Zainabo2 Psicologia Geral

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Trabalho científico da 2ª Sessão Tutorial

Nome da Estudante: Zainabo Ramadane Salimo, Código: 70 82 08 615

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Disciplina: Psicologia Geral

Turma: E

Ano de frequência: 1º Ano

Tutor: Tomas Alfredo

Nampula, Junho de 2020

0
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Trabalho científico da 2ª Sessão Tutorial

Nome da Estudante: Zainabo Ramadane Salimo, Código: 70 82 08 615

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Práticas Pedagógicas, como um dos pré-requisitos
para a avaliação modular do Curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia.

Orientado pela Docente: Tomas Alfredo

Nampula, Junho de 2020

1
Folha de Feedback do Tutor

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subtotal
máxima Tutor
• Capa 0.5
• Índice 0.5
Aspectos • Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
Problema)
Introdução
• Descrição dos objectivos 1.0
• Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
• Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão • Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.0

Conclusão • Contributos teóricos


2.0
práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª • Rigor e coerência das
Bibliográficas edição em citações / referencias
4.0
citação e bibliográficas
bibliografia

Recomendações de melhoria
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2
Índice:
Folha de Feedback do Tutor ....................................................................................................... 2

Recomendações de melhoria ...................................................................................................... 2

Introdução: .................................................................................................................................. 4

Análise e discussão ..................................................................................................................... 5

Com base nas unidades 8 ate 12 responde os seguintes quintões: ............................................. 5

1. Os exemplos aplausíveis do conceito de consciência e seus estados fazendo a descrição


dos diferentes níveis ou graus de consciência e seu papel no mundo inconsciente baseando-
se em sujeitos reias. .................................................................................................................... 5

2. Conceitue motivação e desenvolva os diferentes tipos de motivação baseando-se em


exemplos motivacionais tendo em conta os factores externos e internos na vida humana. ....... 6

3. Define o conceito inteligência e os tipos de inteligência e diferentes teorias. ....................... 7

1.1. Os Tipos de Inteligência ...................................................................................................... 7

1.2. Tipos de Inteligencia............................................................................................................ 9

1.3. As Teorias da inteligência e os respectivos exemplos concretos. .................................... 10

4. Comente o conceito e os tipos de afectos, sentimentos, emoções, baseando-se em exemplos


de diferentes autores. ................................................................................................................ 11

5. Contextualize o conceito de personalidade seus factores, diferentes teorias ou escalas que


intervém na sua formação......................................................................................................... 12

6. Comente resumidamente sobre os conteúdos abordados na primeira unidade ate a ultima


no mínimo 1(uma pagina). ....................................................................................................... 13

Conclusão ................................................................................................................................. 14

Referências Bibliográficas:....................................................................................................... 15

3
Introdução:

O presente trabalho da disciplina de Química Básica, visa desenvolver conteúdos de duas


temáticas. Inicialmente abordaremos sobre as funções inorgânicas e terminaremos com a
introdução a Química Orgânica.

Entretanto, acerca das funções inorgânicas, a autora pretende apresentar a sua classificação,
nomenclatura e propriedades incluindo os exemplos de principais substâncias em cada função
e as respectivas aplicações. No que diz respeito ao subtema, a introdução a química orgânica
debruçaremos sobre as principais reacções orgânicas, o fenómeno isomeria, a função orgânica
destacando-se deste modo a sua definição, a fórmula geral, a nomenclatura, a ocorrência, os
métodos de obtenção e a aplicação de um dos principias composto da seria homologa da
função.

Todavia, o trabalho encontra-se organizado em elementos pré-textuais, nomeadamente: capa e


folha de feedback do tutor e índice, elementos textuais, a saber: introdução, análise e discussão
e elementos pós – textuais nomeadamente as referências bibliográficas. Contudo, a paginação
do trabalho está localizada na margem inferior do lado direito segundo com o Manual de
Investigação da Universidade Católica de Moçambique (2012).

4
Análise e discussão

Com base nas unidades 8 ate 12 responde os seguintes quintões:

1. Os exemplos aplausíveis do conceito de consciência e seus estados fazendo a descrição dos


diferentes níveis ou graus de consciência e seu papel no mundo inconsciente baseando-se
em sujeitos reias.

