Aço Inox
Aço Inox
Aço Inox
Rio de Janeiro
2008
João de Jesus dos Santos
Rio de Janeiro
2008
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CTC/B
CDU 669.14
Assinatura Data
DEDICATÓRIA
.
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 23
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................... 23
3.1 Introdução........................................................................................................................................................ 43
4.1 Introdução........................................................................................................................................................ 68
5.4 Comparação dos resultados do aço carbono com o aço inoxidável ............................................................... 131
5.4.1 Comparação dos ensaios E5_INOX_S50, E7_INOX_S30 e E9_INOX_S23 com E3_CARB_S50 e
E4_CARB_S30 ................................................................................................................................................... 131
5.4.2 Comparação dos ensaios E5_INOX_S50, E7_INOX_S30 e E9_INOX_S23 com E6_CARB_S50_P10 e
E8_CARB_S30_P8 ............................................................................................................................................. 135
INTRODUÇÃO
a)
b) c)
800
700
600
Tensão (MPa)
500
400
300
aço inoxidável
200
100 aço carbono
0
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500
Deformação
Figura 0.2 – Curva tensão versus deformação - aço carbono e aço inoxidável
1
www.chasealloys.co.uk/steel/austenitic/, 2008
26
1.1 Motivação
fórmula (p 2
)
+ s2 − d0 . Já quando o parâmetro s cresce a dedução decresce muito
d0
(p 2
+ s2 − d0 )
p
p
E D
s
valores da tensão limite de escoamento (fy) e a tensão limite de ruptura (fu) são muito
diferentes nos dois materiais.
1.2 Objetivos
1.3 Escopo
2
www.chasqueweb.ufrgs.br
32
3
www.chasqueweb.ufrgs.br
33
4
www.chasqueweb.ufrgs.br
34
Npl,rd =
(A × f ) y
( 2.1)
γ M0
Nu,rd =
(0,9 × A net × fu )
( 2.2)
γ M2
Nu,rd Npl,rd
≥ 1,0 ≥ 1,0 ( 2.3)
Nt,rd Nt,rd
onde:
Nt,rd é a força normal de tração de projeto da ligação que deverá ser menor ou
igual às duas resistências: Npl,rd e Nu,rd;
A é a menor área bruta da seção transversal da ligação;
Anet é a sua área líquida, 0,9 é o coeficiente de redução da área líquida;
fy é a tensão limite de escoamento;
fu é a tensão limite de ruptura a tração da chapa;
γM0 e γM2 são coeficientes de resistência.
aparafusadas, objeto deste trabalho, este coeficiente será mantido. A área líquida da
seção transversal é usualmente obtida com a seguinte expressão:
A net = A − n × d × t ( 2.4)
onde:
A é a área da seção bruta da peça tracionada;
n é quantidade de furos contidos na linha de ruptura da seção transversal;
d é o diâmetro do furo na direção perpendicular à solicitação;
t é a espessura da parte conectada em análise.
Para ligações aparafusadas com parafusos alternados, utiliza-se a fórmula
desenvolvida por Crochane (1922) e ainda presente no EUROCODE 3, Part 1.1,
item 6.2.2.2. (EUROCODE 3, 2005):
s2
A net = A − t n × d − ∑ ( 2.5)
4 × p
onde:
s é a distância entre os centros dos furos na direção de aplicação da força;
p é a distância entre os centros dos furos na direção perpendicular da
aplicação da força, Figura 2.4.
A norma européia EUROCODE 3, Parte 1.8 (EUROCODE 3, 2005) para
dimensionamento de ligações aparafusadas em estruturas de aço, também
estabelece, os critérios de avaliação da menor resistência na região dos parafusos a
serem observados no cálculo de ligações aparafusadas submetidas à tração.
Neste trabalho, foram utilizados os seguintes critérios para avaliar a
resistência dos parafusos: resistência ao cisalhamento por cada plano de corte,
equação (2.6) e resistência ao esmagamento, equação (2.7).
Fv,rd =
(α v × fup × A )
( 2.6)
γ M2
37
Fb,rd =
(k1 × αb × fu × d × t )
( 2.7)
γ M2
Npl,rd =
(A × f ) y
( 2.8)
γ M0
Nu,rd =
(k r × A net × fu )
( 2.9)
γ M2
onde
d
k r = 1 + 3r( − 0,3) ≤ 1,0 ( 2.102)
u
sendo que r é o número de parafusos numa seção dividido pelo número total de
parafusos da ligação e o valor de u, dado por 2e2 ,que é o dobro da distância entre o
centro do furo até a borda na direção perpendicular da transferência da carga,
porém menor ou igual a p2 que é a distância entre os centros dos furos na direção
perpendicular da transferência da carga.
Embora a resistência ao esmagamento de uma ligação aparafusada em aço
inoxidável seja normalmente governada pela necessidade de limitar o alongamento
do furo quando solicitada por uma carga de trabalho, uma verificação em separado
deve ser feita para prevenir este efeito no seu estado limite último substituindo o fu
por fu,red dado pela equação (2.11) a seguir.
patamar antes do encruamento, o aço inoxidável tem uma resposta não linear com
um limite de escoamento não caracterizado, como mostrado na Figura 2.9.
Analisando-se o gráfico da Figura 2.7 que apresenta uma curva tensão versus
deformação de um metal ou liga metálica observa-se o domínio elástico (0-A), onde
as deformações não são permanentes, ou seja, a cada tensão corresponde uma
deformação própria de cada aço. Neste domínio, cessando o esforço, o corpo-de-
prova retornaria, teoricamente, às dimensões iniciais.
resistência dos aço inoxidável é superior a do aço carbono. Neste ponto ocorre uma
diferença básica, o ramo plástico B-C para o aço inoxidável é muito maior do que
para o aço carbono. Isto significa que eles suportam deformações maiores sem
ocorrer falha do componente.
Comparando-se as curvas tensão versus deformação de alguns tipos de aço
inoxidável com aço carbono, observa-se também a diferença na forma destas
curvas. Pode-se observar, por exemplo, que os aços austeníticos apresentam o
ramo plástico maior do que os aços ferríticos, conforme apresentado na Figura 2.8.
