Zainabo2 Psicologia Geral
Zainabo2 Psicologia Geral
Zainabo2 Psicologia Geral
Turma: E
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Universidade Católica de Moçambique
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Folha de Feedback do Tutor
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subtotal
máxima Tutor
• Capa 0.5
• Índice 0.5
Aspectos • Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
Problema)
Introdução
• Descrição dos objectivos 1.0
• Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
• Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão • Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.0
Recomendações de melhoria
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Índice:
Folha de Feedback do Tutor ....................................................................................................... 2
Introdução: .................................................................................................................................. 4
Conclusão ................................................................................................................................. 14
Referências Bibliográficas:....................................................................................................... 15
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Introdução:
Entretanto, acerca das funções inorgânicas, a autora pretende apresentar a sua classificação,
nomenclatura e propriedades incluindo os exemplos de principais substâncias em cada função
e as respectivas aplicações. No que diz respeito ao subtema, a introdução a química orgânica
debruçaremos sobre as principais reacções orgânicas, o fenómeno isomeria, a função orgânica
destacando-se deste modo a sua definição, a fórmula geral, a nomenclatura, a ocorrência, os
métodos de obtenção e a aplicação de um dos principias composto da seria homologa da
função.
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Análise e discussão
Para Pestana & Páscoa (2002), consciência é uma função psicológica que no estado de vigília,
fornece ao indivíduo a experiência subjectiva, suficientemente clara, dos seus processos
psíquicos (idéias, percepções, sentimentos...).
Para a maioria dos psicólogos hoje de acordo com Myers (1999) a consciência é a percepção
de nós mesmos e do nosso ambiente. Portanto, consciência é o conhecimento da nossa
existência, dos nossos actos e do mundo exterior.
Estados de Consciência
A consciência pode aprender os fenômenos psicológicos de duas formas:
-Expontânea e reflectidamente, daí surgirem duas formas de consciência:
• Consciência espontânea – que é o conhecimento imediato que acompanha todos
fenómenos psicológicos. Podemos considerar isso de consciência directa ou indirecta
porque é a primeira impressão ou o simples registo de nossos estados psíquicos.
• Consciência reflectida – que é a volta deliberada do espírito sobre si mesmo. A lei da
consciência reflectida supõe atenção, é mais clara e intensa do que a consciência
espontânea.
Podemos dizer que a consciência espontânea é a “consciência das coisas” enquanto que a
consciência reflectida é a “consciência de si mesmo”.
• Graus da consciência
Como não há dois fenômenos psíquicos rigorosamente idênticos, também não haverá dois
graus de consciência iguais.
• O grau consciente ou zona clara - que abrange todos fenómenos de que temos
conhecimentos nítidos, como por exemplo, a alegria provocada por uma boa noticia ou
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por um pensamento dominante. A percepção consciente permite-nos exercer um
controle voluntário e comunicar nossos estados mentais a outros, mas a consciência é
apenas a ponta do iceberg do processamento das informações.
É normal que certos fenómenos nunca tenham feito parte da zona clara da consciência
porque ao se produzirem não provocaram a nossa atenção ou por serem pouco intensos ou
ainda, por serem absorvidas pelas nossas preocupações diversas.
• Grau inconsciente ou zona escura - que abrange segundo alguns psicólogos certos
fenómenos verdadeiramente não conscientes que escapam totalmente à consciência, isto é,
fenómenos inconscientes.
Para outros, este grau é constituído por um conjunto de possibilidades de ordem psíquica,
virtualidades, disposições, tendências que são como a fonte das nossas actividades
conscientes e subconscientes, mas que são pré-fenómenos e não fenómenos, possibilidades
de actos e não actos propriamente ditos. (Rever a psicanálise de Freud, Unidade III).
Pestana & Páscoa (2002, p.137) consideram a motivação como a dinâmica do comportamento
e focalizam o aspecto interno ao indivíduo enquanto dirigido a uma meta, objectivo, ou
incentivo. Esses autores distinguem o comportamento motivado dos diferentes momentos
sucessivos ou seqüência, necessidade ou carência que está na origem da motivação; impulso
ou desejo que constitui o carácter energético; saciedade, o fim do processo motivacional
resultado da anulação ou redução da carência ou do impulso.