Para Pestana & Páscoa (2002), consciência é uma função psicológica que no estado de vigília,
fornece ao indivíduo a experiência subjectiva, suficientemente clara, dos seus processos
psíquicos (idéias, percepções, sentimentos...).

Para a maioria dos psicólogos hoje de acordo com Myers (1999) a consciência é a percepção
de nós mesmos e do nosso ambiente. Portanto, consciência é o conhecimento da nossa
existência, dos nossos actos e do mundo exterior.

Estados de Consciência
A consciência pode aprender os fenômenos psicológicos de duas formas:
-Expontânea e reflectidamente, daí surgirem duas formas de consciência:
• Consciência espontânea – que é o conhecimento imediato que acompanha todos
fenómenos psicológicos. Podemos considerar isso de consciência directa ou indirecta
porque é a primeira impressão ou o simples registo de nossos estados psíquicos.
• Consciência reflectida – que é a volta deliberada do espírito sobre si mesmo. A lei da
consciência reflectida supõe atenção, é mais clara e intensa do que a consciência
espontânea.
Podemos dizer que a consciência espontânea é a “consciência das coisas” enquanto que a
consciência reflectida é a “consciência de si mesmo”.

• Graus da consciência

Como não há dois fenômenos psíquicos rigorosamente idênticos, também não haverá dois
graus de consciência iguais.

Existem três graus de consciência:

• O grau consciente ou zona clara - que abrange todos fenómenos de que temos
conhecimentos nítidos, como por exemplo, a alegria provocada por uma boa noticia ou

5
por um pensamento dominante. A percepção consciente permite-nos exercer um
controle voluntário e comunicar nossos estados mentais a outros, mas a consciência é
apenas a ponta do iceberg do processamento das informações.

• O grau subconsciente ou zonas abatidas - que é formado pelos fenômenos de


conhecimento menos claros, mas não igual a zero como adição do bater da chuva na janela
quando estamos absorvidos numa leitura. Por baixo da superfície, o processamento
subconsciente de informações ocorre simultaneamente em muitos canais paralelos.

É normal que certos fenómenos nunca tenham feito parte da zona clara da consciência
porque ao se produzirem não provocaram a nossa atenção ou por serem pouco intensos ou
ainda, por serem absorvidas pelas nossas preocupações diversas.

• Grau inconsciente ou zona escura - que abrange segundo alguns psicólogos certos
fenómenos verdadeiramente não conscientes que escapam totalmente à consciência, isto é,
fenómenos inconscientes.

Para outros, este grau é constituído por um conjunto de possibilidades de ordem psíquica,
virtualidades, disposições, tendências que são como a fonte das nossas actividades
conscientes e subconscientes, mas que são pré-fenómenos e não fenómenos, possibilidades
de actos e não actos propriamente ditos. (Rever a psicanálise de Freud, Unidade III).

2. Conceitue motivação e desenvolva os diferentes tipos de motivação baseando-se em


exemplos motivacionais tendo em conta os factores externos e internos na vida humana.

Pestana & Páscoa (2002, p.137) consideram a motivação como a dinâmica do comportamento
e focalizam o aspecto interno ao indivíduo enquanto dirigido a uma meta, objectivo, ou
incentivo. Esses autores distinguem o comportamento motivado dos diferentes momentos
sucessivos ou seqüência, necessidade ou carência que está na origem da motivação; impulso
ou desejo que constitui o carácter energético; saciedade, o fim do processo motivacional
resultado da anulação ou redução da carência ou do impulso.

Tipos de Motivação

Para aprendizagem desta Unidade, vamos considerar dois tipos de motivação, a motivação
intrínseca e a Motivação extrínseca. Em função das definições da motivação apresentadas

6
anteriormente, podemos definir a motivação extrínseca aquela em que a fonte que a origina
encontra-se no meio exterior ao indivíduo, mas quando a fonte que a origina se encontra no
interior do sujeito essa chama-se intrínseca.

Por exemplo, quando o pai promete ao filho uma viagem para o Brasil, caso se suceda bem nos
estudos esta motivação é extrínseca porque a fonte da motivação é exterior ao sujeito, mas
quando o sujeito se esforça em estudar porque sente a necessidade de aprender não porque
alguém lhe impôs, prometeu prémio ou castigo, essa motivação por ser própria do sujeito e
denomina-se intrínseca.