5
http://www.nucleoinox.org.br/new/Artigos_exibe.asp?Codigo=76&Refresh=2008893124
41
800 800
700 700
600 600
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
500 500
400 400
300 300
aço inoxidável
200 aço inoxidável
200
100 aço carbono
100 aço carbono
0
0
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500
0,000 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010
Deformação Deformação
Figura 2.9 – Curvas tensão versus deformação aço carbono e aço inoxidável
42
3.1 Introdução
800000
700000
600000
ForçaPrevista(N)
500000 L=50 mm
L=60 mm
400000 L=70 mm
L=80 mm
300000
L=90 mm
200000
100000
0
0 5 10 15 20 25 30
t (mm)
400000
350000
300000 do=8,3 mm
ForçaPrevista(N)
250000 do=9,5 mm
do=12,7 mm
200000 do=15,8 mm
do=19,1 mm
150000
do=22,2 mm
100000 do=25,4 mm
50000
0
0 5 10 15 20 25 30
t (mm)
400000
350000
300000 p=10 mm
ForçaPrevista(N)
p=15 mm
250000
p=20 mm
200000 p=25 mm
p=30 mm
150000
p=35 mm
100000 p=40 mm
50000
0
0 50 100 150 200 250 300
L (mm)
400000
do=8,3 mm
350000
300000 do=11,5 mm
ForçaPrevista(N)
250000 do=14,7 mm
200000
do=17,8 mm
150000
do=21,1 mm
100000
do=24,2 mm
50000
0 do=27,4 mm
0 50 100 150 200 250 300
L (mm)
450000
400000
350000
revista(N)
s=17,4 mm
300000 s=24 mm
250000 s=30,6 mm
s=37,2 mm
ForçaP
200000 s=43,8 mm
150000 s=50,4 mm
s=57 mm
100000
50000
0
0 50 100 150 200 250 300
L (mm)
160000
140000
120000 s=17,4 mm
Força Prevista (N)
100000 s=24 mm
s=30,6 mm
80000 s=37,2 mm
s=43,8 mm
60000
s=50,4 mm
40000 s=57 mm
20000
0
0 5 10 15 20 25 30
t (mm)
250000
200000
s=17,4 mm
ForçaPrevista(N)
s=24 mm
150000 s=30,6 mm
s=37,2 mm
100000 s=43,8 mm
s=50,4 mm
s=57 mm
50000
0
0 5 10 15 20 25 30
do (mm)
250000
200000
s=17,4 mm
ForçaPrevista(N)
s=24 mm
150000 s=30,6 mm
s=37,2 mm
100000 s=43,8 mm
s=50,4 mm
s=57 mm
50000
0
0 10 20 30 40
p (mm)
900000
800000
700000
)
p=10 mm
revista(N
600000 p=13,8 mm
500000 p=17,6 mm
p=21,4 mm
ForçaP
400000 p=25,2 mm
300000 p=29 mm
p=32,88 mm
200000
100000
0
0 5 10 15 20 25 30
t (mm)
200000
180000
160000
ta(N
)
p=10 mm
140000
p=13,8 mm
is
120000 p=17,6 mm
v
re
100000 p=21,4 mm
aP
80000 p=25,2 mm
orç
p=29 mm
F
60000
p=32,88 mm
40000
20000
0
0 5 10 15 20 25 30
d0 (mm)
variação dos seus valores, conforme apresentado na Tabela 3.3 e Tabela 3.4, e
mantendo a largura (L), a espessura (t) e o furo do parafuso (d0) constantes.
s (mm) p (mm)
50 55
70 55
30 55
s (mm) p (mm)
50 55
30 55
23 55
através de reta paralela à inclinação da fase elástica e traçada passando por 0,2%
de deformação.
Foram considerados ensaios de ligações aparafusadas sem nenhuma
excentricidade em relação ao centro de gravidade da seção transversal, buscando
avaliar, sem a sua influência, os limites e efeitos no comportamento da ligação. Para
este objetivo foi utilizado o esquema da Figura 3.5.
Para a realização dos ensaios das ligações, utilizou-se uma máquina
universal de ensaios Lousenhausen com capacidade de 600kN, disponível no LEC -
Laboratório de Engenharia Civil da UERJ, conforme pode ser observado na Figura
3.6(a).
A aquisição de dados (deformações, deslocamentos e carga) foi feita através do
sistema NI-PXI-1050 da National Instruments, conforme apresentado na Figura
3.6(b).
Após o início da estricção, toda deformação fica restrita a uma porção muito
pequena do comprimento útil – a área de estricção. Para a estricção iniciar, a
redução de carga devido à redução da área da secção transversal precisa ser maior
do que o aumento de carga requerido para sustentar cada incremento adicional de
alongamento (encruamento do material).
Uma vez que a estricção começa, a carga requerida para manter a
deformação decresce e, portanto, a curva tensão versus deformação começa a
decrescer. Se medidas pudessem ser feitas para elementos independentes do
material dentro da região de estricção, a tensão requerida para continuar a
deformação aumentaria.
Um modo mais realista de descrever o comportamento do material é plotar a
tensão verdadeira (σ) e deformação verdadeira (ε) para cada elemento. Tensão
verdadeira é definida como carga dividida pela área instantânea da secção
transversal e a deformação verdadeira é o somatório de cada incremento de
alongamento dividido pelo comprimento útil instantâneo. Para fins de cálculo
conforme Keeler (1968), tem-se,
P
σ= ( 3.1 )
Al
L
dL Lf
ε= ∫L
L0 f
= ln
L0
= ln(1 + e) ( 3.2 )
σ = E.ε ( 3.3 )
que corresponde à lei de Hooke (proposta em 1678 por Sir Robert Hooke), sendo a
constante de proporcionalidade E, conhecida por módulo de elasticidade ou módulo
de Young. Esta parte linear da curva corresponde a região de deformação elástica
do material, onde a tensão é linearmente proporcional à deformação. A linearidade
do diagrama termina num ponto denominado limite elástico, definido pelo autor como
a maior tensão que o material pode suportar, sem deixar qualquer deformação
permanente quando o material é descarregado.
Ainda de acordo com Souza (1974), verifica-se pela Figura 3.8 que, na parte
OA da curva o material está dentro de sua zona elástica, isto é, além de obedecer à
lei de Hooke, se, em qualquer ponto dentro da linha OA, a carga for aliviada, o
descarregamento seguirá também a mesma reta OA e, para um descarregamento
total, o metal volta à origem (ponto O), sem apresentar qualquer deformação residual
ou permanente. Segundo o autor, a estrutura de um metal no estado sólido é
constituída de átomos dispostos segundo um arranjo cristalino uniforme nas três
dimensões. Quando o metal é solicitado com um esforço de intensidade tal que a
deformação fique no intervalo da linha OA, os átomos são deslocados de sua
posição inicial de uma distância muito pequena e, assim que o esforço é retirado, os
átomos voltam à sua posição inicial, devido às forças de ligação entre os mesmos,
desaparecendo a deformação.
