirene – calculou o perímetro da Terra –276 a 196 A. C.
-Cláudio Ptolomeu escreveu sobre projeções e elaborou um mapa-múndi - 90 a 168 DC;
- Árabes tiveram grande influência a partir do séc XII, destaque para AL-IDRISI que
elaborou Atlas e livro sobre viagens (“Livro sobre agradável excursão para quem
deseja percorrer o mundo”) e foi usado como base para os grandes navegadores, no
séc. XV;
-Idade Média - retrocesso- mapas circulares Orbis Terrarum;
- Grande avanço com as viagens de exploração das novas terras e aparecimento de
especialistas em confeccionar mapas - 1400 a 1500;
- Cartógrafo Gerhard Mercator - primeiro Atlas, reformulou todas as teorias e criou a projeção
cartográfica com meridianos retos e eqüidistantes dos pólos, usada até hoje - 1512 a 1594;
- Brasil 1o. Mapa da cidade do Rio de Janeiro – 1812.
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CONCEITOS BÁSICOS
1.3. CONCEITOS BÁSICOS
Alguns conceitos básicos são necessários para o bom entendimento das cartas e
mapas utilizados em geoprocessamento.
TIPOS DE REPRESENTAÇÃO
POR TRAÇO:
- GLOBO - representação esférica, escala pequena e ilustrativo
- MAPA - representação plana;
- geralmente em escala pequena;
- área delimitada por acidentes naturais, político-
administrativos;
- destinação a fins temáticos, culturais ou ilustrativos.
- CARTA
- representação plana;
- escala média ou grande;
- desdobramento em folhas articuladas de maneira
sistemática;
- PLANTA: é um caso específico de carta, onde restringe-se a uma
área muito limitada e a escala é grande, consequentemente o número
de detalhes é bem maior.
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1.3.2. NORTE
Tipos de norte (Figura 1):
- norte geográfico ou verdadeiro
- norte magnético;
- norte da quadrícula.
Norte Geográfico: é aquele indicado por qualquer meridiano geográfico, ou seja na
direção da rotação da Terra.
O ângulo formado entre o Norte Geográfico e o Magnético (Figura 2), expresso em graus,
denomina-se de declinação magnética (δ). As cartas devem conter qual a variação da
declinação por ano. Multiplica-se a diferença em anos da data atual e a data da carta pela
declinação anual. A variação anual em Botucatu é de 9´. Ao valor apontado pela bússola
deve-se acrescentar o produto da multiplicação.
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Azimute e Rumo
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Azimute e Rumo
1.3.4. ESCALA
Sendo:
E = escala
N = denominador da escala
d = distância medida na carta
D = distância real (no terreno)
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1.3.4. ESCALA
As escalas mais comuns têm para numerador a unidade e para denominador, um múltiplo de
10.
Ex: 1:50.
50.000 é maior que 1:100
100..000
Fixado esse limite prático, pode-se determinar o erro tolerável nas medições cujo
desenho deve ser feito em determinada escala. O erro de medição permitido será
calculado da seguinte forma:
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Escala Numérica
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Detalhe
Escala Pequena
Escala Grande
Generalização
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ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO
Foi necessário representar a Terra buscando uma maneira mais simples, onde foi
adotado a figura geométrica chamada de ELÍPSE que ao girar em torno de seu eixo
menor forma um volume o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO.
b
Parâmetros de um elipsóide de referência a
utilizado para representar a forma da Terra.
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Kennedy, M. & Kopp, S. (2000) Understanding Map Projections. ESRI, Redlands, CA.
– Adotou-se a é figura geométrica da Elipse que ao girar em torno de seu próprio eixo menor forma
um volume, o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO.
•Assim, o elipsóide é a superfície de referência utilizada nos cálculos que fornecem subsídios para a elaboração
de uma representação cartográfica.
•Em geral, cada país ou grupo de países adotou um elipsóide como referência para os trabalhos geodésicos e
topográficos, que mais se aproximasse do geóide na região considerada.
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A REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
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GEÓIDE
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A forma e tamanho de um elipsóide, bem como sua posição relativa ao geóide define um sistema
geodésico (também designado por datum geodésico). No caso brasileiro adota-se o Sistema
Geodésico Sul Americano - SAD 69, com as seguintes características:
• Para origem das altitudes (ou Datum Altimétrico ou Datum Vertical) foram adotados:
• Imbituba - idem para a estação maregráfica do porto de Imbituba (SC), utilizada como origem
para toda rede altimétrica nacional à exceção do estado Amapá.