3. Define o conceito inteligência e os tipos de inteligência e diferentes teorias.

O conceito de inteligência de Pestana & Páscoa (1995) refere-se que “Capacidade de discernir
relações entre os elementos de uma situação nova ou problema, que permite resolvê-lo e atingir
de forma adequada e adaptativa.”

Os Tipos de Inteligência

A inteligência é um construto que três grandes teorias procuram explicar sob diferentes
perspectivas, quais sejam, a teoria desenvolvimentista, a psicologia cognitiva ou abordagem do
processamento humano da informação e a psicométrica (Almeida, 1988, 1994; Sternberg,
1986).

Inteligência abstrata

A inteligência abstrata é representada pelo ser humano pois é o único ser que consegue
raciocinar, deliberar, planejar antes de realizar uma acção, ou seja, tem uma ideia sobre o
objecto.

O ser humano consegue fixar conceitos sobre os objectos, por exemplo, sabe o que é uma
caneta, um carro, um computador, entre outros e por esta razão o Homem é diferente do animal
pois não precisa de viver uma experiência para saber realiza-lá, o ser humano não depende,
necessariamente, dos sentidos (Visão, Olfato, Audição,Tato e o Paladar) pois ao longo do
desenvolvimento do ser humano adquire capacidade de inteligência abstrata, o conceito de ideia
que ajuda na independência dos sentidos.

7
A inteligência concreta

A inteligência concreta é representada pelo o Animal e pelo Homem porque são espécies que
tem instintos, actos inconscientes que não pensamos para os realizar e que depende dos
sentidos, por exemplo, se um ser humano queimar a mão com uma vela tira a mão sem pensar,
é um instinto imediato que só reage assim com a ajuda da sensibilidade dos nervos (Tato).

A inteligência prática

Inteligência Prática está ligada à constituição de uma ação ou de um uso repetido que resulta
em um conhecimento ou em uma práxis. É o poder de conquistar aprendizado com as vivências,
construindo aptidões funcionais. Ela se distingue da acadêmica, mais voltada para a percepção
teórica, e nos ajuda a compreender porque algumas pessoas com um QI elevado não obtêm,
apesar disso, o êxito na profissão.

inteligência social

Inteligência social ou inteligência interpessoal é a habilidade de entender e reagir


adequadamente a seu meio social e desenvolver relações saudáveis e produtivas. Segundo
Daniel Goleman , baseando-se na neurociência, a inteligência social consiste da percepção
social (incluindo empatia , compatibilidade, inteligência emocional e cognição social) e
faculdades sociais (incluindo sincronicidade, autoapresentação, influência e atenção ao outro).
inteligência emocional

Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer


e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com
eles. Pelo ponto de vista da filosofia.

inteligência corporal

A inteligência corporal cinestésica faz parte da Teoria das Inteligências Múltiplas do psicólogo
Howard Gardner. Gardner identificou uma série de capacidades que iam além do conceito de
intelecto acadêmico e estabeleceu que elas estão presentes em todas as pessoas, embora em
maior ou menor grau de desenvolvimento. Estas habilidades são essenciais para a adaptação ao
ambiente e ao meio.

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Inteligência corporal cinestésica: definição

A inteligência corporal cinestésica é a responsável pela gestão da força, coordenação,


equilíbrio, velocidade, flexibilidade, etc. Além disso, dela depende a expressão corporal e a
percepção de medidas e volumes, além de permitir o aprendizado e automatização de
habilidades. Portanto, a inteligência corporal corresponde ao controle dos movimentos do
corpo, sua coordenação e o manuseio de objetos por meio das mãos e instrumentos de trabalho.

Tanto as habilidades motoras finas quanto as grossas estão incluídas. A capacidade corporal
cinestésica está localizada cerebralmente no cerebelo , nos gânglios da base e no córtex motor.

A inteligência espacial

A inteligência espacial, recebe esse nome porque está envolvida na resolução de problemas
espaciais, sejam reais ou imaginários. Esse tipo de inteligência se relaciona com a capacidade
que a pessoa tem para lidar com aspectos como cor, linha, forma, figura, espaço e a relação que
existe entre eles. As pessoas com tendência espacial acentuada tendem a pensar em imagens e
fotografias, visualizá-las ou desenhá-las. Suárez, Maiz & Meza (2010).