Ao ser atingida uma tensão em que a deformação não é proporcional à
tensão, chega-se ao ponto A' denominado limite de proporcionalidade. A posição
relativa entre A e A' é muito discutível e alguns autores colocam A' abaixo de A. Na
verdade, esses dois pontos muitas vezes se confundem e torna-se muito difícil
determiná-los com precisão, devido ao fato de que o desvio da linearidade é sempre
gradual e não há precisamente um ponto bem determinado para cada um desses
limites mencionados. O limite elástico pode mesmo estar na parte curva do gráfico.
Terminada a zona elástica, atinge-se a zona plástica, onde a tensão e a
deformação não são mais relacionadas por uma simples constante de
proporcionalidade e em qualquer ponto do diagrama, havendo descarregamento do
material até tensão igual a zero, o metal fica com uma deformação permanente ou
residual. A Figura 3.8 mostra um descarregamento do ponto B na zona plástica até a
55
linha das abscissas. Nota-se que a linha BC é paralela à linha OA, pois o que se
perde é a deformação causada na zona plástica, restando a deformação ocorrida na
zona elástica.
Figura 3.8 – Tensão versus deformação - metal ou liga metálica (Souza, 1974)
desta informação poder ser verdadeira, para uma variedade de lotes de aços
similares processados de uma maneira similar, é uma generalização muito fraca. A
tensão limite de escoamento meramente indica a tensão onde se inicia a
deformação plástica e não indica a quantidade de deformação plástica permissível
antes da estricção. Uma comparação entre um aço baixo carbono e um aço
inoxidável é um excelente exemplo. A tensão limite de escoamento do aço inoxidável
pode ser o dobro do aço baixo carbono, mas a conformabilidade é geralmente
melhor.
O início da deformação plástica é verificado em vários metais e ligas dúcteis,
principalmente no caso dos aços de baixo carbono, pelo fenômeno do escoamento.
Segundo Souza, (1974), o escoamento é um tipo de transição heterogênea e
localizada, caracterizado por um aumento relativamente grande da deformação com
variação pequena da tensão durante a sua maior parte. Depois do escoamento, o
metal está encruado.
Quando um projeto requer um metal dúctil, como o aço inoxidável, onde a
deformação plástica deva ser evitada, o limite de escoamento é o critério adotado
para a resistência do material. Para aplicações estruturais, desde que as cargas
sejam estáticas, as tensões de trabalho são geralmente baseadas no valor do limite
de escoamento.
Na Figura 3.9 observa-se a caracterização do patamar de escoamento. A
tensão A é chamada de limite de escoamento superior, que é a tensão máxima
atingida antes da queda repentina da carga (começo da deformação plástica no
escoamento). Após a estabilização da carga ou da tensão, o material sofre uma
deformação relativamente grande sem aumento da tensão, que é o patamar de
escoamento. A tensão B constante estabelecida é o limite de escoamento inferior do
material e durante o fenômeno, o alongamento que o metal sofre é chamado
alongamento durante o escoamento. Alguns autores, porém, consideram o limite de
escoamento inferior como a menor tensão, designada por C na Figura 3.9, atingida
durante o escoamento, que pode vir a ser inferior à tensão do patamar.
Estes dois limites não são constantes para um determinado metal, mas
dependem de diversos fatores como a geometria e condições do corpo-de-prova, do
método de ensaio, da velocidade de deformação e principalmente das
características da máquina de ensaio.
57
Figura 3.9 – Curva teórica - limite de escoamento superior e inferior (Souza, 1974)
O aço inoxidável apresenta uma curva tensão versus deformação não linear o
que torna difícil identificar a sua tensão limite de escoamento. A tensão limite de
escoamento é definida por uma reta com a mesma inclinação do módulo de
elasticidade passando por 0,2% da deformação.
A equação (3.4) de Ramberg-Osgood (1943) representa o comportamento da
curva não linear da tensão versus deformação de aços de alta resistência
apresentando grande deformação plástica, podendo ser usada para o aço
inoxidável.
n
σ σ
ε= + k ( 3.4 )
E E
n −1
σ
α = k 0 ( 3.5 )
E
n
σ σ σ
ε = +α 0 ( 3.6 )
E E σ0
σ0
O valor de α pode ser visto como uma deformação além do escoamento
E
da curva, sendo aceitável o valor de 0,2%, pois ao igualar a tensão σ , à tensão
elástica σ0 , obtém-se a equação (3.7)
σ0
ε = (1 + α ) ( 3.7 )
E
O valor de α pode ser adequado aos dados experimentais, porém para alguns
materiais pode ser adotado o valor de 0,2%, ou seja:
σ0
α = 0,002 ( 3.8 )
E
6
http://www.cimm.com.br
60
Figura 3.11 – Curva de Ramberg-Osgood (Ramberg, W., & Osgood, W. R., 1943).
σ σ
n
+ 0,002 σ ≤ σ 0,2
E 0 σ 0, 2
e= m1
( 3.9 )
σ − σ 0,2 σ 1 − σ 0,2 σ − σ 0,2
ε 0,2 + + ε 1 − ε 2 − x σ f σ 0,2
E 2 E 2 σ 1 − σ 0,2
Onde:
σ1 é a tensão limite de escoamento correspondendo a deformação total de ε1
= 0,1%;
m1 é o índice não linear representando a curva passando através dos pontos
( ε 0,2 , σ0,2 ) e ( ε1 , σ1 ).
61
75
100
12,5
100
R1
5
50
R1
23
R1
5
R1
5
300
12 12
1 48 200 14 8
15 15
40
52
R1
5
R1
5
550
O valor da tensão limite de escoamento (fy) para o aço carbono foi obtido,
através do patamar de escoamento, conforme gráfico da Figura 3.15, e o valor da
tensão limite de ruptura (fu) foi fornecido pela máquina de tração.
Foram realizados 6 testes de tração, cujos resultados são apresentados na
Tabela 3.5, obtidos através da média aritmética fornecendo os valores médios de
tensão limite de escoamento e tensão última para o aço carbono de 386,79 MPa e
478,68 MPa, respectivamente.
Os resultados das amostras apresentaram um desvio padrão de 20,34 para
as leituras da tensão limite de escoamento e 16,02 para as leituras da tensão limite
de ruptura. A fórmula aplicada para achar o desvio padrão com o fator de correção
de Bessel é apresentada na equação (3.10).
∑ (Xi − X)
2
S= ( 3.10 )
n −1
500
450
400
350
Tensão (MPa)
300 AC 1
250 elasticidade
200 Linear (elasticidade)
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Deformação (%)
600
500
400
Tensão (MPa)
I2
Série2
300
paralela
200 Linear (Série2)
100
0
0 2 4 6 8 10
Deformações (%)
forma que o limite para a ruptura da seção líquida em dois ou três furos fosse
identificado. Uma análise similar feita para o aço inoxidável gerando os limites
identificados pelas curvas da Figura 3.19.