Tipos de Motivação
Para aprendizagem desta Unidade, vamos considerar dois tipos de motivação, a motivação
intrínseca e a Motivação extrínseca. Em função das definições da motivação apresentadas
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anteriormente, podemos definir a motivação extrínseca aquela em que a fonte que a origina
encontra-se no meio exterior ao indivíduo, mas quando a fonte que a origina se encontra no
interior do sujeito essa chama-se intrínseca.
Por exemplo, quando o pai promete ao filho uma viagem para o Brasil, caso se suceda bem nos
estudos esta motivação é extrínseca porque a fonte da motivação é exterior ao sujeito, mas
quando o sujeito se esforça em estudar porque sente a necessidade de aprender não porque
alguém lhe impôs, prometeu prémio ou castigo, essa motivação por ser própria do sujeito e
denomina-se intrínseca.
O conceito de inteligência de Pestana & Páscoa (1995) refere-se que “Capacidade de discernir
relações entre os elementos de uma situação nova ou problema, que permite resolvê-lo e atingir
de forma adequada e adaptativa.”
Os Tipos de Inteligência
A inteligência é um construto que três grandes teorias procuram explicar sob diferentes
perspectivas, quais sejam, a teoria desenvolvimentista, a psicologia cognitiva ou abordagem do
processamento humano da informação e a psicométrica (Almeida, 1988, 1994; Sternberg,
1986).
Inteligência abstrata
A inteligência abstrata é representada pelo ser humano pois é o único ser que consegue
raciocinar, deliberar, planejar antes de realizar uma acção, ou seja, tem uma ideia sobre o
objecto.
O ser humano consegue fixar conceitos sobre os objectos, por exemplo, sabe o que é uma
caneta, um carro, um computador, entre outros e por esta razão o Homem é diferente do animal
pois não precisa de viver uma experiência para saber realiza-lá, o ser humano não depende,
necessariamente, dos sentidos (Visão, Olfato, Audição,Tato e o Paladar) pois ao longo do
desenvolvimento do ser humano adquire capacidade de inteligência abstrata, o conceito de ideia
que ajuda na independência dos sentidos.
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A inteligência concreta
A inteligência concreta é representada pelo o Animal e pelo Homem porque são espécies que
tem instintos, actos inconscientes que não pensamos para os realizar e que depende dos
sentidos, por exemplo, se um ser humano queimar a mão com uma vela tira a mão sem pensar,
é um instinto imediato que só reage assim com a ajuda da sensibilidade dos nervos (Tato).
A inteligência prática
Inteligência Prática está ligada à constituição de uma ação ou de um uso repetido que resulta
em um conhecimento ou em uma práxis. É o poder de conquistar aprendizado com as vivências,
construindo aptidões funcionais. Ela se distingue da acadêmica, mais voltada para a percepção
teórica, e nos ajuda a compreender porque algumas pessoas com um QI elevado não obtêm,
apesar disso, o êxito na profissão.
inteligência social
inteligência corporal
A inteligência corporal cinestésica faz parte da Teoria das Inteligências Múltiplas do psicólogo
Howard Gardner. Gardner identificou uma série de capacidades que iam além do conceito de
intelecto acadêmico e estabeleceu que elas estão presentes em todas as pessoas, embora em
maior ou menor grau de desenvolvimento. Estas habilidades são essenciais para a adaptação ao
ambiente e ao meio.
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Inteligência corporal cinestésica: definição
Tanto as habilidades motoras finas quanto as grossas estão incluídas. A capacidade corporal
cinestésica está localizada cerebralmente no cerebelo , nos gânglios da base e no córtex motor.
A inteligência espacial
A inteligência espacial, recebe esse nome porque está envolvida na resolução de problemas
espaciais, sejam reais ou imaginários. Esse tipo de inteligência se relaciona com a capacidade
que a pessoa tem para lidar com aspectos como cor, linha, forma, figura, espaço e a relação que
existe entre eles. As pessoas com tendência espacial acentuada tendem a pensar em imagens e
fotografias, visualizá-las ou desenhá-las. Suárez, Maiz & Meza (2010).