Tipos de Inteligencia

Na concepção de Thorndike devemos distinguir três tipos de inteligência:

• Inteligência Social, ou aptidão para compreender e lidar com as pessoas;


• Inteligência Concreta, ou a aptidão para compreender e lidar com coisas;
• Inteligência Abstrata, ou a aptidão para compreender e lidar com símbolos verbais e
matemáticos. Para ele, a inteligência é constituída por uma multidão de fatores ou elementos
separados, e cada um é um pequeno elemento da aptidão.

De acordo com este modelo, uma atividade mental implica a intervenção simultânea de um
conjunto de pequenos elementos; outra atividade mental, todavia, poderá envolver uma
combinação de elementos diferentes. Consequentemente, se as duas atividades mentais
estiverem positivamente correlacionadas, o valor do coeficiente de correlação dependerá do
número de elementos comuns presentes nas duas atividades. Thorndike não supôs a existência
de um fator de inteligência geral subjacente à todas as aptidões.

9
Teoria multifactorial- Thurstone a partir de novos cálculos de analise factorial nega a existência
de um factor geral e afirma que a inteligência é constituída pela combinação de várias aptidões
mentais primárias, no desempenho da sua actividade. Campira (s.d, p.59).

Quando pensamos em gênios da nossa história é comum lembrarmos rapidamente da figura de


Albert Einstein. O físico alemão nunca fez um teste de QI, mas cientistas estimam que sua
pontuação teria sido de 160, superior a 99,9% da população.

Einstein ficou famoso por sua notável habilidade de abstração matemática ao propor as teorias
da relatividade geral e especial, entre outros feitos que abriram caminho para a Física Moderna.
Entretanto, seria a capacidade do raciocínio lógico-matemático a única forma de medir a
inteligência de uma pessoa? Liderados pelo psicólogo Howard Gardner , uma equipe de
pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveu, durante a década de 1980, a Teoria
das Inteligências Múltiplas, buscando analisar e descrever melhor o que é a inteligência. A
teoria tem impacto direto sobre como enxergamos o sistema educacional, desafiando a ideia de
que a inteligência é uma entidade única.

As Teorias da inteligência e os respectivos exemplos concretos.

Teoria factorial

As concepções fatoriais da inteligência postulam que há fatores subjacentes e explicativos da


realização intelectual dos sujeitos. Os pesquisadores embasados nestas teorias têm utilizado a
análise fatorial como o instrumento indispensável para o estudo da estrutura da inteligência.

A análise fatorial é um método estatístico que permite separar ou decompor um constructo,


neste caso a inteligência, em muitos fatores ou habilidades hipotéticas que supostamente
explicariam as diferenças individuais no desempenho nos testes. A análise fatorial baseia-se em
estudos de correlação entre os diferentes testesou sub-testes,ou ainda entre as sub-escalas de
um mesmo teste.

Estas teorias podem ser agrupadas em três grandes grupos: as que defendem que toda e qualquer
atividade cognitiva tem subjacente e é, sobretudo, manifestação de um fator único ou geral; as
que defendem a existência de fatores independentes entre si ou fatores de grupo para as várias
atividades intelectuais e, finalmente, as posições intermediárias ou conciliatórias que supõem a

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existência de uma hierarquia das aptidões humanas, que pode ou não incluir o fator “g”, a
inteligência geral. Pestana & Páscoa (1995).

Teoria bifactorial- segundo esta teoria a inteligência se estrutura tendo como base, uma
capacidade geral de discernir relações complexas, factor G, expressão de uma energia mental
sobre a qual se estabelecem aptidões específicas, factor S que predomina no desempenho de
determinadas actividades. Campira (s.d, p.59).

Estas teorias apresentam concepções que podem ser consideradas como conciliatórias das
diferenças anteriormente apresentadas. Elas integram de forma satisfatória os aspectos que
opunham Spearman e Thrustone. Estas teorias podem ser subdivididas em dois grandes grupos:
os modelos não hierárquicos e os modelos hierárquicos.

4. Comente o conceito e os tipos de afectos, sentimentos, emoções, baseando-se em exemplos


de diferentes autores.