370000
Força axial prevista (N)
270000
25 35 45 55
s (mm)
530000
505000
rompe na seção bruta
480000
Força axial prevista (N)
330000
305000
280000
10 20 30 40 50
s (mm)
4.1 Introdução
a) Foram utilizadas chapas de aço carbono do tipo USI 300, doadas pela
USIMINAS e chapas de aço inoxidável austenítico da linha S304, doadas pela
ACESITA, devido ao seu uso corrente na construção civil;
b) Uso de parafusos de alta resistência ASTM A325, de ½ polegada com rosca
em toda sua extensão, conforme Figura 4.1, e sendo garantido que sua
resistência ao corte não seria ultrapassada, de modo a poder avaliar
insistentemente os efeitos das diferentes configurações de parafusos
possíveis, ou seja, variando os valores de s e p, para que produzindo
diferentes áreas líquidas, os caminhos A, B e C de rupturas, pudesse ser
avaliados conforme Figura 4.2;
c) Garantia de nenhuma excentricidade em relação ao centro de gravidade da
seção transversal da ligação aparafusada, utilizado o esquema de ligação da,
Figura 4.3, buscando avaliar, sem a influência de momentos indesejáveis, o
comportamento da ligação.
70
Figura 4.1 – Detalhe do parafuso ASTM A325 M12 cl. 8.8 (Lima, 2003)
A B C
a) vista de frente
parafusos M12
chapa 3mm
chapa 15mm
chapa 3mm
a) vista lateral
onde:
3F – representa a ruptura na área líquida passando por três furos
2F – representa a ruptura na área líquida passando por dois furos
4.3.3 Preparação da célula de carga para a medida e aferição das cargas aplicadas
7
http://www.celuladecarga.com.br/info/definicao.htm
74
4.6, totalizando duas células de carga, segundo o esquema da Figura 4.8. A força
atua, portanto, sobre o corpo da célula de carga e a sua deformação é medida pelos
extensômetros, que por sua vez produzirão uma variação de voltagem, que será lida
no Sistema de Aquisição de Dados, composto por duas placas de captura: uma para
deslocamentos e outra para deformações.
22,5
100
10
145,2
200
GARRA
50
R1 R2
D B V OUTPUT
R4 R3
C
- +
INPUT
A B C D
V4 H3 V3 H2 V2 H1 V1 H4
8
http://www.celuladecarga.com.br/info/definicao.htm
77
4.3.4 Instrumentação
55
50 50 50
90 100 45 45 100 90
72,6
145,2
470
Por último foi feita a proteção do extensômetro com camadas de fita adesiva
em várias direções para evitar possíveis arranques de fios ou cabos e ou também
choques mecânicos. Toda a operação exige bastante cuidado, devido a delicadeza e
fragilidade do extensômetro.
Os extensômetros deste trabalho são da marca EXCEL SENSORES, e foram
encomendados com fios mais longos com tamanho aproximado de 30 centímetros,
para facilitar a união aos cabos do Sistema de Aquisição de Dados, com a utilização
de conectores.
Todo o processo foi executado sempre verificando a resistência do
extensômetro antes e depois da colagem, evitando a colagem de extensômetro
defeituoso e confirmando a funcionabilidade do extensômetro, antes da execução do
ensaio.
Um LVDT (transdutor linear variável diferencial) da marca KYOWA, foi fixado
na máquina de tração e ligado ao Sistema de Aquisição de Dados NI-PXI-1050 da
National Instruments, para fazer as leituras de deslocamento, conforme foto da
Figura 4.14 e esquema de montagem na Figura 4.15. Após ser calibrado, fornecia
instantaneamente o valor do deslocamento ocorrido na ligação aparafusada, em
virtude da aplicação da carga.
LVDT
Para a leitura dos dados foi usado o Programa LabView9 versão 8.2 da
empresa pela National Instruments. Foi criada uma tarefa na qual o computador
calculava simultaneamente: os valores da célula de carga, o valor do deslocamento
e os valores das deformações. Todos estes valores poderiam ser lidos manualmente
ou automaticamente. Optou-se pela leitura manual, a cada acréscimo de carga no
valor de 10 kN.
Foi criada uma janela de leitura composta de dois gráficos de leituras nos
quais apareciam a plotagem, imediata, dos valores de carga versus deslocamento e
carga versus deformação, podendo ser selecionado qual extensômetro deveria ser
utilizado em determinado momento. Esta janela mostrava, também, os valores das
cargas em kN fornecidas pelas células de carga inferior e superior.
As leituras da máquina foram comparadas com as lidas pelo Sistema e
apresentavam, após a ultrapassagem da calibração em 50 kN, uma defasagem
média entre as duas células de carga da ordem de 3%, devido ao Fenômeno da
fluência, da histerese do sistema e do posicionamento dos extensômetros.
9
www.ni.com/labview
82
Tipo A Tipo B
O primeiro ensaio de uma ligação aparafusada foi feito com placa constituída
em aço carbono de espessura de 3 mm, conforme mostrado na Figura 4.18, tinha
como valores de s e p, 50 mm e 55 mm, respectivamente.
Este ensaio apresentou ruptura na área líquida dos três furos, com a carga de
312 kN, conforme mostrado na Figura 4.19. Considerando a aplicação de fórmulas
85
470
17,6
55
145,2
40 50 50 50 90 50 50 50 40 55
17,6
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
ext 8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
lvdt média
50
0
0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
590
17,6
55
145,2
55
17,6
40 70 70 70 90 70 70 70 40
Nas Figura 4.24 e Figura 4.25 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o
comportamento linear da ligação até a carga de 250 kN, fase elástica da ligação.
Pode-se, também, observar o valor de deslocamento associado a carga última, de ≈
30 mm.
89
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100 ext 3
ext 8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
lvdt média
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
470
17,6
55
145,2
55
17,6
40 50 50 50 90 50 50 50 40
Nas Figura 4.28 e Figura 4.29 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o
comportamento linear da ligação até a carga de 200 kN, fase elástica da ligação.
Pode-se, também, observar o valor de deslocamento associado a carga última, de ≈
16 mm.
300
250
200
Carga (kN)
150
100
ext 3
ext 8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
lvdt média
50
0
0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Este ensaio apresentou ruptura na área líquida passando por dois furos com
carga última de ruptura de 296 kN, conforme Figura 4.31, onde o esperado era de
ruptura na área líquida passando por três furos com a carga teórica de 282,5 kN.
Concluiu-se novamente, que a placa de 15 mm realmente apresentava influência na
distribuição de carga pelos parafusos, concentrando a carga nos parafusos das
extremidades da ligação.