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Sistemas de coordenadas
Os sistemas de coordenadas foram desenvolvidos para facilitar a localização
das feições geográficas no espaço.
Sistema Cartesiano: René Descartes (1596-1650) introduziu o sistema de
coordenadas baseado em eixos ortogonais, sendo a origem o ponto (0,0) de
interseção destes eixos.
y y y
7 7 7
( 3,6) ( 3,6) ( 3,6)
6 6 6
5
( 2,5) 5
( 2,5) 5
( 2,5)
4
(6,4) 4
(6,4) 4
(6,4)
3 3 3
2 2 2
( 4,1) ( 4,1) ( 4,1)
1 1 1
0 x 0 x 0
0 2 4 6 0 2 4 6 0 2 4 6
Sistema de Coordenadas
Para localizar um ponto na superfície terrestre, usando o sistema de
latitude e longitude, é necessário executar medidas angulares, que
podem ser expressas em graus, minutos e segundos (um grau = 60
minutos; 1 minuto = 60 segundos). Em alguns casos, a latitude e
longitude são melhores expressas em graus decimais:
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• compressão
• estiramento
• cisalhamento
• corte
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Moscou
55’45”N 37’36”E
Nova York
40’45”N 73’59”W Cos (D) = (Sen a Sen b) + (Cos a Cos b Cos |c|)
Sen a = Sen (40.5) = 0.649
Sen b = Sen (55.5) = 0.824
Cos a = Cos (40.5) = 0.760
Cos b = Cos (55.5) = 0.566
Cos c = Cos (73.66 + 37.4) = -0.359
Cos (D) = 0.535 – 0.154 = 0.381
D = 67.631 graus
1 grau = 111.32 km, então D = 7528.66 km
Coordenadas geográficas
o Coordenadas Esféricas
o Latitude
o Longitude
o definedo por:
o Centro de massa
o Rotação → Equador
o Primeiro
Meridiano(Greenwich)
o Terra Esférica
o R ≈ 6 371 km
o A ≈ 510 000 000 km2
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6°LONG
x
4° LAT
6°LONG
x
4° LAT
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A Terra leva 24 horas para realizar um giro completo. Sendo a esfera de 360 graus, a
cada hora ocorre o deslocamento de 15 graus (360/24=15). Logo, são 24 faixas de
fusos.
Uma faixa de fuso é definida como 7,5 graus a leste e 7,5 a oeste a partir de cada faixa
de 15 graus, partindo de Greenwich.
A Terra gira de oeste para leste, de modo que as localidades situadas a leste veêm o
sol nascer primeiro. Pode-se concluir que essas localidades possuem a hora adiantada.
O Japão, por exemplo, está situado 12 fusos a leste do Brasil, seus habitantes veêm o
sol nascer primeiro do que nós.
O território brasileiro está localizado a oeste do meridiano de Greenwich e, devido à sua
grande extensão longitudinal, compreende quatro fusos horários(incluindo o que
abrange Fernando de Noronha), variando de duas a cinco horas a menos que a hora do
meridiano de Greenwich (GMT). O primeiro fuso (30º O) tem duas horas a menos que a
GMT. O segundo fuso (45º O), o horário oficial de Brasília, é três horas atrasado em
relação à GMT. O terceiro fuso (60º O) tem quatro horas a menos que a GMT. O quarto
e último possui cinco horas a menos em relação à GMT. A hora oficial do Brasil está
no fuso correspondente a Brasília, que assim como Belo Horizonte está a 45 graus de
longitude oeste de Greenwich: meio-dia em Greenwich, 9 horas da manhã em Brasília.
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Geographic Projection
GRID Lat/Lon dd,mm,ss,h
Datum: WGS 84
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DIGITALIZAÇÃO
GERAÇÃO DE ATRIBUTOS
EDIÇÃO DE TOPOLOGIA
REGISTRO DE TERRAS
INVENTÁRIO DE RECURSOS
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
MAPAS TEMÁTICOS
PLANEJAMENTO DE COLHEITA
PLANEJAMENTO INTEGRADO
MODELAGEM HIDROLÓGICA
MODELAGEM DA ATMOSFERA
MODELAGEM DE ECOSSISTEMAS
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