A “Sensação subjectiva e imediata que o indivíduo experimenta em relação a um objecto,


situação ou pessoa e que orienta o seu comportamento” (Pestana & Páscoa, 1995, p 14). Os
afectos são variam de acordo com a intensidade, tonalidade e qualidade, desta forma é possível
distinguir alegria, tristeza, amor, ódio, cólera.

Tipos de afecto: Sentimento e Emoção

Ao tratarmos de sentimento e emoção não queremos reduzir o quadro dos processos afectivos,
mas centramos–nos nestes dois processos por uma questão didáctica, pois não se pretende
esgotar o tema nesta Unidade.

Sentimento- “estado afectivo em que em que predomina a experiência interior e cognitivo”


(Pestana & Páscoa, 1995). Esse carácter subjectivo distingue-o da emoção, mas faz com que
certas correntes da psicologia, mais objectiva, não lhe façam referência e incluam na emoção
sociais, e é em função disto que a forma como são avaliados esses sentimentos depende do
contexto social, pois algumas expressões faciais podem constituírem insulto para uns e para
outras a melhor forma de expressar o amor e alegria. (p.197).

Emoção - muitas vezes confundimos os sentimentos com emoção, ciúme, cólera; é importante
a distinção destes conceito para não corrermos o risco de confundir amor com indigestão. Esta

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é uma chamada de atenção para sabermos interpretar nossos estados internos, por exemplo, se
o aperto no coração é antecipação do perigo ou se trata de uma forte saudade da pessoa amada.

Pestana & Páscoa (1995) definem emoção ao estado afectivo brusco e agudo desencadeado por
uma percepção (interna ou externa), ou representação (imaginária ou real), é caracterizado por
ativação mais ou menos intensa dos processos neurovegetativos, são exemplos de emoções: o
medo, a cólera, surpresa, vergonha…

5. Contextualize o conceito de personalidade seus factores, diferentes teorias ou escalas que


intervém na sua formação.

O temo personalidade “vem do latim persona que originalmente significava máscara” (Cardoso,
Frois & Fachada, 1993, p. 370). Esta visão serviu para definir personalidade do ponto de vista
externo. Mais tarde o conceito de personalidade passou a referir as qualidades que estão por
detrás da máscara, ou seja, as qualidades íntimas e pessoais do indivíduo.

Neste sentido Pestana & Páscoa (1995) entendem por personalidade ao conjunto estruturado
das características inatas (herdadas), das aquisições do meio (sociocultural), e da história das
experiências vividas (desenvolvimento) que organizam e determinam o comportamento do
indivíduo.

Teorias da Personalidade

A noção de personalidade varia de corrente para corrente da psicologia. O termo tem vindo
associado a outros como carácter e temperamento, próximos, mas não sinónimos. Pestana &
Páscoa (1995)

As teorias da personalidade divergem essencialmente na importância que atribuem aos factores


responsáveis na formação doa personalidade.

As tipologias morfológicas de Kretschmer e de Sheldon enfatizam os factores hereditários,


morfofisiológicos; os teóricos de aprendizagem vão mais para o meio social; Freud e Erikson
dão ênfase aos factores dinâmicos do desenvolvimento; Roger e Maslow vão mais para as
necessidades que orientam a realização do indivíduo; e Allport, a personalidade pode ser
descrita pelos traços que a constitui (teoria dos traços).

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6. Comente resumidamente sobre os conteúdos abordados na primeira unidade ate a ultima
no mínimo 1(uma pagina).

A Psicologia enquanto campo Científico constitui preocupação de muitos, todos nós


gostaríamos de conhecermo-nos, a nós próprios e aos outros por forma a melhorar as nossas
relações ainda que preocupações desta natureza tenham marcado a vida dos nossos
antepassados.

A importância da Psicologia para a sua vida Profissional, a vida na Sociedade, para uma melhor
cooperação, exige dos seus intervenientes a compreensão mútua, no contexto educacional (nosso lado
profissional), essa compreensão é muito necessária para a direcção do processo de Ensino
Aprendizagem. Ninguém pode ensinar melhor se não conhece os seus alunos.