93
17,6
55
145,2
55
17,6
40 30 30 30 90 30 30 30 40
Nas Figura 4.32 e Figura 4.33 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o
comportamento linear da ligação até a carga de 200 kN, fase elástica da ligação.
Pode-se, também, observar o valor de deslocamento associado a carga última, de ≈
13 mm.
300
250
200
Carga (kN)
150
100
ext 3
ext 8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
lvdt média
50
0
0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Este ensaio teve por objetivo a comparação com o primeiro e terceiro ensaios
realizados com aço carbono, mantendo-se as mesmas dimensões, ou seja, s igual a
50 mm e p igual a 55 mm, conforme desenho geométrico da Figura 4.34. Mesma
seqüência de carga utilizada para o aço carbono foi usada neste ensaio.
O resultado foi a ruptura na área líquida passando dois parafusos com a
carga última de 480 kN. Teoricamente, a ruptura deveria ocorrer primeiro na seção
bruta de chapas com a carga de 302,9 kN, seguida do corte no parafuso com a
carga de 376 kN, mais a frente ter-se-ia o esmagamento da chapa na região dos
parafusos com a carga de 466,9 kN e finalmente, romperia na área líquida passando
por dois furos com a carga de 494,6 kN.
Ocorreu no ensaio, antes da ruptura, o esmagamento da chapa mostrado
através da seqüência de fotos da Figura 4.35. Os parafusos localizados na área
líquida passando por dois parafusos, onde houve a ruptura, apresentaram
deformações associadas ao corte acentuado, conforme apresentado na Figura 4.36.
470
17,6
55
145,2
55
17,6
40 50 50 50 90 50 50 50 40
Nas Figura 4.37 e Figura 4.38 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o final do
comportamento linear da ligação entre as cargas de 280 kN a 320 kN. Pode-se,
também, observar o valor de deslocamento associado a carga última, de ≈ 41 mm.
97
300
250
200
Carga (kN)
150
100
50 ext 3
ext 8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
600
500
400
Carga (kN)
300
200
lvdt média
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Deslocamento (mm)
Neste ensaio, diferentemente dos demais, utilizou-se como placa base, uma
chapa de aço carbono de espessura de 10 mm, para analisar a influência da chapa
de 15 mm nos ensaios anteriores. Este ensaio apresenta as mesmas dimensões da
chapa do quarto ensaio, conforme desenho geométrico apresentado na Figura 4.39.
Este ensaio apresentou o tipo de ruptura na área líquida passando por três
furos, conforme Figura 4.40 com a carga última de ruptura de 309,5 kN, enquanto a
norma prediz o mesmo tipo de ruptura, porém com a carga última de ruptura de
282,5 kN, resistindo mais que o quarto ensaio. Este fato confirma a influência da
placa de 15 mm em não distribuir igualmente a carga por todos os parafusos.
Outra característica foi a apresentação, ao final do ensaio, de discreto
alongamento dos furos da placa de 10 mm, , conforme Figura 4.41, diferentemente
da placa de 15 mm, que apresentou um alongamento desprezível,
350
17,6
55
145,2
55
17,6
40 30 30 30 90 30 30 30 40
Nas Figura 4.42 e Figura 4.43 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o
comportamento linear da ligação até a carga de 200 kN, caracterizando a fase
elástica da ligação. Pode-se, também, observar o valor de deslocamento associado
a carga última, de ≈ 18 mm.
100
300
250
200
Carga (kN)
150
100
ext 3
50
ext 8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
lvdt média
50
0
0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Este ensaio apresentou ruptura na área líquida passando por dois furos com a
carga última de 459,0 kN, enquanto a norma prediz que a ruptura ocorreria primeiro
na seção bruta da chapa com a carga de 302,9 kN, seguida do corte no parafuso
com carga de 376,0 kN, mais a frente ocorreria o esmagamento da chapa na região
dos parafusos com a carga de 466,9 kN e finalmente romperia na área líquida
passando por três furos com a carga de 469,8 kN. Ocorreu no ensaio, antes da
ruptura, o esmagamento da chapa mostrado através da seqüência de fotos da
Figura 4.45. Os parafusos, localizados na área líquida da ruptura, apresentaram,
como no quinto ensaio com placas de aço inoxidável, deformações substanciais
devido ao corte.
102
350
17,6
55
145,2
55
17,6
40 30 30 30 90 30 30 30 40
Nas Figura 4.46 e Figura 4.47 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o final do
comportamento linear da ligação entre as cargas de 250 kN a 300 kN. Pode-se,
também, observar o valor de deslocamento associado a carga última, de ≈ 36 mm.
103
300
250
200
Carga (kN)
150
100
50 ext 3
ext 8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
500
450
400
350
300
Carga (kN)
250
200
150
lvdt média
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Deslocamento (mm)
470
17,6
55
145,2
55
17,6
40 50 50 50 90 50 50 50 40
Nas Figura 4.50 e Figura 4.51 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o
comportamento linear da ligação até a carga de 250 kN, caracterizando a fase
elástica da ligação. Pode-se, também, observar o valor de deslocamento associado
a carga última, de ≈ 17 mm.
.
106
300
250
200
Carga (kN)
150
100
50 ext 3
ext 8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
lvdt média
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deslocamento (mm)
308
17,6
55
145,2
55
17,6
40 23 23 23 90 23 23 23 40
Nas Figura 4.46 e Figura 4.47 são apresentados os gráficos: carga versus
deformação e carga versus deslocamento, onde pode ser observado o final do
comportamento linear da ligação entre as cargas de 230 kN a 280 kN. Pode-se,
também, observar o valor de deslocamento associado a carga última, de ≈ 35 mm.
250
200
150
Carga (kN)
100
50
ext 3
ext 8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
450
400
350
300
Carga (kN)
250
200
150
lvdt média
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Deslocamento (mm)
Tipos de ruptura:
• AB – ruptura na área bruta;
• 1F – ruptura na área líquida passando por um furo;
• 2F – ruptura na área líquida passando por dois furos;
• 3F – ruptura na área líquida passando por três furos;
110
5.1 Introdução
600
500
400
Carga (kN)
E5_I_50
300 E7_I_30
E9_I_23
E3_C_50
200 E4_C_30
E1_C_50_a
E2_C_70_a
E6_C50_P10
100
E8_C30_P8
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Deslocamento (mm)
890
590
150 40 70 70 70 90 70 70 70 40 150
LADO 1 - 2
17,6
55
3
2
4
1
145,2
200
17,6
55
LADO 3 - 4
10
55
8
9
6
17,6
145,2
200
55
17,6
150 40 70 70 70 90 70 70 70 40 150
400
350
300
250
Carga (kN)
200
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
250
Carga (kN)
200
150
E1_CARB_S_50_a
100 E2_CARB_S_70_a
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
100
80
carga (%)
E1 primeira
E1 segunda
60
E2 primeira
E2 segunda
40
20
0
0 50 100 150 200 250 300
carga (kN)
Figura 5.5 – Curvas percentagem de carga por linha de parafuso versus carga total
aplicada - E1 e E2
Estes dados foram retirados pela média das deformações fornecidas pelos
extensômetros colados na placa de ensaio com espessura de 3 mm.
