Língua Portuguesa II
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Folha de Feedback
Classificação
Pontuação Nota do Subtotal
Categorias Indicadores Padrões Máxima tutor
Capa 0,5
Índice 0,5
Aspectos Introdução 0,5
Estrutura organizacionais Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização
(Indicação clara do 1,0
Introdução problema)
Descrição dos objectivos 1,0
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Folha para recomendações de melhoria: A ser Preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5
1. A Morfologia (classes gramaticais) ............................................................................................. 6
1.1. Conceito .................................................................................................................................... 6
1.2. Classes Gramaticais .................................................................................................................. 6
1.2.1. Substantivo ............................................................................................................................ 6
1.2.2. Verbo ..................................................................................................................................... 7
1.2.3. Adjectivo ............................................................................................................................... 7
1.2.4. Pronome ................................................................................................................................. 8
1.2.5. Artigo ..................................................................................................................................... 9
1.2.6. Numeral ................................................................................................................................. 9
1.2.7. Preposição .............................................................................................................................. 9
1.2.8. Conjunção ............................................................................................................................ 10
1.2.9. Interjeição ............................................................................................................................ 10
1.2.10. Advérbio ............................................................................................................................ 10
Conclusão ...................................................................................................................................... 11
Bibliografia .................................................................................................................................... 12
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Introdução
A Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras, desde a sua estrutura e formação até
as suas formas de flexão. As palavras se organizam em dez categorias, que são conhecidas como
classes de palavras. As classes de palavras são: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo,
numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.
Existem 10 classes gramaticais, cujas funções são as seguintes: Substantivo: dar nome aos seres
em geral (menino, lápis, pássaro); Verbo - indicar ações, estados, fenômenos naturais (sorrir,
estar, chover); Adjectivo - atribuir características (belo, engraçado, saudável); Pronome - indicar
as pessoas do discurso, posse e posições (eu, meu, esse); Artigo - especificar ou generalizar o
substantivo (o, as, um); Numeral - contar, indicar quantidade e ordem numa posição (um, dobro,
terceiro); Preposição - fazer a ligação entre palavras ou orações (café com leite); Conjunção - unir
orações ou termos das orações (pai e mãe); Interjeição - exprimir sentimentos (ah!; oba!, viva!);
Advérbio - indicar modo, tempo, lugar, intensidade, e com isso modificar verbos, adjetivos ou
advérbios (bem, muito, aqui).
Neste contexto, a presente trabalho da cadeira de Lingua Portuguesa II onde visa abordar sobre: A
Morfologia (classes gramaticais).
Objectivos
O presente trabalho traz com sigo os seguintes objectivos:
Objectivo Geral: analisar aspectos ligados a morfologia no contexto das classes
gramaticais.
Objectivos específicos: Identificar as particularidades das classes gramaticais;
Caracterizar a morfologia no aspecto das classes gramaticais; Descrever a morfologia no
aspecto das classes gramaticais.
Metodologia
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a de consulta bibliográfica de variadas
obras, artigos e trabalhos científicos, neste contexto os autores da referida obra estão devidamente
citados dentro do trabalho assim como na bibliografia final.
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1. A Morfologia (classes gramaticais)
1.1. Conceito
Segundo Mutsuque (2010, p.21) em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação
e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para
elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A morfologia está
agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas:
Substantivo, Artigo, Adjectivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e
Interjeição. A palavra morfologia vem do grego e significa o estudo da forma (em seu sentido
literal) ou estudo da figura. Tem como objectivo o estudo da estrutura e dos processos de flexão e
formação dos vocábulos, bem como a classificação dos vocábulos.
1.2.2. Verbo
Segundo Cegalla (2010) Verbo é a palavra que indica ação, estado, fenômeno da natureza, desejo,
ocorrência. Os verbos podem ser: regulares, irregulares, defectivos e abundantes. Os verbos
podem ser regulares, quando são conjugados de acordo com um paradigma. Isso quer dizer que
existe um modelo de terminação seguido pelos verbos, sem que haja alteração no seu radical. Por
exemplo, os radicais dos verbos "cantar" (cant-) e "pular" (pul-) permanecem iguais, além do que
eles apresentam as mesmas terminações quando são conjugados: falo, falei, falarei; pulo, pulei,
pularei.