Para os empiristas nada existe no homem ao nascer, tudo resulta da experiência. Não há dúvidas
que uma das formas de construção do conhecimento é a experiência, porém não é a única forma,
pois nem todo conhecimento que possuímos resulta da experiência, pesquisas demonstram que
ao nascer o Homem traz consigo uma certa informação que o faz reconhecer perigo nas
primeiras semanas de vida, que faz reconhecer a música que a mãe escutava enquanto grávida,
esses são apenas alguns exemplos da limitação do posicionamento Empirista.

Olhando para a teoria da Gestalt ou da forma. A compreensão da matéria não é fácil se não
olhamos para a totalidade do conteúdo, da experiência, essa teoria chama-nos para um olhar
global das situações da aprendizagem, alias a educação para o Futuro, exige esse olhar. Trata-
se de enfatizar os paradigmas holonómicos, preocupados com o Homem Todo. Assim a
abordagem dos conteúdos de aprendizagem deve ser feita partindo do geral ao particular, depois
de o individuo ter compreendido a visão geral.

Quando domínios a nossa mente não pára, mas continua a funcionar normalmente, as
informações recolhidas ao longo do dia, como evidenciam psicólogos de aprendizagem, são
organizadas neste momento já que não existe muita interferência do mundo consciente. O sonho
é uma evidencia de que a mente funciona mesmo quando dormimos. Tendo em conta a sua
complexidade bio-socio-cultural revela nos difícil a apreensão da totalidade humana, primeiro,
porque ele(o homem) não deixa com facilidade que seja compreendido, segundo os
instrumentos usado na exploração da personalidade carecem de aperfeiçoamento e por fim
reconhecer que somente alguns aspectos da sua personalidade que serão possíveis de desvendar
e não a totalidade.
13
Conclusão

A Psicologia existe em cada um de nós de forma casual, esse modo de proceder é que organiza maior
parte da nossa vida que não exige necessariamente uma ciência, porém não dispensa o conhecimento
científico dada a limitação deste conhecimento sensocomunal. Se pararmos para pensar nos problemas
que enfrentamos no dia a dia veremos que a solução destes não exige necessariamente os conhecimentos
científicos. A psicologia como ciência tem raízes no senso comum, que a partir dai passou a organizar-
se como ciência.

A visão que cada escola tem da Psicologia, os contextos sócio-históricos que os pensadores vivenciam,
a ideologia defendida sustenteda por influencias do contexto de cada pensador, fazem com que haja
diferenças na forma de pensar no objeto de estudo. Os leigos na matéria motivacional distinguem
motivação da situação motivacional. As actividades desenvolvidas na sala ou no meio social de forma a
criar motivação, são situações motivacionais que não devemos confundir com a motivação propriamente
dita, esta é interior ao sujeito, tudo que fazemos é no sentido de suscitar o desejo no individuo para que
realize a actividade com gosto e prazer, mas só ele que atribuirá este valor ou significado.

Se a inteligência é a capacidade que o sujeito tem de resolver os problemas, esses problemas variam de
contexto, os usos e costumes também influenciam o nosso pensamento, dai que cada contexto
desenvolver certo tipo de prática diferente do outro, mas isso não invalida a presença de características
comuns.

O interesse pelo estudo da hereditariedade em psicologia em parte resulta da discussão do papel


que esta tem no desenvolvimento da inteligência. Para alguns a inteligência depende
unicamente dos factores hereditários, para outros embora não afastem a hipótese da sua
influência, encontram no meio social o principal elemento para explicar as diferenças nas
capacidades dos indivíduos.

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Referências Bibliográficas:

Campira, F. P. (s.d) Psicologia Geral. Beira. UCM-CED.

Cardoso, A., Frois, A. Fachada, O. (1993). Rumos da Psicologia. Lisboa, Edições Rumo.

Pestana, E. & Páscoa, A. (1995). Dicionário Breve de Psicologia. Lisboa: Editora Presença.

Ramos, J. C., & Adánez, G. P. (1985). Inteligencia espacial y aptitud de vuelo: estudio desde
las perspectivas psicométrica y del procesamiento de la información . Universidad, Facultad
de Filosofía y Ciencias de la Educación.

Suárez, J., Maiz, F., & Meza, M. (2010). Inteligencias múltiples: Una innovación pedagógica
para potenciar el proceso enseñanza aprendizaje. Investigación y Postgrado.

15

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