A primeira seção transversal no sentido de aplicação da carga, ou seja, a
primeira seção mais perto do centro da chapa, onde foram colados os
extensômetros 1,5,6 e 10 (ver Figura 5.6).
A seção transversal no meio da placa, onde foram colados os extensômetros
3 e 8, foi considerada a seção de aplicação total da força.
A segunda seção transversal no sentido de aplicação da carga é
caracterizada pela a segunda seção mais longe do centro da placa, onde foram
colados os extensômetros 1,5,6 e 10 (ver Figura 5.6).
Estas seções estão definidas para os dois tipos de furação nos desenhos
apresentados na Figura 5.6.
117
TIPO A
SEGUNDA PRIMEIRA PRIMEIRA SEGUNDA
TIPO B
E3_CARB_S50 E1_CARB_S50_a
Para esta análise foi construída a comparação das curvas carga versus
deformação mostradas na Figura 5.8, nas quais são agrupados os comportamentos
dos ensaios experimentais envolvidos, observados pelo extensômetro 2.
Novamente, para melhorar a visualização dos resultados utilizam-se apenas
as leituras de um extensômetro, e ao lado direito, do gráfico, a posição do
extensômetro nos ensaios considerados.
Podem ser obtidas no anexo A desta dissertação, para eventual consulta, as
curvas obtidas de todos os ensaios experimentais, além de todas as comparações
possíveis.
119
350
300
250
Carga (kN)
200
150
ext 2 E1_C_50_a
ext 2 E2_C_70_a
100 ext 2 E3_C_50
ext 2 E4_C_30
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura 5.8 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E1, E2, E3 e E4 (ext. 2)
400
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100 E1_C_50_a
E2_C_70_a
50 E3_C_50
E4_C_30
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
120
100
80
E1 primeira
E1 segunda
carga (%)
E2 primeira
E2 segunda
60
E3 primeira
E3 segunda
E4 primeira
E4 segunda
40
20
0
0 50 100 150 200 250 300
carga (kN)
Figura 5.10 – Curvas percentagem de carga por linha de parafuso versus carga total
aplicada - E1, E2, E3 e E4
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
ext 7 E1_C_50_a
ext 7 E3_C_50
50 ext 7 E8_C_50_P8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
E1_CARB_S_50
E3_CARB_S_50
50
E8_CARB_S_50_P8
0
0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
120
100
80
E1 primeira
carga (%)
E1 segunda
E8 primeira
60
E8 segunda
E3 primeira
E3 segunda
40
20
0
0 50 100 150 200 250 300
carga (kN)
Figura 5.13 – Curvas percentagem de carga por linha de parafuso versus carga total
aplicada - E1, E3 e E8
300
250
200
Carga (kN)
150
100
ext 4 E3_C_50
ext 4 E4_C_30
50
ext 4 E6_C_30_P10
ext 4 E8_C_50_P8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura 5.14 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E3, E4, E6 e E8 (ext. 4)
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
E3_C_50
E4_C_30
50 E6_C_30_P10
E8_C_50_P8
0
0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
100
80
E4 primeira
60 E4 segunda
carga (%)
E8 primeira
E8 segunda
E3 primeira
E3 segunda
40 E6 primeira
E6 segunda
20
0
0 50 100 150 200 250 300
carga (kN)
Figura 5.16 – Curvas percentagem de carga por linha de parafuso versus carga total
aplicada - E3, E4, E6 e E8
Todavia, como nos ensaios das chapas de aço carbono, os resultados obtidos para
os canais 1, 5, 6 e 10 foram inconclusivos, e assim, somente apresentam-se os
dados correspondentes aos extensômetros 2, 3, 4, 7, 8 e 9, respectivamente.
Novamente, pode-se agrupar alguns resultados retirados da mesma posição
de leitura, comparando seus comportamentos e fazendo uma análise da variação
dos parâmetros que influenciam no comportamento global das ligações em estudo.
Repete-se, novamente, a colagem dos extensômetros 2, 4, 7 e 9 em simetria,
com a mesma localização, invertidas as posições, como também acontece com os
extensômetros 3 e 8 (ver Figura 5.2 apresentada anteriormente).
A primeira análise foi feita com a comparação dos resultados dos três ensaios
realizados com as chapas constituídas de aço inoxidável, lembrando que os três
ensaios tiveram as dimensões idênticas apenas variando o valor do parâmetro s.
Observando-se as curvas carga versus deslocamento mostradas na Figura
5.17 conclui-se que o valor do parâmetro s governou a resistência última dos
ensaios.