Os verbos podem ser irregulares, quando não obedecem um modelo de conjugação, e tanto o
radical como a terminação do verbo pode ser alterados. Por exemplo, os verbos "estar" (est-) e
"saber" (sab-) sofrem grandes modificações quando são conjugados: estou, estive, estarei; sei,
soube, saberei.
Cunha e Cintra (1985) afirma que os verbos podem ser defectivos, quando não são conjugados
em todas as pessoas, tempos ou modos, ou seja, quando não têm conjugação completa. Por
exemplo, os verbos "colorir" e "abolir" não são conjugados na primeira pessoa do singular (eu)
do presente do indicativo: eu --, tu colores, ele colore, nós colorimos, vós coloris, eles colorem;
eu --, tu aboles, ele abole, nós abolimos, vós abolis, eles abolem.
Os verbos podem ser abundantes, quando têm particípio duplo, ou seja, quando apresentam uma
forma de conjugação regular e uma irregular. Por exemplo, os verbos "secar" e "entregar"
(particípio regular: secado, entregado; particípio irregular: seco, entregue).
1.2.3. Adjectivo
Segundo Cunha e Cintra (1985) afirma que Adjectivo é a palavra que dá características aos
substantivos, indicando qualidades ou defeitos, aspecto, estado. Os adjectivos podem ser:
primitivos, derivados, simples e pátrios.
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Os adjectivos podem ser primitivos ou derivados, dependendo se eles são formados ou não por
derivação de outras palavras. Quando não são formados por derivação de outra palavra, são
adjetivos primitivos (azul, bom); quando formados por derivação de outra palavra, são adjetivos
derivados (azulado, bondoso), (Cegalla, 2010).
Os adjectivos podem ser simples ou compostos, de acordo com o número de radicais que a sua
estrutura apresenta. Quando formados por um radical, são adjetivos simples (brasileiro, verde);
quando formados por dois ou mais radicais, são adjetivos compostos (luso-brasileiro, verde-
esmeralda). (Cunha e Cintra, 1985)
Os adjectivos pátrios são aqueles que caracterizam algo de acordo com a sua origem (cearense -
que é do Ceará, egípcio - que é do Egito).
1.2.4. Pronome
Segundo Cegalla (2010) Pronome é a palavra que indica pessoas do discurso, posse, posições. Ele
representa ou se refere a seres em geral e tanto podem acompanhar como substituir os
substantivos. Os pronomes podem ser: pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos,
indefinidos e interrogativos.
Segundo Cunha e Cintra (1985) os pronomes podem ser pessoais, quando indicam as pessoas do
discurso. Eles dividem-se em pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/ela(s), nós, vós) e
pronomes pessoais do caso oblíquo (átonos: me, te, o/a(s), se, lhe(s), nos, vos) e tônicos: mim, ti,
ele/ela(s), si, nós, vós). Há também os pronomes de tratamento (Vossa Majestade, Vossa
Senhoria).
Segundo Cegalla (2010) os pronomes podem ser possessivos, quando indicam posse: meu(s),
minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso/a(s), vosso/a(s). Os pronomes podem ser
demonstrativos, quando indicam as posições dos seres: este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso,
aquele(s), aquela(s), aquilo.
Segundo Cunha e Cintra (1985) os pronomes podem ser relativos, quando se referem a um termo
anterior. Existem pronomes relativos variáveis e invariáveis: Pronomes relativos variáveis: o
qual, os quais, a qual, as quais, cujo(s), cuja(s), quanto(s), quantas; Pronomes relativos
invariáveis: que, quem, quando, como, onde. Os pronomes podem ser indefinidos, quando se
referem de forma imprecisa à terceira pessoa do discurso. Existem pronomes indefinidos
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variáveis e invariáveis: Pronomes indefinidos variáveis: algum, alguns, alguma (s), nenhum,
nenhuns, nenhuma(s), todo/a(s);
Pronomes indefinidos invariáveis: alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo. Os
pronomes podem ser interrogativos, quando são utilizados em interrogações diretas ou indiretas:
que, quem, qual, quais, quanto/a(s).