Tipos de Inteligencia
De acordo com este modelo, uma atividade mental implica a intervenção simultânea de um
conjunto de pequenos elementos; outra atividade mental, todavia, poderá envolver uma
combinação de elementos diferentes. Consequentemente, se as duas atividades mentais
estiverem positivamente correlacionadas, o valor do coeficiente de correlação dependerá do
número de elementos comuns presentes nas duas atividades. Thorndike não supôs a existência
de um fator de inteligência geral subjacente à todas as aptidões.
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Teoria multifactorial- Thurstone a partir de novos cálculos de analise factorial nega a existência
de um factor geral e afirma que a inteligência é constituída pela combinação de várias aptidões
mentais primárias, no desempenho da sua actividade. Campira (s.d, p.59).
Einstein ficou famoso por sua notável habilidade de abstração matemática ao propor as teorias
da relatividade geral e especial, entre outros feitos que abriram caminho para a Física Moderna.
Entretanto, seria a capacidade do raciocínio lógico-matemático a única forma de medir a
inteligência de uma pessoa? Liderados pelo psicólogo Howard Gardner , uma equipe de
pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveu, durante a década de 1980, a Teoria
das Inteligências Múltiplas, buscando analisar e descrever melhor o que é a inteligência. A
teoria tem impacto direto sobre como enxergamos o sistema educacional, desafiando a ideia de
que a inteligência é uma entidade única.
Teoria factorial
Estas teorias podem ser agrupadas em três grandes grupos: as que defendem que toda e qualquer
atividade cognitiva tem subjacente e é, sobretudo, manifestação de um fator único ou geral; as
que defendem a existência de fatores independentes entre si ou fatores de grupo para as várias
atividades intelectuais e, finalmente, as posições intermediárias ou conciliatórias que supõem a
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existência de uma hierarquia das aptidões humanas, que pode ou não incluir o fator “g”, a
inteligência geral. Pestana & Páscoa (1995).
Teoria bifactorial- segundo esta teoria a inteligência se estrutura tendo como base, uma
capacidade geral de discernir relações complexas, factor G, expressão de uma energia mental
sobre a qual se estabelecem aptidões específicas, factor S que predomina no desempenho de
determinadas actividades. Campira (s.d, p.59).
Estas teorias apresentam concepções que podem ser consideradas como conciliatórias das
diferenças anteriormente apresentadas. Elas integram de forma satisfatória os aspectos que
opunham Spearman e Thrustone. Estas teorias podem ser subdivididas em dois grandes grupos:
os modelos não hierárquicos e os modelos hierárquicos.
Ao tratarmos de sentimento e emoção não queremos reduzir o quadro dos processos afectivos,
mas centramos–nos nestes dois processos por uma questão didáctica, pois não se pretende
esgotar o tema nesta Unidade.
Emoção - muitas vezes confundimos os sentimentos com emoção, ciúme, cólera; é importante
a distinção destes conceito para não corrermos o risco de confundir amor com indigestão. Esta
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é uma chamada de atenção para sabermos interpretar nossos estados internos, por exemplo, se
o aperto no coração é antecipação do perigo ou se trata de uma forte saudade da pessoa amada.
Pestana & Páscoa (1995) definem emoção ao estado afectivo brusco e agudo desencadeado por
uma percepção (interna ou externa), ou representação (imaginária ou real), é caracterizado por
ativação mais ou menos intensa dos processos neurovegetativos, são exemplos de emoções: o
medo, a cólera, surpresa, vergonha…
O temo personalidade “vem do latim persona que originalmente significava máscara” (Cardoso,
Frois & Fachada, 1993, p. 370). Esta visão serviu para definir personalidade do ponto de vista
externo. Mais tarde o conceito de personalidade passou a referir as qualidades que estão por
detrás da máscara, ou seja, as qualidades íntimas e pessoais do indivíduo.
Neste sentido Pestana & Páscoa (1995) entendem por personalidade ao conjunto estruturado
das características inatas (herdadas), das aquisições do meio (sociocultural), e da história das
experiências vividas (desenvolvimento) que organizam e determinam o comportamento do
indivíduo.
Teorias da Personalidade
A noção de personalidade varia de corrente para corrente da psicologia. O termo tem vindo
associado a outros como carácter e temperamento, próximos, mas não sinónimos. Pestana &
Páscoa (1995)
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6. Comente resumidamente sobre os conteúdos abordados na primeira unidade ate a ultima
no mínimo 1(uma pagina).