500
450
400
350
300
Carga (kN)
250
200
150
100 E5_I_50
E7_I_30
50 E9_I_23
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Deslocamento (mm)
350
300
250
Carga (kN)
200
150
100
ext 4 E5_I_50
50 ext 4 E7_I_30
ext 4 E9_I_23
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
100
90
80
70
60 E5 primeira
carga (%)
E5 segunda
E7 primeira
50
E7 segunda
E9 primeira
40 E9 segunda
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250
carga (kN)
Figura 5.19 – Curvas percentagem de carga por linha de parafuso versus carga total
aplicada - E5, E7 e E9
131
600
500
400
Carga (kN)
300
200
E5_I_50
E7_I_30
E9_I_23
100
E3_C_50
E4_C_30
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Deslocamento (mm)
Figura 5.20 – Curvas carga versus deslocamento - Ensaios E3, E4, E5, E7 e E9
132
E3_CARB_S50 E4_CARB_S30
E5_INOX_S50 E7_INOX_S30
E9_INOX_S23
350
300
250
Carga (kN)
200
150
ext 2 E5_I_50
100
ext 2 E7_I_30
ext 2 E9_I_23
50 ext 2 E3_C_50
ext 2 E4_C_30
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura 5.22 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E3, E4, E5, E7 e E9
Tabela 5.6 – Valores teóricos e experimentais dos ensaios E3, E4, E5, E7 e E9
100
90
80
70
E5 primeira
E5 segunda
60 E7 primeira
carga (%)
E7 segunda
E9 primeira
50
E9 segunda
E4 primeira
40 E4 segunda
E3 primeira
E3 segunda
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250
carga (kN)
Figura 5.23 – Curvas percentagem de carga por linha de parafuso versus carga total
aplicada - E3, E4, E5, E7 e E9
135
500
450
400
350
300
Carga (kN)
250
200
150 E5_I_50
E7_I_30
100 E9_I_23
E8_C_50_P8
50 E6_C_30_P10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Deslocamento (mm)
Figura 5.24 – Curvas carga versus deslocamento - Ensaios E5, E6, E7, E8 e E9
136
350
300
250
Carga (kN)
200
150
ext 2 E5_I_50
ext 2 E7_I_30
100 ext 2 E9_I_23
ext 2 E6_C_30_P10
50 ext 2 E8_C_50_P8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura 5.25 – Curvas carga versus deformação Ensaios E5, E6, E7, E8 e E9
E6_CARB_S50_P10 E8_CARB_S30_P8
E5_INOX_S50 E7_INOX_S30
E9_INOX_S23
Tabela 5.7 – Valores teóricos e experimentais dos ensaios E5, E6, E7, E8 e E9
alguma semelhança entre si. Os ensaios com placas constituídas de aço inoxidável
apresentam curvas bem definidas com a tendência de diminuição da percentagem
de carga nas linhas dos parafusos, com o aumento da carga. Novamente o
comportamento se repete, onde o ensaio E6_CARB_S30_P10, que possui um
menor valor do parâmetro s, apresenta uma melhor distribuição de carga do que o
ensaio E8_CARB_S50_P8, conforme mostrado nas curvas apresentadas na Figura
5.28
100
90
80
70
E5 primeira
E5 segunda
60 E7 primeira
carga (%)
E7 segunda
E9 primeira
50
E9 segunda
E6 primeira
40 E6 segunda
E8 primeira
E8 segunda
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250
carga (kN)
Figura 5.28 – Curvas percentagem de carga por linha de parafuso versus carga total
aplicada - E5, E6, E7, E8 e E9
Encontra-se uma diferença média de 12% dos valores de Agxfy e Anetxfu para
ligações em aço carbono, conforme Tabela 5.10. Esta diferença demonstra a
pequena capacidade de encruamento do aço carbono, mostrando, como
comprovado neste trabalho, a sua baixa capacidade de rigidez e a sua baixa
resistência plástica, comparada com a do aço inoxidável.
139
Carga de
s AB 2F 3F Cisalhamento Esmagamento Ruptura
(mm) (kN) (kN) (kN) (kN) (kN) (kN)
30 334,1 298,3 282,5 371,3 328,1 282,5
50 334,1 298,3 320,1 371,3 328,1 298,3
Carga de
s AB 2F 3F Cisalhamento Esmagamento Ruptura
(mm) (kN) (kN) (kN)) (kN) (kN) (kN)
23 302,9 494,6 455,5 376,0 466,9 302,9
30 302,9 494,6 469,8 376,0 466,9 302,9
50 302,9 494,6 531,8 376,0 466,9 302,9
6.1 Introdução
6.2 Conclusões
ASTM E 646–78. American Society for Testing and Materials - “Standard Test
Method for Tensile Strain-Hardening Expoents (n-values) of Metallic Sheet Metals” ,
1984.
BURGAN BA, BADDOO NR, GILSENAN KA. Structural design of stainless steel
members - comparison between Eurocode 3, Part 1.4 and test results. Journal of
Constructional Steel Research; 54(1):51–73, 2000.
EUROCODE 3, ENV - 1993-1-1: Design of Steel Structures – Part 1-1: General rules
and rules for buildings. CEN, European Committee for Standardisation, Brussels,
2003.
EUROCODE 3, prEN 1993-1-4, Design of steel structures – Part 1.4: General rules –
Stainless steel . CEN, European Committee for Standardisation, Brussels, 2003.
GARDNER L, BADDOO NR. Fire testing and design of stainless steel structures.
Journal of Constructional Steel Research; 62: 532–43, 2006.
VAN DEN BERG GJ. The effect of the non-linear stress–strain behaviour of stainless
steels on member capacity. Journal of Constructional Steel Research;54(1):135–60,
2000.
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 2
ext 4
100 ext 7
ext 9
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
Carga axial medida (kN)
250
200
ext 2
150
ext 4
ext 7
100 ext 9
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 2
100
ext 4
ext 7
ext 9
50
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 2
100 ext 4
ext 7
ext 9
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 2
100 ext 4
ext 7
ext 9
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150 ext 2
ext 4
100 ext 7
ext 9
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150 ext 2
ext 4
ext 7
100 ext 9
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 2
100
ext 4
ext 7
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
Carga axial medida (kN)
250
200
ext 2
ext 4
150 ext 7
ext 9
100
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
ext 8 E1 c 50
50
ext 8 E2 c 70
ext 3 E2 c 70
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
Carga axial medida (kN)
250
200
150 ext 7 E1 c 50
ext 7 E2 c 70
100 ext 9 E1 c 50
ext 9 E2 c 70
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
Carga axial medida (kN)
250
200 ext 2 E1 c 50
ext 2 E2 c 70
150 ext 4 E1 c 50
ext 4 E2 c 70
100 ext 7 E1 c 50
ext 7 E2 c 70
ext 9 E1 c 50
50
ext 9 E2 c 70
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150 ext 3 E2 c 70 a
ext 3 E3 c 50
ext 3 E4 c 30
100
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 8 E1 c 50 a
ext 8 E2 c 70 a
100
ext 8 E3 c 50
ext 8 E4 c 30
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
Carga axial medida (kN)
250
200
150 ext 4 E1 c 50 a
ext 4 E2 c 70 a
100 ext 4 E3 c 50
ext 4 E4 c 30
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
Carga axial medida (kN)
250
200
150 ext 7 E1 c 50 a
ext 7 E2 c 70 a
100 ext 7 E3 c 50
ext 7 E4 c 30
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
400
350
300
Carga axial medida (kN)
250
200
150 ext 9 E1 c 50 a
ext 9 E2 c 70 a
100
ext 9 E3 c 50
ext 9 E4 c 30
50
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
E3_C_50_ext 3
E8_C_50_P8_ext 3
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100 E1_C_50_ext 8
E3_C_50_ext 8
E8_C_50_P8_ext 8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100 E1_C_50_ext 2
E3_C_50_ext 2
E8_C_50_P8_ext 2
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100 E1_C_50_ext 4
E3_C_50_ext 4
E8_C_50_P8_ext 4
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
E1_C_50_ext 9
E3_C_50_ext 9
50