1.2.5. Artigo
Segundo Cunha e Cintra (1985) Artigo é a palavra que vem antes do substantivo com a função de
o especificar ou de o generalizar. Os artigos podem ser definidos ou indefinidos.
Quando especifica ou particulariza algo, são artigos definidos (o, a, os, as: o livro, a bolacha, os
documentos, as bolachas). Quando generaliza, são artigos indefinidos (um, uma, uns, umas: um
livro, uma bolacha, uns livros, umas bolachas).
1.2.6. Numeral
Segundo Cegalla (2010) Numeral é a palavra usada para fazer contagem, além de indicar
quantidade e ordem ocupada numa posição. Os numerais podem ser:
Cardinais - um, dois, três;
Ordinais - primeiro, segundo, terceiro;
Multiplicativos - duplo, triplo, quádruplo;
Fracionários - meio, terço, quarto.
1.2.7. Preposição
Segundo Cunha e Cintra (1985) Preposição é a palavra que tem a função de fazer a ligação entre
palavras ou orações. Estabelece uma relação de dependência, uma vez que a segunda palavra ou
oração explica a primeira. As preposições podem ser essenciais ou acidentais.
Quando as palavras só actuam como preposição são preposições essenciais (Não a vejo desde o
último verão; O advogado estará disponível após o almoço). Quando as palavras pertencem a
outras classes gramaticais, mas assumem o papel de preposição em determinado contexto, são
preposições acidentais (Todos compareceram, exceto o chefe; A conta só pode ser aberta
mediante a apresentação dos documentos).
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1.2.8. Conjunção
Segundo Cegalla (2010) Conjunção é a palavra que une termos de uma oração que têm o mesmo
valor gramatical (Vou com meu namorado e com uma amiga) ou que une orações (Cheguei cedo
porque vim de carro). As conjunções podem ser: coordenativas ou subordinativas.
As conjunções podem ser coordenativas, quando unem termos semelhantes ou orações
independentes (Já passei, portanto posso falar.) São classificadas em: aditivas, adversativas,
alternativas, conclusivas e explicativas.
As conjunções podem ser subordinativas, quando unem orações dependentes de outras (Se ele
for, eu vou). São classificadas em: integrantes, causais, concessivas, condicionais, conformativas,
comparativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.
1.2.9. Interjeição
Segundo Cunha e Cintra (1985) Interjeição é a palavra que exprime emoções, sentimentos ou que
servem para interagir com o interlocutor. Há interjeições de: advertência (Cuidado!), alegria
(Uhu!), alívio (Ufa!), ânimo (Vamos!), apelo (Socorro!), chamamento (Psiu!), desejo (Tomara!),
dor (Ai!), espanto (Nossa!), satisfação (Oba!), saudação (Oi!), silêncio (Psiu!).
1.2.10. Advérbio
Segundo Cegalla (2010) Advérbio é a palavra que acompanha verbos, adjetivos ou outros
advérbios e os modifica, indicando modo, tempo, intensidade (Acordou cedo; Moro aqui; Ela é
muito responsável).
Há advérbios de: lugar (aqui), tempo (sempre), modo (bem), afirmação (realmente), negação
(não), intensidade (muito), dúvida (talvez), entre outros.
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Conclusão
O presente trabalho conclui que Classe gramatical ou classe de palavra é o nome dado aos
conjuntos que classificam uma palavra, fundamentando-se na sua estrutura sintática e
morfológica. De acordo com um estudo morfológico da língua portuguesa, as palavras podem ser
analisadas e divididas em dez classes gramaticais distintas, sendo elas: Substantivo, Artigo,
Adjectivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.
Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A peculiaridade
da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua
participação na frase ou período.
Palavras invariáveis são aquelas que permanecem iguais, independente se estão sendo usadas no
plural, singular, masculino ou feminino. Ou seja, diferentemente das variáveis, elas não
apresentam flexões.
Palavras variáveis são as que alteram sua forma para expressar algum tipo de mudança.
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Bibliografia
Cegalla, D. P. (2010). Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48. ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional.
Cunha, C e Cintra, L. (1985). Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2. ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira.
Mutsuque, Jane. (2010). Língua Portuguesa II. Beira: Universidade Católica de Moçambique
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