A importância da Psicologia para a sua vida Profissional, a vida na Sociedade, para uma melhor
cooperação, exige dos seus intervenientes a compreensão mútua, no contexto educacional (nosso lado
profissional), essa compreensão é muito necessária para a direcção do processo de Ensino
Aprendizagem. Ninguém pode ensinar melhor se não conhece os seus alunos.
Para os empiristas nada existe no homem ao nascer, tudo resulta da experiência. Não há dúvidas
que uma das formas de construção do conhecimento é a experiência, porém não é a única forma,
pois nem todo conhecimento que possuímos resulta da experiência, pesquisas demonstram que
ao nascer o Homem traz consigo uma certa informação que o faz reconhecer perigo nas
primeiras semanas de vida, que faz reconhecer a música que a mãe escutava enquanto grávida,
esses são apenas alguns exemplos da limitação do posicionamento Empirista.
Olhando para a teoria da Gestalt ou da forma. A compreensão da matéria não é fácil se não
olhamos para a totalidade do conteúdo, da experiência, essa teoria chama-nos para um olhar
global das situações da aprendizagem, alias a educação para o Futuro, exige esse olhar. Trata-
se de enfatizar os paradigmas holonómicos, preocupados com o Homem Todo. Assim a
abordagem dos conteúdos de aprendizagem deve ser feita partindo do geral ao particular, depois
de o individuo ter compreendido a visão geral.
Quando domínios a nossa mente não pára, mas continua a funcionar normalmente, as
informações recolhidas ao longo do dia, como evidenciam psicólogos de aprendizagem, são
organizadas neste momento já que não existe muita interferência do mundo consciente. O sonho
é uma evidencia de que a mente funciona mesmo quando dormimos. Tendo em conta a sua
complexidade bio-socio-cultural revela nos difícil a apreensão da totalidade humana, primeiro,
porque ele(o homem) não deixa com facilidade que seja compreendido, segundo os
instrumentos usado na exploração da personalidade carecem de aperfeiçoamento e por fim
reconhecer que somente alguns aspectos da sua personalidade que serão possíveis de desvendar
e não a totalidade.
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Conclusão
A Psicologia existe em cada um de nós de forma casual, esse modo de proceder é que organiza maior
parte da nossa vida que não exige necessariamente uma ciência, porém não dispensa o conhecimento
científico dada a limitação deste conhecimento sensocomunal. Se pararmos para pensar nos problemas
que enfrentamos no dia a dia veremos que a solução destes não exige necessariamente os conhecimentos
científicos. A psicologia como ciência tem raízes no senso comum, que a partir dai passou a organizar-
se como ciência.
A visão que cada escola tem da Psicologia, os contextos sócio-históricos que os pensadores vivenciam,
a ideologia defendida sustenteda por influencias do contexto de cada pensador, fazem com que haja
diferenças na forma de pensar no objeto de estudo. Os leigos na matéria motivacional distinguem
motivação da situação motivacional. As actividades desenvolvidas na sala ou no meio social de forma a
criar motivação, são situações motivacionais que não devemos confundir com a motivação propriamente
dita, esta é interior ao sujeito, tudo que fazemos é no sentido de suscitar o desejo no individuo para que
realize a actividade com gosto e prazer, mas só ele que atribuirá este valor ou significado.
Se a inteligência é a capacidade que o sujeito tem de resolver os problemas, esses problemas variam de
contexto, os usos e costumes também influenciam o nosso pensamento, dai que cada contexto
desenvolver certo tipo de prática diferente do outro, mas isso não invalida a presença de características
comuns.
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Referências Bibliográficas:
Cardoso, A., Frois, A. Fachada, O. (1993). Rumos da Psicologia. Lisboa, Edições Rumo.
Pestana, E. & Páscoa, A. (1995). Dicionário Breve de Psicologia. Lisboa: Editora Presença.
Ramos, J. C., & Adánez, G. P. (1985). Inteligencia espacial y aptitud de vuelo: estudio desde
las perspectivas psicométrica y del procesamiento de la información . Universidad, Facultad
de Filosofía y Ciencias de la Educación.
Suárez, J., Maiz, F., & Meza, M. (2010). Inteligencias múltiples: Una innovación pedagógica
para potenciar el proceso enseñanza aprendizaje. Investigación y Postgrado.
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