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
µε)
µε
Deformação (µε
250
200
Carga axial medida (kN)
150
100 ext 3 E3 c 50
ext 3 E4 c 30
ext 3 E6 c 30 P10
ext 3 E8 c 50 P8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 8 E3 c 50
ext 8 E4 c 30
100
ext 8 E6 c 30 p10
ext 8 E8 c 50 p8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 2 E3 c 50
ext 2 E4 c 30
100 ext 2 E6 c 30 p10
ext 2 E8 c 50 p8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 7 E3 c 50
ext 7 E4 c 30
100 ext 7 E6 c 30 p10
ext 7 E8 c 50 p8
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 9 E3 c 50
100 ext 9 E4 c 30
ext 9 E6 c 30 p10
50
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
ext 3 E5
ext 3 E7
50 ext 3 E9
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
ext 8 E5 I 50
50
ext 8 E7 I 30
ext 8 E9 I 23
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
ext 2 E5 I 50
50 ext 2 E7 I 30
ext 2 E9 I 23
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
ext 7 E5 I 50
50 ext 7 E7 I 30
ext 7 E9 I 23
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100
ext 9 E5 I 50
50 ext 9 E7 I 30
ext 9 E9 I 23
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 3 E5 I 50
100
ext 3 E7 I 30
ext 3 E9 I 23
ext 3 E3 C 50
50
ext 3 E4 C 30
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.33 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E7, E9, E3 e E4
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 8 E5 I 50
ext 8 E7 I 30
100 ext 8 E9 I 23
ext 8 E3 C 50
ext 8 E4 C 30
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.34 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E7, E9, E3 e E4
166
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150 ext 4 E5 I 50
ext 4 E7 I 30
ext 4 E9 I 23
100 ext 4 E3 C 50
ext 4 E4 C 30
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.35 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E7, E9, E3 e E4
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150 ext 7 E5 I 50
ext 7 E7 I 30
ext 7 E9 I 23
100 ext 7 E3 C 50
ext 7 E4 C 30
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.36 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E7, E9, E3 e E4
167
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150 ext 9 E5 I 50
ext 9 E7 I 30
ext 9 E9 I 23
100 ext 9 E3 C 50
ext 9 E4 C 30
50
0
0 1000 2000 3000 4000 5000
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.37 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E7, E9, E3 e E4
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
100 ext 3 E5 I 50
ext 3 E7 I 30
ext 3 E9 I 23
50 ext 3 E6 C 30 P10
ext 3 E8 C 50 P8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.38 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E6, E7, E8 e E9
168
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 8 E5 I 50
100 ext 8 E7 I 30
ext 8 E9 I 23
ext 8 E6 C 30 P10
50 ext 8 E8 C 50 P8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.39 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E6, E7, E8 e E9
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 4 E5 I 50
ext 4 E7 I 30
100
ext 4 E9 I 23
ext 4 E6 C 30 P10
50 ext 4 E8 C 50 P8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.40 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E6, E7, E8 e E9
169
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 7 E5 I 50
ext 7 E7 I 30
100
ext 7 E9 I 23
ext 7 E6 C 30 P10
50 ext 7 E8 C 50 P8
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Figura A.41 – Curvas carga versus deformação - Ensaios E5, E6, E7, E8 e E9
350
300
250
Carga axial medida (kN)
200
150
ext 9 E5 I 50
100 ext 9 E7 I 30
ext 9 E9 I 23
ext 9 E6 C 30 P10
50
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
µε)
µε
Deformação (µε
Para iniciar a programação do exemplo, clicar com o botão direito do mouse na tela
e escolher Messurement I/O passar com o mouse em NIDAQ-mx e arrastar o
DAQassist, com o botão esquerdo do mouse pressionado, para a tela do Block
diagram.
Clicando duas vezes com o botão esquerdo do mouse em cima do DAQassist
aparece a tela abaixo:
171
Clicar em Acquire Signals, pois o programa vai ler os sinais emitidos pelos
extensômetros
Aparece a tela abaixo:
Signal input Range – configura os limites de leitura. A menos que saiba os limites,
aceita-se a range de imput inicialmente mostrada, que também pode ser modificada
no meio das leituras aumentando a precisão das leituras diminuindo o ruído. No caso
deixa o range bem aberto para pegar tudo. 50000 strain
Initial Voltage – Voltagem inicial. Se o aparelho de leitura tiver uma voltagem inicial
coloca-se ela aqui, no caso os estensômetros não tem.
Vex Source - se vai utilizar excitação externa ou a interna produzida pelo strain gage
ou nenhuma, no caso interna.
Load resistence – medir a resistência do fio que transposta os dados. Se ele for
muito longo tem que ser medida e colocado o valor neste campo.
Custon Scaling - configurar a escala a ser utilizada, a principio deixar sem escala
determinada. No caso lerá na unidade strain já pré-determinada.
Selecionar a pasta device e após clicar com botão esquerdo em strain calibration
Configurar o extensômetro
175
O programa pergunta se quer mesmo que ele próprio configure o looping a ser
executado. Clica OK
E aparece a tela abaixo, com o ícone do assistente de aquisição de dados
177
Para arrumar o programa retirando a janela de erro e com o botão direito do mouse
em cima do canal tarefa criar uma constante para entrada de dados da tarefa
apostila criada anteriormente.
O programa criado já gerou uma janela gráfica para acompanhar as diversas leituras
feitas graficamente pelos extensômetros no painel frontal, que pode ser visto ao
clicar em windows e selecionar a sua visualização.
A programação para a leitura dos dados foi criada, agora pode-se novamente ajeitar
o range para melhor visualizar os valores de leitura graficamente.
Clicar com o botão esquerdo nos valores extremos se consegue mudar o fundo de
escala.
180
Outra mudança que pode ser feita é no diagrama de blocos mudar a quantidade de
leituras no período de 1000Hz.
3 - Preparando o programa para tratar e organizar a saída de leituras.
Criando a mesma estrutura gerada no primeiro looping, para ler os principais valores
de cada entrada.
Deve-se então desabilitar o indexador, pois no for loop já existe este indexador
necessário no index array.
Criar o shift register para passar dados da atual interação para a próxima interação.
Criar uma constante e aumentar para duas saídas promovendo a relação com o
array do for loop
182
Criar uma condição de verdadeiro ou falso, que pode ser formatada no painel frontal.
Criar uma formatação dos resultados através do string constat no formato de 9
dígitos.
E gerar um path com endereço aonde os dados serão guardados e colocar fora do
loop.
184
Criar um botão que para todo o ciclo e nos mostre os valores lidos.
Dentro de um loop será colocado o controlador de verdadeiro ou falso comum botão
de stop criado através de replace bolean
E criar uma variável local em outro lugar do loop para construir os comando de
formação do gráfico
185
Criar então dois index array através da palete de array e change to read